História do design - 1

Page 1

A U L A

8 Graduação em Design

História do Design


Hist贸ria do Design | Aula 8

A arte de vanguarda e o Design Gr谩fico


História do Design | Aula 8

Abordando:

- As vanguardas artísticas européias - As influências destas vanguardas sobre o Design gráfico especialmente


História do Design | Aula 8

As primeiras décadas do século xx trazem novos movimentos artísticos que representavam a questão da produção industrial e que se alinhariam (do lado da máquina) como ideal estético e parâmetro de produção / reprodução artística. Os ideais que motivaram os integrantes desses vários movimentos de vanguarda artística foram diversos, incluindo um pouco de tudo.


HistĂłria do Design | Aula 8

Entre os principais movimentos artĂ­sticos podemos citar: Cubismo Futurismo Expressionismo DadaĂ­smo Surrealismo Vanguardas Russas Construtivismo Suprematismo Raionismo entre outros


História do Design | Aula 8

CUBISMO O Cubismo pode ser considerado o verdadeiro início da arte contemporânea, pois continha, potencialmente, todas as principais tendências artísticas que marcaram o século XX. O Cubismo desenvolveu-se inicialmente na pintura, valorizando as formas geométricas (como esferas, cones e cilindros) ao mesmo tempo em que revelava um objeto em seus múltiplos ângulos. A pintura cubista surgiu em 1907 e conheceu seu declínio com a Primeira Guerra, terminando em 1914.


História do Design | Aula 8

“As Senhoritas de Avignon” Pablo Picasso, 1907


História do Design | Aula 8

Numa das telas de Braque, expostas em Paris, apareciam telhados que se fundiam com árvores, dando a sensação de cubos. O pintor Henri Matisse teria expressado nesta oportunidade, que “ele despreza as formas, reduz tudo a esquemas geométricos, a cubos”, derivando daí a denominação Cubismo. O pintor espanhol Pablo Picasso é considerado como o gênio do Cubismo, e seu nome se transformou em ícone do movimento cubista.


História do Design | Aula 8

“Casas e àrvores” George Braque, 1908


Hist贸ria do Design | Aula 8

Principais artistas: Pablo Picasso, Georges Braque, Juan Gris, Robert Delaunay, Fernand L茅ger, Albert Gleizes e Jean Metzinger.


História do Design | Aula 8

Características do Cubismo: · utilização das formas geométricas para representar as figuras, não se obedecendo os princípios clássicos de representação dos objetos tais como são vistos; · destruição da harmonia das cores e formas; · decomposição das figuras ao extremo, abandonando a aparência real das coisas; · apresentação dos objetos com todas as suas partes num mesmo plano; · a preocupação não é o que se representa, mas como se representa; · o objeto pintado é fruto de uma decomposição e de uma recomposição do objeto feita pelo artista.


História do Design | Aula 8

FUTURISMO O Futurismo, movimento de artistas italianos, deve ser considerado o primeiro movimento artístico tipicamente de vanguarda, embora tenha surgido um pouco depois do Cubismo. O primeiro manifesto do movimento foi publicado em 20 de fevereiro de 1909, em Paris no “Le Figaro” e não na Itália, assinado por Filippo Tommaso Marinetti (1876/1944); apresentava como pontos fundamentais a exaltação da vida moderna, da máquina, da eletricidade, do automóvel e da velocidade. Período 1909 a 1914.


História do Design | Aula 8

“Dança do Mar” Gino Severini, 1914


Hist贸ria do Design | Aula 8

Principais artistas: Umberto Boccioni, Carlo Carr谩, Luigi Russolo, Gino Severini, Giacomo Balla.


História do Design | Aula 8

“Formas de Continuidade no Espaço” Umberto Boccioni, 1913


História do Design | Aula 8

Características do Futurismo: · Precedência da teoria sobre a prática e pretensão de ser “moderno”, com exclusividade da expressão mais avançada da arte do seu tempo, características que, também, marcaram outros movimentos de vanguarda. · Movimento que mais produziu manifestos. · Expressão do dinamismo, ponto essencial da estética futurista. · Busca de uma linguagem intensa, dinâmica, audaciosa capaz de expressar as novas concepções de espaço e movimento.


História do Design | Aula 8

EXPRESSIONISMO O Expressionismo talvez seja o único movimento de vanguarda histórica cujas idéias mantêm hoje relativa atualidade: é que ao contrário do Futurismo e do Construtivismo, por exemplo, o Expressionismo, pelo menos durante a fase inicial, contestou a sociedade industrial, a massificação e pregou o retorno à natureza. A sua visão de arte revolucionária não coincidia com a noção de progresso tecnológico.


