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by RUMINANTES
CattleEye APLICAÇÃO DO SISTEMA EM EXPLORAÇÕES LEITEIRAS
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CattleEye é um sistema criado para monitorizar, de forma autónoma, o bem-estar e o desempenho das vacas, sem colares ou brincos. Uma câmara de segurança de baixo custo montada na entrada ou saída da sala de ordenha, e algoritmos especializados de inteligência artificial, aprendem a identificar as vacas individualmente e a monitorizar o seu bem-estar e um número crescente de outros comportamentos. Os dados recolhidos são enviados para um smartphone ou para outro dispositivo e podem até ser integrados num sistema de gestão da exploração. O software permite a deteção precisa e antecipada de coxeiras, dispensando a instalação de hardware oneroso. As ferramentas oferecidas pela CattleEye podem ser utilizadas em ordenhas de praticamente qualquer dimensão, sem antenas ou redes adicionais. A Inteligência Artificial e algoritmos de alta tecnologia fornecem expertise numa plataforma baseada em aplicações que é continuamente melhorada. Pablo Lamberto, VP Global Comercial e Marketing diz: “Quanto mais vacas no banco de dados, melhor o algoritmo”. A claudicação representa um problema para as ordenhas de todas as dimensões, mas muitas vezes não é diagnosticada até que a vaca mostre sinais visíveis de dor e disfunção na mobilidade. O sistema de monitorização CattleEye pode detetar os primeiros sinais de claudicação que são impercetíveis ao olho humano. “A visão da máquina aprimora o que o olho humano pode fazer com uma tremenda consistência e sem erro ou preconceito”, diz Lamberto. “O software pode ajudar a identificar as vacas que podem precisar de tratamento, antes que uma claudicação se torne um problema”. A capacidade do CattleEye para avaliar a mobilidade foi validada de forma independente, pela Universidade de Liverpool, para igualar a de um veterinário treinado na deteção de lesões dolorosas de coxeiras. Testes iniciais em explorações relatam uma redução dramática na claudicação num período de tempo relativamente curto. A monitorização sofisticada pode frequentemente detetar uma claudicação dias, ou mesmo semanas, antes do olho humano, economizando tempo e aumentando a produtividade. O CattleEye tem como foco o conforto da vaca e consiste numa monitorização sem a utilização das mãos, e de brincos ou colares que precisam ser reparados e substituídos e que podem causar desconforto. Os sensores geram geralmente custos de mão de obra invisíveis, mas o CattleEye tem como vantagem monitorizar as vacas sem a necessidade de lhe anexar algum dispositivo. A deteção precoce da claudicação pode levar à redução da dor e ao retorno imediato à produtividade, mas, mais importante, pode permitir que as vacas exprimam o seu potencial genético por mais tempo. A CattleEye também está a trabalhar em análises que podem fornecer dados sobre a pontuação da condição corporal e a saúde do rúmen ao produtor de leite. Os novos conhecimentos podem ajudar a identificar deficiências ou excessos nutricionais em vacas em transição e detetar sinais precoces de doenças metabólicas. A deteção precoce de coxeiras também desempenha um papel fundamental na transparência do leite de origem responsável. Maximizar o bem-estar animal de forma visível e mensurável pode aumentar a confiança do consumidor ao longo do tempo. As expetativas de bemestar animal estão a mudar, e as análises de IA da CattleEye oferecem uma maneira de os agricultores aderirem rapidamente a esses padrões.
FNA '22 SEMINÁRIO PLURIVET
A Plurivet realizou no passado dia 8 de junho, na 58ª Feira Nacional de Agricultura – FNA22, dois seminários com os temas: “Gestão adaptativa do pastoreio” e “Restrições na utilização de antibióticos em bovinos: problema ou oportunidade?”, Os seminários tiveram como oradores João Madeira e Ricardo Bexiga. À semelhança de anos anteriores e com a sala praticamente completa, a opinião geral dos 85 participantes foi de que a realização destes seminários são uma mais-valia na obtenção e partilha de novos conhecimentos. Terminados os seminários seguiu-se um lanche no stand da Plurivet, com degustação de carne de vitela gentilmente cedida pela Associação dos Criadores de Bovinos da Raça Alentejana (ACBRA), “regada” de vinhos Bridão da Adega Coop. do Cartaxo. "É para a Plurivet uma enorme satisfação poder contribuir na formação dos produtores nacionais. A Plurivet agradece a todos os intervenientes que contribuíram e continuarão a contribuir para o êxito destas iniciativas."