Ouro, Incenso e Mirra
Coletânea de Natal 2022
Solar de Poetas
Ficha Técnica
Título Ouro Incenso e Mirra, Coletânea de Natal 2022 Tema Poesia de Natal Coautores Poetas dos Grupos Solar de Poetas, Poetas Poveiros e Amigos da Póvoa e outros convidados Capa Arranjo de José Sepúlveda
Ilustrações Imagens extraídas da Internet Revisão de textos e Formatação Rosa Maria Santos Publicado por Solar de Poetas Editado em e-book em Issuu José Sepúlveda Issuu Rosa Maria Santos
Ouro Incenso e Mirra
A exemplo dos anos anteriores, vem o Solar de Poetas apresentar aos seus membros e amigos a coletânea de poemas de Natal “Ouro Incenso e Mirra”, que teve origem nas participações que nos enviaram, correspondendo ao nosso convite.
Nela participaram algumas dezenas de poetas, membros e convidados dos grupos Solar de Poetas e Poetas Poveiros e Amigos da Póvoa.
Pretendemos com ela celebrar o nascimento de Jesus, porque sem Ele, o Natal não faz sentido.
Agradecemos aos participantes o seu empenho na execução e envio dos seus poemas, sem os quais esta coletânea não teria existido.
A cada participante foi atribuído um Título de Reconhecimento pela sua prestimosa e desejada participação.
Aproveitamos para desejar a cada um o mais Feliz Natal, se possível, na comunhão das suas famílias e amigos.
Festas Felizes. Solar de Poetas
Poemas e Ilustrações
Ouro, incenso e mirra
A Rua da Misericórdia estava toda iluminada, Tão iluminada, tão cheia de luz, Tão animada
Lembrei-me! - Pois, claro, é Natal!
É assim mesmo. Tanta vida igual à minha, Tanta vida igual à tua, Como tantas no jornal.
Caraças! Mas, aqui, nesta Rua Há tantas luzes, Pai Natal?! - Dei comigo a pensar!
Ah, sim, estava a delirar! Cada um faz pela vida. Se não tens, não tens; Se tens, sorte a tua!
Pois, claro, é assim a vida. A Misericórdia
É só o nome de uma Rua!
Hosanna Jesus Cristo!
Omnes Qui Vivent Te Salutant Hodie!
Hosanna, Jesus Cristo! És o homem mais velho entre nós!... Hoje, eu permaneço e com fé assisto A mais uma celebração do teu Natal. Acredito que não nos deixaste sós Ficando connosco até ao fim dos tempos, Bem vivo e entre nós! Mas, tal como perguntaste, na cruz, agoniado, "Pai, porque me abandonaste?!", Também te perguntamos, sentindo-nos sós, - Porque nos abandonaste, Ó Cristo Jesus, ressuscitado?!
Neste dia santo, do teu Natal, O meu obrigado por todos nós, E olhando, nesta noite, o céu estrelado, Sentindo Tua brisa de paz sem igual, Ergo de novo para ti a minha voz, Porque sempre nos tens valido, E peço-te a Estrela do caminho, Que o que pisamos é desvairado, Ainda que por nós escolhido!
Hossana, Jesus Cristo! Abre de novo teus braços sobre nós, Sei que, hoje, és o Deus-Menino. Mas, mesmo hoje, sabes que é urgente. Fica connosco, cuida de nós!
Jesus, Maria e José
J - esus, messias, o cordeiro E - m Belém, um dia nasceu. S - ua casa foi um palheiro U - nico lugar pra um Deus S - enhor do universo inteiro.
M - aria, sua Mãe amada A – que é imaculada também R - ecebeu d´Ele imolado I - ntercessor crucificado A - graça de ser nossa Mãe.
J - osé, o esposo imolado, O - artífice de Nazaré, S - erá o modelo imitado E - xemplo para a nossa fé.
Adelaide Simões Rosa
Um Poema de Natal
Ver o Natal acontecer Como Jesus o queria Todos pudessem viver Em paz, amor e alegria.
Escrever em poesia O amor e a verdade Dizer não é fantasia Natal da fraternidade.
Em família festejar O nascimento de Jesus Nasceu para nos salvar E dar ao Mundo nova luz.
A luz do amor A luz do perdão Um Mundo melhor Terá salvação
Em Palhas de Amor
Em noite gelada
O que acontecia Final da caminhada De José e Maria Virgem Maria cansada E José também A hora é chegada Num estábulo em Belém.
No estábulo entraram Virgem Maria deu à luz Os animais aqueceram O Menino Jesus. Uma estrela diferente Do Céu indicava O local distante Onde Jesus estava.
Em palhas de amor Fez-se berço de luz Para o Salvador Menino Jesus!
O Sentido do Natal
O verdadeiro sentido do Natal Há muito qu’está esquecido Assim se tornou normal Neste Mundo meio perdido.
Onde tudo é permitido Para seu belo prazer E na quadra de Natal O que está a acontecer.
Que nos sirva de lição. Vivendo o Natal cada dia Praticando boa ação Causar ao irmão alegria.
Mais humanos, solidários Pra ajudar quem nada tem Quem sabe sem esperarmos Ficamos sem nada também.
Sem Natal
Saudades de ser criança ver muros tecidos de hera ver surgir a primavera num barquinho de bonança!
Passou a vida a correr passaram céus, passou mar mas não consegui parar momentos de embevecer!
Mas agora me arrepio da guerra, o corpo frio foices de mentes brutais!…
meu Deus, rejeito mais neve e a lareira que me leve a lembrar outros natais!
Aida Dinis Sampaio
Poema de Natal
Vem o Natal a caminho No Dezembro que chegou. Jesus nasceu pobrezinho Com seu amor e carinho Todo o mundo abençoou. Nasceu no seio perfeito Entre José e Maria. Abraçado contra o peito E, palhinhas no seu leito Dessa noite se fez dia.
Cada ano é celebrado Da forma mais evidente. Cada lar engalanado Luzindo em cada lado… Deixando o Natal mais quente.
Assim Jesus foi vestido Com muito calor humano. Porque Jesus é querido Por todos é recebido No Natal em cada ano.
Jesus é a salvação Perdurando em cada dia. Demonstra a união, Real verdade e perdão Muito amor e poesia. Que haja sempre Natal E haja luz nos caminhos. Uma luz especial Que retire todo o mal Do Natal dos pobrezinhos.
O Natal quer-se abraçado No abraço mais profundo. E, quer-se muito sadio Na água pura do rio… Sem haver guerra no mundo. Seja assim em cada lar. Haja saúde, haja pão, Para bem se celebrar E, cada Natal vingar No bater do coração.
É Natal
Renovam-se sentimentos Nesta quadra natalícia Todos lembram Jesus Que por nós morreu na cruz
Nasceu tão pobre E assim viveu A sua maior riqueza, foi o Amor que nos deu
Todos os anos renasce E o homem celebra o seu nascimento Muitos são os que o amam Outros são os que o renegam
Jesus nasce todos os anos Para que possamos recordar Que veio com a única missão De ensinarmos a Amar!
Ouro Incenso e Mirra
Brilha lá no céu uma Estrela guia Nasceu o menino Jesus Filho de José e da Virgem Maria
A estrela que brilha, conduz três Magos Gaspar, Belchior e Baltazar Perplexos ficaram, ao encontrar Jesus Pobremente deitado numa manjedoira
Ouro, Incenso e Mirra, ofereceram a Jesus Olhavam-no com Amor, era um menino de Luz Acabado de nascer, para o Mundo o esquecer!
Tempo de Renovação
É Natal
No meu, No teu, No nosso coração.
Devia ser Natal todos os dias.
Jesus nasceu, sofreu e morreu Para salvar a humanidade. Nem assim os homens entenderam O que é o Amor de verdade!
Todos os anos se repete o seu nascimento E todos os anos Ele sofre, com o acontecimento. Nascer todos os anos e morrer todos os dias, Nas mãos de homens, com ambição doentia.
Amélia Amado
O Natal
Está chegando!
Os Reis Magos Vêm a caminho Seguindo a estrela Que os leva ao Menino
O frio chegou A jovem mãe Montada no seu burrinho Procurando abrigo Para dar à luz O menino Um palheiro encontrou Na manjedoura Se deitou Forrada de palha O local escolhido Para nascer O Menino
Os pastores vão chegando Batem à porta Truz, truz Dizendo ao que vinham Queriam ver o menino
Como vejo o Natal em Guerra.
Frio e triste
As luzes não brilham Nem prendas nem árvore Só destruição e dor O negro e sua cor.
As crianças Separadas da família Outras vidas ceifadas Na flor da vida Menino Jesus Nas palhas deitado Traz a paz ao mundo Um pouco de esperança Às pobres crianças
Na noite da consoada Meu Jesus Te peço Cuida das criancinhas Que estão sozinhas.
Natal
O meu Natal
Da minha meninice Tenho saudades Família reunida Em volta da fogueira Esperando a ceia Minha mãe Cozia as couves como era tradição A seguir eram as filhoses Chegava a meia noite E Jesus nascia Para nossa alegria Não havia presentes caros Mas tínhamos paz Doce magia A tradição Não é o que era do mudou Quase nada sobrou.
Natal no coração
Naquela noite calma, radiosa, A natureza cantou jubilosa: Nasceu na terra o Menino Jesus! Já a Virgem Maria deu à luz.
E no momento em que Jesus nasceu, Deus feito homem à terra desceu. Veio habitar com a humanidade E aos homens ensinar a humildade.
Mas tarde, numa cruz Jesus morreu Para um dia poder levar para o céu A todos que aceitarem Seu perdão E Lhe entregarem o seu coração.
Se permitires, Ele ficará contigo. eixa teu coração ser o abrigo Aonde Jesus possa repousar E Ele tua vida irá mudar.
És meu Amigo de verdade!
Aconchegas o meu coração. Teu olhar pleno de bondade, traz-me a força e a emoção.
Neste tempo de Natal, existe um sublime sorrir Paira no ar algo d'especial que adoça o meu sentir...
Venham dias mais amenos, leves brisas, a tocar o rosto. E ventos que sejam serenos mesmo depois, do sol posto.
Nos cânticos para Ti, Jesus! Há sentimentos d' amizade
Os sorrisos brilham, de luz Flutuam ares de fraternidade.
Qu'a magia do Natal s' alongue Haja paz para todos, na Terra. Qu'a ajuda mútua se prolongue... Numa união qu'o amor encerra!
A Banda de Natal…….
Os Ursinhos em união Compõem a sua música Com o Natal no coração Tocam com imaginação.
Com letras tão especiais Sentidas com devoção O respeito p'los animais É a chamada d'atenção.
Vestem-se de branca cor Juntam-se em amizade Dão um exemplo d'amor Esperam de nós, bondade.
Seus olhares brilhantes Envolvem-nos de carinho Parecem felizes e radiantes Esperam por bom caminho.
Dia de Reis.
O espaço já está enfeitado Para os Reis, homenagear! Esta tradição do passado Mantém-se para os honrar!
Há tantos anos, aconteceu! Vieram dar as boas-vindas Foi Deus que os escolheu A História conta suas vidas.
A Estrela guiou-os tão bem! Levou-os por bom caminho, Das suas terras... Até Belém.
O Céu iluminou suas mentes Prendas oferecem ao Menino E pedem saúde p'ra suas gentes.
Ana Homem de Albergaria
Natal no Coração
Voltou a cair neve nas colinas do mundo. Um manto branco cobre a vida de candura. E na gruta longínqua da historia distante Renasce a Criança em berço de ternura. É dela o sonho, o sorriso de esperança, É dela o aroma doce do açúcar e da canela.
É dela a Verdade e a Coragem que nos falta Para vislumbrar a Paz do lado de lá de cada janela. Se a neve que cai sobre a noite fria Nos traz a memória da ausência de alguém; Ou se a dor das injustiças do mundo Se instalou em nós esmorecendo o bem, Sejamos crianças, de novo, a crescer Abraçando o mundo com todo o querer; Sem nada esperar senão outro abraço; Espalhando amor aqui e além, E será Natal no Coração de alguém.
Pintura de Jesus
Pintei-te como te retrataram durante mais de 2000 anos. Às vezes, como um rei, com a coroa a espetar-te a alma E o rubi do teu sangue a adornar a tua dor. Outras vezes, fiz ainda maior a tua cruz E impus-lhe o peso da expurgação dos meus pecados. Às vezes, fiz sair do teu peito raios de luz E coloquei a tua mão direita sobre a nossa cabeça. Outras vezes, deixei-te sozinho no monte das oliveiras
E criei um céu de relâmpagos assustadores, por cima de ti. Às vezes fiz-te um Deus, E não deixei em ti qualquer vestígio humano. Outras vezes, mostrei a tua rebeldia; E expus a tua ira ao expulsares os vendilhões do templo de teu pai. Às vezes, lavei e ungi os teus pés E alguém os beijou, curvando-se perante ti. Outras vezes, deixei-te a caminhar descalço pelo deserto da Judeia E submeti-te às tentações de satanás. Às vezes, deixei-te ser criança no seio de uma sagrada família Deitei-te numa manjedoura e chamei-te salvador do mundo! Muitas vezes… tantas…deixei-te morrer. Hoje, deixei de plagiar as obras de arte milenares. Vives para sempre na gruta que sou, iluminando a minha alma. E quando olho para a tela esquecida da Humanidade Busco-te em mim, encontro-te, trago-te para o mundo E inundo-o de ti transbordando de Amor!
Antero M. Jerónimo
Um Sinal
Segui o rasto de uma estrela cadente até onde a vista permitiu alcançar estremeci, seria porventura um sinal um alerta de que o mundo vai mal?
praças iluminadas mostram luzes baças numa época de sentimentos amordaçados as boas vontades desfeitas em fragmentos enquanto a natureza desaba os seus lamentos urge pendurar estrelas de bondade em árvores de afetos plantadas com verdade hoje quase tudo é um fazer de conta perdidos na ilusão de um tempo assoberbado também não atiro culpas para o lado ciente do meu quinhão de responsabilidade natal não pode ser apenas este tempo tempo costurado de indiferença e saudade.
Tempo interrogativo
Vivemos uma época interrogativa. Em que os olhares baços não refletem a transparência colorida que as montras apregoam. Com a pompa e circunstância costumeiras evocam uma ilusória boa nova.
Em distanciadas romarias, alguns “flashes” noturnos vão registando com receio palcos preparados a preceito. São dias disfarçados de magia, enlevados em espírito de amor fraterno, em que damos as mãos à esperança por entre sorrisos escondidos e abraços adiados. Procuramos entoar uníssono canto onde o refrão é um embevecido apelo ao perdão e à concórdia. Aplaudimos de pé, evitando olhar para o escuro da rua onde moram olhos vazios, para depois regressamos à normalidade do nosso existir. Como desembrulhar o presente desta realidade? Subindo os degraus da sensatez e sentar no lugar onde a gratidão se faz vigilante. Saber disfrutar da beleza do instante, pelos olhos da criança que feliz saltita pelas poças da memória. Abraçá-lo ternamente e senti-lo bem presente na pureza dos gestos simples.
Natal (acróstico)
Não existe um tempo para praticar o bem A fome e a dor não constam num calendário Todos não seremos demais, a fazer a diferença Acendendo a esperança em corações amargurados Libertando da indiferença anónimos rostos condenados.
António Alves
Natal tempo de regeneração
Renascimento a pedra basilar do universo, tudo avança, evolui, se transforma, num círculo de aprimoramento na génese da alma, sendo o corpo, somente o seu lar, tal terra acolhendo raízes, vida.
Houve em tempos um poeta, um sonhador, quem sabe um salvador, sem dúvida um clarividente, vendo para lá do seu tempo, clamando utopias, transportando ao presente a real humanidade.
Martirizado seu corpo, elevando a alma na fidelidade à virtude, transformando pedras em flores nos corações petrificados, trazendo a esperança na voz, transformando dor em amar
Elevando quem se perdeu, acolhendo em amor, sem julgamento, em cada consciência se julga, sofrendo o corpo pela mente, mostrando no seu exemplo, morrendo se ganha vida, regenerando
O Natal de Antigamente
Quando eu era criança Na aldeia onde nasci Não havia tanta abastança Como agora se vê por aí.
Eram poucos os brinquedos Como poucas eram as gulodices Mas eram bastantes os folguedos E também as traquinices.
O pinheiro era enfeitado Com bugalhos enrolados em pratas E algum algodão branco colocado A fazer de neve com luzes baratas.
A Cabana com o galo empoleirado Coberta com palha de trigo A manjedoura com o Menino deitado Foi o que José encontrou para abrigo.
A Estrela indica o caminho O Anjo anuncia o nascimento Os Três Reis trazem presentes e carinho Ao Redentor que nasce ao relento.
Na chaminé punham-se os sapatinhos E aguardava-se até o amanhecer Rezando-se a todos os santinhos Para dentro deles uma prenda haver.
Assim era vivido o Natal
O Natal de Antigamente No qual me revejo afinal Mas que hoje é tão diferente.
Noite do Galo
O Galo cantando anunciou O nascimento do Deus Menino
E toda a gente para Belém rumou Seguindo a Estrela para ver o pequenino.
O Deus Menino já nasceu Lá para os lados do além E no Céu apareceu A bela Estrela de Belém.
Os sinos das igrejas tocam Já se canta em seu louvor E os arcanjos já se levantam Cantando ao Rei Salvador.
Já se dão graças ao Senhor De júbilo e exaltação Já se ora e canta com Amor Ao Menino da nossa salvação.
Vamos cantar ao Menino Que está em palhas deitado Que nasceu com o destino Por seu pai já predestinado.
Cantem, cantem almas cantem Que a noite está fria e gelada E com os cânticos encantem Esta Noite do Galo abençoada.
Estrela de Belém
No Céu vi uma Estrela a brilhar Mas não disse nada a ninguém Olhei-a com olhos de olhar Era a Estrela de Belém.
Ó minha Estrela de Belém Ó minha Estrela adorada O teu brilho vai mais além Na noite de consoada.
Numa simples gruta entrei Sigo uma luz que me guia Com a graça de Deus encontrei O Menino, José e Maria.
Segue sempre a tua Estrela Pela luz que dela irradia Enquanto conseguires vê-la Seja de noite ou de dia.
Pois levar-te-á ao destino Assim como levou um dia A adorar o Deus Menino Os Reis Magos com alegria.
Ao Monte acorreram ligeiros Sem exceção de ninguém Reis, pastores e mensageiros Guiados pela Estrela de Belém.
Todos viram e rejubilaram Com a beleza do pequenino Ainda mais alegres ficaram Ao brincar com o Deus Menino.
António Rodrigues Gonçalves
Imaginação de Natal
Chegou o mês da quadra natalícia, a quem todo o Mundo se delícia, fico feliz na minha imaginação, mostro a mais valia do meu coração, nunca ninguém viu renas no ar, a todas as crianças fazem-nas sonhar... Podemos viver num Universo de fantasias, com grandes sorrisos de alegrias, Natal pode ser todos os dias saudável, e de qualquer mesa confortável, se não vivermos em ilusões imagináveis, mas sim de situações reais e palpáveis... Até pode ser de uma noite muito fria, de véspera com Reis Magos a vestirem a fantasia, das renas em trenós carregados de prendas, de tempos longínquos os nossos avós contavam as lendas.
