Up Belém #6 - Setembro/2015

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ISSN 2446-6328

ano 1 | #6

set 2015

Paraibano volta em “Estado de Poesia”

#PANCs Parece mato, mas é uma delícia

#Joyce

Cantora mantém o coração cheio de bossa

#Istambul Muito além da história milenar

distribuição gratuita

#ChicoCésar


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#índice

#capa

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Após oito anos, Chico César está de volta, afiado como sempre

#pitada

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#partiu

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Sabe o que são Plantas Alimentícias Não-Convencionais? Descubra.

Um passeio pelos bairros e atrações de uma Istambul bem alternativa

#estilo

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Como aproveitar espaços pequenos em nome do conforto

#entrevista

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Joyce declara amor eterno ao Rio de Janeiro em álbum cheio de bossa

Capa: Chico Cesar | foto Luiz Garrido

#expediente

Up Belém | ano 1 | nº6 | setembro de 2015 | distribuição gratuita Criação e realização | Omnia Editora Projeto Gráfico | Omnia Editora Diretora Editorial | Lorena Filgueiras - DRT-PA/MTb 1505 Editor-chefe | Elvis Rocha - DRT/PA 1712 Colunistas | Ana Cristina Iudice, Cassius Martins, Daryan Dornelles, Dina Batista e Sueid Abou, Jayme Araújo Lopes, Joanna Martins e Paulo Bergamini. Revisão: José Rangel - DRT-PA/MTb 696 Comercial | Omnia: 91 98138.7557 | contato@upmagazine.com.br Site | www.upmagazine.com.br Críticas, elogios e sugestões de pauta | revista@upmagazine.com.br Impressão | Gráfica Santa Marta Tiragem | 5.000 exemplares A Revista UP Belém é uma publicação mensal da Omnia Editora. Os textos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião da revista. É proibida a reprodução total ou parcial de textos, fotos e ilustrações, por qualquer meio, sem autorização.

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Karakoy, Istambul, Turquia


#editorial Caetano tinha razão. O tempo é um senhor muito bonito. Não faz muito tempo começamos a aventura editorial da Up Belém e cá estamos, caminhando serelepes para a sexta edição. Metade de um aniversário. Nesse curto mas proveitoso intervalo, já podemos olhar com orgulho o muito que aconteceu por meio das personagens e histórias que ilustraram nossas páginas e – coisa boa – vislumbrar o futuro com ótimas expectativas. Pois é desse movimento de mirar o retrovisor com um dos olhos voltados para a estrada que se apresenta à frente que a vida é feita. O que permite avaliar erros e acertos e manterse em movimento. Para frente, sempre. Nossa capa deste mês é um belo exemplo disso. Chico César, que abandonou a segurança da carreira para abraçar a espinhosa missão de gerir a cultura da Paraíba, e agora está de volta com o lírico e engajado “Estado de Poesia”, primeiro disco de inéditas em oito anos. Coragem para desbravar o novo que a cantora Joyce também teve. Apaixonada pelo Rio, ela volta ao mercado em um trabalho no qual mantém as raízes bossanovísticas, mas busca inspiração em jovens compositores da cena carioca. E que tal descobrir que Istambul, com sua história milenar, pode oferecer bem mais do que os tradicionais roteiros presentes em todos os guias turísticos? Separamos umas dicas especiais para os que vivem sem preguiça no olhar. E tem mais. Das Plantas Alimentícias Não-Convencionais, que podem revolucionar o futuro à mesa, às dicas especiais de nossos colaboradores, temos aqui mais uma Up Belém repleta de informação e entretenimento para você. Aproveite. Boa leitura.

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#PontosDeDistribuição

• Churrascaria do Osmar - Rua Diogo Móia, 1069 • Mazza Fresh Italian - Avenida Almirante Wandenkolk, 276 • Colors Nail Boutique - Avenida Almirante Wandenkolk, 1257 • Uniflora Natureza & Saúde Farmácia de Manipulação Travessa 14 de Março, 1148 • Restaurante Cantina do Chef - Rua Jerônimo Pímentel, 201 • Hotel Atrium Quinta das Pedras - Rua Dr. Assis, 834 • Restaurante Bistrô do Bispo - Rua Dr. Assis, 834 • Salão Cassius Martins | Rua Bernal do Couto, 119 • Top Internacional | Av. Tamandaré, 1013 • Todeschini | Generalíssimo Deodoro, 719 • Discos ao Leo | Travessa Campos Sales, 628 • Restaurante Lá em Casa | Estação das Docas • Restaurante Famiglia Sicilia | Conselheiro Furtado, 1420 • Enoteca Don Vino | Conselheiro Furtado, 1420 • Grand Cru | Braz de Aguiar, 50 • Restaurante Santa Chicória | Diogo Moia, 1046 • Fox Vídeo • Oral Plus | Centro Empresarial Bolonha • SOL Informática | Doca de Souza Franco • Laboratórios Amaral Costa • Salud Gourmet (delivery) • Melissa | 4º piso do Boulevard Shopping • Tabacaria Lit | Térreo do Boulevard Shopping • DomNato | BR 316/KM 6,5 • Rede de postos Pará Vip • Princesa Louçã, Avenida Presidente Vargas, 882 • Casa do Bacalhau, Rua Diogo Móia, 455 • Metallo, Travessa Rui Barbosa, 582 B

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por Elvis Rocha | fotos divulgação

Com lirismo e engajamento, Chico César retoma a carreira após hiato de oito anos

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oi uma escolha. Convidado em 2009 a assumir a Fundação Cultural de João Pessoa, o cantor e compositor paraibano Chico César sabia: o artista popular, dono de um público cativo, precisaria ceder espaço ao gestor. A persona, incorporada com dedicação, resultaria na difícil missão de estruturar, na sequência, a Secretaria de Cultura da Paraíba. A distância dos estúdios duraria anos, justificada por planilhas, reuniões, projetos, brigas por recursos, muitas desilusões e algumas alegrias. Mas o silêncio não foi total. Houve espaço para um DVD (“Aos Vivos Agora”, de 2012); composições emprestadas para “Meus quintais” (2014), da amiga Maria Bethânia; apresentações pontuais aqui e ali; e, principalmente, houve a paixão por Bárbara Souza. É ela quem domina “Estado de Poesia” (2015) – a quebra no hiato de oito anos sem um álbum inédito do paraibano. Livre da burocracia, Chico retoma a carreira abraçado no lirismo de versos como “Para viver em estado de poesia/Me entranharia nestes sertões de você/Pra me esquecer da vida que eu vivia/De cigania antes de te conhecer”. É tudo Bárbara. É tudo Chico. A verve crítica, que já exigiu respeito aos cabelos pixaim e levou a sofrida Mamma África às rádios de todo o Brasil, segue firme, intacta, apesar dos gabinetes e da burocracia, e dá as caras na longa e ácida “Reis do Agronegócio”, parceria com o poeta Carlos Rennó, que encerra o disco. “Pelos milhares dessas vítimas de câncer/De fome e sede, e fogo e bala, e de AVCs/Saibam

