Revista SUMA Economica | Dezembro 2015

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ISSN 0100-8595

sumaeconomica.com.br

CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES DEZEMBRO DE 2015 | Edição: 451

Recessão em meio às turbulências PIB do terceiro trimestre fecha em queda


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Orçamento operacional e de vendas

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O Estado da Economia the state of the economy

Turbulência política e econômica

O

ambiente político, que já estava conturbado, ficou ainda mais difícil neste início de dezembro, com o pedido de impeachment da Presidente.

Isto complica a situação da economia, que no terceiro trimestre do ano apresentou uma queda de 4,5%, quando comparada com igual trimestre do ano passado, mostrando que a conjuntura continua se agravando.

Na Ásia, apesar de estar em desaceleração, a economia chinesa continua crescendo em uma velocidade superior a 6% ao ano e a Índia desponta como novo motor na economia da região.

Neste clima, apesar das ameaças de aumentos dos juros nos EUA e no Brasil, dos balanços ruins e das incertezas, no dia em que foi anunciado o pedido de impeachment, os preços das ações subiram e o valor do dólar caiu.

Os EUA e a América do Norte como um todo mantêm um crescimento o robusto. Apesar das continuas sinalizações (já duram mais de um ano) do Federal Reserve de que os juros podem subir, a inflação baixa nos EUA e a aparente falta de interesse político em um ano pré-eleitoral têm feito com que os juros básicos permaneçam estáveis e, se não subirem neste fim de 2015, terão fortes pressões contra o aumento no próximo ano, até o fim da campanha presidencial nos EUA.

O mercado financeiro nunca escondeu o profundo desgosto com a reeleição da Presidente e a falta de confiança na política econômica em vigor. Logo, a informação mais valiosa para a precificação das ações - e a cotação do dólar - será a contagem dos votos pró ou contra o afastamento da Presidente. Com mais votos a favor do afastamento, a bolsa sobe e o dólar cai. E vice-versa.

Na Europa Continental, embora o Banco Central Europeu tenha colocado uma nova - e significativa - injeção de dinheiro na economia, o crescimento continua lento. Havendo novos aumentos de liquidez, na mesma quantidade em que foi colocado dinheiro novo para o fim da crise nos EUA e na Inglaterra, o preço do dinheiro cairá ainda mais na Europa e o crescimento da região pode se acelerar.

Porém, independente destes preços, que são relativamente pequenos em comparação ao todo da economia brasileira, a realidade é que as incertezas na política complicam mais a situação econômica.

Nesta conjuntura, as principais tendências que afetarão os seus investimentos e negócios são:

Portanto, no último trimestre de 2015 e no primeiro de 2016 a recessão tende a se agravar e se prolongará enquanto permanece a indefinição e o pesado jogo de forças em torno da presidência da república.

• PIB brasileiro caindo entre -3,5% e -4,0% em 2015 e; tendendo ao intervalo de -2,5% a 1,0% em 2016.

A conjunção de incertezas alimenta a inflação e a economia desaba. E, nesta situação, se o Banco Central aumentar os juros, como tem ameaçado, os juros sobre a dívida pública, que no patamar atual será superior a R$ 500 bilhões neste ano, subirão para patamares altíssimos, e agravarão ainda mais a recessão e sem reduzir a inflação.

• A recessão tende a se aprofundar no decorrer dos próximos meses. E, mesmo as empresas que se ajustaram para a queda das atividades até o patamar atual devem considerar uma nova rodada de reavaliação de custos e redução de despesas para um nível menor de faturamento.

Logo, quanto mais tempo demorar até a votação do impeachment, pior ficará a situação da economia.

• Empresas muito capitalizadas, ou com acesso ao capital estrangeiro, com disposição a assumir riscos, estão em uma posição privilegiada para aquisições de concorrentes ou empresas com produtos similares, para realizarem alavancagem operacional. Ou ganhar market share.

Em relação ao ambiente externo, a eleição de Mauricio Macri na Argentina é mais um passo para o desmonte do Mercosul como conhecemos hoje. O novo presidente argentino tende a se aproximar do TTP - Tratado Trans Pacífico - juntando-se aos EUA e aos países latino-americanos que já aderiram ao acordo. O Brasil fica cada vez mais isolado na América do Sul.

• Juros básicos a 14,25% no final de 2015 e a 15% no fim de 2016.

• Privilegiar o caixa e o capital próprio.

• Preço das ações e dólar oscilando muito nos próximos meses em função da votação do impeachement.

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Índice

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FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES Impeachment: Presidente Dilma X Vice-Presidente Michel Temer

TAXA DE JUROS

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Aumento de juros pode piorar a recessão, a situação política do governo e a própria inflação

08 12 22

Preços das ações oscilando com as expectativas políticas

Dados mantêm-se pouco significativos CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR Até quando?

31 Suma Economica

FUNDOS DE INVESTIMENTO Nova classificação

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Faturamento maior

24 33 34 36 38 40

Lojas fechadas, mais desemprego

ECONOMIA INTERNACIONAL

Momentânea perda de força

AGRÍCOLA E COMMODITIES

BRIEFINGS

ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE: (0xx21) 2501-2001 www.sumaeconomica.com.br

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Turbulência política e econômica

THE STATE OF THE ECONOMY Political and economic Turmoil

ANÁLISE DA CONJUNTURA Aprofunda-se a recessão

A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - redacao@suma.com.br

Projeto GrAfico e diagramação: CRIA Comunicação - www.criavisual.com.br

05

O ESTADO DA ECONOMIA

ESTATÍSTICA

WEB DESIGNER/INTERNET: Alessandra Moura - alessandra.moura.web@gmail.com

TRADUÇÃO: Melanie Siqueira

03

Projeções da soja para 2016

DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br

COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp - Laís Sá

PIB do terceiro trimestre fecha em queda

VENDAS DO COMÉRCIO

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

26

EVOLUÇÃO E PREVISÕES

Recessão em meio às turbulências

SEGUROS

AÇÕES

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PRINCIPAIS INDICADORES

CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.


The State of the Economy o estado da economia

Political and Economic Turmoil

T

he political environment, which was already troubled, became even more difficult at the beginning of December with the request for impeachment of the President. This complicates the situation of the economy in the third quarter of the year, dropping by 4.5% compared to the same quarter last year, showing that the situation continues to deteriorate. In this climate, despite threats of increases in interest rates in the US and Brazil, bad balance sheets, and uncertainties, on the very day it was announced the request for impeachment, stock prices rose and the value of the dollar fell. The financial market has never hidden deep disgust with the re-election of the President and the lack of confidence on current economic policy. Thus, the most valuable information on equity pricing - and on dollar - will be the counting of votes pro or against the removal of the President. With more votes in favor of the removal, the stock market goes up and the dollar falls; and vice versa. Regardless of these prices, which are relatively small compared to the whole of the Brazilian economy, the reality is that uncertainties in politics complicate the economic situation. Therefore, recession is worsening in the last quarter of 2015 and the first of 2016, and will last while vagueness and heavy play of forces around the Presidency remains. The combination of uncertainties feeds inflation and the economy collapses. And in this situation, if the central bank raises interest rates, as it has threatened, interest on public debt, which at the current level will exceed R$ 500 billion this year, will rise to very high levels, and further aggravate recession, without reducing inflation. Thus, the longer it takes to proceed to vote impeachment, the worse will be the state of the economy. Regarding external environment, Mauricio Macri election in Argentina is another step towards dismantling Mercosur as we know it today. The new Argentine president should get close to the TPP Trans-Pacific Partnership - joining the United States and Latin American countries that have joined the

agreement. The Brazil is increasingly isolated in South America. In Asia, although it is slowing, the Chinese economy continues to grow at a speed greater than 6% annually, and India is emerging as a new engine in the region’s economy. United States and North America as a whole maintain robust growth. Despite continuous signals (for more than one year already) of the Federal Reserve that interest rates may rise, low inflation in the US and the apparent lack of political interest in a pre-election year have caused the basic interest rates to remain stable, if not go up by the end of 2015. Pressure against increase will be strong next year until the end of the presidential campaign in the US. In Continental Europe, although the European Central Bank has placed a new - and significant money injection in the economy, growth remains slow. Having new liquidity inflows, on the same amount that was put to end the crisis in US and England, the price of money will fall even more in Europe and the region’s growth could accelerate.

Given this scenario, the main trends that will affect your business and investments are: • Brazilian GDP falling between -3.5% and -4.0% in 2015 and; tending to range from -2.5% to 1.0% in 2016. • Basic Interest 14.25% by the end of 2015 and 15% by the end of 2016. • Recession is likely to deepen over the coming months. Even companies that adjusted for fall on activities to the current level should consider a new round of cost and expense reduction to a lower level of sales. • Prioritize cash and equity. • Very capitalized companies, those that have access to foreign capital, and/or willingness to take risks, are in a privileged position to acquire competitors or companies with similar products, undertaking operational leverage. Or gain market share. • Share price and dollar oscillating a lot in the coming months due to impeachment procedure.

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Fatos, Tendências & Oportunidades facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor

Impeachment: Presidente Dilma X Vice-Presidente Michel Temer

Para a economia, quanto mais cedo se resolver o impasse político, melhor para os negócios. Entretanto, o impasse parece caminhar para depois do Carnaval, ou para o início de março, um pouco antes ou depois da Convenção do PMDB, que definirá a nova direção do partido. Michel Temer está em campanha aberta para ocupar a presidência da República e precisa do apoio homogêneo do seu partido. O palco, ou campo, onde Temer sempre atuou com destreza é a Câmara dos Deputados. No PMDB, é a principal liderança do partido entre outros nomes que têm maior expressão eleitoral do que ele, por ser considerado o mais confiável e que cumpre os acordos que faz. É meticuloso no trabalho de planejamento e meticuloso articulador. Logo, o jogo já começou há muito tempo. E ele só está participando da disputa - que será sangrenta, como nas eleições presidenciais - por considerar a perspectiva de vitória. Se a votação do Impeachment for realizada no “timing” planejado pelas lideranças do PMDB e da oposição, as suas chances aumentam muito. Por outro lado, no momento a Presidente Dilma tem uma vantagem importante: em torno de trinta a cinquenta votos além do necessário (178) para barrar o processo. Portanto, está forte. Em termos de comparação, o ex-presidente Collor, nos seus melhores momentos (antes da votação do impeachment), contava com, no máximo, noventa a cem deputados contra a sua deposição.

Economia mundial, petróleo, inflação e juros A economia mundial cresce pelo sexto ano seguido após a recessão de 2009, Sendo estimado em 3,5% o aumento do PIB mundial neste ano. Em 2016 a expansão deve se acelerar, em função da redução nos preços da energia, pois, o barril de petróleo chegou a US$ 37 neste mês de dezembro, pois a OPEP decidiu manter as metas de produção de cada país, num momento em que um imenso supridor de óleo, o Irã, volta ao mercado. Essa é uma indicação de que os preços - pelo menos enquanto durar a política dos árabes de “sufocar” os novos entrantes continuarão baixos. Com o preço da energia mais baixo, haverá um impulso na economia da Ásia, onde os países - em particular a China e o Japão - são grandes importadores. O reflexo também terá impacto nos EUA, maior consumidor de energia no mundo, e na Europa Ocidental, pois, menos energia e menores custos significam redução de custos nas empresas e menos despesas (de transporte e energia) para as famílias, liberando recursos para investimentos, consumos, ou poupança. Com o custo mais barato de energia e transporte, a inflação, que já é baixíssima na maior parte do mundo, tende a zero. Nos EUA e na Europa, onde a situação beira a deflação (que já está presente em alguns países europeus), é pouco provável que os juros mundiais tenham combustível para subir. Nos EUA, em particular, o aumento nos juros básicos, que há mais de um ano tem sido postergado pelos diretores do Federal Reserve, dificilmente ocorrerá enquanto houver um risco de deflação, o que beneficiará os preços das ações e de todos os ativos em âmbito mundial.

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Fatos, Tendências & Oportunidades

facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor

Política, juros, dólar e bolsa no Brasil

Com a sangrenta disputa do impeachment na Câmara e na imprensa, qualquer movimento do Banco Central de aumento dos juros ficará postergado até o fim da votação. A não ser que os seus diretores sejam “Kamikazes” ou já estejam articulados com a oposição. Qualquer aumento de juros na atual situação da economia não terá impacto sobre a inflação e aprofundará a recessão. E, pior do que isto, antecipará as expectativas de empresários, de investidores e da imprensa em geral, sobre a absoluta falta de sensibilidade do governo à crise, às milhares de empresas quebradas ou em dificuldades e aos milhões de desempregados. Com isto, para o preço das ações, que no curto prazo era de tendência baixista e determinado por possível aumento dos juros no mercado americano, ameaças de aumento de juros no Brasil, balanços ruins, expectativa de recessão prolongada e momento político conturbado, a situação melhorou, pois os aumentos dos juros nos EUA e no Brasil, na pior das hipóteses, foram postergados. Os balanços das empresas continuarão ruins. As expectativas sobre a recessão ficarão pendentes até a votação do impeachement e até lá, todas as vezes que as pesquisas indicarem que o candidato oposicionista melhorou a sua posição, os preços tenderão a subir.

