ISSN 0100-8595
sumaeconomica.com.br
CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES MARÇO DE 2016 | Edição: 454
Fraco desempenho do PIB em 2015
Riscos e oportunidades em uma economia em crise
Saiba como identificar e aproveitar oportunidades, controlar custos, diminuir riscos e avaliar os rumos da empresa. Um orçamento operacional e de vendas bem feito precisa envolver todo o pessoal-chave de sua empresa: finanças, RH, logística, marketing, vendas, produção e pessoal de apoio.
Orçamento operacional e de vendas
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Saiba como maximizar os lucros fazendo o trade-off entre preços e quantidade de vendas, como preparar a matriz de preços de sua empresa para atingir o melhor resultado financeiro. Aprenda melhorar o mix de seus produtos e fazer a estratégia de preços. O planejamento do orçamentário é um diferencial que determina muitas vezes o sucesso ou fracasso de uma empresa. Aprenda a calcular todos os aspectos essenciais de seu negócio, tais como a receita à vista, o cálculo das despesas proporcionais a venda, o prazo de recebimento, a projeção futura de resultados e outros.
O Estado da Economia the state of the economy
O
Crise política e econômica
país atravessa uma das mais graves crises políticas da sua história, comparável ao fim do Império e à Revolução de 1930. Com a diferença de que, nos casos anteriores, a divisão do país limitava-se à classe política e à uma pequena elite intelectualizada concentrada nas capitais. Atualmente, a situação política possui um alcance crescente, que se espalha em todas as classes sociais e se torna maior, na medida em que, nos últimos dois anos, a crise econômica agravou-se, mês a mês, culminando com uma queda de 5,9% no PIB do último trimestre de 2015. E que continua piorando. Ocorre uma imensa perda de riquezas, que se reflete sobre as empresas, sobre a vida das famílias e sobre as expectativas da sociedade como um todo, em relação ao futuro dos negócios e do desemprego. O desenvolvimento - ou fim - da crise passa por três cenários básicos, com possíveis interações e alterações, pois é impossível qualquer tipo de previsão em um ambiente tão instável como o atual. Os cenários são: 1. Os fatos recentes, na vida política, são assimilados, ou contornados e; de forma recorrente, a cada três ou quatro meses surge um fato novo, que mantém a tensão na área política até o fim do atual mandato presidencial. Neste cenário, a crise econômica se prolonga e aprofunda-se, de acordo com o maior ou menor impacto das denúncias sobre a confiança dos investidores, dos empresários e da população em geral. 2. A crise política e econômica continua intensa, forçando a saída da Presidente, cujo substituto promove um “choque de confiança”, reduzindo o tamanho do Estado e conseguindo mudar a expectativa em relação ao futuro do país. O que, em um prazo de seis meses a um ano, permitiria o início da recuperação. 3. O substituto da atual Presidente não consegue promover mudanças, mantém o “status quo”, com o aprofundamento da crise. Considerando, de forma conservadora e sem manifestar interesse por um cenário específico, existe 1/3 de probabilidade para cada um dos eventos. O que significa 2/3 de possibilidade de a atual crise prolongar-se e 1/3 de que a situação demore de 180 a 360 dias para se mudar as expectativas em relação à economia. Ou seja, o mais prudente é se preparar para a continuidade da recessão por um longo período de tempo. Por outro lado, o mercado de ações já está “precificando” uma eventual saída da Presidente, com valorização no preço dos papéis. Se considerarmos que
a Bolsa tem uma profunda antipatia pelo atual governo e um “grande desejo de mudanças” - o comportamento dos compradores pode ser influenciado por esta emoção. Entretanto, é uma decisão lógica. Havendo uma substituição na presidência, os preços vão disparar, permitindo grandes ganhos. Se não houver, os preços já estão baixos e a perda será pequena. No mercado de juros, com o aumento nas incertezas e com as dificuldades que atravessam as empresas, os juros para descontos de duplicatas e empréstimos de curto prazo, que já estão nas alturas, tendem a continuar aumentando e ficarão, cada vez mais, escassos. Quanto às aplicações financeiras, com o Banco Central mantendo os juros básicos, a inflação, pouco a pouco, estará corroendo uma parte substancial do ganho real dos investidores. Logo, deslocar parte das aplicações financeiras para ativo real, seja em ações de empresas sólidas ou em imóveis (apesar da baixa liquidez), é a alternativa mais prudente. O dólar, com o aumento da probabilidade de um “impeachment”, caiu, refletindo a expectativa de que, com a troca de governo, o fluxo de capital estrangeiro, para o Brasil, aumentará muito, pois existe grande liquidez no mercado internacional e falta de alternativas de grande porte para a aplicação de recursos. Na nossa avaliação, ainda que exista uma propensão ao aumento nos investimentos externos, no caso de ocorrer uma mudança de governo, manter o real desvalorizado será uma política a ser adotada por qualquer governo, pois as raízes da atual recessão estão na supervalorização do real, que arrasou a indústria e o emprego industrial.
Neste ambiente de incertezas, é importante que você fique atento para as seguintes tendências: • O preço dos ativos no país (ações, imóveis, participações acionárias, dólar etc) continuará dependendo, cada vez mais, da situação política. • Os preços dos ativos reais estão ficando mais atraentes, na medida em que a inflação não cede e os riscos políticos já reduziram os seus preços. • Crise aprofundando-se, com queda do PIB de 3% a 4%, ou mais, no decorrer deste ano, afetando intensamente todos os setores. • Proteção do capital de giro para as empresas continua mais importante do que ganhar “market share”. Contudo, para as empresas com acesso ao mercado internacional e com apetite por risco, é uma oportunidade de ouro tomar empréstimos a custos baixíssimos e ganhar mercado.
Revista Suma Economica
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Índice TAXA DE JUROS
18
Excesso de liquidez, dívida pública e inflação crescente
08 12
AÇÕES
20
06
Volta da perspectiva de impeachment embala mercado
22
26
Indústria de máquinas com dificuldades
CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR
31
Exportação de aço começa ano em queda
Suma Economica
PRINCIPAIS INDICADORES
FUNDOS DE INVESTIMENTO Ano inicia com captação líquida Alta no faturamento de 2015
VENDAS DO COMÉRCIO
24 33 34 36 38
Portas estão se fechando
ECONOMIA INTERNACIONAL AGRÍCOLA E COMMODITIES
ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS ESTATÍSTICA
ATENDIMENTO: Maristella Orlando - atendimento@suma.com.br
Crise política e econômica
THE STATE OF THE ECONOMY Political and Economic Crisis
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ANÁLISE DA CONJUNTURA Dissonâncias, riscos e oportunidades em uma economia em crise
A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.
CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE: (0xx21) 2501-2001 www.sumaeconomica.com.br
DIRETORIA COMERCIAL: Salete Gondim - salete@sumaeconomica.com.br
05
O ESTADO DA ECONOMIA
Perdendo espaço
BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - redacao@suma.com.br
Projeto GrAfico e diagramação: CRIA Comunicação - www.criavisual.com.br
03
Metas ainda não cumpridas
WEB DESIGNER/INTERNET: Alessandra Moura - alessandra.moura.web@gmail.com
TRADUÇÃO: Melanie Siqueira
Fraco desempenho do PIB em 2015
EVOLUÇÃO E PREVISÕES
DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br
COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp - Laís Sá
Riscos e oportunidades em uma economia em crise
SEGUROS
23 PRODUÇÃO INDUSTRIAL
BRIEFINGS
CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.
The State of the Economy o estado da economia
O
Political and Economic Crisis
ur country is facing one of the most serious political crises of its history, comparable to the end of the Empire and the Revolution of 1930. The difference is that, in previous cases, the division of the country was limited to the political class and to an intellectual elite concentrated in capitals.
that the stock market has a deep dislike of the current government - and a great desire for change - buyers’ behavior may be influenced by this emotion. However, it is a logical decision. If there is a replacement in office, prices will skyrocket, allowing big gains. If not, prices are already low, and the loss will be small.
Presently, the political situation reaches an increasing breadth, which spreads in all social classes and becomes larger. Over the past two years, the economic crisis has worsened, month by month, culminating with a fall of 5.9% GDP in the last quarter of 2015. It keeps worsening. A huge loss in wealth is felt and reflected on companies, on the lives of families, and on the expectations of society as a whole over the future of business and unemployment.
Considering interest rates, with the increase in uncertainty and the difficulties faced by companies, interest on notes receivable and short-term loans, which are already high, are likely to continue escalating and will get increasingly scarce. As for investments, with the central bank keeping this basic interest rate, inflation, little by little, will be eating up a substantial part of the actual gain of investors. Therefore, shifting some of financial investments to assets such as real estate (despite low liquidity), and equity from blue chips is the most prudent choice.
The development - or eliminatation - of the crisis goes through three basic scenarios with possible interactions and changes, since it is impossible to predict precisely in such an unstable environment like the current one. The scenarios are: 1. The recent events in political life are assimilated, or contoured. Recurrently, every three or four months, there is a new fact that keeps the tension in the political arena, up to the end of the current presidential term. In this scenario, the economic crisis continues and deepens, according to the greater or lesser impact of complaints on the confidence of investors, entrepreneurs and the general population. 2. The political and economic crisis continues unabated, tossing out the President, whose substitute fosters a “confidence shock”, reducing the size of government and changing expectations for the future of the country.In a period of six months to a year recovery would begin. 3. The substitute for Dilma is not able to make changes, maintaining the “status quo”, and deepening the crisis. Considering conservatively and without expressing interest in one particular scenario, there is 1/3 probability for each event. Possibility of crisis to prolong is therefore two thirds. One third probability for the situation to take 180-360 days to change expectations about the economy. It is thus prudent to prepare for the continuation of the recession for a long period of time. On the other hand, the stock market is already “pricing” a possible exit of the President through appreciation in the price of securities. If we consider
Increased likelihood of “impeachment” drops the dollar, reflecting the expectation that, with government change, the flow of foreign capital to Brazil will increase a lot, as there is high liquidity in the international market and lack of major alternatives to invest. In our assessment, although there is a tendency to augment foreign investment, in the event of Administration transition, maintaing a devalued currency is a policy to be adopted by any government, since current recession roots are in BRL overvaluation, which devastated our industry and industrial employment.
In this uncertain environment, it is important that you pay attention to the following trends: • The price of assets in the country (equity, real estate, dollar etc.) will continue to depend, increasingly, on the political situation. • Real asset prices are becoming more attractive to the extent that inflation is not yielding, and political risks have reduced their prices. • Crisis deepening, with GDP decline of 3% to 4% or more during this year, greatly affecting all sectors. • Working capital as a protection for companies remains more important than winning “market share”. However, for companies with access to international markets and risk appetite it is a golden opportunity to borrow at very low costs and gain market share.
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Briefings
Vendas de Fertilizantes caem em 2015 No ano passado, as vendas de fertilizantes ao consumidor final caíram 6,23% na comparação com 2014, atingindo 30,2 milhões de toneladas. Os números foram divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Já a produção cresceu 3,4%, ficando em 9,1 milhões de toneladas. Na esteira da valorização do dólar, as importações caíram 12,3% e ficaram em 21 milhões de toneladas. As vendas externas recuaram 22,2% e atingiram 526 mil toneladas.
