ISSN 0100-8595
sumaeconomica.com.br
CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES NOVEMBRO DE 2015 | Edição: 450
As perspectivas para 2016 As tendências para os principais setores no próximo ano
ial
r o t e S o d u t s E o Especial 81
5 - Ediçã ISSN 0100-859
Nesta Edição, caderno especial sobre Previdência Complementar
mbro de 2015
Revista Suma
Economica
- Nove
cia Previdên tar n e m Comple Aberta um Garanta uilo anq futuro tr
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O Estado da Economia the state of the economy
E
Situação política continua a atrapalhar cenário econômico
m todo o mundo, o estado da economia sempre se entrelaça com a política. No Brasil, esta relação sempre foi mais tensa do que em outros países. Porém, em poucas ocasiões a situação foi tão complicada quanto a atual. E, embora no último mês tenha ocorrido uma melhoria do ambiente político, nada garante que a situação irá perdurar. O que mantém as incertezas. Neste ambiente, teremos um Natal difícil e a percepção de piora da economia no primeiro trimestre de 2016, pela queda nas atividades econômicas, que ocorre sazonalmente todos os inícios de ano. No próximo ano, a tendência é de continuidade da recessão, pois, enquanto não houver um ajuste das contas públicas, pela redução das despesas ou pelo aumento de impostos, a inflação continuará alta e o país terá crescimento zero (ou negativo). A oposição da sociedade e do Congresso aos aumentos de impostos tem sido muito grande. E, por outro lado, embora o Executivo tenha dado um aceno positivo de redução das despesas no decorrer dos últimos meses, a economia tem sido pequena para a magnitude do déficit público. Um arranjo terá que ser feito em 2016 ou o custo econômico para a sociedade e político para o governo - Executivo e Legislativo - será muito grande. Logo, o racional é que ocorra um acordo para o equilíbrio das contas públicas. Entretanto, com frequência, o emocional sobrepuja a razão nas relações políticas. Portanto, embora se deva esperar um movimento de controle das contas públicas no próximo ano, dificilmente as ações tomadas serão suficientes para eliminar o déficit. Os ajustes tendem a continuar por dois anos, ou mais. Considerando a recente experiência internacional, deve-se esperar que: 1. Se o equilíbrio das contas públicas estiver centrado em aumento de impostos, o crescimento será mais lento, como ocorreu, por exemplo, na Itália. 2. Se, por outro lado, o ajuste estiver baseado em redução das despesas, o crescimento será mais rápido, como ocorreu nos EUA e na Inglaterra. Em suma, qualquer projeção para a expansão dos negócios, nos próximos anos, irá depender das possíveis combinações das ações governamentais. O mais provável é uma expansão da economia entre zero e 1,0% em 2016. Podendo ser um pouco maior, dependendo da forma e da velocidade do ajuste a ser feito nas contas públicas.
Neste período, os juros e despesas financeiras continuarão a ser a principal pressão e fontes de incertezas sobre as contas públicas. Enquanto o déficit público, neste ano, varia de R$ 50 bilhões a R$ 100 bilhões - dependendo dos critérios adotados por que faz os cálculos, seja governo ou críticos - a conta financeira, em juros pagos pela Dívida Pública e outras despesas, alcançará, aproximadamente, R$ 500 bilhões. Logo, a solução para as contas públicas, mais cedo ou mais tarde, passa pelo fim da Selic como remuneração sobre o estoque de caixa e sobre os investimentos transitórios - de curtíssimo prazo - de empresas, investidores e bancos. O que reduzirá expressivamente o custo da dívida. Atualmente, ao mesmo tempo em que as empresas estão se descapitalizando, com os impostos gerando grandes transferências de renda para o setor público, os juros altos e falta de oferta de crédito de longo prazo impedem a alavancagem financeira e reduzem a competitividade das empresas brasileiras. Ao mesmo tempo, em outubro, ocorreu a reunião do Politburo do Partido Comunista Chinês e - de forma concomitante - uma redução dos juros para 4,35% ao ano, para que as empresas chinesas pudessem recuperara competitividade em relação aos seus concorrentes internacionais, que eram beneficiados por juros baixos.
Em suma, as principais tomadas de decisões e tendências que afetarão os seus investimentos e negócios são: • O desafio do governo brasileiro é reduzir as despesas públicas e fazer a economia crescer, sem aumentar a carga tributária. Se conseguir, a recessão esvai-se no fim de 2016. • PIB negativo 3,0% a 3,5% em 2015; e de zero a 1,0% em 2016. • Juros básicos em 14,25% até o fim de 2016. • Dólar variando em função das incertezas e das influências do Banco Central, em torno de R$ 4,00 por dólar. • Produção industrial e vendas do comércio com quedas significativas neste ano, podendo se recuperar em 2016 devido à fraca base de comparação. • Oportunidade de acumulação na Bolsa para investidores com foco no longo prazo e caixa disponível. Variações perigosas no curto prazo, com dólar alto estimulando as compras e vendas motivadas por reações políticas, balanços ruins e o risco de aumento dos juros nos EUA, para se atender aos fundos de pensão e seguradoras que não conseguem atingir as suas metas atuariais devido aos juros baixíssimos.
Revista Suma Economica
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Índice
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FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES Argentina: Chances para Maurício Macri?
TAXA DE JUROS Meta adiada
20
06 08 12 22
Clima de incertezas trava subida da bolsa
23
Estoques diminuem
35 36
CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR Alternativas a procurar
33 Suma Economica
FUNDOS DE INVESTIMENTO Conjuntura influencia nos regates Mais um mês de oscilação
38 40
Agora, só o Natal
Pela primeira vez desde 2009
AGRÍCOLA E COMMODITIES
ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS
ATENDIMENTO: Maristella Orlando - atendimento@suma.com.br
Situação política continua a atrapalhar cenário econômico
THE STATE OF THE ECONOMY Political Situation Continues to Hinder Economic Scenario
ANÁLISE DA CONJUNTURA Quais os negócios em maior dificuldade e qual a tendência setorial para 2016
A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.
CENTRAL DE ATENDIMENTO AO CLIENTE: (0xx21) 2501-2001 www.sumaeconomica.com.br
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O ESTADO DA ECONOMIA
ESTATÍSTICA
BANCO DE DADOS E PESQUISA ECONÔMICA: Fernando Lopes de Mello - redacao@suma.com.br
Projeto GrAfico e diagramação: CRIA Comunicação - www.criavisual.com.br
05
Estimativas reduzidas para o café
WEB DESIGNER/INTERNET: Alessandra Moura - alessandra.moura.web@gmail.com
TRADUÇÃO: Melanie Siqueira
03
ECONOMIA INTERNACIONAL
DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br
COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp
As tendências para os principais setores no próximo ano
EVOLUÇÃO E PREVISÕES
VENDAS DO COMÉRCIO
26 PRODUÇÃO INDUSTRIAL
28
PRINCIPAIS INDICADORES
As perspectivas para 2016
SEGUROS
AÇÕES
24
BRIEFINGS
CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.
The State of the Economy o estado da economia
A
Political Situation Continues to Hinder Economic Scenario
round the world, the state of the economy has always been intertwined with politics. In Brazil, this relationship has always been tenser than in other countries. However, on few occasions has the situation been as complicated as the current one. Whilst the past month has indicated improvement of the political environment, nothing guarantees that the situation will last. This encourages uncertainties. In this environment, we will have a difficult Christmas and the perception of worsening economy in the first quarter 2016 due to the decline in economic activities, which occurs seasonally every January. Next year, the trend is continuing recession, therefore, until there is an adjustment of public finances by reducing expenditure or increasing taxes, inflation will remain high, and the country will have zero growth (or negative). The opposition of society and of Congress on tax increases has been huge. On the other hand, although the Executive has demonstrated will to reduce expenditure over the past months, the economy has been small compared to the size of the public deficit. An arrangement has to be made for 2016, or the economic cost to society - and political for the government, both on executive and legislative branches - will be very large. Therefore, the rational action is na agreement to balance public accounts. However, often the emotional surpasses the reason in political relations. Therefore, although a move to control public accounts is awaited for next year, the actions will hardly be sufficient to eliminate the deficit. Adjustments are likely to continue for two years or more.
higher, depending on the shape and speed of adjustment to be made in public accounts. During this period, interest and financial expenses will continue to be the main sources of uncertainty and pressure on public accounts. While the budget deficit this year ranges from R$ 50 billion to R$ 100 billion - depending on the criteria adopted for making calculations, whether by government standards or independente studies - the financial account, on interest paid by the Public Debt and other expenses, reaches approximately R$ 500 billion. Therefore, the solution to public accounts, sooner or later, involves nullifying the Selic as remuneration over cash and short-term temporary investments from companies, investors and banks. This will reduce significantly the cost of debt. At the same time companies lose money, taxes generate large cash transfers to the public sector; high interest rates and lack of long-term credit supply impede financial leverage and reduce the competitiveness of Brazilian companies. InOctober,themeetingofPolitburo,oftheChineseCommunist Party, happened concurrently to a reduction in interest rates to 4.35% per annum. This is aimed to help Chinese companies to regain competitiveness compared to its international competitors, who are benefited from low interest rates.
In short, the main decision-making and trends that will affect your business and investments are: • The Brazilian government’s challenge is to reduce public spending and stimulate economic growth without increasing the tax burden. If it succeeds, the recession fades by the end of 2016.
Considering the recent international experience, we should expect:
• Negative GDP 3.0% to 3.5% in 2015; and zero to 1.0% in 2016.
1. If balance of public accounts is centered on tax increases, growth will be slower, as happened, for example, in Italy.
• Dollar varying depending on uncertainties and Central Bank decisions, around R$ 4.00 per dollar.
2. If, on the other hand, the adjustment is based on lower expenses, growth will be faster, as occurred in the US and England. In short, any projection for business expansion in the coming years will depend on the possible combinations of governmental actions. The most likely is an expansion of the economy between zero and 1.0% in 2016. It might be a little
• Basic Interest of 14.25% by the end of 2016.
• Industrial production and retail sales with significant declines this year; might recoverin 2016 due to aweakcomparison base. • Opportunity of accumulation in the stock market for investors focused on the long term and with available cash. Dangerous changes in short-term: a high-dollar stimulate purchases and sales motivated by political reactions; weak balance sheets; the risk of rising interest rates in the United States to aid pension funds and insurers who fail to meet their actuarial targets due to very low interest rates.
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Briefings
Crescimento do Rebanho brasileiro em 2014 Em outubro, o IBGE divulgou os dados sobre o tamanho do rebanho brasileiro em 2014. Para o gado bovino, o ano passado fechou com 212,34 milhões de cabeças, alta de 0,3% frente ao resultado de 2013. Para suínos, foram 37,93 milhões de cabeças, alta de 3,2% frente ao total do ano anterior. No caso dos galináceos, que incluem galos, galinhas, frangos e pintos, foram 1,33 bilhão, alta de 6,6% na comparação com 2013.
Receita do setor de serviços De acordo com o IBGE, a receita do setor de serviços cresceu 1,0% em agosto, na comparação com o mesmo mês de 2014. Em 12 meses o resultado apontou uma alta de 3,0% e, no ano, 2,1%. O destaque, mais uma vez, em termos nominais, ficou para Serviços de Transporte Aquaviário com alta de 20,3% no oitavo mês do ano. No ano, alta ficou em 18,7%. Outros destaques de agosto foram para Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias, com crescimento de 6,5%. Pelo lado negativo, queda de 1,5% na receita dos Serviços prestados às famílias, puxados para baixo, nesta categoria, pelos Serviços de alojamento e alimentação. Por estado, os destaques foram Rondônia, com alta de 14,3% na receita de serviços, seguido pelo estado do Mato Grosso, com crescimento de 11,8%. O IBGE também divulgou para agosto a pesquisa de volume de serviços, que apresentou queda de 3,5% frente ao mesmo mês do ano passado. Por estado, destaque positivo para Rondônia, com alta de 9,6% no oitavo mês do ano.
