Aula 8 - Design Editorial

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Disciplina

Design Grรกfico para Jornalismo


Design grรกfico para jornalismo | Aula 9

A arte de vanguarda e o Design Grรกfico


Design gráfico para jornalismo | Aula 9

Abordando:

- As vanguardas artísticas européias - As influências destas vanguardas sobre o design gráfico


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As primeiras décadas do século xx trazem novos movimentos artísticos que representavam a questão da produção industrial e que se alinhariam (do lado da máquina) como ideal estético e parâmetro de produção / reprodução artística. Os ideais que motivaram os integrantes desses vários movimentos de vanguarda artística foram diversos, incluindo um pouco de tudo.


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Entre os principais movimentos artĂ­sticos podemos citar: Cubismo Futurismo Expressionismo DadaĂ­smo Surrealismo Vanguardas Russas Construtivismo Suprematismo Raionismo entre outros


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CUBISMO O Cubismo pode ser considerado o verdadeiro início da arte contemporânea, pois continha, potencialmente, todas as principais tendências artísticas que marcaram o século XX. O Cubismo desenvolveu-se inicialmente na pintura, valorizando as formas geométricas (como esferas, cones e cilindros) ao mesmo tempo em que revelava um objeto em seus múltiplos ângulos. A pintura cubista surgiu em 1907 e conheceu seu declínio com a Primeira Guerra, terminando em 1914.


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“As Senhoritas de Avignon” Pablo Picasso, 1907


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Numa das telas de Braque, expostas em Paris, apareciam telhados que se fundiam com árvores, dando a sensação de cubos. O pintor Henri Matisse teria expressado nesta oportunidade, que “ele despreza as formas, reduz tudo a esquemas geométricos, a cubos”, derivando daí a denominação Cubismo. O pintor espanhol Pablo Picasso é considerado como o gênio do Cubismo, e seu nome se transformou em ícone do movimento cubista.


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“Casas e àrvores” George Braque, 1908


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Principais artistas: Pablo Picasso, Georges Braque, Juan Gris, Robert Delaunay, Fernand LĂŠger, Albert Gleizes e Jean Metzinger.


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Características do Cubismo: · utilização das formas geométricas para representar as figuras, não se obedecendo os princípios clássicos de representação dos objetos tais como são vistos; · destruição da harmonia das cores e formas; · decomposição das figuras ao extremo, abandonando a aparência real das coisas; · apresentação dos objetos com todas as suas partes num mesmo plano; · a preocupação não é o que se representa, mas como se representa; · o objeto pintado é fruto de uma decomposição e de uma recomposição do objeto feita pelo artista.


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FUTURISMO O Futurismo, movimento de artistas italianos, deve ser considerado o primeiro movimento artístico tipicamente de vanguarda, embora tenha surgido um pouco depois do Cubismo. O primeiro manifesto do movimento foi publicado em 20 de fevereiro de 1909, em Paris no “Le Figaro” e não na Itália, assinado por Filippo Tommaso Marinetti (1876/1944); apresentava como pontos fundamentais a exaltação da vida moderna, da máquina, da eletricidade, do automóvel e da velocidade. Período 1909 a 1914.


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“Dança do Mar” Gino Severini, 1914


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Principais artistas: Umberto Boccioni, Carlo Carrรก, Luigi Russolo, Gino Severini, Giacomo Balla.


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“Formas de Continuidade no Espaço” Umberto Boccioni, 1913


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Características do Futurismo: · Precedência da teoria sobre a prática e pretensão de ser “moderno”, com exclusividade da expressão mais avançada da arte do seu tempo, características que, também, marcaram outros movimentos de vanguarda. · Movimento que mais produziu manifestos. · Expressão do dinamismo, ponto essencial da estética futurista. · Busca de uma linguagem intensa, dinâmica, audaciosa capaz de expressar as novas concepções de espaço e movimento.


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EXPRESSIONISMO O Expressionismo talvez seja o único movimento de vanguarda histórica cujas idéias mantêm hoje relativa atualidade: é que ao contrário do Futurismo e do Construtivismo, por exemplo, o Expressionismo, pelo menos durante a fase inicial, contestou a sociedade industrial, a massificação e pregou o retorno à natureza. A sua visão de arte revolucionária não coincidia com a noção de progresso tecnológico.