Início do fim para o Banco dos Brics O FMI possui um sistema de reservas que podem ser sacadas por qualquer país membro em caso de necessidades denominado DES - Direito Especial de Saque. Além de ser um socorro para os países em dificuldades, é um aval de confiabilidade e liquidez para as moedas que compõem as reservas do sistema. É uma “moeda dourada”, pois os países conseguem lastrear com facilidade o comércio internacional com as suas divisas, que também são referenciadas como “reservas fortes” em outros países. Em suma, se abre a possibilidade para o país membro de poder financiar os seus déficits comerciais com “papel”. Com a entrada, recente, do Yuan, a participação das divisas no DES é: Dólar = 41,73%, Euro = 30,93%, Yuan = 10,92%, Iene = 8,33%, Libra = 8,09%. Com isto, a China, que há longos anos desejava participar deste “clube”, pressionava os membros que gozavam do privilégio com novos bancos internacionais, como o do BRICS, o Banco da África, entre outros. Na situação atual, como só quem realmente possuía um grande volume de reservas para capitalizar os bancos era a China, os outrora criados, lentamente, devem ser extintos, pois “não se troca ouro por fumaça”.

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-M

IGP-M/FGV

Período

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Índice

No mês

12 meses

Índice

TBF SELIC TR

No mês

12 meses

Ao Ano

Índice

No mês

12 meses

dez 94 107,45 0,84 1.246,62 - - - - 111,08 2,87 949,76 dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 31,62 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 7,93 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 9,69 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 7,78 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 5,73 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 2,07 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 2,27 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 2,83 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 4,67 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 1,83 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 2,84 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 2,04 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 1,46 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 1,62 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 0,63 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 0,69 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 1,20 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 0,29 dez 13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,1 0,05 0,19 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 0,86 fev 15 563,76 0,27 3,85 1.986,52 0,77 10,24 12,25 244,46 0,02 0,81 mar 15 569,29 0,98 3,15 2.004,79 0,92 10,47 12,75 244,78 0,13 0,91 abr 15 575,95 1,17 3,54 2.022,83 0,90 10,65 12,75 245,05 0,11 0,97 mai 15 578,31 0,41 4,10 2.041,24 0,91 10,77 13,25 245,34 0,12 1,03 jun 15 582,19 0,67 5,58 2.061,65 1,00 10,99 13,75 245,79 0,18 1,17 jul 15 586,20 0,69 6,96 2.083,92 1,08 11,21 13,75 246,35 0,23 1,30 ago 15 587,84 0,28 7,26 2.105,18 1,02 12,34 14,25 246,82 0,19 1,49 set 15 593,43 0,95 8,58 2.126,65 1,02 12,58 14,25 247,29 0,19 1,62 out 15 604,64 1,89 10,41 2.149,19 1,06 12,81 14,25 247,73 0,18 1,71 nov 15 613,83 1,52 10,69 2.170,25 0,98 12,05 14,25 248,06 0,13 1,69 PREVISÕES dez 15 618,13 0,70 10,78 2.191,96 1,00 12,16 14,25 248,40 0,14 1,72 jan 16 621,84 0,60 10,60 2.213,66 0,99 12,29 14,25 248,73 0,13 1,76 fev 16 624,95 0,50 10,85 2.235,35 0,98 12,53 14,25 249,02 0,12 1,87 mar 16 627,76 0,45 10,27 2.257,26 0,98 12,59 14,25 249,32 0,12 1,86 abr 16 630,90 0,50 9,54 2.279,15 0,97 12,67 14,25 249,60 0,11 1,86 mai 16 633,42 0,40 9,53 2.301,03 0,96 12,73 14,25 249,87 0,11 1,85 jun 16 636,27 0,45 9,29 2.322,89 0,95 12,67 14,25 250,12 0,10 1,76 jul 16 638,50 0,35 8,92 2.344,96 0,95 12,53 14,25 250,37 0,10 1,63 ago 16 641,06 0,40 9,05 2.367,47 0,96 12,46 14,25 250,65 0,11 1,55 set 16 643,30 0,35 8,40 2.389,96 0,95 12,38 14,25 250,90 0,10 1,46 out 16 645,87 0,40 6,82 2.413,14 0,97 12,28 14,25 251,20 0,12 1,40 nov 16 648,13 0,35 5,59 2.436,31 0,96 12,26 14,25 251,47 0,11 1,38

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Evolução e Previsões - Câmbio

progression & previsions - exchange rates

DÓLAR X EURO

US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO

Período Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

12 meses

Ágio

dez 94 0,846 0,10 613,28 613,28 0,850 0,95 598,62 598,62 0,878 2,06 642,7 3,77 dez 95 0,973 0,61 14,98 14,98 0,968 0,52 13,85 13,85 1,000 2,56 13,94 2,83 dez 96 1,039 0,6 6,88 6,88 1,037 0,67 7,15 7,15 1,120 2,28 11,99 7,75 dez 97 1,116 0,59

7,40

7,40 1,114 0,63 7,48 7,48 1,215 4,29

8,48 8,83

dez 98 1,209 0,6249 8,25 8,25 1,206 1,01 8,26 8,26 1,290 3,21 6,16 6,73 dez 99 1,789 -6,95 48,06 48,06 1,843 -4,51 52,75 52,75 1,950 -3,46 51,21 9,00 dez 00 1,955 -0,21 9,30 9,30 1,963 0,77 6,53 6,53 2,180 5,31 11,75 11,49 dez 01 2,320 -8,24 18,69 18,69 2,363 -7,08 20,37 20,37 2,600 -1,52 19,28 12,05 dez 02 3,533 -2,86 52,26 52,26 3,626 1,39 53,43 53,43 3,670 1,94 41,16 3,88 dez 03 2,889 -2,03 -18,23 -18,23 2,925 0,41 -19,32 -19,32 3,000 0,00 -18,26 3,84 dez 04

2,654 -2,81

-8,13

-8,13 2,718 -2,44 -7,08 -7,08 3,030 -0,33

1,00 14,16

dez 05 2,341 6,07 -11,79 -11,79 2,285 3,34 -15,93 -15,93 2,530 3,27 -16,50 8,09 dez 06 2,138 -1,42 -8,67 -8,67 2,150 0,09 -5,91 -5,91 2,300 -4,17 -9,09 7,57 dez 07 1,771 -0,73 -17,17 -17,17 1,786 0,90 -16,93 -16,93 2,000 0,00 -13,04 12,91 dez 08 2,337 0,17 31,96 31,96 2,394 5,69 34,04 34,04 2,500 11,11 25,00 6,97 dez 09 1,741 -0,51 -25,50 -25,50 1,750 0,81 -26,90 -26,90 1,860 0,54 -25,60 6,82 dez 10

1,666 -2,91

-4,31

-4,31 1,693 -1,17 -3,26 -3,26 1,820 0,00

-2,15 9,24

dez 11 1,876 3,59 12,61 12,61 1,837 2,62 8,51 8,51 2,030 5,18 11,54 8,22 dez 12 2,043 -3,04 dez 13

8,90 8,90 2,078 0,48 13,12 13,12 2,180 -3,54 7,39 6,70

2,343 0,77 14,68 14,68 2,345 2,18 12,85 12,85 2,520 1,20 15,6 7,55

nov 14 2,560 4,74

9,26 10,11 2,548 4,08 8,66 11,02 2,750 6,18 10,44 7,42

dez 14 2,656 3,75 13,36 13,36 2,639 3,57 12,54 12,54 2,860 4,00 13,49 7,68 mar 15 3,208 11,46 20,78 41,76 3,139 11,47 18,95 34,95 3,400 11,11 40,50 5,98 abr 15

2,994 -6,67

12,73

33,90 3,043 -3,06 15,31

3,21 3,210 -5,59

34,31 7,21

mai 15 3,179 6,18 19,69 41,98 3,062 0,62 16,03 37,87 3,370 4,98 39,26 6,01 jun 15 3,013 -2,39 13,44 36,83 3,112 1,63 17,92 39,24 3,300 -2,08 39,83 6,34 jul 15 3,394 9,38 27,79 49,71 3,223 3,57 22,13 44,85 3,650 0,30 35,10 7,54 ago 15 3,647 7,45 37,31 62,81 3,514 9,02 33,16 54,94 3,870 6,03 61,92 6,11 set 15 3,973 8,94 49,59 62,10 3,906 11,15 48,01 67,42 4,200 8,53 59,09 5,71 out 15 3,859 -2,87 45,29 57,90 3,880 -0,66 47,03 58,50 4,070 -3,1 57,14 5,46 nov 15 3,851 -0,21 44,99 50,43 3,776 -2,68 43,08 48,19 4,060 -0,25 47,64 5,43

PREVISÕES dez 15 3,880 0,75 46,08 46,08 3,750 -0,69 42,10 42,10 4,090 0,74 43,01 5,50 jan 16 3,900 0,51

0,52 46,51 3,890 3,73 3,73 47,68 4,110 0,49 43,71 5,50

fev 16 3,920 0,51

1,03 36,21 3,910 0,51 4,27 38,85 4,130 0,49 34,97 5,50

mar 16 3,930 0,25

1,29 22,51 3,925 0,38 4,67 25,04 4,150 0,48 22,06 5,50

abr 16 3,950 0,51

1,80 31,93 3,940 0,38 5,07 29,48 4,170 0,48 29,91 5,50

mai 16 3,970 0,51

2,32 24,88 3,960 0,51 1,80 29,33 4,190 0,48 24,33 5,50

jun 16 3,990 0,51

2,84 32,43 3,980 0,50 6,13 27,89 4,210 0,48 27,58 5,50

jul 16 4,000 0,25

3,09 17,86 3,995 0,38 6,53 23,95 4,220 0,24 15,62 5,50

ago 16 4,010 0,25

3,35

9,95 4,000 0,12 6,67 13,83 4,230 0,24

9,30 5,50

set 16 4,020 0,25

3,61

1,18 4,010 0,25 6,93 2,66 4,240 0,24

0,95 5,50

out 16 4,040 0,50

4,12

4,69 4,030 0,50 7,47 3,87 4,260 0,47

4,67 5,50

nov 16 4,050 0,25

4,38

5,17 4,045 0,37 7,87 7,12 4,270 0,23

5,17 5,50

Revista Suma Economica

13


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IPCA

INPC

Período

14

Índice

No mês

IPCA

12 meses

Índice

No mês

DIEESE

12 meses

Índice

No mês

IPC - FIPE

12 meses

Índice

No mês

dez 94 1.029,32 1,70 929,32 1.016,43 1,71 916,43 110,23 2,37 1.082,94 118,30 1,25 dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 out 14 4.118,63 0,38 6,34 4.007,96 0,42 6,59 563,75 0,50 6,58 400,59 0,37 nov 14 4.140,46 0,53 6,33 4.028,40 0,51 6,56 566,68 0,52 6,65 403,35 0,69 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 mar 15 4.341,41 1,51 8,42 4.215,22 1,32 8,13 589,85 1,26 6,89 419,05 0,70 abr 15 4.372,23 0,71 8,34 4.245,15 0,71 8,17 593,10 0,55 6,87 423,66 1,10 mai 15 4.415,52 0,99 8,76 4.276,56 0,74 8,47 596,48 0,57 7,33 426,28 0,62 jun 15 4.449,52 0,77 9,31 4.310,35 0,79 8,89 601,31 0,81 8,19 428,29 0,47 jul 15 4.475,32 0,58 9,81 4.337,07 0,62 9,56 607,02 0,95 8,48 431,93 0,85 ago 15 4.486,51 0,25 9,88 4.346,61 0,22 9,53 607,39 0,06 8,53 434,34 0,56 set 15 4.509,39 0,51 9,90 4.370,09 0,54 9,49 610,30 0,48 8,80 437,21 0,66 out 15 4.544,12 0,77 10,33 4.405,92 0,82 9,93 615,06 0,78 9,10 441,06 0,88 PREVISÕES nov 15 4.580,47 0,80 10,63 4.443,37 0,85 10,30 618,75 0,60 9,19 443,93 0,65 dez 15 4.610,24 0,65 10,66 4.476,70 0,75 10,27 621,85 0,50 9,17 446,37 0,55 jan 16 4.633,29 0,50 9,59 4.499,08 0,50 9,46 625,89 0,65 8,95 449,27 0,65 fev 16 4.661,09 0,60 8,98 4.523,83 0,55 8,74 630,27 0,70 8,20 451,74 0,55 mar 16 4.684,40 0,50 7,90 4.548,71 0,55 7,91 634,37 0,65 7,55 453,77 0,45 abr 16 4.710,16 0,55 7,73 4.576,00 0,60 7,79 638,17 0,60 7,60 455,36 0,35 mai 16 4.733,71 0,50 7,21 4.596,59 0,45 7,48 641,68 0,55 7,58 457,18 0,40 jun 16 4.752,65 0,40 6,81 4.619,57 0,50 7,17 645,21 0,55 7,30 458,78 0,35 jul 16 4.776,41 0,50 6,73 4.640,36 0,45 6,99 648,44 0,50 6,82 460,85 0,45 ago 16 4.797,91 0,45 6,94 4.665,88 0,55 7,35 651,03 0,40 7,19 462,69 0,40 set 16 4.821,90 0,50 6,93 4.689,21 0,50 7,30 653,96 0,45 7,15 464,31 0,35 out 16 4.846,01 0,50 6,64 4.715,00 0,55 7,02 656,58 0,40 6,75 465,93 0,35

