ISSN 0100-8595
sumaeconomica.com.br
CONSULTORIA E PUBLICAÇÕES SETEMBRO DE 2015 | Edição: 448
Setor de serviços também sente o impacto
Economia entra em recessão
Estudo Setorial omica
ISSN 0100-8595
- Edição Especial
80 - Setembro de
2015
Revista Suma Econ
Mercado escendo continua cr
Nesta Edição, caderno especial sobre Seguro de Automóveis
: Seguro Autova era o inicia-se n
Saiba como identificar e aproveitar oportunidades, controlar custos, diminuir riscos e avaliar os rumos da empresa. Um orçamento operacional e de vendas bem feito precisa envolver todo o pessoal-chave de sua empresa: finanças, RH, logística, marketing, vendas, produção e pessoal de apoio.
Orçamento operacional e de vendas
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Saiba como maximizar os lucros fazendo o trade-off entre preços e quantidade de vendas, como preparar a matriz de preços de sua empresa para atingir o melhor resultado financeiro. Aprenda melhorar o mix de seus produtos e fazer a estratégia de preços. O planejamento do orçamentário é um diferencial que determina muitas vezes o sucesso ou fracasso de uma empresa. Aprenda a calcular todos os aspectos essenciais de seu negócio, tais como a receita à vista, o cálculo das despesas proporcionais a venda, o prazo de recebimento, a projeção futura de resultados e outros.
O Estado da Economia the state of the economy
Aprofundamento da recessão e crise financeira
A
recessão agravou-se no decorrer do último trimestre. E tende a se prolongar devido ao acirramento da crise financeira, com os bancos reduzindo a oferta de crédito e aumentando juros. Com isto, as empresas, que já sofriam com a queda nas vendas - e não ajustaram a produção e, ou, reduziram os custos fixos -, estão ficando sem capital de giro, o que aumentará, de forma significativa, a inadimplência das empresas. Com este novo fator de impacto, a recessão se aprofundará até o primeiro trimestre de 2016, tendendo a iniciar uma tênue recuperação após abril-maio do próximo ano. Apesar disso, a tendência para a recuperação do PIB continuará negativa. Considerando o início do atual período recessivo no terceiro trimestre de 2013, até o primeiro trimestre de 2016 o PIB terá caído, aproximadamente, 5%. Com isto, no próximo ano o PIB tende a ficar em um patamar de zero a +1,0%.
O reajuste no câmbio também está tornando superavitária a balança comercial e equilibrando o balanço de pagamentos. Se o dólar alto garante oportunidades para a indústria e para a agropecuária, o mesmo não ocorre no segmento de Serviços, que hoje é o maior gerador de riquezas no país, com uma participação de 71% no PIB. Pela primeira vez, o setor de serviços apresenta uma queda de 1,4%. Sendo que nos seus principais segmentos - Comércio e Transporte e Armazenagem - a queda foi, respectivamente, de 7,2% e 6,0%. No meio desta crise interna, o ambiente internacional apresenta desafios e riscos. O crescimento do PIB americano em 3,7%, associado a uma expectativa de aumento nas taxas de juros americanas, resultou em mais de US$ 1 trilhão de saída de capital dos emergentes para os EUA e para outras economias centrais.
O número, provavelmente, será positivo devido à base de comparação muito negativa deste ano e dos anteriores. Desta forma, mesmo uma recuperação mínima, quando comparada com a queda acumulada, apresenta um número positivo. Será pouco, porém, será o início do processo de recuperação.
Ao mesmo tempo, a desvalorização do Remimbi e a queda da Bolsa na China causaram o temor de que a segunda economia mundial reduza abruptamente o seu crescimento. Entretanto, uma análise mais profunda mostra que a desvalorização da moeda chinesa é mais na direção da abertura de mercado. E a bolsa é muito pequena em relação ao tamanho da economia.
Este é o cenário mais provável, pois a crise, no primeiro semestre de 2016, já terá se estendido por quatro anos. Entretanto, é preciso cautela ao se considerar este cenário, baseado na situação atual da economia. Pois, quando se trata de recessão, eventos positivos demoram a fazer efeito. E os negativos agravam a situação de imediato.
É certo que a China, dificilmente conseguirá manter um crescimento de 7% ao ano. E nem continuará com um voraz apetite por commodities. Porém, a sua economia já atingiu um tamanho que uma expansão de 3,5% a 5,0% ao ano significa a continuidade de uma forte demanda por produtos primários.
Um fato positivo para se iniciar o processo de recuperação da economia é a tendência de valorização do dólar para o canal de R$ 3,60 a R$ 3,80, como havíamos previsto. Em princípio pode parecer que é o reflexo da recessão; na realidade é o contrário. O início da crise foi causado pelo dólar baixo, para conter a inflação, o que provocou a derrocada da indústria nacional. O reajuste do câmbio abre uma janela para a produção industrial. E garante a proteção da agropecuária, que foi o único - entre os grandes setores - que cresceu no segundo trimestre, apesar da forte queda nos preços das commodities em geral. O dólar valorizado permitirá que se mantenham os ganhos da agropecuária e evitará o êxodo rural, que forçosamente ocorreria após a próxima safra de verão, se a rentabilidade dos ruralistas fosse “arrasada” pela queda dos preços no mercado internacional.
Considerando o atual ambiente econômico, as principais tendências que afetarão os seus negócios e investimentos são: • PIB brasileiro caindo entre 2,8% e 3,2% neste ano. E ficando entre zero e +1% em 2016. • Equilíbrio do câmbio com o dólar entre R$ 3,60 e R$ 3,80, com o valor aumentando de acordo com a inflação e as oscilações do risco. • Corrente de comércio em menos de US$ 400 bilhões em 2015, com um saldo comercial entre US$ 6 bilhões e US$ 8 bilhões. • Bolsa oscilando, com tendência à continuidade da queda.
Revista Suma Economica
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Índice
Sugestões para enfrentar a crise
TAXA DE JUROS
18
Juros mais altos e prazos curtos: crise no crédito aprofunda a recessão
06 08 12 22
Bolsa afunda em agosto mais uma vez por causa da China
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
28
Números ainda fracos
23
CÂMBIO & COMÉRCIO EXTERIOR Sempre a China
Suma Economica
EVOLUÇÃO E PREVISÕES
24 35
38 40
Câmbio favorece rendimentos em julho
Situação permanece complicada
Queda do PIB no segundo trimestre
AGRÍCOLA E COMMODITIES
ATUALIZAÇÃO DE ATIVOS
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Setor de serviços também sente o impacto
Economia entra em recessão
Estudo Setorial ISSN 0100-8595
- Edição Especial
80 - Setembro de
2015
Revista Suma Economica
Mercado continua crescendo
Nesta Edição, caderno especial sobre Seguro de Automóveis
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Seguro Auto: era inicia-se nova
O ESTADO DA ECONOMIA Aprofundamento da recessão e crise financeira
THE STATE OF THE ECONOMY Deepening Recession and Financial Crisis
ANÁLISE DA CONJUNTURA Aprofunda-se a recessão e o setor de serviços é atingido
ESTATÍSTICA
A revista SUMA ECONOMICA é uma publicação mensal da COP EDITORA LTDA.
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TRADUÇÃO: Melanie Siqueira
Setor de serviços também sente o impacto
Primeiro semestre com ligeira queda de receita
DIRETOR: Alexis Cavicchini - alexis@suma.com.br
COLABORAÇÃO: Alexis Cavichini Filho - Jorge Clapp
Economia entra em recessão
FUNDOS DE INVESTIMENTO
VENDAS DO COMÉRCIO
36
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PRINCIPAIS INDICADORES
SEGUROS
AÇÕES
20
BRIEFINGS
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FATOS, TENDÊNCIAS & OPORTUNIDADES
CIRCULAÇÃO: Otacílio Vieira Filho RIO DE JANEIRO: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 - Cep 20961-210 Engenho Novo - Rio de Janeiro - RJ. Tel.: (0xx21) 2501-2001 - Fax: (0xx21) 2501-2648 TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 45.000 exemplares. Todas as análises e estatísticas são cuidadosamente preparadas pela equipe da SUMA ECONOMICA, de acordo com os últimos dados disponíveis no seu fechamento. Contudo, o uso destas informações para fins comerciais e de investimento é de exclusiva responsabilidade e risco dos seus usuários.
The State of the Economy o estado da economia
Deepening Recession and Financial Crisis
T
he recession worsened during the last quarter. It tends to be prolonged due to the intensification of the financial crisis, with banks reducing the availability of credit and increasing interest. With this, companies that already suffered from drop in sales - and did not adjust production, and/or reduced fixed costs - are running out of working capital. This will significantly increase bad debt companies. With this new impact factor, recession will deepen through the first quarter of 2016. A tenuous recovery tends to begin from April to May of next year. Nevertheless, the trend to recover GDP keeps negative. Considering the beginning of the current recession in the third quarter of 2013, up to the first quarter 2016 GDP will have fallen about 5%. As a result, next year the GDP tends to stay at a level of zero to + 1.0%. The number will likely be positive due to the very negative comparison base, from this and previous years. Thus, even a minimal recovery, compared with the cumulative drop, shows a positive number. It will be small. However, it will be the beginning of the recovery process. This is the most likely scenario, since the crisis in the first half of 2016 will already have been extended for four years. However, there must be caution when considering this scenario, based on the current state of the economy. For when it comes to recession, positive events are slow to show effect, while negative ones aggravate the situation immediately. A positive fact to begin the process of economic recovery is the dollar’s appreciation to the level of R$ 3.60 to R $ 3.80, as we had anticipated. At first it may seem that it reflects recession. In reality it is the opposite. The beginning of the crisis was caused by the low dollar to curb inflation. This caused the collapse of the domestic industry. The adjustment of the exchange opens a window for industrial production. And it ensures the protection of agriculture, which was the only one - among large sectors - which grew in the second quarter despite the sharp drop in commodity prices in general. The stronger dollar will guarantee agricultural gains and prevent rural exodus, which would inevitably occur after next summer’s harvest, if farmers’ profitability were “devastated” by falling prices in the international market.
The adjustment in the exchange is also allowing surplus on the trade balance and balancing the balance of payments. If the high dollar provides opportunities for industry and for agriculture, the same does not occur in the Services segment, which currently is the largest wealth generator in the country, with a share of 71% in GDP. For the first time, the service sector shows a decline of 1.4%. Its core segments - Trade, and Transport and Storage - the decline was, respectively, 7.2% and 6.0%. Amidst this internal crisis, the international environment presents challenges and risks. The growth of US GDP by 3.7%, combined with an expected rise in US interest rates, resulted in more than US$ 1 trillion of emerging of capital outflow to the US and other developed economies. At the same time, the devaluation of Remimbi, and falling stock markets in China, caused a fear of the second world economy abruptly reducing growth. However, a deeper analysis shows that the devaluation of the Chinese currency is more towards market opening. Plus its stock Market is very small relative to the size of the economy. It is true that China is unlikely to maintain a growth of 7% per annum. Nor will it continue with a voracious appetite for commodities. However, its economy has reached a size that an expansion of 3.5% to 5% per year means the continuation of strong demand for primary products.
Considering the current economic environment, the key trends that will affect your business and investments are: • Brazilian GDP falling between 2.8% and 3.2% this year. Between zero and + 1% in 2016. • Exchange balance to the dollar of R$ 3.60 to R$ 3.80, with its value increasing in line with inflation and risk fluctuations. • Trade flow in less than US$ 400 billion in 2015, with a trade surplus between US$ 6 billion and US$ 8 billion. • Stocks oscillating, prone to continuing declining.
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Briefings
Dados sobre a inadimplência das empresas Segundo o Serasa Experian, a inadimplência das empresas cresceu 12,2% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de junho a alta foi de 6,6%. O resultado acumulado no ano aponta uma elevação de 12,9%. A atual conjuntura econômica recessiva tem afetado as empresas. Além disso, o crédito está encarecido com o aumento das taxas de juros, o que aumenta as despesas. Com isso as empresas passam por dificuldades, refletindo no aumento da inadimplência.
Comportamento da Demanda por crédito por parte das empresas De acordo com o Serasa Experian, a demanda das empresas por crédito caiu 4,9% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Frente a junho deste ano, houve alta de 7,2%. Nos sete primeiros meses do ano, alta de 2,4%. Por porte de empresa, todas as categorias tiveram queda frente ao mês de julho de 2014, sendo que a retração nas médias empresas ultrapassou os 20%. Frente ao mês de junho, todos os três portes tiveram aceleração, destaque para as micro e pequenas empresas. As MPE lideram a alta acumulada do ano, com 3,8%. As outras categorias têm quedas de dois dígitos nesta base. Na análise por setor, houve queda na procura por crédito do setor industrial, em 7,0% frente a julho do ano passado. Comércio e Serviços também fecharam julho em queda na mesma base de comparação. Na comparação com junho, todos os três setores tiveram alta. No resultado acumulado do ano, a indústria permanece com queda na demanda por crédito: -6,2%. Serviços e Comércio têm alta até julho. Na pesquisa por região, alta significativa na região Norte: 21,9% frente a julho do ano passado. As demais regiões fecharam o sétimo mês do ano com retração nesta base de comparação. O Norte também foi destaque frente a junho, com alta de 33,8%. Todas as outras regiões fecharam em alta. No resultado acumulado, apenas Nordeste e Sudeste apresentaram queda.
Receita do setor de serviços De acordo com o IBGE, a receita do setor de serviços cresceu 2,1% em junho, na comparação com o mesmo mês de 2014. Em 12 meses o resultado apontou uma alta de 3,5% e, no ano, 2,3%. O destaque, mantendo o registrado nos meses anteriores, ficou para Serviços de Transporte Aquaviário com alta de 21,5% no sexto mês do ano. No ano, alta ficou em 17,4%. Outro destaque de junho foi para Serviços Administrativos e complementares, com crescimento de 7,7%. Pelo lado negativo, queda de 18,1% em Serviços Audiovisuais, de Edição e Agências de Notícias. Por estado, os destaques foram Rondônia, com alta de 15,9% na receita de serviços, seguido pelo estado de Alagoas, com crescimento de 8,0%.
Projeção do USDA De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA, a safra mundial de trigo 2014/2015, que “se encerrou” assim como todas as outras, em 31 de agosto, deve ter chegado a 725,25 milhões de toneladas. Para o próximo ciclo, a tendência é de uma produção total de 726,55 milhões de toneladas, com um consumo total de 714,74 milhões de toneladas. O destaque para os dados divulgados fica por conta da provável queda na safra de milho que sairia de 1,006 bilhão de toneladas no período 2014/2015 para 985 milhões de toneladas na safra atual, ficando abaixo do projetado para o consumo global, que deve atingir 987,94 milhões de toneladas.