Natal emocional
Natal é sinónimo de alegria, feito com ilusão e magia... Também pode ser de tristeza, se nos falta o pão à mesa, com riqueza mal distribuída, para tanta pobreza incontida... Natal de poderes emocionais, com carências por demais... Em certos lares brilham estrelas, outros na escuridão sem vê-las, alguns no aconchego do calor, outros ao frio carregados de dor...
Parar as guerras e semear a paz, pró Mundo seria Natal que satisfaz, transmitir Natal é um gesto nobre, é amor em casa do rico e do pobre... Que bom acabar a desigualdade, e nunca se mendigar caridade, Natal será quando o homem quiser, sem que alguém esteja a sofrer...
Deus é bom e não faz distinções, seria bom para todos os corações, todos nós pensássemos assim, à descriminação dessem um fim.
Sonho de Natal
Acordei triste de um lindo sonhar das fantasias com efeitos de Natal Triste da fantasia, que podia ser real e limpei meus olhos de tanto chorar
Este planeta cheio de sofredores é um Mundo que podia ser perfeito Como pode haver falta de respeito por quem vive carente de amores
O sonho comanda a vida, se diz nas personagens serem crianças Todas brilharam com esperanças ter magia no Natal a deixar-me feliz
Neste sonho, vi o lindo Sol a brilhar Sol, quando ele nasce é para todos É sermos tratados com bons modos Natal, é sempre motivo para amar
Crianças, a fé de um futuro melhor foi com elas que sonhei o meu sentir Que seja de belos amanhãs a surgir com elas, me entendo na palavra amor.
Armindo Gonçalves
É Natal
"Quem nunca teve um Natal, Pode ser alguém especial"
Luzes doces e rabanadas, Mesas fartas e bem recheadas, Prazer de comer e enfartar, Sem nunca descobrir, A forma do verbo amar, Desperdício gula e muito mais, Na rua o sem abrigo, Amigo dos animais, Reparte um pão seco, Pelos demais, E no rosto um sorriso, A lembrar outros natais, Lá dentro onde nada é preciso, Mas na rua são todos iguais, O frio que fazia bater o dente, Um cobertor tecido de jornais, Mesmo assim cantava Alegremente, "É Natal para o pobre e para o rico, Para mim para ti ó sem abrigo, Quem nunca mijou num penico, Sempre foi e será um grande amigo."
E continua a ser Natal, Em casa na rua ou no quintal, Para o sem abrigo é sempre igual
Cantar de Reis
Refrão:
Vamos todos adorar, Já nasceu o Salvador, Alegremente a cantar, No céu na terra e no mar, Saúde paz muito amor.
Ao longe tocam os sinos, A dizer nasceu Jesus, Aldeões e citadinos, Anunciam lindos hinos, Seguem uns raios de luz.
Alegrem-se os céus e a terra, E a todos que aqui estão, Seja no Val ou na serra, Vamos acabar a guerra, Muito amor no coração.
Refrão:
Vamos todos adorar, Já nasceu o Salvador, Alegremente a cantar, No céu na terra e no mar, Saúde paz muito amor.
Vivam homens e mulheres, Vivam todos em geral, Faz da vida o que puderes, Não esqueças os saberes, Amanhã já é Natal.
O dia já não demora, Temos muito para andar, Obrigado nesta hora, Contentes vamos embora, Para o ano cá voltar.
Refrão:
Vamos todos adorar, Já nasceu o Salvador, Alegremente a cantar, No céu na terra e no mar, Saúde paz muito amor.
Prenda pequenina
" Receber com o coração, Retribuir com paixão"
Era um mês especial, De grandes celebrações, Um mês que não é igual, Mas é um mês afinal, Muito cheio de emoções.
É um mês para receber, Mas também um mês de dar, Quando se dá com prazer, Às vezes sem nada ter, Coração de tanto amar.
No sorriso de criança, Um amor incondicional, Enquanto há vida há esperança, Este mês é de bonança, Pois é o mês de Natal.
Reconhecer quem aceita, Um presente de natal, Mesmo assim não aproveita, De todos ele rejeita, Esta prenda especial.
Mas o rei o salvador, Nasceu numa noite fria, Foi Jesus nosso senhor, De seu pai recebe amor, E de sua mãe Maria.
Família tão singular, Que vivia com fervor, Não tinha nada para dar, Nem sítio para morar, Na verdade tinha amor.
Mas dois mil anos passaram, Agora tudo é diferente, Coisas que então acabaram, Muito poucas que ficaram, No meio de tanta gente.
Vou agora embrulhar, A prenda que tanto queria, Para todos enviar, Sei que muitos vão gostar, Paz amor muita alegria.
Quem dá aquilo que tem, A mais não é obrigado, Vai fazer feliz alguém, A amizade também, Envio para todo o lado.
Comecei este poema, Era um mês especial, É complicado este tema, Para muitos um dilema, UM SANTO E FELIZ NATAL
Ascensão Lopes
Ouro, Incenso e Mirra
É tempo de brilho e alegria cantam coros celestiais É tempo de jesus e Maria De orar e muito mais.
É nesta quadra divina da verdade Que os homens de boa vontade Levem muita alegria, pão e o amor Aos irmãos mais necessitados.
Porque o Natal se não tiver Jesus Já não é o verdadeiro Natal O Santo Natal do AMOR!
Ouro, Incenso e Mirra
Que bela estrela! Que belo esplendor! Se manifestou aos três reis Magos: - Em Belém nasceu O Menino, O Salvador O Jesus, O Redentor da paz e do amor.
É O Messias, filho da Virgem Maria
O Rei da justiça, do perdão e da verdade Que Deus Pai ao mundo enviou Para bem da nossa humanidade.
Os Magos, logo em seguida O visitaram Oferecendo-Lhe incenso mirra e ouro
Abrangidos naquela infinda alegria Logo adoraram o Menino, O tesouro.
Os anjos alegres tocavam e cantavam O Céu tinha uma cor alumiada, diferente Enquanto o boi e a burra pró Menino bafejavam S. José e Maria, felizes a Deus louvavam Aquele Santo Nascimento de tanta luz e amor.
Ouro, Incenso e Mirra
Maravilhosa noite de Natal Em que nasceu o Menino Jesus Não houve mais noite igual Tão estrelada, de imensa luz.
Naquele presépio tão pobrezinho Sua mãe Maria e S. José O ninavam Enquanto o Menino ia dormindo No Céu os anjos felizes cantarolavam.
Assim nas alturas, eles iam anunciando Já nasceu o Messias, o Salvador Com ternos e suaves hinos de amor Cantavam solfejando com fervor.
Vieram de longe, os reis Magos e os pastores Visitar o Deus Menino, o Tesouro Trouxeram-lhe grandes presentes, valores Muito incenso, mirra e ouro.
Jesus cresceu e se fez homem Porém, com Deus Ele falava Sua Santidade transbordava Um grande amor pela humanidade.
Por entre montes, povos e cidades Multidões e doentes o perseguiam Pois era o Senhor do perdão e da paz Que ao impor as mãos, o doente curava.
E hoje o meu olhar se ergue para ti Jesus Agradecendo-te pelo precioso dom da vida
E até pela minha pesada cruz Eu te louvarei para sempre meu Jesus.
Jesus, leva as guerras do mundo Limpa as lágrimas do nosso olhar Faz com que as criancinhas Nunca parem de sonhar.
Augusto Molarinho de Andrade
Diz-nos a história ancestral Que pra nos salvar do mal Veio ao mundo o Deus-Menino Sua mãe, Virgem Maria Chorou de dor e alegria Já certa do seu destino Por Deus foi abençoado E por Reis-Magos brindado Com ouro, mirra e incenso Mas com o perigo rondar O remédio era abalar Cruzando o deserto imenso
Filho do Espírito-Santo
Foi José, com seu jumento Que os livrou desse conflito Pra fugirem aos algozes Soldados do rei Herodes Partiram rumo ao Egipto
O carpinteiro José Homem de honra e de fé Foi como um pai…exemplar!
Companheiro de Maria Com audácia e valentia Tudo fez para os salvar
Mais tarde, invocando Deus Uniu crentes e ateus Com sua humilde presença Se os milagres sucederam Os riscos então cresceram Sem mudarem sua crença
Por dez réis, denunciado Seu destino foi traçado Por Judas, que o traiu Cuspido e enxovalhado Foi depois crucificado Mais tarde, aos céus subiu
Recordado no Natal De seu exemplo, afinal Nestes tempos pouco resta Esbateu-se a humanidade Pois pra esta sociedade Natal é mais uma festa
Natal é mais que uma festa!
Enquanto há quem festeje Neste dia abençoado Outros há, morrendo à fome Já que este mundo se rege Num modelo viciado Que nos desgasta e consome
Há diferenças abissais Que ninguém quer admitir Mas cujo efeito é real Os pobres sofrem demais E só se fazem ouvir Logo que chega o Natal
Depois, tudo volta ao mesmo
E os ricos, como Pilatos Lavam as mãos de seguida Promessas feitas a esmo
Em discursos abjectos Frases feitas à medida
É tanta a hipocrisia E tão grande o despudor De quem esbanja e não reparte
As lições dadas um dia Por Jesus, O Salvador Há quem rejeite e descarte
O Natal é desde antanho Tempo de paz e amor Mas também de falsidade
As lições do Evangelho Não têm qualquer valor Nesta podre sociedade
Natal!
Natal! Tempo de alegria
Das famílias reunidas À volta da chaminé Tempo de paz e harmonia Das desavenças esquecidas Em torno da mesma fé!
Há também o encantamento A que as crianças dão vida À espera do Pai-Natal Aguardam pelo momento Com uma ânsia desmedida Que o ‘Barbudo’ dê sinal
Depois, de olhos a brilhar Com o brinquedo esperado Numa alegria infinda É um prazer desfrutar Desse momento encantado Nesta época tão linda
A missa do galo preserva Essa ancestral tradição E um fervor genuíno Que este povo, sem reserva E com extrema devoção Vai rezar ao Deus-Menino
Este é um dia de Paz Mas sem nunca esquecer Os pobres, os sofredores
Os horrores que a guerra traz Fazem por vezes descrer Em Deus e nos seus valores
vejo o presépio cheio de luz Esperando a chegada Do menino Jesus Muita algazarra Descontrolada É a alegria da criançada Em cada casa em cada lar Haverá amor A despertar Junto ao pinheiro iluminado o seu pedido É enviado Pelas crianças que não tem pão Tu Pai Natal Dá-lhes a mão enche-lhe a casa De amor e pão Terás deles gratidão E, sim será Natal
Noite Santa
Noite santa Cheia de magia e amor Todos esperam a noite da chegada do senhor Céu de lua cheia Estrelas jorrando luz O mundo todo espera A chegada de Jesus
O José leva Maria Sentada no seu burrinho Cansados mas protegidos Vai nascer o Deus menino
Nasceu numa manjedoura Mas o mundo iluminou Sua beleza era tanta Que o mundo abençoou
O pai Natal chegou De prendas carregadinho De casa em casa saltou Para as pôr no sapatinho
Quando a noite findou Sorriu cansado e feliz A olhar o mundo inteiro O sorriso dos petizes
O Natal
O Natal está a chegar Vamos abrir o coração Enfeitar a nossa árvore Com amor e gratidão Centenas de luzes lindas Embelezam o nosso lar E, as nossas crianças Esperam o pai Natal
As rabanadas e sonhos Dão um cheiro especial o bolo rei e rainha Fica a mesa mais real
Tudo nos contagia Pois Natal é de luz E nessa noite fria Nasce o menino Jesus Nasceu numa manjedoura Mas o mundo transformou O nascer desse menino O mundo iluminou
Catarina Dinis Pinto
Na minha aldeia
Na minha aldeia, Há um relógio de Natal, No cimo da torre da igreja, Ele é tão especial, Bate a cada hora, Com a esperança da paz,
A espera da redenção humana, Neste tempo de natal, Anuncia a luta para a felicidade, Símbolo de nascimento, Amor verdadeiro
E lá dentro está o meu coração.
Ouro incenso e mirra
O Natal é alegria, Momento de felicidade, Celebramos o nascimento do nosso salvador. De esperança se pinta o céu, Nestes dias intermináveis. Rezemos juntos pela paz, Natal é a lembrança, De quem um dia nasceu criança, Que nos ensinou a bondade, O respeito, O amor, O mundo acreditou nas suas palavras, E como precisamos delas, Até ao dia de hoje. São o ouro, incenso e mirra para humanidade
Presépio
O presépio é uma recordação, Que tenho guardado no coração, Lembra-me a infância, Onde existia comida em abundancia.
No presépio guardo a lembrança, De tempos felizes com esperança, Das palavras de carinho, Que o meu pai dizia baixinho.
Rodeado de amor está o Deus menino, Animais e ouvimos a tocar o sino, Deitado na sua cama de palha quente, A sua família paciente.
Lembranças de felicidade, Desenhado em mim como um postal de saudade, Em mim uma oração, Para o mundo ter perdão.
Cecília Pestana
Chegou Dezembro...
A neve cai de mansinho, bate leve na vidraça
A paisagem transforma-se num manto de linho, Lembra o Natal que traz frio bem fresquinho É tempo de Festa, a Deus se pedem Graças.
Lá fora esmeram-se os bonecos de neve Todos brincam, pulam, riem à gargalhada, Fazem da neve um instrumento de batalha Ai que saudades dessa beleza branca, suave.
Enfeitam-se as casas com luzes e brio Dezembro é o mês de encontros e de magia, A família rejubila convivem todos com alegria.
Natal é Nascimento, Luz, Paz, Sabedoria Fortalecem-se laços de Amor e Esperança, Nasce o Filho de Deus, traz Renovação, Aliança.
Os três Reis Magos
Nascida dos céus Surgiu a estrela encantada, Lá no alto bem focada Cheia de Luz... iluminava.
Anunciava o nascimento de Jesus E nessa noite em Belém se encontrava, Num estábulo agasalhado dormitava Junto de José, e Maria sua mãe.
Chegados do Oriente, exaustos Ficaram em festa os três Reis Magos, Com prontidão seguiram em frente Agradeceram a Luz que os guiava.
A estrela luzente iluminou o caminho Para que todos O pudessem visitar, A seus pés esses homens rezaram ao Menino Ofertaram-lhe Incenso, Ouro e Mirra.
O tão falado Messias assim nasceu À luz do conflito do Rei Herodes, Jesus foi perseguido, e um dia na cruz morreu Melchior, Baltazar e Gaspar, ouviram suas odes.
Asas
Asas que esvoaçam… Liberdade procurada…
Felizes são as aves, os anjos, E todos os seres vivos, Aqueles que têm asas…
Asas que esvoaçam Pela procura da Liberdade Em prol da cura de todos os Povos Que almejam Paz, Amor, Humanidade... Voar... mesmo sem asas Para encontrar a Liberdade Nesta vida tão desterrada, Destruída sem dó nem piedade!...
Ai... vidas tão duras e vencidas!... Só almejam Paz, Amor, Bondade!... Gritemos... Viva o Amor, Viva a Liberdade!... Fecho os olhos, abro as asas... deixo-me voar.
Noite feliz
Noite feliz
Reacendem–se todas as velas dos Céus para iluminar os corações no natal que está a chegar ... Os ventos sopram na árvore da vida os anjos cantam os mistérios das horas e no corpo de Maria o milagre acontecia...
Tocam os sinos em Belém nasceu Jesus para nosso bem ...
Brilham estrelas nos Céus é chegado o filho de Deus...
Onde está o Natal?
Onde está o natal?
Vejo uma criança, sozinha, faminta de pés descalços, à busca da infância perdida
Vejo uma mãe deitada num lençol de neve, de mãos dadas com o pai!...
Meus olhos são um rio, onde navegam violetas mortas meu peito são silêncios da calçada, onde a criança, outrora, feliz brincava
Onde está o Natal?
Neste vazio absoluto, pararam as horas num lugar incerto sirenes dominam o infinito e a criança morre, lentamente, ao lado da mãe, sozinha, sem ninguém
Sonho
Sonho
Sonho com um madeiro no adro da capela no tempo em que era um menino que há muito se foi Sonho com um pião girando na minha mão no tempo em que fazia bolinhas de sabão!
Sonho
Sonho com um papagaio de papel voando no ar no tempo em que sabia à corda pular Sonho com um Deus Menino a nascer no tempo em que acreditei que o Natal podia acontecer!
Acreditei e quero voltar a acreditar que as guerras vão acabar, que o sol vai voltar a brilhar que neste natal o Menino Jesus à Terra vai descer e a paz, finalmente, triunfar!
Se viene la Navidad.
Ecco, sta arrivando Natale, con tutte le sue strenne e i suoi luccichii per incantare i piccini.
Ma questa festa Santa mostra già il suo cuore vuoto d’amore, che non incanta.
C’è tanta tristezza, scolpita sui volti della gente e anche tanta amarezza. Troppi addobbi sono già’ apparsi qua e là, nelle vetrine delle città’
per tentar di nascondere la triste realtà.
I veri addobbi, camuffati da Luci accecanti sono altri e son ripugnanti.
Così, stenti, guerre tra popoli fratricidi, fame dei bambini; tristezza, paura, solitudine e povertà, sono la vera realtà. Sono i veri lustrini che la nuova neve che cadrà non coprirà. Ma resterera’ sempre la speranza
O Natal
está
chegando
Aqui, o Natal está chegando, com todos os seus berloques e brilhos para encantar os pequenos. Mas este feriado sagrado já mostra seu coração vazio de amor, que não encanta. Há tanta tristeza, esculpida nos rostos das pessoas e também muita amargura. Demais enfeites já apareceram aqui e ali, nas vitrines das cidades para tentar esconder a triste realidade. As verdadeiras decorações, disfarçadas de luzes ofuscantes, são outras e repugnantes. Assim, dificuldades, guerras entre povos fratricidas, fome de filhos; tristeza, medo, solidão e pobreza são a verdadeira realidade. São as verdadeiras lantejoulas que a nova neve que vai cair não vai cobrir. Mas sempre haverá esperança.
Aspettando il Santo Bambinello.
Il mio cuore trema, nell’attesa del tuo avvento, mio amato bambinello, umile e nudo figlio del Padre. Sei spirito divino, sacro vagito, portatore d’amore , di speranza e di pace.
Esperar pelo Santo Menino.
Meu coração treme, enquanto aguarda o teu advento, Meu amado menino, filho humilde e nu do Pai. Você é espírito divino, Grito sagrado, portador de amor, esperança e paz.
Aspettando La Santa Notte.
i bambini del mondo devono trascorrere il loro Natale con gioia, amore e spensieratezza e poco amarezza. Ognuno, tra luci, lustrini , alberi presepi e pastorelli, aspettano l’arrivo del bambinello. Sono piccoli
che aspettano trepidanti la nascita del santo bambino, il loro dono, nella santa Notte della pace e del perdono.
Esperando a Noite Santa.
As crianças do mundo deve passar O seu Natal com alegria, amor e despreocupação e pouca amargura. Todos, entre luzes, lantejoulas, presépios e pastorinhos, Eles esperam a chegada do bebê. Eles são pequenos Esperando ansiosamente O nascimento do Santo Menino, seu dom, na Noite Santa da Paz e do Perdão.
Correio
Neste íngreme desespero no qual vivemos Pedimos-te a Ti Deus Pai de Jesus Menino Luz que de novo vai renascer E que a sua vida deu por nós... Ajuda-nos!