Revista Suma Economica

12 meses 941,25 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,33 5,57 5,21 6,61 7,21 7,61 8,07 8,82 9,06 9,55 10,10 10,06 10,33 9,28 8,56 8,29 7,48 7,25 7,12 6,70 6,53 6,20 5,64


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-DI

IGP - FGV

Período

Índice

No mês

IPA - FGV

12 meses

Índice

No mês

IPC - FGV

12 meses

Índice

No mês

INCC - FGV

12 meses

Índice

No mês

12 meses

dez 94 107,32 0,57 1.092,67 107,01 0,17 1.029,19 108,58 1,11 1.240,92 105,48 1,32 1.030,25 dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 31,48 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 9,56 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 6,81 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 2,76 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 9,20 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 7,66 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 8,85 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 12,87 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 14,42 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 11,04 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 6,83 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 5,04 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 6,16 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 11,86 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 3,25 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 7,77 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 7,48 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 7,32 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 8,09 out 14 542,98 0,59 3,21 584,67 0,73 1,32 442,34 0,43 6,81 601,94 0,17 6,87 nov 14 549,17 1,14 4,10 593,09 1,44 2,66 445,22 0,65 6,78 604,59 0,44 6,97 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 6,94 mar 15 564,65 1,21 3,45 606,10 1,24 1,01 467,24 1,41 8,56 616,33 0,62 7,33 abr 15 569,84 0,92 3,94 612,83 1,11 1,86 470,09 0,61 8,38 619,16 0,46 6,88 mai 15 572,12 0,40 4,83 614,00 0,19 3,30 473,48 0,72 8,60 625,05 0,95 5,73 jun 15 576,01 0,68 6,21 616,64 0,43 5,02 477,36 0,82 9,13 636,55 1,84 6,97 jul 15 579,35 0,58 7,42 620,40 0,61 6,74 479,89 0,53 9,60 640,05 0,55 6,76 ago 15 581,67 0,40 7,78 623,13 0,44 7,16 480,94 0,22 9,73 643,82 0,59 7,30 set 15 589,93 1,42 9,29 635,71 2,02 9,52 482,96 0,42 9,65 645,24 0,22 7,38 out 15 600,31 1,76 10,56 650,84 2,38 11,32 486,63 0,76 10,01 647,56 0,36 7,58 PREVISÕES nov 15 609,25 1,49 10,94 663,86 2,00 11,93 490,77 0,85 10,23 649,83 0,35 7,48 dez 15 614,56 0,87 11,48 670,50 1,00 12,71 494,45 0,75 10,23 652,75 0,45 7,88 jan 16 617,66 0,51 11,30 673,18 0,40 12,91 498,16 0,75 9,17 655,37 0,40 7,32 fev 16 620,28 0,42 11,18 675,88 0,40 12,89 500,65 0,50 8,66 657,66 0,35 7,37 mar 16 622,80 0,40 10,30 678,24 0,35 11,90 503,15 0,50 7,69 660,62 0,45 7,19 abr 16 625,63 0,46 9,79 680,61 0,35 11,06 505,92 0,55 7,62 665,90 0,80 7,55 mai 16 628,57 0,47 9,87 683,34 0,40 11,29 508,45 0,50 7,39 671,23 0,80 7,39 jun 16 631,37 0,45 9,61 686,07 0,40 11,26 510,99 0,50 7,05 674,92 0,55 6,03 jul 16 633,92 0,40 9,42 688,47 0,35 10,97 513,29 0,45 6,96 678,97 0,60 6,08 ago 16 636,90 0,47 9,50 691,91 0,50 11,04 515,35 0,40 7,15 682,37 0,50 5,99 set 16 640,15 0,51 8,51 695,72 0,55 9,44 517,66 0,45 7,19 685,44 0,45 6,23 out 16 643,03 0,45 7,12 698,85 0,45 7,38 519,99 0,45 6,86 688,52 0,45 6,33

Revista Suma Economica

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Análise da Conjuntura conjuncture analisys

Aprofunda-se a recessão A queda de 4,5% no PIB do terceiro trimestre deste ano, quando comparado em relação a igual período de 2014, mostra que a recessão está se aprofundando e, provavelmente, se prolongará, em função do aumento das incertezas nos próximos meses, aumentadas pela expectativa de votação do impeachment e a própria sazonalidade da economia, que se desacelera nos primeiros meses de cada ano

A

atual recessão evolui para se tornar a mais longa no período pós-1980. Com um somatório de influências negativas, o fato positivo, que poderá impactar no crescimento do PIB do próximo ano, é a safra de verão 2015/2016. O plantio desenvolve-se de maneira favorável e tudo indica que a produção de grãos superará 206

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Revista Suma Economica

milhões de toneladas. O que, apesar da queda nos preços das commodities, injetará um expressivo volume de recursos na economia. Por outro lado, o PIB agrícola tem uma participação relativamente pequena sobre o PIB global. E a agregação


Análise da Conjuntura

conjuncture analisys

de valor, na indústria, sofre como em toda a indústria de transformação. A figura de abertura mostra a evolução do PIB no terceiro trimestre deste ano. Como se pode perceber, são poucos os setores que apresentaram números positivos. E entre estes o crescimento foi muito pequeno. O único destaque é a produção extrativa mineral, onde petróleo e mineração são os produtos preponderantes.

PARTICIPAÇÃO DOS SETORES NO PIB, Em 2014, em%

Ainda merecem atenção a produção e distribuição de energia, assim como os segmentos de administração, saúde e educação pública. E, é interessante observar, que mesmo as intermediações financeiras, beneficiadas pelo float e pelos os juros altíssimos sobre os papéis da divida pública e os financiamentos em geral, mostram números modestos. Por fim, entre os destaques positivos, as atividades imobiliárias e aluguéis, que continuam no azul, ao contrário e apesar da crise fortíssima que se abate sobre a sua irmã gêmea, a indústria de construção civil, com queda de 6,3% no período. Por outro lado, comércio e indústria de transformação estão no fundo do poço. E, como consequência da queda de demanda destes dois grandes segmentos da economia real, transportes também apresenta uma queda intensa, que só não é maior devido ao desempenho das safras agrícolas, onde se transporta produtos onde as margens são menores, mas que garantem a continuidade o crescimento no volume de fretes. PIB, consumo das famílias e do governo O gráfico da página anterior apresenta a evolução do PIB pela ótica de produção e consumo no período analisado. Além da brutal queda nos investimentos e na importação gerados pela redução no consumo e na valorização do dólar, destaca-se a queda de 4,5% no consumo das famílias, que é igual à queda de 4,5% no PIB em geral. No mesmo período, a queda no consumo do governo foi de apenas 0,4%. O que, por um lado, é positivo, pois uma queda maior do consumo agravaria a retração do PIB como um todo. Por outro, mostra as dificuldades que o governo tem em reduzir as suas despesas, mesmo em um ano em que a arrecadação desaba. participação dos setores no pib No decorrer dos últimos trinta anos a participação dos diferentes segmentos da economia na apropriação da renda nacional mudou muito, como mostram os gráficos ao lado que apresentam os dados de 2014. Revista Suma Economica

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Taxa de Juros interest rates

Aumento de juros pode piorar a recessão, a situação política do governo e a própria inflação Ao contrário do que ocorre nos tradicionais apertos monetários, onde se espera que, em média, em seis meses a inflação recue, o atual aperto monetário já dura bastante tempo (a Selic voltou à trajetória de alta em abril de 2013) e a inflação continua firme, apesar de a recessão aprofundar-se a cada mês e, na projeção do próximo trimestre, poder alcançar a maior queda acumulada de PIB, desde 1980 VARIAÇÃO ANUAL DA SELIC

L

ogo, se a alta dos juros não interrompeu a queda da inflação até agora, novos aumentos certamente serão inócuos, como foram todas as tentativas de se controlara inflação, no período de 1980 a 1994, através de juros altos e restrições ao crédito. Apesar da experiência histórica, tem sido aventado um aumento nos juros por parte do Banco Central que, se realizado, fará com que os juros da dívida pública ultrapassem os R$ 500 bilhões deste ano. E, ao contrário de ajudar, serão ainda piores as expectativas para 2016 e para os próximos anos, na medida em que há uma percepção de que a dívida pública tornar-se-á impagável nos prazos contratados em uma economia totalmente lastreada em títulos com vencimento de curto prazo. O déficit público no Brasil - cuja principal fonte de pressão são os juros da dívida pública - é o dobro do que era o da Grécia durante a sua recente crise financeira. E o Brasil não tem Banco Central Europeu para resgatá-lo. E, pior, eventuais prejuízos

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Revista Suma Economica

recairiam sobre investidores nacionais e, pesadamente, sobre toda a população, na forma de mais recessão e inflação. Logo, no caso de novos aumentos nos juros, a desconfiança sobre a viabilidade de pagamento da dívida, no meio desta recessão, levará a perdas de novas e significativas perdas nos ratings do país por parte das avaliadoras internacionais de crédito. Uma pequena amostra do que pode ocorrer pode se constatar na perda que já ocorre nas contas de capitais de curto prazo (quase todo aplicado em juros e ações) que já apresenta saldo negativo, apenas com uma “fumaça” de piora no estado geral das contas públicas e na perda dos primeiros graus de investimento. Logo, em relação ao aumento de juros só se podem ter duas conclusões: 1. As notícias vazadas sobre o Banco Central são o “barulho da latida do cão” com o objetivo de assustar as empresas, já no meio


Taxa de Juros interest rates

de uma crise, para elas não aumentarem preços por receio de uma nova alta dos juros e de um aprofundamento da recessão, ou; 2. Realmente este é um pensamento que se consolida no Bacen. O efeito provável será: 1. No meio da recessão as empresas já ajustaram os seus níveis de produção e continuarão ajustando, ainda com mais intensidade no decorrer dos próximos meses, na medida em que se constata que a crise será longa. Em paralelo, como aprenderam no decorrer da década de 1980, continuarão reajustando os preços com base na inflação projetada e mais uma “gordura de proteção” para o caso de a inflação ser superior ao esperado. Logo, por mais que o Banco Central grite, o efeito sobre os preços será zero, pois quem praticou redução de preços durante os meses que já se passaram está quebrado, ou quase. 2. Se os juros realmente aumentam, a recessão se aprofunda e o atual governo, mesmo que vença o primeiro round do atual pedido de impeachment, continuará convivendo com uma oposição cada vez mais agressiva até o fim da recessão ou até as eleições de 2018. Em suma, considerando que os governos tendem mais a proteger os seus mandatos do que os seus membros, se o Banco Central insistir no aumento dos juros, os dias da atual diretoria - salvo no caso de raras exceções, como mostram os poucos exemplos no Brasil e no exterior - estão contados.