Volume do setor de serviços De acordo com o IBGE, o volume do setor de serviços apresentou queda de 5,0% em dezembro na comparação com o mesmo mês de 2014. Em 12 meses, o resultado apontou uma queda de 3,6%. Em receita, houve queda de 0,3% frente ao mês de dezembro de 2014, com o resultado acumulado no ano fechando em alta de 1,3%. O destaque no volume de serviços ficou para Serviços de Transporte Aéreo com alta de 16,3% no último mês do ano, seguido Serviços de Tecnologia da Informação com 8,2% de alta. Pelo lado negativo, queda de 12,5% em Serviços Médico-profissionais. Por estado, os destaques foram Roraima, com alta de 12,6% no volume de serviços, seguido pelo estado do Mato Grosso, com crescimento de 10,5%. Pelo lado negativo a maior queda foi apresentada pelo Espírito Santo: 9,9%.
Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito caiu 11,2% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente a dezembro de 2015, houve alta de 4,4%. O resultado acumulado em 12 meses aponta para uma desaceleração de 3,3%. Por porte de empresa, todas apresentaram queda em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2015, com retrações de dois dígitos em todas as categorias. Frente ao mês de dezembro, alta em micro e pequenas empresas, e quedas entre médias e grandes. Em 12 meses, todos fecharam em queda, sendo, esta retração, de dois dígitos em médias e grandes empresas. Na análise por setor, houve retração generalizada na procura por crédito frente ao mês de janeiro de 2015. Na comparação com dezembro, alta em todas as pesquisadas. Na pesquisa por região, frente ao mês de janeiro do ano passado, queda em todas elas. Na comparação com dezembro, alta generalizada, e em 12 meses, todas as regiões apresentam retração.
Crescem as exportações globais de café As exportações globais de café ficaram em 9,31 milhões de sacas em dezembro do ano passado, de acordo com a Organização Internacional de Café (OIC). O total exportado do ano ficou em 70,17 milhões de toneladas para o tipo arábica, enquanto o tipo robusta apresentou volume exportado de 42,3 milhões de toneladas.
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PORTFÓLIO
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Principais Indicadores main index
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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-M
IGP-M/FGV
Período
12
Índice
No mês
12 meses
dez 94 107,45 0,84 1.246,62 - - - - 111,08 2,87 dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 dez 13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,1 0,05 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 mai 15 578,31 0,41 4,10 2.041,24 0,91 10,77 13,25 245,34 0,12 jun 15 582,19 0,67 5,58 2.061,65 1,00 10,99 13,75 245,79 0,18 jul 15 586,20 0,69 6,96 2.083,92 1,08 11,21 13,75 246,35 0,23 ago 15 587,84 0,28 7,26 2.105,18 1,02 12,34 14,25 246,82 0,19 set 15 593,43 0,95 8,58 2.126,65 1,02 12,58 14,25 247,29 0,19 out 15 604,64 1,89 10,41 2.149,19 1,06 12,81 14,25 247,73 0,18 nov 15 613,83 1,52 10,69 2.170,25 0,98 12,05 14,25 248,06 0,13 dez 15 616,84 0,49 10,54 2.193,48 1,07 12,24 14,25 248,60 0,22 jan 16 623,87 1,14 10,96 2.214,97 0,98 12,36 14,25 248,92 0,13 fev 16 631,92 1,29 12,09 2.235,57 0,93 12,54 14,25 249,17 0,10 PREVISÕES mar 16 636,66 0,75 11,83 2.256,59 0,94 12,56 14,25 249,45 0,11 abr 16 640,48 0,60 11,20 2.278,02 0,95 12,62 14,25 249,75 0,12 mai 16 643,04 0,40 11,19 2.299,89 0,96 12,67 14,75 250,07 0,13 jun 16 645,94 0,45 10,95 2.321,74 0,95 12,62 14,75 250,37 0,12 jul 16 648,84 0,45 10,69 2.343,80 0,95 12,47 14,75 250,67 0,12 ago 16 652,09 0,50 10,93 2.366,30 0,96 12,40 14,75 251,00 0,13 set 16 655,68 0,55 10,49 2.388,78 0,95 12,33 14,75 251,30 0,12 out 16 658,63 0,45 8,93 2.411,95 0,97 12,23 14,75 251,65 0,14 nov 16 661,92 0,50 7,83 2.435,10 0,96 12,20 14,75 251,98 0,13 dez 16 665,89 0,60 7,95 2.458,72 0,97 12,09 14,75 252,33 0,14 jan 17 670,22 0,65 7,43 2.482,33 0,96 12,07 14,25 252,66 0,13 fev 17 674,24 0,60 6,70 2.506,16 0,96 12,10 14,25 252,99 0,13
949,76 31,62 7,93 9,69 7,78 5,73 2,07 2,27 2,83 4,67 1,83 2,84 2,04 1,46 1,62 0,63 0,69 1,20 0,29 0,19 0,86 1,03 1,17 1,30 1,49 1,62 1,71 1,69 1,80 1,85 1,93
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No mês
12 meses
Índice
TBF SELIC TR
No mês
12 meses
Ao Ano
Índice
1,91 1,92 1,93 1,87 1,75 1,69 1,62 1,58 1,58 1,50 1,50 1,53
Evolução e Previsões - Câmbio
progression & previsions - exchange rates
DÓLAR X EURO
US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO
Período Valor Final
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
12 meses
Ágio
dez 94
0,846
0,10
613,28
613,28
0,850
0,95
598,62
598,62
0,878
2,06
642,7
3,77
dez 95
0,973
0,61
14,98
14,98
0,968
0,52
13,85
13,85
1,000
2,56
13,94
2,83
dez 96
1,039
0,6
6,88
6,88
1,037
0,67
7,15
7,15
1,120
2,28
11,99
7,75
dez 97
1,116
0,59
7,40
7,40
1,114
0,63
7,48
7,48
1,215
4,29
8,48
8,83 6,73
dez 98
1,209
0,6249
8,25
8,25
1,206
1,01
8,26
8,26
1,290
3,21
6,16
dez 99
1,789
-6,95
48,06
48,06
1,843
-4,51
52,75
52,75
1,950
-3,46
51,21
9,00
dez 00
1,955
-0,21
9,30
9,30
1,963
0,77
6,53
6,53
2,180
5,31
11,75
11,49
dez 01
2,320
-8,24
18,69
18,69
2,363
-7,08
20,37
20,37
2,600
-1,52
19,28
12,05
dez 02
3,533
-2,86
52,26
52,26
3,626
1,39
53,43
53,43
3,670
1,94
41,16
3,88
dez 03
2,889
-2,03
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-18,23
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2,654
-2,81
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3,030
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3,34
-15,93
-15,93
2,530
3,27
-16,50
8,09
dez 06
2,138
-1,42
-8,67
-8,67
2,150
0,09
-5,91
-5,91
2,300
-4,17
-9,09
7,57
dez 07
1,771
-0,73
-17,17
-17,17
1,786
0,90
-16,93
-16,93
2,000
0,00
-13,04
12,91
dez 08
2,337
0,17
31,96
31,96
2,394
5,69
34,04
34,04
2,500
11,11
25,00
6,97
dez 09
1,741
-0,51
-25,50
-25,50
1,750
0,81
-26,90
-26,90
1,860
0,54
-25,60
6,82
dez 10
1,666
-2,91
-4,31
-4,31
1,693
-1,17
-3,26
-3,26
1,820
0,00
-2,15
9,24
dez 11
1,876
3,59
12,61
12,61
1,837
2,62
8,51
8,51
2,030
5,18
11,54
8,22
dez 12
2,043
-3,04
8,90
8,90
2,078
0,48
13,12
13,12
2,180
-3,54
7,39
6,70 7,55
dez 13
2,343
0,77
14,68
14,68
2,345
2,18
12,85
12,85
2,520
1,20
15,6
dez 14
2,656
3,75
13,36
13,36
2,639
3,57
12,54
12,54
2,860
4,00
13,49
7,68
mai 15
3,179
6,18
19,69
41,98
3,062
0,62
16,03
37,87
3,370
4,98
39,26
6,01 6,34
jun 15
3,013
-2,39
13,44
36,83
3,112
1,63
17,92
39,24
3,300
-2,08
39,83
jul 15
3,394
9,38
27,79
49,71
3,223
3,57
22,13
44,85
3,650
0,30
35,10
7,54
ago 15
3,647
7,45
37,31
62,81
3,514
9,02
33,16
54,94
3,870
6,03
61,92
6,11
set 15
3,973
8,94
49,59
62,10
3,906
11,15
48,01
67,42
4,200
8,53
59,09
5,71
out 15
3,859
-2,87
45,29
57,90
3,880
-0,66
47,03
58,50
4,070
-3,1
57,14
5,46
nov 15
3,851
-0,21
44,99
50,43
3,776
-2,68
43,08
48,19
4,060
-0,25
47,64
5,43
dez 15
3,905
1,40
47,03
47,03
3,871
2,51
46,68
46,68
4,160
2,46
45,45
6,53
jan 16
4,043
3,53
3,53
51,88
4,052
4,68
4,68
53,83
4,290
3,13
50,00
6,11
fev 16
3,980
-1,56
1,92
38,29
3,974
-1,92
2,66
41,12
4,140
-3,50
35,29
4,02
PREVISÕES mar 16
4,000
0,50
2,43
24,69
3,990
0,40
3,07
27,11
4,200
1,45
23,53
5,00
abr 16
4,020
0,50
2,94
34,27
4,000
0,25
3,33
31,45
4,220
0,48
31,46
5,00
mai 16
4,050
0,75
3,71
27,40
4,030
0,75
-0,54
31,61
4,250
0,71
26,11
5,00
jun 16
4,100
1,23
4,99
36,08
4,070
0,99
5,14
30,78
4,300
1,18
30,30
5,00
jul 16
4,130
0,73
5,76
21,69
4,110
0,98
6,17
27,52
4,340
0,93
18,90
5,00
ago 16
4,150
0,48
6,27
13,79
4,130
0,49
6,69
17,53
4,360
0,46
12,66
5,00
set 16
4,180
0,72
7,04
5,21
4,170
0,97
7,72
6,76
4,390
0,69
4,52
5,00
out 16
4,210
0,72
7,81
9,10
4,200
0,72
8,50
8,25
4,420
0,68
8,60
5,00
nov 16
4,250
0,95
8,83
10,36
4,240
0,95
9,53
12,29
4,460
0,90
9,85
5,00
dez 16
4,280
0,70
9,60
9,60
4,270
0,71
10,31
10,31
4,490
0,67
7,93
5,00
jan 17
4,300
0,47
0,47
6,36
4,290
0,47
0,47
5,87
4,510
0,45
5,13
5,00
fev 17
4,320
0,46
0,93
8,54
4,310
0,47
0,94
8,45
4,540
0,67
9,66
5,00
Revista Suma Economica
13
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IPCA
INPC
Período
14
Índice
No mês
IPCA
12 meses
Índice
No mês
DIEESE
12 meses
Índice
No mês
IPC - FIPE
12 meses
Índice
No mês
dez 94 1.029,32 1,70 929,32 1.016,43 1,71 916,43 110,23 2,37 1.082,94 118,30 1,25 dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 abr 15 4.372,23 0,71 8,34 4.245,15 0,71 8,17 593,10 0,55 6,87 423,66 1,10 mai 15 4.415,52 0,99 8,76 4.276,56 0,74 8,47 596,48 0,57 7,33 426,28 0,62 jun 15 4.449,52 0,77 9,31 4.310,35 0,79 8,89 601,31 0,81 8,19 428,29 0,47 jul 15 4.475,32 0,58 9,81 4.337,07 0,62 9,56 607,02 0,95 8,48 431,93 0,85 ago 15 4.486,51 0,25 9,88 4.346,61 0,22 9,53 607,39 0,06 8,53 434,34 0,56 set 15 4.509,39 0,51 9,90 4.370,09 0,54 9,49 610,30 0,48 8,80 437,21 0,66 out 15 4.544,12 0,77 10,33 4.405,92 0,82 9,93 615,06 0,78 9,10 441,06 0,88 nov 15 4.594,56 1,11 10,97 4.450,42 1,01 10,48 621,34 1,02 9,64 445,73 1,06 dez 15 4.635,91 0,90 11,28 4.493,15 0,96 10,67 626,12 0,77 9,92 449,39 0,82 jan 16 4.705,91 1,51 11,31 4.550,21 1,27 10,71 637,39 1,80 10,95 455,55 1,37 PREVISÕES fev 16 4.757,67 1,10 11,24 4.595,71 1,00 10,47 643,76 1,00 10,51 459,19 0,80 mar 16 4.795,74 0,80 10,46 4.630,18 0,75 9,84 648,59 0,75 9,96 462,18 0,65 abr 16 4.822,11 0,55 10,29 4.653,33 0,50 9,62 652,48 0,60 10,01 464,02 0,40 mai 16 4.846,22 0,50 9,75 4.674,27 0,45 9,30 656,07 0,55 9,99 465,88 0,40 jun 16 4.868,03 0,45 9,41 4.697,64 0,50 8,99 659,68 0,55 9,71 467,51 0,35 jul 16 4.892,37 0,50 9,32 4.716,43 0,40 8,75 662,98 0,50 9,22 469,61 0,45 ago 16 4.914,39 0,45 9,54 4.732,94 0,35 8,89 665,63 0,40 9,59 471,49 0,40 set 16 4.938,96 0,50 9,53 4.754,24 0,45 8,79 668,63 0,45 9,56 473,14 0,35 out 16 4.966,12 0,55 9,29 4.780,38 0,55 8,50 671,30 0,40 9,14 475,51 0,50 nov 16 4.993,44 0,55 8,68 4.804,29 0,50 7,95 674,32 0,45 8,53 477,89 0,50 dez 16 5.023,40 0,60 8,36 4.835,51 0,65 7,62 677,69 0,50 8,24 480,04 0,45 jan 17 5.051,03 0,55 7,33 4.864,53 0,60 6,91 681,42 0,55 6,91 482,68 0,55