Oferece-nos um pouco do teu brilho Para vivermos o teu nascimento Sob a semente da Candura E dela fazermos leito Nesta noite... todos aqueles que a Ti te são devotos...
Ajuda-nos! Pai!!!
Estamos perdidos numa negra esfera Tão mais negra do que todo o carvão E tanto nos faz doer o coração..
Nós que te seguimos Pedimos-te perdão Pelos erros daqueles que a Ti Nada são... Não te conhecem... E nem sequer sabem eles o que é o amor... A dor que todos nós sentimos Perante a falência da vida de outros tantos.
Ajuda-nos Pois eles não sabem o que fazem Somente odeiam matam e torturam Apenas porque se acham eles donos do mundo! E nós... Nós te amamos tanto! Que Jesus Menino Ao nascer do colo de Maria Nos oferte um novo hino Onde a letra seja Paz! Candura! Oração!!! Então aí ao declamarmos Amor Cantaremos para Ti Pai Nosso Salvador!
Meu sorrir
Anjos brancos me elevais
Quando o Menino nascer Será que ainda nos amais Com o saber de o poder ver? Convosco quero subir Ao mundo calar meus ais Meu sonho, meu existir! Irei ao céu em asas vossas E se ao chegarão céu este se abrir... De novo ireis saber amar Que no regaço de Deus Menino Ficarei a dormir
Onde anda...
Onde anda
A voz que cala... ... aquela que não ouves Onde anda
A voz da criança que chora... ... e não sentes Onde anda a voz da vítima... ... que não vês Onde anda a voz do Natal... Não há! Apenas
A azáfama louca das últimas prendas...
A azáfama louca das compras para a Ceia Aquela que tão simples deveria ser...
Aproveita
Os jantares e as fotos... Os vestidos e o glamour...
A Solidariedade... Não... esta também... Não há!
Que toquem os sinos.... Que gritem as vozes.... Que termine o silencio...
Doentio... Vazio...
E não te preocupes...
O teu irmão deve ter pão... Não... Não vale a pena dares-lhe a mão...
Afinal o Natal é um só dia... Passa rápido... Tudo passa... E se ele deitado no chão
Ao frio gelado já não gritar... Não faz mal... deixa-o estar... Vai...
Vai antes comprar a ultima prenda Há sempre uma... afinal...
E as vozes que nada são
Já não são embrulhadas nos embrulhos que carregas pela mão...
Já não se deixam sequer ser...
Luzes coloridas e ruas enfeitadas Animam o rosto da cidade A alegria e a excitação estampadas Na festa da família, a saudade
A multidão corre apressada Para as últimas prendas comprar Porque em casa a pequenada Está ansiosa para a noite chegar
Ao jantar as batatas e o bacalhau O bolo-rei, os doces e as rabanadas Na família o refúgio é a nossa nau À lareira, as histórias contadas e encantadas
Eis que, por fim, cai doce a madrugada Da chaminé o Homem das Barbas Brancas Desce desajeitado e roupa chamuscada No saco vermelho, redobradas esperanças
Não eram prendas que trazia, apenas simpatia Amor e aconchego para gente necessitada Porque no baú das recordações a grata magia A palavra solidariedade em Noite de Consoada
Natal sem sorrisos
O Natal não é para todos Uns com luxos a rodos Outros navegam nos lodos Da vida que não lhes sorriu Na tristeza que os invadiu Mas é Natal Dos que fazem da vida uma alegria E dos outros que vivem a amargura
De uma festa que não é a sua Apenas ziguezagueiam na rua À procura de um ombro amigo Amor e um porto de abrigo O Natal é assim Para a maioria um frenesim Outros um calvário sem fim O Natal será aquilo que quisermos Uma festa, enfim... Mas para que seja completo Pensemos naqueles que longe ou perto Passam tormentos de arrasar Sem sorrisos, afetos e quem amar E que por muito que queiram festejar Num olhar triste e conformado Tudo lhes é retirado Até a vontade de viver Porque o Natal é amor É vida com calor E não momento de tristeza Que evidencia a pobreza Em que para tantos tudo existe E para muitos a miséria persiste Estamos no Natal Época de família e devoção Façamos da tradição Não uma festa banal Mas um mundo de amizade e compreensão
Feliz Natal
Simpático e carregado de afeto Da matemática um fanático adepto Para que nada fosse indiferente E não menos eloquente Venho aqui desejar E a todos com um aceno saudar Não um gesto banal Apenas e só um Feliz Natal E um ano que vem cheio de amor para dar Sem nada para atormentar Mas os corações reconfortar Para que as nossas vidas possamos recuperar Com felicidade, paz de espírito e vontade de amar Porque a vida, essa, passa a correr Num ápice a pressa de viver Se transforma num suave adormecer E no drama do deve e do haver De querer abraçar o mundo Sejamos todos felizes Porque o planeta, esse eterno sofredor Merece e retribui todo o nosso amor
Donzília Martins
Ouro, Incenso e Mirra
Havia uma estrela com luz de luar Na noite escura e fria a indicar O caminho sagrado de Belém. E os três Reis Magos vindos do Oriente Olhavam o céu e a luz sempre presente Dizia: caminhai… caminhai, é mais além.
Um prodigioso mistério devia acontecer Para no universo tal estrela aparecer! E os reis, cientistas doutores, seguiam com amor. Caminhavam confiantes na claridade da estrela Leram nos testamentos que um dia iriam vê-la Anunciando a vinda do Divino salvador.
Que lhe havemos de levar se assim é? Eles sabiam que um descendente de David, Maria e José Seriam escolhidos para pais adotivos do criador do mundo Segundo as profecias Ele é o amor Divino Também é Rei feito humano, menino! Escolhemos, pois Ouro como rei, senhor profundo. Levemos também Incenso como culto da Verdade E Mirra porque Ele nascendo também é humanidade E será ungido como verdadeiro filho de Deus.
Ao chegarem lá, ajoelharam, adoraram, gesto nobre! Admiraram-se! Não era um palácio, mas uma gruta pobre, Mas era Ele disse a estrela que parou nos baixos céus.
Ser Humanidade
Ser Deus, ser rei, ser humanidade, Ser do mundo e universo o salvador Ser omnipotente na sua fragilidade De homem a dar a vida pelo amor.
Nasceu numa humilde gruta muito pobre Sem luz, ao frio, sem aquecimento! E, contudo, era a Trindade mais nobre Deus, Pai, Filho três divindades todo o tempo.
Num presépio, em manjedoura de palha deitado Teve dos Reis presentes, o maior tesouro Foi a estrela que ali o fez anunciado Trouxeram-lhe Incenso, mirra e ouro.
Incenso para prestarem culto ao Senhor, Mirra para o ungirem com óleos sagrados, Ouro porque era rei dos reis, o salvador E perante a sua luz os três magos se prostraram.
Não há amor maior, mais puro e profundo Que dar a vida pelo outro em infinita dor Na cruz o seu abraço é o maior do mundo Porque o Cristo crucificado é o verbo do amor.
Nasceu para aos desprotegidos dar voz Para mostrar que todo o ser humano é igual Que todos têm direitos e deveres. E a voz Se fez humana na mensagem de natal.
Cantemos, pois, o hino da alegria Porque nasceu mais uma vez Jesus no coração Que os presentes ouro, incenso e mirra desse dia Sejam paz, amor, esperança, fé, família e união.
Ouro, Incenso e Mirra
Natal de luz, natal de fé, natal de amor! Foi o que senti ontem, na Póvoa ao sol-pôr Que me encheu a alma de pura magia. No mar pousava docemente o fogo glorioso Rubro, ouro, quente, mágico, luminoso E foi natal em abraços de alegria.
Havia ouro porque fui a rainha E incenso no odor que do mar vinha No som das ondas à minha janela. A Mirra, óleo sagrado, pu-la eu Nos braços do amor dos filhos que Deus me deu E na graça daquela visão tua pura e bela.
Não fora a saudade que pairava ali E tudo seria igual à magia que ali vivi Quando voavam gaivotas e abraços. Mas o tempo tudo leva e a vida continua… Imaginei o sol quente, e à noite a estrada da lua E foi natal com os três presentes a atar os laços.
Dulci Ferreira
Fora eu
Fora eu, um mágico importante Para este Natal melhorar A vida de muita gente Que já mal consegue sonhar.
Há meninos que vivem as agruras De uma guerra sem fim à vista Por homens de índole oportunista Que aos corações só causam amarguras.
Por que têm eles de guerrear Com quem só quer viver em paz No seu cantinho de amor?
Que Jesus venha implantar Nos corações onde o ódio jaz O perfume delicado de uma flor.
Há Natais assim
Há natais assim, de tristeza e dor Mas também de esperança e puro amor Cantemos juntos, uma canção Que alegre o meu e o teu coração.
Vamos enfeitar de sonhos o pinheirinho E de coloridas luzes o sorriso das crianças Que ninguém este Natal passe sozinho Que Jesus a todos conceda Suas bênçãos.
E assim, unidos caminharemos Em perfeita união e sintonia Renascendo com Jesus melhor seremos Uns para os outros, a cada novo dia.
A lenha já crepita na lareira E eu e tu sonhando com um amanhã Em que a paz volte à clareira Que a espera de que aconteça não seja vã.
O mais autêntico dos presépios de Natal
Quando era pequenina queria ter um presépio Mas dinheiro para figuras comprar não havia Lembrei então de criar um artesanal
Com três pinhas que meu pai trouxe do pinhal
Uma maior para fazer de São José
Outra mediana para ser a Virgem Maria Uma pequenina para fazer de Menino Jesus
Pequenos troncos de madeira Eram a vaca e o burrinho
Pedrinhas brancas a fazer de ovelhinhas
O pastor era uma pedra maior e oval Os reis magos outras pedras redondinhas A enfeitar, pernadinhas de azevinho
Para a árvore, fui cortar um pinheirinho Não era nesse tempo um problema, afinal Muita floresta verde e sã, existia Neste nosso e belíssimo Portugal Uma coisa honestamente vos direi Que sem me aperceber criei
O mais autêntico dos presépios de Natal.
Elisa Mascia (italiano)
Los regalos a la humanidad.
Desde la génesis de la historia de los pueblos los regalos que los Reyes Magos al niño Jesús han traído de lejos para visitar al Divino nacer en un pesebre ejemplo y simbolos de oro de gran valor, materia preciosa, reservada para los reyes, mirra para el hombre mortal, el incienso Jesús y el mundo ancestral sendero guía seguro de una estrella brillante.
Por el desierto, con sus escollos, esquivando los peligros y las intrigas del rey Herodes, ángel de la guarda en la choza de Belén anulando todas las envidias dañinas y finalmente ver al Rey del Mundo en el lugar mas humilde habia visto la luz reflejado en el camino que conduce a él semillas de paz para la humanidad, amor profundo.
Los Reyes Magos están en camino
A pesar de los misiles de una guerra sin fin se fueron temprano para ser puntuales los Reyes Magos, traed a los hombres dones espirituales une a las familias, no te quedes solo.
Guardemos cada uno estos dones ofrecidos vivir bien en cuerpo y mente sensibilizar la conciencia de las personas quien tiene un corazón y ojos abiertos como regalo en la fe, la santidad, la pasión y la fraternidad más querido aún es el don de la virtud de la caridad gran amor para expresar en generosidad amarse es alimentar la esperanza que con la llegada de los Reyes Magos todo cambiará todos atesorarán esos regalos en la vida. y que todos tienen buenas intenciones vivir en un futuro mejor en serenidad.
Cuántos regalos!
Los reyes magos montaron sus camellos siempre en el camino por días y noches, después de consultar a hombres eruditos, cubriendo la cabeza con un turbante o sombreros.
En sus manos llevan ataúdes con regalos a las virtudes de la fe y la caridad se asemejan. Los niños están esperando que se los den. y para ello hacen promesas de ser buenos.
Así escriben la carta a tiempo pidiéndole a Santa que interceda muchos regalos y hermosos juguetes para otorgar, para deleitar a todos los niños y niñas.
Todos en el mundo tendrán un pequeño regalo. signo de generosidad y fraternidad decir nunca perder la esperanza que la semilla de la paz esté en cada pequeño corazón.
Elita Guerreiro
A Anunciação
Quase uma menina ainda Maria foi surpreendida Quando um anjo a abordou E sereno lhe anunciou! Vai mudar a tua vida Foste por Deus escolhida Para seres Mãe do seu filho! O anjo tinha tal brilho Que Maria perturbada Não pode pronunciar nada! Quando se pode refazer Foi apenas para dizer Erguendo os olhos aos céus, Se é essa a vontade de Deus Cumprirei sem reserva Eis aqui a sua serva!
Nasce o Messias
Caminharam sem destino Chegam de noite cerrada, Vai nascer o menino Maria sofre cansada!
Ninguém os quer abrigar Naquela noite tão fria, A hora está a chegar José sofre por Maria!
Foi numa humilde Choupana Que o menino nasceu, Cantam os anjos Hossana Brilham estrelas no céu!
A Consoada e Jesus Menino
Ninguém olha para mim
Ou me dá um simples Oi! Porque me tratam assim? É inverno e o frio dói!
Na mesa a Consoada De coisas boas sem fim, A mim ninguém diz nada Ninguém olha para mim!
Há risos, há gargalhadas, Correria de crianças, Há prendas desembrulhadas Abraços, votos de esperanças!
Continuo ali deitado Num presépio envolto em luz, ÓI! Sou eu o festejado Sou o Menino Jesus!
Pois sim! Ninguém o diria! Continuo no meu canto, Eu, José e Maria E dizem que é dia Santo! Sabem lá quando nasci Há tanto tempo, atrás, Mas eu sei que ao mundo vim Para trazer amor e paz!
Ester de Sousa e Sá
Presépio de barro cozido, feito por Ester De Sousa Sá
Reis Magos
Cantai pastores cantai, porque nasceu o Menino Deus a esperança da humanidade Filho dilecto de José e Maria
Cantemos todos um hino de oração e alegria com olhos presos na Estrela que para Belém nos guia
Viram estrela brilhante reis de países vizinhos que perplexos se interrogaram quem era este Deus Menino Rei anunciado por anjos como Salvador do Mundo!
Montados nos seus camelos depressa se puseram a caminho com ofertas ouro, incenso e mirra foram adorar o Deus Menino.
Memória de Natal
Natal traz-me à memória, retalhos preciosos, de uma infância distante que o tempo não apagou. Dezembro molhado, frio e ventoso, fazia-nos tiritar de frio…. mas a Mãe atarefada, dava amor e conforto.
Punha na mesa vilharacos, aletria a fumegar na travessa, espalhando por toda a casa, cheirinho a canela e limão... mimos de Natal, que saciavam o coração. Cansados de sono dormíamos, junto à lareira enrolados no cobertor, a meias com o gato maltês, que na sua desfaçatez ronronava de alegria… esperávamos a meia noite, para correr ao sapatinho, sonâmbulos mas expectantes, a ver as benditas lembranças que o Menino Jesus nos trazia…
Chama de Esperança
Na solidão das horas, a noite escura e gelada avança... a chuva e o vento fustigam a vidraça, chegou o inverno com o frio, rios e ribeiros a rebentar pelas costuras, em corrida desenfreada até ao mar para largar as mágoas, sofridas por o caminho.
Quanto amor e carinho sinto dentro do peito com a chegada da noite de consoada!
É chama de esperança que arde e alumia o meu caminho... tenho pena dos soldados nos países em guerra e tantos desgraçados sem abrigo….
Natal é mensagem de paz e amor, anunciada por anjos em Hosanas e Aleluias aos quatro cantos do Mundo! Rogo a Deus se possa celebrar o Natal, de igual forma por todo o lado, repartindo calor, conforto e amizade por todos os povos da terra para bem da humanidade!
Ao Rei
Ouro incenso
E mirra a Majestade Que perfumou Minhas dores Ao Rei que Tocou algum Verso que eu Não sabia De tudo que Em luz vertia Da glória que irradia O sonho que eu perdia Meu coração Enaltece o Cristo E grande vitória Na vida porque Venceu onde Ninguém podia E está na eternidade Que eu esquecia
As estrelas viram mais sonho na noite
Nasceu em Belém Jesus o Salvador
Devo sorrir como poeta
A vida de meu coração Novo para o Céu Desce os anjos Palpita a eternidade
O brilho das estrelas Viram mais Sonho na noite Minha alma nasceu Porque a Majestade Deitou a coroa
Oh grandeza da salvação
Oh belo Menino deitado Para a vida palpitando
Em seu sono
Natal
Natal Natal
Brilham tanto as estrelas Cantam tantos anjos Quantas vezes esqueci
De olhar a A paisagem do Céu A Palavra percorrendo Meu poema O Cristo na glória Da humildade Adoro o Salvador Elevo os olhos Ao Rei que me Tem como Ninguém pode alcançar Um espírito Quero o Senhor Guiando meu coração E usando minha vida Qual Luz incendeia Um coração esquecido
Ouro Incenso e Mirra
há tantos anos quantos lá vão em Nazaré da Galileia nevava fazia frio e o Deus Menino, lá seguia. ainda sem nascer, já frio "ELE" sentia. Maria a bendita entre as mulheres e o seu pai adotivo entre animais se acolheram o aquecimento era bafejado dos animais, que humanos se tornaram, assistência lhes prestaram calor não lhes faltaram. não era humano, mas aquecia! aqueles jovens pais, que amando um filho seu a DEUS agradeciam!
Ouro Incenso e Mirra
Um mistério uma estrela na Nazaré da Galileia apareceu, brilhante como o fogo! iluminou um caminho a ouro, incenso e mirra. três nobres reis O adoraram. a estrela guia cantava... Aleluia... hossana...lá nas alturas!
Ouro Incenso e Mirra
A divina interpretação do aniversário do Menino tudo se criou surgiu e apareceu na Terra, para nós "ELE" ofereceu. habitada por seres de várias cores e raças, um Homem bom apareceu, nosso amigo se tornou nos prometeu a salvação dos pecados, que na cruz o sacrificou! para isso enviou o Messias, O salvador, o Rei dos Reis, a quem hoje chamamos por aflição que não nos falte o pão NOSSO SENHOR!
Francisca do Monte Pires
Na gruta de Belém
Foi na gruta de Belém Que Maria deu á luz Os animais assistiram também Ao nascimento de Jesus
Com todo o seu calor Aqueceram o menino Os magos com todo o amor Adoraram o divino Depois da sua caminhada Guiados pela Estrela Que era uma luz tão bela
Com Ouro Incenso e Mirra Deram graças de contentes E ofertaram seus presentes
Noite de Natal
Na noite de Natal Gosto de acender as velas E começo a rezar Ao Menino Jesus Para ele nos dar luz E para nos salvar
Também gosto de cantar:
Ó meu Menino Jesus O meu menino tão belo Tua mãe te deu á luz Naquela divina noite Fria como o caramelo Sou escrava do Senhor Tua escrava meu Menino Tu és o meu Salvador O teu amor é divino
O Deus Menino
Natal é tempo de fé Natal é tempo de luz Traz boas novas até O nascimento de Jesus
E nasceu o Deus menino Do ventre de sua mãe Ainda tão pequenino Já tinha luz e porém
São José o adorou Lhe deu toda a criação De seu filho lhe chamou De alma e coração
Por ter casado com Maria Mãe do Deus da salvação São José agradecia Mostrava sua gratidão
L’Annunzio
Luminosa e bella s’avvede la cometa stella, la famiglia è pronta ad accoglierla tutta riunita nella magia del Natale … dell’annunzio la luce una lieta novella ai bimbi raccontare nella gioia per viverla col bagliore della vita… lo splendore.