Juros no mercado internacional Nos EUA, as expectativas de aumento nos juros básicos já se prolongam por mais de um ano. A inflação baixa continua sendo um freio a uma alta que, caso não ocorra até o fim do primeiro trimestre do próximo ano, provavelmente só ocorrerá após as eleições presidenciais nos EUA. Na Europa, o Banco Central Europeu está colocando uma quantidade cada vez maior de dinheiro no mercado. O que, obviamente, continuará a pressionar as taxas, que, em termos reais, são negativas. Considerando que o Japão já não tem o que reduzir nas suas taxas, que em termos reais são muito negativas, a conclusão é de que os juros no mercado internacional continuarão baixíssimos - e frequentemente negativos quando considerada a inflação - em quase todo o mundo. A capacidade de geração de produção e excedentes de riquezas continua crescendo de uma forma impressionante. E, como os novos e modernos negócios, na indústria de informática, comércio pela internet e geração de novas moléculas (farmacêuticas) exigem muito capital humano e pouco capital em dinheiro para investimentos, é provável que estejamos no início de um longo período de baixo custo do dinheiro.

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Ações stocks

Preços das ações oscilando com as expectativas políticas Embora o início do mês passado tenha sido promissor, com a bolsa atingindo sua maior alta diária (deste ano) no início de novembro, o final foi ruim Evolução da bovespa

O

Ibovespa fechou o mês aos 45.120 pontos. Uma leve baixa de 1,63% no mês, acumulando 9,8% no ano.

Ao contrário de períodos passados, em 2015 não parece haver espaço para um rally no fim de dezembro, como sazonalmente ocorre nos últimos dias do ano, quando as corretoras, fundos de pensão e de investimentos empurram para cima o valor das ações no intuito de melhorar seus resultados. O clima de incertezas reforça a perspectiva de que, neste ano, este comportamento pode não se repetir. Por outro lado, as expectativas em torno do impeachment da Presidente Dilma estarão fazendo a alegria de especuladores e investidores de curto prazo, com a forte volatilidade que a Bolsa deverá atravessar no decorrer deste período. Os preços das ações subirão, na medida em que se contabilizar votos a favor da destituição da Presidente. E cairão quando ocorrer o aumento dos votos a favor da continuidade do PT no poder. Juros nos EUA, problemas do BTG, incertezas na área política, balanços ruins e perda do grau de investimento O momento de subida das taxas de juros americanas é o maior fator de apreensão no mercado. Quando o Fed decidir

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Revista Suma Economica

aumentar sua taxa básica - por menor que seja - a liquidez dos mercados internacionais irá cair de forma abrupta, pois os preços, em média, subiram mais de 138% no mercado americano no decorrer dos últimos cinco anos. Logo, na primeira leva de saída de capital das bolsas, o “efeito manada” nos investidores de pequeno porte na bolsa, que acumularam lucros superiores a cem anos de aplicações financeiras nas taxas de juros que atualmente são vigentes nos EUA, fará estes investidores tenderem a vender e embolsar os resultados, aguardando novas quedas, que podem ocorrer se os juros continuarem caindo, para voltarem a comprar. Só este efeito pode levar a uma queda superior a 20% nas bolsas americanas em curto período de tempo. Os investidores estão com carteiras “gordas” e, como mostra o comportamentohistórico,tendemavendereembolsaroslucros,tão logo o tesouro americano passe a remunerar os seus títulos (coisa que não ocorre atualmente pois, com a inflação, os rendimentos dos treasuries são negativos, exceto os de prazo mais longo). É importante lembrar que o Fed tem postergado este aumento nos juros. Primeiro sinalizou que alta de juros seria realizada no início de 2015. Posteriormente, mudou o prazo para o segundo semestre desse ano. E agora, já começa a dar sinais que pode


Ações stocks

realizar os aumentos em 2016. O fato é que em algum momento relativamente próximo - haverá o aumento de juros. E, embora seja impossível prever com precisão o momento exato, ele está cada vez mais próximo, provavelmente devendo ser em questão de meses. Impactos políticos sobre o mercado Com relação a questões políticas e econômicas, o mercado ficou mais calmo com as votações em relação aos vetos da presidente Dilma. Os vetos tratavam de questões com impacto orçamentário importante, como o reajuste do judiciário e a vinculação do aumento do salário mínimo aos rendimentos da aposentadoria. Isso demonstrou que, apesar da crise política que se arrasta desde o início do ano, o governo tem conseguido manter o controle sobre as questões que impactam a política econômica de forma imediata. Por outro lado, as prisões de um senador e um banqueiro importantes, fizeram voltar e aumentar as incertezas. O que, associado a balanços ruins, seria suficiente para continuar reduzindo os preços das ações. Contudo o pedido de impeachment mudou a racionalidade da bolsa, que continuará oscilando, no curto prazo, em função das avaliações políticas. Entretanto, os riscos de queda abrupta são grandes, caso se confirme um ou mais dos seguintes riscos: 1. Caso se tornem negativas as avaliações sobre a possibilidade de afastamento da Presidente. 2.

Aumento dos juros nos EUA.

3.

Aprofundamento da recessão no Brasil.

4. Os investimentos estrangeiros de curto prazo continuem se retirando do Brasil, diminuindo a quantidade de dinheiro no mercado. Investimentos estrangeiros A perda do grau de investimento, o aumento da recessão e as incertezas têm feito com que o total de recursos direcionados para o mercado de ações e juros tenha acumulado no ano um saldo negativo de US$ 11,6 bilhões. Ou seja, o dinheiro está saindo. E, com menos dinheiro no mercado, não existem preços que se mantenham. Por outro lado, na medida em que o preço de controle das empresas desabou, o investimento direto, no mesmo período, alcançou US$ 54,9 bilhões. Os fundos estão saindo e as corporações estão comprando empresas e “market share”. BTG e Vale Recentemente, por conta de acontecimentos que tomaram a mídia, as ações do Banco BTG e da mineradora Vale tiveram quedas recordes. As reduções de preços têm feito muitos

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Revista Suma Econômica

investidores questionarem-se sobre as oportunidades de compra dos papéis destas empresas. Assim, realizamos uma breve análise, a seguir. Com relação ao BTG, constituía uma instituição financeira sólida, cujos papéis caíram 27,18% apenas em novembro. Como, no caso de instituições financeiras, o maior ativo é a percepção de segurança que transmite aos seus clientes e ao mercado em geral, sempre que a reputação é abalada a empresa tende a perder investimentos e a diminuir. E isto, é ainda mais importante em um banco de investimentos como o BTG, que não possui clientela tão pulverizada como um banco de varejo. O fato de o presidente do banco ter sido preso na Operação Lava-Jato e as alegações (sejam verdadeiras, ou não) de que o BTG foi utilizado como meio para a realização de operações financeiras ilegais depreciam substancialmente o maior ativo da instituição. Logo no dia seguinte à prisão de André Esteves, como era de se esperar em um banco com clientela de alto nível de exigência, os fundos do banco tiveram saques milionários. O agora ex-presidente do banco possuía gestão ativa, e não se sabe até onde as investigações podem chegar. Os gestores que assumiram o comando estão vendendo ativos e reforçando a liquidez da instituição. São experientes, rápidos e excelentes “traders”. A não ser que apareça algum passivo oculto de grande expressão, a instituição tende a se recuperar em um prazo relativamente curto. Porém, é impossível avaliar o tamanho que esta crise pode ter sobre a instituição. Assim, recomendamos a venda das ações do BTG, caso você ainda possua alguma e não seja propenso a um altíssimo risco. Pois, mesmo com a queda no preço das ações do BTG, uma compra no momento seria por demais arriscada, ainda que você seja um investidor arrojado. Para quem quer papéis de bancos que estão atraentes, com um P/L baixo e dividendos atraentes, existem outras e boas opções, com riscos baixíssimos. Com relação aos papéis da Vale, é evidente que a tragédia ocorrida em Mariana iria impactar os resultados da empresa. No entanto, a imensa maior parte das operações da empresa continua ocorrendo de maneira normal (excluindo-se, evidentemente, aquelas feitas pela sua subsidiária Samarco). Além disso, a empresa depende muito menos de um bom nome para operar do que no caso do Banco BTG. Os investimentos feitos pela empresa, sejam em máquinas, ferrovias, portos, continuam todos lá, independente da fama da mesma. Os clientes da empresa, em sua maioria grandes siderúrgicas chinesas, estão pouco interessados no passivo ambiental da companhia. E é evidente que a Samarco deve possuir um seguro para riscos ambientais que deve cobrir parte significativa dos prejuízos. Assim, entendemos que o mercado descontou por demais as ações da Vale, e, apesar de compreendermos que seus papéis podem continuar caindo enquanto o assunto estiver na mídia, entendemos haver uma boa oportunidade de compra, pensando no longo prazo. Revista Suma Economica

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Fundos de Investimento mutual funds

Nova classificação Anbima muda para atender resolução da CVM COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS

A

Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) reformulou a sua classificação para a indústria de fundos de investimento, seguindo a Instrução CVM 555, que entrou em vigor em outubro. Com isso, os dados passaram a ser divulgados de forma diferente dos apresentados anteriormente, se adaptando à nova classificação. Em outubro, a indústria de fundos de investimento apresentou equilíbrio entre entradas e resgates, com a captação chegando a R$ 100 milhões. O resultado acumulado nos dez primeiros meses do ano aponta para uma captação líquida de R$ 25,6 bilhões. O principal destaque de outubro ficou para a modalidade Renda Fixa, que incorporou, na nova classificação, os números das categorias Referenciado DI e Curto Prazo. A entrada líquida foi de R$ 4,7 bilhões. Outra categoria importante que teve entrada líquida foi Previdência com R$ 1,7 bilhão. Em termos de resgates líquidos no mês, destaques negativos para FIDC, com R$ 4,9 bilhões. Ações, com R$ 1,2 bilhão, e Multimercados, com R$ 1,5 bilhão, também apresentaram saídas líquidas importantes. O resultado acumulado entre janeiro e outubro aponta a liderança na captação líquida para a modalidade Previdência, com R$ 27,9 bilhões. Renda Fixa, com a nova classificação,

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Revista Suma Economica

passou para entrada líquida acumulada de R$ 15,0 bilhões. Outro destaque agora fica para Fundo de Participações (FIP), com entrada líquida de R$ 17,2 bilhões nos dez primeiros meses do ano. O pior desempenho é da categoria Multimercados, com saída líquida de recursos de R$ 21,5 bilhões, seguido dos Fundos de Ações, com saída líquida de R$ 15,6 bilhões. Em termos de rentabilidade, em outubro, na categoria Ações, destaque para os fundos Mono Ações, com alta de 5,86%. Em Renda Fixa, importante desempenho no fundo Duração Alta Soberano, com 2,25% de rendimento. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em outubro, a R$ 2,963 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE OUTUBRO


Seguros insurance

Faturamento maior Alta em comparação aos três primeiros trimestres do ano passado

E

ntre janeiro e setembro deste ano o mercado de seguros faturou R$ 159,3 bilhões, de acordo com a Susep, o que significou uma alta de 12,2% frente ao resultado do mesmo período do ano passado. Para Seguros de pessoas, o faturamento foi de R$ 91,470 bilhões, uma alta de 19,5% frente aos três primeiros trimestres de 2014. Importante contribuição do VGBL Individual, com crescimento de 26,3% e faturamento de R$ 59,143 bilhões. Em termos percentuais, o melhor desempenho ficou para Garantias (Riscos Financeiros), com alta de 32,9% e R$ 1,492 bilhão em faturamento. Se acrescermos aos dados da Susep, os números da ANS sobre saúde suplementar, o mercado chega a um faturamento de R$ 262,703 bilhões entre janeiro e setembro deste ano. Dados da Fenacap

De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 15,723 bilhões entre janeiro e setembro deste ano. O total difere um pouco do divulgado pela Susep, que ficou em R$ 15,682 bilhões. Foram distribuídos mais de R$ 761 milhões em prêmios nos nove primeiros meses do ano. A região Sudeste respondeu pó 46,8% deste total, ou R$ 356,3 bilhões. As reservas técnicas atingiram R$ 30,7 bilhões, crescimento de 6,3%.

MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a AGO. 2014

Jan. A AGO. 2015

Var. %

Automóveis

20.518

21.502

4,8

Patrimoniais

8.234

8.447

2,6

DPVAT

6.576

6.745

2,6

Habitacional

1.709

2.037

19,2

Transportes

1.671

1.846

10,4

Riscos Financeiros

1.300

1.652

27,0

64

27

-57,8

Responsabilidades

856

983

14,8

Riscos Especiais

506

478

-5,6

Cascos

485

499

2,9

1.895

1.978

4,4

43.815

46.204

5,5

Segmentos (Prêmio Direto)

Crédito

Rural Total Seguros Gerais Fonte: CNseg

Revista Suma Economica

23


Vendas do Comércio retail sales

Lojas fechadas, mais desemprego

A

Empresas não driblam a recessão

criseeconômicacontinuafazendoassuasvítimasnosetor varejista. Supermercados, Vestuário, Eletrodomésticos estão entre as redes que mais têm sentido os efeitos da recessão e a queda na demanda do consumidor. O resultado: fechamento de lojas e demissão de funcionários. Este é o cenário que o varejo chega ao final deste ano, com um Natal que não deve ser promissor, no sentido de conseguir reverter o quadro difícil que se desenhou em 2015. Com o crédito restrito, os números das vendas continuam caindo, sobretudo em eletroeletrônicos e eletrodomésticos. Endividados, o consumidor evita contrair novos crediários, fazendo os estoques encalharem. Tais estoques só não estão mais altos, pois a produção também está em queda. O resultado disso tudo acaba sendo o maior número de dispensas de empregados e fechamento de algumas lojas. Poucas empresas podem dizer que têm apresentado lucro significativo neste ano de 2015. Suas margens estão apertadas, já que enfrentam aumento dos custos, como o de energia, mas não têm condições de repassar isso ao consumidor, pois as vendas já estão baixas, e qualquer repasse dos preços prejudicaria ainda mais a já combalida situação. Mais promoções Dentro do ano desanimador para qualquer setor, a conjuntura não está diferente para o setor calçadista. A queda das vendas nos nove primeiros meses do ano foi de 7,3%, mas a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) espera que até o final do ano, a queda possa ser atenuada e fazer com que o setor amargue uma retração de “apenas” 3,3%.

VENDAS DO VAREJO NO BRASIL

24

Revista Suma Economica

Para isso, a estratégia no final de ano, e que deve ser a tônica do Natal, será o das promoções. Sem isso, a perspectiva é de um final de ano com compras modestas, já que existe a percepção dos analistas do setor de que o consumidor está retraído e endividado não devendo gastar muito neste Natal. Demanda do consumidor por crédito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito caiu 8,5% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2014, acelerando o processo de queda. Frente ao mês de setembro, houve também desaceleração (-2,4%). O resultado acumulado do ano ficou em 1,9%, também mostrando a tendência de menor aceleração acumulada. Para o Serasa, os mesmo motivos mantêm o processo de queda demanda do consumidor: juros altos, desemprego e queda da confiança do consumidor. Na análise por renda, todas as faixas apresentaram queda frente ao resultado de outubro do ano passado, com a faixa até R$ 500 / mês apresentando retração de dois dígitos. Frente ao mês de setembro, houve, também, queda em todas as faixas. No resultado acumulado entre janeiro e outubro, apenas a faixa até R$ 500 / mês apresenta queda: -3,4%. Porém, as outras categorias, que ainda têm alta acumulada, estão em processo de declínio em seus números, e algumas podem, já na próxima pesquisa, apresentar queda. Por região, em outubro houve queda em todas as pesquisadas, sendo que no Nordeste, a retração chegou a


Vendas do Comércio retail sales

dois dígitos. Na comparação com setembro, estabilidade no Centro-Oeste e retração nas demais.

2,15 milhão de unidades, retração de 24,3% frente ao mesmo período do ano passado.

Até o nono mês do ano o resultado acumulado era positivo em todas as regiões. Com os dados de outubro, o Nordeste passou a apresentar queda acumulada. A alta nas demais regiões segue a trajetória decrescente.

Para caminhões houve queda de 45,1% na comparação com o mesmo mês de 2014, com 5,8 mil unidades comercializadas. Sobre setembro, alta de 2,5%. O resultado acumulado entre janeiro e setembro aponta uma comercialização de 61,3 mil caminhões, queda de 44,9%.

Cheques sem fundo O total devolvido por falta de fundos chegou a 22,0 a cada mil compensados em outubro deste ano, maior patamar para este mês na série histórica. No mesmo mês do ano passado, a inadimplência com cheques havia ficado em 19,7 a cada mil. O resultado acumulado do ano aponta uma devolução de 22,0 a cada mil compensados, também maior resultado para o período na série iniciada em 1991. Vendas de veículos De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 192,1 mil unidades em outubro deste ano, queda de 37,4% frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com setembro, queda de 4,0%. Nos dez primeiros meses do ano foram comercializados

Números do IBGE para SETEMBRO Em setembro deste ano, as vendas do comércio caíram 6,2% na comparação com o mesmo mês de 2014. O destaque negativo ficou para o ramo de Móveis e Eletrodomésticos, com queda de 17,9%. Ao contrário do ocorrido em agosto nesta base de comparação, todos os ramos apresentaram queda, até mesmo Artigos Farmacêuticos, que vinham apresentando alta. Frente ao mês de agosto, as vendas do varejo tiveram queda de 0,5%. O resultado acumulado dos nove primeiros meses do ano mostra uma queda de 3,3%. Em 12 meses a retração é de 2,1%. Para o varejo ampliado, as vendas de setembro tiveram queda de 11,5% na comparação com o mesmo mês de 2014. Tanto as vendas de veículos quanto da construção civil pioraram os seus números no nono mês do ano.

Revista Suma Economica

25


Produção Industrial industrial production

Dados mantêm-se pouco significativos

O

Mas faturamento tem pequeno um alento

s números da indústria não têm apresentado melhora significativa neste ano em quase todos os indicadores divulgados pelas diversas entidades do setor em suas pesquisas. Produção industrial e emprego em queda, assim como a utilização da capacidade instalada (77,7% em setembro) apresentam bem o cartão de visitas para o início do próximo ano, que ainda será de dificuldade.

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

26

Revista Suma Economica

O único pequeno alento dos dados recentes ficou para os dados do faturamento real da indústria divulgado pela CNI. Entre janeiro e setembro, houve alta de 2,0%, segundo mês seguido de aceleração, apesar de na comparação com o mesmo mês do ano passado tenha havido retração de 8,4%. Mesmo assim, não há uma perspectiva de uma reversão no curto prazo, sobretudo na questão das perdas já registradas para este ano.


Produção Industrial industrial production

É difícil achar, no momento, algum segmento que esteja projetando algo significativamente melhor para 2016. Logicamente, a base fraca irá fazer alguns setores apresentarem bons números, mas falseados exatamente pelo ano de 2015 muito ruim, levando apenas a uma pequena recuperação das perdas que tiveram até agora. Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 205 mil unidades em outubro, queda de 30,1% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de setembro, alta de 17,4%. O resultado acumulado entre janeiro e outubro deste ano aponta uma queda de 21,1% no total produzido, com 2,11 milhões de unidades. Para caminhões, foram 6,8 mil unidades produzidas em outubro, queda de 45,1% frente ao atingido no mesmo mês de 2014 e aumento de 16,8% na comparação com setembro. O resultado acumulado nos dez primeiros meses do ano é de 66,1 mil unidades, queda de 46,9% frente ao mesmo período do ano passado.

Abramat divulga dados De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), o setor apresentou queda de 17,7% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de setembro, alta de 5,5%. O resultado acumulado do ano aponta retração de 12,3%. O nível de emprego caiu em 7,5% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2014. Na comparação com setembro, queda de 0,7%. O resultado acumulado apresentou queda de 5%. O resultado era esperado, pois o ano de 2014 teve bons resultados e, neste, a conjuntura está desfavorável, com queda nos investimentos e na renda. Indústria química recebe incentivos Foi lançado, através da Finep e do Bndes, em novembro, o Programa de Desenvolvimento da Indústria Química (Padiq), projeto inserido no Inova Empresas, dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Sete linhas, como aditivos alimentícios para

VARIAÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL

Revista Suma Economica

27


Produção Industrial industrial production

animais, derivados do silício, entre outras, receberão aportes de R$ 2,2 bilhões (R$ 2 bilhões em linhas reembolsáveis e R$ 200 milhões em linhas não reembolsáveis). Essas sete linhas contempladas, segundo a Finep, atenderão de forma satisfatória o que está programado para o desenvolvimento do setor, atendendo ao mercado onde mais se precisa, já que a indústria química é importante matéria-prima para diversos outros segmentos. Números do IBGE Em setembro, a produção industrial brasileira caiu 10,9% frente ao mesmo mês do ano passado, puxada pela retração significativa de 31,7% na produção de produção de Bens de Capital e de 27,8% em Bens de Consumo Duráveis. Por ramo, as retrações mais significativas, pelo peso no índice nessa base de comparação, ficaram com Veículos Automores, Metalurgia e Máquinas e Equipamentos. Na comparação com agosto, a queda na produção industrial foi de 1,3%. A categoria de Bens Semiduráveis e não Duráveis foi a única fechando o nono mês do ano em alta nesta base de comparação, com 0,5%. Nos três primeiros trimestres do ano a produção teve queda de 7,4%. Em 12 meses, retração de 6,5%. Números regionais Em setembro, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Mato Grosso, com alta de 18,3%. Além deste, apenas as produções paraense e capixaba apresentaram alta nesta base de comparação. Pelo lado negativo, queda significativa na produção industrial do Rio Grande do Sul e do Amazonas. Na comparação com agosto, alta mais destacada na produção paraense: 12,6%. O resultado acumulado do ano aponta o estado do Espírito Santo na liderança, com crescimento de 11,3%. Em contraste, a indústria amazonense lidera a queda anual, com retração de 14,5%. Em 12 meses, os capixabas também lideram, com alta de 11,5%.

28

Revista Suma Economica

PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS


Produção Industrial industrial production

INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL

Revista Suma Economica

29


Produção Industrial industrial production

NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral

Acumul. Período ate o mês

12 meses

Extrativa Mineral

Acumul. ate o mês

12 meses

Transformação

Acumul. ate o mês

12 meses

Bens de Capital

Acumul. ate o mês

12 meses

Bens Intermediários

Acumul. ate o mês

12 meses

Bens de Consumo

Acumul. ate o mês

12 meses

ago

-3,41 -2,86 -0,26 0,33 -3,6 -3,05 -12,19 -8,48 -2,11 -1,59 -2,08 -2,46

set

-3,45 -3,05 0,69 0,10 -3,62 -3,24 -12,39 -9,64 -2,20 -1,86 -1,98 -2,25

out

-2,85 -2,7 -0,22 0,28 -3,01 -2,88 -11,75 -10,13 -1,77 -1,66 -1,25 -1,48

nov

-2,63 -2,53 -0,54 -0,32 -2,76 -2,66 -11,56 -10,67 -1,62 -1,54 -0,98 -1,05

dez/12 -2,68 -2,68 -0,38 -0,38 -2,82 -2,82 -11,75 -11,75 -1,65 -1,65 -1,01 -1,01 jan