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Revista Suma Economica
Fatos, Tendências & Oportunidades
Sugestões para enfrentar a crise
facts, trends and opportunities Por Alexis Cavicchini, Editor
Considerando as experiências da crise na década de 1980, assim como das mais recentes, pós-Real, algumas práticas permitiram que as empresas atravessassem as crises e saíssem ainda mais fortes, após o fim. Segue um conjunto de sugestões, adequadas à situação da economia no momento atual, que podem ser a diferença para que os seus investimentos possam render o máximo - dentro dos limites da prudência - e a empresa possa sair mais forte da recessão. 1. O Caixa é o Rei: nenhum retorno - por mais alto que seja - paga o risco de ficar sem caixa, ou ter que ir ao mercado financeiro, durante um período de recessão e inflação em alta. 2. Nunca faça o trade-off: nunca faça a troca de margens de lucros por market-share. Reajuste os seus preços de acordo com a inflação projetada e o prazo do seu capital de giro. Na situação atual, se for preciso, reduza a escala de produção, mas mantenha os reajustes de preços e as margens de lucros. Quase todas as empresas que trocam “margem” por maior participação de mercado tendem a sair da crise “compradas”, “quebradas”, ou “menores”. 3. Investimentos pequenos e de retorno rápido: só mantenha os investimentos cujos valores sejam baixos em relação ao seu fluxo de caixa e que deem retornos altos e de curtíssimo prazo. Desconsidere descontos de fornecedores - mesmo que a oferta seja atraente - se a compra for maior do que o seu giro de estoque. 4. Seja mais seletivo na concessão de crédito: em tempos difíceis os clientes são valiosos. Porém, não tanto quanto o seu caixa. E, no momento atual, em que os bancos reduzem as linhas de crédito e os juros aumentam, haverá um aumento significativo da inadimplência no decorrer dos próximos 90 a 180 dias. 5. Redução de custos: redução de custos e melhoria de processos devem ser atividades permanentes da empresa. Porém, nos períodos de crise, a atenção sobre os custos deve ser ainda maior. 6. Substituição de importações: com o dólar no valor atual, substituir insumos importados por nacionais pode ser uma alternativa interessante tanto na linha de produção como no portfólio de produtos. 7. Exportar: exportar, ou se integrar, como fornecedor ou parte do arranjo produtivo de empresas que recebam uma parte expressiva das suas vendas em moeda estrangeira, garante estabilidade no fluxo de caixa. 8. Empréstimos em dólares, yene ou euros: empréstimo em moedas estrangeiras é a alternativa mais barata de capital neste momento. Como o dólar no intervalo de R$ 3,60 a R$ 3,80 garante a competitividade das exportações, o risco cambial se reduziu expressivamente. A desvalorização do real, no futuro próximo, tende a acompanhar a inflação no Brasil. Para amenizar o risco, mesmo acrescentando o custo do hedge ao custo final da operação, o custo financeiro ainda é muitíssimo mais barato do que as operações no mercado interno. 9. Cuidado com os derivativos: faça hedge de empréstimos externos, com a atenção devida ao que o contrato efetivamente esta protegendo. Porém, tenha muito cuidado ou se abstenha dos demais derivativos. Lembre-se que quebraram a Sadia e a Aracruz Celulose. Os derivativos mais sofisticados dão lucros a poucos. 10. Aplicação ativa do caixa em renda fixa: é impressionante como na maior parte das empresas, mesmo de grande porte, dá-se pouca atenção à aplicação e à negociação do caixa com os bancos. A maior parte das empresas tem uma posição passiva e “troca” juros por benefícios, que são muito pequenos em relação ao que se pode obter na negociação das taxas de aplicação. 11. Oportunidade de Alavancagem Operacional ou financeira: no decorrer desta crise, se a sua empresa está capitalizada e tem acesso a linhas de crédito baratas em moedas estrangeiras, a aquisição de empresa que tenha “produtos com espaço de prateleira” pode dar um retorno rápido ao seu caixa, se for possível um “enxugamento” ou o corte de áreas inteiras (administrativa e financeira, comercial ou de produção) da empresa comprada. 12. As ações estão baratas? - Estão. Tanto em termos históricos, como em yield de dividendos, como em dólares. Porém, em um período de crise, com taxas de juros dando altos retornos, é mais prudente aguardar, “engordando” o capital em renda fixa. Revista Suma Economica
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Principais Indicadores main index
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Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-M
IGP-M/FGV
Período
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Índice
No mês
12 meses
dez 94 107,45 0,84 1.246,62 - - - - 111,08 2,87 dez 95 123,82 0,71 15,24 121,01 2,66 - 38,96 138,62 1,34 dez 96 135,20 0,73 9,19 152,67 1,73 26,16 23,87 151,87 0,87 dez 97 145,66 0,84 7,74 189,10 2,80 23,86 42,08 166,59 1,31 dez 98 148,27 0,45 1,79 238,65 2,20 26,20 32,92 179,56 0,74 dez 99 178,08 1,81 20,11 297,55 1,55 24,68 20,98 189,84 0,30 dez 00 195,80 0,63 9,95 347,44 1,16 16,76 15,39 193,77 0,10 dez 01 216,11 0,22 10,37 406,04 1,34 16,87 18,02 198,18 0,20 dez 02 270,78 3,75 25,30 480,32 1,65 118,29 24,90 203,78 0,36 dez 03 294,32 0,61 8,69 587,23 1,33 22,26 16,50 213,29 0,19 dez 04 330,87 0,74 12,42 679,68 1,44 15,74 17,75 217,19 0,24 dez 05 334,84 -0,01 1,21 804,19 1,41 18,33 18,00 223,35 0,23 dez 06 347,73 0,32 3,83 921,17 0,96 14,55 13,25 227,90 0,15 dez 07 374,66 1,76 7,75 1.205,63 0,82 11,49 11,25 231,23 0,06 dez 08 411,40 -0,13 9,81 1.146,81 1,06 11,81 13,75 234,98 0,21 dez 09 404,36 -0,26 -1,72 1.255,13 0,71 9,45 8,75 236,46 0,05 dez 10 450,14 0,69 11,32 1.373,81 0,87 9,46 10,75 238,10 0,14 dez 11 473,09 -0,12 5,10 1.525,51 0,85 11,04 11,00 240,95 0,09 dez 12 510,04 0,68 7,82 1.649,82 0,51 8,15 7,25 241,64 0,00 dez 13 538,23 0,60 5,51 1.774,71 0,72 7,57 10,00 242,1 0,05 out 14 549,18 0,28 2,95 1.921,72 0,87 9,80 11,00 243,80 0,10 nov 14 554,57 0,98 3,65 1.936,90 0,79 9,92 11,25 243,93 0,05 dez 14 558,00 0,62 3,69 1.954,33 0,90 10,12 11,75 244,19 0,11 jan 15 562,25 0,76 3,96 1.971,34 0,87 10,21 12,25 244,41 0,09 fev 15 563,76 0,27 3,85 1.986,52 0,77 10,24 12,25 244,46 0,02 mar 15 569,29 0,98 3,15 2.004,79 0,92 10,47 12,75 244,78 0,13 abr 15 575,95 1,17 3,54 2.022,83 0,90 10,65 12,75 245,05 0,11 mai 15 578,31 0,41 4,10 2.041,24 0,91 10,77 13,25 245,34 0,12 jun 15 582,19 0,67 5,58 2.061,65 1,00 10,99 13,75 245,79 0,18 jul 15 586,20 0,69 6,96 2.083,92 1,08 11,21 13,75 246,35 0,23 ago 15 587,84 0,28 7,26 2.105,18 1,02 12,34 14,25 246,82 0,19 PREVISÕES set 15 590,20 0,40 7,98 2.126,23 1,00 12,55 14,25 247,29 0,19 out 15 592,26 0,35 8,15 2.147,49 1,00 12,72 14,25 247,76 0,19 nov 15 594,33 0,35 8,22 2.168,75 0,99 12,85 14,25 248,20 0,18 dez 15 596,71 0,40 7,60 2.190,00 0,98 13,07 14,25 248,65 0,18 jan 16 600,29 0,60 7,58 2.211,69 0,99 13,17 14,25 249,12 0,19 fev 16 603,29 0,50 7,30 2.233,14 0,97 13,28 14,25 249,55 0,17 mar 16 606,01 0,45 7,49 2.255,02 0,98 13,52 14,25 250,00 0,18 abr 16 609,04 0,50 6,98 2.276,90 0,97 13,57 14,25 250,42 0,17 mai 16 611,47 0,40 6,17 2.298,76 0,96 13,64 13,75 250,82 0,16 jun 16 614,23 0,45 6,21 2.320,59 0,95 13,69 13,75 251,20 0,15 jul 16 616,68 0,40 5,93 2.342,64 0,95 13,63 13,75 251,57 0,15 ago 16 619,15 0,40 5,62 2.365,13 0,96 13,49 13,75 251,98 0,16
949,76 31,62 7,93 9,69 7,78 5,73 2,07 2,27 2,83 4,67 1,83 2,84 2,04 1,46 1,62 0,63 0,69 1,20 0,29 0,19 0,77 0,80 0,86 0,84 0,81 0,91 0,97 1,03 1,17 1,30 1,49
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No mês
12 meses
Índice
TBF SELIC TR
No mês
12 meses
Ao Ano
Índice
1,62 1,72 1,80 1,94 2,02 2,10 2,26 2,30 2,36 2,39 2,36 2,28
Evolução e Previsões - Câmbio
progression & previsions - exchange rates
DÓLAR X EURO
US$-OFICIAL US$-MÉDIO US$-PARALELO
Período Valor Final
No mês
No Ano
12 meses Valor Final
No mês
No Ano
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12 meses
Ágio
dez 94
0,846
0,10
613,28
613,28
0,850
0,95
598,62
598,62
0,878
2,06
642,7
3,77
dez 95
0,973
0,61
14,98
14,98
0,968
0,52
13,85
13,85
1,000
2,56
13,94
2,83
dez 96
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0,6
6,88
6,88
1,037
0,67
7,15
7,15
1,120
2,28
11,99
7,75
dez 97
1,116
0,59
7,40
7,40
1,114
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7,48
7,48
1,215
4,29
8,48
8,83 6,73
dez 98
1,209
0,6249
8,25
8,25
1,206
1,01
8,26
8,26
1,290
3,21
6,16
dez 99
1,789
-6,95
48,06
48,06
1,843
-4,51
52,75
52,75
1,950
-3,46
51,21
9,00
dez 00
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-0,21
9,30
9,30
1,963
0,77
6,53
6,53
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5,31
11,75
11,49
dez 01
2,320
-8,24
18,69
18,69
2,363
-7,08
20,37
20,37
2,600
-1,52
19,28
12,05
dez 02
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-2,86
52,26
52,26
3,626
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53,43
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1,94
41,16
3,88
dez 03
2,889
-2,03
-18,23
-18,23
2,925
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-19,32
-19,32
3,000
0,00
-18,26
3,84
dez 04
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-8,13
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-7,08
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-0,33
1,00
14,16
dez 05
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-11,79
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-15,93
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3,27
-16,50
8,09
dez 06
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-8,67
-8,67
2,150
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-5,91
-5,91
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7,57
dez 07
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-0,73
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-17,17
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0,90
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-16,93
2,000
0,00
-13,04
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dez 08
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31,96
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25,00
6,97
dez 09
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-0,51
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-25,50
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-26,90
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0,54
-25,60
6,82
dez 10
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-2,91
-4,31
-4,31
1,693
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-3,26
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0,00
-2,15
9,24
dez 11
1,876
3,59
12,61
12,61
1,837
2,62
8,51
8,51
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5,18
11,54
8,22
dez 12
2,043
-3,04
8,90
8,90
2,078
0,48
13,12
13,12
2,180
-3,54
7,39
6,70
dez 13
2,343
0,77
14,68
14,68
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12,85
12,85
2,520
1,20
15,6
7,55
out 14
2,444
-0,28
4,31
10,94
2,448
4,93
4,39
11,83
2,590
-1,89
8,82
5,97
nov 14
2,560
4,74
9,26
10,11
2,548
4,08
8,66
11,02
2,750
6,18
10,44
7,42
dez 14
2,656
3,75
13,36
13,36
2,639
3,57
12,54
12,54
2,860
4,00
13,49
7,68
jan 15
2,662
0,22
0,23
9,73
2,634
-0,19
-0,19
10,58
2,860
0,00
10,00
7,44
fev 15
2,878
8,11
8,36
23,36
2,816
6,91
6,71
18,12
3,060
6,99
22,89
6,32
mar 15
3,208
11,46
20,78