Revista Suma Economica
12 meses 941,25 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,21 7,21 7,61 8,07 8,82 9,06 9,55 10,10 10,51 11,08 10,81 10,35 10,29 9,53 9,29 9,16 8,73 8,55 8,22 7,81 7,21 6,82 5,96
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-DI
IGP - FGV
Período
Índice
No mês
IPA - FGV
12 meses
Índice
No mês
IPC - FGV
12 meses
Índice
No mês
INCC - FGV
12 meses
Índice
No mês
12 meses
dez 94 107,32 0,57 1.092,67 107,01 0,17 1.029,19 108,58 1,11 1.240,92 105,48 1,32 dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 nov 14 549,17 1,14 4,10 593,09 1,44 2,66 445,22 0,65 6,78 604,59 0,44 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 mai 15 572,12 0,40 4,83 614,00 0,19 3,30 473,48 0,72 8,60 625,05 0,95 jun 15 576,01 0,68 6,21 616,64 0,43 5,02 477,36 0,82 9,13 636,55 1,84 jul 15 579,35 0,58 7,42 620,40 0,61 6,74 479,89 0,53 9,60 640,05 0,55 ago 15 581,67 0,40 7,78 623,13 0,44 7,16 480,94 0,22 9,73 643,82 0,59 set 15 589,93 1,42 9,29 635,71 2,02 9,52 482,96 0,42 9,65 645,24 0,22 out 15 600,31 1,76 10,56 650,84 2,38 11,32 486,63 0,76 10,01 647,56 0,36 nov 15 607,45 1,19 10,61 660,02 1,41 11,29 491,50 1,00 10,40 649,76 0,34 dez 15 610,13 0,44 10,68 662,20 0,33 11,32 495,83 0,88 10,54 650,41 0,10 jan 16 619,46 1,53 11,62 672,99 1,63 12,87 504,65 1,78 10,59 652,95 0,39 PREVISÕES fev 16 627,11 1,23 12,41 683,09 1,50 14,10 509,70 1,00 10,62 655,24 0,35 mar 16 631,82 0,75 11,90 688,55 0,80 13,60 513,52 0,75 9,90 658,19 0,45 abr 16 635,64 0,60 11,55 692,68 0,60 13,03 516,35 0,55 9,84 663,45 0,80 mai 16 638,72 0,49 11,64 695,80 0,45 13,32 518,67 0,45 9,54 668,76 0,80 jun 16 641,56 0,45 11,38 698,58 0,40 13,29 521,26 0,50 9,20 672,44 0,55 jul 16 644,16 0,40 11,19 701,03 0,35 13,00 523,61 0,45 9,11 676,47 0,60 ago 16 647,19 0,47 11,26 704,54 0,50 13,06 525,70 0,40 9,31 679,85 0,50 set 16 650,49 0,51 10,27 708,41 0,55 11,44 528,07 0,45 9,34 682,91 0,45 out 16 653,32 0,43 8,83 711,95 0,50 9,39 529,92 0,35 8,89 684,96 0,30 nov 16 656,29 0,45 8,04 715,51 0,50 8,41 532,04 0,40 8,25 687,36 0,35 dez 16 659,84 0,54 8,15 719,81 0,60 8,70 534,70 0,50 7,84 689,42 0,30 jan 17 663,86 0,61 7,17 724,48 0,65 7,65 537,90 0,60 6,59 692,18 0,40
1.030,25 31,48 9,56 6,81 2,76 9,20 7,66 8,85 12,87 14,42 11,04 6,83 5,04 6,16 11,86 3,25 7,77 7,48 7,32 8,09 6,97 6,94 5,73 6,97 6,76 7,30 7,38 7,58 7,47 7,49 6,93 6,97 6,79 7,15 6,99 5,64 5,69 5,60 5,84 5,78 5,79 6,00 6,01
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Análise da Conjuntura conjuncture analisys
Dissonâncias, riscos e oportunidades em uma economia em crise A figura de abertura apresenta o PIB brasileiro, trimestre a trimestre, acumulado em relação a igual período do ano anterior. Como se pode constatar, a cada resultado os números foram piores, no decorrer do ano passado. E, se considerarmos que em 2014 a situação também foi se deteriorando no decorrer do ano, podemos considerar, praticamente, 24 meses de queda - quase contínua - no nível de atividades
E
pelos indicadores dos primeiros meses de 2016, a recessão continua se aprofundando, o que exige uma postura cada vez mais conservadora dos executivos em relação ao caixa das empresas e a manutenção de uma política continua de redução de custos. Os números finais de 2015 apresentam algumas tendências interessantes, para os homens de negócio. A primeira é que, apesar de a crise atingir todos os setores, a “Indústria de Transformação” continuou sendo a mais atingida. Timidamente, no início deste ano, alguns poucos ramos que compõem esta indústria começam a se recuperar, em particular, os que estão voltados para o mercado internacional ou produzem substitutos para os bens importados de baixo valor unitário. Em segundo lugar, destaca-se o fato de que, apesar da forte crise, a “Indústria de Construção” perdeu pouco espaço em termos de PIB e, quando somado o seu resultado com a sua contraparte no setor de serviços as “Atividades Imobiliárias”, é de 16,3% o total é de riquezas produzidas pelas duas em relação à soma de todos os demais setores da economia.
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Revista Suma Economica
Ou seja, os negócios com imóveis geram quase que 50% mais dinheiro do que toda a Indústria de Transformação, que hoje tem uma participação de 11,4% no PIB. Por outro lado, a “Indústria Extrativa Mineral”, que durante os últimos anos aumentou de forma significativa a sua participação no PIB, teve uma queda violenta na sua geração de riquezas, devido a redução nos preços do petróleo e da mineração. As empresas do setor mantiveram em expansão as quantidades produzidas, mas o impacto da queda dos preços sobre as receitas e as margens, foi devastador. Além disso, foi forte reflexo desta queda nos setores prestadores de serviços às suas atividades. Em transporte e armazenagem, por exemplo, embora a movimentação da safra tenha demandado mais transporte, a queda em mineração fez com que este setor perdesse 0,2% do PIB, em riquezas, em apenas um ano. Outra atividade, onde é importante destacar os efeitos da crise é o “Comércio”. O setor perdeu 0,3% de participação no PIB. Aparentemente pouco, mas sofreu intensamente, com o fechamento de milhares de empresas no decorrer do ano passado - que continua
Análise da Conjuntura
conjuncture analisys
ocorrendo em 2016 - em razão da pulverização e grande concorrência neste segmento de negócios. Em função disto, o setor está se concentrando e, enquanto perdurar a crise, o movimento de consolidação continuará intenso. Um importante destaque - positivo - está nos setores de “Saúde e Educação”, que continuam aumentando, de forma impressionante, a sua participação na geração e apropriação de riquezas, independente da crise. O setor aumentou a sua participação, no total de riquezas do país, em 0,7% , no ano passado. Um crescimento que só foi ultrapassado pelos negócios de “Intermediação Financeira”. A “Intermediação Financeira” foi a “joia da coroa”. A forte concentração nos negócios bancários, os ganhos de escala e a política de continua redução dos custos nas atividades, associados a juros altos e a uma gama, cada vez maior, de produtos, fazem com que os bancos brasileiros sejam excepcionalmente rentáveis. Somando-se, nos negócios do setor, as atividades de “Seguros e Previdência” - que têm crescido bastante e continuam com imensas oportunidades de crescimento - o setor aumentou a sua participação no PIB em 1,1% no último ano. Em suma: o retrato do PIB em 2015 mostra uma fortíssima retração das atividades. O que é terrível, pois, ao contrário do dito popular, todos perdem quando o país está em recessão. Por outro lado, a recessão é um monumental teste de forças - que seria melhor não existir - mas , já que ocorreu, mostra quais são os setores que, ao fim da crise, continuarão
aumentando a sua participação nas riquezas. São eles: 1. Bancos e Seguros. 2. Saúde e Educação. 3. Negócios imobiliários. Outras atividades que merecem destaque: 1. O setor de agronegócio apresenta uma impressionante capacidade de resistência e uma imensa competitividade. Contudo, a atividade é subsidiada em todo o mundo e o Brasil apóia relativamente pouco o setor. Logo, as margens de lucro dependem mais de um imenso esforço do produtor rural e da continuidade do avanço tecnológico. É sempre um risco. 2. Logística e Armazenagem. 3. Energia. 4. Empresas e segmentos da Indústria de transformação com capacidade de competir no mercado internacional. 5. Indústria Extrativa Mineral - são longos os ciclos de preços de commodities e a demanda é cada vez mais dependente do crescimento na Ásia. 6. Comércio - setor pulverizado, grande concorrência, exige excepcional capacidade comercial e gerencial, assim como grande carga de trabalho por parte dos sócios.
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Taxa de Juros interest rates
Excesso de liquidez, dívida pública e inflação crescente A Selic, na última reunião do Copom, foi mantida em 14,25%. E é provável que continue no mesmo patamar nos próximos meses, só cedendo no caso de uma queda expressiva da inflação, ou aumentando suavemente, para manter uma pequena taxa de juro real, se a inflação mantiver rota ascendente VARIAÇÃO ANUAL DA SELIC
C
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onsiderando a situação atual, em que, apesar da recessão, a massa de salários continua pressionada pelos reajustes do salário mínimo e as empresas indexaram os seus preços, é pouco provável que tenhamos uma queda consistente da inflação.
tendo parado no financiamento de 19% do total; (ii) o déficit público em 10% do PIB; a divida só será reduzida com uma combinação de crescimento do PIB, redução das despesas públicas e corrosão do valor da dívida, no longo prazo, pela inflação e pelos juros reais negativos.