Aço: exportações superam vendas internas De acordo com o Instituto Aço Brasil, algo inédito ocorreu no mercado do aço no mês de setembro. Pela primeira vez, as exportações superaram as vendas para o mercado interno. Segundo o instituto, foram 1,48 milhão de toneladas de aço vendidas internamente, queda de 20,7% frente ao registrado no mesmo mês do ano passado. Na comparação com agosto, retração de 6,2%. Já com relação aos embarques, eles chegaram a 1,59 milhão de toneladas no nono mês do ano. Isto representou uma alta de 31,6% frente ao resultado de setembro de 2014. As importações caíram 40,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado e ficaram em 224,3 mil toneladas. Frente ao mês de agosto houve alta de 9,7%. A produção entre janeiro e setembro ficou em 25,3 milhões de toneladas (-1,2%), com 14,2 milhões de toneladas destinadas ao mercado interno (-14,3%). A queda de 11,9% nas importações levou o consumo aparente no ano para 16,9 milhões de toneladas, um recuo de 14%.
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Revista Suma Economica
Fatos, Tendências & Oportunidades
facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor
Argentina: Chances para Maurício Macri? Em breve, será decidido o futuro governo da Argentina. São grandes as chances da vitória para Maurício Macri, o candidato não peronista. Porém, a única certeza que se tem é que - qualquer que seja o eleito - Macri ou Daniel Scioli, o país terá uma maxidesvalorização da moeda. Para quem tem negócios na Argentina é importante estar atento para a oportunidade - ou risco - dependendo da posição que tenha na moeda local. O candidato eleito receberá reservas de aproximadamente US$ 25 bilhões. Sendo US$ 10 bilhões em moeda americana e as demais em Yuans, em algumas moedas latino-americanas e em títulos de crédito (sem liquidez) que podem convertidos em moedas.
Preço do petróleo a US$ 45 o barril Os árabes estão jogando pesado para manter baixo o preço do petróleo e, paulatinamente, irem afastando os concorrentes com altos custos de produção. Em paralelo, a demanda para óleo, no curto prazo está fraca. Porém, quando se compara a demanda total por energia no decorrer dos próximos quinze anos em relação às disponibilidades de oferta, só petróleo e carvão são os que realmente se podem contar para suprir a demanda. Logo, com a redução que ocorre na prospecção e no desenvolvimento de novos campos, é uma questão de tempo, até os preços recuperarem-se. O problema é: quanto tempo? É difícil precisar, devido aos aspectos políticos que envolvem o produto, ao interesse dos árabes em manter mercado e ao próprio crescimento da economia mundial. Só uma coisa é certa. O ajuste das empresas e dos negócios no complexo de petróleo - que a Petrobras já começou a fazer - será longo e terá que reduzir expressivamente os custos em todas as cadeias ligadas ao produto no Brasil, assim como já ocorre em todo o mundo. Quanto mais rápido for o ajuste, menos sentirá o setor e os estados, capitaneados pelo Rio de Janeiro, cuja economia está intimamente ligada ao óleo.
Quais as regiões que ainda crescem no Brasil? Apesar da crise, é impressionante como continuam a crescer as regiões da fronteira migratória, atraída pela agricultura, pela pecuária e pela mineração, em toda a região norte e nas bordas do Centro-Oeste. O grande destaque continua sendo o estado do Pará e a província de mineração de Carajás, que, além da mineração, amplia a produção pecuária e avança com a agricultura. Para quem procura oportunidades, vale a pena conferir.
A falta de dinheiro para a agropecuária A agropecuária, no Brasil, vive praticamente sem subsídios. Caso raro no mundo. Apesar disto, a safra de grãos 2015/2016, deve alcançar 210 milhões de toneladas. Um crescimento de quase 9% em relação ao ano passado. Por outro lado, o Valor Bruto da Produção agropecuária é estimado em R$ 480 bilhões. Um aumento de apenas 1% em relação ao ano passado, para uma inflação de quase 10% no período. Ou seja, mesmo com o aumento do dólar, que beneficia produtos exportados, a perda de renda dos agricultores está sendo significativa, o que vai influenciar negativamente o plantio da próxima safra.
Crescimento da Economia Mundial A Economia mundial deve crescer em torno de 3,2% neste ano e 3,6% em 2016. A China, sustentando uma expansão de 6,5% do PIB, e a Índia, crescendo 7%, continuarão movimentando a economia em toda a orla do Pacífico. Revista Suma Economica
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-M
IGP-M/FGV
Período
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Índice
No mês
12 meses
Índice
TBF SELIC TR
No mês
12 meses
Ao Ano
Índice
No mês
12 meses
dez 94 107,45 0,84 1.246,62 - - - - 111,08 2,87 949,76 dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 31,62 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 7,93 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 9,69 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 7,78 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 5,73 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 2,07 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 2,27 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 2,83 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 4,67 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 1,83 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 2,84 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 2,04 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 1,46 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 1,62 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 0,63 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 0,69 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 1,20 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 0,29 dez 13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,1 0,05 0,19 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 0,86 jan 15 562,25 0,76 3,96 1.971,34 0,87 10,21 12,25 244,41 0,09 0,84 fev 15 563,76 0,27 3,85 1.986,52 0,77 10,24 12,25 244,46 0,02 0,81 mar 15 569,29 0,98 3,15 2.004,79 0,92 10,47 12,75 244,78 0,13 0,91 abr 15 575,95 1,17 3,54 2.022,83 0,90 10,65 12,75 245,05 0,11 0,97 mai 15 578,31 0,41 4,10 2.041,24 0,91 10,77 13,25 245,34 0,12 1,03 jun 15 582,19 0,67 5,58 2.061,65 1,00 10,99 13,75 245,79 0,18 1,17 jul 15 586,20 0,69 6,96 2.083,92 1,08 11,21 13,75 246,35 0,23 1,30 ago 15 587,84 0,28 7,26 2.105,18 1,02 12,34 14,25 246,82 0,19 1,49 set 15 593,43 0,95 8,58 2.126,65 1,02 12,58 14,25 247,29 0,19 1,62 out 15 604,64 1,89 10,41 2.149,19 1,06 12,81 14,25 247,73 0,18 1,71 PREVISÕES nov 15 609,78 0,85 11,03 2.171,11 1,02 12,98 14,25 248,15 0,17 1,78 dez 15 612,53 0,45 10,45 2.193,04 1,01 13,22 14,25 248,60 0,18 1,92 jan 16 616,20 0,60 10,43 2.214,97 1,00 13,34 14,25 249,02 0,17 1,98 fev 16 619,28 0,50 10,14 2.236,68 0,98 13,46 14,25 249,45 0,17 2,06 mar 16 622,07 0,45 10,34 2.258,60 0,98 13,70 14,25 249,90 0,18 2,22 abr 16 625,18 0,50 9,82 2.280,51 0,97 13,75 14,25 250,32 0,17 2,26 mai 16 627,68 0,40 8,98 2.302,40 0,96 13,82 14,25 250,72 0,16 2,31 jun 16 630,51 0,45 9,03 2.324,27 0,95 13,87 14,25 251,10 0,15 2,34 jul 16 632,71 0,35 8,68 2.346,35 0,95 13,81 14,25 251,47 0,15 2,31 ago 16 635,24 0,40 8,37 2.368,88 0,96 13,67 14,25 251,88 0,16 2,24 set 16 637,47 0,35 8,44 2.391,38 0,95 13,60 14,25 252,25 0,15 2,20 out 16 640,02 0,40 7,85 2.414,58 0,97 13,54 14,25 252,66 0,16 2,17
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Evolução e Previsões - Câmbio
progression & previsions - exchange rates
DÓLAR X EURO
US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO
Período Valor Final
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
12 meses
Ágio
dez 94 0,846 0,10 613,28 613,28 0,850 0,95 598,62 598,62 0,878 2,06 642,7 3,77 dez 95 0,973 0,61 14,98 14,98 0,968 0,52 13,85 13,85 1,000 2,56 13,94 2,83 dez 96 1,039 0,6 6,88 6,88 1,037 0,67 7,15 7,15 1,120 2,28 11,99 7,75 dez 97 1,116 0,59
7,40
7,40 1,114 0,63 7,48 7,48 1,215 4,29
8,48 8,83
dez 98 1,209 0,6249 8,25 8,25 1,206 1,01 8,26 8,26 1,290 3,21 6,16 6,73 dez 99 1,789 -6,95 48,06 48,06 1,843 -4,51 52,75 52,75 1,950 -3,46 51,21 9,00 dez 00 1,955 -0,21 9,30 9,30 1,963 0,77 6,53 6,53 2,180 5,31 11,75 11,49 dez 01 2,320 -8,24 18,69 18,69 2,363 -7,08 20,37 20,37 2,600 -1,52 19,28 12,05 dez 02 3,533 -2,86 52,26 52,26 3,626 1,39 53,43 53,43 3,670 1,94 41,16 3,88 dez 03 2,889 -2,03 -18,23 -18,23 2,925 0,41 -19,32 -19,32 3,000 0,00 -18,26 3,84 dez 04
2,654 -2,81
-8,13
-8,13 2,718 -2,44 -7,08 -7,08 3,030 -0,33
1,00 14,16
dez 05 2,341 6,07 -11,79 -11,79 2,285 3,34 -15,93 -15,93 2,530 3,27 -16,50 8,09 dez 06 2,138 -1,42 -8,67 -8,67 2,150 0,09 -5,91 -5,91 2,300 -4,17 -9,09 7,57 dez 07 1,771 -0,73 -17,17 -17,17 1,786 0,90 -16,93 -16,93 2,000 0,00 -13,04 12,91 dez 08 2,337 0,17 31,96 31,96 2,394 5,69 34,04 34,04 2,500 11,11 25,00 6,97 dez 09 1,741 -0,51 -25,50 -25,50 1,750 0,81 -26,90 -26,90 1,860 0,54 -25,60 6,82 dez 10
1,666 -2,91
-4,31
-4,31 1,693 -1,17 -3,26 -3,26 1,820 0,00
-2,15 9,24
dez 11 1,876 3,59 12,61 12,61 1,837 2,62 8,51 8,51 2,030 5,18 11,54 8,22 dez 12 2,043 -3,04 dez 13
8,90 8,90 2,078 0,48 13,12 13,12 2,180 -3,54 7,39 6,70
2,343 0,77 14,68 14,68 2,345 2,18 12,85 12,85 2,520 1,20 15,6 7,55
nov 14 2,560 4,74
9,26 10,11 2,548 4,08 8,66 11,02 2,750 6,18 10,44 7,42
dez 14 2,656 3,75 13,36 13,36 2,639 3,57 12,54 12,54 2,860 4,00 13,49 7,68 fev 15 2,878 8,11
8,36 23,36 2,816 6,91 6,71 18,12 3,060 6,99 22,89 6,32
mar 15 3,208 11,46 20,78 41,76 3,139 11,47 18,95 34,95 3,400 11,11 40,50 5,98 abr 15
