Título "Il Cervo Solitario, Il Villaggio di Capo Lyn " de Rosa Maria Santos

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Il Cervo Solitario Il villaggio di capo Lyn

Conto

Rosa Maria Santos

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Ficha Técnica Título Il cervo Solitario Il villaggio di capo Lyn Tema Conto Autora Rosa Maria Santos Capa Pintura de Maria Beatriz Ferreira Arranjo de José Sepúlveda Tradução para Italiano Massimo Penna Revisão de textos Rosa Maria Santos Formatação José Sepúlveda

Editado em E-book em jan. 2020 Biblioteca: ISSUU Rosa Maria Santos

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Rosa Maria Santos Naturalidade – S. Martinho de Dume, Braga. Muito pequena, foi viver para a freguesia de Maximinos. A base do seu equilíbrio emocional está no seio familiar. É na família que encontra a alegria de viver. Viveu na Costa Litoral Alentejana, em Sines, trinta e um anos, tendo regressado em 2017, à cidade que a viu nascer, Braga. Participou em diversas coletâneas de Poesia, portuguesas e italianas. É Colunista no site Divulga Escritor, possuindo também uma rubrica na Revista com o mesmo nome. Foi assistente de produção e recolha na coletânea de postais do grupo Solar de Poetas, Poeta Sou…Viva a Poesia; participou nas coletâneas de postais de Natal do mesmo grupo: Era uma vez… um Menino; Nasceu, É Natal; Não Havia Lugar para Ele; VALE DO VAROSA: Uma Tela, um Poema, do Solar de Poetas, para promoção do Evento: Tarouca Vale a Pena; Belém Efrata; Então, Será Natal; Vi Uma Estrela, todas editadas em e-Book; O Presépio de Marco – inspirado nas imagens

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do presépio de Natal 2019, elaborado por Marco Massimo e seus familiares. É Administradora dos grupos: Solar de Poetas, onde coordena também a equipa de Comentadores; Solarte – a Arte no Solar; SoLar-Si-Dó - A Música no Solar; Canal de Divulgação do Solar, Casa do Poeta; SolarTV Online; Poetas Poveiros e Amigos da Póvoa; Hora do Conto e O Melhor do Mundo, todos do grupo Solar de Poetas. A escrita é uma das suas paixões… Não se considera escritora nem poetisa, mas uma alma poética a vaguear pelo mundo... Se um dia deixar de sonhar, diz, deixa de existir. Livros editados: Rosa Jasmim (poesia), Capa do Mestre Adelino Ângelo – julho 2018. E-Books: Cantam os Anjos (poesia de Natal) – Capa de Adias Machado - Dezº 2017; Ucanha terra de encanto Poesia) - Capa: Glória Costa – Maio de 2018; Bolachinha em Tarouca (prosa e poesia) – Capa: Glória Costa – Maio 2018; Bolachinha vai à Hora de Poesia – Outubro 2018; Bolachinha vai à Casa Museu Mestre Adelino Ângelo – Novembro 2018; Sinos de Natal, Natal de 2018; O Natal de Bolachinha, Natal de 2018; Pétalas de Azul (contos) – Fevereiro 2019; Estórias em Tons de Rosa (contos) Abril de 2019. Pena Rosada, Crónicas do Quotidiano, Julho 2019, Glosa, Arte e Poesia, Pinturas de Glória Costa, poesia da autora, 5


Agosto 2019; Entre Barros, Arte e Poesia Bordadas à Mão – pinturas de Bárbara Santos, poesia da autora, Outubro - 2019; 12 Contos de Natal, capa de Madalena Macedo. Imagens com arranjos da Autora;

A editar, em breve: Histórias da Bolachinha – Capa e ilustrações de Glória Costa. Distinções: Maio de 2017 - 2º Prémio de Poeti Internazionali. Poema Rosa de Saron, no Concorso Artemozioni, Cantico dei Cantici In Valle d’Itria, Itália; Maio 2019 - 3º Prémio de Poeti Internazional - Itália. Com o poema “Violino”;

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5° Biennale del Festival Internazionale Delle Emozioni, Itália - 10° Edizione Del Concorso Di Poesia e Narrativa: Prémio d’Onore Concurso de Premio Letterario Internazionale di Poesia “Gocce di Memoria“, Itália, Junho 2019 con la poesia Sfera di cristallo (Bola de Cristal). Concorso “Il Meleto di Guido Gozzano” Sezione Autori di lingua straniera - ATTESTATO DI MERITO, 14 settembre 2019 com la poesia Assenza (Ausência). Itália, agosto de 2019. Jogos Florais Vale do Varosa 2019 – Concurso Literário Tarouca - “O rio, o vale e as gentes”: Menção Honrosa, categoria de Poema.