Neste ambiente de dívida pública crescendo de forma explosiva, sem nenhum sinal de que haja uma política consistente de redução das despesas do Estado, esta situação tende a se manter. E, como se pode constatar na tabela apresentada, a dívida brasileira é expressivamente maior que as dos países em um estágio de desenvolvimento similar ao nosso.
Logo, em termos de longo prazo, seja qual for o partido no governo, os juros reais sobre a dívida tendem a zero, ou a menos. Juros altos, crédito escasso e liquidez abundante
Com o aumento da dívida e a perda do grau de investimentos, os estrangeiros pararam de colocar novos recursos no financiamento da dívida brasileira, que tem sido rolada com o excesso de liquidez no caixa dos bancos.
Com a recessão se aprofundando - e a inadimplência aumentando - os bancos continuarão a ser cada vez mais seletivos no crédito, concentrados no curto prazo. A liquidez, por falta de alternativas para aplicação, manterá o financiamento da dívida pública.
Com a dívida chegando a 70% do PIB e; (i) os estrangeiros
Em 12 meses, até fevereiro, o crescimento do
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Taxa de Juros interest rates
mercado de crédito foi pouco superior a 6%, estando inferior aos R$ 3,2 trilhões. Uma retração significativa, quando se compara com uma inflação superior a 10% no mesmo período. Juros no mercado internacional As indicações preliminares do Federal Reserve são de que os juros americanos, no decorrer de 2016,
continuarão no patamar atual. No Japão e na Suécia, os Bancos Centrais estão trabalhando com taxas negativas e o Banco Central Europeu anunciou, recentemente, que estuda a alternativa. É impressionante a liquidez mundial e a falta de novas alternativas, de porte, para a absorção desta liquidez. Com isto, o preço dos ativos reais - ações, imóveis e outros - tende a continuar subindo.
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Ações stocks
Volta da perspectiva de impeachment embala mercado Em fevereiro o Ibovespa apresentou recuperação, com uma alta da ordem de 5,91%, em muito ajudado pela volta da perspectiva de impeachment ao radar dos investidores. Apesar dessa alta, o resultado acumulado de 2016 até o último dia de negociações de fevereiro foi de -1,28% Evolução da bovespa
O
s analistas estão voltando acreditar em uma possibilidade de saída da presidente Dilma Rousseff por conta do que foi revelado no acordo de delação premiada dos diretores da Andrade Gutierrez, que afirmaram ter pago dívidas da campanha presidencial. Além disso, Marcelo Odebrecht tem dado sinais de
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que irá aderir também ao acordo de delação premiada, o que faria a hipótese de impeachment tornar-se ainda mais provável. A economia brasileira está em seu segundo ano seguido de crise, o que não ocorria desde o biênio 1930/1931, por conta da grande recessão de 1929. Um dos fundamentos da atual crise é a falta de confiança
Ações stocks
dos investidores na atual gestão, de maneira que uma eventual troca de governo faria a bolsa apresentar acentuada recuperação. Praticamente todos os setores da economia apresentaram retração em 2015, e a tendência é que o quadro seja agravado em 2016. O setor industrial, outrora carro chefe da economia brasileira, fechou 2015 com perdas da ordem de 6,2%. Entre os que conseguiram resultados bons apesar da crise, encontra-se o setor de seguros (falaremos mais no item abaixo) e algumas empresas exportadoras. Importante notar que a maioria das exportadoras teve retração nas vendas, apesar do dólar alto, uma vez que as exportações adicionais não foram capazes de compensar a queda de receita interna.
pública, entendemos que tal negócio irá permitir um ganho de sinergia considerável, uma vez que poderá ser usada a mesma estrutura de clearing para as duas operações, entre outros ganhos. O negócio faz bastante sentido para os acionistas de ambas as empresas. A maior preocupação a respeito da concretização fica por conta do aval dos órgãos reguladores do mercado. Volatilidade nas ações de Bancos As ações de Bancos, mesmo dos grandes bancos de varejo, deverão sofrer um intenso aumento de volatilidade nos próximos meses. Isso por conta da onda de resultados ruins das instituições bancárias europeias. Mesmo o sólido Deutsche Bank passou por uma onda de desconfiança em meados de fevereiro.
Setor de Seguros Ao meio a diversos setores em crise, destaca-se o setor de seguros que continua a apresentar índices de crescimento elevados. Em 2015 o setor cresceu 11% e a expectativa é de que, em 2016, o setor cresça em torno de 10% sobre o já bom resultado do ano anterior. No Brasil o setor de seguros ainda é muito pequeno em relação ao tamanho total do PIB, de maneira que existe espaço para crescer. Dentre as empresas que compõe o setor recomendamos compra da Brasil Seguridade, por conta da capilaridade que possui pela distribuição de seus produtos nas agências do BB, e também a Porto Seguro. Esta última apresentou queda em sua cotação no acumulado do ano, e entendemos que a ação está em um ponto interessante de compra. A empresa possui a vantagem também de possuir indicadores P/L mais atrativos do que o BB seguridade.
Os Bancos brasileiros não estão passando por estes problemas de seus pares estrangeiros. No entanto, quando há uma crise de confiança externa em algum setor específico, isso sempre acaba se refletindo no mercado brasileiro, mesmo que o setor aqui tenha fundamentos completamente diferentes. Assim, recomendamos ao investidor mais conservador que possua ações de bancos nacionais a não vender sua posição por conta da volatilidade vindoura, que será passageira. Ao mesmo tempo, recomendamos ao investidor de caráter agressivo a ficar atento ao setor, pois bons pontos de compra deverão surgir nos próximos meses.
MERCADO DE AÇÕES
BVM&F volta a fazer oferta pela Cetip A BVM&F aumentou a oferta pela Cetip para R$ 41,00 por ação (a oferta anterior era R$ 39,00), com pagamento de 75% em dinheiro (a oferta anterior era 50% em dinheiro) e o restante em ações da bolsa. Com isso a Cetip está sendo avaliada em R$ 10,8 bilhões pela BVM&F, e a tendência é que os acionistas aceitem a proposta. Caso o negócio realmente venha a ser concluído, o Brasil ficará possuindo apenas uma bolsa (antes existiam diversas bolsas locais, sendo a principal a do Rio de Janeiro). Muito embora a especialidade da Cetip seja a negociação de títulos de dívida, em especial da dívida Revista Suma Economica
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Fundos de Investimento mutual funds
Ano inicia com captação líquida Renda fixa tem bom desempenho COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS
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o primeiro mês de 2016, a indústria de fundos de investimento registrou captação líquida de R$ 6,5 bilhões, revertendo o comportamento apresentado no final do ano passado. Concentrado nos fundos de poder público e nos de varejo, a modalidade Previdência liderou a entrada líquida em janeiro, com R$ 12,0 bilhões, resultado importante, já que as outras categorias, ou tiveram um movimento positivo fraco ou apresentaram resgate líquido, caso de Multimercados, que fechou o mês com saída líquida de R$ 5 bilhões. Outro destaque negativo ficou para os fundos de Ações com resgate líquido de R$ 1,9 bilhão. Em termos de rentabilidade, em janeiro o destaque ficou com alguns fundos de renda fixa, apoiados na valorização de 2,02% do IMA-Geral. O tipo Renda Fixa Índices teve crescimento de 1,98% no primeiro mês do ano. Em Multimercados, o melhor desempenho ficou para o tipo Macro, com alta de 1,72%. Nos fundos de
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Ações, a queda do Ibovespa prejudicou o desempenho da maioria dos papéis. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em janeiro, a R$ 3,015 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.
CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE JANEIRO
Seguros insurance
Alta no faturamento de 2015 VGBL foi destaque no ano passado
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e acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), entre janeiro e dezembro do ano passado, o mercado de seguros gerais alcançou um faturamento de R$ 218,7 bilhões, uma alta de 10,1% frente ao registrado no mesmo período de 2014. Os seguros de pessoas apresentaram faturamento de R$ 128,772 bilhões, alta de 15,6% com destaque para o VGBL individual, com R$ 83,702 bilhões, crescimento de 21,0%. Nos seguros gerais o faturamento ficou em R$ 68,536 bilhões (+ 4,9%), e seguros de automóveis com a maior contribuição, com R$ 32,530 bilhões e aumento de 3,5%. Na Capitalização, os dados da Fenacap, apresentados no tópico abaixo, e da Susep têm uma pequena divergência. Para a superintendência, o faturamento ficou em R$ 21,390 bilhões.
MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a DEZ. 2014
Jan. A DEZ. 2015
Var. %
Automóveis
31.426
32.530
3,5
Patrimoniais
12.270
12.606
2,7
DPVAT
8.463
8.622
1,9
Habitacional
2.641
3.105
17,6
Transportes
2.742
2.838
3,5
Riscos Financeiros
2.233
2.729
22,2
-
-
-
1.291
1.447
12,1
Riscos Especiais
-
-
-
Cascos
-
-
-
Rural
-
-
-
Microseguros de Danos
-
-
-
4.247
4.659
9,7
65.313
68.536
4,9
Segmentos (Prêmio Direto)
Crédito
No âmbito da Agência Nacional de Saúde, os dados apontam alta de 14,3% entre janeiro e dezembro do ano passado, com um faturamento de R$ 145,3 bilhões. Assim, o total do mercado de seguros ficou em R$ 364,004 bilhões no ano passado, com alta de 11,8%. Dados da Fenacap De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 21,511 bilhões entre janeiro e dezembro de 2015.
Responsabilidades
Outros Total Seguros Gerais Fonte: CNseg
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Vendas do Comércio retail sales
Portas estão se fechando Milhares de lojas fecharam em 2015
C
onforme os dados sobre o desempenho do ano passado vão sendo divulgados, vemos o quão complicado e perdido ele foi. Em mais um relatório sobre o varejo, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ao compilar dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgou que houve um fechamento líquido de 95,4 mil lojas em 2015, o que corresponde a menos 13,5% estabelecimentos com pelo menos um funcionário frente ao total que existia no início do ano passado. Em 2014, mesmo com a economia já começando a apresentar dificuldades, havia sido registrada uma abertura líquida de 11,4 mil lojas. De acordo com o estudo, todos os segmentos tiveram fechamento líquido de estabelecimentos em 2015, com a maior retração ficando para o ramo de materiais de construção, com queda de 18,3%. Em volume, o maior registro de fechamento ficou para o setor de hiper, supermercados, mercearias e afins, com 25,6 mil unidades, o que, segundo a CNC, representa 1/3 do total que existia no país. Para 2016, o cenário ainda é nebuloso, mas a tendência é de que o fechamento de lojas permaneça. Juros altos, inflação inibem o consumo, refletindo nas vendas, complicando o empresário, já que os custos permanecem em alta. Mesmo assim, há registro de que o empresário do varejo melhorou a sua confiança sobre os rumos da economia, mas a percepção é de que entramos naquela fase do “pior do que está, não fica.” Vendas de materiais de construção De
acordo
com
a
Associação
VENDAS DO VAREJO NO BRASIL
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Nacional
dos
Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco), as vendas do setor caíram 6,0% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente ao mês de dezembro a queda registrada foi de 8%. A pesquisa apontou que os estabelecimentos de menor porte, que representam 75% do mercado, sentiram mais o momento ruim da economia neste primeiro mês do ano, apresentando quedas mais significativas do que as registradas pelos estabelecimentos de grande porte. Por região, as maiores quedas foram registradas no Norte e no Nordeste. De acordo com a Anamaco, o mês de janeiro apresentou excesso de chuvas em algumas regiões, fator este que causa atrasos em obras. Além disso, uma alteração tributária no setor também prejudicou as vendas no inicio do ano. Demanda do consumidor por crédito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito caiu 2,6% em janeiro na comparação com o mesmo mês de 2015. Frente ao mês de dezembro, houve retração de 0,6%. Este ano começa com um cenário idêntico ao do ano passado, onde o consumidor está reticente em adquirir novas dívidas com medo da inflação, dos juros altos e do desemprego. Na análise por renda, todas as faixas apresentaram queda frente ao resultado de janeiro do ano passado, mas a desaceleração foi menos intensa do que a registrada no mês anterior em todas essas faixas.