História do Design | Aula 8

“Um grupo de artistas: Otto Mueller, Kirchner, Heckel, Schmidt-Rottluff” Erich Heckel, 1913


História do Design | Aula 8

O movimento surgiu em 1910, na Alemanha, trazendo uma forte herança da arte do final do século XIX, preocupada com as manifestações do mundo interior e com uma forma de expressá-las. Daí o importante ser a expressão, ou seja, a materialização numa tela ou numa folha de papel, de imagens nascidas em nosso mundo interior, pouco importando os conceitos então vigentes de belo e feio. Por suas características, o Expressionismo desenvolveu-se mais na pintura, dando continuidade a um trabalho iniciado por Vincent Van Gogh, Paul Cézane e Paul Gauguin.


História do Design | Aula 8

Esse movimento artístico procura através da distorção da realidade visível, dar expressão chocante aos sentimentos humanos: seu estado de amargura, espanto, insatisfação e todos os impactos negativos da sociedade dita moderna. O Expressionismo pode ser visto como uma tendência permanente da arte, especialmente nos países nórdicos, que se acentua nos períodos de crise social ou espiritual, encontrando, assim, na época moderna um terreno propício para se desenvolver.


História do Design | Aula 8

“Cena da Rua de Berlin” Ernst Kirchner


Hist贸ria do Design | Aula 8

Principais artistas: Ernst Kirchner, Erich Heckel, Karl Schmidt, Wassily Kandinsky, Edvard Munch, Oskar Kokoschka.


História do Design | Aula 8

Características do Expressionismo: · deformação proposital da realidade; · abandono das regras tradicionais de equilíbrio da composição temática; · abandono da harmonia das cores e formas; · expressão veemente do pessimismo; · importância dos sentimentos humanos (angústia, desespero e amargura). · a expressão de uma autenticidade fundamental do ser humano, que se exprime em explosões de cores violentas e traços dramáticos.


História do Design | Aula 8

DADAÍSMO Em 1916, em plena guerra, quando tudo fazia supor uma vitória alemã, um grupo de refugiados em Zurique, na Suíça, inicia o mais radical movimento da vanguarda européia: o Dadaísmo. A própria palavra dadá, escolhida (segundo eles, ao acaso) para batizar o movimento, não significa nada. Negando o passado, o presente e o futuro, o Dadaísmo é a total falta de perspectiva diante da guerra; daí ser contra as teorias e as ordenações lógicas.


História do Design | Aula 8

“Fonte” Marcel Duchamp, 1917


História do Design | Aula 8

É, inclusive, contra os manifestos, como afirma um de seus iniciadores, Tristan Tzara (1896/1963), em seu Manifesto Dadá 1918. Importante era criar palavras pela sonoridade, quebrando as barreiras do significado, importante era o grito, o urro contra o capitalismo burguês e o mundo em guerra.


História do Design | Aula 8

O Cubismo, o Futurismo e o Expressionismo se negaram à estética ou aos estilos anteriores a eles, propuseram uma nova estética ou um novo estilo. O Dadaísmo não: ele nega toda a arte do passado - inclusive a moderna - e nada propõe. Ou, melhor, propõe a morte da arte. Nega não apenas a arte, mas também a moral, a política e a religião. Nega até a si mesmo “Ser dadá é ser antidadá”, afirma em um de seus manifestos.


Hist贸ria do Design | Aula 8

Principais artistas: Tristan Tzara, Francis Picabia, Marcel Duchamp, Raoul Hausmann, Hans Arp, Hans Richter, Kurt Shwitters.


História do Design | Aula 8

Colagem sobre óleo - “Figura de cereja” Kurt Schwitters, 1911.


História do Design | Aula 8

Características do Dadaísmo: · não significou um movimento artístico no sentido tradicional, mas uma rebelião, um novo modo de pensar, um novo sentir, um novo saber, uma arte nova em meio a uma liberdade nova; · forma de expressão de modo positivo enquanto possibilitou total liberdade de criação, que nos foi deixada como legado; · forma de expressão de modo negativo quando invocava a destruição da arte, a não arte, a antiarte, negando até mesmo, a própria revolução Dadá; · não propunha nenhum estilo; · utilização da fotomontagem (descoberta pelos dadaístas) como meio para o sarcasmo; · rompimento com o fazer artístico causado pela utilização e apropriação do que já estava feito (ready-mades).