2,994 -6,67
12,73
33,90 3,043 -3,06 15,31
3,21 3,210 -5,59
34,31 7,21
mai 15 3,179 6,18 19,69 41,98 3,062 0,62 16,03 37,87 3,370 4,98 39,26 6,01 jun 15 3,013 -2,39 13,44 36,83 3,112 1,63 17,92 39,24 3,300 -2,08 39,83 6,34 jul 15 3,394 9,38 27,79 49,71 3,223 3,57 22,13 44,85 3,650 0,30 35,10 7,54 ago 15 3,647 7,45 37,31 62,81 3,514 9,02 33,16 54,94 3,870 6,03 61,92 6,11 set 15 3,973 8,94 49,59 62,10 3,906 11,15 48,01 67,42 4,200 8,53 59,09 5,71 out 15 3,859 -2,87 45,29 57,90 3,880 -0,66 47,03 58,50 4,070 -3,1 57,14 5,46
PREVISÕES nov 15 3,950 2,36 48,72 54,30 3,920 1,03 48,54 53,85 4,180 2,70 52,00 6,00 dez 15 3,970 0,51 49,47 49,47 3,960 1,02 50,06 50,06 4,210 0,72 47,20 6,00 jan 16 3,990 0,50
0,50 49,89 3,980 0,50 0,51 51,10 4,230 0,48 47,90 6,00
fev 16 4,000 0,25
0,76 38,99 3,990 0,25 0,76 41,69 4,240 0,24 38,56 6,00
mar 16 4,020 0,50
1,26 25,31 4,010 0,50 1,26 27,75 4,260 0,47 25,29 6,00
abr 16 4,050 0,75
2,02 35,27 4,030 0,50 1,77 32,44 4,290 0,70 33,64 6,00
mai 16 4,100 1,23
3,27 28,97 4,070 0,99 2,26 32,92 4,350 1,40 29,08 6,00
jun 16 4,110 0,24
3,53 36,41 4,100 0,74 3,54 31,75 4,360 0,23 32,12 6,00
jul 16 4,130 0,49
4,03 21,69 4,120 0,49 4,04 27,83 4,380 0,46 20,00 6,00
ago 16 4,150 0,48
4,53 13,79 4,140 0,48 4,55 17,81 4,400 0,46 13,70 6,00
set 16 4,180 0,72
5,29
5,21 4,170 0,72 5,30 6,76 4,430 0,68
5,48 6,00
out 16 4,200 0,48
5,79
8,84 4,190 0,48 5,81 7,99 4,450 0,45
9,34 6,00
Revista Suma Economica
13
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IPCA
INPC
Período
14
Índice
No mês
IPCA
12 meses
Índice
No mês
DIEESE
12 meses
Índice
No mês
IPC - FIPE
12 meses
Índice
No mês
dez 94 1.029,32 1,70 929,32 1.016,43 1,71 916,43 110,23 2,37 1.082,94 118,30 1,25 dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 out 14 4.118,63 0,38 6,34 4.007,96 0,42 6,59 563,75 0,50 6,58 400,59 0,37 nov 14 4.140,46 0,53 6,33 4.028,40 0,51 6,56 566,68 0,52 6,65 403,35 0,69 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 fev 15 4.276,83 1,16 7,68 4.160,31 1,22 7,70 582,51 1,40 6,41 416,13 1,22 mar 15 4.341,41 1,51 8,42 4.215,22 1,32 8,13 589,85 1,26 6,89 419,05 0,70 abr 15 4.372,23 0,71 8,34 4.245,15 0,71 8,17 593,10 0,55 6,87 423,66 1,10 mai 15 4.415,52 0,99 8,76 4.276,56 0,74 8,47 596,48 0,57 7,33 426,28 0,62 jun 15 4.449,52 0,77 9,31 4.310,35 0,79 8,89 601,31 0,81 8,19 428,29 0,47 jul 15 4.475,32 0,58 9,81 4.337,07 0,62 9,56 607,02 0,95 8,48 431,93 0,85 ago 15 4.486,51 0,25 9,88 4.346,61 0,22 9,53 607,39 0,06 8,53 434,34 0,56 set 15 4.509,39 0,51 9,90 4.370,09 0,54 9,49 610,30 0,48 8,80 437,21 0,66 PREVISÕES out 15 4.543,21 0,75 10,31 4.405,05 0,80 9,91 613,35 0,50 8,80 439,83 0,60 nov 15 4.568,20 0,55 10,33 4.431,48 0,60 10,01 616,11 0,45 8,72 442,25 0,55 dez 15 4.595,61 0,60 10,31 4.462,50 0,70 9,92 619,19 0,50 8,70 444,91 0,60 jan 16 4.618,59 0,50 9,24 4.484,81 0,50 9,12 623,22 0,65 8,49 446,46 0,35 fev 16 4.646,30 0,60 8,64 4.509,48 0,55 8,39 627,58 0,70 7,74 448,25 0,40 mar 16 4.669,53 0,50 7,56 4.534,28 0,55 7,57 631,66 0,65 7,09 450,27 0,45 abr 16 4.695,22 0,55 7,39 4.554,68 0,45 7,29 635,45 0,60 7,14 451,84 0,35 mai 16 4.718,69 0,50 6,87 4.575,18 0,45 6,98 638,95 0,55 7,12 453,65 0,40 jun 16 4.737,57 0,40 6,47 4.593,48 0,40 6,57 642,46 0,55 6,84 455,47 0,40 jul 16 4.761,25 0,50 6,39 4.614,15 0,45 6,39 645,67 0,50 6,37 457,52 0,45 ago 16 4.787,44 0,55 6,71 4.637,22 0,50 6,69 648,26 0,40 6,73 459,35 0,40 set 16 4.813,77 0,55 6,75 4.658,09 0,45 6,59 650,85 0,40 6,64 460,95 0,35
Revista Suma Economica
12 meses 941,25 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,33 5,57 5,21 6,65 6,61 7,21 7,61 8,07 8,82 9,06 9,55 9,80 9,64 9,97 8,60 7,72 7,45 6,65 6,42 6,35 5,92 5,76 5,43
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-DI
IGP - FGV
Período
Índice
No mês
IPA - FGV
12 meses
Índice
No mês
IPC - FGV
12 meses
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INCC - FGV
12 meses
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No mês
12 meses
dez 94 107,32 0,57 1.092,67 107,01 0,17 1.029,19 108,58 1,11 1.240,92 105,48 1,32 1.030,25 dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 31,48 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 9,56 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 6,81 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 2,76 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 9,20 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 7,66 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 8,85 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 12,87 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 14,42 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 11,04 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 6,83 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 5,04 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 6,16 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 11,86 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 3,25 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 7,77 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 7,48 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 7,32 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 8,09 out 14 542,98 0,59 3,21 584,67 0,73 1,32 442,34 0,43 6,81 601,94 0,17 6,87 nov 14 549,17 1,14 4,10 593,09 1,44 2,66 445,22 0,65 6,78 604,59 0,44 6,97 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 6,94 fev 15 557,89 0,53 3,73 598,68 0,41 1,68 460,74 0,97 7,96 612,53 0,31 6,97 mar 15 564,65 1,21 3,45 606,10 1,24 1,01 467,24 1,41 8,56 616,33 0,62 7,33 abr 15 569,84 0,92 3,94 612,83 1,11 1,86 470,09 0,61 8,38 619,16 0,46 6,88 mai 15 572,12 0,40 4,83 614,00 0,19 3,30 473,48 0,72 8,60 625,05 0,95 5,73 jun 15 576,01 0,68 6,21 616,64 0,43 5,02 477,36 0,82 9,13 636,55 1,84 6,97 jul 15 579,35 0,58 7,42 620,40 0,61 6,74 479,89 0,53 9,60 640,05 0,55 6,76 ago 15 581,67 0,40 7,78 623,13 0,44 7,16 480,94 0,22 9,73 643,82 0,59 7,30 set 15 589,93 1,42 9,29 635,71 2,02 9,52 482,96 0,42 9,65 645,24 0,22 7,38 PREVISÕES out 15 599,99 1,70 10,50 651,61 2,50 11,45 485,86 0,60 9,84 646,85 0,25 7,46 nov 15 604,64 0,78 10,10 658,12 1,00 10,97 488,05 0,45 9,62 649,44 0,40 7,42 dez 15 608,17 0,59 10,32 661,74 0,55 11,24 491,46 0,70 9,57 652,36 0,45 7,82 jan 16 611,24 0,51 10,14 664,39 0,40 11,43 495,15 0,75 8,51 654,97 0,40 7,26 fev 16 613,84 0,42 10,03 667,05 0,40 11,42 497,63 0,50 8,00 657,27 0,35 7,30 mar 16 616,33 0,40 9,15 669,38 0,35 10,44 500,11 0,50 7,04 660,22 0,45 7,12 abr 16 619,13 0,46 8,65 671,73 0,35 9,61 502,86 0,55 6,97 665,50 0,80 7,48 mai 16 622,04 0,47 8,73 674,41 0,40 9,84 505,38 0,50 6,74 670,83 0,80 7,32 jun 16 624,81 0,45 8,47 677,11 0,40 9,81 507,91 0,50 6,40 674,52 0,55 5,97 jul 16 627,34 0,40 8,28 679,48 0,35 9,52 510,19 0,45 6,31 678,57 0,60 6,02 ago 16 630,29 0,47 8,36 682,88 0,50 9,59 512,23 0,40 6,51 681,96 0,50 5,92 set 16 633,50 0,51 7,39 686,63 0,55 8,01 514,54 0,45 6,54 685,03 0,45 6,17
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Análise da Conjuntura conjuncture analisys
Quais os negócios em maior dificuldade e qual a tendência setorial para 2016? Um olhar sobre os balanços e sobre os números dos principais setores de negócio no país permite identificar onde estão os segmentos em maior dificuldade
À
primeira vista, identifica-se a construção pesada, a indústria automobilística, os negócios de petróleo e outros ligados por relações delicadas com o governo, investigações e prisões de executivos. Estes setores, efetivamente estão em dificuldades, causadas pela restrição de acessos a obras, ao fim do crédito farto e subsidiado pelo BNDES, incentivos e outras facilidades que a proximidade com o governo permitiu. E, na medida em que se desdobram as investigações, a situação das empresas, uma a uma, ficará mais ou menos complicada. Em termos de negócios, as grandes construtoras estarão prejudicadas, mas abrirão espaço para outras empresas. As montadoras de veículos, por sua vez, sacrificarão os peões e continuarão no jogo. Logo, haverá grandes perdas, mas a cadeia de produção sofrerá mais baixas pela própria recessão do que por prejuízos individuais, ainda que em alguns casos sejam gigantescos. Petróleo e Mineração Considerando o exposto, pelo tamanho, tanto em dinheiro como na inter-relação com a economia, são os negócios de
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petróleo e a indústria de mineração que estão em melhor situação. O setor está crescendo em termos de produção. Nos últimos doze meses a indústria extrativa mineral cresceu mais de 7,7%, enquanto os demais setores de produção caíram 7,4%. Ou seja, por este aspecto, a mineração é uma ilha de prosperidade no meio da recessão. Por outro lado, o valor agregado da produção desaba. Em função dos baixos preços do petróleo, do minério de ferro e outros produtos da cadeia mineral. Considerando as duas maiores empresas, Petrobras e Vale, que representam a maior parte do setor, tem-se uma visão clara do que esperar para o futuro próximo: (i) redução de custos; (ii) concentração nos negócios mais rentáveis; (iii) venda das atividades menos estratégicas e; (iv) cuidadosos planos de investimentos e orçamento de capital. O setor de mineração, portanto, depende mais de um reajuste setorial, voltado para custos e acesso ao capital, do que de um ajuste da economia brasileira. Sofre pela crise, mas está se focando na solução dos problemas do negócio, e tem condições de se recuperar, independente dos rumos para a economia brasileira.