Foto Marcus Hermes

#capa

O poeta vigilante


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vocês, que ganham ‘cum’ negócio desse/Muitos milhões, enquanto perdem sua alma/Que a mim não faria falta se vocês morressem/Saibam que não me causaria nenhum trauma.” Nesse retorno, assim como no restante da vida artística, é entre polos tão extremos que o nordestino se equilibra. Aos 51 anos, ânimo renovado, Chico está aí: poesia e romantismo contra a alienação. Essa é a matéria do papo a seguir. Confira. Chico, lançaste este ano um novo trabalho depois de um longo hiato. Por que tanto tempo longe dos estúdios para um trabalho autoral? Ao ficar seis anos como gestor de cultura na Paraíba, meu estado de origem, fiquei sem tempo de organizar e produzir um disco de estúdio. Neste meio tempo lancei um DVD chamado “Aos Vivos Agora”, com o repertório de meu primeiro disco, o “Aos Vivos”, pois ainda não havia um registro audiovisual com essas músicas que me mostraram ao Brasil e, de certa forma, ao mundo, em meados dos anos 90. Um disco de estúdio exige muitos cuidados tanto de pré-produção, quanto de gravação e, depois, de divulgação e distribuição. Eu não poderia fazer tudo isso sendo secretário de cultura. Era melhor esperar. E foi. Neste trabalho, assim como no resto da tua obra, existe um cuidado em combinar consciência social, romantismo, além do uso de raízes populares nas canções. Poderias falar um pouco sobre o processo de composição do álbum? As composições, em sua maioria, foram feitas nesse reencontro meu com meu estado sociopolítico original, onde nasci, onde me criei, onde me fiz jovem, onde me formei em jornalismo, onde viveram meus pais quase até o fim da vida. Sinto-me um ser romântico e cidadão. É natural, pois, que venha tudo junto. Desde meus primeiros discos tem sido assim – é que sou assim antes de fazer disco, e os discos são uma conse13


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quência de minha própria vida. Não exerço vigilância sobre meu processo. Deixo fluir. Não tem de ser assim ou assado. Nos últimos três anos vivendo na Paraíba conheci e me apaixonei por Bárbara Santos. Escrevi muitas músicas movido por essa paixão. Conversei muito com Maria Bethânia nesse ínterim sobre o tipo de canções que ela queria para o disco dela que veio se chamar “Meus Quintais”, em que acabaram por entrar duas músicas minhas: “Xavante” e “Arco da Velha Índia”. Mostrei inúmeras composições pra ela, além dessas duas. E conversávamos sobre elas, as músicas. Essas conversas, de certa forma, indiretamente, me revelaram que eu tinha repertório para um disco novo. Com unidade. E aí comecei a pensar e entrar em estúdio e me preparar para lançá-lo quando deixasse de ser secretário de cultura. No álbum há uma canção-manifesto chamada “Reis do Agronegócio”, parceria com Carlos Rennó, em que fazes uma dura crítica à ganância dos empresários do ramo. Qual a importância de um artista manifestar suas opiniões políticas, deixá-las claras ao público? Acho que é uma manifestação cidadã. A mesma que os professores, estudantes, sem-terra, quilombolas, sem-teto, indígenas, sociedade em geral podem fazer – e fazem. A diferença é que está gravado e posso cantá-la em shows. Os artistas são as antenas da raça, ou pelo menos podem ser. Eles podem traduzir inquietações de seu tempo, da sociedade de seu tempo. Mas isto não pode se tornar uma obrigação, um cabresto. Artistas são homens livres, como devem ser todos os homens – e assim se expressar, livremente. A propósito, qual tua avaliação sobre o atual momento político vivido pelo país, com o acirramento, algumas vezes violento, das diferenças, como mostraram as últimas eleições? Acho ótimo o acirramento da democracia. E talvez seja bom que percamos de vez em quando a marca de 15


uma cordialidade hipócrita que nos mascara. Deixemos que os fascistas mostrem suas caras. Assim podemos cuspir nelas. É importante os setores avançados e organizados da sociedade civil estarem atentos e dispostos a exercer a democracia participativa. Esse negócio de democracia representativa já deu mostras de cansaço faz tempo. Vieste a Belém recentemente para encerrar o Festival de Teatro da Paraíba, e já foste premiado nacionalmente pela composição de trilhas para espetáculos. Poderias falar um pouco da tua relação com as artes cênicas ao longo da carreira? Creio que todo músico tem sua vida tangenciada pela relação com o teatro. Alguém que pede uma trilha, ou para usar uma música numa trilha. Algo assim. Eu mesmo já fui pro palco como ator, mesmo sem sê-lo, várias vezes. Tanto na Paraíba quanto em São Paulo. Já fiz trilhas para infantis e também para espetáculos adultos. Creio que ainda neste ano estreiam dois filmes em que apareço como ator, um curta de Luiz Carlos Bahia e um longa de Rafael Schlichting. O que ainda não me chamaram foi para fazer trilha de um filme ou de espetáculo de dança, que eu adoraria. Mas tudo tem seu tempo. Teu trabalho estourou nacionalmente em um contexto bem diferente do vivido hoje em termos de difusão do trabalho. Como vês os benefícios e dificuldades trazidos pela quebra da estrutura fornecida pelas grandes gravadoras, internet, pirataria e afins? Sinceramente, acho muito bom que hoje a decisão sobre o que as pessoas escutam não seja tomada pelo departamento de marketing das gravadoras. Normalmente eles não entendiam de música e também não entenderam o advento da internet. Pois bem, agora é na frente do computador ou do celular que cada um decide o que vai ouvir. Isso é muito bom. As pessoas decidem o que querem pra elas. 16


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Foto Diana Figueroa

Em 2009 assumiste a presidência da Fundação Cultural de João Pessoa, a convite da prefeitura municipal. Como foi a experiência como gestor? Eu fiquei muito feliz em ser gestor de cultura da capital paraibana e creio que fizemos um bom trabalho pois a estrada ali já estava bem pavimentada – o grupo que ocupava a prefeitura já estava no meio de seu segundo mandato e a orientação de política cultural era muito boa. Difícil foi sair dali para criar do zero a secretaria estadual de cultura, que não havia. E nós fizemos, de acordo com as novas diretrizes culturais trazidas e capitaneadas por Gilberto Gil e Juca Ferreira. Criamos a secretaria, com conselho de cultura paritário com a sociedade, instituímos o sistema estadual de cultura e estimulamos os municípios a fazerem o mesmo, triplicamos os valores do fundo estadual de cultura e tivemos diversas ações de circulação da cultura local em outros estados, além de restaurar os equipamentos culturais – que encontramos praticamente fora das condições de uso. Foi uma excelente experiência para mim, apesar dos recursos sempre minguados. Além da música e do teatro, tens uma forte ligação com a literatura, especialmente o cordel. Na tua opinião, quais autores mereciam mais reconhecimento – ou mesmo serem descobertos – pelo público brasileiro? Penso que a literatura brasileira feita por escritores vivos poderia estar nas escolas, de modo que os jovens tivessem acesso aos autores contemporâneos. Prefiro não me referir especificamente a alguns autores mas sei que cada estado tem seus escritores e seria bom que eles circulassem junto com seus livros pelas escolas.

