Revista SUMA Economica Julho 2016

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ISSN 0100-8595

sumaeconomica.com.br

CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES JULHO DE 2016 | Edição: 458

Fundamentos para

voltar a crescer

Câmbio e orçamento equilibrado serão importantes para a retomada

orial Estudo Set Revista Suma

ISSN 0100-8595

Nesta Edição, caderno especial sobre Seguro de Automóveis

ial 83 - Julho

- Edição Espec

Economica

de 2016

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O Estado da Economia the state of the economy

N

Câmbio e crescimento do PIB

o curto período em que assumiu a presidência, Michel Temer conseguiu importantes avanços com o Congresso. Fez o que podia, como interino no cargo, consolidando apoios e evitando atritos, o que ele sabe fazer muito bem.

Sabia-se que, até a votação definitiva do impeachment, a conta seria alta com os governos estaduais e com o funcionalismo, acompanhada de negociação intensa no Congresso. E, até o fim de agosto, a situação continuará igual. As concessões e os aumentos de salários, embora indesejáveis, são um preço relativamente pequeno quando comparado com a recessão e com o desastre para onde caminhava a economia brasileira. A grande questão, agora, é: o que esperar do período entre setembro e dezembro de 2016? Até o fim de agosto deve estar pronta e avaliada a “Agenda para o Crescimento”, com três partes principais: 1.

Marcos regulatórios.

2.

Financiamentos e infraestrutura.

3.

Ambiente de negócio.

Sendo levada a frente esta agenda, como é provável, vai destravar os principais gargalos da economia e ela pode crescer, em 2017, mais de 3%. Podendo ser mais, dependendo da confiança que transmita à sociedade como um todo, pois a capacidade ociosa e a quantidade de mão de obra disponível têm condições de permitir que o país dê um salto de crescimento. Além disso, a base de comparação, após um longo período de recessão, é baixa. Em termos práticos, nos meses de julho e agosto a situação econômica tende a continuar em lenta recuperação, pois a confiança no futuro melhorou com o novo governo. E, as vendas do comércio, de agosto a dezembro tendem a crescer, impulsionadas pelo melhor ambiente econômico e pela própria sazonalidade das vendas no fim do ano.

semestre, passava-se despercebido o fato de que o comércio exterior brasileiro está encolhendo e que - em relação a junho de 2015 - a exportação de manufaturados caiu 21%. Será difícil e demorado o crescimento do país se a corrente de comércio mundial continuar se deteriorando. A inserção do Brasil no mercado internacional é um passo fundamental para o crescimento e para a estabilidade dos preços. E, a nomeação de José Serra, um político experiente e gestor de talento, foi um passo certo nesta direção. Porém, sem uma taxa de câmbio competitiva e pouco volátil não se chegará a lugar nenhum. A exportação de manufaturas demanda um ciclo de negócios que raramente é inferior a seis meses. O que, com o câmbio instável, é uma loteria que inviabiliza a expansão do comércio exterior. Além do câmbio, a disponibilidade de capital para investimentos é outro gargalo. No curtíssimo prazo, até outubro-novembro deste ano, quando se espera que o atual governo tenha anunciado e comece a colocar em prática, efetivamente, um plano de redução do déficit público, os juros sobre a dívida pública tendem a continuar alto. E continuarão escassos os recursos disponíveis para a iniciativa privada. Atualmente, no mundo, acumula-se uma imensa quantidade de capitais sub-remunerados, com taxas reais - e mesmo nominais - negativas, uma oportunidade atraente para se obter recursos para infraestrutura e para outros projetos que são imprescindíveis para o desenvolvimento do país.

Considerando o ambiente político e econômico, as principais tendências que você deve considerar para os seus negócios e investimentos são: • PIB mundial crescendo entre 3,0% e 3,4% neste ano. • PIB nacional negativo, entre -3,5% e -3,7% em 2016.

A grande questão, com fortíssimo impacto na recuperação econômica e que precede qualquer “pacote econômico”, é o câmbio. Em um passado relativamente recente o dólar flutuou entre R$ 3,80 e R$ 4,00, dando um impulso à indústria de manufaturas, que sofreu quase vinte anos de real supervalorizado, como âncora para a inflação. Como resultado, destroçou-se a base industrial brasileira, mas não segurou a inflação, alimentada pelos contínuos déficits públicos. Enquanto se festejava o saldo comercial do primeiro

• Inflação desacelerando para 7,5% em 12 meses. Muito difícil alcançarmos a meta de 4,5% para 2017. • Incerteza no mercado de câmbio. Só uma coisa é certa: a supervalorização do real pode prolongar a recessão até 2017. • Juros básicos de 14,25% até outubro. Queda em câmera lenta. • o “pacote econômico” de setembro tende a beneficiar o mercado de ações.

Revista Suma Economica

3


Índice

07

FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES Brexit, China e EUA

TAXA DE JUROS

18

Juros: um longo processo de ajuste

06 08 12 22

Apesar da crise, Ibovespa tem resultado positivo no semestre

PRODUÇÃO INDUSTRIAL

26

Investimento menor

23

Mercado confuso com o “Brexit”

Suma Economica

EVOLUÇÃO E PREVISÕES FUNDOS DE INVESTIMENTO Resgate líquido retorna

Mais investimentos

24 33

36 38

Melhora a intenção de investimento

ECONOMIA INTERNACIONAL AGRÍCOLA E COMMODITIES

ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS

ATENDIMENTO: Maristella Orlando - atendimento@suma.com.br

THE STATE OF THE ECONOMY

Exchange Rate and GDP Growth

16

ANÁLISE DA CONJUNTURA Fundamentos para voltar a crescer

A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.

CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE: (0xx21) 2501-2001 www.sumaeconomica.com.br

DIRETORIA COMERCIAL: Salete Gondim - salete@sumaeconomica.com.br

Câmbio e crescimento do PIB

ESTATÍSTICA

BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - redacao@suma.com.br

Projeto GrAfico e diagramação: CRIA Comunicação - www.criavisual.com.br

05

O ESTADO DA ECONOMIA

Recorde não virá

WEB DESIGNER/INTERNET: Alessandra Moura - alessandra.moura.web@gmail.com

TRADUÇÃO: Melanie Siqueira

03

Comércio global estagnado

DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br

COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp - Melanie Siqueira

Câmbio e orçamento equilibrado serão importantes para a retomada

VENDAS DO COMÉRCIO

34 CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR

31

PRINCIPAIS INDICADORES

Fundamentos para voltar a crescer

SEGUROS

AÇÕES

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BRIEFINGS

CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.


The State of the Economy o estado da economia

Exchange Rate and GDP Growth

I

n the short period since he assumed the presidential powers, Michel Temer made important advances with Congress. He has been acting withing his possibilities, consolidating support and avoiding friction - and he does that really well.

It was known that until the definitive impeachment vote, the bill would be high with the state governments and the civil service, accompanied by intense negotiations in Congress. And until the end of August, the situation will remain the same. Concessions and wage increases, although undesirable, are a relatively small price compared to the recession and the gloomy economic outlook that were rapidly developing.

the fact that the Brazilian foreign trade is shrinking went unnoticed: in relation to June 2015, manufactured exports fell 21%. The country will face hard times and slow growth if global trade flows continue to deteriorate. The insertion of Brazil in the international market is a key step for growth and price stability. The appointment of José Serra, an experienced politician and talented manager, was a right step in this direction. However, without a competitive rate and less volatile exchange, the country will get nowhere.

Now the big question is: what to expect from the period between September and December 2016?

The export of manufactured goods demands a business cycle that is rarely inferior to six months. Considering the unstable exchange rate, it is a lottery, which prevents the expansion of foreign trade.

By the end of August the “Agenda for Growth” should be ready, comprising three main parts:

In addition to the exchange, the availability of capital for investment is another bottleneck.

1.

Regulatory frameworks.

2.

Financing and infrastructure.

3.

Business Environment.

If this agenda is carried forward, as is likely, it will unlock the main bottlenecks of the economy, facilitating a growth above 3% in 2017. It might be higher, depending on the ability to transmit trust to the society as a whole, since the spare capacity and the amount of available manpower are factors that allow the country to take a growth spurt. Furthermore, the comparison basis is low, after a long period of recession.

In the very short term, until October-November this year, when a public debt reduction plan is expected to be in motion, interest on the public debt tend to remain high. Therefore, resources available to the private sector will remain scarce. It should be noted that an immense amount of underpaid capital is globally available, with negative real - and even nominal - rates, an attractive opportunity to raise funds for infrastructure and other projects that are essential for the development of the country.

In practical terms, in the months of July and August the economic situation is likely to continue recovering slowly, because confidence in the future has improved with the new government. Trade sales tend to grow from August to December, driven by better economic environment and by the seasonality of sales at the end of the year.

Considering the political and economic environment, the main trends that you should consider for your business and investments are:

The big question, with very strong impact on economic recovery and above any “economic package” is the exchange rate. In a relatively recent past the dollar fluctuated between R$ 3.80 and R$ 4.00, giving a boost to the manufacturing industry, which suffered nearly twenty years of overvalued BRL, as an anchor for inflation. As a result, Brazil’s industrial base was shattered, but did not hold inflation, fueled by continued government deficits.

• Inflation decelerating to 7.5% in 12 months. Hard to hit inflation target of 4.5% for 2017.

• World GDP growing between 3.0% and 3.4% this year. • Negative GDP between -3.5% and -3.7% in 2016.

• Uncertainty in the currency market. Only one thing is certain: BRL overvaluation may prolong the recession until 2017. • Basic Interest at 14.25% until October. Slow-motion drop. • September’s “Economic package” tends to benefit the stock market.

While the trade balance of the first half was celebrated, Revista Suma Economica

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Briefings

Volume do setor de serviços De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou queda de 4,5% em abril na comparação com o mesmo mês de 2015, mantendo a trajetória de queda. No ano, retração de 4,9%. Em 12 meses o resultado apontou uma queda de 4,6%. Em receita, houve alta de 0,4% frente ao mês de abril de 2015, com o resultado acumulado em 12 meses fechando em alta de 0,6%. No quadrimestre, alta de 0,5%. O destaque no volume de serviços ficou para Serviços de Tecnologia da Informação, único a apresentar alta no quarto mês de ano, fechando em 1,6%. Pelo lado negativo, queda de 8,8% em Transporte Terrestre. Em receita, o melhor resultado ficou para Outros Serviços Prestados às Famílias, com elevação de 6,2%. No ano, o ramo também tem o melhor desempenho, com alta de 7,4%. Por estado, os destaques foram Rondônia, com alta de 7,2% no volume de serviços, seguido por Roraima e Tocantins, com crescimento de 6,5%. Pelo lado negativo a maior queda foi apresentada pelo Amazonas: -15,3%.

Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito cresceu 11,1% em maio na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente a abril de 2016, houve alta de 12,0%. O resultado acumulado nos primeiros cinco meses aponta uma queda de 4,6%. Em 12 meses, desaceleração de 5,4%. Por porte de empresa, as micro e pequenas empresas tiveram alta de 12,1% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado. Médias e Grandes apresentaram retração nesta base. Frente ao mês de abril, apenas as Grandes tiveram queda, mesmo assim, muito pequena. O resultado acumulado do ano aponta ainda retração de dois dígitos tanto para Médias quanto para Grandes empresas. Para as MPE a retração entre janeiro e maio chegou a 3,9%. Em 12 meses o comportamento semelhante ao acumulado anual em todos os portes. Na análise por setor, houve alta generalizada na procura por crédito frente ao mês de maio de 2015. Na comparação com abril, a alta foi de dois dígitos em todos os pesquisados. O resultado nos cinco primeiros meses do ano aponta retração em todos os setores, mantendo a trajetória de quedas que vêm se tornando menores a cada mês de pesquisa. Em 12 meses, ainda queda acumulada generalizada Na pesquisa por região, frente ao mês de maio do ano passado, todas apresentaram aceleração, comportamento registrado também quando a comparação é feita com abril deste ano. O resultado do ano aponta para uma retração em todas as regiões. Em 12 meses, também.