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Madre
Madre, Tu che tutto osservi dona il respiro, la gioia, tra le braccia il Messia, dona una carezza, letizia.
Tu che col silenzio tutto contempli, spargi la saggezza in ogni fiore, elargisci la tua dolcezza nelle menti, concedi l’amore al mondo intero.
Madre, Tu che infondi la pace dona a noi tutti la forza del bene, sul tuo grembo culli il Signore dona a noi tutti quel calore.
Tu con lo sguardo che ammalia, emani tra le genti la sapienza, posa su ognuno la tua mano e deponi sul capo la clemenza.
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Il Presepio
Tra sugheri e case in cartapesta, scoscesi anfratti, viali alberati con l’aria del Natale, prati in festa ad attorniare capanni illuminati.
Flebili fiamme in cornice ad osservare di capre e pecore il placido pascolare tra attrezzi in giardino con cura riposti ad illuminare la notte… il Presepio.
Nel silenzioso andare con felpati passi s’avvicinano i Re Magi al bue e l’asinello bimbi a giocare festosi tra i sassi una luce, la cometa, ad annunciare il Bambinello.
Canta la nenia in adorazione nella grotta al Messia in mangiatoia calore invade… venerazione per pregare all’annuncio del nostro Signore.
Canção ao Deus Menino
Uma estrela lá nos céus Iluminava Belém Nascera o Manino Deus Do ventre de sua mãe. Numa noite clara e fria Nascia lá num curral Para mostrar nesse dia O que seria o Natal. No calor dos animais E em palhinhas deitado, Veio cantar aos mortais Como era triste o seu fado.
O tempo que ia passando, Foi ditando o seu destino.
E logo os anjos cantando Louvaram o Deus Menino.
Um presente de Natal Do Salvador deste mundo Uma história que ao final Mostrou seu amor profundo.
Vem, Menino, com amor Abençoar esta terra E faz findar esse horror Dos malefícios da guerra.
Graça Canhão
Uma noite especial
Eis que o céu desceu à terra Verbo feito carne Nascido de uma virgem de nome Maria, Assim anunciou uma estrela reluzente no firmamento Aos homens de boa vontade, Os anjos entoaram hinos de louvor Ao Menino nascido Que ao mundo se deu por amor,
Uma noite especial Onde os humildes foram exaltados Povo escolhido e abençoado, A esperança renascia de uma criança numa manjedoura deitada Sendo Senhor se fez servo Essa é a sua lei, Amai-vos uns aos outros Como eu vos Amei, Baltazar, Gaspar e Belchior
Três reis magos do Oriente que a luz seguiam Reconheciam o mistério deste Menino divino e rei Ouro, incenso e mirra ofertaram Simbolizando o que ainda ninguém sabia, E todos os anos esta noite nos espera, A todos convida, A abrir as portas do coração, Para que o menino Jesus em nós possa amar e viver.
Quando a noite se ilumina
Nas periferias da humanidade
As sombras perseguem a existência embriagada de desalento Despojados de dignidade esses vultos se arrastam numa culpa sem perdão Aprisionados do julgamento social, Na invisibilidade desse viver A humildade alimenta a carência que se faz abrigo de solidão, No regaço de todas as fragilidades Deus se faz presente Saciando todos os desertos humanos, A noite se ilumina De uma esperança viva É o Amor que nos chama De filhos amados!
Existe outro Natal
Existe outro Natal
Escrito nos subúrbios da existência Enfeitado de negligência e indigência, Das cores da incompreensão se desconstrói a história
Em ruas mal dormidas E páginas sem texto, Uma verdade desconcertante se faz presente incessantemente numa manjedoura, abrigo e esperança de todas as periferias, Resgatados os sonhos desses muros invisíveis tatuados na tonalidade da solidão Pela prece inocente de uma criança Sendo humana é divina Porque muito amou e acreditou.
Helena Maria Simões Duarte
Nasceu “O Salvador do Mundo!”
Em noite de Paz “breu e fria...” no rumo à cidade de “Belém”, refulgia num manto de estrelas “O CÉU e Anjos de Luz!” A iluminarem “S. JOSÉ e a Virgem MARIA!”
Nessa noite de Paz “breu e fria...” “O CÉU e Anjos de Luz!” Anunciavam “o Nascimento de JESUS!” “A Virgem MARIA “deu à luz “JESUS!”
Nasceu no Mundo “O SALVADOR!” JESUS de AMOR!...
Natal é “Celebrar o Nascimento de Jesus!”
A Humanidade quase... “vive num tempo desprovido de integridade e fraternidade”. No sentido “de missão é da minha obrigação, “doar-me a JESUS em reflexão...” por o meu, “mais carenciado Irmão...” e, imbuída de esperança e gratidão.... “em oração de Fé... “eu suplico a São JOSÉ Virgem MARIA e JESUS”.
Que “induzam a Humanidade no caminho da Luz...” a exemplo de JESUS!... “Amai-Vos uns aos outros, como EU Vos Amei!”
Helena Martins
É Natal
Nasceu o Deus Menino Uma vez mais: é Natal!... Mas por onde paira a paz Que não se vê afinal? Por onde anda o amor P’lo divino consagrado? Por onde mora a justiça, Que não está aqui ao lado? Mas que grande confusão Chora o meu coração Silente, quebrado...
Ouro, Incenso e Mirra
N'um recôndito lugarejo só os avisados por sinais cúmplices que com esforço e também algum traquejo, chegariam, resilientes, até Àquele que nascia e se tornaria, o Salvador!
Chegavam ao estábulo lugar que lhes foi indicado por uma estrela cintilante vinham ver o Menino profecia cumprida trazendo-lhe presentes Ouro, Incenso e Mirra, mas o seu principal desejo era a devoção que traziam no coração!
Os Reis Magos
Movidos por um gosto astronómico comum os Reis Magos, as estrelas tentaram decifrar e, naquele dia, olhando o firmamento... uma delas, mais cintilante os fez pensar!
Conhecedores das Profecias, logo se puseram a pensar Nascera o Rei dos Reis e a Estrela brilhante os iria encaminhar. Levariam os presentes que já estavam preparados... Para que à nascença os pudessem ofertar!
Belchior ofertaria Ouro, símbolo da Realeza Gaspar levava incenso reconhecimento da Divindade Baltazar munido de Mirra destacando a Imortalidade E, assim os três, chegaram do Oriente, para O adorar.
Maria e José
Era chegada a hora de Jesus nascer Maria e José teriam que fugir... do rei Herodes e nada havia a fazer porque só ele como rei queria existir!
Maria já sem forças, noite escura e fria conseguiram chegar a um estábulo aquecido pelo bafo dos animais... e neste cenário Jesus nascia!
Maria e José para o Menino sorriam como era lindo, imaculado... mas desconfiados sofriam... sabendo que por Herodes era procurado!
Seu berço foi uma manjedoura quando podia ter tido tudo... mas por maldade vindoura sua humildade mostrou ao Mundo!
João Francisco da Cruz
Meus doces Dezembros
Quisera Deus eu voltasse
Naqueles tempos de outrora Nestes tempos de Dezembro Nas manhãs, lindas auroras
Simplicidade da vida Das pessoas, dos presentes A meiguice dos manjares Dos almoços em família
Foi esvaindo-se ao tempo Docilidade da vida Os Dezembros já sem flores Como um jardim em ruínas
Hoje se esbanja a comida A bebida, tudo enfim No entanto, a essência Do Natal chegou ao fim Data festiva que era De amor e cristandade Hoje ostenta-se à mesa O poder, a vaidade
Dos temperos, das comidas Havia encanto, doçura Nestes Dezembros de hoje A essência presa em clausura
Já não há mais a presença Dos avós, dos pais, irmãos Tudo está tão desolado Lacunas no coração
As comidas eram simples Do manjar, do macarrão Frango assado e o pernil Não podiam faltar não
Sinto saudade daqueles Dezembros Tempos que o vento levou O tempo escondeu a pureza Poeiras do vento que o amor ocultou
Quisera Deus eu voltasse...
José António de Carvalho
É Natal
É Natal...
Soam as campainhas, os sinos e sinetas, num ror de sons. E que lindos estão os filhinhos, que no Natal todos são bons.
Estoiram foguetes pelo ar e brilham as luzes nas casas, esquece-se as dores dos dias, para a alegria ganhar asas e fazê-los voar… pequeninos!… É Natal…
Porque estes pobres meninos querem ter o belo presente com que tanto tinham sonhado, e que o Pai Natal lhes trará vindo da casa ali ao lado.
Mas coitados dos pequeninos mal sabem que Jesus nasceu, tão pouco por que é Natal, dizendo: Jesus já morreu?!
E o Natal dá-lhes quase tudo se os pais cobertos de bondade comprarem no supermercado o naco da felicidade. Mas esquecido esse momento; o que é único argumento, sem outro para ser festejado: será Natal em todo o mundo se Jesus for renascimento…
E por cada Homem confirmado.
A Razão
Abre-se o céu a nascente com o sol a clarear o dia, é aurora resplandecente: nasceu Deus, Filho de Maria.
Baixem as armas por Ele, baixem-nas pelo Homem, que este é pele da Sua Pele e tantas vidas consomem.
Façam caminhos no deserto, façam-se ao mar calmo, façam apenas o que é certo, meçam atitudes a palmo.
Deem conforto ao pobre, abracem o desafortunado, fazê-lo é tão, tão nobre, e o Natal será festejado.
José Duarte Soares
A Minha Árvore de Natal
Fiz uma árvore de natal Com muita paciência Para fazer um postal E descarregar a consciência. Como bolas eu não tinha O caso resolveu-se sem voto Enfeitei a Arvorezinha Com um amigo em cada foto. Ficou muito bonita Com as amizades fiz a fita Com o carinho o algodão, E com os olhos fiz a luz E o menino Jesus Com o vosso coração. Foi uma árvore diferente Mas coube lá toda a gente Ainda fiz um presépio, Das amizades fiz os caminhos E dos montes os carinhos Isto tudo sem obséquio. Para lembrar esta data Num lago pus uma pata Com as lágrimas de cada um, Mas para acabar em beleza Como é Natal com certeza Vou visitar os meninos de cada um…
Natal
Vou escrever simplesmente O que o meu coração sente Da forma mais natural, Desejando a todos os amigos Dos modernos aos mais antigos Um Santo e Feliz natal. Quero saudar com carinho O mendigo do caminho Como o preso na prisão, Que nesta data concreta O Menino seja uma porta aberta Para habitar em cada coração.
Quero desejar ao velhinho Um Natal com carinho
Com afeto e caridade, Porque as rugas que ele tem Amanhã terei eu também Se Deus me der essa felicidade. E a todos os meus familiares Desejo beijos aos milhares Paz amor e muita saúde, Para que o menino nasça E em cada coração faça A morada da virtude. Quero também desejar A quem não tem lar Que nunca perca a esperança, Pois em cada um de vós vai morar Porque Ele no teu coração quis ficar Para voltares a ser criança. Deixa de lado a tristeza Senta mais na tua mesa Para que a Consoada seja real, Que o teu lar tenha muito calor Para acolher o Menino Redentor Seja Ele a maior prensa de Natal. Que todos os dias do ano Não seja esponja nem pano Nem quadro de apagar, Para tudo o que desejas E que para o Menino sejas Estábulo onde Ele possa morar …
O Meu Natal Pequenino
É este o meu natal pequenino Que sonhava quando era pequenino Um natal de paz, amor e luz, Passava os dias inquieto No meu quarto olhando o tecto Imaginando o menino Jesus. Mas do sonho veio a realidade Fui descobrindo o ódio e a maldade Que mora no coração humano, Via crianças como eu a chorar Sem roupa, sem poderem brincar
Só eram felizes uma vez por ano. Sim eram felizes uma única vez Não entendia, era pequeno talvez De uma coisa tinha a certeza, Que a estrela que me guiava Muitas vezes me levava A viver o meu natal em pobreza. Ainda hoje já mais graúdo Mesmo não tendo tudo Armo a minha árvore de natal, Vou em cada ramo colocando Os amigos que vou encontrando Assim fica uma árvore especial, Faço em pedra queimada uma gruta Ponho os reis Magos à escuta Do Hosana lá nas alturas, E ao adorarem o Menino Tão belo e pequenino Cantavam hosana nas alturas. Era Rei mas num estábulo nasceu Numa manjedoura permaneceu Para ó mundo a paz anunciar, Em sonhos os Magos foram avisados Para voltarem por caminhos trocados Porque Herodes o queria matar. Ainda hoje o meu natal é pobre Mas de coração e paz é nobre Onde o meu presépio é feito, Não escolhe lugar para morar Apenas pede para anunciar Que quer morar no nosso peito…
José Pedro Carvalho Marques
Nasceu o Menino Deus!
Noite de céu azul e de estrelas a brilhar… Nas montanhas, ovelhas no redil Os pastores já a dormir nas tendas sob a luz em maré de lua cheia do luar… Sopra um vento leve, estranho Que não é normal…
Num repente, do céu chovem estrelas
E com as campainhas do gado a tilintar Há também sinos a tocar! Que festa É Esta?!
E eis também no céu Anjos luminosos a cantar Com muitos outros à roda a voar! “Glória a Deus nas Alturas
E paz na Terra aos homens De boa vontade! Nasceu o Menino-Deus! Ide-o a Belém adorar!”
Oh, vós que estais dormindo, Acordai! Abri as janelas De par em par! Pastores já descem das montanhas Em multidão a cantar!
O Menino-Deus vão adorar
O Menino Jesus! Deitado, coitadinho, Aos ais, na manjedoura que é o seu bercinho!... José e Maria E por companhia Mais a vaquinha e o burrinho!...
Nas palhinhas de Belém
Eu Te bendigo, Eu Te louvo Oh, meu Jesus tão bebezinho nascido nas palhinhas de Belém! Assim o imaginário Pensou o Teu bercinho Entre o bafo dos animais A amaciar o teu friinho! Como prenda para Ti, nada mais Para Te dar eu tenho Senão a minha vida, Uma parcela do lenho Que um dia Fará parte da Tua Cruz! É a minha vida que Te ofereço Mas que ofertada a Ti, É oiro, mirra, incenso Acima de qualquer preço Assim eu penso! Beijo-te os pés!
De lés-a-lés, Bendito sejas, Oh, meu Jesus pequerruchinho! Que o Teu sol Da aurora ao arrebol Seja sempre a minha Luz!
O Natal já não é do meu Nascimento…
Batem à porta… Quem será a esta hora tão morta Com os lobos na serra a uivar?... Truz!... Truz! …Truz!...
São pancadinhas de mãos débeis a bater: Truz!... Truz!... Truz!... Então ao postigo
A velhinha vem espreitar… E vê que é um pobre mendigo Trôpego já a desfalecer…
- “Quem é bomecê a esta hora Assim tão tarde Meu sinhor?... Na panela a ferber Só tenho auga d’unto pra lhe dar E o lume da lareira pra s’aquecer! Chegue-se aqui pró lume senão inda vai morrer!”... -“ Quem sou?... Este esfarrapado Que tu Vês, minha velhinha!
Sou Do presépio nascido em Belém o Jesus
Em cada Natal à procura de abrigo! Mas já ninguém me conhece Quem do Natal foi o Menino Jesus!... O Natal já não é mais do meu nascimento!... Já faço parte do passado, do esquecimento!… Foste a única a abrir-me a porta E a dar-me agasalho, a dar-me alento, Neste meu peregrinar de há muito em vão!... A partir de agora, serás minha companhia No Paraíso! Ilumina Teu rosto com um sorriso! Acabaram-se as tuas agruras! Agora mesmo irás ter a alegria Vim-te buscar!” E logo o firmamento se inundou de luz E a escada de Jacob repleta de anjos a cantar Glória a Deus nas Alturas!... Desceu Do céu Ao casebre da pobrezinha
E assim nasceu. Aleluia!
- Maria, como estás, ó minha amada?
- Cansada, meu marido, mas vou bem!
- Em breve terá fim a caminhada, Estamos já bem perto de Belém!
É bom voltar de novo à minha terra, Rever nossos amigos, recordar Os tempos de menino, olhar a serra, E abraçar o mundo, o velho lar!
- Depressa encontraremos um cantinho P’ra pernoitar. Depois, ao meu filhinho Irei por fim mostrar a luz do dia.
Mas ao chegar, ninguém os recebeu... E foi numa choupana que nasceu O Salvador do Mundo! Aleluia!
Os Magos do Oriente
- Para Belém, sigamos essa estrela Que brilha no espaço sideral, Partamos confiantes, porque é ela Quem nos conduz à luz do Imortal.
Um Rei, o Rei dos reis, terá nascido Lá longe, entre as colinas de Belém, Agora, tudo faz maior sentido, Iremos ter com ele e sua mãe.
- Eu levo p’ra lhe dar este ouro antigo. E tu? O que lhe levas, meu amigo?
- Eu levo aqui incenso em minha mão.
- Também eu levo a mirra que encontrei Atrás dessas colinas. Para o Rei Irei levar também meu coração!
Reflexão sobre o Natal
Que penso eu do dia de Natal?
Que significa ele para mim? Um nascimento sobrenatural Que dizem divinal, ou coisa assim?
Quem é esse Jesus que apareceu
Na manjedoura, entre luz superna?
Porque voltou à terra e aqui morreu Para me dar a mim a vida eterna?
Seria esse o dia em que nasceu?
Por quem seria que Ele padeceu? Será que um dia O vou reencontrar?
Olhando para o lado, ao meu redor Apenas grassa o ódio, o desamor! … E mesmo assim, morreu p’ra me salvar!
Leonel Alberto Furtado
Em cada Natal
A noite de Natal que s’ avizinha, Seria uma noite mais notável, Se, além do presente descartável, O Amor estivesse em cada arvorezinha.
Que acesa ficasse o ano inteiro, Iluminando cada coração, Que mais bela que esta decoração, Não poderia ter nosso pinheiro.
Que cada árvore fosse um mensageiro, De um futuro bem mais prazenteiro, Com a estrela brilhando, na pontinha.
Que nos guie neste roteiro anual, Cumprindo este nosso ritual, Em cada Natal que s’ avizinha.
Uma Fogueira de Natal
Como quem quer fazer uma fogueira, Para aquecer o coração d’ inverno, Quis escolher palavras de maneira. Que acendesse, assim, um poema terno.
Os dias e as noites aconselham, Que o calor do lar é ideal, Para nos mitigar as dores que chegam E melhor festejarmos o Natal.
Este, é sempre um tempo de nostalgia, Por todas as lembranças que nos traz, Revivem-se saudades e alegria, Por, ainda, o festejarmos em paz.
Também, eu ao escrever esta poesia, Senti, em mim, uma tal harmonia, Uma dedicação especial.
Como quem quer fazer uma fogueira, Que aqueça esta Terra inteira, E todos os corações, no Natal.
As botas do Pai Natal
Comprei umas botas novas, De que melhor não há provas, Cosidas ao estilo antigo. Deixei-as na chaminé, Eram do número do pé Que o Pai Natal, já se vê, Calçou e levou consigo.