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Foto Luiz Garrido

Tuas canções usam como base ritmos regionais de todo o país e a música paraense já flertou com teu trabalho inúmeras vezes. Tens acompanhado o que tem acontecido por estes lados do país? Na verdade não tenho acompanhado as novidades do Pará. Ainda sou muito ligado a Pinduca, Nilson Chaves, Fafá de Belém e ao Trio Manari mas sei que os mestres da guitarrada e os seus jovens aprendizes têm levado a música daqui para todo o país, com bastante êxito. Eu mesmo como gestor levei uma noite de guitarrada para a Paraíba. E foi muito bom. És um compositor prolífico, mas não solitário, e ao longo da carreira trabalhaste com uma série de parceiros. Quais foram os resultados que destacarias nesse trabalho de troca com outros músicos? O principal de tudo, o que fica, é a amizade, o afeto. Nesse sentido Paulinho Moska, do Rio, e Zeca Baleiro, do Maranhão, são meus principais parceiros de geração. Digo desses com quem eu fiz música. Mas aí também tem Zélia Duncan, André Abujamra, Lenine... São mais de três décadas de vida artística. Como enxergas o caminho que trilhaste até aqui? Na verdade são duas décadas desde o lançamento do disco “Aos Vivos”, meu primeiro disco. Mas claro que a vida artística começou antes, acho que vem desde a infância, o começo da vida em mim. Sinto-me muito feliz de fazer minha música e viver dela, de sentir que através dela participo da vida de muitas pessoas. Isso me dá sempre força e fogo pra seguir em frente fazendo as coisas que acredito, do jeito que é verdadeiro pra mim. Sendo verdadeiro pra mim há uma grande possibilidade de também sê-lo para outrem.

EM TEMPO www.chicocesar.com.br 21


#FicaDica

A Up Belém avisa: há programas para todos os gostos [e bolsos] rolando de Norte a Sul do país! Confira alguns que selecionamos para vocês: Arte da França em SP Ainda dá tempo de conferir a obra dos mestres. Até o próximo dia 25 de outubro, o Museu de Arte de São Paulo (MASP) recebe a mostra “Arte da França: De Delacroix a Cézanne”. São quase 200 anos de produção, do século XVIII ao XX, com obras de românticos, neoclássicos, realistas, impressionistas, cubistas e muito mais. Tem Van Gogh, Picasso, Coubert, Degas, Monet, Cézanne. Gênios para todos os gostos e idades. Vai a Sampa? Aproveita! QUANDO Até 25 de outubro Segundas, Terças, Quartas, Sextas, Sábados e Domingos das 10h às 18h. Quintas, das 10h às 20h. ONDE MASP - Museu de Arte de São Paulo www.masp.art.br Avenida Paulista, 1578 Bela Vista - Centro (11) 3251-5644 QUANTO R$ 25 (inteira); R$ 12 (meia-entrada)

Mário de Andrade Além de escritor, musicólogo e pesquisador incansável da cultura popular brasileira, Mário de Andrade também se arriscava na fotografia. Esse aspecto menos conhecido da persona do modernista está à disposição do público de Belém na exposição “Mário de Andrade: etnógrafo-fotógrafo-poeta”, no Museu de Artes de Belém (MABE) até o dia 27 de setembro. São 60 fotografias em preto e branco produzidas em 1927, durante viagem ao Pará e ao Peru, e um vídeo com fragmentos das milhares de correspondências que Mário manteve em vida com grandes intelectuais brasileiros. QUANDO Até 27 de setembro Sábados, Domingos e feriados, das 9h às 13h. De terça a sexta-feira, das 10 às 18h ONDE Museu de Artes de Belém Praça D. Pedro II Mais informações 91 3114.1026 QUANTO De graça 22


Skank e Nando Reis O TIM NA ESTRADA – Música sem fronteiras – traz a Belém no próximo dia 26 de setembro dos dois maiores nomes da música pop brasileira das últimas décadas: Skank e Nando Reis. A banda mineira traz à capital paraense a turnê do novo álbum, “Velocia”, enquanto o ex-Titãs chega para cantar os grandes sucessos da carreira solo. Uma noite de parceiros que promete muito aos fãs. QUANDO Dia 26 de setembro ONDE Centro de Convenções da Amazônia – Hangar. Avenida Dr. Freitas, S/N QUANTO Front Stage: R$80 Pista: R$40 Camarote: R$200 Mais informações: 3239.7766

Popload Festival O grupo Belle and Sebastian será a grande atração do Popload Festival, nos dias 16 e 17 de outubro, em São Paulo. Em turnê para promover o álbum mais recente, “Girls in Peacetime Want to Dance”, os escoceses mais queridos da cena indie mundial trazem ao país um show repleto de hits compostos em mais de 20 anos de trajetória. Excelente dica para jovens senhores.

QUANDO 16 e 17 de Outubro ONDE Audio Club Avenida Francisco Matarazzo, 694 QUANTO de R$ 270 a R$ 720 Classificação etária: 18 anos. Mais informações www.poploadfestival.com

(*) A programação apresentada neste espaço foi fornecida pelos próprios autores e pode ser alterada a qualquer momento sem aviso prévio. Consulte site e/ou telefones de informação antes.

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Jo an

#colherada

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Quem disse que para evoluir precisamos esquecer o passado? Você já se deu conta de como a gastronomia da nossa cidade mudou nos últimos 25 anos? Talvez você, que não está totalmente imerso nesse mundo, não tenha parado para reparar isso, mas posso afirmar a você, leitor, que ela mudou MUITO. Em 1990, comer um prato com tucupi, jambu ou açaí, só se fosse nas festas do Círio e em alguma data especial

– fora que eles nunca poderiam estar fora do contexto, ou seja, fora dos pratos tradicionais. Comer algo nosso no dia a dia não era chique, ou você vai me dizer que não lembra da época que ao tomar o açaí tinha logo que ir escovar os dentes para não mostrar a boca roxa? E ainda havia bem poucos restaurantes na cidade e muitas vezes não tínhamos ideia de onde vinha o alimento que comíamos. E tudo isso mudou? Ainda não completamente, mas existe um processo bem avançado de mudança. E isso é bom? Do meu ponto de vista muito bom, principalmente por estarmos tendo mais interesse sobre o que comemos ou bebemos. Isso, por si só, já é uma grande evolução. Além disso, passamos a ter menos preconceito com o uso dos nossos 24

ingredientes, tanto em aceitar que eles têm vida própria e podem fazer parte de outros pratos, como em ter orgulho de comê-los. E isso, sim, é uma mudança excepcional; afinal, ao aumentar o consumo de produtos locais, reforçamos a produção e a cultura gastronômica paraense, mantendo em nossa região os recursos financeiros que muitas vezes iam pra fora, gerando mais desenvolvimento no nosso entorno. Ainda: ao aceitar o uso de ingredientes em novas receitas, incentivamos uma nova geração de cozinheiros (chefs de cozinha) a explorar sua criatividade, fazendo com que a saída para comer seja ainda mais interessante. Agora, há um detalhe que é muito importante observamos também: a inovação é pai d’égua, mas valorizar o tradicional também é fundamental para mantermos nossa identidade cultural, aquilo que nos faz ser paraenses. Por isso, precisamos ter sempre muito cuidado no equilíbrio das coisas. É bacana comer sushi de pato, geleia de jambu e ravióli de cupuaçu? Muito, mas no Círio não abandone o tradicional Pato no Tucupi ou a Maniçoba. Eles são nossas raízes e, como tal, merecem ser preservados e valorizados.