Abates no primeiro trimestre De acordo com o IBGE, no primeiro trimestre deste ano foram abatidas 7,29 milhões de cabeças, queda de 5,8% frente ao mesmo trimestre de 2015 e de 5,2% frente ao último trimestre do ano passado. 21 dos 27 estados da federação tiveram retração no abate, destaque para as quedas em Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. O ranking aponta para a liderança no abate de bovinos para o Mato Grosso. Para suínos, foram 10,06 milhões de cabeças entre janeiro e março deste ano, aumento de 9,6% frente ao mesmo período do ano passado, mas retração de 1,5% na comparação com o último trimestre de 2015. Os estados da região Sul mantêm a liderança no abate de bovinos, sendo Santa Catariana a primeira no ranking. No caso do abate de frangos, foram 1,48 bilhão de cabeças, alta de 7,1% na comparação com o com o primeiro trimestre do ano passado. Frente ao período entre outubro e dezembro, retração de 1,8%. A liderança pertence ao estado do Paraná.

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Fatos, Tendências & Oportunidades

facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor

Brexit, China e EUA O Brexit foi uma decisão desastrada, o que mostra não ser privilégio dos brasileiros votar errado. Considerando o “imbróglio” político na Inglaterra, não se sabe qual o caminho tomará o Parlamento - que deve decidir sobre a saída da Grã-Bretanha. Se for pela saída, o PIB da Inglaterra cairá mais de 3% no próximo ano. Porém, o impacto sobre o crescimento mundial será pequeno, pois a economia bretã já não tem a importância do passado. Por outro lado, se for chamado um novo referendo e o “fica” ganhar, a Grã-Bretanha, provavelmente, parará de reclamar da Comunidade Europeia e se integrará à liderança do bloco. Quanto à China, os analistas internacionais prenunciam uma “recessão iminente no país”, como já fazem há mais de cinco anos. Entretanto, o que tem ocorrido é uma desaceleração do crescimento para 6% ao ano, pois a base do PIB cresceu muito nos últimos trinta anos. Provavelmente continuará se desacelerando nos próximos anos, na medida em que se reduz o “gap tecnológico” entre a China e os países desenvolvidos. Por fim, o mais importante. Nos EUA a economia está crescendo com uma inflação baixíssima. Os juros reais são negativos e devem continuar neste patamar até depois das eleições presidenciais. O PIB mundial internacional está crescendo a mais de 3% ao ano e o Brasil terá, em 2017, um bom momento para aumentar a inserção na economia.

Juros baixíssimos e grande liquidez internacional Atualmente no mundo, acumula-se uma imensa quantidade de capitais sub-remunerados, com taxas reais baixíssimas ou negativas. O excesso de dinheiro disponível decorre de duas causas: (i) a forte expansão monetária pós-crise de 2008 nos EUA, na Inglaterra, no Japão e, atualmente na Comunidade Econômica Europeia e; (ii) o fato de que as famílias e as empresas, nos países desenvolvidos, estão gerando um acúmulo de riquezas, que se transforma em poupança financeira em proporção maior do que os bancos conseguem alocar em financiamentos. Em suma, a demanda de capitais por parte China decresce. Logo, falta um tomador de recursos, no mercado internacional, que demande grandes volumes para investimentos. Se o atual governo brasileiro conseguir transmitir segurança aos empreendedores do país e aos investidores internacionais, haverá uma montanha de recursos para infraestrutura e outros projetos que são imprescindíveis para o crescimento.

Subsídios à agricultura chinesa No decorrer deste ano, os subsídios da China para a sua agricultura devem somar 50% de todos os recursos que são concedidos no mundo, a fundos perdidos ou a taxas de juros negativas, para a produção de alimentos. Faz sentido, pois a China é a maior demandante de alimentos do planeta e, por uma questão de segurança alimentar, precisa manter uma produção agrícola interna capaz de alimentar mais de 1,3 bilhão de habitantes. O custo da produção subsidiada é um dos maiores do mundo, o que mostra que estão sendo criados novos espaços agriculturáveis a um custo muito alto e a disponibilidade de mão de obra é mais escassa, na medida em que a demanda de mão de obra para a indústria e para os serviços é cada vez mais forte nos centros urbanos. Pelo que, a demanda de alimentos - e, em particular, de proteicos - continuará firme por parte da China.

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Principais Indicadores main index

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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-M

IGP-M/FGV

Período

12

Índice

No mês

12 meses

dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 dez 13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,1 0,05 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 ago 15 587,84 0,28 7,26 2.105,18 1,02 12,34 14,25 246,82 0,19 set 15 593,43 0,95 8,58 2.126,65 1,02 12,58 14,25 247,29 0,19 out 15 604,64 1,89 10,41 2.149,19 1,06 12,81 14,25 247,73 0,18 nov 15 613,83 1,52 10,69 2.170,25 0,98 12,05 14,25 248,06 0,13 dez 15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 jan 16 623,87 1,14 10,96 2.214,97 0,98 12,36 14,25 248,92 0,13 fev 16 631,92 1,29 12,09 2.235,57 0,93 12,54 14,25 249,17 0,10 mar 16 635,15 0,51 11,57 2.259,27 1,06 12,69 14,25 249,72 0,22 abr 16 637,24 0,33 10,64 2.281,41 0,98 12,78 14,25 250,05 0,13 mai 16 642,47 0,82 11,09 2.304,68 1,02 12,91 14,25 250,42 0,15 jun 16 653,32 1,69 12,22 2.328,65 1,04 12,95 14,25 250,92 0,20 PREVISÕES jul 16 658,22 0,75 12,29 2.352,17 1,01 12,87 14,25 251,30 0,15 ago 16 661,52 0,50 12,53 2.375,45 0,99 12,84 14,25 251,65 0,14 set 16 665,15 0,55 12,09 2.399,21 1,00 12,82 14,25 252,03 0,15 out 16 668,15 0,45 10,50 2.422,96 0,99 12,74 13,75 252,38 0,14 nov 16 671,49 0,50 9,39 2.446,71 0,98 12,74 13,75 252,71 0,13 dez 16 674,17 0,40 9,29 2.470,44 0,97 12,63 13,75 253,01 0,12 jan 17 678,22 0,60 8,71 2.494,40 0,97 12,62 13,75 253,32 0,12 fev 17 681,95 0,55 7,92 2.519,10 0,99 12,68 13,75 253,67 0,14 mar 17 685,02 0,45 7,85 2.543,78 0,98 12,59 13,25 254,00 0,13 abr 17 688,44 0,50 8,03 2.568,46 0,97 12,58 13,25 254,30 0,12 mai 17 691,89 0,50 7,69 2.593,63 0,98 12,54 13,25 254,63 0,13 jun 17 695,69 0,55 6,48 2.619,31 0,99 12,48 13,25 254,97 0,13

31,62 7,93 9,69 7,78 5,73 2,07 2,27 2,83 4,67 1,83 2,84 2,04 1,46 1,62 0,63 0,69 1,20 0,29 0,19 0,86 1,49 1,62 1,71 1,69 1,80 1,85 1,93 2,02 2,04 2,07 2,09