41,76
3,139
11,47
18,95
34,95
3,400
11,11
40,50
5,98
abr 15
2,994
-6,67
12,73
33,90
3,043
-3,06
15,31
3,21
3,210
-5,59
34,31
7,21
mai 15
3,179
6,18
19,69
41,98
3,062
0,62
16,03
37,87
3,370
4,98
39,26
6,01 6,34
jun 15
3,013
-2,39
13,44
36,83
3,112
1,63
17,92
39,24
3,300
-2,08
39,83
jul 15
3,394
9,38
27,79
49,71
3,223
3,57
22,13
44,85
3,650
0,30
35,10
7,54
ago 15
3,647
7,45
37,31
62,81
3,514
9,02
33,16
54,94
3,870
6,03
61,92
6,11
PREVISÕES set 15
3,660
0,36
37,80
49,33
3,650
3,87
38,31
56,45
3,900
0,78
47,73
6,50
out 15
3,670
0,27
38,18
50,16
3,660
0,27
38,69
49,51
3,910
0,26
50,97
6,50
nov 15
3,680
0,27
38,55
43,75
3,675
0,41
39,26
44,23
3,920
0,26
42,55
6,50
dez 15
3,700
0,54
39,31
39,31
3,700
0,68
40,20
40,20
3,940
0,51
37,76
6,50 6,50
jan 16
3,710
0,27
0,27
39,37
3,705
0,13
0,14
40,66
3,950
0,25
38,11
fev 16
3,700
-0,27
0,00
28,56
3,700
-0,13
0,00
31,39
3,940
-0,25
28,76
6,50
mar 16
3,690
-0,27
-0,27
15,02
3,695
0,13
-0,14
17,71
3,930
-0,25
15,59
6,50
abr 16
3,680
-0,27
-0,54
22,91
3,690
-0,13
-0,27
21,26
3,920
-0,25
22,12
6,50
mai 16
3,680
0,00
-0,54
15,76
3,685
-0,13
-0,54
20,35
3,920
0,00
16,32
6,50
jun 16
3,670
-0,27
-0,81
21,81
3,675
-0,27
-0,68
18,09
3,910
-0,26
18,48
6,50
jul 16
3,650
-0,54
-1,35
7,54
3,660
-0,41
-1,08
13,56
3,890
-0,51
6,58
6,50
ago 16
3,630
-0,54
-1,89
-0,47
3,640
-0,55
-1,62
3,59
3,860
-0,77
-0,26
6,50
Revista Suma Economica
13
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IPCA
INPC
Período
14
Índice
No mês
IPCA
12 meses
Índice
No mês
DIEESE
12 meses
Índice
No mês
IPC - FIPE
12 meses
Índice
No mês
dez 94 1.029,32 1,70 929,32 1.016,43 1,71 916,43 110,23 2,37 1.082,94 118,30 1,25 dez 95 1.255,58 1,65 21,98 1.244,20 1,56 22,41 161,15 1,89 46,19 145,71 1,21 dez 96 1.370,05 0,33 9,12 1.363,20 0,47 9,56 183,81 0,38 14,07 160,34 0,17 dez 97 1.429,51 0,57 4,34 1.434,42 0,43 5,22 195,05 0,18 6,11 168,07 0,57 dez 98 1.465,07 0,42 2,49 1.458,17 0,33 1,66 195,97 0,15 0,47 165,07 -0,12 dez 99 1.588,58 0,74 8,43 1.588,53 0,60 8,94 214,73 0,80 9,57 179,32 0,49 dez 00 1.672,33 0,55 5,27 1.683,43 0,59 5,97 230,22 0,82 7,21 187,18 0,26 dez 01 1.830,22 0,74 9,44 1.812,61 0,65 7,67 251,93 -0,16 9,43 200,51 0,25 dez 02 2.100,00 2,70 14,74 2.039,73 2,10 12,53 284,51 2,39 12,93 220,40 1,83 dez 03 2.318,06 0,54 10,38 2.229,43 0,52 9,30 311,69 0,32 9,55 238,40 0,42 dez 04 2.460,23 0,86 6,13 2.398,88 0,86 7,60 335,68 0,54 7,70 254,06 0,67 dez 05 2.584,41 0,40 5,05 2.535,37 0,36 5,69 350,90 0,19 4,53 265,55 0,29 dez 06 2.657,12 0,62 2,81 2.615,02 0,48 3,14 359,89 0,65 2,56 272,30 1,04 dez 07 2.794,11 0,97 5,16 2.731,58 0,74 4,46 377,15 1,09 4,79 284,21 0,82 dez 08 2.975,21 0,29 6,48 2.892,81 0,28 5,90 400,83 0,10 6,28 301,75 0,16 dez 09 3.097,60 0,24 4,11 3.017,55 0,37 4,31 417,02 0,08 4,04 312,76 0,18 dez 10 3.297,87 0,60 6,47 3.195,86 0,63 5,91 445,82 0,65 6,91 332,82 0,54 dez 11 3.498,38 0,51 6,08 3.403,69 0,50 6,50 473,04 0,50 6,11 352,14 0,61 dez 12 3.715,20 0,74 6,20 3.602,42 0,79 5,84 503,34 0,43 6,41 370,14 0,78 dez 13 3.921,86 0,72 5,56 3.815,35 0,92 5,91 533,69 0,44 6,03 384,54 0,65 set 14 4.103,04 0,49 6,59 3.991,20 0,57 6,75 560,95 0,23 6,72 399,11 0,21 out 14 4.118,63 0,38 6,34 4.007,96 0,42 6,59 563,75 0,50 6,58 400,59 0,37 nov 14 4.140,46 0,53 6,33 4.028,40 0,51 6,56 566,68 0,52 6,65 403,35 0,69 dez 14 4.166,13 0,62 6,23 4.059,82 0,78 6,41 569,63 0,52 6,73 404,56 0,30 jan 15 4.227,79 1,48 7,13 4.110,16 1,24 7,14 574,47 0,85 5,58 411,12 1,62 fev 15 4.276,83 1,16 7,68 4.160,31 1,22 7,70 582,51 1,40 6,41 416,13 1,22 mar 15 4.341,41 1,51 8,42 4.215,22 1,32 8,13 589,85 1,26 6,89 419,05 0,70 abr 15 4.372,23 0,71 8,34 4.245,15 0,71 8,17 593,10 0,55 6,87 423,66 1,10 mai 15 4.415,52 0,99 8,76 4.276,56 0,74 8,47 596,48 0,57 7,33 426,28 0,62 jun 15 4.449,52 0,77 9,31 4.310,35 0,79 8,89 601,31 0,81 8,19 428,29 0,47 jul 15 4.475,32 0,58 9,81 4.337,07 0,62 9,56 607,02 0,95 8,48 431,93 0,85 PREVISÕES ago 15 4.486,51 0,25 9,88 4.350,08 0,30 9,61 611,27 0,70 9,22 434,09 0,50 set 15 4.504,46 0,40 9,78 4.369,66 0,45 9,48 614,02 0,45 9,46 435,61 0,35 out 15 4.526,98 0,50 9,91 4.389,32 0,45 9,52 617,09 0,50 9,46 437,35 0,40 nov 15 4.549,62 0,50 9,88 4.411,27 0,50 9,50 619,87 0,45 9,39 439,32 0,45 dez 15 4.567,81 0,40 9,64 4.431,12 0,45 9,15 622,97 0,50 9,36 441,29 0,45 jan 16 4.590,65 0,50 8,58 4.453,28 0,50 8,35 627,02 0,65 9,15 442,84 0,35 fev 16 4.618,20 0,60 7,98 4.477,77 0,55 7,63 631,41 0,70 8,39 444,61 0,40 mar 16 4.641,29 0,50 6,91 4.502,40 0,55 6,81 635,51 0,65 7,74 446,61 0,45 abr 16 4.666,82 0,55 6,74 4.524,91 0,50 6,59 639,32 0,60 7,79 448,17 0,35 mai 16 4.690,15 0,50 6,22 4.545,27 0,45 6,28 642,84 0,55 7,77 449,96 0,40 jun 16 4.708,91 0,40 5,83 4.563,45 0,40 5,87 646,38 0,55 7,49 452,21 0,50 jul 16 4.727,75 0,40 5,64 4.583,99 0,45 5,69 649,61 0,50 7,02 454,25 0,45
Revista Suma Economica
12 meses 941,25 23,17 10,04 4,83 -1,79 8,64 4,38 7,13 9,92 8,17 6,57 4,53 2,54 4,37 6,17 3,65 6,41 5,80 5,11 3,89 5,45 5,33 5,57 5,21 5,92 6,65 6,61 7,21 7,61 8,07 8,82 8,99 9,14 9,18 8,92 9,08 7,72 6,84 6,58 5,79 5,56 5,59 5,17
Evolução e Previsões - Inflação progression & previsions - inflation
IGP-DI
IGP - FGV
Período
Índice
No mês
IPA - FGV
12 meses
Índice
No mês
IPC - FGV
12 meses
Índice
No mês
INCC - FGV
12 meses
Índice
No mês
12 meses
dez 94 107,32 0,57 1.092,67 107,01 0,17 1.029,19 108,58 1,11 1.240,92 105,48 1,32 dez 95 123,10 0,27 14,71 113,84 -0,61 6,38 136,71 1,57 25,91 138,68 0,86 dez 96 134,62 0,88 9,36 123,06 1,21 8,10 152,22 0,44 11,34 151,94 0,59 dez 97 144,70 0,69 7,49 132,65 0,87 7,80 163,23 0,56 7,23 162,29 0,23 dez 98 147,17 0,98 1,71 134,64 1,74 1,50 165,96 0,09 1,67 166,76 0,05 dez 99 176,59 1,23 19,98 173,53 1,60 28,88 181,08 0,60 9,11 182,11 1,04 dez 00 193,89 0,76 9,80 194,46 0,85 12,06 192,34 0,62 6,21 196,06 0,64 dez 01 214,07 0,18 10,41 217,57 -0,09 11,88 207,61 0,70 7,94 213,40 0,34 dez 02 270,62 2,70 26,42 294,62 3,14 35,41 232,83 1,94 12,15 240,86 1,70 dez 03 291,37 0,60 7,67 313,10 0,74 6,27 253,60 0,43 8,92 275,59 0,16 dez 04 326,71 0,52 12,13 359,08 0,48 14,68 269,53 0,63 6,28 306,02 0,51 dez 05 330,74 0,07 1,23 355,62 -0,14 -0,96 282,81 0,46 4,93 326,92 0,37 dez 06 343,26 0,26 3,78 370,93 0,11 4,31 288,65 0,63 2,06 343,38 0,36 dez 07 370,37 1,47 7,90 405,92 1,90 9,43 301,96 0,70 4,61 364,54 0,59 dez 08 404,10 -0,44 9,11 445,59 -0,88 9,77 320,28 0,52 6,07 407,78 0,17 dez 09 398,30 -0,11 -1,44 427,39 -0,29 -4,09 332,86 0,24 3,93 421,06 0,10 dez 10 443,33 0,38 11,31 486,51 0,21 13,83 353,59 0,72 6,23 453,78 0,67 dez 11 465,55 -0,16 5,01 506,53 -0,55 4,12 376,07 0,79 6,36 487,73 0,11 dez 12 503,37 0,66 8,13 554,19 0,74 9,41 397,44 0,66 5,68 523,44 0,16 dez 13 531,17 0,69 5,52 582,25 0,78 5,06 419,84 0,69 5,64 565,78 0,10 set 14 539,80 0,02 3,25 580,43 -0,18 1,30 440,45 0,49 6,94 600,92 0,15 out 14 542,98 0,59 3,21 584,67 0,73 1,32 442,34 0,43 6,81 601,94 0,17 nov 14 549,17 1,14 4,10 593,09 1,44 2,66 445,22 0,65 6,78 604,59 0,44 dez 14 551,26 0,38 3,78 594,87 0,30 2,17 448,56 0,75 6,84 605,07 0,08 jan 15 554,95 0,67 4,06 596,24 0,23 2,28 456,32 1,73 7,62 610,64 0,92 fev 15 557,89 0,53 3,73 598,68 0,41 1,68 460,74 0,97 7,96 612,53 0,31 mar 15 564,65 1,21 3,45 606,10 1,24 1,01 467,24 1,41 8,56 616,33 0,62 abr 15 569,84 0,92 3,94 612,83 1,11 1,86 470,09 0,61 8,38 619,16 0,46 mai 15 572,12 0,40 4,83 614,00 0,19 3,30 473,48 0,72 8,60 625,05 0,95 jun 15 576,01 0,68 6,21 616,64 0,43 5,02 477,36 0,82 9,13 636,55 1,84 jul 15 579,35 0,58 7,42 620,40 0,61 6,74 479,89 0,53 9,60 640,05 0,55 PREVISÕES ago 15 581,18 0,32 7,69 621,95 0,25 6,96 481,33 0,30 9,82 644,85 0,75 set 15 583,44 0,39 8,09 624,13 0,35 7,53 483,25 0,40 9,72 648,72 0,60 out 15 585,92 0,42 7,91 626,93 0,45 7,23 485,19 0,40 9,69 650,99 0,35 nov 15 588,88 0,51 7,23 630,38 0,55 6,29 487,37 0,45 9,47 653,59 0,40 dez 15 592,33 0,59 7,45 633,85 0,55 6,55 490,78 0,70 9,41 656,53 0,45 jan 16 595,32 0,51 7,27 636,39 0,40 6,73 494,46 0,75 8,36 659,16 0,40 fev 16 597,85 0,42 7,16 638,93 0,40 6,72 496,93 0,50 7,85 661,47 0,35 mar 16 600,27 0,40 6,31 641,17 0,35 5,78 499,42 0,50 6,89 664,44 0,45 abr 16 603,00 0,46 5,82 643,41 0,35 4,99 502,17 0,55 6,82 669,76 0,80 mai 16 606,10 0,52 5,94 646,31 0,45 5,26 504,93 0,55 6,64 675,12 0,80 jun 16 608,80 0,45 5,69 648,89 0,40 5,23 507,45 0,50 6,30 678,83 0,55 jul 16 611,27 0,40 5,51 651,16 0,35 4,96 509,74 0,45 6,22 682,90 0,60
1.030,25 31,48 9,56 6,81 2,76 9,20 7,66 8,85 12,87 14,42 11,04 6,83 5,04 6,16 11,86 3,25 7,77 7,48 7,32 8,09 6,97 6,87 6,97 6,94 6,99 6,97 7,33 6,88 5,73 6,97 6,76 7,47 7,95 8,15 8,11 8,51 7,95 7,99 7,81 8,17 8,01 6,64 6,70
Revista Suma Economica
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Análise da Conjuntura conjuncture analisys
Aprofunda-se a recessão e o setor de serviços é atingido No decorrer os últimos cinquenta anos, o setor de serviços atravessou quase incólume a todas as recessões. A crise atingia, com maior ou menor intensidade, sempre a indústria e a agropecuária, com reflexos nas vendas do comércio. Porém, no conjunto, as atividades de serviços sempre cresciam
O
PIB no segundo trimestre deste ano é apresentado na figura de abertura. Um resultado negativo que, acumulado com os meses do inicio do ano, resultou em uma queda do PIB de 2,1% no primeiro semestre. O foco da recessão continua na indústria. Sobretudo nos segmentos de Transformação, Construção Civil, Produção e distribuição de energia e água. Como consequência da redução na demanda e da escassez de capital, os investimentos em Formação Bruta de Capital Fixo apresentaram uma queda significativa: quase 12%. Em relação aos serviços, o Comércio (atacadista e varejista),
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Revista Suma Economica
assim como Transporte e Armazenagem, apresentaram quedas expressivas, acompanhando o mal desempenho da indústria. Apenas a Agropecuária, ancorada em excepcional competitividade em termos internacionais, manteve o crescimento no período, embora pequeno. Crise financeira tornará mais longa a recessão A continuidade de queda na demanda, o aumento nas taxas de juros, associado à redução nos prazos dos empréstimos e diminuição das linhas de crédito, tendem a prolongar a recessão, pois as empresas, notadamente as de pequeno e médio porte,
Análise da Conjuntura
conjuncture analisys
que formam a malha de sustentação do emprego e do PIB, estão sem capital de giro, o que está formando uma cadeia de atrasos em todos os segmentos de negócios, que vai estourar dentro de noventa a cento e oitenta dias, portanto, entre o período que antecede o Natal e o primeiro trimestre do próximo ano. Em suma, se proteger o caixa já era prioritário desde que se vislumbrou a crise atual, é cada vez mais importante proteger o capital e o contas a receber. Esta situação - de falta de capital - tem feito com que o governo esteja prometendo linhas especiais para a indústria automobilística e outros segmentos da indústria, o que pode ser louvável, mas é uma solução para poucos, repetindo os privilégios para alguns poucos, como no caso dos “Campeões Nacionais” do BNDES. Porém, a realidade é que o setor automobilístico - e mesmo toda a indústria de transformação - é muito pequeno em relação ao PIB. Atualmente, apenas a soma do setor de comércio mais transporte e armazenagem são 60% superior ao PIB da indústria de transformação.