Joanna Martins é publicitária, organizadora e curadora do festival Ver-O-Peso da Cozinha Paraense, diretora do Instituto Paulo Martins e proprietária da Manioca.


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Seu melhor sorriso é seu mais importante cartão de visitas. Dr. Rogerio G. M. Nogueira Implantodontia/Periodontia

Dr. Antonio J. S. Nogueira Odontopediatra/ Ortodontista

Dr. Fabricio Malcher Clínica Geral/ Prótese e Estética

Dra. Renata S. M. Nogueira Ortodontista/ Endodontia Convênio: Uniodonto

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#pitada

A revolução está servida! por Lorena Filgueiras | fotos divulgação

PANCs: parece mato, mas na realidade são tesouros culinários escondidos

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em uma história sensacional que o chef e sommelier paraense Fabio Sicilia sempre conta nos

workshops dele, principalmente quando se discute valorizar o que é da terra. Quando o Fabio foi morar na Itália (para estudar Gastronomia no ICIF), uns 20 anos atrás, apresentaram para ele uma frutinha lindinha, bem cara por lá (“já calculei em valores atuais e cheguei a ligar para um conhecido chef que mora lá, só para saber a cotação da fruta”, contou Sicilia há pouco tempo): 40 Euros. Um absurdo: quase R$ 200 o quilo da fruta. A tal frutinha (que lembrava muito uma cereja desbotada, meio laranja) era vedete entre os chefs europeus e chegou a ser comparada com trufas negras à época. “Não dava para trazer na mala, por conta do tempo de viagem”, ele disse. Ele prometeu que quando voltasse para o Brasil procuraria a dita em São Paulo, parada obrigatória no retorno para Belém. Saiu caminhando pelo Mercado Municipal de São Paulo e encontrou a encontrou: Physalis. Em terras tu-

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piniquins, o valor da fruta nada tinha de docinho, mas era bem mais acessível que na Europa (uns R$ 50) e, convenhamos, de São Paulo para Belém seriam menos de 4 horas. Lá veio o Fabio com as tais frutas na mão. No dia seguinte à sua chegada, haveria a tradicional reunião com os funcionários do [então] Dom Giuseppe [hoje, Famiglia Sicilia] – todos curiosíssimos pelas novidades do recém-formado chef – e ele mais excitado ainda: “Trouxe para vocês uma frutinha que é vendida a peso de ouro na Europa – Physalis é o nome dela e custou os olhos da cara”. Lógico que todos fizeram fila para vê-lo abrir o pacote. Logo, veio o ar de desapontamento... Um funcionário externou o sentimento coletivo: “Ei, Fabio, isso é camapu! Dá no quintal de casa, é considerado mato aqui no Pará e eu sempre mando queimar... porque se espalha muito rápido”. Pedi licença ao Fabio Sicilia para contar essa história aqui, na Up Belém (embora eu já tivesse contado lá no Tomato & Potato, um blog meu sobre comida, que anda meio empoeirado, admito), porque ela ilustra bem o tema (embora destoe um pouco do cerne da questão) do #Pitada desta edição: Plantas Alimentícias Não-Convencionais, as chamadas PANCs. Há algum tempo nosso camapu não é uma PANC: foi atingida por um raio gourmetizador. Falando por mim, não aprecio seu gosto, mas a verdade é que há tantas plantas à nossa disposição na natureza que poderiam

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Taioba: t達o boa quanto a mandioca.

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ser melhor aproveitadas. A verdade é que, morando no coração da Amazônia, não dá para ignorar a riqueza de nossa flora. Mas o que pode ser considerado uma PANC? Tentarei simplificar bem essa resposta: mato. Acreditem ou não, PANCs são plantas facilmente encontradas ao nosso redor (embora ignoremos solenemente suas funções alimentares) e consideradas matos espontâneos (e até as rotulamos de ervas daninhas), ou seja, crescem em nossos quintais sem que as tenhamos plantado. Para sua (e minha) completa surpresa, a bananeira é uma PANC. Falo isso porque utilizamos somente seu fruto (e, em função da onda fitness, até o fruto verde já é consumido – menos mal!) e, em casos muito específicos, suas folhas (que conferem um sabor especial aos peixes da região, quando usadas para envolvê-los e levados para assar). Mas dispensamos o coração, seu caule. O assunto não é novo e há alguns chefs de cozinha, além de pesquisadores e estudantes, que têm se debruçado ao estudo mais detalhado do tema. Para citar alguns, Neide Rigo, Neka Menna Barreto, Bela Gil, Helena Rizzo e Alex Atala são entusiastas das PANCs.

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Do mato nascemos, para o mato voltaremos Se você, caro leitor, parar para pensar, alguns itens de nossa alimentação já foram considerados matos: jambu, cebolinha, vinagreira. Mas algum dia, alguém, movido pela curiosidade ou necessidade, foi lá, arrancou, provou e aprovou. Quer um exemplo mais prático do que estou dizendo? Você já comeu taioba? Parece um tajá, mas saiba (antes de achar que estou “viajando”): 85% da composição da raiz taioba são amido! Uma fécula tão boa quanto a mandioca. Jamais deve ser consumida crua porque possui oxalatos de cálcio (e pode irritar a garganta), mas, quando cozida, não perde seus minerais (como magnésio e ferro). Já imaginam a riqueza ao nosso alcance? A ora pro nobis (que eu, particularmente, considero deliciosa) é uma joia das receitas mineiras – tal como a vinagreira é indispensável ao igualmente delicioso arroz de cuxá, prato tradicional da culinária maranhense. O que elas têm em comum? São PANCs, amigos. PANCs! As PANCs impressionam pela facilidade com que se proliferam – isso é um fato, mas espere até saber que 32


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Potencializando algumas PANCs Abóbora do Mato Somente os frutos verdes devem ser consumidos, em saladas, por exemplo. Aroeira Pimenteira Okay, okay, essa não é novidade. Mas a pimenta-rosa confere um perfume especial e gosto delicado às receitas. Capuchinha As flores e folhas podem (e devem) ser usadas em saladas. As folhas, em sucos verdes. Caruru Parente da (gourmetizada) quinua. As folhas servem para saladas, refogados, recheios (de salgadinhos) e patês. As sementes são usadas cozidas ou torradas, em recheios ou como cereal.

90% delas têm nutrientes abundantes e inúmeras, incontáveis vitaminas, além de serem ricas em antioxidantes, proteínas, lipídios. Para ajudar na melhor identificação delas, o biólogo Valdely Kinupp e o engenheiro agrônomo Harri Lorenzi lançaram o primeiro catálogo brasileiro inteiramente dedicado às PANCs. Trata-se do livro “Plantas Alimentícias não convencionais (PANC) no Brasil”. E há ainda um movimento – crescente! – de grupos brasileiros dedicados ao estudo e divulgação desses alimentos. Você, a esta altura, já deve ter percebido quão revolucionário será para todos nós (e, especialmente, para quem tem fome) tirar do mato o pão nosso de cada dia.