História do Design | Aula 8

SURREALISMO O Manifesto Surrealista foi lançado em Paris, em 1924, por André Breton (1896-1970), um ex-participante do Dadaísmo, que rompera com Tristan Tzara. É importante salientar que o Surrealismo é um movimento de vanguarda iniciado no período entre guerras, ou seja, foi criado sobre as cinzas da Primeira Guerra e sobre a experiência acumulada de todos os outros movimentos. Entretanto, suas origens estão mais próximas do Expressionismo e da sondagem do mundo interior, em busca do homem primitivo, da liberação do inconsciente e da valorização do sonho.


História do Design | Aula 8

“A persistência da Memória” Salvador Dalí, 1931.


História do Design | Aula 8

“A Metamorfose de Narciso” Salvador Dalí, 1940.


História do Design | Aula 8

“Dalí atômico” Philippe Halsman, 1948.


Hist贸ria do Design | Aula 8


História do Design | Aula 8

Suas inquietações eram derivadas da desconfiança na ciência, na religião e na moral. O espetáculo hediondo da guerra e o irracionalismo tomaram conta da Europa e de todos os valores tradicionais que sustentavam essa civilização. Vale lembrar que nesse momento, o pensamento do psicanalista Sigmund Freud trazia inovações ao revelar que muitos dos atos humanos não estão ligados ao encadeamento lógico. A ausência de controle exercido pela razão e o “automatismo psíquico puro” indicavam os novos rumos da arte.


História do Design | Aula 8

“A Venus Dormindo” Paul Delvaux, 1923.


História do Design | Aula 8

Principais artistas: Salvador Dalí, Ives Tanguy, Max Ernst, Juan Miró, René Magritte, Paul Delvaux, André Masson.


História do Design | Aula 8

Características do Surrealismo: · valoriza a intervenção fantasiosa na realidade; · ressalta o automatismo contra o domínio da consciência; · as formas da realidade são completamente abandonadas. · Explora o inconsciente, o sonho, a loucura; aproxima-se de tudo que fosse antagônico à lógica e estivesse fora do controle da consciência.


História do Design | Aula 8

VANGUARDAS RUSSAS O ambiente artístico da Rússia nos anos anteriores à Revolução de 1917 era de uma efervescência impressionante. A cada dia surgia um novo movimento de vanguarda, um novo manifesto era lido nos bares de Moscou, freqüentados por jovens artistas. Constituíram a Vanguarda Russa as seguintes vertentes artísticas: Raionismo, Suprematismo, Construtivismo e Não-Objetivismo.


Hist贸ria do Design | Aula 8

RAIONISMO O Raionismo de Mikhail Larionov e sua esposa Natalia Goncharova consistia em formas de linhas convergentes ou divergentes a um ponto, e com supremacia da cor. Mikhail Larionov lan莽ou o manifesto Raionista em 1923.


História do Design | Aula 8

“Raionismo vermelho” Mikhail Larionov, 1911


História do Design | Aula 8

“Raionismo Azul” Mikhail Larionov


História do Design | Aula 8

SUPREMATISMO O Suprematismo, da cor pura e da forma, foi criado por Kasimir Malevitch. Sua geometria tinha a linha como a forma suprema, revelando a ascendência do homem sobre o caos da natureza, e o quadrado - inexistente na natureza - era o elemento suprematista básico. Kasimir Malevitch em 1915 criou o “Quadrado preto sobre fundo branco”, no qual o quadrado estava cheio de ausência de objetos, e em 1918 o “Quadrado “branco sobre o branco” - a ausência da ausência -, no qual o quadrado branco seria a vontade humana fundindo o homem com o infinito.


História do Design | Aula 8

“Quadrado Preto Sobre Fundo Branco” Kasimir Malevitch, 1915


História do Design | Aula 8

“Quadrado Branco Sobre Fundo Branco” Kasimir Malevitch, 1918


História do Design | Aula 8

Composição Suprematista Kasimir Malevitch


História do Design | Aula 8

CONSTRUTIVISMO O Construtivismo surgiu na década de 1920, na Rússia. Ele negava uma “arte pura” e procurava abolir a ideia de que a arte é um elemento especial da criação humana, separada do mundo cotidiano. A arte, inspirada pelas novas conquistas do novo Estado Operário, deveria se inspirar nas novas perspectivas abertas pela máquina e pela industrialização servindo a objetivos sociais e a construção de um mundo socialista (a arte deveria ter fins utilitários - artes práticas).