Análise da Conjuntura
conjuncture analisys
Comércio O setor de comércio atravessou um período magnífico no decorrer dos últimos dez anos. Aumentou o faturamento, melhorou a saúde financeira e evoluiu muito em termos gerenciais, embora ainda tenha muito espaço para melhorar. Vive atualmente em situação difícil, considerando que o seu faturamento depende da renda disponível das famílias, que se retrai, com o desemprego e com o pagamento de despesas com crediários e juros. O aumento do faturamento, exceto em casos isolados de comerciantes com talento para identificação de novos produtos ou desenvolvimento de novos canais, dependerá do crescimento da renda e da percepção de segurança por parte de quem mantém renda de que, no futuro, terá uma renda igual ou maior do que a atual. Logo, enquanto durar a recessão, as expectativas são de faturamento igual ou menor do que no ano anterior, o que exigirá das empresas cortes significativos nos custos fixos e redução dos estoques, para adequar o capital de giro ou gerar sobras de caixa para investimentos financeiros, que estão atraentes. Indústria: Bens de Capital É o segmento em maior dificuldade, pois a crise começou, para a maior parte das empresas deste setor, há mais de quinze anos. O segmento em maior dificuldade é o de Bens de Capital, que acumula queda, só neste ano, superior a 20% no nível de produção. Com os problemas da indústria de petróleo e da mineração como um todo, no meio de um ciclo de baixa nos preços dos metais e commodities em geral, precisando desesperadamente de reduzir custos para poderem sobreviver, será difícil, neste segmento, para as empresas nacionais conseguirem concorrer com as empresas estrangeiras. Por mais que existam motivos para se desenvolver uma indústria de bens de capital no país, a realidade é que a competição global - por menores preços - e a recessão no país estão fazendo com que se desmontem todas as redes de proteção à indústria de Bens de Capital. Só as empresas com fortes diferenciais técnicos e com capacidade de competir em termos de custos continuarão competitivas. O que, lamentavelmente, deve manter o encolhimento desta importantíssima indústria. Indústria: Bens Intermediários Muitos subsetores da indústria de Bens Intermediários são altamente competitivos e conseguiram integrar insumos importados na fabricação dos seus produtos
finais e ampliaram as suas próprias linhas de produtos com importados, devidamente embalados ou vendidos com as suas marcas (como também fizeram muitas empresas de consumo). O setor é competitivo e, para o tamanho da retração no consumo da indústria, a queda na sua atividade foi relativamente pequena. Apenas 3%. O que pode parecer cinismo, mas é a realidade, quando se compara os seus resultados com a queda nos demais setores da indústria. Na saída da crise, com o aumento das vendas, a rentabilidade do setor aumentará significativamente. Indústria: Bens de Consumo Encolhe há quinze anos, apesar disto, ainda possui uma grande base instalada, com bom nível gerencial nas empresas de médio e grande porte e uma capacidade de recuperação impressionante, quando recebe recursos baratos ou atravessa uma fase favorável de mercado. Os investimentos, no decorrer do tempo, foram se reduzindo, para se adaptar à demanda e para aplicações em outras atividades, em serviços, por parte dos sócios das empresas. As empresas, em geral, são pouco alavancadas, embora sejam as maiores tomadoras de crédito no sistema financeiro, o que mostra a capilaridade e a capacidade do setor com o comércio, o transporte e outros segmentos da economia. A indústria de bens de consumo, se houvesse acesso ao crédito nas condições que existem na Coréia do Sul e na China, teria condições, em pouco tempo, de se transformar em um importante player no mercado mundial de bens de consumo. Contudo, como esta realidade está longe, as empresas continuarão resistindo à entrada de importados, na medida em que o dólar esteja em torno de R$ 4,00. E dependerão do fim da recessão para voltarem a rentabilizar os seus negócios. A sua expansão, ou contração, continuará diretamente ligada aos preços de importados, pois, na medida em que passa o tempo e menos investimentos são realizados na indústria, o câmbio será cada vez mais importante para garantir a proteção dos negócios. Energia elétrica e Distribuição Quando os executivos de energia olham para o próprio negócio, ficam assustados com os problemas que se acumularam com as intervenções no setor. Quando olham para fora, ficam satisfeitos com o que tem. A realidade, porém, é que a oferta de energia está em um Revista Suma Economica
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Análise da Conjuntura conjuncture analisys
equilíbrio tênue e não tem condições de atender à demanda potencial do país, com um mínimo de crescimento. A necessidade de investimentos é brutal. E dependerá, além de dinheiro (muito dinheiro), que os órgãos ambientais caiam na real, ou a legislação seja alterada, para que se consiga realizar novos projetos. Como as hidrelétricas exigem muito tempo, a expansão da oferta, no curto prazo, continuará a passar pelas termelétricas a óleo e carvão. Preços altos para os consumidores se manterão por um longo período de tempo. Logística e Transporte O setor de logística e transporte quase dobrou a sua participação no PIB no decorrer dos últimos dez anos. Atualmente o país conta - entre as maiores empresas do setor - com um conjunto de companhias modernas, com boa gestão, e que efetivamente são empresas de logística. Nos dois últimos anos, e em particular em 2015, estão sofrendo muito. A solução da demanda só se resolverá com o fim da crise. Enquanto isto, a tendência é de concentração no setor, com as empresas mais eficientes ganhando maior espaço de mercado, ou comprando concorrentes. O que deverá se acentuar no fim da crise, em 2016 ou no início de 2017, quando as empresas mais capitalizadas - ou com melhor gestão - estarão mais dispostas a tomar capital para a aquisição ou fusão com outras empresas do setor. O país precisa de investimentos anuais de aproximadamente US$ 350 bilhões em infraestrutura, para em um prazo de vinte anos ter uma rede de rodovias, ferrovias e outras infras similares às que a Coréia do Sul tem atualmente. É muito dinheiro para ser bancado apenas com recursos públicos.
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Logo, o promissor segmento de infraestrutura deve ser efetivamente aberto para a iniciativa privada. O que trará a oportunidade para as empresas nacionais de logística, em associação com bancos de investimentos ou outros grupos internacionais, entrarem na disputa pelas melhores oportunidades. Construção Civil Está no fundo do poço. O número de demitidos na construção civil, na velocidade que está acontecendo, impressiona até os analistas que conviveram com as recessões da década de 1980 e ao Plano Collor. Com o fim, ou restrições nas obras das gigantescas construtoras, envolvidas nos escândalos que abalam o setor, as obras iniciaram ondas de demissões. Ao mesmo tempo, as construtoras de médio e pequeno porte pararam de receber as suas faturas dos governos estaduais e municipais, por falta de caixa, devido à queda da arrecadação e das transferências federais. Piorando ainda mais a situação, a construção de prédios residenciais ficou abalada pela alta nos juros para os financiamentos e nas restrições ou demora da Caixa em aprovar novas construções, ou o crédito para compradores dos imóveis já prontos. Ou seja, esta indústria entrou em uma tempestade que não tem poupado quase ninguém. O número de desempregados gerados pela construção é tão grande que, para não aprofundar a crise, o governo terá que investir em programas de construção popular ou abrir novos créditos para a construção residencial, pois os empregados da construção têm baixa propensão a poupar e, em geral, gastam quase de imediato o que recebem em bens de consumo populares.
Produzir a energia de que o país precisa. A Eletrobras investe para o Brasil vencer seus desafios. Investimento de cerca de R$ 50 bilhões em geração e transmissão, até 2019, como parte do Programa de Investimentos em Energia Elétrica. Só em geração, a empresa já investiu mais de R$ 53 bilhões, nos últimos anos. Isso aumentou essa capacidade em mais de 10 mil MW, energia suficiente para abastecer mais de 25 milhões de residências. São várias usinas concluídas, em conjunto com nossos parceiros, e outras em fase final de construção, como Santo Antônio, Jirau e Teles Pires. Além de modernos projetos de energia renovável, como o Parque Eólico Geribatu e o Megawatt Solar. Mas a Eletrobras não para: os novos investimentos vão deixar o sistema elétrico ainda mais robusto e confiável, gerando mais energia com menor custo, de maneira limpa. Onde tem Eletrobras tem o Governo Federal trabalhando para o Brasil avançar.
eletrobras.com
Taxa de Juros interest rates
Meta adiada No fim de outubro, o Comitê de Política Monetária manteve o juro básico em 14,25% ao ano e adiou para 2017 a meta de inflação VARIAÇÃO ANUAL DA SELIC
F
oi uma decisão de bom senso, pois manter a meta para 2016 já estava sem credibilidade junto ao mercado financeiro. E, aos poucos, mesmo os agentes econômicos, mais distantes da preocupação com a inflação, percebiam que ao objetivo era irrealista, o que desacreditava o Banco Central. O mais importante, porém, é que a meta só será alcançada em 2017 com uma combinação de muita eficiência do governo - em reduzir as despesas públicas - e sorte, de nenhum evento climático negativo ou choque externo que afetem os preços. Todos, fora da capacidade do Banco Central de poder intervir. Logo, fica cada vez mais longe a volta da inflação para um patamar mais civilizado. E os juros? O Bacen está preso em uma armadilha da qual não será fácil se desvencilhar, pois: 1. Por um lado, os juros altíssimos e demais despesas financeiras (com swaps e outras operações) custarão, aproximadamente, R$ 500 bilhões neste ano.
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A grosso modo, calculando com o dólar a R$ 4,00 (bem maior que o dólar médio projetado para o ano) serão US$ 125 bilhões, ou mais. 2. Por outro, o imenso esforço gerencial e financeiro colocado na política de juros nem arranhou a inflação, como era esperado. Foi - e continua sendo - uma tentativa heroica de enfrentar um pelotão de fuzilamento, com um punhado de pedras. Entretanto, se recuar agora, o desastre será maior, pois haverá mais mortos no caminho. Logo, não existe espaço político ou financeiro para novos aumentos de juros e nem condições de se reduzir as taxas. Continuará a haver um “sangramento” com o custo financeiro da dívida, sem resultados sobre a inflação, até que ocorra uma redução expressiva das despesas públicas. O que vai demorar. Logo, os juros tendem a continuar no patamar atual durante todo o ano de 2016. E o futuro? O Banco Central brasileiro é um dos únicos do mundo
Taxa de Juros interest rates
(outra exceção, a confirmar, é o Central Bank of Burundi) a usar a taxa de juros dos títulos públicos de longo prazo - no caso atual a Selic paga pelas LFTs - como taxa referencial para fazer política monetária. Desta forma, remunera no overnight todas as sobras de caixa, de empresas, investidores e bancos, como se fossem investimentos. Portanto, os recursos são remunerados de forma indexada diariamente, a uma taxa altíssima, sem riscos. A consequência é o aprisionamento de todas as sobras de caixa e poupanças no curto prazo, inibindo investimentos e levando para a estratosfera o custo da dívida pública. Enquanto se mantiver a atual política de remuneração altíssima sobre os recursos de curtíssimo prazo, o país amargará um altíssimo custo da dívida e baixíssima propensão a investir. Em algum momento, pela falta de recursos, pela recessão, ou pela clarividência (ainda que tardia), será forçada uma mudança na remuneração dos capitais de curtíssimo prazo, nos moldes do que é feito nas demais partes do mundo. E, considerando o custo financeiro que atualmente
é carregado pelo Bacen - ou melhor, pela economia estagnada - na medida que a crise se aprofunde, será cada vez mais provável. Podendo ocorrer até o fim de 2016. Mercado financeiro mundial Poucas novidades nos EUA e nos grandes mercados financeiros mundiais. A única exceção foi a redução da taxa de juros na China, que segue a tendência mundial de reduzir as taxas de juros. Os juros foram reduzidos em 0,25%, e foi liberado mais um tranche do compulsório. A redução dos juros foi feita com o intuito de manter o crescimento do PIB em 7%, tornar o Remembi conversível e lastro de reservas internacionais. Com isto, será reduzido o custo financeiro das empresas chinesas, que estava sendo um entrave à competitividade em alguns segmentos da indústria. A decisão foi em linha com reunião do Politburo (principal órgão político da República, realizada no mesmo mês) de manter o apoio a modernização do país e a competitividade das empresas chinesas. Em suma, juros baixos para estimular a economia e a competitividade da indústria, como tem sido recorrente em todo o mundo.
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Fundos de Investimento mutual funds
Conjuntura influencia nos regates Mas dólar mantém boa rentabilidade dos fundos cambiais COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS
E
m setembro, a indústria de fundos de investimento apresentou resgate líquido de R$ 6,1 bilhões, voltando à trajetória de queda, sobretudo devido às oscilações da economia brasileira e mundial que estão deixando o mercado financeiro instável. O resultado acumulado nos nove primeiros meses do ano aponta para uma captação líquida de R$ 25,5 bilhões.