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Din a

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ou

#QuerSerFashion

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Jeans Mania Ele está presente no nosso dia a dia, mas de uns tempos para cá anda sendo destaque de grandes marcas como Dolce and Gabbana, Balmain, Prada e Gucci – e ganhou versões e modelos para ir muito além da calça jeans básica. E já que o denim é o material do momento, esta sem dúvidas é a melhor hora de investir nele, saindo do convencional com peças glamurosas. Por que não usar o jeans dos pés à cabeça? Algumas Tendências • Pantacourt • Cropped Jeans • Jaquetas Glamurosas • Saia midi jeans • Vestido jeans

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Dina Batista e Sueid Abou são autoras do Quer Ser Fashion, blog de moda, beleza, maquiagens e experiências. Adoram novidades e acreditam que, para ter estilo, é necessário, sobretudo, ter atitude. www.querserfashion.com | @dina_batista @sueidabou


Amor em cada detalhe www.amovivi.com.br GeneralĂ­ssimo, 1479 amovivi@outlook.com (91) 3224.4470


#partiu

Uma outra Istambul Texto da redação | fotos divulgação

Para além das construções milenares, há toda uma cidade que merece ser conhecida

E

la pertence a dois continentes, tem uma história milenar e está entre os destinos turísticos mais

procurados do planeta. Istambul, na Turquia, é uma cidade euroasiática dividida pelo Estreito de Bósforo onde tradição e modernidade andam lado a lado. Mesquitas, palácios e mercados de pulgas que remontam ao auge do domínio de romanos, binzantinos e otomanos dividem espaço com arranha-céus contemporâneos, um ritmo frenético de negócios, efervescência cultural digna dos grandes centros e uma vida noturna pra baladeiro nenhum reclamar. E se a antiga Constantinopla já está aí no caderninho como futuro passeio turístico, provavelmente algumas dicas foram anotadas. Conhecer a famosa Mesquita Azul; a Catedral de Santa Sofia; os Palácios Topkaki e Dolma-

bahçe; fazer um passeio de barco pelo Bósforo; conhecer a Cisterna de Yerebatan; subir a Torre de Gálata, fazer compras no Gran Bazar... Tudo que um roteiro tradicional oferece para um viajante disposto a conhecer o básico (e fundamental, claro!) da cidade. Mas entre construções de séculos distantes, existe uma paisagem menos conhecida, mas igualmente interessante. O paraense Daniel Pereira, que vive na Turquia, 38


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conhece como poucos essa Istambul, digamos, mais descolada, de passeios em ruas coloridas, cafés e bares a céu aberto, brechós e opções noturnas. A pedido da Up Belém, ele, que é profissional de turismo, preparou um roteiro para quem deseja ir além dos roteiros mais famosos e saber, afinal, o que essa “outra” Istambul tem a oferecer. Kuzguncuk “Localizado na parte asiática de Istambul, entre as duas pontes do Bósforo. É um pequeno bairro desconhecido até mesmo para quem vive em Istambul. A delicada e colorida arquitetura dos pequenos prédios impressiona, complementada pelas quitandas, cafés locais e um feeling de tranquilidade no ar no meio do caos. O interessante nessa mísera porção da cidade, minada de minaretes, é ver uma mesquita compartilhando a vizinhança com uma sinagoga, uma igreja armênia e uma igreja grega.” 41


Karakoy “Bem pertinho do point badalado da cidade, a zona de Taksim, e já debruçando na zona portuária do Bósforo, ficam as pequenas vielas com cafés, restaurantes-boutique, cadeiras e mesas que invadem as ruas (a maior parte dos bairros de Istambul proíbe mesas e cadeiras nas ruas) cobertas por parreiras e luzinhas. A grande maioria foi aberta recentemente e tem os melhores exemplares de design de interiores. Todos os meios locais chamam esta zona de trending, pelo público que frequenta em busca de um bom café e chá. O surpreendente é que nenhum dos locais serve bebida alcoólica.”

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Kalinca “É uma pequena vizinhança na beira do Bósforo, no lado asiático de Istambul, passando a segunda ponte. O que atrai os poucos turistas e visitantes é a venda de um tradicional iogurte do local, com receita passada de geração em geração, que pode ser apreciado literalmente ao ver navios passarem em direção ao Mar Negro pelo Estreito. Almoçar por lá também é uma excelente opção. A sugestão que fica são os restaurantes de pescado na beira do mar.”

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Asmalı Mescit “Uma viela com bares e discotecas lotados de ambos os lados em um país com 95% da população muçulmana pode ser extremamente divertido. Pode-se literalmente pular de bar em bar: tomar um chote de tequila pra animar, brindar um litrão irlandês pra começar os trabalhos, entrar pra dançar, fazer um pips mais adiante, assistir a um show, pagar mico no karaokê da esquina, entrar em um prédio e subir até o bar do terraço para acabar a noite com uma das mais belas vistas da cidade.” 45


Buyuk Valid Han “Em um galpão abandonado, se entra por uma portinha que leva a um labirinto de subidas e escadas até chegar ao terraço e ver uma das vistas mais incríveis da cidade. Ótimo para ver o pôr do sol, entre os minaretes, prédios, cúpulas, gaivotas. Lindo.”

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Cihangir “Ótimo bairro para uma caminhada e visitar os brechós, galerias de arte, cafés, restaurantes, antiquários, livrarias. Tem gente que chama de gueto, mas é bem cool.” 47


Ca ss

Ma

rtins

#look

s iu

O mundo dos cosméticos! A economia mundial pode estar encolhendo, mas a indústria cosmética só cresce e oferece a maior variedade de produtos já produzidos na história – desde a época em que as egípcias usavam leite de cabra para o corpo, banha para os cabelos e carvão para enfeitar os olhos. Hoje a tecnologia avançada proporciona aos consumidores verdadeiros milagres para enfrentar o dia a dia e aquele “Bad Hair Day”. A quantidade de lançamentos é produzida tão freneticamente que não caberia nestas páginas. Mas minha dica maior é investir nas empresas que mais estudam e investem em tecnologia no mundo e que têm muitos anos de história. Segue uma pequena seleção de dicas dos nossos profissionais. A cada edição publicaremos outros produtinhos milagrosos!

CHRONOLOGISTE KÉRASTASE (Romulo Silva) “Máscara de reconstrução e revitalização desde o couro cabeludo até as pontas do cabelo. Proporciona o máximo de tratamento capilar. Indicado para todos os tipos de cabelo.”

IRON SHAPE REDKEN (Lincoln Moreira) “Costumo usar na construção de penteados. Para um liso poderoso e uma modelagem duradoura, com proteção térmica e ação contra o calor. Na minha opinião, este finalizador é perfeito!”

CURVACEOUS REDKEN (Jacy Cruz) “A proposta é condicionar, hidratar e desembaraçar, ativando cachos e ondulações. Ele age hidratando a fibra capilar e ajudando no controle dos frizz sem pesar.” 48

Cassius Martins é cabeleireiro, paulistano de nascimento e paraense de coração. www.cassiusmartins.com.br


COLOR RADIANT REDKEN (Andrea Mota) “O finalizador é um produto que toda mulher que colore os cabelos tem que ter. Ele tem 10 benefícios em um só produto: contém filtro UV, que evita a oxidação dos fios, garantindo assim uma cor luminosa, vibrante e duradoura!”

BEACH WAVES LOREAL (Adriana Caloi) “Para texturizar aqueles fios sem volume ou que foram submetidos aos alisamentos, indico. Basta borrifar as mechas, torcer e prender uns minutos para conseguir aquele efeito ondulado moderno.”