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Maria Beatriz Ferreira Natural de Gondomar, distrito do Porto. Nasceu em (1950). É licenciada em História pela Universidade do Porto (1983) Casada e residente em Maia, distrito do Porto. Tem 6 títulos de poesia publicados a solo e 3 em coautorias: - Reflexos (1975) - Despertar (1976) - Trinta Anos de Silêncio (2014) - Dois Sentires (2016) - Seis Ruas de Inspiração – coautoria (2016) - Entre Murmúrios – coautoria (2016) - Vesti as Palavras (2017) - Um Braçado de Estrofes (2018) - Falar a cores (2019) Prosa: “Os meus sobrinhos e eu” e, “Qualquer vida poderá dar um filme” Participou (desde 2014) em diversas Coletâneas e Antologias, perto de 50. Frequenta atualmente aulas de Pintura pelo que, nos tempos livres, se dedica à elaboração de alguns desenhos e pinturas. 8


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Máximo Penna Ainda em criança, Massimo Penna começou a escrever poesia, tendo criado um monte de poemas, textos que nunca guardou porque considerava os versos “como balões coloridos, alegres e leves porque eu acreditava que suas palavras eram escritas somente para serem livres de flutuar e se dispersar no ar, de acordo com o sabor e o capricho dos ventos”. Mais tarde, há algumas décadas atrás, começou a escrever poemas com mais constância e de modo mais assíduo, embora continue a considerar as linhas poéticas como “iridescentes e efémeras, como bolhas de sabão. De facto, um grande amigo seu disse-lhe um dia que “transformo somente sentimentos em palavras” ao que ele acrescenta: “frases em bolhas de sabão”. Massimo Penna está aposentado há muitos anos, como funcionário da ATAC S.P.A, empresa de transporte público de Roma, cidade onde ainda vive. Além da escrita, dedica-se ainda à fotografìa, astronomia, ciência, arqueologia e ao estudo das línguas antigas e

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modernas. Desde há quase um ano é “admin” de “Elementi di Lingua e Scrittura Etrusca”, um grupo que atualmente conta mais de 1700 membros. Nestes dias, ele escreveu e editou um volume de cerca de 120 páginas, no formato PDF, intitulado "Etruscos: A religião, o território, a língua e os textos traduzidos", que é a coleção de quase todos os seus post publicados durante o ano passado e, que ele colocou à disposição dos membros, antes de limitar o seu próprio empenho no interior do grupo para se dedicar-se ao estudo de outros argumentos.

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Lyn, il cervo solitário, Il villaggio di capo Lyn (Un giorno), nel Parco della Foresta Taiti, (il giovane) Zé Falhado, uno degli abitanti del piccolo villaggio di boscaioli, gridò ai quattro venti, che aveva visto un bellissimo cervo nel Parco, all’albeggiare, quando ancora il sole sonnecchiava nello spazio boreale. Presto la notizia si diffuse di bocca in bocca, c'era un cervo in giro. - Che bel cervo ho veduto Oltre i monti non è eresia - Oh Falhado, cos’è accaduto, Ma non usar la fantasia! Cosa hai visto, ragazzo mio? Dai, parla, dì tutto in verità! - Non sarei mai in grado io Di profferire alcuna falsità!

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Eccomi qui, nel parco a giocare Quando è Lui apparso e…così sia. L'ho guardato, ho iniziato a urlare Là se n’è andato, è scivolato via.

(La giovanissima) Jeny, ad udir questa storia, restò (incredule e) confusa. Frequentava la piccola scuola del villaggio ed era appena venuta per godersi le vacanze di Pasqua. Era una ragazzina molto bella (e buona). All'età di otto anni, gli piaceva aiutare suo padre come boscaiolo nel parco.