Vendas do Comércio retail sales
Frente ao mês de dezembro, as quedas foram pouco significativas, com exceção da faixa até R$ 500 / mês, com retração de 3,1%. Por região, em janeiro houve queda em todas as pesquisadas frente ao mesmo mês de 2015. Na comparação com dezembro, estabilidade no Sudeste e alta no Centro-Oeste. Nas restantes, retração. Cheques sem fundo O total de cheques devolvidos por falta de fundos chegou a 24,1 a cada mil compensados em janeiro deste ano, recorde histórico para um primeiro mês do ano. Em janeiro do ano passado havia ficado em 20,6 cheques devolvidos a cada mil. Janeiro é um mês que há muitos cheques devolvidos, consequência das compras Natalinas. Vendas de veículos De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 155,3 mil unidades em janeiro, queda de 38,8% frente ao mesmo mês de 2015, pior resultado desde fevereiro de 2007. Na comparação com dezembro, retração de 31,8%.
Para caminhões houve queda de 42,4% na comparação com o mesmo mês de 20154, com 4,4 mil unidades comercializadas. Sobre dezembro, queda de 21,4%. Números do IBGE para dezembro Em dezembro do ano passado, as vendas do comércio caíram 7,1% na comparação com o mesmo mês de 2014. O destaque negativo ficou para o ramo de Móveis e Eletrodomésticos com queda de 17,7%. De todos os setores pesquisados, apenas Artigos Farmacêuticos fecharam dezembro em alta nesta base de comparação (3,1%). Frente ao mês de novembro, as vendas do varejo tiveram queda de 2,7%, voltando à trajetória de retração, influenciada, sobretudo, pela queda nas vendas do ramo de Móveis e Eletrodomésticos. O resultado acumulado do ano passado mostra uma desaceleração de 4,3%. Para o varejo ampliado, as vendas de dezembro tiveram queda de 11,0% na comparação com o mesmo mês de 2015. As vendas de veículos tiveram retração de 20%, enquanto a da construção civil ficou em 13%. Para 2016, sobretudo neste início de ano, as vendas do varejo devem seguir retraídas.
Revista Suma Economica
25
Produção Industrial industrial production
Indústria de máquinas com dificuldades Ano passado ruim deve se repetir em 2016
O
s dados da indústria de máquinas e equipamentos fecharam 2015 em níveis bastante alarmantes e a tendência para este ano, sem considerar a base de comparação ruim, é de que os números permaneçam fracos, mesmo com algumas medidas que devem ser tomadas para ajudar o setor. Espera-se que estas novas medidas sejam mais eficazes do que as que foram adotadas em anos anteriores. O grave momento do mercado interno neutralizou a desvalorização
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
26
Revista Suma Economica
do real, que poderia levar a um movimento de substituição de importação, que não ocorreu, segundo a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Além disso, a valorização do dólar não resultou em melhora nas exportações, que caíram 16,3% e fecharam em US$ 8,030 bilhões. As importações recuaram 23,3%, ficando em US$ 18,81 bilhões. Neste cenário, o faturamento do setor terminou com R$ 84,873 bilhões em 2015, queda de 14,4%.
Produção Industrial industrial production
Outros dados do setor de máquinas também mostraram como o ano foi muito ruim. A utilização da capacidade instalada ficou em 68,0% e foram fechados 45 mil postos de trabalho. Redução de juros para tentar retomada Na tentativa de fazer, sobretudo pequenas e médias empresas, retomarem aos poucos o caminho do crescimento, o Bndes apresentou, em fevereiro, um pacote de redução de juros no nas linhas de crédito para capital de giro, exportação e bens de capital. Além disso, detalhou mudanças no Cartão Bndes, que é voltado para pequenas empresas, e, ainda, o adiantamento do pagamento de dívidas dentro do PSI (Programa de Sustentação do Investimento). Para Bens de Capital, o orçamento preliminar é de R$ 4 bilhões, e as taxas anuais caíram de 12,94% para 11,94%, para Bens de Capital de alta externalidade. Nos demais ramos da categoria, os juros foram reduzidos de 14,46% para 13,64%. A expectativa é de que as consultas voltem a crescer depois de terem caído 55% em 2015, ficando em R$ 124,6 bilhões, pior nível da série histórica.
em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de dezembro, queda de 1,6%. Para caminhões, a queda foi de 50,5% frente ao mês de janeiro de 2015, com 4,1 mil unidades produzidas. Na comparação com dezembro, alta de 59%. Janeiro deste ano teve o pior desempenho para este mês em 13 anos. As montadoras deram férias mais longas, que pegaram boa parte do mês, prejudicando a linha de montagem, já combalida. Para fevereiro, o ambiente também não é favorável pelo Carnaval logo no início de ano tendo sendo estendido por toda a semana, com muitas empresas não tendo voltado na quinta-feira, e sim apenas na segunda-feira seguinte. Com isso, ficou neutralizado o fato de 2016 ter um fevereiro bissexto, que daria mais um dia útil de produção. Mesmo essa conjuntura de baixa produção não está levando a um equilíbrio do nível dos estoques, hoje em 49 dias, quando o ideal é trinta dias. Isso mostra um cenário de vendas modestas das concessionárias e que deve perdurar por alguns meses. Desempenho da indústria plástica
Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 145,1 mil unidades em janeiro, queda de 29,3%
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast), a produção nacional de transformados plásticos caiu 8,7%, chegando a 6,1 milhões de toneladas.
VARIAÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL
Revista Suma Economica
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Produção Industrial industrial production
Foi o pior resultado do setor desde 2009, quando a queda ficou em 13,3%. No ano passado, as exportações cresceram 8,8%, favorecidas pela desvalorização do real. Porém, explicou a associação, a questão cambial, ao mesmo tempo em que favoreceu os embarques, prejudicou os custos do setor, já que a maioria das matérias-primas tem os preços determinados em dólar. A estimativa para 2016 não é das melhores, com a previsão de queda de 3,5% na produção. Isso deve impactar na continuação da perda de postos de trabalho. Em 2015 houve menos 30 mil pessoas empregadas no setor, e para este ano a tendência é de que o desemprego aumente. As exportações, mantida a projeção anual do dólar a R$ 4,00, devem crescer 12%. Números do IBGE Em dezembro, a produção industrial brasileira caiu 11,9% frente ao mesmo mês de 2014, puxada pela retração significativa de 31,9% na produção de produção de Bens de Capital e de 24,7% em Bens de Consumo Duráveis. Por ramo, as retrações mais significativas, pelo peso no índice nessa base de comparação, ficaram com Máquinas e Equipamentos, Veículos Automores, Equipamentos de Informática e Materiais Elétricos. Frente ao mês de novembro houve retração de 0,7% e o resultado acumulado de 2015 aponta queda de 8,3%. No ano, entre as categorias, o pior desempenho ficou para Bens de Capital, com retração de 25,5%. Números regionais Em dezembro, o destaque frente ao mesmo mês de 2014 ficou para o estado do Mato Grosso, com alta de 18,7%. Além deste estado, a produção paraense, apoiada na indústria extrativa, cresceu 3,7%. Por outro lado, queda de 30,0% na produção industrial amazonense. Na comparação com novembro, a maior queda foi apresentada pela produção industrial pernambucana: -11,9%. O resultado acumulado do ano passado apontou a liderança para o Pará com 5,7%. Na sequência, Mato Grosso, com elevação de 4,7%. Espírito Santo que vinha na liderança por quase todo ano, caiu para o terceiro lugar no ranking após o fraco desempenho de dezembro. O pior desempenho de 2015 foi da indústria amazonense, com queda de 16,8%.
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Revista Suma Economica
PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS
Produção Industrial industrial production
INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL
Revista Suma Economica
29
Produção Industrial industrial production
NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral
Extrativa Mineral
Acumul. Período até o mês
12 meses
Acumul. até o mês
nov
-2,63
-2,53
-0,54
dez/12
12 meses
Transformação
Bens de Capital
Bens Intermediários
Acumul. até o mês
12 meses
Acumul. até o mês
12 meses
Acumul. até o mês
12 meses
Acumul. até o mês
12 meses
-0,32
-2,76
-2,66
-11,56
-10,67
-1,62
-1,54
-0,98
-1,05
-2,68
-2,68
-0,38
-0,38
-2,82
-2,82
-11,75
-11,75
-1,65
-1,65
-1,01
-1,01
jan
5,65
-1,92
2,56
0,29
5,86
-2,06
17,27
-9,74
4,03
-1,04
4,58
-0,43
fev
1,11
-1,88
-3,68
-0,78
1,42
-1,95
13,31
-7,34
-0,32
-1,49
-0,28
-0,38
mar
-0,47
-1,95
-4,85
-1,50
-0,20
-1,98
9,82
-6,33
-0,77
-1,42
-2,79
-0,98
abr
1,62
-1,07
-6,52
-2,47
2,14
-0,98
13,37
-4,42
0,42
-0,89
-0,22
-0,24
mai
1,66
-0,54
-7,16
-3,45
2,22
-0,36
13,25
-2,34
0,23
-0,68
0,30
0,32
jun
1,92
0,18
-6,4
-3,54
2,45
0,42
13,78
0,28
0,38
-0,20
0,72
0,75
jul
2,03
0,64
-5,81
-3,66
2,53
0,90
14,15
2,44
0,40
-0,08
1,00
1,19
ago
1,55
0,65
-5,23
-3,68
1,98
0,92
13,54
4,64
0,13
-0,20
0,41
0,87
set
1,64
1,13
-4,58
-3,28
2,03
1,41
14,58
7,83
0,16
0,07
0,37
0,88
out
1,55
0,95
-4,38
-3,84
1,92
1,24
14,88
9,86
0,07
-0,19
0,20
0,26
nov
1,44
1,05
-3,85
-3,40
1,76
1,32
14,2
11,55
0,21
0,01
-0,04
-0,12
dez/13
1,15
1,15
-4,07
-4,07
1,47
1,47
13,33
13,33
-0,02
-0,02
-0,21
-0,21
jan
-2,44
0,52
-0,84
-4,28
-2,54
0,82
2,48
12,14
-2,69
-0,53
-3,58
-0,83
fev
1,28
1,11
-0,04
-3,47
1,36
1,40
8,02
12,48
-0,81
-0,10
1,65
-0,03
mar
0,40
2,10
3,70
-1,60
0,10
2,60
-0,90
8,90
-0,60
0,70
3,00
3,20
abr
-1,20
0,80
3,90
-0,70
-1,80
1,00
-4,80
5,50
-1,50
-0,30
0,60
1,60
mai
-1,60
0,20
4,70
0,60
-2,40
0,20
-5,80
4,10
-1,80
-0,80
-0,10
1,10
jun
-2,60
-0,60
4,10
1,00
-3,40
-0,80
-8,30
1,20
-2,20
-1,20
-1,90
-0,30
jul
-2,80
-1,20
4,40
1,80
-3,60
-1,60
-7,80
-0,10
-2,50
-1,80
-2,00
-0,80
ago
-3,10
-1,80
4,90
2,70
-4,00
-2,30
-8,80
-2,40
-2,60
-2,00
-2,50
-1,40
set
-2,90
-2,20
5,40
3,50
-3,90
-2,90
-8,20
-4,30
-2,50
-2,20
-2,20
-1,70
out
-3,00
-2,60
5,50
4,50
-4,00
-3,40
-8,80
-6,90
-2,50
-2,20
-2,20
-2,00
nov
-3,20
-3,20
5,40
4,60
-4,20
-4,10
-8,80
-8,50
-2,90
-2,90
-2,30
-2,20
dez/14
-3,20
-3,20
5,70
5,70
-4,30
-4,30
-9,60
-9,60
-2,70
-2,70
-2,50
-2,50
jan
-5,20
-3,50
10,40
6,40
-7,30
-4,70
-16,40
-10,90
-2,40
-2,70
-7,40
-2,90
fev
-7,10
-4,50
10,90
7,20
-9,30
-5,90
-21,10
-13,50
-3,20
-3,00
-10,30
-4,60
mar
-5,90
-4,70
10,30
7,30
-7,90
-6,10
-18,00
-13,80
-2,80
-3,20
-8,40
-5,00
abr
-6,30
-4,80
10,50
7,80
-8,40
-6,30
-19,70
-14,50
-2,90
-3,00
-9,10
-5,40
mai
-6,60
-5,30
9,90
7,90
-9,00
-6,90
-20,60
-15,80
-3,40
-3,20
-9,60
-6,20
jun
-6,30
-5,00
9,40
8,40
-8,30
-6,60
-20,00
-15,40
-3,10
-3,10
-8,60
-5,60
jul
-6,60
-5,30
8,40
8,10
-8,50
-7,00
-20,90
-16,80
-3,40
-3,20
-8,70
-6,20
ago
-6,90
-5,70
7,70
7,70
-8,80
-7,40
-22,40
-18,40
-3,70
-3,40
-8,80
-6,50
set
-7,40
-6,50
7,30
7,30
-9,20
-8,20
-23,60
-20,40
-4,10
-3,90
-9,10
-7,50
out
-7,80
-7,20
6,30
6,50
-9,60
-9,00
-24,50
-22,30
-4,50
-4,40
-9,50
-8,60
nov
-8,10
-7,70
4,70
5,20
-9,70
-9,30
-25,10
-24,10
-4,90
-4,60
-9,50
-9,00
dez/15
-8,30
-8,30
3,90
3,90
-9,90
-9,90
-25,50
-25,50
-5,20
-5,20
-9,40
-9,40
- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.