Revista Suma Economica

No mês

12 meses

Índice

TBF SELIC TR

No mês

12 meses

Ao Ano

Índice

2,01 1,96 1,92 1,88 1,88 1,77 1,76 1,80 1,71 1,70 1,68 1,61


Evolução e Previsões - Câmbio

progression & previsions - exchange rates

DÓLAR X EURO

US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO

Período Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

No Ano

12 meses Valor Final

No mês

12 meses

Ágio

dez 95

0,973

0,61

14,98

14,98

0,968

0,52

13,85

13,85

1,000

2,56

13,94

2,83

dez 96

1,039

0,6

6,88

6,88

1,037

0,67

7,15

7,15

1,120

2,28

11,99

7,75

dez 97

1,116

0,59

7,40

7,40

1,114

0,63

7,48

7,48

1,215

4,29

8,48

8,83

dez 98

1,209

0,6249

8,25

8,25

1,206

1,01

8,26

8,26

1,290

3,21

6,16

6,73

dez 99

1,789

-6,95

48,06

48,06

1,843

-4,51

52,75

52,75

1,950

-3,46

51,21

9,00

dez 00

1,955

-0,21

9,30

9,30

1,963

0,77

6,53

6,53

2,180

5,31

11,75

11,49

dez 01

2,320

-8,24

18,69

18,69

2,363

-7,08

20,37

20,37

2,600

-1,52

19,28

12,05

dez 02

3,533

-2,86

52,26

52,26

3,626

1,39

53,43

53,43

3,670

1,94

41,16

3,88

dez 03

2,889

-2,03

-18,23

-18,23

2,925

0,41

-19,32

-19,32

3,000

0,00

-18,26

3,84

dez 04

2,654

-2,81

-8,13

-8,13

2,718

-2,44

-7,08

-7,08

3,030

-0,33

1,00

14,16

dez 05

2,341

6,07

-11,79

-11,79

2,285

3,34

-15,93

-15,93

2,530

3,27

-16,50

8,09

dez 06

2,138

-1,42

-8,67

-8,67

2,150

0,09

-5,91

-5,91

2,300

-4,17

-9,09

7,57 12,91

dez 07

1,771

-0,73

-17,17

-17,17

1,786

0,90

-16,93

-16,93

2,000

0,00

-13,04

dez 08

2,337

0,17

31,96

31,96

2,394

5,69

34,04

34,04

2,500

11,11

25,00

6,97

dez 09

1,741

-0,51

-25,50

-25,50

1,750

0,81

-26,90

-26,90

1,860

0,54

-25,60

6,82

dez 10

1,666

-2,91

-4,31

-4,31

1,693

-1,17

-3,26

-3,26

1,820

0,00

-2,15

9,24

dez 11

1,876

3,59

12,61

12,61

1,837

2,62

8,51

8,51

2,030

5,18

11,54

8,22

dez 12

2,043

-3,04

8,90

8,90

2,078

0,48

13,12

13,12

2,180

-3,54

7,39

6,70

dez 13

2,343

0,77

14,68

14,68

2,345

2,18

12,85

12,85

2,520

1,20

15,6

7,55

dez 14

2,656

3,75

13,36

13,36

2,639

3,57

12,54

12,54

2,860

4,00

13,49

7,68

ago 15

3,647

7,45

37,31

62,81

3,514

9,02

33,16

54,94

3,870

6,03

61,92

6,11

set 15

3,973

8,94

49,59

62,10

3,906

11,15

48,01

67,42

4,200

8,53

59,09

5,71

out 15

3,859

-2,87

45,29

57,90

3,880

-0,66

47,03

58,50

4,070

-3,1

57,14

5,46

nov 15

3,851

-0,21

44,99

50,43

3,776

-2,68

43,08

48,19

4,060

-0,25

47,64

5,43

dez 15

3,905

1,40

47,03

47,03

3,871

2,51

46,68

46,68

4,160

2,46

45,45

6,53

jan 16

4,043

3,53

3,53

51,88

4,052

4,68

4,68

53,83

4,290

3,13

50,00

6,11

fev 16

3,980

-1,56

1,92

38,29

3,974

-1,92

2,66

41,12

4,140

-3,50

35,29

4,02

mar 16

3,559

-10,58

-8,86

10,94

3,704

-6,79

-4,31

18,00

3,750

-9,42

10,29

5,37

abr 16

3,451

-3,03

-11,63

15,26

3,566

-3,72

-7,88

17,19

3,550

-5,33

10,59

2,87

mai 16

3,595

4,17

-7,94

13,09

3,539

-0,76

-12,66

15,58

3,730

5,07

10,68

3,75

jun 16

3,210

-10,71

-17,80

6,54

3,424

-3,25

-11,55

10,03

3,350

-10,19

1,52

4,36

PREVISÕES jul 16

3,400

5,92

-12,93

0,18

3,300

-3,62

-14,75

2,39

3,540

5,67

-3,01

4,00

ago 16

3,500

2,94

-10,37

-4,03

3,450

4,54

-10,88

-1,82

3,640

2,82

-5,94

4,00

set 16

3,520

0,57

-9,86

-11,40

3,500

1,45

-9,58

-10,39

3,660

0,55

-12,86

4,00

out 16

3,540

0,57

-9,35

-8,27

3,530

0,86

-8,81

-9,02

3,680

0,55

-9,58

4,00

nov 16

3,580

1,13

-8,32

-7,04

3,555

0,57

-8,16

-5,85

3,720

1,09

-8,37

4,00

dez 16

3,600

0,56

-7,81

-7,81

3,580

0,84

-7,52

-7,52

3,740

0,54

-10,10

4,00

jan 17

3,630

0,83

0,83

-10,22

3,610

0,84

0,84

-10,91

3,770

0,80

-12,12

4,00

fev 17

3,650

0,55

1,39

-8,29

3,640

0,83

1,68

-8,40

3,800

0,80

-8,21

4,00

mar 17

3,670

0,55

1,94

3,12

3,660

0,55

2,23

-1,19

3,820

0,53

1,87

4,00

abr 17

3,700

0,82

2,78

7,22

3,690

0,82

3,07

3,48

3,850

0,79

8,45

4,00

mai 17

3,720

0,54

3,33

3,48

3,710

0,54

3,63

4,83

3,870

0,52

3,75

4,00

jun 17

3,730

0,27

3,61

16,20

3,720

0,27

3,91

8,64

3,880

0,26

15,82

4,00

Revista Suma Economica

13


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IPCA

INPC

Período

14

Índice

No mês

IPCA

12 meses

Índice

No mês

DIEESE

12 meses

Índice

No mês

IPC - FIPE

12 meses

Índice

No mês

dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 jul 15 4.475,32 0,58 9,81 4.337,07 0,62 9,56 607,02 0,95 8,48 431,93 0,85 ago 15 4.486,51 0,25 9,88 4.346,61 0,22 9,53 607,39 0,06 8,53 434,34 0,56 set 15 4.509,39 0,51 9,90 4.370,09 0,54 9,49 610,30 0,48 8,80 437,21 0,66 out 15 4.544,12 0,77 10,33 4.405,92 0,82 9,93 615,06 0,78 9,10 441,06 0,88 nov 15 4.594,56 1,11 10,97 4.450,42 1,01 10,48 621,34 1,02 9,64 445,73 1,06 dez 15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 jan 16 4.705,91 1,51 11,31 4.550,21 1,27 10,71 637,39 1,80 10,95 455,55 1,37 fev 16 4.750,62 0,95 11,08 4.591,16 0,90 10,36 641,92 0,71 10,20 459,60 0,89 mar 16 4.771,52 0,44 9,91 4.610,90 0,43 9,39 644,74 0,44 9,31 464,06 0,97 abr 16 4.802,06 0,64 9,83 4.639,03 0,61 9,28 648,42 0,57 9,33 466,19 0,46 mai 16 4.849,12 0,98 9,82 4.675,21 0,78 9,32 652,76 0,67 9,44 468,85 0,57 PREVISÕES jun 16 4.873,36 0,50 9,53 4.696,25 0,45 8,95 656,35 0,55 9,15 470,49 0,35 jul 16 4.892,86 0,40 9,33 4.715,04 0,40 8,71 659,63 0,50 8,67 472,61 0,45 ago 16 4.912,43 0,40 9,49 4.731,54 0,35 8,86 662,27 0,40 9,04 474,50 0,40 set 16 4.929,62 0,35 9,32 4.752,83 0,45 8,76 665,25 0,45 9,00 476,63 0,45 out 16 4.949,34 0,40 8,92 4.771,84 0,40 8,31 667,91 0,40 8,59 478,30 0,35 nov 16 4.976,56 0,55 8,31 4.795,70 0,50 7,76 670,92 0,45 7,98 480,22 0,40 dez 16 5.003,93 0,55 7,94 4.819,68 0,50 7,27 674,27 0,50 7,69 482,38 0,45 jan 17 5.036,46 0,65 7,02 4.848,60 0,60 6,56 677,98 0,55 6,37 484,55 0,45 fev 17 5.071,71 0,70 6,76 4.880,11 0,65 6,29 682,05 0,60 6,25 486,97 0,50 mar 17 5.102,14 0,60 6,93 4.906,95 0,55 6,42 685,80 0,55 6,37 489,40 0,50 abr 17 5.127,65 0,50 6,78 4.929,04 0,45 6,25 689,23 0,50 6,29 491,61 0,45 mai 17 5.155,86 0,55 6,33 4.953,68 0,50 5,96 692,67 0,50 6,11 493,82 0,45

Revista Suma Economica

12 meses 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,21 8,82 9,06 9,55 10,10 10,51 11,08 10,81 10,45 10,74 10,04 9,99 9,85 9,42 9,24 9,02 8,44 7,74 7,34 6,37 5,96 5,46 5,45 5,33


Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation

IGP-DI

IGP - FGV

Período

Índice

No mês

IPA - FGV

12 meses

Índice

No mês

IPC - FGV

12 meses

Índice

No mês

INCC - FGV

12 meses

Índice

No mês

12 meses

dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 jul 15 579,35 0,58 7,42 620,40 0,61 6,74 479,89 0,53 9,60 640,05 0,55 ago 15 581,67 0,40 7,78 623,13 0,44 7,16 480,94 0,22 9,73 643,82 0,59 set 15 589,93 1,42 9,29 635,71 2,02 9,52 482,96 0,42 9,65 645,24 0,22 out 15 600,31 1,76 10,56 650,84 2,38 11,32 486,63 0,76 10,01 647,56 0,36 nov 15 607,45 1,19 10,61 660,02 1,41 11,29 491,50 1,00 10,40 649,76 0,34 dez 15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 jan 16 619,46 1,53 11,62 672,99 1,63 12,87 504,65 1,78 10,59 652,95 0,39 fev 16 624,33 0,79 11,91 678,65 0,84 13,36 508,49 0,76 10,36 656,48 0,54 mar 16 627,02 0,43 11,05 681,16 0,37 12,38 511,03 0,50 9,37 660,68 0,64 abr 16 629,27 0,36 10,43 683,13 0,29 11,47 513,53 0,49 9,24 664,31 0,55 mai 16 636,38 1,13 11,23 693,31 1,49 12,92 516,82 0,64 9,15 664,84 0,08 PREVISÕES jun 16 646,06 1,52 12,16 708,22 2,15 14,85 518,63 0,35 8,65 673,15 1,25 jul 16 651,22 0,80 12,41 715,30 1,00 15,30 520,96 0,45 8,56 677,53 0,65 ago 16 654,29 0,47 12,48 718,88 0,50 15,37 523,05 0,40 8,75 680,92 0,50 set 16 657,62 0,51 11,48 722,83 0,55 13,70 525,40 0,45 8,79 683,98 0,45 out 16 661,07 0,53 10,12 727,53 0,65 11,78 527,24 0,35 8,34 686,03 0,30 nov 16 664,48 0,52 9,39 731,89 0,60 10,89 529,35 0,40 7,70 688,43 0,35 dez 16 667,67 0,48 9,43 735,55 0,50 11,08 531,99 0,50 7,29 690,50 0,30 jan 17 671,24 0,54 8,36 739,60 0,55 9,90 534,92 0,55 6,00 693,26 0,40 fev 17 674,66 0,51 8,06 743,30 0,50 9,53 537,86 0,55 5,78 696,38 0,45 mar 17 678,17 0,52 8,16 747,39 0,55 9,72 540,55 0,50 5,78 699,17 0,40 abr 17 681,43 0,48 8,29 751,12 0,50 9,95 542,98 0,45 5,74 702,31 0,45 mai 17 685,01 0,53 7,64 755,63 0,60 8,99 545,16 0,40 5,48 705,47 0,45

31,48 9,56 6,81 2,76 9,20 7,66 8,85 12,87 14,42 11,04 6,83 5,04 6,16 11,86 3,25 7,77 7,48 7,32 8,09 6,94 6,76 7,30 7,38 7,58 7,47 7,49 6,93 7,17 7,20 7,29 6,37 5,75 5,86 5,76 6,00 5,94 5,95 6,16 6,17 6,08 5,83 5,72 6,11

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Análise da Conjuntura conjuncture analisys

Fundamentos para voltar a crescer A figura que abre esta análise é de Fragelli e Ferreira, em excelente artigo sobre o empobrecimento relativo dos brasileiros. Foi publicado recentemente, na mesma data em que foi anunciada a entrada em funcionamento da última turbina na hidrelétrica de Santo Antônio

R

elembra a passagem de Herman Kahan pelo Brasil, na década de 1970, quando foi convidado a fazer palestras sobre o que o país deveria fazer para manter um forte ritmo de crescimento nos anos seguintes, para que alcançasse um futuro promissor. Herman Kahan, na época, era considerado o homem mais inteligente do mundo. O seu trabalho na Rand Corporation era de estrategista para o Departamento de Estado dos EUA, pensando no que fazer para derrotar os russos e chineses. Um futurólogo competente, que recomendou a Nixon fazer uma entente com a China e, a Reagan, “quebrar a economia soviética” com um programa de Guerra nas Estrelas, que os russos não podiam acompanhar. Como se pode constatar, tinha talento e era ouvido. No Brasil, as suas recomendações foram, de forma sintética, as seguintes: 1. Manter a taxa de câmbio atraente e pouco volátil para as exportações, pois o mundo internacionalizava-se e a economia do Brasil, no Sul e no Sudeste, manteria invejável nível de crescimento.

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O câmbio atraente corrigiria as deficiências do país em infraestrutura e as empresas teriam “caixa” para treinar a mão de obra, que era muito deficiente. 2. O Centro-Oeste tinha tudo para se transformar no celeiro do mundo. O governo deveria priorizar o investimento de infraestrutura na região, com linhas férreas integradas a vias navegáveis. O país seria imbatível na agricultura, onde a demanda tendia a subir com o aumento da renda e da população mundial. 3. Integrar a estrutura de transportes do Centro-Oeste com o grande complexo de mineração que se formaria em Carajás, onde estavam as maiores reservas minerais do mundo (e que, na época, não se sabia no país que existia), com ferrovias integradas a vias fluviais naturais e que se integrariam a represas formadas para a geração de energia elétrica, que seria fortemente demandada com o crescimento das novas fronteiras (Centro-Oeste e Norte). 4. Orçamento público equilibrado e investimento em educação. E o que ocorreu:


Análise da Conjuntura

conjuncture analisys

Na década de 1980, o câmbio foi errático e, de 1995 a 2016 o real esteve, na maior parte do tempo, supervalorizado, o que arrasou a indústria e segurou o crescimento da economia no Sul-Sudeste. O Centro-Oeste foi desbravado na “raça e na marra” por corajosos gaúchos e paulistas - entre outros - que conseguiram um lugar ao Sol com muito sacrifício e praticamente sem apoio, no negócio de maior risco que existe: a agropecuária. Quanto à província de Carajás e o desenvolvimento no Norte, floresceram, como ele previa, mas arrastado, sem infraestrutura e, até hoje, o projeto é criticado. Herman Kahan saiu quase “enxotado” do Brasil, por uma rara combinação (para a época) de militares nacionalistas, a oposição em geral e a esquerda. Em seguida, foi para a Coréia, onde deu a mesma sugestão de: câmbio atraente, orçamento equilibrado e investimento em educação. De diferente, sugeriu, como a base industrial do país era pequena, que se concentrassem em eletroeletrônicos, produção de automóveis e construção naval, integrando o ensino

nos cursos técnicos e de engenharia com os objetivos da indústria. O resultado pode ser visto no gráfico apresentado na abertura desta análise. E o nosso futuro próximo? A atual equipe econômica, indubitavelmente, é uma das melhores já formadas no país. É positiva a expectativa em relação ao anúncio do próximo plano econômico que, pelas prévias, está na direção certa. E as recomendações de Herman Kahan continuam válidas: (i) Orçamento equilibrado; (ii) câmbio atraente para a economia no Sul-Sudeste; (ii) infraestrutura em todo o país e em particular nas regiões Centro-Oeste e Norte; (iii) melhoria na educação e integração do ensino com as vocações econômicas de cada região. Em suma, se esta for a tendência para as próximas medidas econômicas, associadas ao destravamento do mercado de crédito, que é um problema crítico na fase atual, o futuro será mais promissor.