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Amava camminare per di là, sentire i suoi odori, respirare l'aria fresca che proveniva dai monti, dal profumo dell'eucalipto, dai pini e, riempire i suoi polmoni fin quando, quasi estasiata, avvertire (un vago senso di) vertigini. Ah, quegli odori incomparabili e (così) intensi. È stato sempre bello passare molto tempo lì e godere di tutte le meraviglie della montagna. 14


Nel suo cuoricino c'era sempre il dolore per il duro lavoro del povero padre. E non comprendeva bene perché si tagliassero gli alberi. - Babbo, perché tagliare gli alberi? Debbono soffrire molto?

- Dimmi, papà, non provi tristezza Nel causare tutto questo dolore? - E’ necessario. Non vi è stoltezza La natura si rinnova, mio amore! - Star con te tra natura io benedico Ma, questa cosa, mi ferisce il cuore Ed è con gran dolore che te lo dico, Non è bugia, è solo atto d’amore. 15


Guarda, vieni a vedere un cervo! - Sì, dicono che cammina lì, brado! Io non l'ho visto, e di veder fervo Ma già l’ha veduto lo Zé Falhado.

- Beh, papà, l'ho visto saltare dietro quei cespugli. Ed ha alcuni palchi! - Palchi? - Sì, Padre, si chiamano palchi, non corna. I palchi, son come steli, formazioni di natura ossea, a livello del cranio, che di volta in volta cadono dopo il periodo di riproduzione, poi in seguito si sviluppano di nuovo (con maggior vigore) come natura impone. 16


- Molto bene, figlia, dove hai imparato? Ragazzina intelligente, mi piace vederti interessata all'apprendimento! - Sai, papĂ ? La settimana scorsa sono andata nella mia biblioteca scolastica, ho sfogliato un libro che trattava di animali. E tu sai quanto mi piace leggere. Quindi, di animali...nemmeno a dirlo. Stavo per chiederti di darmi un libro come questo come regalo di Pasqua! Ăˆ veramente (molto) interessante.

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- Abbiamo ancora tempo. Presto vedrò come trovare questo libro (e farne dono) per te. - Guarda, è tornato a saltare di nuovo lì, vicino al cespuglio! - Mi causa così tanta emozione, Il suo vagar perso tale un ricordo E mi provoca anche confusione Quando or la mattina lo scorgo. Non lo so, se si sia smarrito So che la bestia per là è andata Se ne parlava ed io ho sentito Già da quando mi sono levata. Lo Zé ha giurato di averlo visto. Abbeverarsi vicino al torrente Ma il cervo fuggì come previsto, Preso d’imbarazzo, subitamente. Dove l'hai visto, ragazzina? Molta attenzione è da fare. - Poverino, or la notte è vicina Avrà un posto dove pernottare? Gli serve un tetto per dormire, Dove poter ben stare al tepore? Dovremmo a lui presto fornire Aiutalo. Poverino, con amore! 18


- Jeny, non ti allontanare, il parco sembra innocuo, ma in ogni (suo) angolo il pericolo si annida. Ebbene sÏ. (Tuttavia) mentre suo padre era intento al lavoro, Jeny si allontanò di soppiatto. Ora, sentendosi (ancor piÚ) libera, là prese a saltare e a cantare tutta felice. (Di tanto in tanto) guardava avanti e indietro, con la coda dell'occhio, con circospezione, per vedere suo padre concentrato sul suo duro lavoro. 19


All'improvviso (la ragazza) avverte uno strano rumore di calpestio (come) di zoccoli di animale. Cautamente, si avvicina (alla fonte del suono), si apposta dietro un cespuglio e, immediatamente, rimane abbagliata nel vedere il bellissimo cervo. A bocca aperta, stupefatta, fissa gli occhi su di lui. Questi, a sua volta, si ferma, si confronta con lo sguardo di Jeny, quindi, le chiede: - PerchĂŠ questi tuoi occhi mi stanno guardando? Rispondimi, ragazza. Non venire qui per dar ragione al detto sapiente della tua gente quando asserisce che a bocca chiusa non entrano mosche. Sorpresa da questo incontro bizzarro, dapprima, Jeny non riuscĂŹ a profferire alcuna parola. - Ok, puoi solo essere una sciocchina. Forse, il gatto ha mangiato la tua lingua?