OI OIL MILK DAVINES (Tatyana Melres Mazzini) “É daqueles produtos perfeitos. Tem múltiplas funções finalizadoras e de proteção, perfume incrível e textura que não pesa nos cabelos. Além disso, cuida do planeta com sua filosofia sustentável.” Passadinhas no Cassius 01

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01. Deborah Lobo| 02. Aline Ecker | 03. Déborah Pio | 04. Hugo Costa | 05. Keyla Sobral | 06. Marina Lopes| 07. Natalia Meira | 08. Rafaella Zúniga 49


#estilo

Cada metro vale muito Da redação | Fotos Marcus Mendonça

Aproveite o espaço reduzido e ofereça o máximo de conforto à sua família

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amília grande, espaço pequeno? Com o preço do metro quadrado em empreendimentos imobiliários

nas alturas, é comum que questões como essa apareçam quando o assunto é a comodidade no lar. Se as respostas não são simples e dependem de diversos fatores, de cara é bom saber que a própria criatividade e a assistência de um bom profissional fazem toda a diferença. Assim é possível transformar um espaço reduzido no cafofo mais aconchegante. Não é isso que todos desejam? O arquiteto Carlos Alves, parceiro da Todeschini Planejados, tem uma larga experiência no assunto. Sem estipular regras, ele faz questão de ressaltar que cada projeto deve, antes de tudo, respeitar as particularidades dos futuros moradores. Nada de “isso pode, aquilo não”, mesmo em metragens pequenas, que costumam reduzir possibilidades. “Cada cliente tem uma necessidade. Um morador pode dar mais importância ao sofá do que à mesa de refeições, por exemplo. Precisamos saber as expectativas para então aplicar os recursos e explorar melhor o projeto.” Alguns detalhes, no entanto, merecem atenção. Não adianta se encantar por aquele sofá lindo na vitrine sem levar em conta uma informação básica: ele cabe no apartamento? Vai dificultar o aproveitamento do

restante do espaço? Outra dica é investir em móveis que ofereçam mais de uma possibilidade de uso. “Desde um planejado com dupla face para aproveitamento 50


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tanto na sala quanto na cozinha, até cadeiras da mesa de jantar que sirvam de apoio para a sala de estar.” Alves ressalta a importância de uma boa iluminação para projetos dessa natureza e relativiza o uso de cores fortes, abrindo mão do lugar-comum de que certas tonalidades servem para aumentar ou diminuir a sensação de amplitude. “Hoje já me permito ousar mais no uso de cores e não acho que nada seja proibido nesse quesito. ”Então, fique à vontade. Esses e outros toques o profissional apresenta nestas páginas. O modelo é um apartamento de 45 metros quadrados para uma família de cinco integrantes. O resultado: conforto e excelente aproveitamento do espaço. Confira. Sala/Cozinha “Aqui temos um móvel planejado que separa a sala da cozinha, com frente dupla. Uma função prática para a cozinha, como mobiliário, e outra decorativa para a sala. Como o espaço é pequeno, revestimos parte do painel (Todeschini) e para cima colocamos espelho pra dar a sensação de amplitude. Na mesa de centro e na de apoio para refeições usamos materiais transparentes ou que refletem para que não pareçam pesados no ambiente. Na iluminação, temos três tipos. Uma de serviço, pontual, que ilumina o ambiente como um todo; uma embutida no gesso que joga a luz para a frente; e outra que ilumina a parede. São três intensidades de iluminação, mas com as combinações possíveis podem virar bem mais. Repare que as cadeiras da mesa de refeição servem de apoio na sala. Quanto mais coisas com função dupla, melhor.”

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Quarto da garotada “Neste caso específico temos um quarto muito pequeno para abrigar quatro pessoas. Três filhos menores e uma babá. Solucionamos a questão do espaço com o uso de um beliche e uma bicama. Embaixo do beliche existem gavetas para aproveitar ao máximo o ambiente, assim como o armário, que tem duas portas e seis gavetas. Num quarto tão pequeno, com quatro camas e um armário, a solução é pôr a televisão na porta do armário de correr, logo acima do nicho para os equipamentos eletrônicos como videogames etc.”

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Carlos Alves Arquitetura e Engenharia Avenida Roberto Camelier, 75 • (91) 3224.9449 escritoriocarlosalves@hotmail.com

Quarto do casal/Suíte “A ideia aqui, como no restante do apartamento, é dar a sensação de aconchego. A preocupação é que o apartamento seja acolhedor. Então temos um painel e espelhos para dar mais profundidade ao ambiente. Um pequeno armário de apoio da Todeschini. O próprio criado mudo com gaveteiro é usado como apoio pra guardar roupas e a iluminação segue o mesmo modelo da sala. Em frente à cama, um móvel que serve de home, também com gaveteiro, bem multimídia. As cortinas e os acabamentos seguem o padrão dos outros ambientes e o banheiro faz uso de espelhos nas duas paredes para repetir a sensação de amplitude, apesar do pouco espaço.”

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Pa ulo

mini rga

#autos

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Honda HR-V Na história recente do automóvel no Brasil, poucos foram os lançamentos que alcançaram o sucesso desde o seu primeiro mês de comercialização. O Honda HR-V certamente é um desses, senão o melhor exemplo entre estes poucos. Na verdade, pode-se dizer que o sucesso do HR-V começou em outubro de 2014, quando o modelo foi mostrado pela primeira vez ao público brasileiro, no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo. Desde lá, a Honda já tinha certeza que o HR-V seria um sucesso. Desde o primeiro mês completo de vendas o HR-V atingiu volume superior a 4.000 unidades comercializadas e o segundo lugar em vendas, atrás apenas do Ecosport. Rapidamente o estoque inicial de veículos na fábrica se esgotou, o que levou a Honda a iniciar sua importação da Argentina, onde ele também é produzido, para atender à demanda no Brasil. Já no terceiro mês o HR-V assumiu a liderança de vendas

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de seu segmento, superando com folga os antigos campeões Ecosport e Duster, além de manter-se a uma distância confortável do Renegade, que levou alguns meses para decolar. Desenvolvido a partir da estrutura da dupla Fit/City, o HR-V tem algumas qualidades que contribuíram para este sucesso imediato, além da ótima reputação da marca Honda no Brasil: o confiável motor 1.8 de 140cv, herdado do Civic, o também confiável câmbio CVT, herdado do Fit e do City e, tão importante quanto suas qualidades mecânicas, o estilo moderno e esportivo, diferente de todos os seus concorrentes. Estilo tão moderno e atraente que fez com que seus concorrentes envelhecessem subitamente, estabelecendo um novo padrão neste segmento de mercado. O HR-V está disponível em quatro versões, sendo três delas com câmbio automático CVT. A Honda já cogita até acabar com a opção de câmbio manual, pois este não chega a representar 5%

Paulo Bergamini é economista e apaixonado por carros desde os sete anos.


das vendas do modelo e, curiosamente, o maior volume de vendas está concentrado nas duas versões mais caras EX e EXL. De qualquer maneira, desde a versão de entrada, o HR-V dispõe de direção elétrica, lanternas traseiras em led, ar condicionado, acionamento do freio de estacionamento por tecla (elétrico), freios ABS a disco nas quatro rodas, espelhos retrovisores com regulagem elétrica e assistente eletrônico de estabilidade e de partida em rampa. Uma boa dotação de acessórios, mas aquém do que alguns concorrentes oferecem, como é costume na linha Honda. Você quer bancos de couro, ar condicionado digital e air bags laterais? Só na versão mais cara, a EXL, de R$ 91.000,00. Air bags laterais de cortina, por sua vez, nem sequer estão disponíveis no Brasil. Uma pena... O HR-V não esconde sua vocação urbana, deixando para o Renegade e para o Duster a tarefa de agradar aos compradores que buscam um carro

mais “parrudo”. Seu habitat é a cidade e estradas bem asfaltadas, onde ele se mostra ágil, confortável e razoavelmente econômico. O espaço interno é muito bom para quatro ocupantes e razoável para cinco, como ocorre com todos os seus concorrentes, exceto o Duster, que tem mais espaço atrás. Resumindo, o HR-V tem tudo de bom que um Honda pode oferecer aos seus felizes, fiéis e orgulhosos proprietários. E tem também outros poucos e pequenos detalhes não tão bons, que eles simplesmente ignoram.