Deixou as botas cardadas, Já gastas, todas molhadas E letras escritas às pressas: -Obrigado, meu amigo, Não me desejes castigo, Pois, só levo estas comigo, Enquanto me secas essas. Obrigado Pai Natal
Ouro
Pó de “Ouro” dos mais finos astros fecundam e inflamam a terra. Luz na noite se acende nos alabastros que reflete a chama do mistério que encerra…
Sol dos sóis se fixam os olhos nas lonjuras com os luzeiros do Teu resplendor, sem igual. Doce e viva melodia, ecoa lá nas alturas num canto uno de fraterno elo Universal...
E na ardência de uma noite serena, a encarnação do Verbo, na Noite Maior, onde se escreve O nome Excelso do Homem.
Em reconhecimento da realeza suprema, Lhe é oferecido o ouro mais puro, das mãos de Belchior, num comovedor cenário, que os tempos não consomem!…
Incenso
Arde em chamas o sândalo puro, trespassa a terra… neste universo temporal. E em clareira aberta …vence o escuro do povo que vive em apatia universal…
Cinza e lava ilumina o céu, num fogo de amor que se eleva no azul… penetrando o nevoeiro. Perfumado incenso, dum crepitar de esplendor que o olhar humano jamais vira primeiro…
A cruzar o infinito, o aromático incenso esculpe a madeira nobre de genuína raiz, donde goteja a solidão incandescente.
Acendem-se dúplices faróis luzentes num prelúdio de amor, que eclode feliz donde se escoa o mistério sagrado e imenso!...
Mirra
Neste horizonte árido e imenso, se eleva a árvore delicada, apesar dos seus espinhos. De folhas pontiagudas, a mirra, em pó se leva, a planta antisséptica, que nasce nos caminhos.
Em sublime adoração, com poder sacrossanto, pelas arestas do tempo, se leva o remédio que lava as dores e enxuga o pranto das quimeras roubadas e dias cinzentos de tédio.
Presente de bem-querer, melífluo e clemente que persiste e resiste, através dos tempos na excelsa adoração do ateu e do crente.
Mirra, a cura das mágoas trazidas pelos ventos, da árvore tão antiga, a mezinha com eficácia, a unção para o divino…que não se vende em farmácias!...
Lucélia Barbosa Gomes
Estrela Guia
Divina luz que brilha altaneira Sobre o esplendor de amor e ternura Estrela que guia os Reis do oriente Indica o nascimento de Jesus o Salvador Risca o céu como um raio Majestoso À noite o deslumbre do grandioso momento A vida pulsando humildemente ali sereno, Numa manjedoura. Poucos elementos, forte expressão entoa...
As Luzes do Natal
O céu como um estandarte, estrelado. Anuncia a chegada do menino Jesus E todos renderam graças Belém foi sua morada Divino mestre e Senhor Todas as luzes iluminaram o lugar Humilde cenário oráculo de paz O natal renasce em cada coração Reflexão de Amor, Paz e União...
Nasceu o Redentor!
E ele nasceu...
Seu amor é imensurável Quanta alegria trouxe Um menino iluminado... Recebeu dos três Reis Magos Ouro, Incenso e Mirra Cresceu em estatura, graça e sabedoria Assim cumpriu a sua missão A humanidade o seu perdão, amor e paz Inspirou o mundo com seu legado Dando a salvação por toda eternidade.
O Natal que se quer
Está na hora De sentir o Natal Mais por dentro que por fora. Mais por dentro Com o coração Menos por fora Com a razão. A ostentação não combina Com esta festa da família De todas, a mais divina. Compra pouco e dá muito Do muito que há em ti… Faz da tua vida um transunto.
O Natal de todos os dias
O Natal de todos os dias Reside nas nossas mãos Livre de demagogias… A maior de todas as bênçãos.
Para os velhinhos e órfãos Carentes de alegrias
O Natal de todos os dias Reside nas nossas mãos.
Sensatos e sem correrias De mãos dadas como irmãos Plenos de emoções sadias Somos da festa artesãos…
O Natal de todos dias!
Sagrada Família
Um marido, uma esposa, uma criança. E um burrico com fome, escanzelado Que para a fuga, crê ser destinado Vai ao Egito, viagem de esperança…
Um casal simples buscando a bonança Cuidando o seu filho ameaçado Por um homem cru e desapiedado Que buscava matá-lo por vingança.
Os venturosos pais deste Menino
Foram escolhidos polo Pai dileto Para cuidar dele, seu destino:
Escondê-lo de Herodes, o rei abjeto Defender Jesus, menino franzino De um rei feroz, tão malvado e insurreto.
Luciene B Gomes (Luca Bg)
Natal
E já há movimento na Cidade Parece até, clima de festa Os enfeites e as cores diversas Faz-nos, sentir alegria sem par As lembranças que nos chegam sem avisar Surpreende o coração e a mente!
Que muitas vezes contente Nos pega, a cantar Natal! Natal! Natal! Momento de tão grande amor A vida nos preenche em flor O que a beleza, nos contempla de alegria Transformando-nos em harmonia, os sentimentos Em que "JESUS" nos ensinou...
É natal...
E chegou mais uma vez a Esperança
De fazer outra vez, o sonho realizar As palavras ficam sem importância Quando o amor do Natal! Vem nos tocar!
A alegria desperta em cada manhã
O desejo de viver e contemplar A vida que brota, em um olhar E no silêncio de uma noite tranquila O soar de uma canção em harmonia
A visitar o coração que abriga
O mais puro sentimento Que agora, é esperar o momento para viver Dessa pura magia Feliz Natal!
E chegou o natal..!
As luzes já cintilam... Dizendo para o mundo que a Esperança, Nasceu...! É Natal!!!
Não há nada melhor, que poder regar, um novo Jardim... Assim, são os sentimentos que invadem... Vai chegando de mansinho Preenchendo os espaços... Criando, laços de Fé! O Espírito, se torna leve Vivência ideias, e ilumina Aos olhos… Com a força... Que o tempo, trás o lúdico da história… Renovando as lembranças a cada manhã… É Natal!!!
O sonho é real, e abrem portas E a felicidade entra… E o peito faz barulho Faz carinho, e até sussurra?! Para dizer Que JESUS?! Já está!
Natal é conforto É fartura E desperdício, É desconforto É música, é calor, E também bulício!
Natal é luz É estrela também, É a exaltação De uma divina mãe! É doação e entrega É abrir o coração Ás pessoas, ao mundo.
Natal é frio, é calor, É o coração cheio É doação, é amor, Doar amor profundo
Natal é luz! Natal é alegria Natal! É Jesus E a Virgem Maria! Natal é melodia É brilho d' Estrela É a noite mais bela E é também poesia!
Natal! Vive-se, Natal! Sente-se! Não se descreve.
Outro Natal
(o Natal de muitos)
Hoje, venho lembrar Um Natal diferente! Não consigo, Não resisto, Por isso falar desse Natal Eu não desisto.
Insisto, Persisto, tenho que falar disto.
É o Natal de outra gente, O Natal dos que nada têm, Dos que vivem noutro mundo! Outra, é a sua realidade, Não têm, nem conforto Nem presentes para dar, Nem sequer para receber!
Nas suas mesas pouco há para comer, Seus filhos tiritam de frio No esconso húmido Dos seus desconfortáveis casebres.
Seus tristes, mortiços olhares, São setas a nós apontadas Que agudizam nossos remorsos, E que não conseguimos iludir ou esconder! Assim acontece, ano após ano. E o que temos feito até agora? Nada...absolutamente nada! E assim continuamos esta caridade encapotada...!
Sagrada Família
Mirra, oiro e incenso, Belos presentes a Jesus, No espaço sideral imenso Lá longe, a estrela reluz! Do velho Oriente, vieram Os poderosos reis Magos, E os pastorinhos trouxeram Cordeirinhos nos braços.
Anjos no céu, entoaram Belos cânticos celestiais, E nessa noite celebraram O início de muitos Natais!
E, nessa modesta lapinha, O menino Jesus nasceu. E o bafo da vaquinha Na noite fria, o aqueceu.
No céu... brilhava Estrela Radiosa! Bela! Tão pura! Feliz quem pôde vê-la, Brilhando naquela altura.
A família, foi consagrada então Desde então, desde esse dia.
Um belo quadro de amor e união, Legado, que nos deixou a Sagrada Família.
Noite Feliz
Brilham os olhos cândidos das crianças No mundo encantado da magia Escapam sorrisos coloridos de alegria Letras desenhadas em envelopes de esperanças
Pedidos rogados pelas mãos pequeninas Frágeis e frias em rabiscos de poetas Sonhos bordados em douradas linhas Em cartas escondidas com promessas abertas
Olhos vivos saltitam de contentamento Faces rosadas ondulam à lareira Chuva de estrelas prateadas brindam no firmamento Felizes com as crianças numa estonteante brincadeira
A paz desce à Terra numa noite silenciosa Quebrada por risos e uma lágrima saudosa Abraços calorosos na mesa da família Cristo nasceu, a noite é de oração e de vigília
Cantam Anjos e Querubins
Cantam Anjos e querubins Que encantam Os jardins Do Paraíso Ensaiam Um coro celestial De vozes afinadas Num fundo musical De harpa e violino Fazem-se os preparativos De ouro, incenso e mirra Em tecidos Rendados E festivos Enlaçados Para a lembrança Dos Reis Magos No fim do dia E eu Estou no parapeito Da esperança À janela Entontecida Com a luminosidade Da geada Adormecida
Num leito Frio de granito Escorrem Fios de águas Geladas
No beiral dos telhados Encobertos Por lágrimas das mágoas Das saudades Que o tempo Não leva Nem anestesia Quando neva E as deixa comigo Num recanto escondido De vida Tudo é lento Até o momento De solenidade Interrompido Pelo silêncio Ouço os risos Das fantasias De criança Sinto os abraços Fraternos De confiança O cheiro Das especiarias
Num burburinho
Que acompanha
As melodias Do crepitar da lareira
Uma chama incandescente De calor
E magia Que me invade Uma fogueira
Quente Num escuro De estrelas De luz E suavidade Um grito De amor Que atravessa
O infinito E me seduz Nasceu
O menino Jesus!
Soneto da essência do Natal
Existem iluminações majestosas que desfilam pelas ruas nos seus vagares Recantos de solidões embaraçosas tão nuas que são sombras nos lugares Prantos de lágrimas copiosas que gotejam nos passos apressados das multidões Compras ruidosas que se desejam com laços apertados e embrulhados de ilusões
São os caminhos calcorreados pelos pés em marchas contrastantes
Destinos ofertados pela sina através do tempo compassado em instantes Balanços entre a alegria da emoção e sentimento angustiado de dor Num Natal de magia para todos sem exceção onde o momento enaltece o Amor Natal oferece um olhar perfeito e meticuloso com particular sensibilidade
Um peito aberto caloroso que aconchegue o sofrimento da Humanidade Uma paragem no tempo que sossegue o coração e abrace a saudade Uma mão num aperto solidário que leve o alimento da fraternidade
Natal só existe quando em consciência sentimos a felicidade de um irmão Se lhe corre uma lágrima triste, na essência não é Natal, não!
Luiz Roberto Júdice
Ouro, Incenso E Mirra
Foi uma estrela branca e reluzente
Que os conduziu até o local sagrado, Sob um céu de turquesa e ao sol ardente E a vastidão sem fim por todo lado.
Partiram, reza a lenda, do Oriente Depois de terem todos consultado Os astros que diziam fielmente Como encontrar de Deus o filho amado.
Mirra trazia Baltazar, incenso Gaspar, ouro Melchior que, algum dia, Dariam a Jesus com gesto terno.
E os três Reis Magos, com fervor imenso, Ao verem o menino que dormia Curvaram-se ao que era o Verbo Eterno!
Em Busca do Natal
À Tua busca meu Senhor eu sigo
A passos lentos, triste, pelas ruas. Ouço palavras que não são as tuas, Ando com gente que não vai Contigo.
Voltadas para o céu minhas mãos nuas São garças brancas procurando abrigo. Quero rezar, meu Deus, mas só consigo Dizer palavras tão vazias, cruas...
Por fim busco o silêncio e então minh’ alma Recolhe-se em si mesma, terna e calma E esquece-se da dor que a aborreceu.
É quando eu me dou conta, satisfeito, Que aqui na estrebaria do meu peito É noite de Natal: – Jesus nasceu!
Mater Dolorosa
Doce Maria vai... Longa é a jornada Que leva até o Egito. O sol a pino Queima-lhe o rosto delicado e fino E de seu corpo a pele acetinada.
Em cada gesto, em seu olhar divino, Existe uma esperança acalentada De pôr a salvo essa criança amada, Seu meigo filho: o bom Jesus Menino.
Chegam à terra do imponente Nilo... Com grande alívio ela sorri, se acalma Ao encontrar o seu seguro asilo.
Porém Simão havia lhe alertado Que um vil punhal lhe rasgaria a alma Ao ver seu filho ser crucificado!
Lurdes Bernardo
Te ofereço
Te ofereço o meu pinheirinho Com todo o apreço do meu coração Cheio de luz de amor e carinho Ornado com estrelas colhidas do céu.
De tanto o olhar meus olhos já picam E os sorrisos doces no meu semblante Cheios de alegria até os sinos repicam Sentem sua magia nunca está distante.
Te ofereço o pinheiro e o azevinho Extraídos do outeiro cheio de musgo Uma haste plantei, neste lindo vasinho.
E a cada qual um nome encantador dei Estavam a ser bem fertilizados e em uso Para novos destinatários outros cultivei.
A Mãezinha está a lavar
A mãezinha está a lavar No rio de água corrente A roupinha pôs a secar Maravilhada e contente. As fraldinhas estendeu Num pequeno estendal Espalhando pelo céu O seu odor celestial. Com o brilho do luar O seu filho Jesus Continua sem despertar Sempre com ténue luz
A cada toque na água
As estrelas cintilantes Correm com a sua calma Pelas águas refrescantes. E Jesus no chão dormindo Embrulhado num cobertor Era reluzente e tão lindo Seu berço sem palhinhas Era um espesso atapetado De ervas daninhas.
A vaquinha De olhos fitos neles Como se quisesse Oferecer suas carícias Os olha apenas para ver Se está tudo bem Com as suas vidas. Nada lhes acontece Não pode ela adivinhar Nos seus olhos aparece A ternura do seu olhar. Com justos cuidados E cautelas imensas A vaquinha… Mirando todos os lados Protege suas presenças. E a lua que mal se via Seu raio lhes lançava E assim… Maria na noite fria
As roupinhas de Jesus Lavava.
S. José
Falo eu que sou José
O pai Adotivo de Jesus O amantíssimo esposo Da Virgem Maria e mãe E no jumentinho Sou eu quem a conduz Até Belém. Abracei Maria A mim a encostei Era já de dia E eu a aconcheguei. Ainda assim cansada Em seu colo tinha Jesus tanto amava Sem sua caminha. Era lá no estábulo Que a vaquinha E o burrinho
O menino, aqueciam Com o seu bafinho.
Ele nascera de Deus Para ser o Rei dos reis De todos os plebeus E de um número Infinito de fiéis. Jesus humilde nasceu Na Lapinha de Belém Anunciado do céu Por um anjo À Virgem mãe É a todos nós Também guiado tem.
Devaneios de Natal
Não sei se é Jesus que me toca se são os sinos ou a memória se é amargo ou vai ser doce este Natal que aí vem só quero ficar na história sei que ele voltará sempre… O Natal nunca se esquece ou será só pra quem merece? Será a tristeza a falar nesta minha fé descrente será que a luz vai brilhar
Ou não iremos mais amar?
Lá vem a história do presépio ou será um conto épico? Sei só porque sei E vou dizê-lo… Tenho tantas mágoas cá dentro o Natal deveria ser diferente…
Já sei…Jesus tem de nascer nas palhinhas… Meu Deus como ele é pobre mas tão rico de sentimentos para onde vão meus pensamentos tenho de me aceitar…
É Natal, mulher…. É Natal…
Já ouço os sinos a tocar agora relembro outros Natais de mão dada com as filhas percorria aqueles trilhos que iam dar ao presépio…
Já percebi… O Natal afinal existe…
O Natal é um encanto Lá vem vestido de branco Isto é mesmo verdadeiro
Jesus nasceu num palheiro Veio ao mundo para nos salvar Só quero mesmo implorar Volta sempre Natal… Por favor… Não ligues a devaneios…
É
Natal
Damos graças ao Natal
As almas estão em festa Neste dia sem igual Não há noite como esta O tal milagre aconteceu
Nosso mundo enalteceu Jubilo! Jesus já nasceu No mundo que o mereceu
Sobre as palhinhas deitado Iluminada está mãe Maria O menino está cercado Dos animais na estrebaria Não há sedas nem cetins Naquele humilde berço Nada de riquezas e afim Só se rezassem o terço
Lá vão os tais pecadores Com a estrela a ensinar Trazem prendas e flores Sabem que têm de amar Aqui está o nosso salvador Que vem pra salvar o mundo Vai morrer por dar amor O seu perdão é profundo
Gritar ao mundo! É Natal Paz e glória na terra Por este amor sem igual O amor também conserva Este adorar ao menino Vai morrer naquela cruz Já sabe o seu destino Por tudo isto nasceu Jesus…
Hoje é Natal
Hoje é Natal!
Vamos despertar nos homens a solidariedade vamos pedir a Jesus para aquecer os seus corações para iluminar nossas vidas
Hoje é Natal!
As crianças sorriem são felizes só porque é Natal as aves entoam seus cânticos Hoje é Natal!
A neve aparece e sorri por mais um dia os sem abrigo têm cama e mesa farta O céu está enfeitado as suas nuvens parecem algodão doce
Hoje é Natal!
Jesus veio ensinar a amar Natal deveria ser todos os dias deveríamos dar as mãos como irmãos acabarem com a maldita guerra a fome e a orfandade… Mentes loucas e demoníacas só pensam neles e no seu ego não sabem perder vão destruindo a vida destas famílias… Deixem que o amor prevaleça deixem os povos viver em paz… Meu menino Jesus Faz com que os homens descubram o amor e a fraternidade ilumina estes corações… Hoje é Natal… Paz na terra aos homens de boa vontade… A utopia existe…
Natal
Não sei como as estrelas colher nem como o arco-íris encontrar mas sei o brilho das estrelas ver e também o arco-íris apreciar.
Sei o que melhor posso dar como retribuir carinho amizade estou simplesmente a desejar a vós muito amor e felicidade.
Natal está á porta que felicidade quero o que de mau aconteceu simplesmente esquecer vou fazer solidariedade mesmo os que me viraram as costas vou fazer aqui nesta mensagem a todos quero desejar.
Um Santo Natal e um Próspero Ano Novo
Natal…
Tempo de solidariedade…
Tempo da neve e do frio…
Tempo de fraternidade…
Tempo do toque do sino…
A anunciar o nascimento…
Do Menino Jesus Salvador…
Ele é o único acontecimento…
Pois Ele é a paz e o amor…
Aproveitemos a ocasião…
E o amor vamos espalhar…
Façamos com o coração…
Porque ele só sabe amar…
Natal, natal, natal…
Vamos todos cantar…
Neste tempo especial…
Vamos o amor partilhar…
O Natal está a chegar...