5,65 -1,92 2,56 0,29 5,86 -2,06 17,27 -9,74 4,03 -1,04 4,58 -0,43

fev

1,11 -1,88 -3,68 -0,78 1,42 -1,95 13,31 -7,34 -0,32 -1,49 -0,28 -0,38

mar

-0,47 -1,95 -4,85 -1,50 -0,20 -1,98 9,82 -6,33 -0,77 -1,42 -2,79 -0,98

abr

1,62 -1,07 -6,52 -2,47 2,14 -0,98 13,37 -4,42 0,42 -0,89 -0,22 -0,24

mai

1,66 -0,54 -7,16 -3,45 2,22 -0,36 13,25 -2,34 0,23 -0,68 0,30 0,32

jun

1,92 0,18 -6,4 -3,54 2,45 0,42 13,78 0,28 0,38 -0,20 0,72 0,75

jul

2,03 0,64 -5,81 -3,66 2,53 0,90 14,15 2,44 0,40 -0,08 1,00 1,19

ago

1,55 0,65 -5,23 -3,68 1,98 0,92 13,54 4,64 0,13 -0,20 0,41 0,87

set

1,64 1,13 -4,58 -3,28 2,03 1,41 14,58 7,83 0,16 0,07 0,37 0,88

out

1,55 0,95 -4,38 -3,84 1,92 1,24 14,88 9,86 0,07 -0,19 0,20 0,26

nov

1,44 1,05 -3,85 -3,40 1,76 1,32 14,2 11,55 0,21 0,01 -0,04 -0,12

dez/13 1,15 1,15 -4,07 -4,07 1,47 1,47 13,33 13,33 -0,02 -0,02 -0,21 -0,21 jan

-2,44 0,52 -0,84 -4,28 -2,54 0,82 2,48 12,14 -2,69 -0,53 -3,58 -0,83

fev

1,28 1,11 -0,04 -3,47 1,36 1,40 8,02 12,48 -0,81 -0,10 1,65 -0,03

mar

0,40 2,10 3,70 -1,60 0,10 2,60 -0,90 8,90 -0,60 0,70 3,00 3,20

abr

-1,20 0,80 3,90 -0,70 -1,80 1,00 -4,80 5,50 -1,50 -0,30 0,60 1,60

mai

-1,60 0,20 4,70 0,60 -2,40 0,20 -5,80 4,10 -1,80 -0,80 -0,10 1,10

jun

-2,60 -0,60 4,10 1,00 -3,40 -0,80 -8,30 1,20 -2,20 -1,20 -1,90 -0,30

jul

-2,80 -1,20 4,40 1,80 -3,60 -1,60 -7,80 -0,10 -2,50 -1,80 -2,00 -0,80

ago

-3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40

set

-2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70

out

-3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00

nov

-3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20

dez/14

-3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50

jan

-5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90

fev

-7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60

mar

-5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00

abr

-6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40

mai

-6,60 -5,30 9,90 7,90 -9,00 -6,90 -20,60 -15,80 -3,40 -3,20 -9,60 -6,20

jun

-6,30 -5,00 9,40 8,40 -8,30 -6,60 -20,00 -15,40 -3,10 -3,10 -8,60 -5,60

jul

-6,60 -5,30 8,40 8,10 -8,50 -7,00 -20,90 -16,80 -3,40 -3,20 -8,70 -6,20

ago

-6,90 -5,70 7,70 7,70 -8,80 -7,40 -22,40 -18,40 -3,70 -3,40 -8,80 -6,50

set/15

-7,40 -6,50 7,30 7,30 -9,20 -8,20 -23,60 -20,40 -4,10 -3,90 -9,10 -7,50

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

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Revista Suma Economica


Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

Até quando? Efeitos sobre as exportações podem não ser duradouros

N

os últimos meses, conseguimos vislumbrar um aumento do saldo comercial brasileiro. Porém, vemos que o que mais ocorreu foi um freio nas importações do que uma melhora significativa nas exportações, embora ela tenha ocorrido. Nossa corrente de comércio continuou fraca durante todo ano de 2015. Para se ter uma ideia, em outubro do ano passado, tanto exportações quanto importações ultrapassaram R$ 18 bilhões, enquanto no mesmo mês deste ano, as exportações ficaram em torno de US$ 16 bilhões e as importações US$ 14 bilhões. Para 2016, o cenário não deverá mudar muito já que as exportações brasileiras serão impactadas pelo menor ritmo da economia internacional, sobretudo na China, e também pela acomodação, em patamar

“baixo”, dos preços das commodities, neutralizando o efeito positivo do câmbio desvalorizado. Sendo assim, a rentabilidade das exportações, que tem crescido, de acordo com a Funcex, nos últimos meses, pode não ser tão positiva em 2016. Nestes últimos meses, o câmbio ajudou na melhora da rentabilidade, mas o efeito pode se esvair se as conjunturas interna e externa não ajudarem no curto prazo. No cenário interno, a tendência é de que o ritmo da economia permaneça fraco. As importações devem cair, mas o pior cenário, internamente, é se não ocorrer um processo de substituição dos insumos importados, ou seja, a indústria nacional permaneça, como esperado, em ritmo fraco. No ambiente externo, preocupa ainda a recuperação

BALANÇA COMERCIAL

Revista Suma Economica

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Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

da economia global. Podemos dizer que, cenário verdadeiramente positivo, apenas na economia dos EUA. Europa e Japão ainda patinam e terão recuperação lenta. Para a China, o cenário de sempre, expectativa de o quanto a “pequena” queda no PIB irá impactar na economia mundial e, por conseguinte, nas exportações brasileiras. Números das transações correntes e do IDP Em outubro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 4,166 bilhões, levando o resultado acumulado do ano para - US$ 53,475 bilhões. Em 12 meses o déficit fechou agosto em - US$ 74,173 bilhões, ou - 4,02% do PIB. A previsão ainda é de US$ 65 bilhões no ano de 2015. O Investimento Direto no País (IDP) em outubro ficou em US$ 6,712 bilhões, mais uma vez mantendo a tendência de ser “suficiente” para cobrir o déficit nas transações correntes. No ano, o IDP alcançou US$ 54,923 bilhões. Em 12 meses, chegou a US$ 70,723 bilhões, ou 3,84% do PIB. Exportações de carne bovina Entre janeiro e setembro as exportações de carne bovina geraram uma receita de R$ 10,6 bilhões, alta de 9,24% em relação ao mesmo período do ano passado. A desvalorização do real ajudou o mercado neste período, com o preço médio da tonelada tendo uma valorização expressiva de 53%, passando a ser negociada a R$ 17,767 mil.

COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO - em US$ milhões

Período jul/13 ago set out nov dez jan/14 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul ago set out nov

Em 12 meses

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Revista Suma Economica

Importações

no mês

no mês

12 meses

12 meses

Saldo Com.

no mês

20.807 239.592 22.704 235.102 -1.897 21.425 238.636 20.199 236.143 1.226 20.996 239.633 18.849 237.553 2.147 22.822 240.692 23.046 240.473 -224 20.862 241.081 19.122 238.926 1.740 20.846 242.178 18.192 239.617 2.654 16.027 242.238 20.084 239.694 -4.057 15.934 242.622 18.059 240.931 -2.125 17.628 240.930 17.516 239.294 112 19.724 240.023 19.218 236.891 506 20.752 238.953 20.040 235.873 712 20.468 238.141 18.103 235.154 2.365 23.025 240.358 21.450 233.899 1.575 20.465 239.398 19.297 232.998 1.168 19.617 238.163 20.556 234.694 -939 18.330 233.672 19.507 231.519 -1.177 15.646 228.457 17.996 230.029 -2.350 17.491 225.101 17.198 229.031 293 13.704 222.779 16.878 225.844 -3.174 12.092 218.937 14.934 222.716 -2.842 16.979 218.288 16.521 221.803 458 15.156 213.720 14.665 217.249 491 16.769 209.737 14.008 211.224 2.761 19.628 208.899 15.101 208.204 4.527 18.526 204.400 16.147 202.893 2.379 15.485 199.430 12.796 196.383 2.689 16.148 195.962 13.204 189.023 2.944 16.049 193.681 14.053 183.566 1.996 13.806 191.842 12.609 178.102 1.197

12 meses 4.490 2.493 2.080 219 2.155 2.561 2.544 1.691 1.636 3.132 3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047 6.939 10.115 13.740

Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.

SALDO DA BALANÇA COMERCIAL

Exportações

-11,76 --- -29,93 --- 150,94 -----

-16,02

---

-22,57

---

974,05


Economia Internacional international economy

Momentânea perda de força PIB dos EUA cresce em ritmo menor no terceiro trimestre

A

primeira estimativa do governo dos EUA, através do Departamento de Comércio apontou uma alta anualizada de 1,5% do PIB no terceiro trimestre deste ano. Se considerarmos o crescimento frente ao segundo trimestre, a taxa apresentou alta de 0,37%.

anualizada de 2,5%. Este resultado provavelmente deve ser o final para o ano de 2015 também. Para 2016, as expectativas apontam para uma alta entre 2,4% e 2,7%.

De acordo com o órgão, houve problema com a acumulação de estoques, o que neutralizou a boa expansão do consumo privado (3,2%) e o modesto aumento dos investimentos das empresas. A acumulação de estoques ficou em US$ 56,8 bilhões, o menor nível desde o primeiro trimestre de 2014.

A atividade da Zona do Euro apresentou, no mês passado, o seu maior nível em quatro anos e meio. De acordo com a Markit Economics, o índice que mede o comportamento dos setores de serviços e da indústria chegou a 54,4 pontos, um pouco acima dos 53,9 pontos registrados em outubro.

Sobre a balança comercial, havia uma preocupação sobre os efeitos do dólar valorizado e da fraca expansão da economia global. Porém, no terceiro trimestre os efeitos não foram tão relevantes, já que os aumentos das exportações e das importações foram bastante parecidos.

O índice dos serviços ficou em 54,6 pontos enquanto, o da indústria, em 52,8 pontos, ambos apresentando resultados que não atingiam há diversos meses.

Para o quarto trimestre, porém, há uma expectativa de que as exportações possam ter uma influência menos significativa no PIB, mantendo essa tendência em 2016, já que as estimativas são de que o dólar permaneça valorizado por algum tempo e, além disso, de que a demanda interna irá continuar firme, o que pode aumentar as importações. Para o quarto trimestre a tendência é de uma alta

Números da Zona do Euro

O resultado foi bastante influenciado pelos dados provenientes da Alemanha, principal economia do bloco, mas a maioria dos países teve bom desempenho no penúltimo mês do ano. A exceção foi a França, que apresentou pior desempenho no indicador de serviços, sobretudo devido aos atentados de Paris. A preocupação da Zona do Euro permanece sendo a questão inflacionária. Os preços continuam em queda no atacado, e a pressão deflacionária na economia do bloco mantém o Banco Central Europeu em alerta e novas medidas neste final de ano.

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Produção Agropecuária

livestock & agricultural production

Projeções da soja para 2016 Associação prevê números recordes para a produção

A

Abiove (Associação Brasileira da Indústria de Óleos vegetais) divulgou, em novembro, as suas projeções para o mercado de soja para o próximo ano. A tendência é de que a safra nacional do grão atinja 98,6 milhões de toneladas no ciclo 2015/16, que está em fase de plantio. Os números são inferiores aos projetados pela Conab, que prevê uma produção de 102,8 milhões de toneladas. Seja qual for o resultado, já seria recorde, com alta significativa frente ao resultado da safra anterior. Se a produção irá aumentar, o mesmo não se pode falar do faturamento com a alta prevista do volume exportado. Existe uma tendência, segundo a Abiove, de que o volume de exportações aumente das 53 milhões de toneladas previstas em 2015 para 53,8 milhões de toneladas no próximo ano. Porém, a associação prevê que o preço da commodity no mercado internacional continue em queda em 2016, o que anularia uma desvalorização do real, fazendo a receita cair. Com o processamento doméstico crescendo pouco em 2016, a tendência é de uma alta pouco significativa na produção de farelo no próximo ano, que chegaria em 30,7 milhões, 300 mil toneladas acima do estimado para 2015. Números da Conab Como já informado, a Companhia Nacional de Abastecimento prevê que a produção de soja seja recorde na próxima safra. Em se confirmando os números, a soja representaria 48,3% do total de grãos produzidos no país, que deverá chegar a 212,9 milhões de toneladas (limite superior). Mesmo o limite inferior da safra nacional (208,6 milhões de

toneladas) é ligeiramente maior do que o resultado previsto para o ciclo 2014/2015. A safra nacional crescerá 2,1%, no limite superior, neste ciclo 2015/2016 se comparado ao resultado da safra passada, com a área plantada sendo estimada em 58,9 milhões de hectares, alta de 1,6%. Esta melhora na projeção da área deve-se, também, à revisão dos números para a soja. Já o IBGE trabalha com números menos otimistas para a produção de Grãos em 2016, prevendo, no último levantamento de novembro, uma safra total de 206.6 milhões de toneladas. USDA também divulga projeções Também em novembro o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) divulgou as suas projeções para a o período 2015/2016. A produção mundial de soja deve ficar em 321,02 milhões de toneladas, o que representaria uma alta de 0,7% frente ao ciclo anterior. O consumo total é projetado em 312,33 milhões de toneladas. Já o trigo deverá alcançar 732,98 milhões de toneladas, alta de 1,08% na comparação com o período 2014/2015. O consumo mundial está previsto em 717,37 milhões de toneladas. Para o milho, embora as projeções tenham melhorado, a tendência é de uma queda na produção mundial do grão, que passaria de 1,008 bilhão de toneladas na safra 2014/2015 para algo em torno de 974,87 milhões de toneladas no ciclo que se inicia.

PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

11,20 6,10 3,06 2,20

11,10 6,50 3,40 2,71

10,80 7,20 3,17 2,66

11,20 8,00 3,25 2,22

10,80 7,40 3,10 2,29

11,20 8,10 3,82 2,30

10,60 8,20 3,90 2,36

10,60 8,10 4,27 2,32

11,30 7,70 4,59 2,16

11,70 7,60 4,33 2,41

11,70 7,90 4,68 2,51

55,50 0,91 52,03

55,50 1,01 48,27

55,50 1,04 52,80

55,50 0,94 55,09

55,50 0,93 52,80

55,50 0,98 55,00

55,50 1,10 55,08

55,50 1,17 52,70

55,50 1,32 56,84

55,50 1,28 55,79

55,50 1,18 55,50

5,65 445,43 101,00

5,40 432,00 115,00

5,10 445,53 117,00

4,70 435,70 115,00

5,20 409,83 126,00

5,10 417,11 128,00

4,90 435,24 125,00

5,30 445,05 126,25

6,75 472,90 147,00

6,30 471,99 141,00

6,15 465,53 152,00

(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.

