Aula 3 - Proc. e Prod. gráfica

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Processos e Produção Gráfica | Aula 3

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Disciplina

Processos e Produção Gráfica


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E aí?

O que vamos aprender hoje?


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Objetivos gerais: • Conhecer alguns dos processos histórico (e técnicos) da escrita que levaram ao uso dos caracteres como os conhecemos atualmente, bem como o surgimento do processo de impressão tipográfica. • Compreender o conceito de impressão por contato.


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Competências: • O desenvolvimento da escrita e das famílias tipográficas; • O processo de impressão tipográfica e seu surgimento com base na xilogravura - impressão por contato. - No Indesign, aprenderemos como usar as ferramentas caneta, e as funções de preenchimento e de contorno.


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O desenvolvimento da escrita


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A comunicação e a vida social A comunicação ocorre primeiramente entre os seres humanos através do aparelho fonético. O homem primitivo satisfaz suas necessidades físicas PESSOAIS inicialmente - caçar, comer, dormir por exemplo - e, logo em seguida, as necessidades sociais - conviver em grupos, reprodução, proteção.

Fica caracterizada a necessidade de comunicação entre os indivíduos de um mesmo grupo e, além disso, a comunicação entre os grupos para a organização e manutenção da ordem social.


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O início da escrita Muito tempo depois, dá-se início a uma jornada que mudará o curso da história: O homem, que até então detinha o controle da linguagem falada, inicia-se na linguagem escrita, mais precisamente, na linguagem pictórica.

Registra nas paredes rochosas das cavernas imagens que acreditamos retratar os fatos de sua vida cotidiana, como a caça, a pesca, e os rituais de adoração aos seres divinos.


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A partir da linguagem pictórica, e principalmente do crescimento da capacidade intelectual e cultural do homem, começam a se desenvolver novas formas de comunicação gráfica que preconizam a escrita.


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Ideográfica Que se utiliza de signos convencionais correspondentes a determinadas expressões, representando idéias, que muitas vezes não significavam acontecimentos vistos e palpáveis. São, portanto, desenhos cujos significados devem ser aprendidos (convenção).


FONETISMO

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Figuras lidas evocavam o sentido primitivo

acrescido da expressão sonora.

Fonética

- peta + rras +

- da

- ncha

thiaguinho

- ia + smo

sen +

- la + ge + tar +

6

- vo

+ ra

- cha + nha

Prof. Wanderlei Paré

- da

-p

!

TIPOGRAFIA

Nesse sistema, o sentido primitivo da figura é acrescido da expressão sonora, ou seja, as figuras equivaliam a SONS.


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Silábica Com o fonetismo, surge a idéia da decomposição da palavra em sílabas. O mais antigo registro de escrita silábica é a cuneiforme, originária da Meso-potâmia.


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Alfabeto Fenício Os fenícios associaram os sons às letras, que seriam representadas graficamente da mesma forma, não importando a palavra na qual estivessem. Para construir os desenhos inspiraram-se nos caracteres da escrita egípcia (ideográfica) que correspondessem às articulações fundamentais de sua língua. A escrita fenícia possuía 22 letras e era originalmente lida e escrita da direita para a esquerda.


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Alfabeto Grego Surge com a introdução do alfabeto fenício pelos navegadores da Fenícia. Inicialmente os gregos utilizaram 16 letras, fazendo modificações posteriormente para conseguirem certas representação sonoras de sua língua, criando seu próprio alfabeto. Adotam o uso de sinais e iniciam a utilização de caracteres minúsculos.


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Alfabeto Romano O alfabeto desenvolvido pelos romanos era composto por 22 letras que derivavam das maiúsculas gregas, com pequenas variações. No ano de 395 cai o império Romano e dá-se início a Idade média.

A Itália recebeu dos gregos as primeiras influências de ordem cultural por O cristianismo continua a expandindovolta do Séc. VII a. C. se cada vez mais e utiliza largamente a escrita em seu processo de crescimento e, por volta do ano 1.000 quase toda a Europa já é cristã.