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Taxa de Juros interest rates

Juros: um longo processo de ajuste Com a inflação renitente e a longa demora - até o fim de agosto - da confirmação de Michel Temer como presidente, as notícias sobre importantes mudanças no custeio do governo, só serão anunciadas no decorrer do mês de setembro

C

onsiderando o mais provável - que o plano econômico caia no gosto de empreendedores e investidores - só em outubro haverá confiança suficiente no mercado para se iniciar um processo de corte nas taxas básicas de juros. O mês de outubro será especial. Pois, além das esperadas medidas para o controle do déficit, os indicadores de inflação em 12 meses tendem a ser menores, devido à base de comparação com o ano anterior e às incipientes medidas do novo governo, que tranquilizam os formadores de preços em relação às expectativas de inflação futura. Contudo, embora se reconheça a competência e a disposição do presidente do Banco Central, a realidade é que, conduzir a inflação para 4,5% em 2017, ou até o início de 2018, será um grande desafio. Possível de ser alcançado, mas difícil. São poucos os instrumentos e alternativas para o Banco Central atingir o objetivo, considerando a situação atual, que pode ser sintetizada em:

“destravado”, com menor demanda de dinheiro pelo setor público, associada à redução dos juros e dos pesados impostos que incidem sobre as operações financeiras. O que é necessário, mas gerará conflitos. Primeiro com a SRF, que detesta perder receitas. E, muito maior, com os meios de comunicação e com a esquerda, que terá um “mote” fortíssimo ao associar grandes pagamentos de juros sobre a dívida pública com redução de impostos para banqueiros. Em breve resumo, não é confortável a situação do Banco Central, que terá de acertar muito e contar com a superação de imponderáveis, como a confiança, safra agrícola e fortíssimas críticas, se a queda do juro for muito lenta e a recessão perdurar. Havendo a queda da inflação, certamente os juros cairão. Pouco a pouco. Nem tão depressa que pareça medo, nem tão devagar que aponte desconfiança em relação ao controle do déficit público. Juros no mercado internacional

1. A inflação, com um enfoque otimista, estará em torno de 7,5% em dezembro deste ano. Os juros pagos pela dívida pública são altos. As taxas pagas pelas empresas altíssimas. Os juros para pessoas físicas são exorbitantes. Logo, o espaço para aumentar juros é zero. 2. O real está supervalorizado. Se o câmbio não voltar para o intervalo de R$ 3,80/R$ 4,00 por dólar é grande o risco de que o país caminhe para mais um ano de recessão, ou baixíssimo crescimento em 2017, pois a situação da indústria é crítica e a margem dos exportadores de soja e de outros produtos agrícolas é muito pequena. Se não houver, a situação da indústria agravar-se-á e, se a safra verão 2016/2017 for ruim, com os preços baixos das commodities, haverá mais de 400 mil desempregados, de abril a julho de 2017, migrando para as cidades de porte médio da região Sul e Sudeste do país. 3. Para se obter uma redução expressiva no total do déficit público será crucial uma diminuição nas despesas financeiras do Estado, que deve alcançar mais de R$ 600 bilhões neste ano. 4.

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Para o país crescer, o crédito terá que ser

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O Federal Reserve continua “flertando” com o mercado financeiro, prometendo que vai aumentar os juros, como já faz há anos. Ao mesmo tempo, com a inflação baixa e a economia americana crescendo, fica imóvel, com juros baixíssimos, enquanto a inflação corrói o valor real da dívida pública americana e diminui a relação Dívida/PIB. O sucesso da ação do Banco Central dos EUA animou os seus colegas na Europa. E, atualmente, em praticamente todas as grandes economias, as taxas de juros reais (descontada a inflação) são negativas. E tendem para juros negativos. Em suma, os juros no mercado internacional estão baixíssimos e são a melhor opção de recursos para investimentos em longo prazo. O problema é que, com o real supervalorizado e com a volatilidade do câmbio, a tomada de recursos no exterior é um risco que os empreendedores brasileiros não estão dispostos a assumir. Logo, enquanto o câmbio do dólar não sinalizar que é atraente e pouco volátil, o mercado internacional continuará “travado”.


Taxa de Juros interest rates

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Ações stocks

Apesar da crise, Ibovespa tem resultado positivo no semestre Apesar da forte crise econômica que assola o país, o Ibovespa conseguiu cravar uma alta no primeiro semestre do ano. Em junho, a bolsa subiu 6,3%, o que levou o índice a acumular uma alta de 18,8% no ano até o momento, fechando aos 51.526 pontos Evolução da bovespa

O

mercado tem olhado a perspectiva futura de recuperação econômica do país com mais otimismo, apesar de a economia ainda não apresentar sinais de recuperação. Esse otimismo tem se baseado quase exclusivamente na melhoria da situação política nacional, mas pode se esvair caso o novo governo não apresente resultados concretos logo.

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No cenário internacional, o acontecimento político mais importante com impacto direto nas bolsas foi o “Brexit”, o plebiscito no qual a população britânica decidiu por sair da União Europeia. O impacto dessa decisão é negativo, porém, o acontecimento acabou ganhando uma dimensão negativa muito grande, maior que seus fundamentos.


Ações stocks

Logo no primeiro dia de negociação após a divulgação do resultado do plebiscito, a libra bateu recorde de baixa em 31 anos e o índice da bolsa de Londres o FTSE 100 caiu 8,7% minutos após a abertura. US$ 2 trilhões foram perdidos em valor no mercado global. Apesar de todo esse pânico, o PIB do Reino Unido é pouco menos que 16% do total da União Europeia. Além disso, mesmo saindo nominalmente do bloco, os britânicos irão negociar para manter um status diferenciado, assim como possuem a Noruega e a Suíça. O impacto mais forte deverá ser sentido pelo próprio mercado financeiro inglês, que antes estava incluído dentro da regulamentação geral europeia e agora encontrará barreiras para acesso de capitais vindos do continente, o que poderá fortalecer a bolsa de Frankfurt. Em termos da política de juros, que influi diretamente sobre o fluxo de investimentos sobre o mercado de renda variável, acreditamos que a Selic deverá ser mantida inalterada pelo Copom, uma vez que a inflação continua dando sinais de contínua alta. Recuperação judicial da Oi O imbróglio acionário que se tornou a Oi entrou no mês de junho em novo capítulo: a empresa pediu recuperação judicial, por não ter condições de honrar com os pagamentos de juros e do principal de sua enorme dívida. A solução para a empresa, do ponto de vista meramente econômico, seria simples: aceitar a conversão da dívida em participação acionária. Essa mesma solução teria salvo a Mesbla da concordata. No entanto, o grupo português Pharol não quer perder o comando da empresa. Importante pontuar que os ativos da Pharol foram superavaliados quando da fusão desta com a Oi (à época, a Pharol se chamava Portugal Telecon), o que também gerou problemas para a Oi, uma vez que a dívida da Pharol que foi incorporada a seu passivo não foi contrabalanceada com uma geração de caixa expressiva por parte dos antigos ativos daquela empresa.

ações. Caso não faça, a conversão do processo de recuperação judicial em processo de concordata é inevitável. Neste último caso, a história ganharia novos contornos, uma vez que a empresa é prestadora de serviços de telecomunicações a nível nacional e o governo terá de encontrar alguma solução para manter em funcionamento ao menos sua estrutura. Portanto, analisando a situação atual da empresa recomendamos venda de seus papéis. Compra da Estácio pela Kroton Após meses de intensas negociações e muitos jogos políticos e de interesses nos bastidores, finalmente o Conselho da Estácio aceitou uma nova oferta pela Kroton. Ambas as empresas são gigantes da educação superior no Brasil e possuem uma operação que se complementa, uma vez que a Kroton possui operação baseada nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, enquanto a Estácio possui forte atuação no Nordeste e presença no norte do país. A oferta envolve valores em dinheiro e também troca de ações, e é bastante benéfica para os acionistas das duas empresas. Para a conclusão da operação ainda é necessária a aprovação das assembleias de acionistas e também das entidades reguladores, como o Cade. Como acreditamos que a operação é benéfica e deverá gerar sinergias importantes, recomendamos a compra de ações da Estácio. Em relação aos papéis da Kroton, esses já subiram muito esse ano, de maneira que nossa recomendação é de manutenção.

MERCADO DE AÇÕES

Além disso, a Pharol vendia a imagem de uma empresa que era bem administrada, o que iria resolver os problemas crônicos de gerência da Oi. No entanto, uma operação no mercado português possui uma escala infinitamente menor do que uma operação no mercado brasileiro. A opção para a Oi é converter sua dívida em Revista Suma Economica

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Fundos de Investimento mutual funds

Resgate líquido retorna Come-cotas foi um dos responsáveis COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS

E

m maio, a indústria de fundos de investimento registrou resgate líquido de R$ 2,5 bilhões, voltando a trajetória de baixa após alguns meses apresentando captação líquida.

O responsável pelo movimento negativo do quinto mês do ano foi um único fundo de renda fixa que apresentou saída líquida de R$ 4,9 bilhões, levando a categoria a um saldo negativo de R$ 6,5 bilhões. Além disso, foi mês de come-cotas (imposto de renda semestral). Outra categoria com resgate líquido significativo foi FIDC, com R$ 1,8 bilhão. Pelo lado da entrada líquida, o destaque ficou para a modalidade Previdência, com R$ 4,5 bilhões, seguido de Multimercados, com R$ 1,5 bilhão e FIP, com R$ 1,3 bilhão. Nos cinco primeiros meses do ano, a liderança é da Renda Fixa com R$ 33,3 bilhões, seguido de Previdência com R$ 14,3 bilhões. Na outra ponta, o resgate líquido é liderado pela categoria Ações, com R$ 5,5 bilhões. O total de aplicações no ano chegou a R$ 1,708 trilhão, contra R$ 1,668 trilhão em resgates, levando a uma captação líquida de R$ 40,4 bilhões. Com a melhora do dólar, o destaque em termos de rendimento ficou para o tipo Cambial, com 5,23%, minimizando as perdas do ano, que ainda estão em 7,72%.

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Também influenciados pela moeda norte-americana, o tipo Renda Fixa Dívida Externa apresentou valorização de 2,78%. No mesmo caminho, Multimercados Investimentos no Exterior teve alta de 2,34%. Alguns fundos de ações, com a queda do Ibovespa em maio, tiveram perdas significativas. No ano, o destaque ainda é o Renda Fixa Duração Alta Soberano, com alta de 12,09%. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em maio, a R$ 3,158 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.

CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE MAIO


Seguros insurance

Mais investimentos Fenaprevi divulga dados do primeiro trimestre

A

Fenaprevi divulgou que os aportes em previdência privada complementar aberta atingiram R$ 21,5 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 5,7% frente ao mesmo período do ano passado. A captação líquida foi de R$ 8,1 bilhões. Por tipo de plano, foi divulgado que os Individuais receberam cerca de R$ 19,1 bilhões em recursos entre janeiro e março deste ano. Os Planos para Menores tiveram aportes de R$ 466,3 milhões e os Empresariais, R$ 1,9 bilhão. No caso do VGBL, foram R$ 19,5 bilhões, com o PGBL recebendo R$ 1,8 bilhão e os Planos Tradicionais ficando com R$ 203,2 milhões. Considerando apenas o mês de março, os aportes no sistema de previdência privada complementar aberta foram de R$ 8,8 bilhões, caindo 3,3% frente ao resultado do mesmo mês do ano passado. As contribuições nos Planos individuais, no terceiro mês do ano, ficaram em R$ 7,9 bilhões, com os Planos para Menores chegando a R$ 167,3 milhões e os para Empresas, R$ 695 milhões. No terceiro mês do ano, VGBL apresentou aportes de R$ 8 bilhões, com o PGBL ficando com R$ 660 milhões. Planos Tradicionais atingiram R$ 74 milhões.

MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a MAR. 2015

Jan. A MAR. 2016

Var. %

Automóveis

7.698

7.436

-3,4

Patrimoniais

3.053

3.126

2,4

DPVAT

3.157

3.433

8,7

Habitacional

745

823

10,5

Transportes

688

670

-2,7

Riscos Financeiros

594

664

11,8

Responsabilidades

403

355

-12,0

Outros

773

993

20,7

17.111

17.440

1,9

Segmentos (Prêmio Direto)

Total Seguros Gerais Fonte: Susep

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Vendas do Comércio retail sales

Melhora a intenção de investimento

O

Empresários do setor voltam a se motivar

cenário permanece de dificuldades, com as vendas do varejo não apresentando uma recuperação, conforme visto nos dados da semana do Dia dos Namorados, que recuaram 10,7% em todo o Brasil. Mesmo assim, algumas notícias podem dar algum alento neste horizonte ainda de incertezas. A Fecomércio do estado de São Paulo indicou que a confiança do consumidor paulista voltou a crescer em junho chegando a 98 pontos, ficando próximo da barreira que divide entre otimismo e pessimismo (100 pontos). Mesmo a base de comparação fraca não esconde que este dado é um alento para o setor, que ainda vive dificuldades. Outro dado que vem mostrando recuperação é e demanda por investimento das micro e pequenas empresas. Em níveis ainda bastante baixos, o indicador subiu de 19,96 pontos em abril para 25,22 em maio, ainda muito longe dos 100 pontos que indicam maior propensão ao investimento, mas sempre uma esperança de que estes números possam, aos poucos, irem crescendo. Os números, ainda baixos, são reflexos do cenário econômico de incerteza na economia. Demanda do consumidor por crédito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 2,1% em maio na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente ao mês de abril, a alta foi de 5,0%. O resultado acumulado nos cinco primeiros meses do ano aponta uma elevação de 2,5%.