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NOV/15


Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

US$/t curta

Var% Mensal

ÓLEO DE SOJA

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

TRIGO

US$ cents/ bushel

mai 1.498,17 0,60 487,52 0,76 40,61 -4,15 jun 1.436,99 -4,08 471,08 -3,37 39,53 -2,66 jul 1.224,71 -14,77 396,11 -15,91 36,94 -6,55 ago 1.102,42 -9,96 388,71 -1,87 33,86 -8,34 set 971,46 -11,88 334,65 -13,91 32,30 -4,61 out 964,63 -0,70 335,64 0,30 32,79 1,52 nov 1.032,14 7,00 383,98 14,40 32,72 -0,21 dez/14 1.030,87 -0,12 366,48 -4,56 32,06 -2,02 jan 1.002,45 -2,76 338,06 -7,75 32,18 0,37 fev 1.047,80 4,52 358,38 6,01 33,42 3,85 mar 980,75 -6,40 326,27 -8,96 31,07 -7,03 abr 971,39 -0,95 316,81 -2,90 31,37 0,97 mai 953,54 -1,84 307,42 -2,96 32,84 4,69 jun 965,67 1,27 321,05 4,43 33,48 1,95 jul 1.011,29 4,72 355,54 10,74 31,66 -5,44 ago 927,12 -8,32 331,02 -6,90 28,55 -9,82 set 876,48 -5,46 309,38 -6,54 26,81 -6,09 out 891,09 1,67 306,63 -0,89 28,38 5,86 nov/15 866,49 -2,76 290,55 -5,24 27,88 -1,76

Var% Mensal

MILHO

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

686,65 0,37 490,14 -2,40 592,05 -13,78 446,59 -8,88 542,14 -8,43 379,31 -15,28 545,26 0,57 359,34 -5,26 502,31 -7,87 338,81 -5,83 511,19 1,77 349,41 3,13 541,78 5,98 373,17 6,80 610,60 12,70 401,44 7,57 543,59 -10,97 388,10 -3,32 519,09 -4,51 383,68 -1,14 506,92 -2,34 386,20 0,66 502,05 -0,96 373,99 -3,16 492,21 -1,96 360,97 -3,48 518,89 5,42 364,40 0,95 547,04 5,48 409,82 12,64 498,82 -8,81 382,00 -6,79 489,89 -1,79 379,46 -0,66 506,99 3,49 383,52 1,07 495,50 -2,27 366,31 -4,49

BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR

US$ cents/ LBS-peso

US$ cents/ LBS-peso

CACAU EM AMÊNDOAS

US$/t curta

Var% Mensal

CAFÉ EM GRÃOS

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

SUCO DE LARANJA

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

ALGODÃO

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

abr 17,01 -3,24 2.966,09 -0,20 197,02 4,27 160,09 5,01 91,42 -0,40 mai 16,66 -2,06 2.946,38 -0,66 188,71 -4,22 157,88 -0,76 90,10 -1,44 jun 17,22 3,36 3.100,71 5,24 171,60 -9,07 157,61 -0,80 85,53 -5,07 jul 17,18 -0,23 3.131,54 0,99 172,59 0,58 149,11 -5,39 68,20 -20,26 ago 15,89 -7,51 3.216,28 2,71 187,98 8,72 145,22 -2,61 65,00 -4,69 set 14,60 -8,12 3.181,95 -1,07 188,58 0,32 145,34 0,08 66,12 1,72 out 16,47 12,81 3.061,13 -3,80 205,05 8,73 138,41 -4,77 63,72 -3,63 nov 15,88 -3,58 2.870,63 -6,22 188,18 -8,23 136,29 -1,53 61,13 -4,06 dez/14 14,99 -5,60 2.920,36 1,73 175,60 -6,69 145,42 6,70 60,56 -0,93 jan 15,06 0,47 2.872,10 -1,65 169,24 -3,62 143,28 -1,47 59,32 -2,05 fev 14,51 -3,65 2.922,10 1,74 154,90 -8,47 133,12 -7,09 63,18 6,51 mar 12,82 -11,65 2.834,86 -2,99 136,95 -11,59 119,82 -9,99 62,53 -1,03 abr 12,94 0,94 2.828,86 -0,21 138,41 1,07 116,25 -2,98 65,03 -0,80 mai 12,06 -6,80 3.051,05 7,85 132,61 -4,19 116,20 -0,04 65,15 5,03 jun 11,75 -2,57 3.200,09 4,88 131,79 -0,62 119,06 2,46 64,55 -0,92 jul 11,88 1,11 3.276,73 2,39 125,62 -4,66 121,42 1,98 65,57 1,58 ago 10,67 -10,19 3.094,76 -5,55 127,14 1,21 128,93 6,19 65,14 -0,66 set 11,29 5,81 3.237,95 4,63 118,95 -6,44 119,42 -7,38 61,56 -5,50 out 14,15 25,33 3.129,95 -3,34 125,12 5,19 124,91 4,60 62,54 1,59 nov/15 14,88 5,16 3.305,95 5,62 118,14 -5,58 145,15 16,20 61,67 -1,39 * Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.

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Briefings

Volume do setor de serviços De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou, em setembro, queda de 4,8%, na comparação com o mesmo mês de 2014. Em 12 meses o resultado apontou uma alta de 2,5% e, no ano, 1,8%. O destaque, mais uma vez, ficou para Serviços de Transporte Aquaviário com alta de 25,4% no nono mês do ano. Nos três primeiros trimestres, alta ficou em 19,5%. Outro destaque de setembro foi para Serviços de tecnologia e Informação, com crescimento de 4,7%. Pelo lado negativo, queda de 16,0% em Serviços Técnico-profissionais. Por estado, os destaques foram Rondônia, com alta de 6,5% na receita de serviços, seguido pelo estado do Mato Grosso, com crescimento de 5,7%.

Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito caiu 10,1%% em outubro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente a setembro deste ano, houve alta de 3,8%. O resultado acumulado do ano aponta para uma retração de 1,9%. Por porte de empresa, todas as categorias apresentaram queda, sendo que nas médias e nas grandes empresas a retração foi significativa: -23,7% e -18,4%, respectivamente. Frente ao mês de setembro, as micro e pequenas empresas tiveram alta de 4,0% na demanda por crédito. Na análise por setor, houve queda na procura por crédito em todos os pesquisados frente ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com setembro, alta em todos os dados analisados. No resultado acumulado do ano, a queda mais significativa é na indústria: 8,0%. Porém, comércio e serviços fecharam os dez primeiros meses do ano também em queda na demanda por crédito. Na pesquisa por região, queda generalizada frente ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com setembro, altas no Centro-Oeste e no Sudeste. O resultado acumulado aponta liderança para a região Norte, com alta de 2,0%. Todas as outras têm quedas acumuladas entre janeiro e outubro.

Primeiro prognóstico VBP 2016 O Ministério da Agricultura divulgou o seu prognóstico para o Valor Bruto da Produção (VBP) 2016. A projeção é de que chegue a R$ 488,1 bilhões, o que significaria uma alta de 0,2% frente ao resultado previsto para este ano, que deve ficar em R$ 487,3 bilhões. No caso da agricultura, o valor da produção deve ficar em 310,3 bilhões em 2016, caindo 0,47% em relação ao previsto para o ano de 2015. Na pecuária, crescimento de 1,28% com o VBP do setor devendo ficar em torno de R$ 117,47 bilhões.

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CONTABILIDADE E CONTROLE DE CUSTOS

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Atualização de Ativos assets actualization

ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: NOVEMBRO 2015 = 1,00) Ano Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov Dez

1950 - 1,348431 1,348431 1,374548 1,388432 1,374685 1,361074 1,334387 1,298041 1,263916 1,263916 1,231887 1951 1,210105 1,170314 1,161026 1,132708 1,110498 1,110498 1,110498 1,143664 1,132341 1,12113 1,110029 1,099039 1952 1,078547 1,040064 1,030787 1,030787 1,030787 1,021593 1,012481 0,994578 0,994578 0,994578 0,994578 0,961874 1953 0,95424 0,946667 0,939154 0,917142 0,917142 0,924539 0,90287 0,888651 0,856119 0,843467 0,819696 0,813998 1954 0,791827 0,771009 0,750739 0,741105 0,709191 0,700782 0,692472 0,680228 0,676171 0,657115 0,657115 0,642341 1955 0,631604 0,621657 0,621657 0,614893 0,60521 0,60521 0,60521 0,599218 0,586893 0,575385 0,566882 0,564062 1956 0,564062 0,553002 0,537417 0,529997 0,529997 0,513563 0,498121 0,491729 0,481615 0,466229 0,458887 0,453446 1957 0,451639 0,433019 0,433019 0,434758 0,436504 0,436504 0,436504 0,436504 0,43304 0,434779 0,433047 0,430037 1958 0,423681 0,41742 0,415757 0,410017 0,404356 0,397597 0,396407 0,389781 0,382138 0,371008 0,358462 0,313615 1959 0,310818 0,298576 0,278783 0,274392 0,268749 0,2653 0,262673 0,257018 0,245716 0,239023 0,233649 0,225748 1960 0,222851 0,219557 0,214202 0,210829 0,207509 0,207095 0,20586 0,202021 0,195947 0,188592 0,179611 0,174211 1961 0,170627 0,167611 0,166777 0,163346 0,155568 0,153269 0,151004 0,148626 0,141414 0,135584 0,125308 0,119455 1962 0,115304 0,109397 0,107568 0,105874 0,105347 0,101295 0,097587 0,094105 0,090835 0,089317 0,087138 0,081134 1963 0,076398 0,070283 0,066305 0,062025 0,06129 0,058538 0,056071 0,05376 0,051891 0,049233 0,046402 0,044447 1964 0,04197 0,037743 0,03534 0,032905 0,031518 0,03069 0,029396 0,027706 0,026847 0,025864 0,024774 0,023132 1965 0,021884 0,020842 0,020235 0,01909 0,018679 0,018385 0,018167 0,017672 0,017462 0,017036 0,016768 0,016537 1966 0,01626 0,015154 0,01476 0,014368 0,013736 0,013401 0,013177 0,012744 0,012506 0,012142 0,011927 0,011821 1967 0,011715 0,011211 11,012434 10,743838 10,522858 10,316528 10,214384 10,023929 9,924683 9,73963 9,652755 9,482077 1968 9,3975 9,070946 8,919317 8,701773 8,489535 8,422158 8,161005 8,096235 7,976587 7,858706 7,629812 7,576774 1969 7,524106 7,420222 7,267603 7,217083 7,166915 7,067963 6,929376 6,753778 6,627848 6,504267 6,345627 6,270382 1970 6,270382 6,177716 6,092422 5,978825 5,960942 5,867069 5,740772 5,64481 5,517898 5,409704 5,329758 5,287458 1971 5,245494 5,162888 5,086589 4,977093 4,90354 4,81211 4,70392 4,634404 4,593066 4,529651 4,47594 4,431624 1972 4,396452 4,322962 4,238198 4,171454 4,126068 4,089264 4,044772 3,988927 3,933853 3,891051 3,852526 3,82195 1973 3,795383 3,73194 3,687688 3,636773 3,586561 3,547538 3,515895 3,481084 3,446618 3,412493 3,362062 3,322196 1974 3,286049 3,193439 3,109483 2,975582 2,831191 2,735451 2,681814 2,650014 2,616006 2,572277 2,534263 2,494354 1975 2,440659 2,388121 2,334429 2,297666 2,257039 2,210616 2,16303 2,11854 2,060837 2,014503 1,969212 1,928709 1976 1,88719 1,830447 1,756667 1,693989 1,633548 1,578307 1,536813 1,480552 1,42224 1,375474 1,343236 1,318191 1977 1,288554 1,242579 1,204049 1,155517 1,110007 1,071435 1,050427 1,028822 1,015619 0,998642 0,971441 0,946824 1978 0,926442 0,902965 0,873274 0,846196 0,818371 0,792995 0,765439 0,744591 0,725015 0,707332 0,687397 0,669326 1979 0,659434 0,636519 0,613809 0,580159 0,55892 0,546354 0,527878 0,505631 0,477912 0,443744 0,421809 0,399441 1980 0,372265 0,350532 0,336403 0,315575 0,298558 0,280599 0,264966 0,244209 0,228446 0,216948 0,201624 0,187557 1981 0,177108 0,166143 0,153127 0,142576 0,135143 0,127254 0,121774 0,115865 0,108589 0,10332 0,098965 0,093984 1982 0,090544 0,085177 0,07968 0,074328 0,07052 0,066465 0,061542 0,058004 0,054824 0,052868 0,050446 0,048044 1983 0,045282 0,041543 0,039008 0,035429 0,032444 0,030407 0,027077 0,023898 0,021706 0,019243 0,016984 0,015668 1984 0,014561 0,013262 0,011809 0,010736 0,009858 0,009052 0,00829 0,007516 0,006795 0,00615 0,005462 0,00497 1985 0,004497 0,003994 0,003624 0,003216 0,003 0,002803 0,002581 0,00237 0,002079 0,001906 0,001748 0,00152 1986 0,001343 0,00114 0,99131 1,001323 1,007165 1,003952 0,998659 0,992407 0,979382 0,968821 0,955539 0,932597 1987 0,867049 0,773874 0,678183 0,589724 0,491109 0,384942 0,305801 0,279704 0,26766 0,247787 0,222931 0,19475 1988 0,168047 0,14105 0,11989 0,101464 0,084321 0,070556 0,058393 0,048044 0,039092 0,031085 0,024365 0,019039 1989 14,771863 10,817123 9,675423 9,282762 8,826436 7,82763 6,174671 4,478293 3,281282 2,361994 1,690761 1,171942 1990 0,784485 0,456361 0,265828 0,146608 0,131685 0,120729 0,110744 0,098023 0,0868 0,077697 0,06806 0,057947 1991 0,049759 0,041489 0,034258 0,031943 0,029376 0,027577 0,025101 0,022247 0,019264 0,016579 0,013174 0,010475 1992 0,008577 0,006762 0,005418 0,004489 0,003787 0,003093 0,002547 0,002093 0,001667 0,001309 0,001048 0,000843 1993 0,000682 0,00053 0,000419 0,000328 0,000255 0,000193 0,000148 0,111947 0,083837 0,061199 0,045286 0,033065 1994 0,024273 0,017071 0,011987 0,008277 0,00581 0,004122 7,733203 6,200948 6,000531 5,908942 5,762011 5,62312 1995 5,59125 5,516229 5,453513 5,35656 5,236129 5,215268 5,082116 4,970771 4,907465 4,961044 4,94966 4,884693 1996 4,87154 4,785873 4,749775 4,739348 4,706403 4,628642 4,572853 4,523547 4,523547 4,517674 4,507757 4,49517 1997 4,455958 4,386649 4,368302 4,318211 4,292883 4,280042 4,25029 4,246469 4,248168 4,223251 4,20894 4,174294 1998 4,145688 4,109525 4,108703 4,099275 4,104611 4,095192 4,083757 4,099335 4,106315 4,107137 4,108369 4,115778 1999 4,075834 4,029495 3,858192 3,783283 3,782148 3,795051 3,756732 3,697935 3,645082 3,592275 3,52564 3,438643 2000 3,396861 3,362563 3,356187 3,350156 3,345807 3,323539 3,292915 3,22014 3,162581 3,140908 3,12933 3,117173 2001 3,093661 3,078576 3,068144 3,043794 3,009784 2,996599 2,953478 2,906394 2,88047 2,869566 2,828552 2,807217 2002 2,802173 2,796859 2,791833 2,788766 2,76938 2,738978 2,692134 2,638054 2,577232 2,510943 2,409503 2,276552 2003 2,216701 2,16962 2,135663 2,10079 2,092212 2,106324 2,121173 2,125424 2,112327 2,090378 2,081221 2,071279 2004 2,058925 2,042584 2,02076 2,00214 1,979377 1,950894 1,926048 1,904339 1,879715 1,870735 1,860872 1,845737 2005 1,836189 1,83015 1,822858 1,804989 1,79583 1,800331 1,808469 1,815732 1,830191 1,832573 1,8211 1,81511 2006 1,81384 1,800874 1,801955 1,810101 1,809739 1,802888 1,790889 1,78785 1,780549 1,776286 1,762014 1,752027 2007 1,747484 1,740002 1,736009 1,732198 1,729777 1,727013 1,722535 1,716185 1,692657 1,673082 1,660627 1,643372 2008 1,619564 1,603688 1,597617 1,586511 1,568939 1,539987 1,511421 1,494681 1,500382 1,495 1,478881 1,477846 2009 1,484377 1,484229 1,486161 1,49875 1,498151 1,495459 1,50026 1,509924 1,508566 1,504804 1,505406 1,504353 2010 1,50601 1,490951 1,474875 1,465641 1,455164 1,432671 1,427817 1,424682 1,409181 1,393849 1,379639 1,35818 2011 1,352903 1,339773 1,327034 1,318988 1,312426 1,312295 1,314003 1,314660 1,306690 1,296962 1,291795 1,286264 2012 1,288325 1,284472 1,285372 1,278214 1,265308 1,253897 1,245305 1,226659 1,211037 1,200473 1,204206 1,201203 2013 1,193327 1,188928 1,186555 1,182888 1,183598 1,179823 1,170924 1,169287 1,163932 1,148315 1,141126 1,13794 2014 1,130142 1,12564 1,116152 1,099874 1,094947 1,099896 1,10687 1,112991 1,112324 1,112101 1,105578 1,093117 2015 1,088979 1,081731 1,076028 1,063164 1,053472 1,04928 1,042188 1,036178 1,032050 1,017600 1,000000