Esta é uma das poucas janelas para a expansão da indústria. Como o real já se desvalorizou muito, a opção de empréstimos no exterior voltou a ser atraente, pois o risco cambial passou a ser pequeno. O dólar tende a um canal de R$ 3,60 a R$ 3,80 por dólar, para tornar as exportações de manufaturados competitivas. E este, provavelmente é o intervalo de equilíbrio que será mantido. Sempre oscilando, e podendo subir um pouco de acordo com a inflação, com o tamanho da recessão e com as incertezas. Com o câmbio neste intervalo, a indústria de transformação e a agropecuária têm uma proteção adequada. As especulações do dólar a R$ 4,00 o curto prazo são pouco viáveis. Só com uma crise muito maior do que a atual - que já é grande - e com o aumento das incertezas. Contudo, na medida em que se mantenha a crise, o intervalo de R$ 3,60 a R$ 3,80 tende a se corrigir, aos poucos, de acordo com a inflação e a cotação da moeda americana no mercado internacional. Logo, para o tomador e, ou, aplicador de recursos estrangeiros, a correção do dólar tende a acompanhar a inflação. resultado primário do bc Em R$ mil a preços de julho 2015
Portanto, qualquer solução setorial - que atenda a partes - é ineficaz e só provoca mais distorções na economia. E, em geral, com soluções de curto prazo para os beneficiados, que acabam voltando a se complicar no futuro, pela falta de consistência na demanda e na recuperação da economia. A liberação do compulsório - injetando mais dinheiro na economia - e a redução das despesas públicas, diminuindo a demanda do governo por dinheiro, são as únicas soluções para a situação. Porém, nada indica que virão a curto prazo. Custo da dívida pública A tabela apresentada nesta página apresenta o Déficit Público no primeiro semestre deste ano. Como se pode notar, o resultado primário (receitas menos despesas, exceto juros) foi de R$ 9 bilhões no primeiro semestre. Nada grave - embora indesejável- em relação ao tamanho do PIB brasileiro. Contudo, quando se acrescenta a este déficit as despesas com juros, toma-se um susto. O déficit sobe para R$ 291 bilhões. O déficit equivale a 10% do PIB no primeiro semestre deste ano. Apenas em nível de comparação, toda a crise na Grécia ocorreu com o pagamento de juros equivalente a 4% do PIB. Logo, mesmo que se obtenha um superávit expressivo nas demais contas públicas, sem uma redução expressiva das despesas com juros, a economia tende a continuar em um estado letárgico de recessão ou baixo crescimento. Câmbio O dólar cotado no intervalo de R$ 3,50 a R$ 3,60 tem permitido uma substituição de insumos importados e, pouco a pouco, as indústrias direcionarão mais produtos para o exterior. Revista Suma Economica
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Taxa de Juros interest rates
Juros mais altos e prazos curtos: crise no crédito aprofunda a recessão O aumento contínuo na taxa básica de juros, até alcançar os 14,25% ao ano, reduziu o nível de atividades em 2013, em 2014, e está provocando uma recessão brutal, com resultados pífios sobre a inflação, que se encontra no patamar de 9% a 10% ao ano VARIAÇÃO ANUAL DA SELIC
U
m aumento nas taxas básicas, considerando a situação da economia, certamente é descartada. Portanto, atualmente, as questões mais importantes sobre a renda fixa são: (i) Qual o efeito dos juros sobre a inflação até o fim deste ano e no decorrer de 2016?
entre o final de março e maio do próximo ano, embora não se possa descartar que a redução dos juros comece mais cedo, devendo se considerar, inclusive, mudanças na diretoria do Bacen. O epicentro da atual recessão estará no primeiro trimestre de 2016, quando a pressão política será muito forte. CRISE DE CRÉDITO
(ii) Quando o BC deve iniciar uma redução na Selic? A primeira resposta é simples. A inflação permanece no patamar atual no decorrer deste ano e em 2016. Considerando uma hipótese favorável, cai para 6% ao ano, e dificilmente alcança os 4,5%, que é o objetivo do Banco Central. O timing para o início da redução da Selic vai depender da combinação entre tamanho da recessão e suporte político do Banco Central, com a inflação resistente e o desemprego na casa dos milhões. O mais provável é que seja em algum momento
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Revista Suma Economica
Inflação alta, risco de crédito subindo e a oportunidade de aplicar o dinheiro confortavelmente em títulos públicos com taxas atraentes têm feito com que os juros para empresas subam muito, enquanto os prazos encurtam. A redução do crédito direcionado - o que é positivo, na medida em que diminuem os custos públicos e os privilégios - escasseou os recursos disponíveis no mercado. E a retração do crédito está em uma velocidade sem precedente, o que acirrou crise financeira e está adicionando mais combustível à crise econômica.
Taxa de Juros interest rates
Em agosto, quando a economia deveria “começar a respirar”, como início do ciclo sazonal do fim de ano, os indicadores antecedentes de atividade mostram que a recessão manteve-se renitente, sendo a retração do crédito e o baixo consumo os principais fatores do aprofundamento da mesma. A solução da crise, provavelmente, passará pela liberação de parcelas do compulsório, que atualmente supera os R$ 350 bilhões. É pouco provável que as liberações ainda ocorram neste ano. Entretanto, com o aprofundamento da crise, é cada vez mais provável que até o fim do primeiro trimestre de 2016 estes recursos comecem a ser usados.
fazem com que os prejuízos ou lucros das carteiras sejam imensos. Contudo, a inflação está significativamente abaixo dos 2%, que é a meta do Federal Reserve. E tende a continuar baixa devido aos seguintes fatores: (i) os salários da iniciativa privada continuam no mesmo patamar, apesar do aumento do emprego; (ii) a redução nos preços das commodities e, em particular, do petróleo; (iii) a valorização do dólar em relação ao remimbi fazendo com que os produtos industriais chineses fiquem cada vez mais baratos.
Todas as luzes estão sobre o mercado americano. Nos últimos 15 meses mais de US$ 1 trilhão migrou dos mercados emergentes para os EUA e (em menor escala) para os países europeus.
Com inflação baixa e o risco de que o aumento nos juros gere uma forte valorização do dólar - reduzindo ainda mais o custo dos produtos importados - é provável que o Banco Central americano continue cauteloso, pois uma valorização do dólar poderia levar a uma deflação nos EUA, como já está ocorrendo na Japão, e o custo de debelar uma deflação é imensamente maior do que com a inflação.
O crescimento de 3,7% de maior economia do mundo é um “imã’ que atrai capitais com uma força impressionante. E, a expectativa de aumento dos juros nos EUA faz com que o mercado de renda fixa fique “nervoso”. Pequenas mudanças nos juros americanos - pela formação de preços a mercado -
Além disso, o governo americano tem feito um forte lobby junto ao FED, no sentido de que as taxas sejam mantidas, para que se tenha continuidade na expansão da economia dos EUA, o que reduziria a relação entre Dívida e PIB do país. Além de, obviamente implícito, ajudar na reeleição dos Democratas na próxima eleição.
JUROS NO MERCADO INTERNACIONAL
Revista Suma Economica
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Ações stocks
Bolsa afunda em agosto mais uma vez por causa da China Em agosto, o Ibovespa apresentou uma significativa baixa da ordem de -8,33%, atingindo os 46.632 pontos. Com esse resultado a bolsa chegou, em seu pior momento no mês, a ser negociada no menor nível em 10 anos, igualando-se ao patamar de setembro de 2015 Evolução do Ibovespa nos últimos cinco anos
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ais uma vez, a China foi a grande responsável pelo resultado negativo. Pelo sexto mês seguido o índice de atividade do setor industrial chinês sinalizou contração de atividade. O crescimento daquele país, em que se pese a previsão oficial de 7% para este ano, já está sendo prevista em 6,8%
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Economica Revista Suma Econômica
por diversos bancos de investimento estrangeiros. Parece pouco, mas é psicologicamente significativa tal diferença, pois mostra que a diminuição do ritmo de crescimento está sendo maior do que se imaginava. O governo chinês tomou medidas de estímulo, como
Ações stocks
reduzir a taxa de juros para empréstimos e também o compulsório. Apesar disso, não conseguiu reverter a tendência de queda. O Federal Reserve, por sua vez, tem dado sinais que não irá aumentar os juros este ano, exatamente para acalmar os ânimos do mercado. Na contramão desta política de tentar manter uma liquidez no mercado promovida pela China ou pelos EUA, está o Brasil, que, no final de julho, aumentou mais uma vez a taxa selic, batendo 14,25%, uma taxa extremamente elevada, especialmente considerando a taxa próxima a zero dos EUA ou da União Europeia. O gráfico do Bovespa de cinco anos, apresentado junto a essa matéria mostra claramente a queda ocorrida desde o final de 2010, quando o índice estava sendo negociado a mais de 70.000 pontos. Alívio no setor bancário As ações de bancos voltaram a ser destaque na mídia especializada por conta da proposta do governo de taxar os juros sobre capital próprio, que é uma forma de distribuição de lucros que possui diversas vantagens tributárias. Como o governo desistiu da proposta, o setor pôde “respirar aliviado”, o que impediu um desempenho ainda pior do setor na bolsa neste mês. O setor parece ser um dos poucos que poderá acabar o ano com um resultado positivo em termo de valorização de seus papéis. O preço dos ativos está muito pressionado, porém os bancos continuam apresentando bons resultados. Assim, apesar do ambiente hostil para renda variável, caso você deseje mesmo assim investir em ações, nossa recomendação é a compra de papéis da Itaúsa. Fechamento de capital da Souza Cruz
Análise gráfica da bolsa Entre os analistas gráficos circula o temor de que a bolsa estaria formando uma figura baixista, o chamado “ombro-cabeça-ombro”. Essa é uma figura de reversão, ou seja, ela surge quando há mudança de tendência na bolsa, e sempre é uma mudança para baixo. Com isso, a bolsa tenderia a alcançar primeiramente os 42.750 pontos, ultrapassado esse patamar, iria para os 40 mil pontos, e posteriormente os 38.300 pontos. Em que se pese a análise que aponta baixa feita pelos grafistas, entendemos que devemos sempre ponderar as previsões por meio da análise fundamentalista. Dessa maneira, acreditamos que apesar de existir uma tendência para a bolsa realmente atingir 40 mil pontos antes do final do ano, não vemos possibilidade fundamentalista de uma baixa além disso, uma vez que tal patamar já deixa os papéis de empresas brasileiras por demais atrativos. Recomendações do mês Acreditamos mais uma vez que o ideal seja ficar por hora longe do mercado acionário. A renda fixa está muito atrativa no atual patamar de juros altosimposto pelo governo. No entanto, se você deseja mesmo assim entrar em renda variável, a alternativa, como já dissemos, parece ser Itaúsa. Em termos de recomendação de venda estão as ações da Petrobras, que não está fazendo o suficiente para resolver sua enorme dívida.
MERCADO DE AÇÕES
Uma das mais tradicionais empresas do mercado acionário brasileiro, a Souza Cruz, está tendo seu capital fechado. A controladora, a British American Tobacco acabou cedendo à pressão dos minoritários e aceitou a elevação do preço da oferta de aquisição para R$ 27,62 por ação. A notícia é bastante positiva para os minoritários, especialmente porque lhes dará um lucro com a venda de uma ação por um preço mais elevado em um ambiente de baixa. A compra de papéis da Souza Cruz foi recomendado há alguns meses aqui na Suma Economica (vide edição de abril). Revista Suma Economica
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Fundos de Investimento mutual funds
Câmbio favorece rendimentos em julho Fundos que são atrelados ao dólar têm boa valorização COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS
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m julho, a indústria de fundos de investimento apresentou saída líquida de R$ 11,2 bilhões, revertendo o quadro apresentado no último mês do primeiro semestre. O resultado acumulado nos sete primeiros meses do ano aponta para uma captação líquida de R$ 22,3 bilhões.
ao dólar mantiveram a tendência recém-apresentada, acompanhando a valorização da moeda americana, apresentando bom desempenho. O destaque ficou para Multimercados Macro, com alta de 4,99%. Os fundos cambiais tiveram crescimento de 10,31% no sétimo mês do ano.
O principal destaque de julho pertenceu à modalidade Referenciado DI, com entrada líquida de R$ 7,1 bilhões. Das outras principais categorias, apenas Previdência teve captação líquida significativa, com R$ 2,6 bilhões. Na outra ponta, destaque negativo para as saídas líquidas de R$ 5,7 bilhões em Curto Prazo, R$ 4,3 bilhões em Renda Fixa e R$ 8,7 bilhões em Multimercados.
O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em junho, a R$ 2,905 trilhões, considerando os fundos Off-Shore.
O resultado acumulado entre janeiro e julho aponta para liderança na captação líquida para a modalidade Previdência, com R$ 22,9 bilhões, seguido de Referenciado DI, com entrada líquida acumulada de R$ 22,7 bilhões. O pior desempenho é da categoria Multimercados, com saída líquida de recursos de R$ 24,6 bilhões, seguido dos Fundos de Ações, com saída líquida de R$ 10,8 bilhões. O resultado do mês de julho levou a categoria de Renda fixa a um acumulado negativo de R$ 1,9 bilhão. Em termos de rentabilidade, os fundos atrelados
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CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR CATEGORIA NO MÊS DE JUNHO
Seguros insurance
Primeiro semestre com queda de receita Capitalização, mesmo assim, continua vivendo bom momento
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e acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 10,410 bilhões no primeiro semestre deste ano, queda de 2,4% frente ao resultado entre janeiro e junho de 2014. As reservas técnicas chegaram a R$ 30,657 bilhões nos seis primeiros meses desde ano, uma alta de 8,1% frente ao primeiro semestre do ano passado. Com relação às premiações, houve uma distribuição total de R$ 485 milhões no período, ou seja, uma média de R$ 3,9 milhões por dia útil. De acordo com a Fenacap, o consumidor estando mais cauteloso em relação ao que ocorre na economia, acaba favorecendo o mercado de capitalização, já que é uma modalidade de provisão para o futuro, que ainda pode estar complicado mais para frente, sendo necessária uma reserva financeira emergencial. Prêmios de seguros Entre janeiro e junho deste ano foram distribuídos R$ 34,2 bilhões em prêmios diretos no mercado segurador, alta de 4,9% frente ao mesmo período do ano passado. O destaque fica para o ramo de automóveis, com R$ 15,837 bilhões, alta de 6,5%, com 46,2% de participação. No semestre, o destaque em termos de crescimento ficou para o ramo de riscos financeiros, com alta de 23,8%.
MERCADO DE SEGUROS GERAIS - Em R$ milhões Jan. a JUN. 2014
Jan. a JuN. 2015
Var. %
Automóveis
14.868
15.837
6,5
Patrimoniais
6.050
6.225
2,9
DPVAT
5.274
5.461
3,5
Habitacional
1.262
1.510
19,7
Transportes
1.328
1.415
6,5
973
1.025
23,8
49
19
-60,3
Responsabilidades
641
751
17,2
Riscos Especiais
449
442
-1,4
Cascos
375
394
5,3
1.420
1.301
-27,4
32.688
34.296
3,0
Segmentos (Prêmio Direto)
Riscos Financeiros Crédito
Rural Total Seguros Gerais Fonte: CNseg
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Vendas do Comércio retail sales
Situação permanece complicada
O
Dados sugerem meses difíceis pela frente
s números do varejo permanecem em queda, como mostram os dados do IBGE para o primeiro semestre. A tendência para o segundo semestre é de que a dificuldade mantenha-se, como percebemos com os dados divulgados sobre o desempenho do Dia dos Pais.