História do Design | Aula 8

El Lissitzky e Alexander Rodchenko também participaram ativamente do movimento. A obra mais importante construída foi o “Mausoléu de Lênin” em Moscou. A maioria das obras projetadas ficou somente no papel, em virtude de sua complexidade e do atraso tecnológico da época.


Hist贸ria do Design | Aula 8


Hist贸ria do Design | Aula 8


Hist贸ria do Design | Aula 8


História do Design | Aula 8

“Monumento à Terceira Internacional” Vladimir Tatlin, 1919


Hist贸ria do Design | Aula 8


Hist贸ria do Design | Aula 8


História do Design | Aula 8

NÃO-OBJETIVISMO O Não-Objetivismo de Alexander Rodchenko, movimento que ocupara uma posição intermediária entre o Construtivismo e o Suprematismo, participando moderadamente do entusiasmo do primeiro pela mecânica e da preocupação do segundo com a busca da sensibilidade pura. Essas experiências foram interrompidas subitamente no começo dos anos 1920, quando a política artística do estado soviético sofre brusca mudança, com o fechamento dos ateliês de vanguarda.


História do Design | Aula 8

“Composição não objetivista” Alexander Rodchenko, 1918.


História do Design | Aula 8

O produto de comunicação que apresentava maior grau de experimentação gráfico na época era o cartaz. Neste veículo se fazem mais visíveis os experimentos de design gráfico que possuem influências artísticas. Nem só nos cartazes, entretanto, eram visíveis as influências das artes. Nas capas de revistas, jornais e em outros produtos gráficos, ela também era percebida.


Hist贸ria do Design | Aula 8

A. M. Cassandre


Hist贸ria do Design | Aula 8


Hist贸ria do Design | Aula 8

A. M. Cassandre


Hist贸ria do Design | Aula 8

A. M. Cassandre


Hist贸ria do Design | Aula 8

A. M. Cassandre


Hist贸ria do Design | Aula 8

A. M. Cassandre


Hist贸ria do Design | Aula 8

Jean Carlu


Hist贸ria do Design | Aula 8

Jean Carlu


Hist贸ria do Design | Aula 8

Jean Carlu


Hist贸ria do Design | Aula 8


Hist贸ria do Design | Aula 8

Jean Carlu


Hist贸ria do Design | Aula 8

John Heartfield


Hist贸ria do Design | Aula 8


Hist贸ria do Design | Aula 8


Hist贸ria do Design | Aula 8

John Heartfield


Hist贸ria do Design | Aula 8

John Heartfield


História do Design | Aula 8

Plakatstil O estilo era caracterizado pelas fontes pesadas, cores chapadas, formas e objetos geométricos e simplificados. O tema central da peça era sempre mais detalhado, priorizando a objetividade da mensagem a ser transmitida. Essa simplicidade dava destaque ao produto e a marca, sendo um contraponto a complexidade da Art Nouveau, o estilo que predominava nos primeiros pôsteres até então. O Plakatstil ajudou a criar uma visão mais moderna sobre a arte do pôster e, consequentemente, definiu algumas características que norteariam o design modernista.


Hist贸ria do Design | Aula 8 Exemplo de poster do estilo Art Nouveau, 1898.

Exemplo de poster do Plakatstil, 1898.


Hist贸ria do Design | Aula 8

Plakatstil


Hist贸ria do Design | Aula 8

Plakatstil


História do Design | Aula 8

Exemplos de obras de arte brasileiras do início do século XX


Hist贸ria do Design | Aula 8


Hist贸ria do Design | Aula 8


Hist贸ria do Design | Aula 8


Hist贸ria do Design | Aula 8


Hist贸ria do Design | Aula 8

A Semana de Arte Moderna de 1922


História do Design | Aula 8

A Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo, no Teatro Municipal, de 11 a 18 de fevereiro, teve como principal propósito renovar, transformar o contexto artístico e cultural urbano, tanto na literatura, quanto nas artes plásticas, na arquitetura e na música. Mudar, subverter uma produção artística, criar uma arte essencialmente brasileira, embora em sintonia com as novas tendências européias, essa era basicamente a intenção dos modernistas.


Hist贸ria do Design | Aula 8


História do Design | Aula 8

Durante uma semana a cidade entrou em plena ebulição cultural, sob a inspiração de novas linguagens, de experiências artísticas, de uma liberdade criadora sem igual, com o conseqüente rompimento com o passado. Novos conceitos foram difundidos e despontaram talentos como os de Mário e Oswald de Andrade na literatura, Víctor Brecheret na escultura e Anita Malfatti na pintura.