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Alterações nas formas das letras O aumento do uso da palavra escrita é tamanho que nessa época, não havendo meios de produção em larga escala, os monges dedicam-se a copiar pacientemente os documentos antigos e a criar novos textos. Conforme crescia a demanda, aumentava o número de monges - os chamados “copistas” - que passaram a abandonar certos princípios clássicos em prol da velocidade com que escreviam. Houveram então substanciais mudança na forma das letras, e na forma como eram escritas.


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Romana (200 a.C.)


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Quadrata (100 a.C.)


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Rústica (começo da era cristã)


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Uncial (Século IV d.C.)


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Semi-uncial


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Lombarda


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Carolíngea


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Gótica


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Copistas - mais uma vez, eles… Inicialmente, os monges copistas ocupavam-se em copiar livros inteiros com extrema paciência. Muito solicitados, principalmente pela Nobreza da época, os livros eram verdadeiras obras de arte, ilustrados ricamente com desenhos e adornos coloridos. Com a chegada do feudalismo e alargamento do uso da palavra escrita, a utilização dos livros é estendida a outras classes sociais. Devido a alta procura pela reprodução de textos, não só os monges trabalhavam nas cópias, mas também copistas leigos. A pressa com a qual eram manuscritos e o acentuado uso de abreviações prejudicavam a escrita, a ponto de tornar ilegíveis os textos.


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Copistas - mais uma vez, eles… O desejo de se produzir de maneira rápida e aumentar os lucros eram as principais causas. Tornou-se então indispensável a produção de livros em grande quantidade, facilitando a busca de quem deles precisasse. Outros meios de produção foram procurados e a xilogravura foi o primeiro processo adotado.

Video - xilogravura


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Xilogravura É uma forma de gravação em relevo sobre pranchas de madeira, posteriormente entintadas, sobre as quais são aplicadas as folhas de papel sob pressão. A impressão da imagem é espelhada. Os chineses já tinham conhecimento deste processo muito antes de Cristo e o adotavam para suas reproduções. De início foram impressos apenas ilustrações com pequenas legendas explicativas, produzindo-se livros, mais tarde, com poucas folhas e impressos de um único lado devido à grande pressão utilizada na impressão.


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A idéia dos tipos móveis Por volta do início do século XIV, surgem algumas idéias sobre o uso de letras móveis para a composição de uma ou algumas páginas. Tal idéia surgiu devido ao fato de que, na xilogravura as páginas eram gravadas inteiras, de forma a perder a placa de madeira gravada posteriormente. Ocorre que a idéia das letras móveis não era uma novidade. Em 1.041, mais de 4 séculos antes, chineses e coreanos já conheciam e empregavam tal processo. Mesmo os romanos já haviam utilizado letras isoladas para gravação de caracteres nas moedas. Na Holanda e Alemanha, as pesquisas sobre os tipos móveis obtiveram maior êxito.


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A invenção da imprensa A mais popular delas é datada de 1434 por Gutemberg. Por volta de 1436 fez seus primeiros testes, onde substituiu a prancha xilográfica por caracteres móveis de madeira. Os caracteres não possuíam um talho perfeito e eram unidos entre si por um barbante, que os atravessava por um furo existente na parte superior. Os caracteres empregados por Gutemberg eram de estilo gótico e assemelhavam-se ao estilo manuscrito da época. Desta maneira, Gutenberg imprimiu uma bíblia em latim, conhecida como a “Bíblia de 42 linhas” devido ao seu projeto gráfico 2 colunas, de 42 linhas cada.


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O primeiro livro impresso Os caracteres produzidos em madeira não resistiam as tiragens necessárias dada à enorme pressão empregada que acabava por deformá-los. A madeira foi então substituída pelo cobre, que obteve bom resultado, mas que exigia grandes quantidades de tempo e trabalho na gravação, que era feita letra a letra.


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Oficinas


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Prensas manuais


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Fabricação dos caracteres metálicos


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A origem do termo “Caixa alta”


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Caracteres metálicos isolados (composição manual) e em linhas (composição por linotipo)


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