Frente ao mês de junho, o índice se recuperou e apresentou alta de 8,5%, considerando o fato de o mês de julho ter apresentado dois dias úteis a mais. O Serasa apontou que, com ajuste dos dias, haveria queda de 0,9% nesta base de comparação. O resultado acumulado do ano ficou em 5,1%.
Neste ano, a data festiva teve queda significativa, sendo apontada esta conjuntura pelas diversas instituições que medem o desempenho do varejo, como por exemplo, Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, que apontou queda de 11,21% nas vendas a prazo no período, quando comparado com o comportamento em 2014. A situação agrave-se quando percebemos que, no ano passado, as vendas também haviam caído.
Na análise por renda, todas as faixas apresentaram alta frente ao resultado de julho do ano passado. Frente a junho também houve alta generalizada. O resultado acumulado manteve a alta em todas as faixas, à exceção da até R$ 500 / mês, cuja retração entre janeiro e julho ficou em 2,0%.
O cenário desfavorável da economia tem afetado a confiança dos consumidores e dos empresários do setor. No lado dos empresários, os custos estão maiores, e, com estoques altos, não há perspectivas de novos investimentos no curto prazo. Os consumidores também não pretendem ir às compras tão cedo. Desemprego, inflação e juros altos são as variáveis perversas que impedem que as vendas do varejo retomem a trajetória de crescimento sustentado. Demanda do consumidor por crédito De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 7,0% em julho na comparação com o mesmo mês de 2014, continuando a trajetória de alta, mesmo em um ritmo menor do que o registrado nesta base no mês passado.
VENDAS DO VAREJO NO BRASIL
24
Revista Suma Economica
Por região, apenas a região Nordeste apresentou queda na comparação com o mesmo mês do ano passado (-0,5%). No Sudeste, alta de dois dígitos: 12,6%. Na comparação com junho, todas as regiões tiveram alta. A liderança no ano é do Nordeste, com crescimento de 10,1%. Todas as outras também apresentam variação positiva. Inadimplência do consumidor A inadimplência do consumidor, segundo o Serasa, registrou alta de 19,4% em julho deste ano quando comparado ao mesmo mês do ano passado. Frente ao mês de junho, o crescimento foi de 0,6%. Nos seis primeiros meses do ano, alta de 16,8%. No início do segundo semestre, os dados continuaram sofrendo a influência do desemprego, assim como da inflação e dos juros em alta.
Vendas do Comércio retail sales
No caso da inadimplência com cheques, ele ficou em 22,9 a cada mil compensados em julho, levando o resultado do ano a 22,0 a cada mil que são devolvidos por falta de fundos. VENDAS DE VEÍCULOS
Números do IBGE para junho Em junho deste ano, as vendas do comércio caíram 2,7% na comparação com o mesmo mês de 2014. O destaque negativo ficou para o ramo de Móveis e Eletrodomésticos, com queda de 13,6%.
De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de veículos novos foi de 227,6 mil unidades em julho deste ano, queda de 22,8% frente ao mesmo mês de 2014. Na comparação com junho, alta de 7,1%.
Apenas ramos com pouco peso no resultado geral foram que apresentaram alta nesta base de comparação, casos, por exemplo, de Artigos Farmacêuticos e de Equipamentos de Escritório e Informática.
Nos sete primeiros meses do ano foram comercializados 1,55 milhão de unidades, retração de 21% frente ao mesmo período do ano passado.
Frente ao mês de maio, as vendas do varejo tiveram queda de 0,4%, mantendo a trajetória de queda nesta base.
Para caminhões houve queda de 47,6% na comparação com o mesmo mês de 2014, com 6,5 mil unidades comercializadas. Sobre junho, alta de 5,1%. O resultado acumulado primeiro aponta uma comercialização de 43,8 mil caminhões, queda de 43,1%.
O resultado acumulado do primeiro semestre aponta uma queda de 2,2%, enquanto em 12 meses, a retração é de 0,8%. Para o varejo ampliado, as vendas de junho tiveram queda de 3,5% na comparação com o mesmo mês de 2014. A queda menos expressiva do que a registrada em maio deveu-se ao aumento de 1,1% nas vendas de materiais de construção.
Revista Suma Economica
25
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Produção Industrial industrial production
Números ainda fracos
O
Dados da indústria longe da recuperação mês de agosto foi um período onde praticamente não houve notícia alguma favorável proveniente da indústria nacional.
Getúlio Vargas (FGV), onde apontou que a indústria voltou a ter a mesma participação no PIB de décadas atrás, mais precisamente, da década de 40.
Muitos autores e instituições publicaram alguns estudos e todos mostraram dados que indicam um período bastante complicado e recessivo.
À parte o crescimento do setor de serviços, isto mostra o quanto a indústria veio perdendo espaço nos últimos anos, e o fato pareceu se agravar desde o ano passado. De acordo com o estudo da FGV, a participação pode cair, neste ano, abaixo dos 10,8% registrados em 2014.
O que chamou mais atenção foi um estudo do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação
VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO INDUSTRIAL
28
Revista Suma Economica
Produção Industrial industrial production
Se formos analisar o comportamento da produção industrial em 2015, não é difícil que isto aconteça. Nenhuma notícia e nenhum dado alentador têm sido apresentados nos últimos meses. O que se vê é apenas as grandes instituições clamando que esta é a crise mais grave dos últimos vinte anos e que a recuperação do setor ainda está longe de ocorrer. O faturamento da indústria caiu no segundo trimestre deste ano, aliado à redução do emprego no setor, tanto na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quanto com o período entre janeiro e março deste ano. A utilização da capacidade instalada permanece caindo a cada mês e em agosto, segundo a FGV, ficou em 77,9%. O consumo industrial de energia elétrica também foi menor em junho. No primeiro semestre, retração de 4,2%. A confiança do empresário também está caindo, sem perspectivas de melhora, em uma conjuntura de carga tributária alta e estoques parados. Nem o câmbio favorável está mudando as perspectivas do setor. Porém, se não fosse esta pequena melhora do dólar, a situação estaria bem pior, pois a valorização da moeda americana ajudou a indústria a não “respirar por aparelhos” no final do primeiro semestre. Acontece que, o atual comportamento chinês no mercado mundial está deixando a economia em parafusos e toda a ajuda que o câmbio poderia
dar à indústria exportadora até o final do ano pode ser perdida, já que poderemos vivenciar novo ciclo de baixa no fluxo de comércio mundial. Dados da indústria têxtil O novo momento da economia mundial a partir do movimento chinês na economia pode prejudicar o projeto da indústria têxtil de conquistar novos mercados pelo mundo para driblar a crise interna. Os dados do ano do setor não são favoráveis e a perspectiva é de uma queda de 10% na produção, com perdas entre 40 mil e 60 mil postos de trabalho. As vendas também irão recuar, já que o consumidor também está retraído. A Associação tinha uma perspectiva de tentar elevar as exportações neste ano, mas as previsões já são de que os números repitam o comportamento do ano passado. Em 2014 a crise argentina prejudicou os embarques, e para este ano, o câmbio deu um alento e o setor procurou novos parceiros. Porém, o resultado não foi tão satisfatório e pode haver um desânimo a partir do que ocorra com a tal “crise” chinesa. Produção automobilística De acordo com a Anfavea, a produção de veículos atingiu 215,1 mil unidades em julho, queda de 14,9%
VARIAÇÃO DO EMPREGO INDUSTRIAL
Revista Suma Economica
29
Produção Industrial industrial production
em relação ao resultado do mesmo mês do ano passado e alta de 17,8% na comparação com junho. O resultado acumulado entre janeiro e julho deste ano aponta uma queda de 18,1% no total produzido, com 1,49 milhão de unidades. Para caminhões, foram 6,6 mil unidades produzidas em julho, queda de 46,4% frente ao atingido no mesmo mês de 2014 e alta de 24,9% na comparação com junho. O resultado acumulado nos sete primeiros meses do ano é de 48,2 mil unidades, queda de 45,4% frente ao mesmo período do ano passado. Números do IBGE Em junho, a produção industrial brasileira caiu 3,2% frente ao mesmo mês do ano passado, puxada pela retração significativa de 17,2% na produção de produção de Bens de Capital. Todas as outras categorias também tiveram queda. Por ramo, as retrações mais significativas nessa base de comparação ficaram com Veículos Automores, Máquinas e Equipamentos, Petróleo e Siderurgia. Na comparação com maio, a queda na produção industrial foi de 0,3%, com destaque negativo para Bens de Consumo Duráveis. No primeiro semestre a produção teve queda de 6,3%. Em 12 meses, retração de 5,0%. Números regionais Os dados de junho da produção regional mostraram a liderança da indústria capixaba, com alta de 13,3% frente ao mesmo mês do ano passado. Pelo lado negativo, queda de 9,2% na produção paulista, que tem maior peso no índice. Em 12 meses, a indústria capixaba também lidera, com aceleração de 14,3%. Frente ao mês de maio, o melhor desempenho foi do Pará, com alta de 2,9%. O resultado acumulado do semestre manteve o Espírito Santo na liderança, com alta de 17,2%. A maior queda entre janeiro e junho pertence à indústria amazonense: 14,8%. Em 12 meses, liderança também capixaba.
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Revista Suma Economica
PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS
Produção Industrial industrial production
INDICADORES DA PRODUÇÃO REGIONAL
Revista Suma Economica
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Produção Industrial industrial production
NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL Geral
Extrativa Mineral
Acumul. Período ate o mês
12 meses
mai
-3,44
-1,76
jun
-3,81
-2,29
jul
-3,70
-2,52
ago
-3,41
-2,86
set
-3,45
out
-2,85
nov dez/12
Bens de Capital
Bens Intermediários
Acumul. ate o mês
12 meses
Acumul. ate o mês
12 meses
Acumul. ate o mês
1,16
-3,68
-1,93
-11,96
-3,83
-2,01
0,07
0,7
-4,05
-2,47
-12,46
-5,52
-0,11
0,51
-3,92
-2,70
-11,97
-6,55
-0,26
0,33
-3,6
-3,05
-12,19
-3,05
0,69
0,10
-3,62
-3,24
-2,7
-0,22
0,28
-3,01
-2,88
-2,63
-2,53
-0,54
-0,32
-2,76
-2,68
-2,68
-0,38
-0,38
-2,82
jan
5,65
-1,92
2,56
0,29
fev
1,11
-1,88
-3,68
-0,78
mar
-0,47
-1,95
-4,85
abr
1,62
-1,07
mai
1,66
-0,54
Acumul. ate o mês
12 meses
Transformação
Acumul. ate o mês
12 meses
-1,1
-2,48
-1,94
-2,49
-1,53
-2,52
-2,06
-2,46
-1,53
-2,43
-2,26
-8,48
-2,11
-1,59
-2,08
-2,46
-12,39
-9,64
-2,20
-1,86
-1,98
-2,25
-11,75
-10,13
-1,77
-1,66
-1,25
-1,48
-2,66
-11,56
-10,67
-1,62
-1,54
-0,98
-1,05
-2,82
-11,75
-11,75
-1,65
-1,65
-1,01
-1,01
5,86
-2,06
17,27
-9,74
4,03
-1,04
4,58
-0,43
1,42
-1,95
13,31
-7,34
-0,32
-1,49
-0,28
-0,38
-1,50
-0,20
-1,98
9,82
-6,33
-0,77
-1,42
-2,79
-0,98
-6,52
-2,47
2,14
-0,98
13,37
-4,42
0,42
-0,89
-0,22
-0,24
-7,16
-3,45
2,22
-0,36
13,25
-2,34
0,23
-0,68
0,30
0,32
0,43
12 meses
jun
1,92
0,18
-6,4
-3,54
2,45
0,42
13,78
0,28
0,38
-0,20
0,72
0,75
jul
2,03
0,64
-5,81
-3,66
2,53
0,90
14,15
2,44
0,40
-0,08
1,00
1,19
ago
1,55
0,65
-5,23
-3,68
1,98
0,92
13,54
4,64
0,13
-0,20
0,41
0,87
set
1,64
1,13
-4,58
-3,28
2,03
1,41
14,58
7,83
0,16
0,07
0,37
0,88
out
1,55
0,95
-4,38
-3,84
1,92
1,24
14,88
9,86
0,07
-0,19
0,20
0,26
nov
1,44
1,05
-3,85
-3,40
1,76
1,32
14,2
11,55
0,21
0,01
-0,04
-0,12
dez/13
1,15
1,15
-4,07
-4,07
1,47
1,47
13,33
13,33
-0,02
-0,02
-0,21
-0,21
jan
-2,44
0,52
-0,84
-4,28
-2,54
0,82
2,48
12,14
-2,69
-0,53
-3,58
-0,83
fev
1,28
1,11
-0,04
-3,47
1,36
1,40
8,02
12,48
-0,81
-0,10
1,65
-0,03
mar
0,40
2,10
3,70
-1,60
0,10
2,60
-0,90
8,90
-0,60
0,70
3,00
3,20
abr
-1,20
0,80
3,90
-0,70
-1,80
1,00
-4,80
5,50
-1,50
-0,30
0,60
1,60
mai
-1,60
0,20
4,70
0,60
-2,40
0,20
-5,80
4,10
-1,80
-0,80
-0,10
1,10
jun
-2,60
-0,60
4,10
1,00
-3,40
-0,80
-8,30
1,20
-2,20
-1,20
-1,90
-0,30
jul
-2,80
-1,20
4,40
1,80
-3,60
-1,60
-7,80
-0,10
-2,50
-1,80
-2,00
-0,80
ago
-3,10
-1,80
4,90
2,70
-4,00
-2,30
-8,80
-2,40
-2,60
-2,00
-2,50
-1,40
set
-2,90
-2,20
5,40
3,50
-3,90
-2,90
-8,20
-4,30
-2,50
-2,20
-2,20
-1,70
out
-3,00
-2,60
5,50
4,50
-4,00
-3,40
-8,80
-6,90
-2,50
-2,20
-2,20
-2,00
nov
-3,20
-3,20
5,40
4,60
-4,20
-4,10
-8,80
-8,50
-2,90
-2,90
-2,30
-2,20
dez/14
-3,20
-3,20
5,70
5,70
-4,30
-4,30
-9,60
-9,60
-2,70
-2,70
-2,50
-2,50
jan
-5,20
-3,50
10,40
6,40
-7,30
-4,70
-16,40
-10,90
-2,40
-2,70
-7,40
-2,90
fev
-7,10
-4,50
10,90
7,20
-9,30
-5,90
-21,10
-13,50
-3,20
-3,00
-10,30
-4,60
mar
-5,90
-4,70
10,30
7,30
-7,90
-6,10
-18,00
-13,80
-2,80
-3,20
-8,40
-5,00
abr
-6,30
-4,80
10,50
7,80
-8,40
-6,30
-19,70
-14,50
-2,90
-3,00
-9,10
-5,40
mai
-6,60
-5,30
9,90
7,90
-9,00
-6,90
-20,60
-15,80
-3,40
-3,20
-9,60
-6,20
jun/15
-6,30
-5,00
9,40
8,40
-8,30
-6,60
-20,00
-15,40
-3,10
-3,10
-8,60
-5,60
- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior.