O principal destaque de setembro ficou para a modalidade FIDC, com entrada líquida de R$ 6,7 bilhões. Outra categoria importante que teve entrada líquida foi Previdência com R$ 1,4 bilhão. Em termos de resgates líquidos no mês, destaques negativos para Referenciado DI, com R$ 10,0 bilhões. Renda Fixa, com R$ 2,9 bilhões, e Multimercados, com R$ 3,6 bilhões, também foram importantes para que o mercado apresentasse resgate líquido em setembro. O resultado acumulado entre janeiro e setembro aponta para liderança na captação líquida para a modalidade Previdência, com R$ 26,1 bilhões, seguido de Referenciado DI, com entrada líquida acumulada de R$ 14,1 bilhões. O pior desempenho é da categoria Multimercados, com saída líquida de recursos de R$ 22,9 bilhões, seguido dos Fundos de Ações, com saída líquida de R$ 14,2 bilhões. Em termos de rentabilidade, mais um mês de forte
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valorização do dólar fez com que os fundos cambiais tivessem destaque em setembro. A alta foi de 9,92%. Nos nove primeiros meses do ano, os fundos cambiais têm alta de 51,21%. O tipo Multimercado Multiestrategia, com alta de 3,34% em setembro, também é destaque no ano, com elevação de 21,02%. O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em setembro, a R$ 2,936 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.
CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE SETEMBRO
Seguros insurance
Mais um mês de oscilação Dados da Fenacap apontam pequena retração na receita do setor
D
e acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 14,007 bilhões entre janeiro e agosto deste ano. O resultado é 0,9% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Foram distribuídos mais de R$ 661 milhões em prêmios nos oito primeiros meses do ano. Os resgates ficaram em R$ 11,2 bilhões, alta de 13,5% em relação ao mesmo período do ano passado. As reservas técnicas atingiram R$ 30,8 bilhões, crescimento de 7,3%. Por empresa, a liderança, tanto em receita de prêmios quanto em provisões técnicas, é da Brasilcap, com R$ 4,166 bilhões e R$ 12,130 bilhões, respectivamente. A empresa tem 29,7% de participação na receita total do setor. A seguir vem a Bradesco Capitalização, com 26,7% de participação no total das receitas. Números dos seguros gerais Entre janeiro e agosto de 2015 foram pagos R$ 46,2 bilhões em prêmios no setor de seguros, alta de 5,5% frente ao resultado do mesmo período do ano passado, que foi de R$ 43,8 bilhões. O segmento em destaque foi Automóvel, com R$ 21,5 bilhões em prêmios diretos, alta de 4,8% frente ao total registrado entre janeiro e agosto do ano passado. Em termos percentuais, o melhor desempenho no período ficou para Riscos Financeiros, que passou de R$ 1,30 bilhão para R$ 1,65 bilhão, acréscimo de 27,0%.
MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a AGO. 2014
Jan. A AGO. 2015
Var. %
Automóveis
20.518
21.502
4,8
Patrimoniais
8.234
8.447
2,6
DPVAT
6.576
6.745
2,6
Habitacional
1.709
2.037
19,2
Transportes
1.671
1.846
10,4
Riscos Financeiros
1.300
1.652
27,0
64
27
-57,8
Responsabilidades
856
983
14,8
Riscos Especiais
506
478
-5,6
Cascos
485
499
2,9
1.895
1.978
4,4
43.815
46.204
5,5
Segmentos (Prêmio Direto)
Crédito
Rural Total Seguros Gerais Fonte: CNseg
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Ações stocks
Clima de incertezas trava subida da bolsa O índice Ibovespa apresentou leve alta em outubro, da ordem de 1,80%, amenizando a queda acumulada do ano, que encontra-se em -8,28%. Desta forma, a bolsa fechou o antepenúltimo mês do ano negociada aos 45.868 pontos Evolução da bovespa
A
pesar da percepção que os analistas têm de que a bolsa está barata, quando estes analisam os indicadores fundamentalistas, em especial o preço/ lucro, o clima de incerteza político do país impede uma maior recuperação do mercado. A bolsa chegou a subir por seis pregões seguidos no início
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Economica Revista Suma Econômica
do mês, e parecia estar ensaiando uma recuperação. Porém, a realidade política abalou a confiança dos investidores. Mesmo que não ocorra um impeachment da presidente Dilma, o fato é que o governo parece cada dia mais incapaz de implementar os ajustes necessários para fazer a economia voltar a crescer, haja vista a perda de sustentação política do
Ações stocks
governo. Além disso, o próprio ministro Joaquim Levy parece estar sob ameaça de setores insatisfeitos tanto da oposição quanto dos partidos que dão sustentação ao governo. As “pedaladas” fiscais do governo fizeram do orçamento do próximo ano parecer uma peça de ficção, pois não se sabe ao certo qual será o tamanho do déficit das contas públicas. O que se sabe é que este será gigantesco. Outra fonte de preocupação é o rápido aumento do desemprego, que chegou a bater 8,7% entre junho e agosto (Pnad Contínua). Esse dado é especialmente preocupante para as ações de empresas do setor de consumo, que chegou a apresentar índices de crescimento “chineses” durante os últimos 10 anos e agora sofre com uma violenta retração. Vale tem produção recorde de minério A Vale decidiu por focar em duas operações mais eficientes e com maior lucratividade, ao mesmo tempo em que diminui as atividades com menor eficiência e lucratividade. A estratégia de foco nas atividades com maior retorno irá começar a surtir efeitos positivos no balanço da empresa, esperamos, a partir do 2º trimestre do ano que vem. Importante notar que a companhia anunciou recentemente que sua operação em Carajás é a mais rentável do mundo, possuindo um custo de apenas US$ 10,70 por tonelada. Em que pesem todos esses bons dados, continua preocupando o desempenho da economia chinesa, que cresceu 6,9% no último trimestre. Tal fato seria comemorado em praticamente qualquer país, porém, na China isso demonstra que a atividade econômica está perdendo fôlego rapidamente. Levando tudo isso em conta, acreditamos que irá demorar a recuperação dos preços dos minérios no mercado internacional. No entanto, a Vale está bem posicionada nessa nova realidade, de maneira que recomendamos compra de seus papéis.
Caso o negócio se concretize, os papéis da Tim e da Oi irão subir muito. Assim, caso o seu perfil seja mais arrojado, recomendamos compra de papéis da Tim, com vistas a preencher uma parte da sua carteira. O mercado está precificando que o negócio não irá ocorrer. Assim, caso não ocorra, os preços do papel irão sofrer muito pouco; caso ocorra, irão subir bastante. CCR - Problemas com concessões A CCR, empresa de capital aberto que lida primariamente com concessões no setor de transporte, apresentou queda de 28% no lucro do terceiro trimestre, por conta de maior despesa financeira. Os problemas da empresa vão além da maior despesa financeira. Ela perdeu o leilão de licitação da Ponte RioNiterói (que estava sob sua tutela) e ainda no Rio de Janeiro, pretende devolver a concessão de barcas ao governo estadual, alegando desequilíbrio contratual. Ambas as situações causam espanto. Em relação à concessão de barcas, ela sempre foi extremamente lucrativa às famílias que as controlavam (antes da CCR comprar a concessão), e se esperava que, sob comando de uma empresa de capital aberto e profissionalizada, iria haver uma maximização dos lucros. Com relação à Ponte Rio-Niterói, o fato de não ter ganho a licitação para continuidade da concessão é péssimo, diminuindo o fluxo de caixa da companhia. Assim, acreditamos que a empresa tenha problemas que vão além do aumento de seu custo financeiro, de maneira que recomendamos a venda de seus papéis.
MERCADO DE AÇÕES
Fusão Oi e Tim Voltam à tona rumores a respeito de uma possível fusão da Oi e da Tim, consolidando o mercado de telefonia brasileiro. Caso tal fato venha a ocorrer, irá trazer um imenso ganho de sinergia a ambas as empresas, além de diminuir a concorrência no setor, o que permitiria um bom ganho de margem de lucro. Apesar de o presidente da Tim ter, no final de outubro, desmentido os rumores de que já haveria um processo de fusão em andamento, o fato é que o negócio faz todo o sentido do ponto de vista financeiro e o banco BTG já prepara uma proposta a ser apresentada à matriz italiana da Tim. Revista Suma Economica
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Vendas do Comércio retail sales
Agora, só o Natal
O
Dia das Crianças tem movimento modesto
ano difícil que o varejo vem atravessando em 2015 foi corroborado pelos dados das vendas na semana que antecedeu o Dia das Crianças.
Os dados disponibilizados por empresas e instituições especializadas mostraram uma queda significativa, até nem tanto em termos percentuais, mas no que ela representou na atual conjuntura do setor. A Boa Vista SCPC apontou uma retração de 3,4% nas vendas da semana da criança, quando comparadas ao mesmo período do ano passado. Para se ter uma ideia, no ano passado, este indicador havia crescido 1,8%. A Fecomércio SP indicou queda de 14,2% no faturamento real do período, retração esta que representa o montante significativo de R$ 9,5 bilhões. O que devemos destacar é que a pesquisa apontou que esta foi a pior retração apresentada pela série histórica, e mais significativo, foi o fato de ter sido a queda mais intensa dentre todas as datas comemorativas do ano. Com isso, resta apenas o comportamento das vendas natalinas para fecharmos o ano. A tendência não é das mais positivas, seguindo o comportamento da economia e dos indicadores, como inflação, desemprego e juros, e, sobretudo, os de consumo, que mostram toda a incerteza do consumidor em adquirir mais dívidas neste momento.
Frente ao mês de agosto, houve também desaceleração (-3,9%). O resultado acumulado do ano ficou em 3,2%, mantendo também a tendência de um crescimento menor a cada mês de divulgação da pesquisa. Para o Serasa, o mercado segue a conjuntura difícil, com juros altos, desemprego e queda da confiança do consumidor. Na análise por renda, todas as faixas apresentaram queda frente ao resultado de setembro do ano passado, mesmo comportamento quando há a comparação com o mês de agosto. Com exceção da faixa até R$ 500 / mês, cuja retração entre janeiro e setembro ficou em 2,6%, todas as outras faixas de renda permaneceram com alta acumulada na demanda por crédito por parte do consumidor. Mas todas também apresentam a mesma característica de crescimento menor acumulado a cada mês de divulgação. Por região, em setembro houve alta de 0,5% na demanda por crédito no Norte do país. Todas as outras tiveram queda frente ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com agosto, retração generalizada. A liderança nos três primeiros trimestres do ano está com a região Norte, com alta de 8,3%. Todas as outras também apresentam variação positiva, mas em declínio, nesta base de comparação.
Demanda do consumidor por crédito Inadimplência do consumidor De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito caiu 3,6% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2014, mantendo à trajetória de queda.
VENDAS DO VAREJO NO BRASIL
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Revista Suma Economica
Dados dos SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) mostraram que 57 milhões de brasileiros estão com
Vendas do Comércio retail sales
o nome registrado no cadastro de devedores, o que corresponde a 38,9% da população do país. Só neste ano, entre janeiro e setembro, entraram no sistema cerca de 2,4 milhões de CPFs, mostrando o quão difícil é a situação econômica atual. Dado interessante mostra o crescimento da pendência com serviços básicos, fator que antes era mais difícil de ocorrer. O Nordeste foi a região que mais cresceu no quesito de maior endividamento, mas é o Sudeste que mantém a liderança em termos de participação no total geral das dívidas do consumidor brasileiro. Para a inadimplência com cheques, o Serasa ele ficou em 22,1 a cada mil compensados em setembro, recorde histórico para o mês, levando o resultado do ano a 21,9 a cada mil que são devolvidos por falta de fundos. VENDAS DE VEÍCULOS De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 200,1 mil unidades em setembro deste ano, queda de 32,5% frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com agosto, retração de 3,5%. Nos nove primeiros meses do ano foram comercializados 1,95 milhão de unidades, retração de 22,7% frente ao mesmo período do ano passado.