VENDAS DO VAREJO NO BRASIL

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Revista Suma Economica

Na análise por renda, todas as faixas tiveram aceleração na comparação com o mesmo mês do ano passado, a exceção da até R$ 500 / mês. Frente ao mês de abril, alta generalizada. O resultado acumulado entre janeiro e maio aponta queda apenas na faixa até R$ 500 / mês, mesma condição apresentada em médias móveis de 12 meses. Por região, em maio houve alta em quatro das cinco pesquisadas, sendo a exceção o Norte, isto frente ao mesmo mês de 2015. Na comparação com abril, todas apresentaram aceleração. O resultado acumulado do ano aponta crescimento no Sul, no Sudeste e no CentroOeste. Em 12 meses, altas no Norte, no Sul e no Sudeste. Vendas de supermercados em SP De acordo com a Associação Paulista de Supermercados, o faturamento real (deflacionado pelo índice da Fipe) do setor entre janeiro e abril deste ano registrou queda de 1,39%. Só em abril a retração foi de 3,84%, se comparada com o mesmo mês do ano passado. A associação destaca as dificuldades com a conjuntura econômica atual, de maior desemprego, estagnação da renda e maior inflação para que as vendas venham apresentando queda em termos reais. O fator inflação tem sido determinante, já que em termos nominais, o setor supermercadista paulista conseguiu fechar o primeiro quadrimestre do ano com alta no faturamento (11,25%). São nesses últimos números que a associação tem


Vendas do Comércio retail sales

se apegado para manter as expectativas otimistas para 2016. O setor tem sido um dos que menos tem fechado vagas nos últimos 12 meses. Vendas de veículos De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 167,5 mil unidades em maio, queda de 21,3% frente ao mesmo mês de 2015, Na comparação com abril, alta de 2,8%. O resultado acumulado dos cinco primeiros meses do ano aponta queda de 26,6%, com 811,7 mil unidades comercializadas. Para caminhões houve queda de 32,2% na comparação com o mesmo mês de 2015, com 4,1 mil unidades comercializadas. Sobre abril, queda de 3,0%. Entre janeiro e maio foram 21,4 mil unidades comercializadas e retração de 31,2%. A Anfavea revisou as suas previsões para as vendas de autoveículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) no ano, apontando agora uma retração de 19,0% e um total de 2,08 milhões de unidades. Cheques sem fundo Em maio, de acordo com o Serasa, a quantidade de cheques devolvidos por falta de fundos atingiu 23,9 a

cada mil compensados, segundo maior patamar para este mês na série histórica. Amapá foi o estado com mais devoluções, com 185 a cada mil compensados. São Paulo, o menor, com 18,3 a cada mil. Números do IBGE para abril Em abril, as vendas do comércio caíram 6,7% na comparação com o mesmo mês de 2015. O destaque negativo ficou para o ramo de Livros, Jornais e Revistas com retração de 18,7%. Importante na composição do índice, as vendas de Móveis e Eletrodomésticos caiu 10,1%. Frente ao mês de março, as vendas do varejo cresceram 0,5%, voltando á trajetória de alta. O resultado mais significativo foi a alta de 3,7% em Tecidos, Vestuário e Calçados. O resultado acumulado em 12 meses mostra uma queda de 6,1%. No primeiro quadrimestre, a retração foi de 6,9%. Para o varejo ampliado, as vendas de abril tiveram queda de 9,1% na comparação com o mesmo mês de 2015. As vendas de veículos tiveram desaceleração de 13,8% enquanto a retração da construção civil ficou em 13,0%.

Revista Suma Economica

25


Produção Industrial industrial production

Investimento menor É o que prevê a Fiesp

A

Federação das Indústrias do estado de São Paulo (Fiesp) divulgou pesquisa no início de junho informando que, em 2016, a previsão é de que o investimento da indústria de transformação atinja cerca de R$ 48,4 bilhões, o que significaria uma queda de 50,44% frente ao que foi aplicado pelas empresas no ano passado. Foi detectado que 56,6% das empresas não realizaram investimento em 2015 e que neste ano, o percentual aumentou para 73,2%.Das que investirão, a porcentagem do faturamento que será investido cairá de 4,0% para 2,2%.

Construção civil A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) revisou a sua projeção para a produção de 2016. Antes era prevista uma retração de 4,5%, queda agora projetada para 8,0%.

A Fiesp colocou que, com a dificuldade da indústria de transformação, haverá reflexos em toda a cadeia, como já pode ser visto na indústria de bens de capital. A Formação Bruta de Capital Fixo deverá cair.

A mudança deve-se ao comportamento do mercado em maio, que fez com que a Abramat repensasse os seus números. No quinto mês do ano as vendas do setor de materiais de construção caíram 8,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, sendo esta a vigésima-oitava retração seguida nesta base. O resultado acumulado nos cinco primeiros meses do ano aponta uma desaceleração de 14,6%.

Apesar da confiança de que a economia pode melhorar com a mudança de governo, o setor ainda está reticente e apenas em 2017 teremos alguma sinalização de mudança. O mercado ainda reclama da

Considerando apenas o mercado de cimento, o Sindicato Nacional das Indústrias do Cimento (SNIC) divulgou os dados de maio, indicando uma queda de 15,2% nas vendas frente ao mesmo mês

VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL

26

carga tributária elevada, indicando ser este o principal entrave para a retomada dos investimentos.

Revista Suma Economica


Produção Industrial industrial production

do ano passado. Foram 4,65 milhões de toneladas. No ano, retração de 13,9%, com 23,2 milhões de toneladas comercializadas. O mercado ainda está estagnado, com os projetos “parados”, tanto imobiliários, quanto de infraestrutura. Com isso, as projeções permanecem pouco otimistas. Produção de aço bruto Em maio, a produção nacional de aço bruto atingiu 2,589 milhões de toneladas, queda de 13,2% frente ao mês de maio do ano passado. Nos primeiros cinco meses do ano, a retração foi de 13,9% com 12,032 milhões de toneladas produzidas. Deste total, foram 4,700 milhões de toneladas em laminados planos e 3,736 milhões de toneladas em laminados longos. Mos últimos 12 meses a produção de aço bruto atingiu 31,270 milhões de toneladas. O maior produtor continua sendo Minas Gerais, com 37,1% do mercado entre janeiro e maio (4,571 milhões de toneladas), seguido do Rio de Janeiro e Espírito Santo. As vendas no mercado interno caíram 9,9% no quinto mês do ano, chegando a 1,344 milhão de toneladas. Entre janeiro e maio foram 6,601 milhões

de toneladas vendidas, retração de 18,5% frente ao mesmo período do ano passado. Com um cenário indefinido e agravado pela retração do consumo chinês, o Instituto Aço Brasil prevê que a produção apresente uma queda de 1% neste ano, enquanto o consumo interno teria uma redução de 4,1%. O consumo aparente (vendas internas + importação) deve cair 8,8%. A utilização da capacidade instalada está em torno de 60%, enquanto a média mundial é de 72,0%. Há projeções de fechamento de mais plantas e postos de trabalho em 2016. Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 175,3 mil unidades em maio, queda de 18,0% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de abril, alta de 3,2%. Entre janeiro e maio deste ano foram 834,1 mil unidades, queda de 24,3% frente ao mesmo período de 2015. Para caminhões, a produção chegou a 5,3 mil unidades no quinto mês do ano, alta de 2,6% frente ao mês anterior e retração de 13,6% frente ao mesmo mês de 2015. Nos cinco primeiros meses do ano foram 25,7 mil unidades produzidas, queda de 29,2%.

PRODUÇÃO NACIONAL DE VEÍCULOS

Revista Suma Economica

27


Produção Industrial industrial production

A Anfavea agora projeta queda de 5,5% na produção automobilística neste ano. Números do IBGE Em abril, a produção industrial brasileira caiu 7,2% frente ao mesmo mês de 2015, puxada pela retração significativa de 25,9% na produção de Bens de Capital e de 26,5% em Bens de Consumo Duráveis. Além disso, mais um mês de queda significativa em Bens Intermediários: - 9,6%. Por ramo, as retrações mais significativas pelo peso no índice nessa base de comparação ficaram com Máquinas e Equipamentos, Metalurgia, Móveis, Equipamentos de Informática, entre outros. Frente ao mês de março houve alta de 0,1%, apoiada em Bens de Capital. O resultado acumulado em 12 meses indica queda de 9,6%, com um desempenho ainda fraco em Bens de Capital e em Bens de Consumo Duráveis. No quadrimestre, a retração foi de 10,5%. Números regionais Em abril, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Pará, com alta de 8,2%, único pesquisado que apresentou aceleração nesta base de comparação. Por outro lado, queda de 22,1% na produção industrial pernambucana e de 22,3% na capixaba. Na comparação com março, a maior queda foi apresentada pela indústria amazonense: - 13,5%. A maior alta foi de 10,2% apresentada pela indústria de Pernambuco. O resultado acumulado do primeiro quadrimestre aponta apenas três estados com aumento na produção industrial: Pará, Mato Grosso e Bahia. No restante, queda, sendo algumas permanecendo bastante significativas, como no Amazonas, em Pernambuco e no Espírito Santo. Em 12 meses, a mais desaceleração é na indústria amazonense: -18,1%.