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Bens de Consumo
Revista Suma Economica
Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
Sempre a China
E
Furor no mercado em agosto
stá muito difícil saber qual será a trajetória do dólar frente ao real no curto prazo. A escalada de valorização da moeda norte-americana continua. Mas, até quando? A chegada aos R$ 3,60, mesmo que por certo momento, foi forçada pela junção de dois cenários indefinidos que se desenharam em julho e agosto e continuarão dando o tom até o final do ano. Internamente, o momento político e econômico afeta o comportamento do real já que o governo parece não ter uma visão clara do quanto interfere ou não no mercado de câmbio e a cada dia notícias macroeconômicas não muito boas são divulgadas pelos diversos setores. O BC parece não estar gostando muito de o dólar ter chegado a patamares tão altos, mas não sabe como agir para frear a escalada, e o mercado parece ter perdido os parâmetros de como trabalhar e qual é a real taxa do mercado. Para o setor exportador, a taxa de câmbio está atraente, mas poucos setores estão conseguindo aproveitar do momento, já que a conjuntura econômica desfavorável não está permitindo que o empresário cometa loucuras. A taxa de desemprego aumenta, os investimentos diminuem, o mercado interno está parado. Com isso, a confiança cai, e fica complicado, até mesmo, aproveitar o mercado externo via dólar valorizado.
Além disso, para o empresário do setor manufatureiro, os grandes compradores, a exceção dos EUA, parecem ainda não terem acertado o rumo da retomada, ainda mais agora com a mudança, no último bimestre, do cenário externo. Chegamos então a este cenário externo, que poderia ser a válvula de escape do empresário brasileiro, que não consegue vender internamente. Acontece porém, que este ganhou uma variável nos últimos dois meses que deixou o cenário extremamente agitado. O governo chinês começou a agir no câmbio e no mercado de ações e isso causou um furou que derrubou bolsas, as cotações das commodities e afetou a taxa dólar/real, demais moedas, entre outros fatores. Falando dos exportadores de produtos básicos, os preços das commodities, que já vinham em uma curva descendente ao longo do ano, sentiram o baque nos últimos dias de agosto. Imaginando um cenário de que continuem as perdas até o final do ano, as exportações de algumas commodities, que ganhariam com o dólar a R$ 3,60, seriam neutralizadas pela queda dos preços internacionais, como já têm sido. Além disso, a China é, hoje, quem movimenta este mercado.
BALANÇA COMERCIAL
Revista Suma Economica
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Câmbio & Comércio Exterior exchange rates & foreing commerce
Em alguns produtos, ela tem uma demanda fortíssima. Porexemplo, 1/3 do algodão que circula no mercado internacional, tem como destino os portos chineses. No cobre, 46%. 19,6% do que o Brasil exportou no primeiro semestre desembarcou em portos chineses. E se a China resolve, como poderíamos entender após todo esse movimento de agosto, deixar o viés importador de lado para controlar o crescimento da economia. Como fica o mercado mundial de commodities, com preços em queda, e com a freada do seu principal comprador. Isso preocupa demais o governo brasileiro. Estamos sentindo a desaceleração chinesa, pois nossas exportações vêm recuando para o país asiático. Onde acharum co-protagonista para absorver nossos produtos básicos? Uma pergunta difícil de responder. A única resposta que se tem no momento, é que o horizonte ainda é bastante nebuloso para este e para o próximo ano. Corrente de comércio em queda Estudo da Organização Mundial de Comércio (OMC) mostrou que no primeiro semestre deste ano, a corrente de comércio brasileira caiu 16,7%, sendo a maior queda entre os principais mercados internacionais. Isso é mais uma amostra de nossa economia parada. Não há produção, não há melhora das exportações, pois os preços internacionais estão caindo, neutralizando o dólar valorizado. Além disso, a demanda externa não voltou a crescer. Nossas importações também têm caído, o que poderia até mostrar um cenário positivo, com o aumento do saldo comercial e um processo de substituição na cadeia produtiva, mas o que se vê é que isto não tem ocorrido, já que os investimentos não surgem na indústria, como fica evidenciado pela queda nas importações de bens de capital. Sem demanda, sem investimento, a tendência é de que a conjuntura não sofra alterações significativas no segundo semestre, com o saldo comercial crescendo, mas em ritmo ainda fraco.
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL
34
Revista Suma Economica
COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO - em US$ milhões Exportações
Importações
Saldo Com.
Período
no mês
12 meses
no mês
12 meses
no mês
12 meses
abr/13 mai jun jul ago set out nov dez jan/14 fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez jan/15 fev mar abr mai jun jul ago
20.632 21.824 21.227 20.807 21.425 20.996 22.822 20.862 20.846 16.027 15.934 17.628 19.724 20.752 20.468 23.025 20.465 19.617 18.330 15.646 17.491 13.704 12.092 16.979 15.156 16.769 19.628 18.526 15.485
239.401 238.009 239.881 239.592 238.636 239.633 240.692 241.081 242.178 242.238 242.622 240.930 240.023 238.953 238.141 240.358 239.398 238.163 233.672 228.457 225.101 222.779 218.937 218.288 213.720 209.737 208.899 204.400 199.430
21.626 21.064 18.833 22.704 20.199 18.849 23.046 19.122 18.192 20.084 18.059 17.516 19.218 20.040 18.103 21.450 19.297 20.556 19.507 17.996 17.198 16.878 14.934 16.521 14.665 14.008 15.101 16.147 12.796
229.436 230.253 230.534 235.102 236.143 237.553 240.473 238.926 239.617 239.694 240.931 239.294 236.891 235.873 235.154 233.899 232.998 234.694 231.519 230.029 229.031 225.844 222.716 221.803 217.249 211.224 208.204 202.893 196.383
-994 760 2.394 -1.897 1.226 2.147 -224 1.740 2.654 -4.057 -2.125 112 506 712 2.365 1.575 1.168 -939 -1.177 -2.350 293 -3.174 -2.842 458 491 2.761 4.527 2.379 2.689
9.965 7.756 9.347 4.490 2.493 2.080 219 2.155 2.561 2.544 1.691 1.636 3.132 3.080 2.987 6.459 6.400 3.469 2.519 -1.572 -3.930 -3.065 -3.779 -3.515 -3.529 -1.487 695 1.507 3.047
Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant.
-24,33
---
-33,69
---
130,22
---
Em 12 meses
---
-16,69
---
-15,71
---
-52,39
Economia Internacional international economy
Queda do PIB no segundo trimestre Economia japonesa desacelera mesmo com incentivos
N
o segundo trimestre do ano, a economia do Japão caiu a uma taxa anualizada de 1,6%, um pouco abaixo do que esperavam os analistas, mas revertendo o quadro que se apresentou no primeiro trimestre, quando o PIB havia crescido 4,5% (taxa anualizada). O governo deu alguns estímulos à economia neste ano, mas, no segundo trimestre, não deram resultados.
maio ter registrado retração de US$ 40,9 bilhões. Com a pequena melhora das vendas do varejo no segundo trimestre (julho já manteve a tendência de alta), o PIB dos EUA cresceu a uma taxa anualizada de 3,7% no período. Além disso, os investimentos fixos residenciais e os gastos dos governos locais ajudaram o bom desempenho da economia.
A expectativa para o segundo semestre é de mais afrouxamento monetário, no intuito de estimular a demanda doméstica, que foi fraca entre abril e junho, caindo 1,8%. Também as exportações não responderam à desvalorização do iene, caindo 1,1%.
Uma preocupação para o restante do ano está na produção industrial. Alguns estados tiveram queda na produção em agosto, em uma época de valorização da moeda, que retrai as exportações e estimula as importações. Além disso, a economia mundial segue crescendo de maneira lenta, sobretudo, grandes parceiros, como União Europeia.
O governo japonês prevê ainda uma alta de 1,7% no PIB de 2015, além de uma inflação de 0,7%. No caso da inflação, o governo tem tentado reverter o quadro deflacionário há algum tempo, e pelas expectativas apresentadas por eles, comprando ativos, entre outras medidas, eles acreditam que podem atingir o objetivo de terminar o período com este pequeno processo inflacionário. O governo japonês está alerta à desaceleração chinesa, que irá ocorrer, mas não será tão forte, mas sempre afeta o comportamento da economia japonesa. As recentes questões chinesas que mexeram com o mundo no mercado de ações e mercado de câmbio sugerem cautela com o futuro.
Alento espanhol e estabilidade francesa O PIB da Espanha deve crescer 3,1% neste ano, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Esta é uma previsão bastante alentadora para a economia espanhola, uma das que mais foi afetada pelas crises mundiais que ocorrem desde 2008/2009. Os dados do segundo trimestre apontaram alta de 3,1% anualizado no período, o maior crescimento trimestral desde 2007. Um dos motivos tem sido os gastos dos turistas, que cresceram bastante no primeiro semestre e já iniciaram este semestre com números significativos.
PIB dos EUA cresce no segundo trimestre Mesmo o déficit comercial maior em junho não afetou a economia dos EUA no segundo trimestre do ano. A diferença entre importações e exportações ficou em US$ 43,8 bilhões, após
Enquanto a economia espanhola melhorou entre abril e junho, a francesa permaneceu estagnada no período frente ao trimestre anterior. O grande problema foi a desaceleração dos gastos do consumidores, já que este é o grande motor da economia.
Revista Suma Economica
35
Produção Agropecuária
livestock & agricultural production
Produção suficiente para consumo retraído Safra de cacau crescerá no próximo ciclo
U
ma combinação entre uma demanda menor por parte da indústria e uma melhora da produção nacional na safra 2015/2016 deverá fazer o país ficar independente da importação de cacau neste ciclo, algo que não ocorre há décadas.
De acordo com a entidade, os custos da produção por hectare estão altíssimos, muito menor, por exemplo, do que os custos da soja. Com isso, pode haver uma fuga do produto para outros com maior rentabilidade.
Atualmente, abalado pela crise que atinge todo o país, a indústria moageira de cacau colocou o pé no freio e deve processar menos neste e no próximo ano. Como a safra nacional deverá ser maior, a tendência é de que toda a produção de cacau no país seja suficiente para atender à demanda da indústria, sem que haja a necessidade de recorrer ao mercado externo.
Ainda sobre a safra 2014/2015 de algodão em pluma, uma grande quantidade está entrando no mercado ainda sem contrato, e, nas atuais circunstâncias, deve seguir para os nossos portos. Com o dólar na faixa de R$ 3,60 a R$ 3,80, está mais atrativo destinar o produto para o exterior, mesmo com a estabilidade do preço da commodity, do que para o mercado interno, que oferece uma remuneração menor. Além disso, os estoques da indústria estão altos devido à fraca demanda nacional, o que facilita ainda mais a decisão pela exportação.
Os estoques já estão altos e as processadoras continuam a receber o produto das fazendas de cacau. A produtividade no campo está melhor e, diversos estados, como Bahia e Pará, devem aumentar a produção. Para o IBGE, a safra nacional deverá atingir 259,8 mil toneladas. Este número diverge um pouco das entidades do setor, que acredita que a produção seja um pouco menor. Mesmo assim, suficiente para atender, com folga, aos centros moageiros. Menor área de algodão em 13 anos A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) divulgou, em meados de agosto, as suas projeções para a área de algodão a ser semeada no ciclo 2015/2016. A tendência é de que seja em torno de 800 mil hectares plantados, queda significativa se comparada a safra anterior que atingiu 989 mil hectares semeados.
Safra menor de cana De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra nacional de cana-de-açúcar deve atingir 655,2 milhões de toneladas no período 2015/2016, o que representaria uma alta de 3,2% frente ao atingido na safra anterior. A tendência é de que 55,9% do total colhido seja destinado à produção de etanol, mas que, mesmo assim, terá uma redução de 0,5% na produção, chegando a 28,52 bilhões de litros, devido ao resultado do milho segunda safra, que terá uma colheita de 51,5 milhões de toneladas. O restante irá para a produção de açúcar, que deve ficar em 37,28 milhões de toneladas, alta de 4,8%.
PREÇOS NO MERCADO ATACADISTA (*) - ÚLTIMA COTAÇÃO DISPONÍVEL PRODUTOS CARNE BOVINA (R$/Kg) Traseiro (carne de primeira) Dianteiro (carne de segunda) FRANGO (R$/Kg) OVOS (Dúzia/branco gde) SOJA Grão (R$/60 Kg) Farelo (R$/Kg) Óleo Refinado (R$/18.000ml) SUÍNOS (R$/Kg) Carcaça CAFÉ ARÁBICA (R$/60Kg) CACAU/BA (R$/@)
OUT
NOV
DEZ/14
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO/15
10,20 6,90 3,40 1,92
11,10 6,40 3,50 1,80
11,30 6,20 3,12 1,87
11,20 6,10 3,06 2,20
11,10 6,50 3,40 2,71
10,80 7,20 3,17 2,66
11,20 8,00 3,25 2,22
10,80 7,40 3,10 2,29
11,20 8,10 3,82 2,30
10,60 8,20 3,90 2,36
10,60 8,10 4,27 2,32
55,50 1,08 49,12
55,50 1,06 54,66
55,50 1,05 48,25
55,50 0,91 52,03
55,50 1,01 48,27
55,50 1,04 52,80
55,50 0,94 55,09
55,50 0,93 52,80
55,50 0,98 55,00
55,50 1,10 55,08
55,50 1,17 52,70
7,40 442,90 103,00
6,50 448,50 102,00
6,90 454,13 110,00
5,65 445,43 101,00
5,40 432,00 115,00
5,10 445,53 117,00
4,70 435,70 115,00
5,20 409,83 126,00
5,10 417,11 128,00
4,90 435,24 125,00
5,30 445,05 126,25
(*) Cotações do mercado de São Paulo, salvo as especificadas.