Para caminhões houve queda de 47,1% na comparação com o mesmo mês de 2014, com 5,9 mil unidades comercializadas. Sobre agosto, alta de 2,0%. O resultado acumulado entre janeiro e setembro aponta uma comercialização de 55,5 mil caminhões, queda de 43,9%. Números do IBGE para AGOSTO Em agosto deste ano, as vendas do comércio caíram 6,9% na comparação com o mesmo mês de 2014. O destaque negativo ficou para o ramo de Móveis e Eletrodomésticos, com queda de 18,6%, mas todos os outros ramos com peso relevante no índice também tiveram retrações significativas. Nesta base de comparação, apenas o ramo de Artigos Farmacêuticos apresentou alta. Frente ao mês de julho, as vendas do varejo tiveram queda de 0,9%, sendo o pior resultado para este mês desde o ano 2000, quando a retração foi de 1,0%. O resultado acumulado dos oito primeiros meses do ano mostra uma queda de 3,0%. Em 12 meses a retração é de 1,5%. Para o varejo ampliado, as vendas de agosto tiveram queda de 9,6% na comparação com o mesmo mês de 2014. Houve desempenho significativamente negativo no ramo de Veículos Automotores.
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Produção Industrial industrial production
Estoques diminuem
Q
Mas, por causa da queda na produção
uando nós lemos a notícia de que os estoques da indústria diminuíram em setembro, poderia ser um dado alentador para o presente sombrio e para o futuro indefinido do setor. Porém, o que vimos, de acordo como que foi divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), é que a queda dos estoques foi resultado de uma já costumeira retração na produção neste ano, e não pelo aumento da demanda.
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
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Revista Suma Economica
O indicador da CNI fechou setembro abaixo dos 50 pontos (média que indica excesso ou não de mercadorias). Mais do que qualquer coisa, o sinal é claro de que a indústria prepara-se para um final de ano fraco. Então, há o freio da produção e o desejo de se manter os estoques baixos, para não comprometer a já cambaleante situação financeira das empresas. Na mesma pesquisa da CNI sobre o volume dos estoques, ficou constatada uma melhora no otimismo
Produção Industrial industrial production
dos empresários com relação ao mercado externo. Com isso, houve também uma melhora da expectativa de mais investimentos. Porém, a indústria ainda vê com reticência a questão cambial e a conjuntura interna. A falta de definição da política econômica está deixando o setor preocupado, em um cenário de inflação e juros altos, volatilidade cambial e, ainda, a permanência de uma alta carga tributária. Aumenta a capacidade ociosa Dados sobre a utilização da capacidade instalada, também divulgados pela CNI, apontaram queda do indicador para 77,9% em agosto, após estar em 78,3% em julho. Este é o mais baixo nível desde o início da pesquisa em 2003, mostrando que a indústria ainda está longe da recuperação, mesmo que tenha havido um alento por causa do real desvalorizado, pois melhorou o ritmo em alguns setores exportadores, como Madeira e Celulose e Calçados, sobretudo, no que tange a faturamento. Cai a utilização da capacidade instalada, e no mesmo caminho também se direciona o nível de emprego e o número de horas trabalhadas, que seguem se retraindo a cada pesquisa, se compararmos ao mês
de agosto de 2014. As perspectivas de curto prazo são pouco otimistas e a tendência é de que as demissões permaneçam. Venda de papelão ondulado Importante termômetro do comportamento da indústria, as vendas de papelão ondulado caíram 4,65% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 282,801 mil toneladas expedidas. Frente ao mês de agosto houve alta de 1,79%. O resultado acumulado nos três primeiros trimestres deste ano indicou uma queda de 3,21%, com um volume de 2,469 milhões de toneladas. A projeção agora é de que haja uma retração de 2,5% nas vendas deste ano. Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 174,2 mil unidades em setembro, queda de 42,1% em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de agosto, a queda foi de 19,5%. O resultado acumulado entre janeiro e setembro deste ano aponta uma queda de 20,1% no total produzido, com 1,90 milhão de unidades.
VARIAÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL
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Produção Industrial industrial production
Para caminhões, foram 5,8 mil unidades produzidas em setembro, queda de 50,6% frente ao atingido no mesmo mês de 2014 e aumento de 14,5% na comparação com agosto. O resultado acumulado nos nove primeiros meses do ano é de 59,1 mil unidades, queda de 47,2% frente ao mesmo período do ano passado. Números do IBGE Em agosto, a produção industrial brasileira caiu 9,0% frente ao mesmo mês do ano passado, mais uma vez puxada pela retração significativa de 33,2% na produção de produção de Bens de Capital e de 14,6% em Bens de Consumo Duráveis. Por ramo, as retrações mais significativas pelo peso no índice nessa base de comparação ficaram com Veículos Automores, Materiais Elétricos e Máquinas e Equipamentos. Na comparação com julho, a queda na produção industrial foi de 1,2%. A categoria de Bens Intermediários foi a única fechando agosto em alta nesta base de comparação, com 0,2%. Nos primeiros oito meses do ano a produção teve queda de 6,9%. Em 12 meses, retração de 5,7%. Números regionais Em agosto, o destaque frente ao mesmo mês do ano passado ficou para o estado do Mato Grosso, com alta de 6,4%. Além deste, apenas as produções baiana e capixaba apresentaram alta nesta base de comparação. Pelo lado negativo, queda de dois dígitos no Amazonas, Ceará, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. Na comparação com julho, alta mais destacada na produção cearense: 3,5%. O resultado acumulado do ano aponta o estado do Espírito Santo na liderança, com crescimento de 13,0%. Em contraste, a indústria amazonense lidera a queda anual, com retração de 14,7%. Em 12 meses, os capixabas também lidaram, com alta de 13,1%.
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PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS
Produção Industrial industrial production
INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL
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Produção Industrial industrial production
NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral
Acumul. Período ate o mês
12 meses
Extrativa Mineral
Acumul. ate o mês
12 meses
Transformação
Acumul. ate o mês
12 meses
Bens de Capital
Acumul. ate o mês
12 meses
Bens Intermediários
Acumul. ate o mês
12 meses
Bens de Consumo
Acumul. ate o mês
12 meses
jul
-3,70 -2,52 -0,11 0,51 -3,92 -2,70 -11,97 -6,55 -2,46 -1,53 -2,43 -2,26
ago
-3,41 -2,86 -0,26 0,33 -3,6 -3,05 -12,19 -8,48 -2,11 -1,59 -2,08 -2,46
set
-3,45 -3,05 0,69 0,10 -3,62 -3,24 -12,39 -9,64 -2,20 -1,86 -1,98 -2,25
out
-2,85 -2,7 -0,22 0,28 -3,01 -2,88 -11,75 -10,13 -1,77 -1,66 -1,25 -1,48
nov
-2,63 -2,53 -0,54 -0,32 -2,76 -2,66 -11,56 -10,67 -1,62 -1,54 -0,98 -1,05
dez/12 -2,68 -2,68 -0,38 -0,38 -2,82 -2,82 -11,75 -11,75 -1,65 -1,65 -1,01 -1,01 jan
5,65 -1,92 2,56 0,29 5,86 -2,06 17,27 -9,74 4,03 -1,04 4,58 -0,43
fev
1,11 -1,88 -3,68 -0,78 1,42 -1,95 13,31 -7,34 -0,32 -1,49 -0,28 -0,38
mar
-0,47 -1,95 -4,85 -1,50 -0,20 -1,98 9,82 -6,33 -0,77 -1,42 -2,79 -0,98
abr
1,62 -1,07 -6,52 -2,47 2,14 -0,98 13,37 -4,42 0,42 -0,89 -0,22 -0,24
mai
1,66 -0,54 -7,16 -3,45 2,22 -0,36 13,25 -2,34 0,23 -0,68 0,30 0,32
jun
1,92 0,18 -6,4 -3,54 2,45 0,42 13,78 0,28 0,38 -0,20 0,72 0,75
jul
2,03 0,64 -5,81 -3,66 2,53 0,90 14,15 2,44 0,40 -0,08 1,00 1,19
ago
1,55 0,65 -5,23 -3,68 1,98 0,92 13,54 4,64 0,13 -0,20 0,41 0,87
set
1,64 1,13 -4,58 -3,28 2,03 1,41 14,58 7,83 0,16 0,07 0,37 0,88
out
1,55 0,95 -4,38 -3,84 1,92 1,24 14,88 9,86 0,07 -0,19 0,20 0,26
nov
1,44 1,05 -3,85 -3,40 1,76 1,32 14,2 11,55 0,21 0,01 -0,04 -0,12
dez/13 1,15 1,15 -4,07 -4,07 1,47 1,47 13,33 13,33 -0,02 -0,02 -0,21 -0,21 jan
-2,44 0,52 -0,84 -4,28 -2,54 0,82 2,48 12,14 -2,69 -0,53 -3,58 -0,83
fev
1,28 1,11 -0,04 -3,47 1,36 1,40 8,02 12,48 -0,81 -0,10 1,65 -0,03
mar
0,40 2,10 3,70 -1,60 0,10 2,60 -0,90 8,90 -0,60 0,70 3,00 3,20
abr
-1,20 0,80 3,90 -0,70 -1,80 1,00 -4,80 5,50 -1,50 -0,30 0,60 1,60
mai
-1,60 0,20 4,70 0,60 -2,40 0,20 -5,80 4,10 -1,80 -0,80 -0,10 1,10
jun
-2,60 -0,60 4,10 1,00 -3,40 -0,80 -8,30 1,20 -2,20 -1,20 -1,90 -0,30
jul
-2,80 -1,20 4,40 1,80 -3,60 -1,60 -7,80 -0,10 -2,50 -1,80 -2,00 -0,80
ago
-3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40
set
-2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70
out
-3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00
nov
-3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20
dez/14
-3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50
jan
-5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90
fev
-7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60
mar
-5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00
abr
-6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40
mai
-6,60 -5,30 9,90 7,90 -9,00 -6,90 -20,60 -15,80 -3,40 -3,20 -9,60 -6,20
jun
-6,30 -5,00 9,40 8,40 -8,30 -6,60 -20,00 -15,40 -3,10 -3,10 -8,60 -5,60
jul
-6,60 -5,30 8,40 8,10 -8,50 -7,00 -20,90 -16,80 -3,40 -3,20 -8,70 -6,20
ago/15
-6,90 -5,70 7,70 7,70 -8,80 -7,40 -22,40 -18,40 -3,70 -3,40 -8,80 -6,50
- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.
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Revista Suma Economica
Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
Alternativas a procurar TPP será teste para o país
O
acordo de livre comércio entre os países do Pacífico (TPP) será um teste vigoroso para a economia brasileira dentro do cenário do comércio internacional. A princípio podemos esperar uma perda de competitividade de nossos produtos, sobretudo agrícolas e manufaturados, mas as alternativas deverão surgir para que a queda dos embarques para certos países seja compensado, mesmo que em parte, com o anúncio de novas parcerias, além do ajuste das antigos termos de troca. Na atual conjuntura, não podemos contar com o Mercosul, pois nota-se um limite claro para uma melhora das vendas para os países do bloco. Importante para o Mercosul é, agora com a criação da TPP, buscar acelerar o acordo de livro comércio com a União Europeia. O governo brasileiro,
segundo palavras do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, vê como prioritário amarrar logo este acordo, pois seria importante e de benefício mutuo para os blocos, que estão de fora do TPP. Fora este “fundamental” acordo, podem surgir novas oportunidade de estreitamento das relações comerciais. Nossas exportações para a África, por exemplo, alcançam apenas 4,3% do total embarcado e constantemente fechamos a balança com déficit. Em um cenário que se avizinha complicado para os próximos anos, pode ser uma alternativa interessante. Números das transações correntes e do IDP Em setembro, as transações correntes tiveram
BALANÇA COMERCIAL
Revista Suma Economica
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Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
um déficit de US$ 3,076 bilhões, levando o resultado acumulado do ano para - US$ 49,362 bilhões. Em 12 meses o déficit fechou agosto em - US$ 79,326 bilhões, ou - 4,18% do PIB. O Investimento Direto no País (IDP) em setembro ficou em US$ 6,037 bilhões, mais uma vez, assim como em agosto, “suficiente” para cobrir o déficit nas transações correntes. No ano, o IDP alcançou US$ 48,211 bilhões. Em 12 meses, chegou a US$ 71,807 bilhões, ou 3,79% do PIB. Faltando a divulgação de apenas os dados do terceiro trimestre, o governo manteve a projeção de um déficit de US$ 65 bilhões em 2015. Para o IDP, a mesma tendência, ou seja, deve ficar também em torno do US$ 65 bilhões, trazendo para o ano um “equilíbrio” entre as duas contas. Esta convergência está ocorrendo devido a uma mudança do cenário da economia, já que a forte recessão e o dólar em alta têm freado as importações, ajudando a minimizar o déficit na conta corrente via caminho da ligeira melhora da balança comercial. Exportações de carne bovina Em setembro, as exportações de carne bovina atingiram 117,7 mil toneladas, gerando um faturamento de US$ 520,463 milhões, com alta de 2,45% e 2,79% respectivamente frente ao mês de agosto. O destaque do mês foi a China, que abriu o mercado a pouco mais de três meses e já assumiu, em pouco tempo, a liderança do ranking mensal. Foram 16,19 mil toneladas com US$ 81,285 milhões em faturamento. Nos três primeiros trimestres, o país recém-entrante já ocupa a oitava posição em faturamento e a sétima em volume.