28

Revista Suma Economica

PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS


Produção Industrial industrial production

INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL

Revista Suma Economica

29


Produção Industrial industrial production

NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral

Extrativa Mineral

Acumul. Período até o mês

12 meses

Acumul. até o mês

mar

-0,47

-1,95

-4,85

abr

1,62

-1,07

mai

1,66

-0,54

jun

1,92

jul ago

12 meses

Transformação

Acumul. até o mês

12 meses

-1,50

-0,20

-1,98

-6,52

-2,47

2,14

-7,16

-3,45

2,22

0,18

-6,4

-3,54

2,03

0,64

-5,81

1,55

0,65

-5,23

set

1,64

1,13

out

1,55

0,95

nov

1,44

dez/13

1,15

jan

Bens de Capital

Acumul. até o mês

Bens Intermediários

12 meses

Acumul. até o mês

12 meses

Acumul. até o mês

12 meses

9,82

-6,33

-0,77

-1,42

-2,79

-0,98

-0,98

13,37

-4,42

0,42

-0,89

-0,22

-0,24

-0,36

13,25

-2,34

0,23

-0,68

0,30

0,32

2,45

0,42

13,78

0,28

0,38

-0,20

0,72

0,75

-3,66

2,53

0,90

14,15

2,44

0,40

-0,08

1,00

1,19

-3,68

1,98

0,92

13,54

4,64

0,13

-0,20

0,41

0,87

-4,58

-3,28

2,03

1,41

14,58

7,83

0,16

0,07

0,37

0,88

-4,38

-3,84

1,92

1,24

14,88

9,86

0,07

-0,19

0,20

0,26

1,05

-3,85

-3,40

1,76

1,32

14,2

11,55

0,21

0,01

-0,04

-0,12

1,15

-4,07

-4,07

1,47

1,47

13,33

13,33

-0,02

-0,02

-0,21

-0,21

-2,44

0,52

-0,84

-4,28

-2,54

0,82

2,48

12,14

-2,69

-0,53

-3,58

-0,83

fev

1,28

1,11

-0,04

-3,47

1,36

1,40

8,02

12,48

-0,81

-0,10

1,65

-0,03

mar

0,40

2,10

3,70

-1,60

0,10

2,60

-0,90

8,90

-0,60

0,70

3,00

3,20

abr

-1,20

0,80

3,90

-0,70

-1,80

1,00

-4,80

5,50

-1,50

-0,30

0,60

1,60

mai

-1,60

0,20

4,70

0,60

-2,40

0,20

-5,80

4,10

-1,80

-0,80

-0,10

1,10

jun

-2,60

-0,60

4,10

1,00

-3,40

-0,80

-8,30

1,20

-2,20

-1,20

-1,90

-0,30

jul

-2,80

-1,20

4,40

1,80

-3,60

-1,60

-7,80

-0,10

-2,50

-1,80

-2,00

-0,80

ago

-3,10

-1,80

4,90

2,70

-4,00

-2,30

-8,80

-2,40

-2,60

-2,00

-2,50

-1,40

set

-2,90

-2,20

5,40

3,50

-3,90

-2,90

-8,20

-4,30

-2,50

-2,20

-2,20

-1,70

out

-3,00

-2,60

5,50

4,50

-4,00

-3,40

-8,80

-6,90

-2,50

-2,20

-2,20

-2,00

nov

-3,20

-3,20

5,40

4,60

-4,20

-4,10

-8,80

-8,50

-2,90

-2,90

-2,30

-2,20

dez/14

-3,20

-3,20

5,70

5,70

-4,30

-4,30

-9,60

-9,60

-2,70

-2,70

-2,50

-2,50

jan

-5,20

-3,50

10,40

6,40

-7,30

-4,70

-16,40

-10,90

-2,40

-2,70

-7,40

-2,90

fev

-7,10

-4,50

10,90

7,20

-9,30

-5,90

-21,10

-13,50

-3,20

-3,00

-10,30

-4,60

mar

-5,90

-4,70

10,30

7,30

-7,90

-6,10

-18,00

-13,80

-2,80

-3,20

-8,40

-5,00

abr

-6,30

-4,80

10,50

7,80

-8,40

-6,30

-19,70

-14,50

-2,90

-3,00

-9,10

-5,40

mai

-6,60

-5,30

9,90

7,90

-9,00

-6,90

-20,60

-15,80

-3,40

-3,20

-9,60

-6,20

jun

-6,30

-5,00

9,40

8,40

-8,30

-6,60

-20,00

-15,40

-3,10

-3,10

-8,60

-5,60

jul

-6,60

-5,30

8,40

8,10

-8,50

-7,00

-20,90

-16,80

-3,40

-3,20

-8,70

-6,20

ago

-6,90

-5,70

7,70

7,70

-8,80

-7,40

-22,40

-18,40

-3,70

-3,40

-8,80

-6,50

set

-7,40

-6,50

7,30

7,30

-9,20

-8,20

-23,60

-20,40

-4,10

-3,90

-9,10

-7,50

out

-7,80

-7,20

6,30

6,50

-9,60

-9,00

-24,50

-22,30

-4,50

-4,40

-9,50

-8,60

nov

-8,10

-7,70

4,70

5,20

-9,70

-9,30

-25,10

-24,10

-4,90

-4,60

-9,50

-9,00

dez/15

-8,30

-8,30

3,90

3,90

-9,90

-9,90

-25,50

-25,50

-5,20

-5,20

-9,40

-9,40

jan

-13,80

-9,00

-16,80

1,30

-13,30

-10,40

-35,90

-27,00

-11,90

-6,00

-11,90

-9,90

fev

-11,80

-9,00

-14,60

-0,60

-11,30

-10,20

-30,80

-27,10

-10,10

-6,30

-29,00

-20,00

mar

-11,70

-9,70

-15,30

-2,80

-11,10

-10,70

-28,90

-28,30

-10,30

-7,00

-9,80

-10,00

abr/16

-10,50

-9,60

-15,00

-4,60

-9,80

-10,30

-25,90

-27,90

-9,60

-7,30

-8,30

-9,30

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.

30

Bens de Consumo

Revista Suma Economica


Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

Mercado confuso com o “Brexit” Câmbio oscilou bastante em junho

O

mercado de câmbio vinha até ameaçando uma boa recuperação no mês de junho após algumas oscilações no início do mês que levaram à valorização do real.

novamente dos R$ 4,00. Porém, no curto prazo isto é pouco provável.

Essa recuperação não se sustentou e a moeda brasileira voltou a ter ganhos frente ao dólar sobretudo depois do anúncio da saída do Reino Unido da União Europeia, fato que trouxe bastante incerteza e furor aos mercados, já que muitas análises preliminares apontavam a permanência no bloco e os agentes financeiros trabalhavam mais com essa hipótese.

Em maio, as transações correntes tiveram um superávit de US$ 1,2 bilhão, melhor resultado desde agosto de 2007. Nos primeiros cinco meses do ano, o déficit chegou a US$ 5,966 bilhões.

Difícil prever como os mercados continuarão reagindo ao Brexit, mas a tendência é de que aos poucos a estabilidade no nosso mercado de câmbio volte e a moeda norte-americana possa se aproximar

Números das transações correntes e do IDP

Em 12 meses, o resultado negativo chegou a US$ 29,523 bilhões, ou -1,70% do PIB. O governo mudou a sua projeção para o ano de 2016 para um déficit US$ 16 bilhões, o que representaria -0,87% do PIB. O IDP em maio ficou em US$ 6,145 bilhões, levando

BALANÇA COMERCIAL

Revista Suma Economica

31


Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce

o resultado entre janeiro e maio para US$ 29,898 bilhões. Em 12 meses o IDP chegou a US$ 79,438 bilhões, ou 4,57% do PIB. Exportações de aço De acordo com o Instituto Aço Brasil, as exportações brasileiras de aço bruto atingiram 1,201 milhões de toneladas em maio deste ano, cerca de 9,1% acima do registrado no mesmo mês do ano passado. Foram US$ 443,3 milhões em arrecadação. O resultado acumulado entre janeiro e maio aponta um embarque de 5,470 milhões de toneladas, alta de 21,1%, o que representou um faturamento de US$ 2,015 bilhões. Por categoria, semi-acabados apresentou alta de 29,6% no volume embarcado em maio, com 876,2 mil de toneladas. O resultado acumulado do ano aponta para 3,452 milhões de toneladas. Já laminados planos apresentou queda nas exportações em maio (-40,5%). Foram 178,6 mil toneladas, o que levou o total do ano para 1,340 milhões de toneladas. Para laminados longos, o quinto mês do ano registrou 131,3 mil toneladas embarcadas, com alta de 17,4% frente ao mesmo mês do ano passado. Entre janeiro e maio, alta de 22,7% na comparação com o mesmo período de 2015, com 610,8 mil toneladas saindo de nossos portos. Exportação de automóveis A exportação brasileira de automóveis atingiu 46,9 mil unidades em maio, alta de 15,0% frente ao mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de abril, crescimento de 23,9%. O resultado acumulado nos cinco primeiros meses do ano aponta para uma elevação de 21,8%, com 183,3 mil unidades embarcadas.

SALDO DA BALANÇA COMERCIAL

32

Revista Suma Economica

COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

em US$ milhões

Exportações

Importações

Saldo Com.

Período

no mês

12 meses

no mês

12 meses

no mês

12 meses

fev/14 mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/16 fev mar abr mai jun

15.934 17.628 19.724 20.752 20.468 23.025 20.465 19.617 18.330 15.646 17.491 13.704 12.092 16.979 15.156 16.769 19.628 18.526 15.485 16.148 16.049 13.806 16.783 11.246 13.348 15.994 15.374 17.571 16.743

242.622 240.930 240.023 238.953 238.141 240.358 239.398 238.163 233.672 228.457 225.101 222.779 218.937 218.288 213.720 209.737 208.899 204.400 199.430 195.962 193.681 191.842 191.134 188.676 189.931 188.944 189.150 189.947 187.042

18.059 17.516 19.218 20.040 18.103 21.450 19.297 20.556 19.507 17.996 17.198 16.878 14.934 16.521 14.665 14.008 15.101 16.147 12.796 13.204 14.053 12.609 10.543 10.323 10.305 11.559 10.513 11.134 12.770

240.931 239.294 236.891 235.873 235.154 233.899 232.998 234.694 231.519 230.029 229.031 225.844 222.716 221.803 217.249 211.224 208.204 202.893 196.383 189.023 183.566 178.102 171.453 164.898 160.271 155.311 151.157 148.280 145.950

-2.125 112 506 712 2.365 1.575 1.168 -939 -1.177 -2.350 293 -3.174 -2.842 458 491 2.761 4.527 2.379 2.689 2.944 1.996 1.197 6.240 923 3.043 4.435 4.861 6.437 3.974

1.691 1.636 3.132 3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047 6.939 10.115 13.740 19.681 23.778 29.660 33.633 37.993 41.667 41.092

Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.

-14,70

---

-15,44

---

-12,21

---

Em 12 meses

---

-10,46

---

-29,90

---

5.812,52


Economia Internacional international economy

Comércio global estagnado Tanto OMC quanto OCDE apontam dificuldades

O

s números do comércio mundial deverão ser bastante fracos em 2016. Isto é o que apontam a Organização Mundial de Comércio (OMC) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). De acordo com a OMC, a tendência é de que o ritmo do aumento das importações dos países ricos deverá ser menor, e enquanto isso, na América Latina, ela continuará em retração, embora um pouco menor. Nos países ricos o aumento deverá ser de 3,3%, ante uma trajetória de alta de 4,5% em 2015. Para as importações latino-americanas, queda de 4,5%, frente a uma desaceleração de 5,8% no ano passado. Com todo esse movimento, a tendência segundo a OMC é de que a alta do comércio global tenha o mesmo desempenho do ano passado: 2,8%. Só agora é que os preços das commodities ensaiam uma recuperação e, além disso, a volatilidade da economia mundial, com os diversos Bancos Centrais indecisos sobre suas taxas de juros, provocou incertezas nos mercado, o que reflete na confiança dos empresários e consumidores, que retraem investimentos e compras. Em seu relatório, a OMC indicou uma melhora das compras na Ásia, apesar de haver ainda incertezas sobre a trajetória da economia chinesa. O que se espera é uma menor volatilidade do dólar, uma recuperação sustentada dos preços das commodities e que a China dê sinais claros de que a economia ainda irá estar fortalecida. Essa conjunção manterá as importações da região aquecidas, ajudando a manter ou a melhorar as expectativas para o comércio mundial. Os dados da OMC são praticamente corroborados pela

OCDE, com apenas esta segunda apontando que a alta em 2016 do comércio mundial será de 2,1%. Os dados da OCDE apontaram que, no primeiro trimestre, apenas na Alemanha houve alta das importações entre os países do G-20, A China, por exemplo, apresentou queda de 14,7% em valor. Banco mundial piora projeção do PIB No início de junho o Banco Mundial divulgou novas projeções para o crescimento do PIB global. A tendência agora é de uma alta de 2,4% em 2016. No relatório anterior estava previsto um crescimento de 2,9%. A piora é em virtude de uma expectativa ruim para o comércio global, como colocamos acima, além de uma recuperação não tão forte quanto se previa para as economias avançadas. Para 2017, as projeções apontam para uma alta de 2,8%. Os destaques do relatório foi uma redução brusca para o crescimento do PIB dos emergentes, antes previsto para 1,2%. Agora, a alta é estimada em apenas 0,4%. A piora das expectativas para o desempenho da economia brasileira foi a grande responsável pela projeção menos otimista para os emergentes. A China deverá crescer 6,7% neste ano, enquanto o melhor desempenho entre as economias mais relevantes do planeta será da Índia, com alta de 7,6%. Para as economias desenvolvidas, a tendência é uma alta de 1,7%, com os EUA, crescendo 1,7%, a Zona do Euro com elevação de 1,6% e o Japão apresentando uma alta de 0,5%.

Revista Suma Economica

33


Produção Agropecuária

livestock & agricultural production

Recorde não virá Safra será menor

E

m junho, a Companhia Nacional de Abastecimento divulgou uma nova estimativa sobre a safra brasileira de grãos para o ciclo 2015/2016 e a tendência, que cada vez mais se confirma, é de que teremos uma retração de 5,4% na produção frente ao período 2014/2015. Serão 196,5 milhões de toneladas, uma redução de quase 6 milhões de toneladas ante o que era previsto pela companhia em seu relatório de maio.

que deve atingir R$ 504,4 milhões, o que representaria uma queda de 3,3% frente ao resultado do ano passado.

Problemas com o clima afetaram diversas culturas, sobretudo nossas principais, como soja e milho, que tiveram redução em suas estimativas nesta última divulgação. Para a soja, a previsão de junho aponta uma safra de 95,631 milhões de toneladas, o que ficaria um pouco abaixo da safra anterior. No milho, a queda frente ao ciclo 2014/2015 será mais significativa, fechando em 76,223 milhões de toneladas.

Por região, o Sul lidera com R$ 147,8 bilhões e o CentroOeste, com R$ 139,4 bilhões. Seguem no ranking: Sudeste, Nordeste e Norte.