Tempo de festa, de compras e confraternizações Comidas saborosas, e muitas alegrias e cantorias… Nem todos podem partilhar destas realizações… Infelizmente existem muitos a precisar de calorias.
Calorias de amor, ternuras, e de alimentação
Os excluídos, pobres, e mendigos, pouco eles têm… Vivem, na tristeza, carência, fome e solidão Esta é a vontade de Jesus, ajudar quem não tem.
Veio ao mundo trazer paz, amor e a boa vontade Aos homens e seus irmãos, sem descriminação… Veio ensinar os mandamentos do amor e verdade Independentemente do credo, sexo, classe social e instrução.
Vamos neste Natal” fazer o bem sem olhar a quem” Desejo neste Natal a paz, amor, e prosperidade... O melhor presente para o coração é fazer o Bem!. Natal cheio de alegrias, sorrisos e solidariedade.
Maria do Céu Alves
A Cabana
Sei duma cabana bem escondida na floresta Onde paira uma luz branca Que ilumina toda a terra Nela nasceu o amor num ser tão pequenino Se espalhou com clamor O nascimento dum Menino Seja o mundo iluminado Pelo poder da paz e harmonia Com fé e esperança neste dia Que o mundo nunca o esqueça E a cabana iluminada possa Servir no futuro de nosso guia
Melodia Do Amor
Numa melodia onde só cabe o amor Nos céus com os anjos cantarei em alegria Que o verdadeiro amor foi parido na dor Numa gruta de montanha onde mais nada se ouvia
Uma luz emanada pela mais brilhante das estrelas Deu a conhecer ao mundo um nobre ato de amor E a terra se iluminou como se houvesse mil velas E no eco de altos montes o grito fez-se fervor
Nasceu um Menino ... tão simplesmente De um ventre escolhido na virtude Seja Ele o nosso guia permanente
Nos passos caminhados em magnitude Seja a paz e a harmonia tão somente E que os homens a tomem em plenitude
Quando te Olho
Quando te olho meu Menino Vejo em ti a doçura que teu sorriso tem Tanto mel derramado adoça a terra Sorveste-o dos seios da tua mãe é a ternura que cantas ao sorrir a cada olhar é todo o amor do mundo que cabe nas tuas mãos para o puderes partilhar sejam os homens visionários para te ouvirem no futuro seja a fé inabalável toque a paz nos campanários é em ti o exemplo que procuro
Maria Gonçalves
Encantos de Natal
São mãozinhas pequenas com ternura de criança e alegre coração que enfeitam o pinheirinho de baguinhas vermelhinhas deitadas no verde esperança dos raminhos de azevinho. de tão mágico encanto... estrelas e bolas brilhantes completam a decoração e a luz das estrelinhas convidam a uma oração implorando um Natal Santo!
Prece
Que se calem as armas em tempo de Natal onde a neve mata também desabridos de mãos vazias que carregam tristes karmas destino sinistro brutal!
Crianças sem pai nem mãe homens e mulheres, sem idade a quem a guerra tudo roubou enregelam nas noites frias neste mundo de vaidades vestido de desumanidade...
Nos olhares a indignação e tristeza que a fé suporta a esperança posta à prova num Natal de pacificação!
Natal mm Tempo de Guerra
O Natal vai chegar a este tempo conturbado em que uns, nada têm outros às compras de lado pra lado.
Este tempo tem a virtude de juntar quem se quer bem mas, há filhos perdidos sem terem pai nem mãe.
Natal em tempo de guerra num mundo de hipocrisia onde interesses se impõem ao respeito por uma trégua pousando armas um só dia!
Luce d'amore
Sono secoli ormai che sei sceso quaggiù, Verbo fatto carne per noi, per donarti o Gesù.
Né dotti, né fasti ad accoglierti ma una misera dimora senza culla e lenzuola di seta - nella grotta un asinello e un bue a scaldarti, e i pastori che han visto la cometa nella notte a brillare.
I pastori, che hanno udito il vagito d'infante, che han visto la fredda capanna ricolma di luce. Solo gli emarginati, la povera gente, a mirarti, a gioire nel cuore.
[Oggi come allora è nel cuor degli umili che trova dimora]
Sono secoli ormai che sei sceso quaggiù -povero tra i poveriper salvarci o Gesù.
Ma l'uomo , lo sai, ha il cuore indurito, non sente l'amore non cerca la pace, ma Tu manda ancora quaggiù -su questa terra desolataquella pioggia di luce per chi ti cerca e ancor spera e nel deserto dei cuori che non credono più.
Epifania
Degli astri studiosi, i Sapienti videro un segno nel cielo.Sorgea una stella in terra di Giudea e quel segno li mise in cammino…
Gasparre, Melchiorre, Baldassare, dall'Oriente a Beltlemme giunti trovarono, fasciato di luce, il Bambino
Ecco dinanzi a loro l'Epifania La rivelazione del Divin Verbo fattosi carne.Un infante.Il Messia!
Un Dio nato povero fra i poveri ai loro occhi come astro lucea radioso, più del sole al mattino Prostratisi ai piedi del piccino gli offrirono in dono tre scrigni con oro incenso e mirra
-Oro a Colui che è Re Incenzo, a onorare il Divino Mirra a colui ch'è anche uomo-
E dopo averlo adorato, i Magi -il giovane, il vecchio e l'anzianoripresero il loro cammino
Natale nel cuore
Ho nel cuore un Natale di fraterna armonia e mani tese l'un l'altro -come un ponte fra tutta le gente Il Natale del cuore fatto di piccole cose e gesti grandi a dare calore Forti abbracci, larghi sorrisi sincere parole come fiammelle di luce accese di speranza per chi soffre, chi è solo e chi non ha nienteUn Natale ch'espanda nell'aria -tra fiocchi di stellel'antico candore. Ch'effonda euritmia in ogni parte del mondoE, sulla scia di quella capanna sperduta nel tempo, noi a reinventarci pastori in Betlemme con mani tese a donare e occhi d'un bambino stupore...Ho nel cuore un Natale dove al centro di tutto vi sia amore L'amore in ogni piccolo gesto l'amore, a levar via ogni tristezza A lenire il dolore.
O Nosso Deus Menino!
Ouço algures na noite o repicar de um sino Numa linda ladainha e numa bela sinfonia Está quase a chegar o nosso Deus Menino Fruto gerado da união, da fé, e da magia
Nos corações a saudade e a dor se manifesta Pela solidão imposta pelas agruras da vida Por entre lágrimas há um sorriso em festa Que dá animo à alma e nesta quadra sentida
Lá no céu, que o nosso Deus pequenino Seja Ele amigo, companheiro, e peregrino Pelos pobres, crianças animais interceda
Que o pensar de cada um seja pensar nobre Dê Ele alegria, coragem e paz a quem sofre E que amor, carinho, fé e luz lhes conceda
Na procura do Natal
Há quem deambule nas ruas do Deus menino na procura do seu espírito natalício Repica incansável ao longe o sino Na esperança de se alojar e ser o princípio
O menino Jesus de certeza vai nascer E trazer a alegria ás crianças e adultos Por mais que o mundo padeça no sofrer Há sempre sorrisos nos corações ocultos
O Natal já não é o que era em outrora Nalgumas almas natalícias já não mora Mas o Deus Menino reside nas boas intenções
Haja esperança, muita fé e luz neste dia Que dentro de cada lar reine a alegria Que esqueçamos mundo anda aos trambolhões
É Natal...
Que o Natal se assenhore da nossa alma que se aninhe no seio de cada um de nós Que no Natal haja paz, harmonia e calma E seja celebrado e cantando a uma só voz
Para os sem abrigo considerado o agasalho O cobertor aconchegante para a noite Que alivie seus corpos do agreste orvalho E com novelos na alegria e paz pernoite
Que cada pessoa tenha o seu Natal mental Envolto e entrelaçado com luzes cintilantes Que a união fosse um sinónimo universal Que se entranhasse na alma dos habitantes
Seria maravilhoso se o Natal fosse vivido todos os dias sem uma única interrupção Para o ser humano ser dado e permitido casa, trabalho, saúde, aconchego e pão
Mas por mais que se diga e se queira e se ponha um sorriso com ar triunfal seja como for e de qualquer maneira nem para todos afinal no final é Natal
Maria José Fraqueza
Há Natal dentro de Mim
Há Natal dentro de mim Quando sinto um novo dia Como Sol radioso num jardim Como a luz que me alumia Quando admiro a paisagem Da Natureza a mensagem Vejo as flores que Deus criou Penso que tudo quanto vos dou É pouco, muito pouco, é quase nada!
Quando penso em Ti meu Deus Vejo a Terra, o Mar, os Céus Quando tenho o Sol p´ra me aquecer A água das fontes para beber…
Há Natal dentro do meu ser… Porque tenho mais um dia para viver Toda esta imensidade…
O mar azul tão belo e profundo O trigo a crescer em cada herdade Toda a riqueza do Mundo… Não vale a mensagem do teu amor Não vale o que há-de belo na Natureza Porque todo o ser humano terá grandeza Quando destruir a bala e o canhão Quando tiver coração Quando viver em unidade´ Quando praticar a caridade Quando deixar a luta pelo Poder Há Natal dentro do meu ser… Porque tenho mais um dia para viver!
Natal não é num só dia
Porque é Natal um dia tão diferente Cheio de luz, carinho fraternal?… Vem este, aquele, mais outro Natal O arauto apregoa o que não sente!
Anda em leilão o amor de certa gente De palavras bonitas um caudal… Depois, corre de novo o rio do mal Vem água poluída na corrente…
Já não vê no Menino a sua fonte… Já o Sol se escondeu no horizonte Não vislumbra a Aurora Boreal…
Das dádivas de Paz, já fez alarde… Porque o dia virá… talvez mais tarde Porque apenas num só… vive Natal!!
O meu sonho de criança
O Natal chega alegre para as crianças
Hoje fiz-me criança a corpo inteiro…
Em sonhos, via ao lado um mealheiro O meu balão de sonhos, de esperanças!
Recordei os cantares, lindas danças Bonecas dum encanto verdadeiro… E no cofre dos sonhos, sem dinheiro Navegavam as “naus” em águas mansas…
De sonhos. eu vivi uma alvorada… Pelas estrelas fui iluminada… Qual veleiro de velas bem erguidas?
Em meu redor, um sonho mais fiel… Que vai pintando o Mundo num painel Qual pinheiro de Bolas Coloridas!!!
Maria José Guimarães
Maria Maria, você sabe que o seu menino vai andar sobre água Neste belíssimo momento que é o do seu nascimento Não pode imaginar o quanto seu coração vai sofrer de mágoa Que tanta alegria infinita se tornará em puro sofrimento… O menino Jesus nascido um dia dará luz a uns olhos cegos Calmara a tormenta no mar com a sua própria mão E que o menino que deste ao mundo, é o rei da criação… O menino que seguras agora nos teus braços a dormir É pura e simplesmente o nosso salvador, o Rei do amor Só ele pode secar as lágrimas das pessoas e faze-las sorrir É Natal uma vez mais, pois nasceu o nosso redentor…
Santa Claus
Santa Claus se foi esconder por muito, muito tempo Está a trabalhar para trazer presentes às crianças De lá vê as suas ações, se são bem portadas cada momento Amigos dos pais, dos irmãos e não pensam em vinganças… Santa Claus atravessa fronteiras sem passaporte Todos sabemos que ele é pessoa de um único porte
Quer apenas ver carinhas sorridentes neste novo Natal Com os presentes mais belos nas árvores a brilhar…
Há muito tempo
Uma vez há muito, muito tempo no mundo Começou a história daquele belíssimo bebé Todos iríamos adora-lo com amor profundo Pois ele faria que o mundo conhecesse a fé Concebido pelo espírito santo, pais Maria e José… Os anjos baixaram do céu à terra em esplendor Com trompetes e cânticos celestiais e em sintonia Queriam que Jesus sentisse o seu incondicional amor Também mostrar o quanto seus corações sorriam de alegria… Chegaram animais para aquecer o manjedouro Também os reis-magos trouxeram mirro e ouro As estrelas no céu brilharam nessa noite intensamente Nasceu Jesus e a noite de Natal viveu-se silenciosamente…
A olhar o céu
Uma alma se movia, lenta, de vagar Vestida de branco. Queria ao céu chegar - A multidão seguia indiferente No ruído da ganância, sem compaixão –Semelhante a tanto pobre que segue sem alento, Sem esperança, sem uma migalha de pão. Nesta solidão feita de indiferença e desdém Há sempre alguém que estende a mão! O mísero caminhante que dá tudo o que tem, É uma luz que cintila como a estrela de Belém. Lembra às multidões tresmalhadas Que Jesus nasceu pobre também!...
Que sentido
Pergunto, sem cessar, pelo sentido - Meu querido Jesus Menino –Da vida, da morte, do caminho, da palavra… “No início era o Verbo”. O Verbo se fez palavra. Mas hoje há tantas palavras vazias de sentido! Meu querido Jesus Menino, o mundo precisa de ti! Vem! Vem dar sentido, preencher os vazios, Os silêncios, os ruídos, os longos caminhos Vem impregnar de sentido a palavra AMOR Dar sentido ao diálogo, dar sentido à dor Se, Meu Senhor! Há tanta cruz no mundo Carregadas de: mentira, traição, solidão, morte… Dizei-nos! Qual o sentido então?
Palavra Mágica
Natal é: nascimento, canto, vida, calor, sabor, magia O menino está numas palhinhas deitado Mesmo juntinho à lareira. A fogueira crepita, afasta a solidão, Enche o pequeno espaço, aquece o coração. As rabanadas, os bolinhos, as broinhas Invadem a casa com seus sabores Há alegria, há união, há partilha… E, quando se reza e canta ao Menino Há emoção, há lágrimas de alegria Há vendavais e mares de magia.
Maria de Lurdes Cunha
Natal da Alma!
Neste Natal cuja chama Aquece tanto o coração Quando me deito na cama E há tanta gente sem pão
E peço ao Menino Jesus Que nesta época especial Nos traga sua divina luz Em cada casa seja Natal No céu nas estrelas e lua Que seja uma noite de luz Que ninguém fique na rua Para cantar ao Menino Jesus!
Mesa de Natal…
Está a chegar o Natal As luzes já brilham Nas ruas, Nesta época tão especial, Que todos partilham… Mas, tu meu amor Já não moras mais aqui, Deixaste-me a dor E a lembrança do que vivi!
Me disseste um dia, Muito sério mas sereno… Como sempre no Natal, E como é tradicional, Existe muita beleza…. Não te esqueças por favor, No meu lugar na mesa!.
Como fazer meu amor, Eu não chego a saber bem Se porventura vês a dor, Que no meu rosto singelo, Tu não vês o meu desvelo, Das minhas lágrimas a rolar, Eu não deixei de te amar.
Então, nesta noite especial Cheia de muita luz E rara beleza, Eu peço neste Natal Ao meu Menino Jesus, Se nos acompanha Na mesa…
Para todos neste Natal Haja mais esperança e pão, Que no Céu brilhe a lua Com Jesus no coração. Que nesta noite tão especial, Não fique ninguém Na rua!...
Os Reis Magos
Não se sabe bem de onde Em pachorrenta montada Três Homens, Reis da Magia Conhecendo a Profecia Tinham-se feito à estrada. E desde o primeiro instante Que uma estrela brilhante Seguia, piscando, à frente Dos Magos do Oriente… Vinham da Arábia, da Pérsia, Desse Oriente distante
Maria MamedeOnde passavam a vida Estudando os Astros, as Sortes Os nascimentos, as mortes De seres humanos e estrelas E sabiam, só em vê-las Se mantinham posições Ou se tinham transformado Em outras constelações. Por causa dos poderes seus Consultavam, noite e dia As Cartas d'Astrologia; Estava profetizado Que nasceria uma Estrela Anunciando a chegada Dum novo Rei dos Judeus; E, eis que surge pendurada No firmamento celeste A estrela anunciada! Fazem-se então à estrada Pra ver O vindo dos céus!… Nesse momento, porém, A nova estrela brilhante Tornou-se menos distante E guiou-os a Belém!… Depois de longa jornada Já às portas de Judá São parados pela espada Dos soldados de Herodes (O tal das tranças, má rês) Que ficou muito inquieto Pela visita dos três;
Relembrando a profecia
Que tinha ouvido, outrora, Herodes sentia agora Medo do Rei que nascia E quem sabe poderia Um dia, tirar-lhe o trono… Sorrindo, disse aos Magos Fingindo delicadeza Que lhes dava a certeza Do seu interesse crescente Pelo nascimento em questão Fossem em Paz, pois então E ficassem no País O tempo que precisassem; Só lhes fazia um pedido Depois de visto o Menino De regresso por lá voltassem Pra que assim o informassem De todo o acontecido! Voltam de novo à estrada A estrela à sua frente Dizia: -"Vamos lá gente Estamos quase a chegar!" Afastando-os da cidade Levou-os a um descampado Onde havia uma cabana (Abrigo de animais)
E sobre ela foi pousar; Quando abriram os portais Que quadro mais singular O Pai e a Mãe com desvelo
Olhavam embevecidos Seu filho, pequenininho Que lhes sorria, nuzinho Deitado na manjedoura. Ladeavam-no também Além do Pai e da Mãe Uma vaca e um burrinho Com seu bafo a aquecê-Lo! Prostram-se de joelhos Para Lhe darem as prendas Trazidas de seus Países:
- Ao Homem, mirra oferecem Para o Rei, trazem o ouro (Que tantos Reis apetecem)
E incenso para o Deus, Ouve-se vozes dos céus E Anjos, mil, aparecem! Melchior, Gaspar e Baltazar Decidem então voltar Às suas terras distantes E regressam radiantes Porque vão cheios de Luz Que o pequenino Jesus Derramou do Seu sorriso
E adivinham que é preciso Regressar por outro lado. Quanto a Herodes, má rez Diz-se que esperou sentado Pelas notícias dos três!…
Que penso eu do dia de Natal? Que significa ele para mim?
O Menino e os Reis
Um profeta revelou, um Rei mais justo ia nascer, amaria a todos igual e o mundo jamais iria sofrer; Nasceria em Dezembro muito perto de Jerusalém, numa manjedoura de animais na cidade de Belém!
Provindos de terras distantes, eram três os Magos, caminharam semanas, por trilhos, montes e matos; Guiados por um sinal, Belchior, Gaspar e Baltazar, se carregaram de dádivas e foram Jesus presentear!
Puseram-se a caminho ainda o sol abraçava o poente, longas vestes, coroas reais, cada um com um presente; Chegaram até ao menino já Janeiro contava o dia seis, aquele que celebraria eternamente a epifania dos reis!
A manhã fria deslumbrava nuns rendilhados de gelo, o tosco estábulo se enfeitara com cristais de caramelo; Deitado no berço entre palhinhas e unção de citronela, o menino sorria, aconchegado num cueiro de flanela!
Uma fogueira crepitava com cepos e algumas pinhas, a vaca e o burrinho bafejavam-lhe as faces rosadinhas; Núncios cantavam pelas ruas anunciando o nascimento, seus pais, Maria e José, o olhavam com endeusamento!
Na aura de um amor infinito adoraram a sua divindade, Baltazar rendido, ofereceu-lhe a mirra da imortalidade, Belchior encantado o agraciou com a nobreza do ouro, e Gaspar em júbilo tirou incenso dentro de um tesouro!