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“Um grupo de artistas: Otto Mueller, Kirchner, Heckel, Schmidt-Rottluff” Erich Heckel, 1913


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O movimento surgiu em 1910, na Alemanha, trazendo uma forte herança da arte do final do século XIX, preocupada com as manifestações do mundo interior e com uma forma de expressá-las. Daí o importante ser a expressão, ou seja, a materialização numa tela ou numa folha de papel, de imagens nascidas em nosso mundo interior, pouco importando os conceitos então vigentes de belo e feio. Por suas características, o Expressionismo desenvolveu-se mais na pintura, dando continuidade a um trabalho iniciado por Vincent Van Gogh, Paul Cézane e Paul Gauguin.


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Esse movimento artístico procura através da distorção da realidade visível, dar expressão chocante aos sentimentos humanos: seu estado de amargura, espanto, insatisfação e todos os impactos negativos da sociedade dita moderna. O Expressionismo pode ser visto como uma tendência permanente da arte, especialmente nos países nórdicos, que se acentua nos períodos de crise social ou espiritual, encontrando, assim, na época moderna um terreno propício para se desenvolver.


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“Cena da Rua de Berlin” Ernst Kirchner


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Principais artistas: Ernst Kirchner, Erich Heckel, Karl Schmidt, Wassily Kandinsky, Edvard Munch, Oskar Kokoschka.


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Características do Expressionismo: · deformação proposital da realidade; · abandono das regras tradicionais de equilíbrio da composição temática; · abandono da harmonia das cores e formas; · expressão veemente do pessimismo; · importância dos sentimentos humanos (angústia, desespero e amargura). · a expressão de uma autenticidade fundamental do ser humano, que se exprime em explosões de cores violentas e traços dramáticos.


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DADAÍSMO Em 1916, em plena guerra, quando tudo fazia supor uma vitória alemã, um grupo de refugiados em Zurique, na Suíça, inicia o mais radical movimento da vanguarda européia: o Dadaísmo. A própria palavra dadá, escolhida (segundo eles, ao acaso) para batizar o movimento, não significa nada. Negando o passado, o presente e o futuro, o Dadaísmo é a total falta de perspectiva diante da guerra; daí ser contra as teorias e as ordenações lógicas.


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“Fonte” Marcel Duchamp, 1917


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É, inclusive, contra os manifestos, como afirma um de seus iniciadores, Tristan Tzara (1896/1963), em seu Manifesto Dadå 1918. Importante era criar palavras pela sonoridade, quebrando as barreiras do significado, importante era o grito, o urro contra o capitalismo burguês e o mundo em guerra.


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O Cubismo, o Futurismo e o Expressionismo se negaram à estética ou aos estilos anteriores a eles, propuseram uma nova estética ou um novo estilo. O Dadaísmo não: ele nega toda a arte do passado - inclusive a moderna - e nada propõe. Ou, melhor, propõe a morte da arte. Nega não apenas a arte, mas também a moral, a política e a religião. Nega até a si mesmo “Ser dadá é ser antidadá”, afirma em um de seus manifestos.


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Principais artistas: Tristan Tzara, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Raoul Hausmann, Hans Arp, Hans Richter, Kurt Shwitters.


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Colagem sobre óleo - “Figura de cereja” Kurt Schwitters, 1911.


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Características do Dadaísmo: · não significou um movimento artístico no sentido tradicional, mas uma rebelião, um novo modo de pensar, um novo sentir, um novo saber, uma arte nova em meio a uma liberdade nova; · forma de expressão de modo positivo enquanto possibilitou total liberdade de criação, que nos foi deixada como legado; · forma de expressão de modo negativo quando invocava a destruição da arte, a não arte, a antiarte, negando até mesmo, a própria revolução Dadá; · não propunha nenhum estilo; · utilização da fotomontagem (descoberta pelos dadaístas) como meio para o sarcasmo; · rompimento com o fazer artístico causado pela utilização e apropriação do que já estava feito (ready-mades).


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SURREALISMO O Manifesto Surrealista foi lançado em Paris, em 1924, por André Breton (1896-1970), um ex-participante do Dadaísmo, que rompera com Tristan Tzara. É importante salientar que o Surrealismo é um movimento de vanguarda iniciado no período entre guerras, ou seja, foi criado sobre as cinzas da Primeira Guerra e sobre a experiência acumulada de todos os outros movimentos. Entretanto, suas origens estão mais próximas do Expressionismo e da sondagem do mundo interior, em busca do homem primitivo, da liberação do inconsciente e da valorização do sonho.


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“A persistência da Memória” Salvador Dalí, 1931.


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“A Metamorfose de Narciso” Salvador Dalí, 1940.


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“Dalí atômico” Philippe Halsman, 1948.