36
Revista Suma Economica
Commodities COMMODITIES - BOLSA DE CHICAGO* SOJA EM GRÃOS FARELO DE SOJA
fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr Mai Jun Jul Ago/15
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
US$/t curta
1.348,62 1.422,27 1.489,18 1.498,17 1.436,99 1.224,71 1.102,42 971,46 964,63 1.032,14 1.030,87 1.002,45 1.047,80 980,75 971,39 953,54 965,67 1.011,29 927,12
4,81 5,46 4,70 0,60 -4,08 -14,77 -9,96 -11,88 -0,70 7,00 -0,12 -2,76 4,52 -6,40 -0,95 -1,84 1,27 4,72 -8,32
452,15 455,69 483,82 487,52 471,08 396,11 388,71 334,65 335,64 383,98 366,48 338,06 358,38 326,27 316,81 307,42 321,05 355,54 331,02
Var% Mensal 7,29 0,78 6,17 0,76 -3,37 -15,91 -1,87 -13,91 0,30 14,40 -4,56 -7,75 6,01 -8,96 -2,90 -2,96 4,43 10,74 -6,90
ÓLEO DE SOJA
US$ cents/ LBS-peso 39,52 42,22 42,37 40,61 39,53 36,94 33,86 32,30 32,79 32,72 32,06 32,18 33,42 31,07 31,37 32,84 33,48 31,66 28,55
Var% Mensal 4,55 6,83 0,36 -4,15 -2,66 -6,55 -8,34 -4,61 1,52 -0,21 -2,02 0,37 3,85 -7,03 0,97 4,69 1,95 -5,44 -9,82
TRIGO
US$ cents/ bushel 595,74 679,26 684,14 686,65 592,05 542,14 545,26 502,31 511,19 541,78 610,60 543,59 519,09 506,92 502,05 492,21 518,89 547,04 498,82
Var% Mensal 3,74 14,02 0,72 0,37 -13,78 -8,43 0,57 -7,87 1,77 5,98 12,70 -10,97 -4,51 -2,34 -0,96 -1,96 5,42 5,48 -8,81
MILHO
US$ cents/ bushel
Var% Mensal
446,72 484,83 502,20 490,14 446,59 379,31 359,34 338,81 349,41 373,17 401,44 388,10 383,68 386,20 373,99 360,97 364,40 409,82 382,00
4,56 8,53 3,58 -2,40 -8,88 -15,28 -5,26 -5,83 3,13 6,80 7,57 -3,32 -1,14 0,66 -3,16 -3,48 0,95 12,64 -6,79
BOLSA DE NOVA IORQUE* AÇÚCAR
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr Mai Jun Jul Ago/15
CACAU EM AMÊNDOAS
CAFÉ EM GRÃOS
SUCO DE LARANJA
ALGODÃO
US$ cents/ LBS-peso
US$ cents/ LBS-peso
US$/t curta
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
Var% Mensal
US$ cents/ LBS-peso
15,42 16,27 17,58 17,01 16,66 17,22 17,18 15,89 14,60 16,47 15,88 14,99 15,06 14,51 12,82 12,94 12,06 11,75 11,88 10,67
-6,03 5,51 8,05 -3,24 -2,06 3,36 -0,23 -7,51 -8,12 12,81 -3,58 -5,60 0,47 -3,65 -11,65 0,94 -6,80 -2,57 1,11 -10,19
2.758,67 2.916,89 2.972,05 2.966,09 2.946,38 3.100,71 3.131,54 3.216,28 3.181,95 3.061,13 2.870,63 2.920,36 2.872,10 2.922,10 2.834,86 2.828,86 3.051,05 3.200,09 3.276,73 3.094,76
-0,65 5,74 1,89 -0,20 -0,66 5,24 0,99 2,71 -1,07 -3,80 -6,22 1,73 -1,65 1,74 -2,99 -0,21 7,85 4,88 2,39 -5,55
117,62 152,76 188,96 197,02 188,71 171,60 172,59 187,98 188,58 205,05 188,18 175,60 169,24 154,90 136,95 138,41 132,61 131,79 125,62 127,14
4,93 29,88 23,70 4,27 -4,22 -9,07 0,58 8,72 0,32 8,73 -8,23 -6,69 -3,62 -8,47 -11,59 1,07 -4,19 -0,62 -4,66 1,21
142,51 145,63 152,45 160,09 157,88 157,61 149,11 145,22 145,34 138,41 136,29 145,42 143,28 133,12 119,82 116,25 116,20 119,06 121,42 128,93
1,87 2,19 4,68 5,01 -0,76 -0,80 -5,39 -2,61 0,08 -4,77 -1,53 6,70 -1,47 -7,09 -9,99 -2,98 -0,04 2,46 1,98 6,19
85,01 86,89 91,79 91,42 90,10 85,53 68,20 65,00 66,12 63,72 61,13 60,56 59,32 63,18 62,53 65,03 65,15 64,55 65,57 65,14
Var% Mensal 3,63 2,21 5,64 -0,40 -1,44 -5,07 -20,26 -4,69 1,72 -3,63 -4,06 -0,93 -2,05 6,51 -1,03 -0,80 5,03 -0,92 1,58 -0,66
* Os valores indicados nestas tabelas se referem à média mensal dos contratos de primeiro futuro negociados nas Bolsas de Chicago e Nova Iorque. Por representarem futuros diferentes, em alguns casos, a variação mensal nem sempre indica a real posição do mercado, devendo ser utilizada apenas como referência.
Revista Suma Economica
37
Atualização de Ativos assets actualization
ÍNDICE GERAL DE PREÇOS - FGV - (BASE: AGOSTO 2015 = 1,00) Ano Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov Dez
1950 - 1,301351 1,301351 1,326555 1,339955 1,326688 1,313552 1,287796 1,25272 1,219786 1,219786 1,188875 1951 1,167854 1,129453 1,120489 1,09316 1,071725 1,071725 1,071725 1,103733 1,092805 1,081986 1,071273 1,060666 1952 1,040889 1,00375 0,994797 0,994797 0,994797 0,985924 0,97713 0,959852 0,959852 0,959852 0,959852 0,928291 1953 0,920923 0,913614 0,906363 0,88512 0,88512 0,892259 0,871346 0,857624 0,826228 0,814017 0,791076 0,785577 1954 0,76418 0,74409 0,724527 0,715229 0,68443 0,676314 0,668295 0,656478 0,652563 0,634172 0,634172 0,619914 1955 0,609551 0,599952 0,599952 0,593424 0,584079 0,584079 0,584079 0,578296 0,566402 0,555296 0,54709 0,544368 1956 0,544368 0,533694 0,518653 0,511492 0,511492 0,495632 0,480729 0,47456 0,464799 0,449951 0,442865 0,437614 1957 0,43587 0,4179 0,4179 0,419579 0,421264 0,421264 0,421264 0,421264 0,41792 0,419599 0,417927 0,415022 1958 0,408889 0,402846 0,401241 0,395701 0,390238 0,383715 0,382567 0,376172 0,368796 0,358054 0,345946 0,302665 1959 0,299966 0,288151 0,269049 0,264812 0,259365 0,256037 0,253502 0,248045 0,237136 0,230677 0,225491 0,217866 1960 0,21507 0,211892 0,206723 0,203468 0,200264 0,199864 0,198672 0,194968 0,189105 0,182007 0,17334 0,168128 1961 0,16467 0,161758 0,160954 0,157643 0,150136 0,147918 0,145732 0,143437 0,136476 0,13085 0,120933 0,115284 1962 0,111278 0,105577 0,103812 0,102177 0,101669 0,097759 0,09418 0,09082 0,087664 0,086198 0,084096 0,078302 1963 0,07373 0,067829 0,06399 0,05986 0,05915 0,056494 0,054113 0,051883 0,05008 0,047514 0,044782 0,042895 1964 0,040505 0,036425 0,034106 0,031756 0,030418 0,029618 0,02837 0,026739 0,02591 0,024961 0,023909 0,022324 1965 0,02112 0,020115 0,019529 0,018423 0,018027 0,017743 0,017532 0,017055 0,016853 0,016442 0,016183 0,015959 1966 0,015693 0,014625 0,01424 0,013866 0,013256 0,012933 0,012717 0,012299 0,012069 0,011718 0,011511 0,011408 1967 0,011306 0,010819 10,627936 10,368718 10,155453 9,956327 9,857749 9,673944 9,578163 9,399571 9,315729 9,151011 1968 9,069387 8,754234 8,6079 8,397951 8,193123 8,128098 7,876064 7,813556 7,698084 7,58432 7,363417 7,312232 1969 7,261402 7,161146 7,013855 6,965099 6,916682 6,821186 6,687437 6,51797 6,396437 6,277171 6,124069 6,051452 1970 6,051452 5,962022 5,879706 5,770074 5,752816 5,66222 5,540333 5,447722 5,325241 5,220825 5,14367 5,102847 1971 5,062348 4,982626 4,908991 4,803318 4,732333 4,644095 4,539683 4,472594 4,4327 4,371499 4,319663 4,276894 1972 4,24295 4,172026 4,090221 4,025808 3,982006 3,946488 3,903549 3,849654 3,796503 3,755195 3,718015 3,688507 1973 3,662867 3,601639 3,558932 3,509795 3,461336 3,423676 3,393138 3,359542 3,326279 3,293346 3,244676 3,206201 1974 3,171317 3,081941 3,000916 2,87169 2,73234 2,639942 2,588179 2,557489 2,524668 2,482466 2,44578 2,407264 1975 2,355444 2,304739 2,252922 2,217443 2,178235 2,133433 2,087508 2,044572 1,988883 1,944167 1,900457 1,861368 1976 1,821299 1,766537 1,695333 1,634843 1,576513 1,5232 1,483155 1,428859 1,372583 1,327449 1,296337 1,272166 1977 1,243564 1,199194 1,16201 1,115173 1,071251 1,034026 1,013751 0,9929 0,980158 0,963774 0,937523 0,913766 1978 0,894095 0,871438 0,842783 0,816651 0,789798 0,765308 0,738714 0,718593 0,699701 0,682636 0,663397 0,645956 1979 0,63641 0,614295 0,592377 0,559903 0,539406 0,527278 0,509448 0,487977 0,461226 0,42825 0,407082 0,385494 1980 0,359268 0,338294 0,324658 0,304557 0,288134 0,270802 0,255715 0,235682 0,22047 0,209373 0,194584 0,181009 1981 0,170924 0,160342 0,14778 0,137598 0,130425 0,122811 0,117522 0,111819 0,104798 0,099712 0,09551 0,090703 1982 0,087382 0,082203 0,076897 0,071733 0,068058 0,064145 0,059393 0,055979 0,05291 0,051022 0,048685 0,046367 1983 0,043701 0,040093 0,037646 0,034192 0,031312 0,029345 0,026131 0,023064 0,020948 0,018571 0,016391 0,015121 1984 0,014053 0,012799 0,011397 0,010361 0,009514 0,008736 0,008 0,007253 0,006558 0,005935 0,005271 0,004796 1985 0,00434 0,003855 0,003498 0,003104 0,002895 0,002706 0,002491 0,002287 0,002006 0,001839 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5,702632 5,56083 5,426789 1995 5,396031 5,32363 5,263104 5,169536 5,05331 5,033177 4,904674 4,797217 4,736121 4,787829 4,776843 4,714144 1996 4,701451 4,618774 4,583937 4,573874 4,542079 4,467033 4,413192 4,365607 4,365607 4,359939 4,350369 4,338222 1997 4,300378 4,233489 4,215783 4,16744 4,142997 4,130605 4,101892 4,098203 4,099843 4,075796 4,061985 4,028548 1998 4,000942 3,966041 3,965248 3,956149 3,961298 3,952208 3,941173 3,956206 3,962943 3,963736 3,964926 3,972075 1999 3,933527 3,888806 3,723483 3,651189 3,650094 3,662547 3,625566 3,568822 3,517814 3,466851 3,402543 3,318583 2000 3,27826 3,24516 3,239005 3,233186 3,228988 3,207498 3,177943 3,107709 3,052159 3,031244 3,02007 3,008337 2001 2,985646 2,971088 2,96102 2,93752 2,904697 2,891972 2,850357 2,804918 2,779898 2,769375 2,729793 2,709203 2002 2,704335 2,699207 2,694357 2,691396 2,672687 2,643346 2,598139 2,545947 2,487248 2,423273 2,325375 2,197066 2003 2,139305 2,093868 2,061097 2,027441 2,019163 2,032782 2,047112 2,051214 2,038575 2,017393 2,008555 1,99896 2004 1,987038 1,971268 1,950205 1,932236 1,910268 1,882779 1,8588 1,837849 1,814084 1,805418 1,7959 1,781294 2005 1,772079 1,76625 1,759213 1,741968 1,733129 1,737473 1,745327 1,752336 1,76629 1,768589 1,757516 1,751736 2006 1,75051 1,737997 1,73904 1,746901 1,746552 1,73994 1,72836 1,725427 1,718381 1,714267 1,700493 1,690855 2007 1,686471 1,67925 1,675396 1,671719 1,669381 1,666715 1,662392 1,656264 1,633558 1,614666 1,602646 1,585993 2008 1,563017 1,547695 1,541836 1,531118 1,51416 1,486219 1,45865 1,442494 1,447997 1,442803 1,427246 1,426247 2009 1,43255 1,432407 1,434272 1,446422 1,445843 1,443245 1,447879 1,457205 1,455894 1,452264 1,452845 1,451829 2010 1,453427 1,438895 1,42338 1,414469 1,404357 1,38265 1,377965 1,37494 1,35998 1,345183 1,331469 1,310759 2011 1,305667 1,292995 1,280701 1,272936 1,266603 1,266476 1,268125 1,268759 1,261066 1,251679 1,246692 1,241354 2012 1,243344 1,239625 1,240493 1,233585 1,221130 1,210117 1,201825 1,183831 1,168754 1,158558 1,162161 1,159263 2013 1,151662 1,147417 1,145126 1,141587 1,142273 1,138629 1,130041 1,128461 1,123294 1,108222 1,101284 1,098209 2014 1,090683 1,086338 1,077182 1,061472 1,056717 1,061494 1,068223 1,074131 1,073487 1,073272 1,066977 1,054951 2015 1,050957 1,043963 1,038459 1,026044 1,01669 1,012639 1,0058 1,000000
38
Revista Suma Economica
Estatística statistics
PRINCIPAIS HAVERES FINANCEIROS Período
Base Monetária
jun jul ago set out nov dez/13 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez/14 jan fev mar abr mai jun jul/15
214 568 210 471 209 608 229 575 211 135 215 547 249 510 222 947 224 671 228 014 222 463 214 772 222 859 223 595 231 345 238 409 231 028 241 626 263 529 238 525 238 816 240 656 235 030 239 513 231 959 225 063
MI 300 252 294 771 298 262 301 106 297 336 314 559 344 843 312 999 315 426 309 269 308 576 303 211 305 351 301 817 306 376 311 515 312 267 326 195 351 148 321 241 318 574 314 336 305 619 304 345 304 256 298 414
Depósitos de poupança 538 416 550 188 577 450 567 871 574 219 583 697 597 912 602 767 608 080 612 885 615 952 620 301 626 947 634 329 638 452 643 389 647 479 653 702 662 700 663 691 661 401 660 047 650 496 650 375 650 618 648 915
Títulos privados (I) 968 094 977 220 977 682 991 696 997 475 998 432 1 010 443 1 012 650 1 014 996 1 030 085 1 051 902 1 055 886 1 074 788 1 088 528 1 094 799 1 102 330 1 112 184 1 120 462 1 126 150 1 132 365 1 147 414 1 151 727 1 176 805 1 178 673 1 195 374 1 200 893
M2
Cotas de fundos de renda fixa (2)
1 806 761 1 703 255 1 822 179 1 728 012 1 833 395 1 732 663 1 860 673 1 737 779 1 869 030 1 740 719 1 896 686 1 732 822 1 953 197 1 736 989 1 928 386 1 744 151 1 938 502 1 758 512 1 952 238 1 786 095 1 976 431 1 791 581 1 979 397 1 825 335 2 007 086 1 851 774 2 024 675 1 875 145 2 039 627 1 920 431 2 057 233 1 939 173 2 071 931 1 961 961 2 100 358 1 975 885 2 139 998 1 976 698 2 117 296 2 002 400 2 127 390 2 033 518 2 126 110 2 068 976 2 132 920 2 094 130 2 133 393 2 142 503 2 150 249 2 160 769 2 148 222 2 187 229
Operações compromissadas com títulos federais (3)
172 127 160 791 157 901 157 264 155 414 146 538 130 057 145 955 134 133 119 400 140 597 140 806 127 756 151 678 189 669 193 070 192 267 198 785 193 889 205 757 182 982 174 323 174 911 184 152 165 162 159 489
M3 3 682 143 3 710 982 3 723 959 3 755 716 3 765 263 3 776 047 3 820 243 3 818 491 3 831 148 3 857 733 3 908 609 3 945 538 3 986 136 4 051 498 4 149 727 4 189 477 4 226 159 4 275 028 4 310 585 4 325 452 4 343 800 4 369 409 4 401 961 4 460 048 4 476 180 4 494 940
Títulos federais (Selic)
Títulos estaduais e municipais
M4
575 130 589 207 548 521 610 540 623 304 609 921 635 140 619 242 630 836 645 569 624 371 624 163 728 577 679 183 683 370 673 809 706 960 735 140 707 957 740 144 714 144 770 412 760 439 774 030 806 376 833 099
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
4 257 273 4 300 189 4 272 480 4 366 256 4 388 567 4 385 968 4 455 383 4 437 733 4 461 983 4 503 302 4 532 981 4 569 701 4 714 713 4 730 681 4 833 098 4 863 285 4 933 118 5 010 168 5 018 541 5 065 597 5 057 944 5 139 821 5 162 400 5 234 078 5 282 556 5 328 039
Fonte: Banco Central do Brasil *Dados preliminares. (1) Inclui depósito a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias e letras imobiliárias. (2) Exclui lastro em títulos emitidos primariamente por instituição financeira. (3) As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigido em tais operações desde outubro de 1991.