Presentes Divinos
Seguiram a estrela que mais brilhava, pois nos trilhos sinuosos os iluminava, emanava amor e ao Messias os levava, no breu da noite os guiou bela e alva!
Chegaram já a aurora clareava na geada, um galo cantava, anunciando a alvorada, na brisa fria pairava o aroma da bonança, e os sinos repicavam de paz e esperança!
Por entre colinas viram um humilde lugar, Jesus num tosco berço e Maria a embalar, os animais o aqueciam com o seu bafejar, e um braseiro ainda atiçado aquecia o ar!
Logo amaram e adoraram aquele menino, envolto numa aura de luz, tão pequenino, como era possível que aquela frágil vida, viesse ao mundo salvar a terra desavinda!
O seu sorriso puro revelava grandiosidade, e o abençoaram com a sua espiritualidade, eram três os magos provindos do oriente, cada um carregando um divino presente!
Vozes de júbilo soavam ao som do clarim, Melchior levava ouro e um brilho sem fim, Gaspar o incensou com a plena divindade, e Baltazar lhe deu mirra e a imortalidade!
O Menino Rei
Neste tempo de alegria e advento, uma estrela cintilou no firmamento, anunciando ao povo o nascimento, que prepara com fé esse momento!
Luz e magia nessa noite abençoada, a família reunida celebra a consoada, e mesmo que o pinheiro seja artificial, em todos os lares se respira a Natal!
A coroa da porta em abeto e azevinho, na árvore irradia um sino e um anjinho, na mesa, linda toalha bordada de linho, e a loiça da ceia tem o motivo natalino!
Vai nascer Jesus, o Messias Salvador, a festa é intensa em júbilo e esplendor, o Espírito é pleno de amor e esperança, para que nunca falte a paz e a bonança!
E três sábios magos se põem a caminho, querem presentear e adorar este menino, vão chegar em Janeiro ao ressoar do sino, ficando encantados com o rei pequenino!
O agraciam com a sua real espiritualidade, Baltazar o oferta com mirra e imortalidade, Gaspar em gáudio tira incenso do tesouro, e Melchior lhe trás o brilho divino do ouro!
Difícil
É muito difícil ofertar ouro, incenso ou mirra quanto tantos morrem pelos cantos sem o calor de um abraço Não sei escrever sobre o Natal quando tantos não encontram a luz ao fundo do túnel dos seus olhos.
Era A Noite Serena
Na noite serena até as paredes nuas da sala largavam cheirinho a Natal Mesmo que a chuva caísse e a neve queimasse o rosto o certo era a paz e a harmonia da noite e do dia sem igual.
Nesta época
Nesta época avivam-se-me as lembranças da meninice quando o pouco tão pouco era alegria Sinto, ainda na pele as meias de lã que a mãe tricotava e a imagem do pai que sentado sorria!
Maria Soares Ribeiro
Espírito Milenar
Aproximava-se o Natal. E toda a semana chovera.
Deixando o ar perfumado e macia, a rija terra. De galochas e gabardina, com chapéu a condizer. Deixavam marcados os pés, correndo de lés a lés, a mata para encontrar... Um pinheiro ajeitadinho, que desse para enfeitar. De caminho recolhiam pinhas para a casa perfumar. Espreitando para dentro delas!
Separando-lhe as "escamas", esperando pinhões encontrar. E na frente do azevinho, não fosse ele picar...
Pediam-lhe com muito carinho umas hastes, que cortavam, com zelo, para levar. Numa cumplicidade completa, Pai, irmão, avó e neta. Escolhiam pinheiro e musgo, do mais verde e aveludado.
Enquanto a mãe já temperava, o cabrito, bem temperado. Mal chegassem e se lavassem, assim que todos almoçassem... Escolher-se-ia a toalha, faqueiro, copos e pratos.
Na sala montava-se a árvore, punham-se meias e sapatos, debaixo da chaminé.
Na véspera far-se-iam os fritos, bolos e outros petiscos.
Reunia-se a família da província e da cidade. Aos presentes já comprados, juntavam-se os que, sem preço, são os verdadeiros presentes! Pois o Natal é amor. É família. É tudo isto.
O espírito milenar, que faz pessoas viajar. Estejam onde estiverem. Para honrarem e celebrarem... O nascimento de Cristo.
Tapetes de veludo fino
Entre um burro e uma vaca. Numa manjedoura tosca. A sua mãe e S. José. Pai que não o gerou, mas quem cria, também o é... Nasceu o Menino Jesus. sob a luz, daquela Estrela, que trouxe até ele, com ela... Os Reis Magos e os pastores. Gente que se foi aproximando, O Milagre testemunhando. Para mais tarde o contar!
Podia ter escolhido um Castelo. Sendo igualmente Rei, este Menino. E nascer entre brocados. Talha dourada, candelabros. Tapetes de veludo, fino. Numa cama de dossel, entre tules e cetins. O cetro real a seu lado, e... Sob os caracóis dourados, a coroa que lhe cabia. Mas decidiu-se pela humildade. O Amor e a alegria, de salvar a humanidade, que mais tarde o trairia. Mas era Exemplo o seu legado. Esperança. Amor. Abnegação! Trazendo como missão, a sua vida ter dado, para a todos ensinar e permitir Redenção. Entre um burro e uma vaca. Numa manjedoura tosca. Colocamo-lo todos os anos, para celebrar o momento. Carecendo cada vez mais... De esperança, amor e humildade. Muita luz, no coração!
A Caixa
Na Caixa...
Fitas, bolas, uma estrela. Outras mais pequenas com ela. Anjos feitos de tecido.
Alguns que imitam o vidro. Bagas, folhas de azevinho. Renas de madeira, pintadas. Velas diversificadas, nelas delicadamente esculpidas, botas, comboios e casas.
Um laço aveludado. Pinheiros, bengalas e sinos com o efeito nevado. Trenós, gnomos, e um postal... que nunca foi enviado.
Para lá dela...
Das fitas, das bolas, das estrelas... As minhas mãos no regaço. O pensamento atracado.
Num tempo que foi à vela, a vento norte soprado. Duas lágrimas coloridas. Duramente retraídas, pela correnteza de luzes, a piscar alegremente. A lembrança da resina, nos dedos daquela menina... Que buscava musgo e raminhos. Pedrinhas e punhados de areia. Para atapetar o presépio e desenhar-lhe os caminhos.
Ouro Incenso E Mirra
E assim chegaram os Reis Magos, pela Estrela D ´Alva guiados, ofertar os seus presentes ao Menino de Belém. Ouro, Incenso e Mirra naquele tempo eram ofertas de esplendor que os Reis Magos ofereciam, ao Deus Menino nosso salvador... Numa pobre cabaninha tudo o que lá cabia era amor o Deus Menino pobrezinho era o nosso Salvador... Tão belo, que belo era aquele lindo petiz tinha os olhos cor do céu era um Menino feliz...
Os Meninos de Belém
Os meninos de Belém foram visitar o Deus Menino levaram muitos presentes e muitos mimos também... Venham todos a adorar o Deus Menino Salvador nasceu para nos salvar e espalhar muito amor. Os anjos venham também cantar cantigas de amor todos juntos e em festa vamos cantar a Belém ... Um burrinho, uma vaquinha aqueciam o Deus Menino numas palhinhas deitado acompanhado de sua mãezinha...
Nasceu o Salvador
Eu gostava de ir a Belém visitar o lindo Menino Jesus Seguir pelo caminho guiada pela estrela ver o Menino no colo de sua mãe. Jesus nasceu, que alegria, os céus e a terra estão felizes nasceu o nosso Salvador filho da Virgem Maria. Tocam os sinos cânticos de amor os anjos vieram cantar também é dia de festa em Belém. já nasceu o Salvador... Alegrem-se em todo o mundo as crianças, ponham seus sapatinhos na chaminé, o Menino Jesus vem com o saco cheio distribuir presentes e lembranças.
Nasceu Jesus
Os três Reis Magos, vindos do oriente, puseram-se a caminho de Belém. Montados em camelos, seguem além a estrela que os guia à sua frente…
Consigo levam mirra de presente, Incenso e ouro, alma e fé também. Jesus, o redentor, nasceu… Amém! E lá na estrebaria, divinamente;
ao lado de José e de Maria, adoram o Menino em oração, até que nasça o sol dum novo dia.
O salvador do mundo, eternamente, presépio original de encarnação… E assim se fez natal pra todo o sempre!
Outros natais
Natal, mas que alegria! Uma vez mais, as ruas da cidade iluminadas… - a conta é para vós, depois pagaisQue importa agora são fotos tiradas!
Com fé, ou não, nas redes sociais circulam as imagens partilhadas: imensos gigabytes angelicais consomem luz das praças adornadas.
E lá, na minha aldeia, o Deus Menino apenas brilha à luz do amor divino… Sem festa natalícia das cidades.
Jesus de outros natais, de todos nós, - daqueles que nas trevas ganham vozmostrai-nos como são natividades!
Pedro Dos Santos
Ilustrações de Cláudia Quintas
Pai Natal
Rechonchudo e sempre alegre, vestido de vermelho e um sorriso de encantar, isso mesmo, é do Pai Natal de quem estou a falar!
Ele é engraçado e curioso. É brincalhão e amoroso. Tem barbas brancas e é amistoso.
No mundo espalha magia, quando ouvimos o seu “oh oh oh” sabemos que vêm ai a alegria!
Todas as crianças o querem conhecer, (até eu!) apertar-lhe as mãos e dizer: -“obrigado por tudo o que trazes. obrigado por seres quem és! obrigado por fazeres o que fazes… e pores prendas nas meias dos meus pés!”.
Vermelho, branco e verde
Vermelho e branco… são as cores do natal. Vermelho é a vida e o amor, branco é a esperança, a luz e a paz. No seio das famílias sente-se o calor e espera-se o sorriso de qualquer género, tanto de rapariga como rapaz.
Falando do verde… Esse significa a liberdade, a natureza e saúde, são elementos importantes a ter no natal; neste caso a árvore decorada com as luzes e a saúde dos membros presentes. Juntando a liberdade dos sonhos e as crianças sorridentes, tudo forma uma família feliz sem procedentes.
E é esta a trilogia de cores que forma o natal dos amores.
Carrinhos na chaminé
Quando era pequenino do tamanho de um botão quando ainda não tinha uma irmã ou irmão, eu e a minha família tínhamos uma estranha tradição. Tradição essa que se repetiu durante anos e anos até que um dia acabou… e de entre as brumas da minha memória apenas a recordação ficou.
A tradição era simples e divertida. Era apenas por os meus carrinhos de brincar na chaminé da nossa casa… e ansiosamente esperar que o barbas em cima deles fosse deixar presentes e brindes de encantar.
Como já mencionei, era algo simples e divertido, porque o que mais adorava nessa tradição era ver o sorriso dos meus pais. E se um dia eu tiver um boneco, então irei criar para el@ umas tradições iguais.
Pompeu José Vieira Pais
É Natal
O Natal é sempre amor esperança de um mundo festivo superação da dor nostalgia de um tempo antigo.
O Natal é uma árvore com raízes arroz-doce à lareira dias e noites felizes e traz-nos de Cristo uma ideia. Uma ideia de tolerância honesta abrir os braços aos que chegam fazê-los sentir a festa agradecer os presentes que entregam.
O Natal é uma antiga cidade por sorrisos colorida lugar de afeto e amizade um intervalo alegre na vida!
Romy Macedo
Volta Menino
Aquela linda estrela, noite escura, Resplandecia nesse negro céu E ia iluminando cada rua E anunciava que Jesus nasceu.
Maria, o aconchegava e lhe sorria Com tanto amor, tanta felicidade E desse longo olhar transparecia O amor do filho pela humanidade.
Os anjos que desciam das alturas Cantavam com carinho e com fulgor Anunciando às simples criaturas O fim do sofrimento, um grande amor.
O tempo foi passando e o seu Jesus O povo, iam seguindo com fervor Aquele raio infindo, a imensa luz Faria de Jesus seu Salvador.
Agora, olhando o tempo que demora Anseio que tu voltes a nascer
A ver se vejo enfim chegar a hora Da minha vida triste renascer.
O teu exemplo está em mim presente, E tu, Menino, algures de Belém Ganhaste o coração, também a mente Desta mulher tão triste. Vá lá, vem!
Natal
Natal é felicidade, É alegria e partilha, Recordação e saudade Tempo de sonho e magia,
Natal é celebração Tão cheia de paz e amor E que aquece coração Em momentos de louvor.
É tempo de reflecção, Há famílias a sofrer À procura desse pão Que não têm p’ra comer.
Todos olham p’ra Jesus Que nasceu p’ra nosso bem E que espalha a Sua luz No olhar que nos sustém.
E quando brilha uma estrela No espetro do infinito, É tão bom, olha-la, vê-la, Nesse Menino Bendito.
Vem e desce ao nosso lar, Olha as nossas criancinhas Alegres a esperar Que tragas tuas prendinhas!
Jesus nasceu
Neste dia especial É tempo de união O momento essencial Para abrir o coração.
O mundo corre ao contrario Daquilo que desejamos, Fizemos dele o calvário Ao invés do que almejamos.
Jesus nos deu alegria, Amor e paz, igualdade, A estrela d’ alva descia E nos trazia a verdade.
Os Magos, num outro dia, Com incenso, mirra e ouro, Foram visitar Maria E o seu mais lindo tesouro.
Uma estrela apareceu E lhes trouxe luz e cor, E essa luz que se lhes deu Lhes mostrou o Deus de Amor.
Houve cânticos nos céus, Viveu-se paz e esperança, Porque o Ungido de Deus, Nascera nessa criança.
Solidão no coração
Das vidraças da sala Embaciadas pelo frio, Não conseguia ver bem A rua iluminada Por luzes cintilantes. Comecei a desenhar Um coração … Porquê um coração? Porque era a noite de Natal E eu no meu silêncio De solidão no coração, Pensava profundamente No melhor Natal que passei. Um Natal onde a família E aqueles que ainda não sendo, Pretendiam ser. Não havia ostentação, Apenas confraternização… Calor humano Como naquela Gruta Onde há milhares de anos Nasceu Jesus.
Noite de amor
A chuva miúda batia… Batia leve!
As vidraças da janela espelhada Eram salpicadas por flocos de neve Que caiam naquela noite festejada.
À chuva e à neve caminhei na rua!
Entrei em casa e senti o calor da sala Onde a família feliz se reunia em trégua. Só vi uma criança eufórica que não cala!
Vivia-se a noite de Natal… Noite de amor! A ceia foi demais saboreada com prazer À mesa de bons costumes e tradições.
Hoje a memória é de perda e sentida dor… Por quem tanto eu queria e já não a ter Para nos mimar e iluminar os corações.
É Natal!
É Natal! Tempo de alegria e amor…
Há nos corações muita felicidade! As crianças esperam com fervor O dia que muitos sofrem a saudade.
São os que já nada tem e esperam, Porque na vida ficaram só e perdidos Por quem por eles não se desesperam E até deixando-os na vida esquecidos.
Mas o que importa a quem os ignora!? Seus corações desconhecem o amor…
O amor que Jesus passou vida fora E que por nós sofreu traições e dor.
Lá longe, de madrugada
Aquela ave voava Solta e livre pelo céu E uma estrela anunciava Que o Menino Deus nasceu.
Era tão lindo o Menino Nascido na estrebaria. Nesse berço pobrezinho Como disse a profecia.
Os Reis Magos caminhavam No deserto abrasador E seus presentes levavam Para dar ao Deus de amor. Os pastores, lá no monte, De olhos postos numa estrela Limparam a sua fronte E seguiram atrás dela.
E assim, foram conduzidos Quando no ar já se ouvia Cantares enternecidos A Jesus e a Maria. .
Vibravam seus corações Pois era grande a emoção E tão cheios de ilusões, Prostraram-se em oração. Quando a multidão chegou, Era ainda madrugada, Todo o céu rejubilou Nessa manhã tão sagrada.
Porquê, Menino Jesus?
Vive o mundo essa alegria, Com fulgor, maior prazer, Pois na noite desse dia Ele havia de nascer.
E pensei nos pobrezinhos Sem família, sem ter lar, Que contam pedacinhos Do pão para o seu jantar Olhei o Menino lindo Lá no presépio deitado; Que belo! Estava sorrindo Para mim, p’ra todo o lado! Então, triste, perguntei À criança à minha frente
O porquê – porque eu não sei O sofrer de tanta gente..
De joelhos, lá no chão, Pedi paz p’ra toda a terra Que tivesse compaixão E acabe com a guerra.
Como pode haver Natal Se não temos esperança? Que nada é, afinal, Como quando era criança.
Se Deus enviou Seu filho P’ra nos dar felicidade, Para quê tanto sarilho, Para quê tanta maldade?
Tu és o Caminho
A neve cai, que brancura!
O povo com esperança Vive de novo a aventura De quando era criança.
Vem ter connosco, Senhor, Levemos a cada rua O teu olhar protetor Nesta jornada tão tua.
Tudo se vai repetindo: São as ruas enfeitadas, São os meninos sorrindo São tudo pequenos nadas.
Do presépio me sorri Para me sentir contente E a lágrima que verti Possas secar para sempre.
Há novas em cada esquina Dessa guerra que não finda E uma criança traquina Parece feliz ainda.
Um Natal abençoado Com paz, saúde e amor Só se tivermos ao lado O Menino, o Deus de Amor.
É grande a felicidade Quando te olho, Jesus, Tu és caminho, verdade E vida, ganha na cruz.
Rute Cochicho Alves
Pai Natal
Na noite de Natal
Um sonho se realiza, Um pedido se concretiza Na noite de Natal
Um saco vermelho se abre… E um desejo se materializa!
Na noite de Natal Desce pela lareira… O senhor de barbas brancas Na noite de Natal A espera é longa E a inquietação é muita Na noite de Natal Aparece... O tão esperado… O abençoado Pai Natal!!!
Ceia de amor
Nesta quadra natalícia
A família prepara a ceia Todos se encontram E desejam ter a casa cheia
É nesta época festiva Que o amor se celebra Que se festeja a vida E a alma se eleva
A paz deveria ser rainha Em tempos de reis magos O afeto se traduz em harmonia E à mesa juntos somos privilegiados
Neva lá fora
Caí neve lá fora E a paisagem se pinta de branco
Caí neve lá fora E a lareira acesa aquece o coração
Caí neve lá fora E o chocolate quente perfuma a sala
Caí neve lá fora E o gato enrosca-se na dona
Caí neve lá fora E resguardo os meus sentimentos
Caí neve lá fora E as filhoses esperam por mim
Caí neve lá fora E eu sou feliz cá dentro.
Ato banal... fazer uma arvore de natal.
Fazer a árvore de Natal, pode ser um acto banal, que obedece a todas as regras pagãs e cristãs, fazer uma árvore de natal já não é o que era. Cada enfeite traz uma memória, um momento, uma pessoa, família, primos.... Como eram lindos os natais. De sermos tantos, na sala da Tia Lena montavam-se autênticos acampamentos. Afastavam-se as mobílias e faziamse camas no chão para aproveitarmos cada minuto juntos. Primos e primas, éramos irmãos. Enquanto as gargalhadas e brincadeiras às escondidas (assim o pensávamos) aconteciam, na cozinha as nossas mães bebiam café e ultimavam os preparativos para o dia seguinte. Aquelas vozes meigas chegavam-nos da
cozinha deixando escapar, uma outra prenda. Os homens, os tios, nas noites quentes de um natal africano, tocavam viola e bebiam a cuca....