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Suas inquietações eram derivadas da desconfiança na ciência, na religião e na moral. O espetáculo hediondo da guerra e o irracionalismo tomaram conta da Europa e de todos os valores tradicionais que sustentavam essa civilização. Vale lembrar que nesse momento, o pensamento do psicanalista Sigmund Freud trazia inovações ao revelar que muitos dos atos humanos não estão ligados ao encadeamento lógico. A ausência de controle exercido pela razão e o “automatismo psíquico puro” indicavam os novos rumos da arte.


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“A Venus Dormindo” Paul Delvaux, 1923.


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Principais artistas: Salvador Dalí, Ives Tanguy, Max Ernst, Juan Miró, René Magritte, Paul Delvaux, André Masson.


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Características do Surrealismo: · valoriza a intervenção fantasiosa na realidade; · ressalta o automatismo contra o domínio da consciência; · as formas da realidade são completamente abandonadas. · Explora o inconsciente, o sonho, a loucura; aproxima-se de tudo que fosse antagônico à lógica e estivesse fora do controle da consciência.


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VANGUARDAS RUSSAS O ambiente artístico da Rússia nos anos anteriores à Revolução de 1917 era de uma efervescência impressionante. A cada dia surgia um novo movimento de vanguarda, um novo manifesto era lido nos bares de Moscou, freqüentados por jovens artistas. Constituíram a Vanguarda Russa as seguintes vertentes artísticas: Raionismo, Suprematismo, Construtivismo e Não-Objetivismo.


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RAIONISMO O Raionismo de Mikhail Larionov e sua esposa Natalia Goncharova consistia em formas de linhas convergentes ou divergentes a um ponto, e com supremacia da cor. Mikhail Larionov lanรงou o manifesto Raionista em 1923.


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“Raionismo vermelho” Mikhail Larionov, 1911


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“Raionismo Azul” Mikhail Larionov


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SUPREMATISMO O Suprematismo, da cor pura e da forma, foi criado por Kasimir Malevitch. Sua geometria tinha a linha como a forma suprema, revelando a ascendência do homem sobre o caos da natureza, e o quadrado - inexistente na natureza - era o elemento suprematista básico. Kasimir Malevitch em 1915 criou o “Quadrado preto sobre fundo branco”, no qual o quadrado estava cheio de ausência de objetos, e em 1918 o “Quadrado “branco sobre o branco” - a ausência da ausência -, no qual o quadrado branco seria a vontade humana fundindo o homem com o infinito.


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“Quadrado Preto Sobre Fundo Branco” Kasimir Malevitch, 1915


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“Quadrado Branco Sobre Fundo Branco” Kasimir Malevitch, 1918


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Composição Suprematista Kasimir Malevitch


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CONSTRUTIVISMO O Construtivismo surgiu na década de 1920, na Rússia. Ele negava uma “arte pura” e procurava abolir a ideia de que a arte é um elemento especial da criação humana, separada do mundo cotidiano. A arte, inspirada pelas novas conquistas do novo Estado Operário, deveria se inspirar nas novas perspectivas abertas pela máquina e pela industrialização servindo a objetivos sociais e a construção de um mundo socialista (a arte deveria ter fins utilitários - artes práticas).


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El Lissitzky e Alexander Rodchenko também participaram ativamente do movimento. A obra mais importante construída foi o “Mausoléu de Lênin” em Moscou. A maioria das obras projetadas ficou somente no papel, em virtude de sua complexidade e do atraso tecnológico da época.


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“Monumento à Terceira Internacional” Vladimir Tatlin, 1919


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NÃO-OBJETIVISMO O Não-Objetivismo de Alexander Rodchenko, movimento que ocupara uma posição intermediária entre o Construtivismo e o Suprematismo, participando moderadamente do entusiasmo do primeiro pela mecânica e da preocupação do segundo com a busca da sensibilidade pura. Essas experiências foram interrompidas subitamente no começo dos anos 1920, quando a política artística do estado soviético sofre brusca mudança, com o fechamento dos ateliês de vanguarda.


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“Composição não objetivista” Alexander Rodchenko, 1918.


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O produto de comunicação que apresentava maior grau de experimentação gráfico na época era o cartaz. Neste veículo se fazem mais visíveis os experimentos de design gráfico que possuem influências artísticas. Nem só nos cartazes, entretanto, eram visíveis as influências das artes. Nas capas de revistas, jornais e em outros produtos gráficos, ela também era percebida.


