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ECOGRAFIA: DIAGNOSTICAR COM EFICIÊNCIA A QUANTIDADE E QUALIDADE DA CARNE

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O PROJETO BovINE, EM PARCERIA COM A PROMERT S.A., A ASSOCIAÇÃO DE CRIADORES DE BOVINOS MERTOLENGOS E A FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIVERSIDADE LISBOA PROMOVERAM, EM MAIO, UMA DEMONSTRAÇÃO DA UTILIDADE DA ECOGRAFIA NO DIAGNÓSTICO DA QUANTIDADE E QUALIDADE DA CARNE. Por Ruminantes Fotos FG

Ademonstração foi feita pelo médico veterinário Jorge D. Ferrario, ecografista certificado pela Iowa State University e teve lugar no Centro de Testagem e Recria da Raça Mertolenga, em São Manços, Évora, onde se juntaram cerca de 40 produtores de carne de bovino.

A ecografia tem sido usada para obter medições de gordura e músculo "in vivo" ou em carcaças de bovinos, há mais de 30 anos.

Os grandes avanços em termos de portabilidade e resolução de imagem com a nova geração de ecógrafos que permitem a análise informática das imagens recolhidas, tornaram possível a aplicação prática da ecografia com maior precisão.

A ecografia tem utilidade no diagnóstico da quantidade e qualidade da carne, nomeadamente: - na obtenção de dados para avaliação genética dos animais, e estimativa do valor genético das características da carne e da carcaça; - na classificação de animais; - em sistemas de recria/ acabamento; - nos matadouros.

REGIÕES DE AVALIAÇÃO POR ULTRASSONS

As principais regiões anatómicas de interesse para avaliação por ultrassonografia da composição corporal são:

4 A – Imagem da gordura de superfície da anca ao nível da alcatra; 4 B – Imagem da secção transversal para determinação da área do acém redondo (rib eye/músculo longo dorsal) e espessura de gordura subcutânea (EGS) entre a 12ª e 13ª costelas (área do músculo longissimus dorsi); 4 C – Imagem longitudinal da gordura intramuscular (GIM) ou marmoreado.

PERSPETIVAS DOS DIFERENTES INTERVENIENTES DA PRODUÇÃO AO CONSUMO DE CARNE DE BOVINO

Produtor Matadouro Distribuição Consumidor

Pretende produzir um animal no menor tempo e com menos custos possíveis Pretende carcaças com a máxima proporção de músculo, mínima proporção de osso e um nível de gordura adequado às exigências de mercado Pretende carcaças com o maior rendimento possível, maior proporção de peça de maior valor e menor desperdício Pretende carne com boa cor e com o menor teor de gordura possível que garanta tenrura e suculência

PRINCIPAIS MEDIDAS OBTIDAS POR ULTRASSONOGRAFIA

1. Gordura de cobertura – Gordura subcutânea (EGS) – Grau de acabamento. 2. Gordura da anca – Gordura da alcatra ou P8 – Grau de acabamento. 3. Área do acém redondo (rib eye/músculo longo dorsal) — Quantidade de carne. 4. Gordura intramuscular (GIM) – Marmoreado – Qualidade da carne (suculência). A área do músculo longo dorsal está relacionada com a quantidade de músculo na carcaça, com o rendimento da carcaça e com o peso das peças comercialmente mais valorizadas (lombo, vazia, alcatra e pojadouro), sendo expressa em centímetros quadrados (cm2).

A espessura de gordura subcutânea (EGS) está associada com a precocidade de crescimento da função reprodutiva e do acabamento.

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