REMUNERAÇÃO DO CAPITAL NOMINAL
fev mar abr mai jun jul Bolsa (SP) CDB (Pré 30 dias) (I) Poupança (2) Overnight (3) Ouro (Spot-BM&F) US$ Comercial US$ Paralelo TR (4) IGP-M (FGV)
REAL*
ago 15
9,97 -0,84 9,93 -6,17 0,61 -4,17 -8,33 -6,76 0,94 0,81 0,91 0,94 1,05 0,91 0,99 7,60 0,52 0,63 0,61 0,62 0,68 0,73 0,69 5,17 0,82 1,04 0,95 0,99 1,07 1,18 1,11 8,38 2,02 10,43 -5,94 5,54 -2,47 0,51 10,04 29,68 6,19 11,80 -5,72 5,80 -2,36 10,14 5,93 36,39 6,99 11,11 -5,59 4,98 -2,08 10,61 6,03 35,31 0,02 0,13 0,11 0,12 0,18 0,23 0,19 1,07 0,27 0,98 1,17 0,41 0,67 0,67 0,28 5,34
Fonte: Bovespa, BVRJ, Bacen, BM&F, Anbid, FGV e Centro de Informações da Gazeta Mercantil. (1) Taxa líquida realizada no primeiro dia útil do mês. (2) Rendimento para cadernetas com aniversário no dia 1o do mês subsequente. (3) Taxa efetiva. (4) Taxa no período entre o dia 1o do mês ao primeiro dia do mês seguinte. (*) Em relação ao IGP-M (FGV).
40
Revista Suma Economica
no ano
fev 9,70 0,67 0,25 0,55 1,75 5,92 6,72 -0,25 -
mar abr mai jun -1,82 -0,17 -0,35 0,06 9,45 10,82 10,13 -0,85 -
jul
ago 15
no ano
8,76 -6,58 -0,06 -4,84 -8,61 -12,10 -0,26 0,53 0,38 0,24 0,71 2,26 -0,56 0,21 0,01 0,06 0,41 -0,17 -0,22 0,58 0,40 0,51 0,83 3,04 -7,11 5,13 -3,14 -0,16 9,76 24,34 -6,89 5,39 -3,03 9,47 5,65 31,05 -6,76 4,57 -2,75 9,94 5,75 29,97 -1,06 -0,29 -0,49 -0,44 -0,09 -4,27 -
Estatística statistics
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (AGOSTO/2015) Data
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
3 4 5 6 7 10 11 12 13 14 17 18 19 20 21 24 25 26 27 28 31
3,4425 3,4675 3,4851 3,5347 3,5181 3,4909 3,4925 3,4826 3,5074 3,4761 3,4746 3,4811 3,4849 3,4751 3,4896 3,5494 3,5345 3,6326 3,5555 3,579 3,6467
3,774 3,798 3,7883 3,8613 3,8558 3,8379 3,8561 3,8995 3,9093 3,8619 3,8488 3,839 3,855 3,8928 3,9635 4,1099 4,0322 4,1379 3,9953 3,9988 4,0825
0,02777 0,02796 0,02792 0,02837 0,02831 0,02803 0,02797 0,02812 0,02821 0,02797 0,02795 0,02799 0,02808 0,02813 0,02858 0,02991 0,02948 0,03051 0,02941 0,0295 0,03007
5,372 5,4142 5,4385 5,4862 5,4421 5,4273 5,4385 5,4471 5,4705 5,4311 5,42 5,4514 5,4518 5,4521 5,4773 5,5843 5,5488 5,6276 5,479 5,4981 5,6028
TAXAS DE CÂMBIO
Franco Suiço 3,557 3,5637 3,553 3,605 3,5811 3,5451 3,5399 3,594 3,5936 3,5557 3,5568 3,5667 3,5923 3,6135 3,6783 3,797 3,7252 3,8351 3,6921 3,72 3,7688
* Taxa de venda no mercado comercial (valores das moedas estrangeiras em reais).
TAXAS DE CÂMBIO DIVERSAS - (MÉDIA MENSAL) Período
Dólar EUA
Euro
Iene Japonês
Libra Esterlina
libor e prime
Franco Suiço
ago 2,342190
3,118522
0,0239468
3,632272
2,529577
set 2,270509
3,031652
0,0228833
3,601657
2,458214 2,4252869
out 2,188647
2,986521
0,0223847
3,522630
nov 2,29535
3,09685
0,0229265
3,696485
2,51475
dez/13 2,34548
3,214757
0,0226733
3,842557
2,625638 2,635359
jan 2,382209
3,243790
0,022952
3,923304
fev 2,38368
3,256205
0,023348
3,9481
2,66606
mar 2,326089
3,218526
0,0227184
3,864878
2,6430368
abr 2,23277
3,083785
0,0217935
3,73857
2,52974
mai 2,220882
3,049057
0,0218280
3,740119
2,4989047
jun 2,23547
3,038875
0,021901
3,778175
2,4954
jul
2,22464
3,011269
0,021864
3,797382
2,478543
ago
2,4933285
2,268028
3,020176
0,0220347
3,787861
set 2,332868
3,008827
0,0217404
3,803759
2,4916
out 2,448260
3,103778
0,0226726
3,935104
2,5696826
nov 2,548365
3,17785
0,0219185
4,020665
2,642765
dez/14 2,639363
3,252540
0,0221104
4,127359
2,7050590
jan 2,634228
3,061585
0,0222871
3,991290
2,8134428
fev 2,81645
3,194677
0,023715
4,317872
3,0085222
mar 3,139477
3,39541
0,026076
4,694031
3,2051863
abr 3,04322
3,291465
0,025459
4,555045
3,16928
mai 3,061715
3,41516
0,0253315
4,73656
3,285
jun 3,111738
3,492157
0,02516
4,849604
3,3389761
jul 3,223143
3,546195
0,0261469
5,015960
3,3780521
Ago/15 3,514304
3,914180
0,0285828
5,474319
3,6301857
Revista Suma Economica
41
Estatística statistics
R$/US$ NO FINAL DO MÊS (ÚLTIMO DIA ÚTIL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1992 1.319,45 1.630,85 1.988,00 2.396,10 2.849,10 3.446,70 4.204,60 5.131,00 6.400,00 8.034,10 9.949,90 12.387,50 1993 15.720,00 19.858,00 25.121,00 32.268,00 41.700,00 54.336,00 71.153,00 94.652 128.070 174.000 235.980 326.105 1994 458,66 637,45 913,34 1.302,28 1.875,20 2.750,00 0,94 0,889 0,853 0,846 0,845 0,846 1995 0,842 0,851 0,896 0,913 0,906 0,922 0,936 0,951 0,954 0,962 0,967 0,973 1996 0,979 0,984 0,988 0,993 0,998 1,004 1,011 1,017 1,022 1,028 1,033 1,039 1997 1,046 1,052 1,059 1,064 1,072 1,077 1,083 1,092 1,096 1,103 1,11 1,116 1998 1,124 1,13 1,137 1,144 1,15 1,157 1,163 1,177 1,186 1,193 1,201 1,209 1999 1,983 2,065 1,722 1,661 1,724 1,769 1,789 1,916 1,922 1,953 1,923 1,789 2000 1,802 1,769 1,747 1,807 1,827 1,8 1,775 1,823 1,844 1,909 1,96 1,955 2001 1,971 2,045 2,162 2,185 2,36 2,305 2,431 2,552 2,671 2,707 2,529 2,32 2002 2,418 2,348 2,324 2,363 2,522 2,844 3,428 3,022 3,895 3,645 3,637 3,533 2003 3,526 3,563 3,353 2,89 2,966 2,872 2,965 2,966 2,923 2,856 2,949 2,889 2004 2,941 2,914 2,909 2,945 3,129 3,107 3,027 2,934 2,857 2,856 2,731 2,654 2005 2,693 2,595 2,666 2,531 2,404 2,35 2,39 2,364 2,222 2,254 2,207 2,341 2006 2,216 2,135 2,172 2,089 2,3 2,164 2,176 2,139 2,174 2,143 2,169 2,138 2007 2,125 2,118 2,05 2,034 1,929 1,926 1,878 1,962 1,839 1,744 1,784 1,771 2008 1,76 1,683 1,749 1,687 1,629 1,592 1,567 1,634 1,914 2,115 2,333 2,337 2009 2,316 2,378 2,315 2,178 1,973 1,952 1,873 1,886 1,778 1,744 1,75 1,741 2010 1,874 1,811 1,781 1,731 1,817 1,801 1,757 1,756 1,694 1,701 1,716 1,666 2011 1,673 1,661 1,629 1,573 1,58 1,561 1,556 1,587 1,854 1,688 1,811 1,876 2012 1,739 1,709 1,822 1,892 2,022 2,021 2,050 2,037 2,031 2,031 2,107 2,043 2013 1,988 1,975 2,014 2,002 2,132 2,216 2,290 2,372 2,230 2,203 2,325 2,343 2014 2,426 2,333 2,263 2,236 2,239 2,202 2,267 2,240 2,451 2,444 2,560 2,656 2015 2,662 2,878 3,208 2,994 3,103 3,394 3,647
REAL/DÓLAR (MÉDIA MENSAL) ano jan
fev
mar
abr
mai
jun
jul
ago
set
out
nov dez
1992 1.197,38 1.478,66 1.814,22 2.196,78 2.628,65 3.149,77 3.829,20 4.672,14 5.771,57 7.214,90 9.044,59 11.150,88 1993 14.059,14 17.868,59 22.469,25 28.728,94 37.040,31 48.106,46 62.773,24 82,74 111,189 151,225 205,801 279,3852 1994 390,823 550,807 768,12 1.109,56 1.585,48 2.296,26 0,933 0,899 0,865 0,846 0,842 0,85 1995 0,847 0,841 0,889 0,912 0,897 0,914 0,929 0,942 0,953 0,96 0,963 0,968 1996 0,975 0,981 0,986 0,99 0,995 1,001 1,007 1,013 1,019 1,025 1 1,037 1997 1,043 1,049 1,057 1,061 1,068 1,075 1,081 1,088 1,094 1,1 1,107 1,114 1998 1,12 1,127 1,133 1,141 1,148 1,155 1,161 1,172 1,181 1,188 1,194 1,206 1999 1,502 1,914 1,897 1,694 1,684 1,765 1,8 1,881 1,898 1,97 1,93 1,843 2000 1,804 1,775 1,742 1,768 1,828 1,808 1,798 1,809 1,839 1,88 1,948 1,963 2001 1,955 2,002 2,089 2,192 2,297 2,376 2,466 2,511 2,672 2,74 2,543 2,363 2002 2,378 2,42 2,347 2,32 2,48 2,714 2,935 3,11 3,342 3,806 3,576 3,626 2003 3,438 3,591 3,447 3,119 2,956 2,883 2,88 3,002 2,923 2,861 2,914 2,925 2004 2,852 2,93 2,905 2,906 3,1 3,129 3,037 3,003 2,891 2,853 2,786 2,718 2005 2,625 2,598 2,705 2,579 2,453 2,413 2,373 2,368 2,294 2,256 2,211 2,285 2006 2,274 2,162 2,152 2,129 2,178 2,248 2,189 2,156 2,169 2,148 2,158 2,15 2007 2,138 2,096 2,089 2,032 1,982 1,932 1,883 1,966 1,899 1,801 1,77 1,786 2008 1,774 1,728 1,707 1,689 1,66 1,619 1,591 1,612 1,799 2,173 2,266 2,394 2009 2,307 2,313 2,314 2,206 2,061 1,957 1,933 1,845 1,82 1,738 1,726 1,75 2010 1,78 1,841 1,786 1,756 1,813 1,806 1,77 1,759 1,719 1,683 1,713 1,693 2011 1,675 1,668 1,659 1,586 1,613 1,587 1,564 1,597 1,75 1,772 1,79 1,837 2012 1,79 1,718 1,795 1,855 1,986 2,049 2,029 2,029 2,028 2,030 2,068 2,078 2013 2,031 1,973 1,983 2,002 2,035 2,173 2,252 2,342 2,270 2,189 2,295 2,345 2014 2,382 2,384 2,326 2,233 2,221 2,235 2,225 2,268 2,333 2,448 2,548 2,639 2015 2,634 2,816 3,139 3,043 3,112 3,223 3,514 - Até fevereiro de 1986 a moeda foi o cruzeiro (CR$). - Em março de 1986 a moeda possou a se chamar cruzado (Cz$), após o corte de 3 zeros. - Em janeiro de 1989 a moeda passou a se chamar cruzado novo (NCz$). - Em março de 1990 a moeda volta a ser o cruzeiro, sem o corte de zeros. - Em agosto de 1993 a moeda passa a se chamar cruzeiro real (CR$) com o corte de 3 zeros. - Em julho de 1994 a moeda passa a se chamar real após atingir CR$ 2.750 em junho de 1994.
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Revista Suma Economica
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