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Revista Suma Economica


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Estatística statistics

PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período

Base Monetária

set out nov dez/13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out/15

229 575 211 135 215 547 249 510 222 947 224 671 228 014 222 463 214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063 231 716 228 447 239 621

MI 301 106 297 336 314 559 344 843 312 999 315 426 309 269 308 576 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414 296 482 294 545 297 518

Depósitos de poupança 567 871 574 219 583 697 597 912 602 767 608 080 612 885 615 952 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915 650 622 646 606 645 788

Títulos privados (I) 991 696 997 475 998 432 1 010 443 1 012 650 1 014 996 1 030 085 1 051 902 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893 1 212 645 1 255 047 1 237 289

M2

Cotas de fundos de renda fixa (2)

1 860 673 1 737 779 1 869 030 1 740 719 1 896 686 1 732 822 1 953 197 1 736 989 1 928 386 1 744 151 1 938 502 1 758 512 1 952 238 1 786 095 1 976 431 1 791 581 1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769 2 148 222 2 187 229 2 159 749 2 196 010 2 166 198 2 209 992 2 180 596 2 256 980

Operações compromissadas com títulos federais (3)

157 264 155 414 146 538 130 057 145 955 134 133 119 400 140 597 140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489 161 530 163 270 176 798

M3 3 755 716 3 765 263 3 776 047 3 820 243 3 818 491 3 831 148 3 857 733 3 908 609 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940 4 517 288 4 539 460 4 614 373

Títulos federais (Selic)

Títulos estaduais e municipais

M4

610 540 623 304 609 921 635 140 619 242 630 836 645 569 624 371 624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099 776 947 778 651 765 883

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

4 366 256 4 388 567 4 385 968 4 455 383 4 437 733 4 461 983 4 503 302 4 532 981 4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039 5 294 235 5 318 111 5 380 256

Fonte: Banco Central do Brasil *Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.

REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL

mai jun jul ago set out

REAL*

nov 15

no ano

Bolsa (SP) -6,17 0,61 -4,17 -8,33 -3,36 1,80 -1,63 -9,77 CDB (Pré 30 dias) (I) 0,94 1,05 0,91 0,99 1,11 1,05 1,10 11,14 Poupança (2) 0,62 0,68 0,73 0,69 0,69 0,68 0,63 7,29 Overnight (3) 0,99 1,07 1,18 1,11 1,11 1,11 1,06 11,97 Ouro (Spot-BM&F) 5,54 -2,47 0,51 10,04 7,22 -0,53 -5,88 30,18 US$ Comercial 5,80 -2,36 10,14 5,93 9,34 -2,65 0,63 46,08 US$ Paralelo 4,98 -2,08 10,61 6,03 8,53 -3,10 -0,24 42,07 TR (4) 0,12 0,18 0,23 0,19 0,19 0,18 0,13 1,57 IGP-M (FGV) 0,41 0,67 0,67 0,28 0,95 1,89 1,52 10,00 Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).

40

Revista Suma Economica

mai -6,58 0,53 0,21 0,58 5,13 5,39 4,57 -0,29 -

jun jul ago set

out

nov 15

no ano

-0,06 -4,84 -8,61 -4,31 -0,09 -3,15 -19,77 0,38 0,24 0,71 0,16 -0,84 -0,42 1,14 0,01 0,06 0,41 -0,26 -1,21 -0,89 -2,71 0,40 0,51 0,83 0,16 -0,78 -0,46 1,97 -3,14 -0,16 9,76 6,27 -2,42 -7,40 20,18 -3,03 9,47 5,65 8,39 -4,54 -0,89 36,08 -2,75 9,94 5,75 7,58 -4,99 -1,76 32,07 -0,49 -0,44 -0,09 -0,76 -1,71 -1,39 -8,43 -


Estatística statistics

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (NOVEMBRO/15) Dólar EUA

Data 3 4 5 6 9 10 11 12 13 16 17 18 19 20 23 24 25 26 27 30

Euro

3,8126 3,7687 3,7893 3,8059 3,7928 3,7981 3,7327 3,7996 3,8023 3,8336 3,8052 3,7921 3,7442 3,701 3,7231 3,7081 3,7688 3,7606 3,7399 3,8506

Iene Japonês

Libra Esterlina

TAXAS DE CÂMBIO

Franco Suiço

4,1714 0,03146 5,8596 3,8445 4,1052 0,03108 5,7978 3,8037 4,1193 0,03112 5,7779 3,8038 4,0864 0,031 5,7347 3,7911 4,0708 0,03075 5,7226 3,7747 4,0586 0,03078 5,7401 3,7713 4,0115 0,03035 5,6696 3,7171 4,0975 0,03095 5,7879 3,7943 4,0821 0,03098 5,7879 3,7792 4,1035 0,03116 5,8259 3,8047 4,0601 0,03086 5,7934 3,756 4,0443 0,03073 5,7712 3,7272 4,0089 0,03045 5,7253 3,6834 3,9567 0,03014 5,644 3,6449 3,964 0,03032 5,6513 3,6583 3,9454 0,03025 5,5918 3,6436 3,9878 0,03068 5,6871 3,6801 3,9949 0,03069 5,6872 3,6753 3,9564 0,03048 5,6323 3,6296 4,0735 0,03129 5,794 3,7417

* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Período

Dólar EUA

Euro

Iene Japonês

Libra Esterlina

libor e prime

Franco Suiço

nov 2,29535

3,09685

0,0229265

3,696485

2,51475

dez/13 2,34548

3,214757

0,0226733

3,842557

2,625638

jan 2,382209 3,243790 0,022952 3,923304 2,635359 fev 2,38368

3,256205

0,023348

3,9481

2,66606

mar 2,326089

3,218526

0,0227184

3,864878

2,6430368

abr 2,23277

3,083785

0,0217935

3,73857

2,52974

mai 2,220882

3,049057

0,0218280

3,740119

2,4989047

jun 2,23547 3,038875 0,021901 3,778175

2,4954

jul

2,22464 3,011269 0,021864 3,797382 2,478543

ago

2,268028

set 2,332868

3,020176

0,0220347

3,787861

3,008827 0,0217404 3,803759

2,4933285 2,4916

out 2,448260 3,103778 0,0226726 3,935104 2,5696826 nov 2,548365 3,17785 0,0219185 4,020665

2,642765

dez/14 2,639363 3,252540 0,0221104 4,127359 2,7050590 jan 2,634228 3,061585 0,0222871 3,991290 2,8134428 fev 2,81645 3,194677 0,023715 4,317872 3,0085222 mar 3,139477 3,39541 0,026076 4,694031 3,2051863 abr 3,04322 3,291465 0,025459 4,555045

3,16928

mai 3,061715

3,41516

0,0253315

4,73656

3,285

jun 3,111738

3,492157

0,02516

4,849604

3,3389761

jul 3,223143

3,546195

0,0261469

5,015960

3,3780521

ago 3,514304

3,914180

0,0285828

5,474319

3,6301857

set 3,906457

4,386543

0,0325176

5,991552

4,0172476

out 3,880138

4,357085

0,03233

5,952823

4,0070095

nov/15 3,77646

4,044915

0,030776

5,73408

3,736225

Revista Suma Economica

41


Estatística statistics

R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1992 1.319,45 1.630,85 1.988,00 2.396,10 2.849,10 3.446,70 4.204,60 5.131,00 6.400,00 8.034,10 9.949,90 12.387,50 1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851

REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1992 1.197,38 1.478,66 1.814,22 2.196,78 2.628,65 3.149,77 3.829,20 4.672,14 5.771,57 7.214,90 9.044,59 11.150,88 1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.

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