30
Bens de Consumo
Revista Suma Economica
Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
Exportação de aço começa ano em queda
A
Dados retraem em valor e quantidade
s exportações brasileiras de aço bruto alcançaram 976,8 mil toneladas no mês de janeiro, queda de 8,6% frente ao mesmo mês do ano passado. Em valor, o montante arrecadado com os embarques ficou em US$ 371,6 milhões, queda de 45,5%. As vendas externas de semi-acabados atingiram 620 mil toneladas, queda de 20,3% frente ao mês de janeiro do ano passado, enquanto a de laminados planos alcançaram 234 mil toneladas, alta de 37,2%. Para laminados longos, o crescimento foi de 6,1%, com 112,9 mil toneladas embarcadas. Em relação aos transformados, as exportações foram de 9,9 mil toneladas, retração de 30,3%. Nas importações, o total que desembarcou em
nossos portos foi de 105 mil toneladas (-72,5%), num montante de US$ 122,8 milhões, o que representou uma queda de 68,0%. Todos os produtos tiveram uma queda significativa. Foram apenas 900 toneladas de semi-acabados adquiridas pelo mercado brasileiro em janeiro, queda de 57,1%. Para planos e longos, retrações mais significativas, de 76,6% e 73,4%, respectivamente, com 45,7 mil toneladas para planos e 37,1 mil toneladas para longos. A importação de transformados também fechou o primeiro mês do ano em queda: 52,7%, com 21,3 mil toneladas. No ano passado, as exportações brasileiras ficaram em 13,7 milhões de toneladas, alta de 40,3% frente
BALANÇA COMERCIAL
Revista Suma Economica
31
Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
ao ano de 2014. Em receita, porém, queda de 3,3%, chegando a US$ 6,6 bilhões. Mesmo com os preços pouco convidativos e o excedente no mercado mundial, o empresário tem optado por exportar, pois o mercado interno está desaquecido. Números das transações correntes e do IDP Em janeiro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 4,817 bilhões, abaixo do projetado pelo governo para o primeiro mês do ano. Em 12 meses, o resultado negativo chegou a USS 51,557 bilhões, ou -2,94% do PIB. O Investimento Direto no País (IDP) em janeiro ficou em US$ 5,455 bilhões. Em 12 meses o IDP chegou a US$ 74,764 bilhões, ou 4,26% do PIB. Volatilidade permanece O mês de fevereiro foi marcado pela oscilação constante no mercado de câmbio, inundado por diversas notícias e rumores, tanto no mercado interno, quanto no externo, que trouxeram bastante volatilidade, incluindo ai também, o mercado acionário. Presença das estatais no mercado, decisões dos bancos centrais internacionais e mais rodadas da operação Lava-Jato, entre outros motivos, fizeram a moeda americana ir e voltar dos patamares acima dos R$ 4,00 em alguns momentos do mês e a tendência de alta ou de queda mudava a cada dia e às vezes dentro do próprio dia. Esta volatilidade deve permanecer no curto prazo, mas ainda se mantém a tendência de desvalorização do real durante o ano.
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL
32
Revista Suma Economica
COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO
em US$ milhões
Exportações
Importações
Saldo Com.
Período
no mês
12 meses
no mês
12 meses
no mês
12 meses
out/13 nov dez jan/14 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/16 fev
22.822 20.862 20.846 16.027 15.934 17.628 19.724 20.752 20.468 23.025 20.465 19.617 18.330 15.646 17.491 13.704 12.092 16.979 15.156 16.769 19.628 18.526 15.485 16.148 16.049 13.806 16.783 11.246 13.348
240.692 241.081 242.178 242.238 242.622 240.930 240.023 238.953 238.141 240.358 239.398 238.163 233.672 228.457 225.101 222.779 218.937 218.288 213.720 209.737 208.899 204.400 199.430 195.962 193.681 191.842 191.134 188.676 189.931
23.046 19.122 18.192 20.084 18.059 17.516 19.218 20.040 18.103 21.450 19.297 20.556 19.507 17.996 17.198 16.878 14.934 16.521 14.665 14.008 15.101 16.147 12.796 13.204 14.053 12.609 10.543 10.323 10.305
240.473 238.926 239.617 239.694 240.931 239.294 236.891 235.873 235.154 233.899 232.998 234.694 231.519 230.029 229.031 225.844 222.716 221.803 217.249 211.224 208.204 202.893 196.383 189.023 183.566 178.102 171.453 164.898 160.271
-224 1.740 2.654 -4.057 -2.125 112 506 712 2.365 1.575 1.168 -939 -1.177 -2.350 293 -3.174 -2.842 458 491 2.761 4.527 2.379 2.689 2.944 1.996 1.197 6.240 923 3.043
219 2.155 2.561 2.544 1.691 1.636 3.132 3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047 6.939 10.115 13.740 19.681 23.778 29.660
Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.
10,38
---
-31,00
---
207,07
---
Em 12 meses
---
-13,25
---
-28,03
---
884,86
Economia Internacional international economy
Metas ainda não cumpridas Abeconomics ainda não surtiu o efeito desejado
O
PIB do Japão cresceu 0,4% no ano de 2015 segundo dados preliminares, com o resultado do último trimestre do ano apontando para uma queda de 1,4% frente ao mesmo trimestre de 2014. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a retração foi de 0,4%, sendo o segundo trimestre de queda dentre os últimos três, nesta base de comparação. Os dados modestos do Japão mostram que a economia não dá os sinais de reação desejados pelo governo quando do lançamento do plano de recuperação sustentada da economia, que foi chamado de Abeconomics, em referência ao primeiro-ministro Shinzo Abe.
mantendo a tradição poupadora da população japonesa. A queda de 0,8% no consumo das famílias frente ao período de julho a setembro foi importante para o comportamento negativo da economia do país no último trimestre do ano passado. Outro sinal complicado para a economia japonesa é o menor crescimento chinês. Os efeitos podem ser sentidos nas exportações (onde a China é uma dos grandes parceiras), que ajudaram a derrubar o PIB japonês do último trimestre. As vendas externas caíram 3,4% entre outubro e dezembro na comparação com o mesmo período do ano passado. PIB dos EUA cresce
O plano tinha como objetivo tirar a economia do marasmo que vinha apresentando durante anos, com crescimentos fracos, porém sustentáveis, mas com claros sinais de esgotamento, sobretudo pelo envelhecimento da população e pela deflação, “fantasma” tradicional da economia japonesa. Aumento dos gastos do governo, reformas estruturais e afrouxamento monetário eram os três pilares para a recuperação da economia. Porém, o que se viu, apesar desse afrouxamento, é que a inflação não se encaminhou para a meta prometida de 2% ao ano, ficando ainda próxima de zero. Mesmo com as empresas terem aumentado seus lucros, os salários não cresceram e a demanda do consumidor continua estagnada ou até caindo, como no último trimestre,
A economia norte-americana cresceu 2,4% no ano passado, mas poderia ter sido um pouco melhor caso os números do último trimestre não frustrassem as expectativas, com uma alta de apenas 0,7%. Para 2016, as expectativas são de uma alta próxima ao resultado do ano passado, devendo ficar entre 2,0% e 2,5%. Indústria reage no inÍcio do ano A produção manufatureira dos EUA iniciou o ano com uma alta de 0,5%, a melhor desde julho e revertendo a queda de 0,2% em dezembro. Se incluirmos a produção mineral e a de serviços como gás e eletricidade, a alta foi de 0,9%.
Revista Suma Economica
33
Produção Agropecuária
livestock & agricultural production
Perdendo espaço Participação brasileira no mercado exportador de açúcar deve cair em 2016
U
ma combinação entre os baixos preços do açúcar no mercado internacional e o subsídio tailandês à produção local está fazendo cair a participação brasileira no mercado global exportador de açúcar. Ainda somos com bastante folga o primeiro no ranking, mas esta participação vem caindo ao longo dos anos. No ciclo 2014/2015 ficamos com 46,8% do mercado exportador, o que representou o total de 25,6 milhões de toneladas. Para o período 2015/16 (encerra em 30 de setembro), a tendência é de um embarque de 23,7 milhões de toneladas, o que corresponderia a uma participação de 44,2% nas vendas globais. A tendência é de que as exportações mundiais fiquem em 53,6 milhões de toneladas. Enquanto o Brasil perde mercado, outros países aumentam a sua participação. Do ciclo passado para o atual, a porcentagem australiana passará, de acordo com as projeções de 5,9% para 6,3%. Para a Tailândia, que deverá ter os seus subsídios questionados na OMC pelo Brasil, a participação deve subir de 15,8% para 16,0%. Exportações de carne bovina De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), em janeiro, as exportações brasileiras de carne bovina apresentaram um faturamento de US$ 375 milhões, resultado de um embarque de 99,6 mil toneladas. Em volume, o total foi
praticamente o mesmo, mas em receita, houve queda de 14% frente ao mesmo mês do ano passado. Sobre o produto exportado, foram US$ 304,85 milhões de faturamento com a carne in natura, com um volume de 77,96 mil toneladas. A carne industrializada apresentou um faturamento de US$ 30,21 milhões, com 6,38 mil toneladas embarcadas. Já os miúdos, atingiram o total de 14,13 mil toneladas, o que gerou uma receita de US$ 36,61 milhões. O principal destino foi Hong Kong, para onde exportamos 25,9 mil toneladas, gerando US$ 90,41 milhões de receita. A seguir, em receita, vieram Egito, UE, China e Rússia. Em volume, a Rússia passou a ocupar a terceira posição no ranking. Estimativa VBP Em meados de fevereiro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento divulgou mais uma estimativa para o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2016. A projeção ficou em R$ 501,4 bilhões, o que representaria uma queda de 1,2% frente ao resultado do ano passado. Com 65% deste montante, a agricultura deve apresentar uma redução de 0,3%, enquanto a pecuária terá um recuo de 2,8%. Por região o ministério divulgou que a liderança deve ficar com o Sul, seguido do Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte.
PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ/15
JAN
FEV/16
11,20 8,00 3,25 2,22
10,80 7,40 3,10 2,29
11,20 8,10 3,82 2,30
10,60 8,20 3,90 2,36
10,60 8,10 4,27 2,32
11,30 7,70 4,59 2,16
11,70 7,60 4,33 2,41
11,70 7,90 4,68 2,51
12,20 7,70 4,96 2,64
12,00 8,00 4,19 2,70
12,40 7,80 4,38 3,03
55,50 0,94 55,09
55,50 0,93 52,80
55,50 0,98 55,00
55,50 1,10 55,08
55,50 1,17 52,70
55,50 1,32 56,84
55,50 1,28 55,79
55,50 1,18 55,50
55,50 1,25 67,19
55,50 1,34 60,74
55,50 0,97 65,84
4,70 435,70 115,00
5,20 409,83 126,00
5,10 417,11 128,00
4,90 435,24 125,00
5,30 445,05 126,25
6,75 472,90 147,00
6,30 471,99 141,00
6,15 465,53 152,00
6,10 495,55 150,00
5,40 497,22 139,00
4,80 480,61 147,00
(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.
34
Revista Suma Economica
Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS
ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev/16
FARELO DE SOJA
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
US$/t curta
1.102,42 971,46 964,63 1.032,14 1.030,87 1.002,45 1.047,80 980,75 971,39 953,54 965,67 1.011,29 927,12 876,48 891,09 866,49 879,92 873,01 871,32
-9,96 -11,88 -0,70 7,00 -0,12 -2,76 4,52 -6,40 -0,95 -1,84 1,27 4,72 -8,32 -5,46 1,67 -2,76 1,55 -0,79 -0,19
388,71 334,65 335,64 383,98 366,48 338,06 358,38 326,27 316,81 307,42 321,05 355,54 331,02 309,38 306,63 290,55 275,47 270,80 264,32
Var% Mensal -1,87 -13,91 0,30 14,40 -4,56 -7,75 6,01 -8,96 -2,90 -2,96 4,43 10,74 -6,90 -6,54 -0,89 -5,24 -5,19 -1,70 -2,39
ÓLEO DE SOJA
US$ cents/ LBS-peso 33,86 32,30 32,79 32,72 32,06 32,18 33,42 31,07 31,37 32,84 33,48 31,66 28,55 26,81 28,38 27,88 30,82 30,00 31,16
Var% Mensal -8,34 -4,61 1,52 -0,21 -2,02 0,37 3,85 -7,03 0,97 4,69 1,95 -5,44 -9,82 -6,09 5,86 -1,76 10,55 -2,66 3,87
TRIGO
US$ cents/ bushel 545,26 502,31 511,19 541,78 610,60 543,59 519,09 506,92 502,05 492,21 518,89 547,04 498,82 489,89 506,99 495,50 479,71 473,20 438,21
Var% Mensal 0,57 -7,87 1,77 5,98 12,70 -10,97 -4,51 -2,34 -0,96 -1,96 5,42 5,48 -8,81 -1,79 3,49 -2,27 -3,19 -1,36 -7,39
MILHO
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
359,34 338,81 349,41 373,17 401,44 388,10 383,68 386,20 373,99 360,97 364,40 409,82 382,00 379,46 383,52 366,31 370,98 361,84 345,98
-5,26 -5,83 3,13 6,80 7,57 -3,32 -1,14 0,66 -3,16 -3,48 0,95 12,64 -6,79 -0,66 1,07 -4,49 1,27 -2,46 -4,38
BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR
jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan fev/16
CACAU EM AMÊNDOAS
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$/t curta
17,18 15,89 14,60 16,47 15,88 14,99 15,06 14,51 12,82 12,94 12,06 11,75 11,88 10,67 11,29 14,15 14,88 15,00 14,29 13,31
-0,23 -7,51 -8,12 12,81 -3,58 -5,60 0,47 -3,65 -11,65 0,94 -6,80 -2,57 1,11 -10,19 5,81 25,33 5,16 0,81 -4,73 -6,86
3.131,54 3.216,28 3.181,95 3.061,13 2.870,63 2.920,36 2.872,10 2.922,10 2.834,86 2.828,86 3.051,05 3.200,09 3.276,73 3.094,76 3.237,95 3.129,95 3.305,95 3.294,95 2.894,63 2.846,50
Var% Mensal 0,99 2,71 -1,07 -3,80 -6,22 1,73 -1,65 1,74 -2,99 -0,21 7,85 4,88 2,39 -5,55 4,63 -3,34 5,62 -0,33 -12,15 -1,66
CAFÉ EM GRÃOS
SUCO DE LARANJA
ALGODÃO
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
172,59 187,98 188,58 205,05 188,18 175,60 169,24 154,90 136,95 138,41 132,61 131,79 125,62 127,14 118,95 125,12 118,14 121,92 117,02 116,44
0,58 8,72 0,32 8,73 -8,23 -6,69 -3,62 -8,47 -11,59 1,07 -4,19 -0,62 -4,66 1,21 -6,44 5,19 -5,58 3,20 -4,02 -0,50
149,11 145,22 145,34 138,41 136,29 145,42 143,28 133,12 119,82 116,25 116,20 119,06 121,42 128,93 119,42 124,91 145,15 145,37 130,98 130,70
-5,39 -2,61 0,08 -4,77 -1,53 6,70 -1,47 -7,09 -9,99 -2,98 -0,04 2,46 1,98 6,19 -7,38 4,60 16,20 0,15 -9,90 -0,21
68,20 65,00 66,12 63,72 61,13 60,56 59,32 63,18 62,53 65,03 65,15 64,55 65,57 65,14 61,56 62,54 61,67 63,71 61,79 59,40
Var% Mensal -20,26 -4,69 1,72 -3,63 -4,06 -0,93 -2,05 6,51 -1,03 -0,80 5,03 -0,92 1,58 -0,66 -5,50 1,59 -1,39 3,31 -3,01 -3,87
* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.
Revista Suma Economica
35
Atualização de Ativos assets actualization
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: FEVEREIRO 2016 = 1,00) Ano Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov Dez
1950 - 1,39145 1,39145 1,418399 1,432726 1,418541 1,404496 1,376957 1,339452 1,304238 1,304238 1,271187 1951 1,24871 1,20765 1,198065 1,168844 1,145926 1,145926 1,145926 1,18015 1,168466 1,156897 1,145442 1,134101 1952 1,112955 1,073245 1,063672 1,063672 1,063672 1,054184 1,044781 1,026308 1,026308 1,026308 1,026308 0,992561 1953 0,984683 0,976868 0,969115 0,946402 0,946402 0,954034 0,931674 0,917002 0,883431 0,870376 0,845846 0,839966 1954 0,817088 0,795607 0,77469 0,764748 0,731816 0,723139 0,714564 0,701929 0,697743 0,678079 0,678079 0,662833 1955 0,651754 0,64149 0,64149 0,63451 0,624518 0,624518 0,624518 0,618335 0,605617 0,593742 0,584967 0,582057 1956 0,582057 0,570644 0,554562 0,546905 0,546905 0,529947 0,514012 0,507416 0,496979 0,481103 0,473527 0,467912 1957 0,466047 0,446834 0,446834 0,448628 0,45043 0,45043 0,45043 0,45043 0,446855 0,44865 0,446862 0,443756 1958 0,437198 0,430737 0,429021 0,423097 0,417256 0,410281 0,409054 0,402216 0,39433 0,382844 0,369898 0,32362 1959 0,320734 0,308101 0,287676 0,283146 0,277322 0,273763 0,271053 0,265218 0,253555 0,246648 0,241103 0,23295 1960 0,22996 0,226562 0,221036 0,217555 0,214129 0,213702 0,212427 0,208466 0,202198 0,194608 0,185341 0,179768 1961 0,176071 0,172958 0,172097 0,168558 0,160531 0,158159 0,155821 0,153367 0,145925 0,139909 0,129306 0,123266 1962 0,118983 0,112887 0,111 0,109252 0,108708 0,104527 0,1007 0,097107 0,093733 0,092166 0,089918 0,083723 1963 0,078835 0,072525 0,06842 0,064004 0,063245 0,060406 0,05786 0,055475 0,053547 0,050804 0,047883 0,045865 1964 0,043309 0,038947 0,036467 0,033955 0,032524 0,031669 0,030334 0,02859 0,027704 0,026689 0,025565 0,02387 1965 0,022583 0,021507 0,020881 0,019699 0,019275 0,018971 0,018746 0,018236 0,018019 0,01758 0,017303 0,017064 1966 0,016779 0,01564 0,015226 0,014826 0,014174 0,013828 0,013597 0,01315 0,012905 0,012529 0,012307 0,012198 1967 0,012089 0,011568 11,363759 11,086594 10,858564 10,645651 10,540249 10,343718 10,241305 10,050349 9,960702 9,78458 1968 9,697304 9,360332 9,203866 8,979382 8,760373 8,690846 8,421362 8,354526 8,23106 8,109419 7,873222 7,818493 1969 7,764144 7,656946 7,499458 7,447327 7,395558 7,293449 7,150441 6,96924 6,839294 6,71177 6,548068 6,470423 1970 6,470423 6,374801 6,286786 6,169565 6,151111 6,054243 5,923917 5,824894 5,693933 5,582288 5,499791 5,456142 1971 5,412839 5,327597 5,248864 5,135875 5,059976 4,965629 4,853987 4,782253 4,739597 4,674159 4,618734 4,573004 1972 4,53671 4,460875 4,373407 4,304534 4,2577 4,219722 4,17381 4,116184 4,059353 4,015186 3,975431 3,94388 1973 3,916465 3,850998 3,805334 3,752795 3,700981 3,660713 3,628061 3,59214 3,556574 3,52136 3,46932 3,428182 1974 3,390883 3,295318 3,208684 3,070511 2,921514 2,822718 2,767371 2,734556 2,699463 2,65434 2,615113 2,57393 1975 2,518523 2,464308 2,408903 2,370968 2,329045 2,281141 2,232036 2,186127 2,126583 2,078771 2,032034 1,990239 1976 1,947397 1,888843 1,812709 1,748032 1,685662 1,628659 1,585841 1,527785 1,467613 1,419355 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2,19323 2,179716 2,157067 2,147617 2,137358 2004 2,12461 2,107748 2,085228 2,066014 2,042525 2,013133 1,987494 1,965092 1,939682 1,930416 1,920239 1,904621 2005 1,894768 1,888536 1,881012 1,862573 1,853122 1,857766 1,866164 1,873659 1,888578 1,891037 1,879198 1,873017 2006 1,871707 1,858327 1,859442 1,867848 1,867474 1,860405 1,848023 1,844887 1,837353 1,832954 1,818227 1,807921 2007 1,803233 1,795512 1,791392 1,78746 1,784961 1,782109 1,777488 1,770936 1,746657 1,726457 1,713605 1,695799 2008 1,671232 1,654849 1,648585 1,637125 1,618992 1,589117 1,55964 1,542365 1,548248 1,542695 1,526061 1,524993 2009 1,531733 1,53158 1,533573 1,546564 1,545946 1,543168 1,548122 1,558094 1,556693 1,552811 1,553432 1,552346 2010 1,554055 1,538516 1,521927 1,512399 1,501588 1,478377 1,473368 1,470133 1,454138 1,438316 1,423653 1,401509 2011 1,396064 1,382516 1,36937 1,361067 1,354296 1,354160 1,355923 1,356601 1,348376 1,338339 1,333007 1,327299 2012 1,329426 1,325450 1,326378 1,318992 1,305674 1,293900 1,285033 1,265793 1,249672 1,238771 1,242623 1,239524 2013 1,231397 1,226858 1,224409 1,220625 1,221358 1,217462 1,208279 1,20659 1,201065 1,18495 1,177531 1,174243 2014 1,166196 1,161550 1,15176 1,134963 1,129878 1,134986 1,142182 1,148498 1,147810 1,14758 1,140849 1,12799 2015 1,123720 1,116241 1,110356 1,097082 1,08708 1,082749 1,075436 1,069235 1,064975 1,050064 1,031903 1,019767 2016 1,015300 1,000000
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Revista Suma Economica
CONTABILIDADE E CONTROLE DE CUSTOS
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Estatística statistics
PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período
Base Monetária
dez/13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/15 jan/16
249 510 222 947 224 671 228 014 222 463 214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063 231 716 228 447 239 621 242 847 263 529 240 329
MI 344 843 312 999 315 426 309 269 308 576 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414 296 482 294 545 297 518 310 146 333 679 308 020
Depósitos de poupança 597 912 602 767 608 080 612 885 615 952 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915 650 622 646 606 645 788 647 105 656 557 658 776
Títulos privados (I) 1 010 443 1 012 650 1 014 996 1 030 085 1 051 902 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893 1 212 645 1 255 047 1 237 289 1 256 603 1 281 239 1 285 684
M2
Cotas de fundos de renda fixa (2)
1 953 197 1 736 989 1 928 386 1 744 151 1 938 502 1 758 512 1 952 238 1 786 095 1 976 431 1 791 581 1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769 2 148 222 2 187 229 2 159 749 2 196 010 2 166 198 2 209 992 2 180 596 2 256 980 2 213 853 2 255 440 2 271 475 2 278 165 2 252 480 2 298 403
Operações compromissadas com títulos federais (3)
130 057 145 955 134 133 119 400 140 597 140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489 161 530 163 270 176 798 180 555 195 771 204 565
M3 3 820 243 3 818 491 3 831 148 3 857 733 3 908 609 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940 4 517 288 4 539 460 4 614 373 4 649 848 4 745 411 4 755 448
Títulos federais (Selic)
Títulos estaduais e municipais
M4
635 140 619 242 630 836 645 569 624 371 624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099 776 947 778 651 765 883 780 218 813 947 844 363
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
4 455 383 4 437 733 4 461 983 4 503 302 4 532 981 4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039 5 294 235 5 318 111 5 380 256 5 430 066 5 559 357 5 599 811
Fonte: Banco Central do Brasil * Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.
REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL
ago s et out
nov
dez jan 15
REAL*
fev no 16 ano
Bolsa (SP) -8,33 -3,36 1,80 -1,63 -3,93 -6,79 5,48 -1,68 CDB (Pré 30 dias) (I) 0,99 1,11 1,05 1,10 1,05 1,05 1,06 2,12 Poupança (2) 0,69 0,69 0,68 0,63 0,73 0,63 0,60 1,23 Overnight (3) 1,11 1,11 1,11 1,06 1,16 1,06 1,00 2,07 Ouro (Spot-BM&F) 10,04 7,22 -0,53 -5,88 2,65 4,80 11,48 15,94 US$ Comercial 5,93 9,34 -2,65 0,63 1,82 1,68 -0,48 1,20 US$ Paralelo 6,03 8,53 -3,10 -0,24 2,46 3,12 -3,50 -0,38 TR (4) 0,19 0,19 0,18 0,13 0,22 0,13 0,10 0,23 IGP-M (FGV) 0,28 0,95 1,89 1,52 0,49 1,14 1,29 2,44 Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).
38
Revista Suma Economica
ago
set out nov
dez 15
jan
fev 16
no ano
-8,61 -4,31 -0,09 -3,15 -4,42 0,71 0,16 -0,84 -0,42 0,56 0,41 -0,26 -1,21 -0,89 0,24 0,83 0,16 -0,78 -0,46 0,67 9,76 6,27 -2,42 -7,40 2,16 5,65 8,39 -4,54 -0,89 1,33 5,75 7,58 -4,99 -1,76 1,97 -0,09 -0,76 -1,71 -1,39 -0,27 -
-7,93 -0,09 -0,51 -0,08 3,66 0,54 1,98 -1,01 -
4,19 -0,23 -0,69 -0,29 10,19 -1,77 -4,79 -1,19 -
-4,12 -0,32 -1,21 -0,37 13,50 -1,24 -2,82 -2,21 -
Estatística statistics
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (FEVEREIRO/16) Data 1 2 3 4 5 10 11 12 15 16 17 18 19 22 23 24 25 26 29
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
Franco Suiço
3,9986 3,9919 3,9558 3,8653 3,8975 3,9412 3,9642 3,9891 3,9885 4,0213 4,0318 4,0091 4,0492 3,9618 3,9684 3,99 3,94 3,9578 3,9796
4,3593 4,3643 4,3545 4,3345 4,3426 4,4295 4,4875 4,4921 4,4468 4,4829 4,4842 4,4497 4,4962 4,3695 4,3756 4,3998 4,3478 4,3247 4,3234
0,0331 0,03318 0,03335 0,03305 0,03331 0,03459 0,03524 0,0354 0,03489 0,03529 0,0353 0,03524 0,03587 0,03507 0,03542 0,03592 0,03497 0,03475 0,03526
5,73 5,7547 5,764 5,6453 5,6522 5,7092 5,7243 5,7674 5,7746 5,7501 5,7465 5,7587 5,7778 5,6004 5,5982 5,5601 5,4967 5,4875 5,5436
3,9321 3,9198 3,9077 3,8875 3,9155 4,0365 4,0683 4,0838 4,0394 4,0706 4,0619 4,0309 4,086 3,9678 4,0057 4,0417 3,985 3,9641 3,998
TAXAS DE CÂMBIO
* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Período
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
libor e prime
Franco Suiço
fev 2,38368
3,256205
0,023348
3,9481
2,66606
mar 2,326089
3,218526
0,0227184
3,864878
2,6430368
abr 2,23277
3,083785
0,0217935
3,73857
2,52974
mai 2,220882
3,049057
0,0218280
3,740119
2,4989047
jun 2,23547
3,038875
0,021901
3,778175
2,4954
jul
2,22464
3,011269
0,021864
3,797382
2,478543
ago
2,4933285
2,268028
3,020176
0,0220347
3,787861
set 2,332868
3,008827
0,0217404
3,803759
2,4916
out 2,448260
3,103778
0,0226726
3,935104
2,5696826
nov 2,548365
3,17785
0,0219185
4,020665
2,642765
dez/14 2,639363
3,252540
0,0221104
4,127359
2,7050590
jan 2,634228
3,061585
0,0222871
3,991290
2,8134428
fev 2,81645
3,194677
0,023715
4,317872
3,0085222
mar 3,139477
3,39541
0,026076
4,694031
3,2051863
abr 3,04322
3,291465
0,025459
4,555045
3,16928
mai 3,061715
3,41516
0,0253315
4,73656
3,285
jun 3,111738
3,492157
0,02516
4,849604
3,3389761
jul 3,223143
3,546195
0,0261469
5,015960
3,3780521
ago 3,514304
3,914180
0,0285828
5,474319
3,6301857
set 3,906457
4,386543
0,0325176
5,991552
4,0172476
out 3,880138
4,357085
0,03233
5,952823
4,0070095
nov 3,77646
4,044915
0,030776
5,73408
3,736225
dez/15 3,87113
4,215818
0,031823
5,803886
3,8929909
jan 4,05235
4,40097
0,0342925
5,83418
4,02339
fev/16 3,973742
4,403415
0,0346947
5,675857
4,0001210
Revista Suma Economica
39
Estatística statistics
R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859 3,851 3,905 2016 4,043 3,980
REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 3,776 3,871 2016 4,052 3,974 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.
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RESUMO ECONÔMICO 2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
5,1
-0,1
7,5
3,9
1,9
3,0
0,1
-3,8
9,81 5,91
-1,72 4,31
11,32 5,91
5,10 6,50
7,82 5,84
5,51 5,91
3,69 6,41
10,54 10,67
197.953 173.148 24.805
152.252 127.637 64.615
201.915 181.768 20.147
256.040 226.247 29.793
242.578 223.183 19.395
242.034 239.748 2.286
225.101 229.145 -4.044
188.676 171.461 923
Produção Industrial variação anual (em %)
3,1
-7,1
10,2
0,4
-2,3
2,1
-3,0
-8,3
Vendas do Varejo variação anual (em %)
9,1
5,9
10,9
6,7
8,4
4,3
2,2
-4,3
Taxa de Desemprego média anual (em %)
7,9
8,0
6,7
6,0
5,5
5,4
4,8
6,9
Dólar Final última cotação do ano - PTAX (em R$)
2,337
1,741
1,666
1,876
2,043
2,343
2,656
3,905
Dólar média anual - PTAX (em R$)
1,836
1,998
1,760
1,675
1,955
2,158
2,354
3,331
Meios de Pagamento Ampliados - M4 (em R$ bilhões)
2.242
2.604
3.038
3.550
4.103
4.459
4.993
5.559
37.550,31
68.588,41
69.304,81
56.754,08
60.952,08
51.507,16
50.007,41
43.349,96
Desempenho primário do Governo Central (em R$ milhões)
71.401
39.436
78.773
93.525
88.263
76.994
1.063
-60.727
Investimento Direto no País (em US$ milhões)
43.886
30.443
88.452
101.158
86.607
69.181
96.895
75.075
Mercado de Commodities Bolsa de Chicago - Média anual Trigo (US$ cents/bushel) Milho (US$ cents/bushel) Soja (US$ cents/bushel) Farelo de Soja (US$ /ton curta) Óleo de Soja (US$ cents/libra)
803,35 527,77 1.234,12 333,06 51,71
535,55 375,22 1.019,28 326,06 35,92
585,87 428,79 1.049,22 298,55 42,00
713,66 676,83 1.318,64 344,57 55,22
752,81 691,33 1.461,56 427,98 52,34
686,00 571,94 1.390,88 426,08 45,93
588,78 416,60 1.234,01 414,77 36,89
508,39 379,12 947,83 319,72 30,71
Mercado de Commodities Bolsa de Nova York - Média Anual Açúcar (US$ cents/LBS-peso) Cacau (US$ cents/ton. curta) Café (US$ cents/LBS-peso) Suco de Laranja (US$ cents/LBS-peso) Algodão (US$ cents/LBS-peso)
12,10 2.545,79 132,97 106,54 64,50
17,79 2.789,83 126,06 93,11 57,27
22,33 2.937,34 163,89 144,10 93,21
27,02 2.926,41 252,21 174,45 136,60
21,58 2.342,56 175,55 139,11 79,99
17,40 2.401,46 126,32 134,28 83,48
16,26 3.003,56 177,89 148,08 76,29
13,08 3.087,45 133,40 127,74 63,08
PIB (em %) Inflação anual (em %) IGP-M (FGV) IPCA (IBGE) Balança Comercial (em US$ milhões) Exportações Importações Saldo Comercial
Ibovespa fechamento anual (pontuação)
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