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#entrevista

Paixão praiana por Jayme Araújo Lopes | Fotos Leo Aversa

A carioca Joyce lança novo disco: uma declaração de amor ao Rio de Janeiro

J

oyce estava na praia, em pleno verão carioca de 2010. Levantou, botou um vestidinho por cima do

biquíni, sandálias, pegou uma água de coco e foi para o palco apresentar um show solo na praia de Ipanema. Mais carioca, impossível. A ideia era fazer uma espécie de luau, uma apresentação de voz e violão para quem estivesse na praia. “E lá fui eu!”, lembra Joyce Moreno. E gostou tanto que decidiu transformar o show na beirada do mar numa declaração de amor ao Rio de Janeiro, o CD “Rio”, gravado em estúdio mas com as mesmas canções da praia. Uma seleção de hinos ao Rio, dos mais variados compositores e feras da MPB. Carioca de Copacabana, Joyce sabe bem como é o clima da cidade – em sua melhor forma. Uma galera reunida, amigos bebendo e cantado juntos, dando um mergulho. E transportou esse jeitão para o disco. A maneira de traduzir esse estilo para a música é tocar Ary Barroso, Tom Jobim, Billy Blanco, Haroldo Barbosa. Ou cantar Paulinho da Viola, Antônio Maria, Noel e Carlos Lyra. O novo trabalho chega ao Brasil depois de ser lançado no exterior, pelo selo Far Out. O que vem se tornando uma prática na MPB, o consumidor de fora do país que valoriza a música brasileira, muitas vezes mais do que os próprios brasileiros, ouve antes. O que é importante é que o disco está aqui agora, e seu repertório encanta ouvintes de longe, mas também é

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de deixar qualquer brasileiro com muito orgulho. Tem a pérola “O Mar”, quase desconhecida, de Tom Jobim e Billy Blanco, na verdade um dos movimentos da Sinfonia do Rio de Janeiro. É lindo demais. Tem sucessos carimbados e premiados como “Desde que o Samba é Samba”, de Caetano Veloso, que, segundo a cantora, traz a mais linda definição de samba já feita: “a lágrima clara sobre a pele escura”. Mas tem novidades também, como o inédito “Puro Ouro”, samba novo que Joyce fez em homenagem a todas as novas gerações de sambistas do Rio. “Uma juventude morena que sacode a poeira e tira o mofo do salão!”, brinca. Esse novo samba de Joyce traz também a reflexão sobre um ponto importante na arte a que ela se dedica: a preocupação da cantora com a renovação da música, os jovens talentos do samba. “Vejo agora uma geração mais nova ainda, da qual faz parte meu neto mais velho, e que está movimentando no Rio uma cena nova e muito interessante de grupos vocais, como o Ordinarius, Zanzibar, Zai, Subversos e outros. Essa geração está florescendo agora, e é muito bacana”. Em uma entrevista exclusiva, Joyce Moreno contou à Up magazine mais detalhes sobre seu novo trabalho e seu amor pela cidade, que não trocaria por nenhuma outra do mundo. Você sempre foi reconhecida como grande intérprete de nossos grandes gêneros: o samba e a bossa-nova. Como você definiria sua música? Porque, sempre que ouvimos você cantar e tocar, sabemos: essa é a Joyce. Minha música é uma mistura de tudo isso, de todas essas coisas que ouvi: samba, bossa-nova, e uma pitada de jazz, que também me influenciou bastante. No jazz, gosto da liberdade do improviso, acho que isso misturado aos ritmos brasileiros define muito a música que faço. 63


Por seu talento, você sempre cantou e gravou com os grandes músicos brasileiros. Mas como é a sua relação com os novos talentos? Em seus trabalhos, você tem convidado novos músicos e compositores nacionais? No meu CD anterior, “Tudo”, que foi lançado no Brasil em 2013, tive participações de grandes músicos de uma geração mais nova, como Antonia Adnet, Pedrinho Miranda, Alfredo Del Penho, João Cavalcanti e Moyseis Marques. Tenho interagido bastante com essas novas gerações, recentemente fiz show com o pessoal do Casuarina e outros artistas jovens. Como você vê a nova geração de músicos brasileiros? No novo trabalho, por exemplo, uma das músicas é uma homenagem aos novos sambistas do Rio. Quem é “puro ouro” no samba carioca hoje? Justamente nessa música “Puro Ouro”, que gravei também no “Tudo”, a rapaziada do coletivo Segunda Lapa participou. Fiz essa música pensando nessa juventude morena, criativa, sempre com novas ideias. Vejo agora, por exemplo, uma geração mais nova ainda, da qual faz parte meu neto mais velho, e que está movimentando no Rio uma cena nova e muito interessante de grupos vocais, como Ordinarius, Zanzibar, Zai, Subversos e outros. Essa geração está florescendo agora, e é muito bacana. Você moraria em alguma outra cidade do mundo que não o Rio? Amo demais minha cidade. Mas teria outras opções pelo mundo, caso a vida no Rio (e no Brasil) se tornasse impossível. Poderia acontecer, mas seria doloroso demais. 64


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Esse seu novo disco chega ao Brasil depois de ser lançado no exterior. Você acha que o brasileiro ainda não valoriza a sua música tanto quanto europeus, japoneses e americanos? Não é “o brasileiro”. É a indústria que dominou o mercado e as comunicações, de um modo que nunca havia acontecido antes. Hoje em dia, se você não faz música de massa, fica difícil. Felizmente tenho trabalhado neste mercado internacional há 30 anos, e minha música é bem conhecida pelo mundo. Agora mesmo estou respondendo a esta entrevista de Vancouver, no Canadá, onde estou participando de um festival de jazz. A música criativa brasileira sempre terá seu lugar no mundo. Infelizmente o público brasileiro está perdendo a chance de conhecer o que tem sido feito nesta área. Como foi compor a sua primeira música, “Rio Meu”? Você já tinha publicado esta canção em algum disco? Sua casa era muito musical? Minha casa era musical, minha mãe adorava e ouvia muita música, e meu irmão mais velho foi músico profissional durante algum tempo – depois se formou como advogado e fez carreira no Banco do Brasil. Mas comecei a tocar por causa dele, vendo o que ele e seus amigos tocavam. Então comecei a compor botando em prática o que eu via em casa. “Rio Meu” nasceu assim, da minha paixão pela cidade e pela bossa-nova, que eu ouvia na adolescência. Só agora gravei. Entre os grandes mestres do samba e da música do Rio, qual influenciou mais você? Tom Jobim na composição, João Gilberto e Dori Caymmi no violão, e de novo João Gilberto no modo de cantar, com o violão e a voz se completando como um só instrumento. São meus grandes mestres, entre tantos.