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- Tu parli? – disse, Jeny, balbettando – tu non puoi parlare, gli animali non parlano! Come no, appunto tu non sei un animale. Allora, non mi senti parlare? - Sì, ho sentito, penso di ascoltare...non capisco bene. - e da te verso te stesso - Che confusione, devo star impazzendo. Può essere solo un incubo!

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Quale incubo? Datti un pizzicotto, ragazza. - Io non sono una ragazza, il mio nome è Jeny, mettitelo bene in testa. - E tu, dopo tutto, che razza di specie sei? Lupo con la pelle di cervo? Lui sorrise. - I miei mi chiamano Lyn, il cervo solitario. Ero il capo del branco. Qualche tempo fa, l'ho perso. (Il Branco) è scomparso in un fuoco brutale, ai margini di un villaggio. Da allora, sono rimasto solo. Questo è il motivo per cui vago senza meta. Sono arrivato qui ed ho trovato il posto, accogliente, caldo e sono rimasto. (Comunque) penso che mi troverò bene qui.

- Capo Lyn, tu non parli invano, Un posto veramente speciale, E’ dove le persone tendono la mano, A cui non piace far del male. 22


- Godrai della nostra amicizia E se vivere presso noi ti piace Non mancherai di alcuna letizia Perché qui c’è sempre pace. Il nostro popolo è molto legato, Potrai trovare una sicura dimora E qui sarai costantemente amato In questa tua comoda casa nuova. Il padre, che già vagava preoccupato alla ricerca della figlia, compare improvvisamente e chiede: - Cosa stai facendo qui, piccola mia? Fai attenzione a questo animale, può attaccarti. - Non temere, padre, vedi com'è dolce il Cervo. Il suo nome è Lyn. Portiamolo con noi e prepariamo un luogo confortevole dove ritirarsi e trascorrere la notte? Di giorno lui stesso vuole vivere la propria libertà, rendiamo consapevole il villaggio, ha necessità di godere della sua protezione, sì?

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- Se è quello che vuoi, figlia, così faremo." Vieni via da lì e porta con te il tuo amico. - Papà, egli parla - Parla? Cosa dici, piccina? Sei impazzita? - Ha parlato con me. - Oh, sì? Allora, lascia che io lo senta. - e girandosi verso Lyn - Come ti chiami? - Mi hanno chiamato capo Lyn, così, da capo, mi rattavano nel mio gruppo chè è improprio definir ‘branco’. Una disgrazia mi ha portato via la mia famiglia, in seguito rimasi solo. Il povero taglialegna, stupefatto, si riprende e gli dice: - Dai, oggi hai trovato una nuova famiglia.

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- Con noi sarai sempre felice Nel nostro piccolo villaggio - Dai. Fa’ ciò che mio padre dice, Credo non ci voglia gran coraggio. ...E là tutti e tre proseguono Per dar la notizia di rilevanza Al villaggio, valutata all’unisono Una storia di tutta importanza, - La gente ama gli esseri come te. E tutto sarà fatto da ognun di noi Ti sentirai bene qui, come un re. E vivrai libero e sereno dove vuoi.

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Commosso, Lynn ringraziò i nuovi amici per la loro gentilezza, reiterando la necessità di continuare a vivere pienamente la sua libertà, vagare libero per il bosco, nel contatto puro con la natura dove ha trascorso le sua intera vita. - Va bene, Lyn, godrai di completa libertà in questo luogo. Ma il villaggio sarà sempre il tuo rifugio, ogni volta che tu senta la necessità di noi. - Vi dico che mai vi lascerò soli Grazie infinite, cari amici miei E correndo o meno i pericoli Verrò ogni qualvolta io potrei. - E grazie mille a chi mi legge. Perché so che posso affermare Con amicizia a questo mio ‘gregge’ E’ dove mi piace a vivere restare. - Capo Lyn, son stato un giorno, Oggi, ancor son Cervo Solitario, Sento nuova gioia tutto intorno In questo luogo vasto e vario.

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E così l'intero villaggio si riunì ed elevò sulla cima del più alto monte una bella scultura d’un cervo, dove in lontananza si poteva leggere: Villaggio del Capo Lyn, il Cervo Solitario.

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