"E os miúdos que nunca mais adormecem…".
Finalmente cedíamos ao cansaço, e os risos davam lugar a um respirar fundo, em que cada um de nós inspirava amor e com o expirar libertava sonhos.... Mal sabíamos nós que a guerra espreitava. Que a fogueira que os velhos faziam para a despedida do velho ano, seria a última em conjunto. Que aqueles momentos tesouro em tudo parecia infinito estavam prestes a acabar como o conhecíamos.
...
Naquela noite dormi de mão dada com um dos meus primos, não lembro qual, éramos todos do mesmo sangue, da mesma alegria e da mesma terra. No dia seguinte... foi natal.
(Pequena homenagem aos meus pais, tios e primos. Meu Deus, que abençoada que fui, que grata que sou e que saudade que sinto )
Seja este Natal um de partilha e amor. Tolerância nas diferenças e aceitação do que nos é dado, sem que deixemos passar a oportunidade de agradecer e retribuir. Não o que recebemos, mas o que gostaríamos de receber.
Feliz Natal!
Já passou.
Entrego agora o meu corpo ao sofá. Permito que os olhos percorram a sala, percebo a paz que em mim se instalou. Já passou...
As prendas abertas aqui e ali, decoram agora a sala com uma ordem, toda ela nova. Volta-se à propriedade, "este é meu, esse é teu." E é mesmo assim, cada um com o seu. O seu sonho, o seu sorriso, a sua saudade, o seu segredo e alguns já com o seu sono.
As vozes de quem me rodeia, enchem o ar forrando as paredes com um aconchego que só aqui eu sinto.
Na casa da minha mãe....
Na casa da minha mãe, há mimos que só eu conheço. Abraços e olhares trocados e dados e há sempre um lugar para quem aparece, acolhem-se amores e estende-se a mesa. Mais um prato, um copo e talheres são o necessário para estarmos unidos.
Na casa da minha mãe, há colo sem colo, do pouco se faz muito e o muito é tanto.
Na casa da minha mãe, não há pressas, nem horas, nem lugares escolhidos, cabemos todos num só canto: o seu coração.
E há canja, há sempre uma canja que forra o estômago e aquece a alma, ninguém daqui sai sem ter um carinho. Suas mãos consagradas ao bem de quem ama a todos já deram e tudo o que fazem é feito com amor. É... assim tempera ela tudo o que faz. Esqueço as dores, a dúvidas, medos e magoas. Revivo por um dia, momentos passados como se nada tivesse
perdido, faço um esforço para acreditar que não me falta ninguém.
Mas falta na sala, não no meu coração. Mas tenho a mãe, que Deus a proteja.
Eu estou no sofá, grata e abençoada porque a tenho, porque estou e aqui sou.
Na casa da minha mãe, hoje é natal, e eu hoje sou filha, apenas sou filha, e o prato de canja é tudo o que quero. "Chega, mãezinha, obrigada. " "Vá lá filhinha, só mais esta meia conchinha. É para o caminho!"
Olho para a minha filha, que me entende... porque sabe que mãe, dá sempre mais uma conchinha. É amor.
Uta.
(Heterónimo de Ruth Collaço)
Natal não é
Natal não é festa de alegria onde se junta a família e se trocam cinismos onde um abraço é frete e um beijo é frio não é estar à volta de uma mesa na partilha de alimentos que não fazem falta muito menos é a troca de prendas onde olhos bem gordos comparam embrulhos, valores e tamanhos.
Natal não é fazer listas do que queremos de a quem falta ofertar, ou até riscar da lista. Natal não é missa, nem confissões doridas a homens que tal como eu pecam e batem no peito, aclamando a bondade enquanto na rua desviam o olhar a quem não se vê a quem dorme nos cantos e abafa o seu corpo com as notícias do dia, debaixo de caixas vazias de amor.
Natal não é só ser dona de casa, perfeita anfitriã e negar ao próximo e calor de uma sopa quente Não é só ter uma sala, uma lareira acesa onde todos se juntam e trocam sorrisos e lembram momentos, tesouros de amor vividos.
Natal é lembrar que lá fora está frio que alguém que nos espreita de fora para dentro encolhe os olhos e embrulha seus sonhos por não ter a quem os pedir, quem sabe até dar. Ah como eu queria um natal em que as portas se abrissem e deixassem entrar a bondade e harmonia sem ter que fingir, abolir a ironia e as falsas teologias de ter que aceitar o que não quero e dar o que eu não preciso. Não. Natal não é isso!
Natal é dar-me ao próximo ter a coragem de virar costas a tradições tirar o farto e sagrado recheio de uma mesa de um coração, de um seio de gente farta e oferta-lo a um peito triste, mãos vazias corpo frio, de andrajos tapados, e dores de alma.
Natal, não é dar nem receber. Natal não é.... Nada, se nada nem luz espalhas. Ouso até dizer, natal não é nascimento Natal é morte dos "eus", e nascimento de um "nós" É pedir perdão a quem o devemos e largar de vez o que nos mata.
Natal, não é o que se diz, Natal é o que se vive!
Silvia Regina da Costa Lima
Celebração
Mais um ano é passado entre alegrias e dificuldades, entre chegadas e saudades.
Agora, nosso olhar se ilumina e fica totalmente fascinado nas ruas enfeitadas de luzes, no sorriso em cada face, nos presentes feitos com laços, nos votos de paz e abraços, nessa data mais bela do ano pois, sem qualquer engano, celebramos o nascimento do Ser mais generoso e gentil que o mundo inteiro já viu: nascido na manjedoura, a criança - tão incrivelmente luminosatrouxe-nos de volta a esperança de modo lindo e transcendental.
Por isso sempre - e até o finalnós todos O comemoraremos na bela e terna noite de Natal!
O Eterno Aniversário
Desde que nasce o dia, desde que surge a lua ou as estrelas no céu, podemos ser feito luz que ilumina todas ruas ou se derrama no papel em palavras, em Poesia.
E desde que me recorde, (espero que você concorde) o Natal é a festa familiar que nos enche de emoção feita para a gente se ajuntar e, então, podermos louvar cada pessoa... cada irmão, ao lembrarmos um menino que depois morreu na cruz por tanto e tanto nos amar!
E em face desse encanto, desse luminoso cenário, Natal é eterno aniversário do nosso querido Jesus!
O Natal de Jesus
Toda vez que nos lembramos Dele com respeito e amor no coração, - o Natal acontece novamente!
Nós não precisamos, nem Ele, de muito mais do que só isso, visto ser laço de compromisso.
Não O esqueça jamais, então pois Ele nunca estará ausente já que é Pai... já que é irmão.
E esse é nosso divino presente!
Tânia Brito de Melo
Oh Meu Senhor
Senhor meu Deus Altíssimo Que possamos está Debaixo de sua sombra Que sejamos como Árvores Purificadas por seu olhar Senhor Jesus Cristo Para damos bons frutos Para engrandecer o seu nome Que sejamos dignos De ouvir a grandeza de sua voz. Através dos da vida Que possamos te louvar E sentir o barulho da sua grandeza Ser banhados por sua Fonte de águas cristalinas E ser lavados de todas iniquidade Para sermos peixes Pescados por te nessa terra.
Os Olhos De Deus
Os olhos de Deus nos dá. Oportunidade de ver Um novo dia. Uma nova bênção. Em plena alegria. O comando de Deus flui sobre nossas vidas com paz. Um bom dia de esperança. Com Ele no comando. De tudo e de todos Que sua presença revela Expectativa fé motivação. Que essa esperança. Esteja cheia de paz ao mundo
Tempo de Plantar.
E tempo de natal. Confraternização e amor. Tempo de plantar alegria. No peito do nosso irmão. Elevando os bons fluídos. Para toda a nação. Tempo de plantar felicidades. E esperar o retorno. Quem planta alegria. Não espera muito para sorrir. Logo chega o tempo da colheita. A razão do existir realizado as conquistas. Que todos venham plantar paz Se encontrando com Deus. Em todo momento em toda hora. Na felicidade morar. E tempo de natal. Receba paz e alegrias. Que vem do nascimento de Jesus. Ao homem e toda família.
Teresa Almeida Subtil (mirandês)
Canto
Canto anjos i streilhas, renuobos, Pastores, magos, pintores Spigas, grutas i animales La lhuna i la poeisie I de l bientre de la mulhier Ua fuonte a manar. Canto l nacimiento La tierra a tembrar i a florir Era cumprido l tiempo. I hoije, onte i siempre Canto Bendito ye l fruito!
Canto
Nuosso mirar d'amor anteiro Nial de carinos, penas i cuidados L'arble berde i burmeilha L lírio albo de madrugada
I la streilha q’abaixa la nuite A andonar la baranda de la casa.
Canto cristales puls montes L arrepelo, la guapura, la gelada I creio an puontes de bundade Na paç, ne l einigma, na criaçon
I canto l Natal i la gratidon Coraçon de l’houmanidade
Canto
La lhéngua q’agarimo me dou Streilha a lhuzir miu camino Que bieno d’apeto a la poeisie Cumo se fura miu xaile de seda I m´andonasse de rius, madessilbas malgaridas i modas d’alegrie. Canto Porque la amo i la chamo I an sou lhume m’arrimo.
Paz
Vai ser Natal
Vai ser Natal
E outra vez A mesma solidão Na rua Onde tu passas A mesma pobreza A mesma tristeza São lágrimas que rolam Ao encontro de um rio Que corre para o mar São mãos vazias Que se estendem À procura de pão São olhares suplicantes À procura de ânimo São mil perguntas À procura de respostas Jesus Quer que tu sejas ESTRELA Para o teu IRMÃO Pensa em mudar OUVE A VOZ DO TEU CORAÇÃO!
Natal
Novembro que vai devagarinho Dezembro que vem devagarinho Encontram-se numa encruzilhada num entroncamento num canto num recanto Num parque num jardim numa praça Nem sempre celebram com uma taça Num encontro de amizade Trocam olhares
Trocam palavras
Trocam confidências Partilham alegrias e tristezas Partilham luz e escuridão Partilham sonho e realidade Depois novembro vai embora E deixa um lugar cativo no coração de dezembro Dezembro não pode ir com ele Dezembro terá de ficar até que chegue o seu sucessor E depois irá também embora pelas estradas da vida Por esse mundo fora dando o ar da sua graça atrás do pano Até que chegue a sua vez, de novo Desta vez, acho que novembro foi embora com outra vontade, com vontade de partir E a mesma vontade de urgência, terá Dezembro, no coração partido E o Natal volta ao seu perfil tradicional e tão especial Dezembro sente-se triste e nostálgico Mas, não quer dar a entender Para que algumas pessoas não fiquem ainda em mais sofrer E tudo o que puder deixar intacto Ele vai deixar as castanhas crepitam no assador As luzes iluminam todas as ruas Todos os lugares todos os espaços É mesmo quase Natal e tudo se prepara Para o nascer desse Menino tão especial Que veio ensinar a Amar e a Respeitar Por isso, Dezembro tem todo esse valor O frio é gélido mas a alma enche-se desse calor E uma centelha de esperança Faz de novo acreditar no Amor
Meu Jesus...
Jesus nasceste e prometo que vou fazer-te um novo nascimento...
Contrariamente ao que dizem, vou fazer o que gosto e muito mais mereces...
Jesus, qual Divindade, vens da linhagem do Rei David e do Sábio Salomão...
só que tu tens uma essência Divinal e como tal fiz um berço de nobre palha e adornei com renda feita por mim com cores matizadas em tons claros de verde, azul e amarelo!
Os lençóis e almofada são brancos; a colcha é de um branco apurado, fofinha, a mais bela que já vi.
Ah, tens um brinquedo musical em que os anjos tocam e te louvam, como bem mereces querido Jesus. És lindo, muito lindo... um verdadeiro príncipe que cresceu e se tornou Rei, coroado com uma majestosa coroa Só há algo que não foi possível alterar, recriar... deste a vida por nós, a profecia e teu grande Amor colocados em prática!
Jesus, meu Jesus, digo que muito te amo e te quero seguir. Concedes-me esse privilégio? Sei que sim, é teu propósito que todos te sigamos! És único, és o meu Salvador, Senhor e rei dos Reis. Muito obrigado!
Carta ao Menino Jesus
Meu bom Menino Jesus, Com muita gratidão Te quero agradecer a proteção
As bênçãos derramadas sobre mim Com esse teu tão grande amor, enfim.
Também um dia eu já fui Maria E alegre então chorei naquele dia Grata, Senhor, por esse grande amor E decidiste ser meu Salvador.
Reunidos com a Vovó.
Num ambiente caloroso Com uma lareira e amor De Vovó estamos felizes Por tudo o que nos rodeia.
Vovó tem um lindo livro E nós escutamos a sua doce voz Voz de uma doçura e saem palavras… Palavras que nos encantam
Vovó fala de um casal que irão ser pais Pais de uma criança muito especial, A criança há muito anunciada Para salvar cada um de nós!
É um lindo e maravilhoso menino
O menino Jesus por muitos esperados Que por nós deu a vida numa cruz, O nosso Jesus que pregado foi e sofreu.
O que dizer nosso Jesus, nosso salvador, O nosso redentor que se humanizou
E em nada se revoltou, pois sabia o que prometeu E apenas nos pede para segui-Lo…
E o que fazemos nós?
Jesus nosso Salvador apenas te dizemos: Eis-nos aqui, envia-nos!
Jesus nos a cumprir a nossa missão!
Jesus
Numa noite de calmaria no adro da igreja doze badaladas no sino a tocar O menino nascia, numa gruta fria onde a sagrada família se foi abrigar
Com devoção e alegria
O nascimento de Jesus vamos celebrar Deu à luz Virgem Maria o filho de Deus que veio ao mundo para nos salvar
Foi entre palhinhas douradas que nasceu Num velho estábulo em Belém Traído por Judas foi pregado numa cruz e morreu no monte do sacrifício de Jerusalém
Natal é Amor
O natal é paz e luz Amor e renovação Em nome de Jesus Haja mais solidariedade e bondade no coração Mensageiro da paz quem como Jesus o salvador? Toda a magia que o natal nos trás ao nosso semelhante tenhamos mais amor Natal é nascimento Reconhecimento e entrega de presentes Pelo bem que nos une esta sociedade não se acabe o sentimento nem mesmo a caridade e pelos mais desfavorecidos não sejamos tão indiferentes
O natal é quando o homem quiser eu sempre que poder vou ser
O Salvador nasceu
Madrugava de mansinho naquela noite repleta de luar Acordava o sol devagarinho aquecendo o menino Que veio ao mundo para nos salvar
Uma estrela maior no céu brilhava enquanto o parto se deu No clarão da lua um anjo bailava anunciava que o salvador nasceu
Nasceu com Jesus a esperança Naquele rostinho bem rosado
Que regalo de criança Para quem tanto peso da cruz lhe estava destinado
Natal é acolhimento da Esperança com o Amor
Natal é Acolhimento da Esperança com o Amor; é o Nascimento de Jesus, e explica para todos nós, a Mensagem de Vida e Luz; e vai mostrando o Caminho, o Caminho da Verdade Divina, que é de Amor e de Esperança; para que possamos todos viver, em Paz e Verdadeira Liberdade; pois o Presente que se oferta, é o Amor Sincero do Coração.
Está chegando o Natal
Está Chegando o Natal, e é bom parar e refletir, sobre o seu significado; que representa na verdade, o Nascimento de Jesus, com sua Mensagem de Luz, que ao Bom Caminho conduz; o Caminho que é de Amor, e à Verdadeira Luz produz.
Natal dos meus sonhos
O Natal dos Meus Sonhos, é o Natal de Paz e Amor; é o Natal de Harmonia, em todos Lares e todo Dia; pois na Mensagem de Jesus, foi assim que Ele deixou; para Nossa Reflexão no Agora, e a cada momento da vida; para Viver em Liberdade, e agir sempre com Bondade.
Ouro, Incenso E Mirra
A promessa de Deus se cumpriu
O Messias prometido nasceu A espera chegou ao fim
O Verbo se fez carne Toda criação exultou
O Deus invisível se fez visível Através de Jesus Cristo seu filho Unigênito
No oriente homens que estudavam os astros viram uma estrela diferente. Então perceberam que o Rei dos judeus havia nascido Com o propósito de adora-lo e honrá-lo Seguiram a estrela até Belém Onde encontraram o Menino Rei Respeitosamente, " se ajoelharam diante dele e o adoraram Também o honraram oferecendo-lhe presentes: Ouro, incenso e mirra”
O ouro representava a realeza de Cristo O Rei dos reis, Senhor dos senhores O incenso era presente exclusivo aos sacerdotes, Reforçando assim a divindade de Cristo A mirra fazia referência ao sacrifício de Cristo e a sua ressurreição.
"Depois de terem adorado a Jesus os magos voltaram por outro caminho à sua terra Aqueles que têm um encontro com Cristo Sempre encontram um novo caminho uma nova vida, um novo futuro!"
Vitor Castanheira (Arieh Natsac)
O Natal mascarado…
Enfeitam-se com luzes cada casa Fatalismo, miséria se arrasa Pois se alindam as mesas co’o melhor Dos pratos, doces vinhos de valor
E num dia se gasta o que ganhou Sem preceito o dinheiro lá voou Figura de abastado tudo faz Sem lembrar o amanhã que vem lá trás
É Natal esquecem vida de café Durante o ano embrulho de rapé Entre nuvens de fumo uma folia
Arrota-se a lagosta sem comer A celebração fica sem saber Todo o poder que tem outra fonia.
Natal à nossa maneira
Crianças esquecem o tempo Abrem os olhos esbugalhados Pelo que os pais lhe oferecem Fazendo contas à vida
São horas de sofreguidão Que nem o frio inverno Lhes morde a pele sensível E regela-nos o coração. Luzes, árvores, bolos, sonhos Onde passam dias medonhos
Dos que são esquecidos lá fora Onde os agrestes caminhos São sulcados por outros presentes Sem terem nada que seja o nada
Nada faz sentido no ser humano Que se atropela naquela hora Naquele dia diferente, mas tão igual Só mudando o imaturo ser Tão desigual
Volta a bela juventude Renascida das cinzas apagadas Pelos desgostos paridos do destino Orvalhados por uma noite gélida Sem sentidos
Lamacentos olhares se perdem Cansados de tanta luz hipócrita Que liga e se desliga Num desassossego até que mude o dia
Natal dos pobres Natal dos ricos Diferentes da realidade Onde a realidade é bem diferente.
Chegou o Natal
Chegou o natal Tudo é tão lindo Comemos bebemos vamos rindo Mesmo com um ar fatal Crianças vivem na ilusão Sem saberem o que é amanhã Entregam-se de coração Com tamanha ambição Nesta vida nada sã Chegou o natal Podre e hipócrito Nada é do que está escrito Que nos ensinaram na escola Quase andamos a pedir esmola Para alimentar a fachada Fazer ver à sociedade Que apesar de não termos nada Alimentamos a vaidade Chegou o natal Todos queremos presentes Somos todos tão diferentes É constante a alegria Vamos ao sabor do vento Esquecemos tanto lamento Sendo amanhã tarde de mais Voltamos ao mundo dos ais Cada vez mais cinzento.