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#fengshui

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Iudice

Feng Shui “O que é Feng Shui?”, muitos me perguntam. É a visão chinesa do mundo, fundamentada sobre uma ética ecológico-cósmica de como cuidar da correta distribuição do Chi (energia vital) que circula na Terra, pelas veias telúricas subterrâneas – compostas pelos campos eletromagnéticos distribuídos ao longo de meridianos que entrecruzam a superfície terrestre, permeando todo o nosso planeta. É por força dessa energia que todas as coisas se transformam e se mantêm permanentemente no planeta. Esta energia também flui no ser humano através dos meridianos da acupuntura e eis o ponto fundamental do estudo do Feng Shui: o Chi ou Qi. A natureza é a combinação sábia dos vários estados do Chi, desde os mais pesados até os mais leves. Os antigos sábios relacionaram seus movimentos e fases a elementos físicos: madeira, fogo, terra, metal e água (wuxing que também faz parte do estudo do Feng

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Shui) que resumem e representam todos os fenômenos que ocorrem em nosso planeta. O Feng Shui busca o equilíbrio dinâmico tanto no macrocosmo (na paisagem externa), como no microcosmo (ambientes construídos) e é aplicado por meio de várias técnicas e cálculos matemáticos, com a utilização de uma bússola e outros equipamentos técnicos. O Feng Shui ajuda a conhecer seu espaço e a desvendar as sensações dentro dele, fazendo uma interação sadia entre local e pessoas. De que forma essa aplicação acontece? Trazendo para o Tangível por intermédio de formas, circulações, objetos, cores, iluminação, fontes e plantas... enfim, um grande simbolismo arquitetônico! O Feng Shui ajuda a dar uma nova visão dentro de seu espaço, transformando sua espiritualidade e suas emoções, tornando você mais feliz e o mundo também! Porque cada um de nós é um pedaço do outro e do mundo.

Ana Cristina Iudice é arquiteta e consultora Feng Shui. anaiudice@gmail.com


omnia

Se a gente acredita em sinais? sinais? O tempo todo. Omnia ĂŠ tudo! contato@upmagazine.com.br


#vitrine

Saímos por aí à procura do que faz nossa felicidade: produtos originais e delícias para alterar o humor para melhor ;) Confira nossa seleção: Bela Gil Tudo bem, ela divide opiniões, mas o fato é que Bela Gil é o nome da televisão brasileira dos últimos tempos. Tanto sucesso na TV fechada levou a uma série de produtos licenciados com seu nome, e um dos mais bem-sucedidos é este livro, onde a filha de Gilberto mostra que, ao contrário do mito, é possível se alimentar de maneira equilibrada, saudável, mas sem abdicar do sabor. São 50 pratos que também convidam à reflexão sobre nossos hábitos alimentares. Para veganos, naturebas ou simplesmente quem aprecie uma boa comida. www.saraiva.com.br

Apple Watch Nem bem chegou ao mercado e já domina o segmento. O Apple Watch, aposta da empresa que imortalizou Steve Jobs, é um dos sonhos de consumo recentes de quem não vive sem um novo gadget. Muito mais do que um relógio, põe em seu pulso um universo de apps inovadores que o ajudam a monitorar da saúde à vida financeira. Ah, é possível até saber as horas. Não é lá muito barato, mas quem tem garante que vale a pena. www.apple.com/br/watch

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Yellow Submarine Beatlemaníacos viciados em jogos de tabuleiro, essa aqui é especialmente para vocês. Que tal juntar a diversão do Monopólio tradicional às cores vivas do classicão “Yellow Submarine”? Pois nesta versão do jogo, Pepperland está destrinchada para que você, assim como John, Paul, George e Ringo, possa desbravá-la e comandar os negócios. Só não vá bancar o Blue Meanie, hein? www.amazon.com

Gaveteiro Tadah Organização não tem que ser sinônimo de chatice. Pensando nisso, a turma da Tadah Design investe em soluções ao mesmo tempo criativas e práticas para decoração. Este gaveteiro, por exemplo, serve tanto para uso doméstico quanto para dar aquele up no escritório mais descolado. São seis gavetas removíveis em cores vivas que não deixam nenhum ambiente pra baixo. Detalhe: o produto já chega montadinho pra você. www.tadah.com.br

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#DeBobeira

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS

www.coquetel.com.br

© Revistas COQUETEL

Formam com o Acessório A mão kihon a tríade do mestre vazia, na básica da didática de bateria porrinha A Penny do caratê de samba (bras.) de "The Big Bang Theory" (TV)

Carlos Santana, Slash e Pepeu Vitamina que previne o escorbuto

É separada da Europa pelos Urais

Leste (abrev.) Sensato; prudente

Conjunto de artefatos de cerâmica

"O Império Contra(?)", filme

Animal de fábulas Juízo; sensatez

Acelerador de reação química Hiato de "teor" Prover; abastecer

Diz-se do medicamento que faz cessar inflamação Já, em espanhol

Juntar; ligar Família (p. ext.)

Peça cúbica do jogo "War" Lavrada (a terra) O batuta (gíria)

Cidade natal de Scolari (fut.)

Fiz; atuei A crosta terrestre

O ouro, por seu brilho Mutável; volúvel Calçado esportivo

Porto da Inglaterra no rio Avon

Nome da 8a letra Reparar; observar

Formato do barbeador manual Instância máxima da Justiça Eleitoral

Atuais se- Bifes guidores (Cul.) da (?) Maridoutrina no, país de Hitler (?) Sontag, escritora dos EUA E, em inglês 52 semanas (pl.)

Ondas Tropicais (sigla) Brancura

Planeta que tem Ariel como satélite

Johnny (?), cantor Pé de (?): lufada Título britânico A veia artística Sufixo de "opositor": agente

(?) Lee: criou o Incrível Hulk Divisão do prédio comercial Explode

2/ya. 3/and. 5/susan. 7/bristol. 10/kaley cuoco.

BANCO

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Solução K A L R A P O T I N C A T A E O L K A S U P R M A B R I S T T S E N E O N F I S U S A ND A N O S

R E Y S A O L I U N T I R V E O L U Z E N T E A L A S

G C U O C I D A T A C S A D O I R R A R A D I G A R S A T T O R A NO I S T A S A L V R V E A N O S TO U R

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#paracolorir


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#RetratoseCanções

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“Débora Bloch é uma atriz completa! Comédia, drama, o que for! Uma das grandes...”

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Daryan Dornelles é fotógrafo, carioca, amante de vinis e de cliques memoráveis. A cada edição da Up Belém, ocupará este espaço para contar histórias sobre suas imagens favoritas. www.daryandornelles.com


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Salud Gourmet


ISSN 2446-6328

ano 1 | #6

set 2015

ém l e B

Paraibano volta em “Estado de Poesia”

#PANCs Parece mato, mas é uma delícia

#Joyce

Cantora mantém o coração cheio de bossa

#Istambul Muito além da história milenar

distribuição gratuita

#ChicoCésar


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