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL
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COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO - em US$ milhões
Período jun/13 jul ago set out nov dez jan/14 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul ago set out
Exportações
Importações
no mês
no mês
12 meses
12 meses
Saldo Com.
no mês
21.227 239.881 18.833 230.534 2.394 20.807 239.592 22.704 235.102 -1.897 21.425 238.636 20.199 236.143 1.226 20.996 239.633 18.849 237.553 2.147 22.822 240.692 23.046 240.473 -224 20.862 241.081 19.122 238.926 1.740 20.846 242.178 18.192 239.617 2.654 16.027 242.238 20.084 239.694 -4.057 15.934 242.622 18.059 240.931 -2.125 17.628 240.930 17.516 239.294 112 19.724 240.023 19.218 236.891 506 20.752 238.953 20.040 235.873 712 20.468 238.141 18.103 235.154 2.365 23.025 240.358 21.450 233.899 1.575 20.465 239.398 19.297 232.998 1.168 19.617 238.163 20.556 234.694 -939 18.330 233.672 19.507 231.519 -1.177 15.646 228.457 17.996 230.029 -2.350 17.491 225.101 17.198 229.031 293 13.704 222.779 16.878 225.844 -3.174 12.092 218.937 14.934 222.716 -2.842 16.979 218.288 16.521 221.803 458 15.156 213.720 14.665 217.249 491 16.769 209.737 14.008 211.224 2.761 19.628 208.899 15.101 208.204 4.527 18.526 204.400 16.147 202.893 2.379 15.485 199.430 12.796 196.383 2.689 16.148 195.962 13.204 189.023 2.944 16.049 193.681 14.053 183.566 1.996
12 meses 9.347 4.490 2.493 2.080 219 2.155 2.561 2.544 1.691 1.636 3.132 3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047 6.939 10.115
Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant. Em 12 meses
-12,44 --- -27,95 --- 169,58 -----
-17,11
---
-20,71
---
301,55
Economia Internacional international economy
Pela primeira vez desde 2009 PIB chinês cresce 6,9% no terceiro trimestre
E
m meados de outubro, o governo chinês divulgou os dados da economia do país no terceiro trimestre. O crescimento foi de 6,9%, o primeiro abaixo dos 7,0% no período desde 2009. O resultado acumulado entre janeiro e setembro também apontou uma alta de 6,9%. Fica a expectativa se a economia chinesa terá um último trimestre suficientemente forte para garantir que o PIB ainda cresça 7,0% ou acima. Embora não seja quase uma unanimidade entre os economistas, há alguns que acreditam que as medidas do governo durante o ano, como cortes nos juros, nos impostos, entre outras, possam trazer efeitos positivos ainda neste final de ano. Um dos grandes vilões para a queda no PIB tem sido o mercado imobiliário, que representa cerca de 20% da atividade econômica do país. Já existe uma gama de imóveis encalhados em diversas regiões, com o investimento crescendo apenas 2,3% nos oito primeiros meses do ano, o menor em sete anos. Outros dados divulgados pelo governo chinês mostram que atividade chinesa continua com um ritmo moderado, mas longe do que apresentava nos anos anteriores e arrefecendo durante o ano. A produção industrial cresceu 0,38% em setembro na comparação com agosto, ritmo um pouco menor do que o registrado no mês anterior. As vendas do varejo avançaram 0,87% em setembro, alta semelhante ao apresentado em agosto, cujo crescimento ficou em 0,86%. Dúvidas sobre os números Tem crescido o número de analistas que desconfiam que
o governo chinês esteja mascarando uma queda maior de sua economia. Alguns fatores têm intrigado, como o fato de a produção industrial, o mercado imobiliário entre outros indicadores, não estarem indo tão bem, quando divulgados individualmente, o que sugeriria que se analisássemos de uma maneira mais ampla, o conjunto desses principais indicadores não estaria fazendo a economia crescerentre 6,5% e 7,0%, e sim em um ritmo mais baixo. Porém, os dados oficiais são os que temos e são os que estão sendo mensurados nos mercado de câmbio, financeiro etc. E é com eles que se têm trabalhado e é com eles, junto com a expectativa sobre os juros dos EUA, que se têm criado esta turbulência no mercado. Participação no comércio global A queda no PIB chinês causa preocupação, sobretudo para os emergentes como o Brasil, que ficaram muito dependentes da participação da China no mercado de commodities. Mesmo retraindo sua economia, o país asiático ainda é, e será, fundamental no fluxo do comércio mundial. A china responde por 10,4% de toda a importação mundial e por12,6% das exportações. Os EUA absorvem 17% do que sai dos portos chineses; o Brasil, por exemplo, faturou US$ 28,9 bilhões entre janeiro e setembro com os embarques para a China. Com isso, dá para percebermos o quanto pode ser impactante uma queda brusca da economia do país para o resto do mundo. Mas por enquanto, mesmo este ritmo mais moderado do PIB não tem afetado em demasiado a composição da China no fluxo de comércio mundial, mantendo a dependência dos países, sobretudo os emergentes.
Revista Suma Economica
35
Produção Agropecuária
livestock & agricultural production
Estimativas reduzidas para o café Queda na produtividade é a responsável
A
Companhia nacional de Abastecimento (Conab) reduziu as suas estimativas para a safra nacional de café para o ciclo 2015/2016, que é considerado o de baixa na já tradicional bienalidade da produção.
Para o conilon, a tendência é uma colheita de 10,9 milhões de sacas, queda significativa de 16,7% frente ao período 2014/2015. Problemas no Espírito Santo modificaram as previsões da Conab para modalidade.
Efeito tradicional nesta cultura, havia a expectativa de que nesta safra, a bienalidade não seria tão sentida, já que as primeiras estimativas davam conta de que a queda frente ao período anterior não seria significativa.
Projeções pouco otimistas para máquinas agrícolas
Porém, o terceiro levantamento divulgado pela Conab apresentou uma redução de 2,1 milhões de toneladas na previsão de colheita para o ciclo 2015/2016. O segundo levantamento apontava uma safra de 44,28 milhões de sacas de 60kg, caindo agora para uma projeção de 42,14 milhões de sacas. No período 2014/2015, a produção ficou em 45,34 milhões de sacas. De acordo com a companhia, a menor produtividade devido à falta de chuvas, sobretudo, no Sudeste, foi a responsável pela revisão das estimativas. Os grãos não estão se desenvolvendo a contento, ficando menores, e com isso, precisando de mais quantidade para preencher uma saca. O terceiro levantamento apontou uma produtividade de 21,84 sacas por hectare, o que representaria uma retração de 6,2% frente ao resultado da safra anterior. Por modalidade, a Conab estimou que o tipo arábica deve apresentar uma produção de 31,3 milhões de sacas, queda de 3,1% frente ao resultado do ciclo anterior. A retração na produção mineira foi a principal responsável pela queda das projeções.
As vendas de máquinas agrícolas atingiram 3,9 mil unidades em setembro e caíram 40,5% frente ao mesmo mês do ano passado. No ano, as vendas chegaram a 36,9 mil unidades, o que representa uma queda de 29,8% frente ao acumulado entre janeiro e setembro do ano passado. A produção também apresentou queda (30%) frente ao mesmo mês do ano passado, fechando setembro em cinco mil unidades. No acumulado dos três primeiros trimestres de 2015, a produção ficou em 45,7 mil máquinas, declínio de 29,1%. O cenário para o final do ano ainda é indefinido, já que o setor espera que as vendas de colheitadeiras possam continuar reagindo, como o ocorrido em setembro, quando se faz uma comparação com o resultado de agosto. Mesmo assim, a modalidade ainda apresenta um declínio significativo frente aos resultados do ano passado. A tendência, mesmo com essa ligeira recuperação nas vendas de colheitadeiras no último trimestre, é de que o setor amargue uma retração de 30% nas vendas de máquinas agrícolas em 2015.
PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)
DEZ/14
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT/15
11,30 6,20 3,12 1,87
11,20 6,10 3,06 2,20
11,10 6,50 3,40 2,71
10,80 7,20 3,17 2,66
11,20 8,00 3,25 2,22
10,80 7,40 3,10 2,29
11,20 8,10 3,82 2,30
10,60 8,20 3,90 2,36
10,60 8,10 4,27 2,32
11,30 7,70 4,59 2,16
11,70 7,60 4,33 2,41
55,50 1,05 48,25
55,50 0,91 52,03
55,50 1,01 48,27
55,50 1,04 52,80
55,50 0,94 55,09
55,50 0,93 52,80
55,50 0,98 55,00
55,50 1,10 55,08
55,50 1,17 52,70
55,50 1,32 56,84
55,50 1,28 55,79
6,90 454,13 110,00
5,65 445,43 101,00
5,40 432,00 115,00
5,10 445,53 117,00
4,70 435,70 115,00
5,20 409,83 126,00
5,10 417,11 128,00
4,90 435,24 125,00
5,30 445,05 126,25
6,75 472,90 147,00
6,30 471,99 141,00
(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.