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A. M. Cassandre


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A. M. Cassandre


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A. M. Cassandre


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A. M. Cassandre


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Jean Carlu


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Jean Carlu


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John Heartfield


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John Heartfield


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John Heartfield


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Plakatstil O estilo era caracterizado pelas fontes pesadas, cores chapadas, formas e objetos geométricos e simplificados. O tema central da peça era sempre mais detalhado, priorizando a objetividade da mensagem a ser transmitida. Essa simplicidade dava destaque ao produto e a marca, sendo um contraponto a complexidade da Art Nouveau, o estilo que predominava nos primeiros pôsteres até então. O Plakatstil ajudou a criar uma visão mais moderna sobre a arte do pôster e, consequentemente, definiu algumas características que norteariam o design modernista.


Design grรกfico para jornalismo | Aula 9 Exemplo de poster do estilo Art Nouveau, 1898.

Exemplo de poster do Plakatstil, 1898.


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Plakatstil


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Plakatstil


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Exemplos de obras de arte brasileiras do início do século XX


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A Semana de Arte Moderna de 1922


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A Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo, no Teatro Municipal, de 11 a 18 de fevereiro, teve como principal propósito renovar, transformar o contexto artístico e cultural urbano, tanto na literatura, quanto nas artes plásticas, na arquitetura e na música. Mudar, subverter uma produção artística, criar uma arte essencialmente brasileira, embora em sintonia com as novas tendências européias, essa era basicamente a intenção dos modernistas.


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Durante uma semana a cidade entrou em plena ebulição cultural, sob a inspiração de novas linguagens, de experiências artísticas, de uma liberdade criadora sem igual, com o conseqüente rompimento com o passado. Novos conceitos foram difundidos e despontaram talentos como os de Mário e Oswald de Andrade na literatura, Víctor Brecheret na escultura e Anita Malfatti na pintura.


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O movimento modernista eclodiu em um contexto repleto de agitações políticas, sociais, econômicas e culturais. Em meio a este redemoinho histórico surgiram as vanguardas artísticas e linguagens liberadas de regras e de disciplinas. A Semana, como toda inovação, não foi bem acolhida pelos tradicionais paulistas, e a crítica não poupou esforços para destruir suas idéias. A elite, habituada aos modelos estéticos europeus mais arcaicos, sentiu-se violentada em sua sensibilidade e afrontada em suas preferências artísticas.


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A nova geração intelectual brasileira sentiu a necessidade de transformar os antigos conceitos do século XIX. Embora o principal centro de insatisfação estética seja, nesta época, a literatura, particularmente a poesia, movimentos como o Futurismo, o Cubismo e o Expressionismo começavam a influenciar os artistas brasileiros. O catálogo da Semana apresenta nomes como os de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Yan de Almeida Prado, John Graz, Oswaldo Goeldi, entre outros, na Pintura e no Desenho; Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg, na Escultura; Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel, na Arquitetura. Entre os escritores encontravam-se Mário e Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, e outros mais.


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A música estava representada por autores consagrados, como Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga e Frutuoso Viana. A mostra de Anita Malfatti, que desencadeou a Semana, apesar da violenta crítica recebida, reunir ao seu redor artistas dispostos a empreender uma luta pela renovação artística brasileira. A exposição de artes plásticas da Semana de Arte Moderna foi organizada por Di Cavalcanti e Rubens Borba de Morais e contou também com a colaboração de Ronald de Carvalho, do Rio de Janeiro.


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Após a realização da Semana, alguns dos artistas mais importantes retornaram para a Europa, enfraquecendo o movimento, mas produtores artísticos como Tarsila do Amaral, grande pintora modernista, faziam o caminho inverso, enriquecendo as artes plásticas brasileiras. A Semana não foi tão importante no seu contexto temporal, mas o tempo a presenteou com um valor histórico e cultural talvez inimaginável naquela época. Não havia entre seus participantes uma coletânea de idéias comum a todos, por isso ela se dividiu em diversas tendências diferentes, todas pleiteando a mesma herança, entre elas o Movimento Pau-Brasil, o Movimento Verde-Amarelo e Grupo da Anta, e o Movimento Antropofágico.


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Os principais meios de divulgação destes novos ideais eram a Revista Klaxon e a Revista de Antropofagia. O principal legado da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte brasileira da reprodução nada criativa de padrões europeus, e dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional.


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Victor Meirelles

Cândido Portinari


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Anita Malfati


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Anita Malfati


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Di Cavalcanti


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Tarsila do Amaral


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Tarsila do Amaral


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Tarsila do Amaral


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Produção comercial “versus” produção cultural Haviam artistas alinhados às referências das vanguardas artísticas com a produção de um design mais erudito direcionado a um público restrito e outros artistas ligados à comunicação de massa

Di Cavalcanti


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J. Carlos


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J. Carlos


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K. Lixto


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K. Lixto


Informática Comunicação Design gráficonapara jornalismo | Aula 1 9

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