O IBGE também divulgou a quinta estimativa para a safra 2016, que deve ficar em 195,9 milhões de toneladas, o que seria 6,5% menor do que a colheita obtida em 2015. Em abril a projeção aponta uma safra de 205,4 milhões de toneladas e, assim como a Conab, o IBGE aponta as dificuldades climáticas como causa da queda nas projeções para a produção nacional de grãos. A área estimada a ser colhida deve ser de 57,7 milhões de hectares, um pouco acima do registrado no ano anterior. Nova estimativa VBP Também em junho o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou uma nova estimativa para o VBP,

A agricultura apresentará um VBP de R$ 327,5 bilhões, com a pecuária ficando em R$ 176,9 bilhões. Por produto, a soja terá um valor da produção de R$ 113,1 bilhões, com a carne bovina ficando em segundo no ranking, com R$ 75,1 bilhões.

Exportações de carnes Em maio as exportações de carne bovina atingiram US$ 398 milhões, alta de 8,7% frente ao resultado do mesmo mês no ano passado. Para a carne suína as vendas chegaram a US$ 113 milhões, acréscimo de 3,1%, enquanto para a carne de frango, a alta foi de 2,0%, com R$ 530 milhões. Importante para o desempenho do complexo de carne em maio foram as compras chinesas. No frango, o acréscimo foi de 111%; na carne suína, quase 19 mil por cento. O governo chinês habilitou alguns frigoríficos nacionais para ambos os produtos, o que ajudou e ajudará na melhora dos embarques a partir de agora. Além disso, o câmbio também está mais favorável, e deve permanecer assim durante todo o ano.

PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ/15

10,60 8,10 4,27 2,32

11,30 7,70 4,59 2,16

11,70 7,60 4,33 2,41

11,70 7,90 4,68 2,51

55,50 1,17 52,70

55,50 1,32 56,84

55,50 1,28 55,79

5,30 445,05 126,25

6,75 472,90 147,00

6,30 471,99 141,00

(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.

34

Revista Suma Economica

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN/16

12,20 7,70 4,96 2,64

12,00 8,00 4,19 2,70

12,40 7,80 4,38 3,03

11,80 8,50 4,34 3,13

11,50 8,00 2,71 2,85

10,70 8,20 4,09 2,90

10,40 8,20 3,91 3,33

55,50 1,18 55,50

55,50 1,25 67,19

55,50 1,34 60,74

55,50 0,97 65,84

55,50 0,91 64,63

55,50 1,16 68,73

55,50 1,43 64,24

55,50 1,41 61,63

6,15 465,53 152,00

6,10 495,55 150,00

5,40 497,22 139,00

4,80 480,61 147,00

4,90 487,18 145,00

4,50 450,15 156,00

5,80 457,17 161,00

5,70 500,41 148,00


Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA

dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai jun/16

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

US$/t curta

Var% Mensal

1.030,87 1.002,45 1.047,80 980,75 971,39 953,54 965,67 1.011,29 927,12 876,48 891,09 866,49 879,92 873,01 871,32 893,14 962,89 1.061,42 1.146,40

-0,12 -2,76 4,52 -6,40 -0,95 -1,84 1,27 4,72 -8,32 -5,46 1,67 -2,76 1,55 -0,79 -0,19 2,50 7,81 10,23 8,01

366,48 338,06 358,38 326,27 316,81 307,42 321,05 355,54 331,02 309,38 306,63 290,55 275,47 270,80 264,32 269,87 297,28 369,95 402,22

-4,56 -7,75 6,01 -8,96 -2,90 -2,96 4,43 10,74 -6,90 -6,54 -0,89 -5,24 -5,19 -1,70 -2,39 2,10 10,16 24,44 8,72

ÓLEO DE SOJA

US$ cents/ LBS-peso 32,06 32,18 33,42 31,07 31,37 32,84 33,48 31,66 28,55 26,81 28,38 27,88 30,82 30,00 31,16 32,48 33,95 32,20 31,91

Var% Mensal -2,02 0,37 3,85 -7,03 0,97 4,69 1,95 -5,44 -9,82 -6,09 5,86 -1,76 10,55 -2,66 3,87 4,24 4,53 -5,15 -0,90

TRIGO

US$ cents/ bushel 610,60 543,59 519,09 506,92 502,05 492,21 518,89 547,04 498,82 489,89 506,99 495,50 479,71 473,20 438,21 466,95 470,96 470,86 475,26

Var% Mensal 12,70 -10,97 -4,51 -2,34 -0,96 -1,96 5,42 5,48 -8,81 -1,79 3,49 -2,27 -3,19 -1,36 -7,39 6,56 0,85 -0,02 0,93

MILHO

US$ cents/ bushel

Var% Mensal

401,44 388,10 383,68 386,20 373,99 360,97 364,40 409,82 382,00 379,46 383,52 366,31 370,98 361,84 345,98 364,29 372,68 390,84 410,26

7,57 -3,32 -1,14 0,66 -3,16 -3,48 0,95 12,64 -6,79 -0,66 1,07 -4,49 1,27 -2,46 -4,38 5,29 2,30 4,87 4,97

BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR

nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai jun/16

CACAU EM AMÊNDOAS

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

US$/t curta

15,88 14,99 15,06 14,51 12,82 12,94 12,06 11,75 11,88 10,67 11,29 14,15 14,88 15,00 14,29 13,31 15,42 15,19 16,70 19,34

-3,58 -5,60 0,47 -3,65 -11,65 0,94 -6,80 -2,57 1,11 -10,19 5,81 25,33 5,16 0,81 -4,73 -6,86 15,85 -1,49 9,94 15,81

2.870,63 2.920,36 2.872,10 2.922,10 2.834,86 2.828,86 3.051,05 3.200,09 3.276,73 3.094,76 3.237,95 3.129,95 3.305,95 3.294,95 2.894,63 2.846,50 3.011,14 3.001,43 3.021,67 3.104,95

Var% Mensal -6,22 1,73 -1,65 1,74 -2,99 -0,21 7,85 4,88 2,39 -5,55 4,63 -3,34 5,62 -0,33 -12,15 -1,66 5,78 -0,32 0,67 2,76

CAFÉ EM GRÃOS

SUCO DE LARANJA

ALGODÃO

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

US$ cents/ LBS-peso

Var% Mensal

188,18 175,60 169,24 154,90 136,95 138,41 132,61 131,79 125,62 127,14 118,95 125,12 118,14 121,92 117,02 116,44 125,74 122,98 124,97 135,74

-8,23 -6,69 -3,62 -8,47 -11,59 1,07 -4,19 -0,62 -4,66 1,21 -6,44 5,19 -5,58 3,20 -4,02 -0,50 7,99 -2,20 1,62 8,02

136,29 145,42 143,28 133,12 119,82 116,25 116,20 119,06 121,42 128,93 119,42 124,91 145,15 145,37 130,98 130,70 128,93 134,77 144,36 165,50

-1,53 6,70 -1,47 -7,09 -9,99 -2,98 -0,04 2,46 1,98 6,19 -7,38 4,60 16,20 0,15 -9,90 -0,21 -1,35 4,53 7,12 14,78

61,13 60,56 59,32 63,18 62,53 65,03 65,15 64,55 65,57 65,14 61,56 62,54 61,67 63,71 61,79 59,40 57,48 61,64 62,18 64,05

-4,06 -0,93 -2,05 6,51 -1,03 -0,80 5,03 -0,92 1,58 -0,66 -5,50 1,59 -1,39 3,31 -3,01 -3,87 -3,23 7,24 0,88 3,01

* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.

Revista Suma Economica

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Atualização de Ativos assets actualization

ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: JUNHO 2016 = 1,00) Ano Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov Dez

1950 - 1,429516 1,429516 1,457203 1,471922 1,457349 1,442919 1,414627 1,376096 1,339918 1,339918 1,305963 1951 1,282872 1,240688 1,230841 1,200821 1,177275 1,177275 1,177275 1,212436 1,200432 1,188546 1,176779 1,165127 1952 1,143403 1,102606 1,092771 1,092771 1,092771 1,083024 1,073364 1,054385 1,054385 1,054385 1,054385 1,019715 1953 1,011622 1,003593 0,995628 0,972293 0,972293 0,980134 0,957162 0,942089 0,9076 0,894187 0,868986 0,862946 1954 0,839441 0,817372 0,795883 0,78567 0,751837 0,742922 0,734113 0,721132 0,716831 0,696629 0,696629 0,680967 1955 0,669584 0,659039 0,659039 0,651869 0,641603 0,641603 0,641603 0,635251 0,622185 0,609985 0,60097 0,597981 1956 0,597981 0,586255 0,569733 0,561867 0,561867 0,544445 0,528074 0,521298 0,510576 0,494265 0,486481 0,480713 1957 0,478797 0,459058 0,459058 0,460901 0,462752 0,462752 0,462752 0,462752 0,45908 0,460924 0,459087 0,455896 1958 0,449159 0,442521 0,440758 0,434672 0,428671 0,421505 0,420245 0,41322 0,405117 0,393318 0,380017 0,332474 1959 0,329508 0,31653 0,295546 0,290892 0,284909 0,281253 0,278468 0,272474 0,260491 0,253396 0,247699 0,239323 1960 0,236251 0,23276 0,227083 0,223507 0,219987 0,219548 0,218239 0,214169 0,20773 0,199932 0,190412 0,184686 1961 0,180888 0,177689 0,176805 0,173169 0,164923 0,162485 0,160084 0,157563 0,149917 0,143737 0,132844 0,126638 1962 0,122238 0,115975 0,114036 0,112241 0,111682 0,107387 0,103455 0,099764 0,096297 0,094688 0,092378 0,086013 1963 0,080992 0,074509 0,070292 0,065755 0,064975 0,062058 0,059443 0,056992 0,055012 0,052193 0,049193 0,047119 1964 0,044494 0,040013 0,037465 0,034884 0,033414 0,032535 0,031164 0,029372 0,028461 0,027419 0,026264 0,024523 1965 0,0232 0,022096 0,021452 0,020238 0,019802 0,01949 0,019259 0,018735 0,018512 0,018061 0,017776 0,017531 1966 0,017238 0,016065 0,015643 0,015232 0,014562 0,014207 0,013969 0,01351 0,013258 0,012872 0,012644 0,012531 1967 0,01242 0,011885 11,674642 11,389895 11,155627 10,936889 10,828603 10,626696 10,521481 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1,507763 1,458185 1,424009 1,397457 1977 1,366038 1,317298 1,276452 1,225002 1,176755 1,135864 1,113592 1,090687 1,076691 1,058693 1,029857 1,003759 1978 0,982152 0,957263 0,925786 0,89708 0,867582 0,84068 0,811467 0,789365 0,768612 0,749866 0,728733 0,709574 1979 0,699088 0,674795 0,650719 0,615046 0,59253 0,579208 0,559621 0,536036 0,50665 0,470427 0,447174 0,42346 1980 0,394651 0,371611 0,356632 0,334552 0,316511 0,297473 0,280899 0,258894 0,242183 0,229993 0,213748 0,198836 1981 0,187758 0,176133 0,162335 0,15115 0,14327 0,134906 0,129096 0,122832 0,115119 0,109533 0,104916 0,099636 1982 0,095988 0,090299 0,084471 0,078797 0,07476 0,070462 0,065243 0,061492 0,058121 0,056047 0,05348 0,050933 1983 0,048005 0,044041 0,041353 0,03756 0,034395 0,032236 0,028705 0,025335 0,023011 0,0204 0,018005 0,01661 1984 0,015437 0,014059 0,012519 0,011381 0,010451 0,009597 0,008788 0,007968 0,007204 0,006519 0,00579 0,005268 1985 0,004768 0,004234 0,003842 0,003409 0,00318 0,002972 0,002736 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2,232984 2,248725 2,253231 2,239347 2,216078 2,20637 2,19583 2004 2,182734 2,165411 2,142274 2,122535 2,098403 2,068207 2,041867 2,018852 1,992747 1,983228 1,972772 1,956727 2005 1,946604 1,940202 1,932472 1,913528 1,903818 1,90859 1,917217 1,924917 1,940245 1,942771 1,930608 1,924258 2006 1,922912 1,909166 1,910312 1,918947 1,918563 1,9113 1,89858 1,895358 1,887619 1,883099 1,867969 1,857382 2007 1,852565 1,844633 1,8404 1,83636 1,833793 1,830863 1,826115 1,819384 1,794441 1,773689 1,760485 1,742192 2008 1,716953 1,700122 1,693686 1,681912 1,663284 1,632591 1,602307 1,58456 1,590605 1,584899 1,56781 1,566713 2009 1,573637 1,57348 1,575528 1,588874 1,588239 1,585385 1,590475 1,60072 1,59928 1,595292 1,59593 1,594814 2010 1,59657 1,580606 1,563563 1,553775 1,542667 1,518822 1,513675 1,510353 1,493919 1,477665 1,4626 1,439851 2011 1,434257 1,420338 1,406832 1,398303 1,391346 1,391207 1,393018 1,393714 1,385264 1,374952 1,369474 1,363611 2012 1,365796 1,361711 1,362665 1,355076 1,341394 1,329298 1,320188 1,300422 1,28386 1,272661 1,276618 1,273435 2013 1,265085 1,260421 1,257906 1,254018 1,254771 1,250769 1,241334 1,239599 1,233923 1,217367 1,209745 1,206368 2014 1,198101 1,193327 1,18327 1,166013 1,160789 1,166036 1,173429 1,179918 1,179211 1,178975 1,17206 1,158849 2015 1,154462 1,146779 1,140733 1,12710 1,11682 1,112371 1,104858 1,098486 1,09411 1,078791 1,060133 1,047666 2016 1,043076 1,027357 1,019305 1,014941 1,011300 1,000000

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Revista Suma Economica


CONTABILIDADE E CONTROLE DE CUSTOS

O melhor método para cálculo e controle de custos. Permite ganhos imediatos com a redução de custos e aumento dos lucros. Quem calcular e controlar melhor os custos, terá mais lucros e um ano melhor. Aprenda a elaborar programas de redução de custos e melhoria dos resultados. Apresentado pelo Prof. Americo Matheus Fiorentino, o mais conceituado e experiente profissional de custos no Brasil. Na teoria e na prática.