36
Revista Suma Economica
Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
US$/t curta
Var% Mensal
ÓLEO DE SOJA
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
TRIGO
US$ cents/ bushel
abr 1.489,18 4,70 483,82 6,17 42,37 0,36 mai 1.498,17 0,60 487,52 0,76 40,61 -4,15 jun 1.436,99 -4,08 471,08 -3,37 39,53 -2,66 jul 1.224,71 -14,77 396,11 -15,91 36,94 -6,55 ago 1.102,42 -9,96 388,71 -1,87 33,86 -8,34 set 971,46 -11,88 334,65 -13,91 32,30 -4,61 out 964,63 -0,70 335,64 0,30 32,79 1,52 nov 1.032,14 7,00 383,98 14,40 32,72 -0,21 dez/14 1.030,87 -0,12 366,48 -4,56 32,06 -2,02 jan 1.002,45 -2,76 338,06 -7,75 32,18 0,37 fev 1.047,80 4,52 358,38 6,01 33,42 3,85 mar 980,75 -6,40 326,27 -8,96 31,07 -7,03 abr 971,39 -0,95 316,81 -2,90 31,37 0,97 mai 953,54 -1,84 307,42 -2,96 32,84 4,69 jun 965,67 1,27 321,05 4,43 33,48 1,95 jul 1.011,29 4,72 355,54 10,74 31,66 -5,44 ago 927,12 -8,32 331,02 -6,90 28,55 -9,82 set 876,48 -5,46 309,38 -6,54 26,81 -6,09 out/15 891,09 1,67 306,63 -0,89 28,38 5,86
Var% Mensal
MILHO
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
684,14 0,72 502,20 3,58 686,65 0,37 490,14 -2,40 592,05 -13,78 446,59 -8,88 542,14 -8,43 379,31 -15,28 545,26 0,57 359,34 -5,26 502,31 -7,87 338,81 -5,83 511,19 1,77 349,41 3,13 541,78 5,98 373,17 6,80 610,60 12,70 401,44 7,57 543,59 -10,97 388,10 -3,32 519,09 -4,51 383,68 -1,14 506,92 -2,34 386,20 0,66 502,05 -0,96 373,99 -3,16 492,21 -1,96 360,97 -3,48 518,89 5,42 364,40 0,95 547,04 5,48 409,82 12,64 498,82 -8,81 382,00 -6,79 489,89 -1,79 379,46 -0,66 506,99 3,49 383,52 1,07
BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR
US$ cents/ LBS-peso
US$ cents/ LBS-peso
CACAU EM AMÊNDOAS
US$/t curta
Var% Mensal
CAFÉ EM GRÃOS
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
SUCO DE LARANJA
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
ALGODÃO
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
mar 17,58 8,05 2.972,05 1,89 188,96 23,70 152,45 4,68 91,79 5,64 abr 17,01 -3,24 2.966,09 -0,20 197,02 4,27 160,09 5,01 91,42 -0,40 mai 16,66 -2,06 2.946,38 -0,66 188,71 -4,22 157,88 -0,76 90,10 -1,44 jun 17,22 3,36 3.100,71 5,24 171,60 -9,07 157,61 -0,80 85,53 -5,07 jul 17,18 -0,23 3.131,54 0,99 172,59 0,58 149,11 -5,39 68,20 -20,26 ago 15,89 -7,51 3.216,28 2,71 187,98 8,72 145,22 -2,61 65,00 -4,69 set 14,60 -8,12 3.181,95 -1,07 188,58 0,32 145,34 0,08 66,12 1,72 out 16,47 12,81 3.061,13 -3,80 205,05 8,73 138,41 -4,77 63,72 -3,63 nov 15,88 -3,58 2.870,63 -6,22 188,18 -8,23 136,29 -1,53 61,13 -4,06 dez/14 14,99 -5,60 2.920,36 1,73 175,60 -6,69 145,42 6,70 60,56 -0,93 jan 15,06 0,47 2.872,10 -1,65 169,24 -3,62 143,28 -1,47 59,32 -2,05 fev 14,51 -3,65 2.922,10 1,74 154,90 -8,47 133,12 -7,09 63,18 6,51 mar 12,82 -11,65 2.834,86 -2,99 136,95 -11,59 119,82 -9,99 62,53 -1,03 abr 12,94 0,94 2.828,86 -0,21 138,41 1,07 116,25 -2,98 65,03 -0,80 mai 12,06 -6,80 3.051,05 7,85 132,61 -4,19 116,20 -0,04 65,15 5,03 jun 11,75 -2,57 3.200,09 4,88 131,79 -0,62 119,06 2,46 64,55 -0,92 jul 11,88 1,11 3.276,73 2,39 125,62 -4,66 121,42 1,98 65,57 1,58 ago 10,67 -10,19 3.094,76 -5,55 127,14 1,21 128,93 6,19 65,14 -0,66 set 11,29 5,81 3.237,95 4,63 118,95 -6,44 119,42 -7,38 61,56 -5,50 out/15 14,15 25,33 3.129,95 -3,34 125,12 5,19 124,91 4,60 62,54 1,59 * Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.
Revista Suma Economica
37
Atualização de Ativos assets actualization
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: OUTUBRO 2015 = 1,00) Ano Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov Dez
1950 - 1,325109 1,325109 1,350774 1,364418 1,350909 1,337534 1,311307 1,275591 1,242055 1,242055 1,21058 1951 1,189175 1,150073 1,140945 1,113117 1,091291 1,091291 1,091291 1,123884 1,112756 1,101739 1,090831 1,08003 1952 1,059893 1,022076 1,012959 1,012959 1,012959 1,003924 0,994969 0,977376 0,977376 0,977376 0,977376 0,945238 1953 0,937736 0,930294 0,922911 0,90128 0,90128 0,908548 0,887254 0,873282 0,841312 0,828879 0,805519 0,799919 1954 0,778132 0,757674 0,737755 0,728287 0,696926 0,688662 0,680496 0,668463 0,664476 0,64575 0,64575 0,631231 1955 0,62068 0,610905 0,610905 0,604259 0,594743 0,594743 0,594743 0,588854 0,576743 0,565434 0,557078 0,554306 1956 0,554306 0,543437 0,528122 0,52083 0,52083 0,50468 0,489506 0,483224 0,473285 0,458165 0,45095 0,445603 1957 0,443828 0,42553 0,42553 0,427239 0,428955 0,428955 0,428955 0,428955 0,42555 0,427259 0,425557 0,422599 1958 0,416354 0,410201 0,408566 0,402925 0,397362 0,39072 0,389551 0,38304 0,375529 0,364591 0,352262 0,308191 1959 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Revista Suma Economica
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PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período
Base Monetária
ago set out nov dez/13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul ago set/15
209 608 229 575 211 135 215 547 249 510 222 947 224 671 228 014 222 463 214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063 231 716 228 447
MI 298 262 301 106 297 336 314 559 344 843 312 999 315 426 309 269 308 576 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414 296 482 294 545
Depósitos de poupança 577 450 567 871 574 219 583 697 597 912 602 767 608 080 612 885 615 952 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915 650 622 646 606
Títulos privados (I) 977 682 991 696 997 475 998 432 1 010 443 1 012 650 1 014 996 1 030 085 1 051 902 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893 1 212 645 1 255 047
M2
Cotas de fundos de renda fixa (2)
1 833 395 1 732 663 1 860 673 1 737 779 1 869 030 1 740 719 1 896 686 1 732 822 1 953 197 1 736 989 1 928 386 1 744 151 1 938 502 1 758 512 1 952 238 1 786 095 1 976 431 1 791 581 1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769 2 148 222 2 187 229 2 159 749 2 196 010 2 166 198 2 209 992
Operações compromissadas com títulos federais (3)
157 901 157 264 155 414 146 538 130 057 145 955 134 133 119 400 140 597 140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489 161 530 163 270
M3 3 723 959 3 755 716 3 765 263 3 776 047 3 820 243 3 818 491 3 831 148 3 857 733 3 908 609 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940 4 517 288 4 539 460
Títulos federais (Selic)
Títulos estaduais e municipais
M4
548 521 610 540 623 304 609 921 635 140 619 242 630 836 645 569 624 371 624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099 776 947 778 651
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
4 272 480 4 366 256 4 388 567 4 385 968 4 455 383 4 437 733 4 461 983 4 503 302 4 532 981 4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039 5 294 235 5 318 111
Fonte: Banco Central do Brasil *Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.
REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL
abr mai jun jul ago set Bolsa (SP) CDB (Pré 30 dias) (I) Poupança (2) Overnight (3) Ouro (Spot-BM&F) US$ Comercial US$ Paralelo TR (4) IGP-M (FGV)
9,93 0,91 0,61 0,95 -5,94 -5,72 -5,59 0,11 1,17
REAL*
out 15
-6,17 0,61 -4,17 -8,33 -3,36 1,80 -8,28 0,94 1,05 0,91 0,99 1,11 1,05 9,93 0,62 0,68 0,73 0,69 0,69 0,68 6,62 0,99 1,07 1,18 1,11 1,11 1,11 10,80 5,54 -2,47 0,51 10,04 7,22 -0,53 38,31 5,80 -2,36 10,14 5,93 9,34 -2,65 45,17 4,98 -2,08 10,61 6,03 8,53 -3,10 42,31 0,12 0,18 0,23 0,19 0,19 0,18 1,44 0,41 0,67 0,67 0,28 0,95 1,89 8,35
Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).
40
Revista Suma Economica
no ano
abr
mai jun jul ago
set
out 15
no ano
8,76 -6,58 -0,06 -4,84 -8,61 -4,31 -0,09 -16,63 -0,26 0,53 0,38 0,24 0,71 0,16 -0,84 1,58 -0,56 0,21 0,01 0,06 0,41 -0,26 -1,21 -1,73 -0,22 0,58 0,40 0,51 0,83 0,16 -0,78 2,45 -7,11 5,13 -3,14 -0,16 9,76 6,27 -2,42 29,96 -6,89 5,39 -3,03 9,47 5,65 8,39 -4,54 36,82 -6,76 4,57 -2,75 9,94 5,75 7,58 -4,99 33,96 -1,06 -0,29 -0,49 -0,44 -0,09 -0,76 -1,71 -6,91 -
Estatística statistics
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (OUTUBRO/2015) Dólar EUA
Data 1 2 5 6 7 8 9 13 14 15 16 19 20 21 22 23 26 27 28 29 30
Euro
3,9794 4,001 3,9141 3,8567 3,806 3,8517 3,7386 3,825 3,8507 3,8344 3,8438 3,9015 3,8656 3,9386 3,936 3,8988 3,8582 3,9114 3,8797 3,9328 3,8589
Iene Japonês
Libra Esterlina
TAXAS DE CÂMBIO
Franco Suiço
4,4573 0,03328 6,034 4,0848 4,5115 0,03351 6,0883 4,132 4,3838 0,03252 5,9361 4,0161 4,345 0,03209 5,873 3,9846 4,2818 0,03175 5,8297 3,9189 4,3466 0,03211 5,8996 3,9819 4,2485 0,03109 5,7264 3,8899 4,3536 0,03193 5,8301 3,9881 4,4044 0,03231 5,9482 4,0466 4,3781 0,03243 5,9341 4,0417 4,3666 0,03214 5,936 4,0313 4,4126 0,03265 6,0407 4,0764 4,3851 0,03223 5,9766 4,0516 4,4723 0,03284 6,0899 4,119 4,3938 0,0327 6,0662 4,0519 4,3023 0,03219 5,9858 3,9939 4,2587 0,0319 5,9266 3,9341 4,3198 0,03249 5,9864 3,9742 4,2975 0,03222 5,946 3,9472 4,3135 0,03251 6,0148 3,9705 4,266 0,03204 5,9408 3,9125
* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Período
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
libor e prime
Franco Suiço
out 2,188647
2,986521
0,0223847
3,522630
nov 2,29535
3,09685
0,0229265
3,696485
2,51475
dez/13 2,34548
3,214757
0,0226733
3,842557
2,625638
2,4252869
jan 2,382209 3,243790 0,022952 3,923304 2,635359 fev 2,38368
3,256205
0,023348
3,9481
2,66606
mar 2,326089
3,218526
0,0227184
3,864878
2,6430368
abr 2,23277
3,083785
0,0217935
3,73857
2,52974
mai 2,220882
3,049057
0,0218280
3,740119
2,4989047
jun 2,23547 3,038875 0,021901 3,778175
2,4954
jul
2,22464 3,011269 0,021864 3,797382 2,478543
ago
2,268028
set 2,332868
3,020176
0,0220347
3,787861
3,008827 0,0217404 3,803759
2,4933285 2,4916
out 2,448260 3,103778 0,0226726 3,935104 2,5696826 nov 2,548365 3,17785 0,0219185 4,020665
2,642765
dez/14 2,639363 3,252540 0,0221104 4,127359 2,7050590 jan 2,634228 3,061585 0,0222871 3,991290 2,8134428 fev 2,81645 3,194677 0,023715 4,317872 3,0085222 mar 3,139477 3,39541 0,026076 4,694031 3,2051863 abr 3,04322 3,291465 0,025459 4,555045
3,16928
mai 3,061715
3,41516
0,0253315
4,73656
3,285
jun 3,111738
3,492157
0,02516
4,849604
3,3389761
jul 3,223143
3,546195
0,0261469
5,015960
3,3780521
ago 3,514304
3,914180
0,0285828
5,474319
3,6301857
set 3,906457
4,386543
0,0325176
5,991552
4,0172476
out/15 3,880138
4,357085
0,03233
5,952823
4,0070095
Revista Suma Economica
41
Estatística statistics
R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1992 1.319,45 1.630,85 1.988,00 2.396,10 2.849,10 3.446,70 4.204,60 5.131,00 6.400,00 8.034,10 9.949,90 12.387,50 1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,179 3,103 3,394 3,647 3,973 3,859
REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1992 1.197,38 1.478,66 1.814,22 2.196,78 2.628,65 3.149,77 3.829,20 4.672,14 5.771,57 7.214,90 9.044,59 11.150,88 1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,062 3,112 3,223 3,514 3,906 3,880 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.
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Revista Suma Economica
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