Design Grรกfico para Jornalismo | Aula 2
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Disciplina
Design Grรกfico para Jornalismo
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Professor
Valderramas???
[NĂŁo esse!!!]
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Professor
Renato Valderramas!!!
rvalderramas@gmail.com
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A
Teoria da Gestalt
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Fundamentos da
Gestalt Imanuel Kant: unidade do ato de percepção
O cérebro percebe as partes de um todo, mas as organiza de maneira original o que pode mudar o sentido. Precursor: Von Ehrenfels, filósofo vienense (fim do séc. XIX) Início efetivo: 1910, em Frankfurt, com Wertheimer, Kohler e Koffka
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O que é
Gestalt?
Palavra alemã, sem tradução exata (Pode ser traduzida como figura ou forma, mas é mais do que isso)
“integração das partes em oposição à soma do todo” Definição de Enrenfels:
“Se cada um de 12 observadores ouvisse uma nota da melodia, a soma das experiências não corresponderia ao que seria percebido por alguém que ouvisse a melodia toda”.
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“O inteiro é interpretado de maneira diferente que a simples soma de suas partes.”
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O postulado da Gestalt pode ser assim definido:
Todo processo de consciência da forma psicologicamente percebida está estreitamente relacionada com as forças integradoras do processo fisiológico cerebral. João Gomes Filho – Gestalt do objeto
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“A hipótese da Gestalt, para explicar a origem dessas forças integradoras, é atribuir ao sistema nervoso central um dinamismo auto-regulador que, à procura de sua própria estabilidade, tende a organizar as formas em todos coerentes e unificados” João Gomes Filho – Gestalt do objeto
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COMO A GESTALT EXPLICA A PERCEPÇÃO VISUAL? Ver é equilibrar forças externas e forças internas, segundo Koffka. Forças externas são aquelas provenientes dos jogos ópticos que estimulam a retina – elas têm origem nas condições de luz em que os objetos se encontram. Forças internas são as forças de organização cerebral que agem a partir daquilo que o meio externo nos oferece – elas têm origem num dinamismo que reflete a própria estrutura do cérebro.
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Em nosso âmbito de aprendizagem, forças externas são os recursos de colunas de texto, ilustrações, elementos gráficos, linhas, formas, texturas, cores (etc.) que dispomos sobre a página…
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... e que serão lidas de modo não-verbal pelos nossos cérebros, obedecendo certas regras que caracterizam nossas forças internas de percepção visual.
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LEIS INTERNAS DA PERCEPÇÃO As diversas leis são, na verdade, padrões de percepção, que devem ser observados para construir mensagens visuais mais adequadas à percepção humana. A base desses princípios está nos conceitos de segregação e unificação. Assim, para que haja formação de unidades (ou segregação e unificação) é preciso que haja uma descontinuidade de estimulação ou, em outras palavras, a criação de contrastes.
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Segundo a Gestalt o cérebro é um sistema dinâmico no qual se produz uma interação entre os elementos, em determinado momento, através de princípios de organização perceptual como: proximidade, continuidade, semelhança, segregação, preenchimento, unidade, simplicidade e figura/fundo. Sendo assim o cérebro tem princípios operacionais próprios, com tendências auto-organizacionais dos estímulos recebidos pelos sentidos.
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As leis da
Gestalt
1. Unidade 2. Segregação 3. Unificação 4. Fechamento 5. Continuidade 6. Proximidade 7. Semelhança 8. Pregnância da forma
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1ÂŞ Lei
Unidade Um Ăşnico elemento encerra-se em si mesmo ou como parte de um todo.
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2ª Lei
Segregação Capacidade perceptiva de separar, identificar, evidenciar ou destacar unidades formais em um todo compositivo ou partes desse todo.
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3ª Lei
Unificação Igualdade ou semelhança de estímulos. A unificação ocorre quando há harmonia, equilíbrio, ordenação visual e coerência.
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4ª Lei
Fechamento Tendemos a “fechar” estímulos em figuras compreensíveis
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5ª Lei
Boa continuidade Constrói-se a percepção de uma entidade visual a partir de elementos que são contínuos e mostram transições suaves.
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6ª Lei
Proximidade Tendemos a unifica os elementos que estão próximos
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7ª Lei
Semelhança Tendemos a unificar os elementos que são semelhantes
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8ª Lei
Pregnância da forma Qualquer padrão de estímulo tende a ser visto de tal modo que a estrutura resultante é tão simples quanto o permitam as condições dadas
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A
Gestalt na prรกtica
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Bibliografia ALI, Fátima. A arte de editar revistas. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2009. TIMOTHY, S. Guia de design editorial: manual prático para o design de publicações. Porto Alegre, Bookman, 2011 WHITE, Jan V. Edição e Design: o guia clássico para ganhar leitoras. São Paulo: JSN, 2006. AMBROSE, Gavis, HARRIS, Paul. Fundamentos de Design Criativo. Porto Alegre: Bookman, 2009. LUPTON, Ellen. Novos fundamentos do design. São Paulo: Cosacnaify, 2008. DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2007. TEIXEIRA, Tattiana. Infografia e jornalismo: conceitos, análises e perspectivas. Salvador, EDUFBA, 2010. GUIMARÃES, L. As cores na mídia: a organização da cor-informação no jornalismo. São Paulo: AnnaBlume, 2003.
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