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Estatística statistics

PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período

Base Monetária

abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev mar abr mai/16

222 463 214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063 231 716 228 447 239 621 242 847 263 529 240 329 252 560 242 530 242 143 239 966

MI 308 576 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414 296 482 294 545 297 518 310 146 333 679 308 020 305 167 299 190 299 326 298 156

Depósitos de poupança 615 952 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915 650 622 646 606 645 788 647 105 656 557 658 776 649 485 647 264 642 784 642 088

Títulos privados (I) 1 051 902 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893 1 212 645 1 255 047 1 237 289 1 256 603 1 281 239 1 285 684 1 291 213 1 302 830 1 297 003 1 307 480

M2

Cotas de fundos de renda fixa (2)

1 976 431 1 791 581 1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769 2 148 222 2 187 229 2 159 749 2 196 010 2 166 198 2 209 992 2 180 596 2 256 980 2 213 853 2 255 440 2 271 475 2 278 165 2 252 480 2 298 403 2 245 866 2 340 611 2 249 284 2 399 966 2 239 114 2 434 806 2 247 723 2 460 787

Operações compromissadas com títulos federais (3)

140 597 140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489 161 530 163 270 176 798 180 555 195 771 204 565 216 718 218 686 213 411 214 016

M3 3 908 609 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940 4 517 288 4 539 460 4 614 373 4 649 848 4 745 411 4 755 448 4 803 195 4 867 936 4 887 331 4 992 526

Títulos federais (Selic)

Títulos estaduais e municipais

M4

624 371 624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099 776 947 778 651 765 883 780 218 813 947 844 363 818 660 835 803 903 463 920 041

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

4 532 981 4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039 5 294 235 5 318 111 5 380 256 5 430 066 5 559 357 5 599 811 5 621 855 5 703 739 5 790 795 5 842 566

Fonte: Banco Central do Brasil * Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.

REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL

dez 15

jan fev

mar

abr

REAL*

mai

jun no 16 ano

Bolsa (SP) -3,93 -6,79 5,48 16,97 7,70 -10,09 6,30 18,86 CDB (Pré 30 dias) (I) 1,05 1,05 1,06 0,92 0,89 6,04 0,99 0,98 Poupança (2) 0,65 0,71 4,00 0,72 0,63 0,73 0,63 0,60 Overnight (3) 1,11 1,16 6,73 1,16 1,06 1,16 1,06 1,00 Ouro (Spot-BM&F) 2,65 4,80 11,48 -9,35 -0,35 -1,89 -3,06 0,37 US$ Comercial 5,10 -11,12 -18,80 1,82 1,68 -0,48 -10,12 -4,43 US$ Paralelo 5,07 -10,19 -20,25 2,46 3,12 -3,50 -9,42 -5,33 TR (4) 0,15 0,20 1,03 0,22 0,13 0,22 0,13 0,10 IGP-M (FGV) 0,82 1,69 5,91 0,51 0,33 0,49 1,14 1,29 Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).

38

Revista Suma Economica

dez 15 -4,42 0,56 0,24 0,67 2,16 1,33 1,97 -0,27 -

jan fev -7,93 -0,09 -0,51 -0,08 3,66 0,54 1,98 -1,01 -

mar

abr

mai

jun no 16 ano

4,19 16,46 7,37 -10,91 4,61 12,95 0,10 -0,80 -0,23 0,48 0,65 0,13 -0,69 0,21 0,30 -0,17 -0,98 -1,91 0,29 -0,53 -0,29 0,65 0,73 0,82 10,19 -9,86 -0,68 -2,71 -4,75 -5,54 4,28 -12,81 -24,71 -1,77 -10,63 -4,76 4,25 -11,88 -26,16 -4,79 -9,93 -5,66 -1,19 -0,29 -0,20 -0,67 -1,49 -4,88 -


Estatística statistics

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (JUNHO/16) Data

Dólar EUA

Euro

Iene Japonês

Libra Esterlina

1 2 3 6 7 8 9 10 13 14 15 16 17 20 21 22 23 24 27 28 29 30

3,6126 3,5961 3,5409 3,5098 3,4745 3,3898 3,3817 3,4261 3,4533 3,4839 3,4768 3,4904 3,4372 3,3835 3,3897 3,3883 3,3533 3,3772 3,3934 3,3267 3,2435 3,2098

4,0331 4,0129 4,0118 3,9857 3,9436 3,8647 3,8315 3,865 3,896 3,9037 3,9079 3,8949 3,8686 3,8301 3,8182 3,8244 3,8137 3,7571 3,7402 3,678 3,6061 3,5414

0,03298 0,03307 0,03314 0,0327 0,03239 0,03178 0,03174 0,032 0,03256 0,03286 0,03284 0,03355 0,03299 0,03244 0,03242 0,03241 0,03167 0,03303 0,03338 0,03239 0,03159 0,03123

5,2007 5,1859 5,1414 5,0724 5,061 4,9311 4,893 4,9137 4,9113 4,9217 4,9315 4,9127 4,91 4,9697 4,9727 4,975 4,9632 4,6055 4,4861 4,4232 4,3823 4,2511

TAXAS DE CÂMBIO

Franco Suiço 3,6532 3,6324 3,6202 3,612 3,5972 3,5347 3,5084 3,5585 3,5748 3,6148 3,6044 3,6121 3,5782 3,5204 3,5339 3,5354 3,5051 3,4813 3,4673 3,3904 3,3121 3,2793

* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).

TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Período

Dólar EUA

Euro

Iene Japonês

Libra Esterlina

libor e prime

Franco Suiço

jun 2,23547

3,038875

0,021901

3,778175

2,4954

jul

2,22464

3,011269

0,021864

3,797382

2,478543

ago

2,4933285

2,268028

3,020176

0,0220347

3,787861

set 2,332868

3,008827

0,0217404

3,803759

2,4916

out 2,448260

3,103778

0,0226726

3,935104

2,5696826

nov 2,548365

3,17785

0,0219185

4,020665

2,642765

dez/14 2,639363

3,252540

0,0221104

4,127359

2,7050590

jan 2,634228

3,061585

0,0222871

3,991290

2,8134428

fev 2,81645

3,194677

0,023715

4,317872

3,0085222

mar 3,139477

3,39541

0,026076

4,694031

3,2051863

abr 3,04322

3,291465

0,025459

4,555045

3,16928

mai 3,061715

3,41516

0,0253315

4,73656

3,285

jun 3,111738

3,492157

0,02516

4,849604

3,3389761

jul 3,223143

3,546195

0,0261469

5,015960

3,3780521

ago 3,514304

3,914180

0,0285828

5,474319

3,6301857

set 3,906457

4,386543

0,0325176

5,991552

4,0172476

out 3,880138

4,357085

0,03233

5,952823

4,0070095

nov 3,77646

4,044915

0,030776

5,73408

3,736225

dez/15 3,87113

4,215818

0,031823

5,803886

3,8929909

jan 4,05235

4,40097

0,0342925

5,83418

4,02339

fev 3,973742

4,403415

0,0346947

5,675857

4,0001210 3,7733090

mar 3,703918

4,121318

0,032807

5,2770

abr 3,565845

4,047025

0,032555

5,105255

3,70423

mai 3,539290

4,002876

0,0325004

5,140419

3,6202142

jun/16 3,424477

3,846754

0,0325072

4,864327

3,5330045

Revista Suma Economica

39


Estatística statistics

R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,905 2016 4,043 3,980 3,559 3,451 3,595 3,210

REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan

fev

mar

abr

mai

jun

jul

ago

set

out

nov dez

1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,871 2016 4,052 3,974 3,704 3,566 3,539 3,424 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.

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Estatística statistics

RESUMO ECONÔMICO 2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

5,1

-0,1

7,5

3,9

1,9

3,0

0,1

-3,8

9,81 5,91

-1,72 4,31

11,32 5,91

5,10 6,50

7,82 5,84

5,51 5,91

3,69 6,41

10,54 10,67

197.953 173.148 24.805

152.252 127.637 64.615

201.915 181.768 20.147

256.040 226.247 29.793

242.578 223.183 19.395

242.034 239.748 2.286

225.101 229.145 -4.044

188.676 171.461 923

Produção Industrial variação anual (em %)

3,1

-7,1

10,2

0,4

-2,3

2,1

-3,0

-8,3

Vendas do Varejo variação anual (em %)

9,1

5,9

10,9

6,7

8,4

4,3

2,2

-4,3

Taxa de Desemprego média anual (em %)

7,9

8,0

6,7

6,0

5,5

5,4

4,8

6,9

Dólar Final última cotação do ano - PTAX (em R$)

2,337

1,741

1,666

1,876

2,043

2,343

2,656

3,905

Dólar média anual - PTAX (em R$)

1,836

1,998

1,760

1,675

1,955

2,158

2,354

3,331

Meios de Pagamento Ampliados - M4 (em R$ bilhões)

2.242

2.604

3.038

3.550

4.103

4.459

4.993

5.559

37.550,31

68.588,41

69.304,81

56.754,08

60.952,08

51.507,16

50.007,41

43.349,96

Desempenho primário do Governo Central (em R$ milhões)

71.401

39.436

78.773

93.525

88.263

76.994

1.063

-60.727

Investimento Direto no País (em US$ milhões)

43.886

30.443

88.452

101.158

86.607

69.181

96.895

75.075

Mercado de Commodities Bolsa de Chicago - Média anual Trigo (US$ cents/bushel) Milho (US$ cents/bushel) Soja (US$ cents/bushel) Farelo de Soja (US$ /ton curta) Óleo de Soja (US$ cents/libra)

803,35 527,77 1.234,12 333,06 51,71

535,55 375,22 1.019,28 326,06 35,92

585,87 428,79 1.049,22 298,55 42,00

713,66 676,83 1.318,64 344,57 55,22

752,81 691,33 1.461,56 427,98 52,34

686,00 571,94 1.390,88 426,08 45,93

588,78 416,60 1.234,01 414,77 36,89

508,39 379,12 947,83 319,72 30,71

Mercado de Commodities Bolsa de Nova York - Média Anual Açúcar (US$ cents/LBS-peso) Cacau (US$ cents/ton. curta) Café (US$ cents/LBS-peso) Suco de Laranja (US$ cents/LBS-peso) Algodão (US$ cents/LBS-peso)

12,10 2.545,79 132,97 106,54 64,50

17,79 2.789,83 126,06 93,11 57,27

22,33 2.937,34 163,89 144,10 93,21

27,02 2.926,41 252,21 174,45 136,60

21,58 2.342,56 175,55 139,11 79,99

17,40 2.401,46 126,32 134,28 83,48

16,26 3.003,56 177,89 148,08 76,29

13,08 3.087,45 133,40 127,74 63,08

PIB (em %) Inflação anual (em %) IGP-M (FGV) IPCA (IBGE) Balança Comercial (em US$ milhões) Exportações Importações Saldo Comercial

Ibovespa fechamento anual (pontuação)

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