Hist贸ria do Design | Aula 8


História do Design | Aula 8

O movimento modernista eclodiu em um contexto repleto de agitações políticas, sociais, econômicas e culturais. Em meio a este redemoinho histórico surgiram as vanguardas artísticas e linguagens liberadas de regras e de disciplinas. A Semana, como toda inovação, não foi bem acolhida pelos tradicionais paulistas, e a crítica não poupou esforços para destruir suas idéias. A elite, habituada aos modelos estéticos europeus mais arcaicos, sentiu-se violentada em sua sensibilidade e afrontada em suas preferências artísticas.


Hist贸ria do Design | Aula 8


História do Design | Aula 8

A nova geração intelectual brasileira sentiu a necessidade de transformar os antigos conceitos do século XIX. Embora o principal centro de insatisfação estética seja, nesta época, a literatura, particularmente a poesia, movimentos como o Futurismo, o Cubismo e o Expressionismo começavam a influenciar os artistas brasileiros. O catálogo da Semana apresenta nomes como os de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Yan de Almeida Prado, John Graz, Oswaldo Goeldi, entre outros, na Pintura e no Desenho; Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg, na Escultura; Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel, na Arquitetura. Entre os escritores encontravam-se Mário e Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, e outros mais.


Hist贸ria do Design | Aula 8


História do Design | Aula 8

A música estava representada por autores consagrados, como Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga e Frutuoso Viana. A mostra de Anita Malfatti, que desencadeou a Semana, apesar da violenta crítica recebida, reunir ao seu redor artistas dispostos a empreender uma luta pela renovação artística brasileira. A exposição de artes plásticas da Semana de Arte Moderna foi organizada por Di Cavalcanti e Rubens Borba de Morais e contou também com a colaboração de Ronald de Carvalho, do Rio de Janeiro.


História do Design | Aula 8

Após a realização da Semana, alguns dos artistas mais importantes retornaram para a Europa, enfraquecendo o movimento, mas produtores artísticos como Tarsila do Amaral, grande pintora modernista, faziam o caminho inverso, enriquecendo as artes plásticas brasileiras. A Semana não foi tão importante no seu contexto temporal, mas o tempo a presenteou com um valor histórico e cultural talvez inimaginável naquela época. Não havia entre seus participantes uma coletânea de idéias comum a todos, por isso ela se dividiu em diversas tendências diferentes, todas pleiteando a mesma herança, entre elas o Movimento Pau-Brasil, o Movimento Verde-Amarelo e Grupo da Anta, e o Movimento Antropofágico.


História do Design | Aula 8

Os principais meios de divulgação destes novos ideais eram a Revista Klaxon e a Revista de Antropofagia. O principal legado da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte brasileira da reprodução nada criativa de padrões europeus, e dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional.


Hist贸ria do Design | Aula 8


Hist贸ria do Design | Aula 8

Victor Meirelles

C芒ndido Portinari


Hist贸ria do Design | Aula 8

Anita Malfati


Hist贸ria do Design | Aula 8

Anita Malfati


Hist贸ria do Design | Aula 8

Di Cavalcanti


Hist贸ria do Design | Aula 8

Tarsila do Amaral


Hist贸ria do Design | Aula 8

Tarsila do Amaral


Hist贸ria do Design | Aula 8

Tarsila do Amaral


História do Design | Aula 8

Produção comercial “versus” produção cultural Haviam artistas alinhados às referências das vanguardas artísticas com a produção de um design mais erudito direcionado a um público restrito e outros artistas ligados à comunicação de massa

Di Cavalcanti


Hist贸ria do Design | Aula 8

J. Carlos


Hist贸ria do Design | Aula 8

J. Carlos


Hist贸ria do Design | Aula 8

K. Lixto


Hist贸ria do Design | Aula 8

K. Lixto


InformáticaHistória na Comunicação 1 do Design | Aula 8

Obrigado! rvalderramas@gmail.com twitter.com/rvalderramas


A U L A

9 Graduação em Design

História do Design


Hist贸ria do Design | Aula 9

O Styling, o Streamlining e o Design Org芒nico


História do Design | Aula 9

Abordando:

- O conceito principal do Styling - A estética do Streamlining - O Design orgânico, e as influências do design escandinavo.


Hist贸ria do Design | Aula 9

O $tyling


História do Design | Aula 9

STYLING - EUA (Aprox. 1930 a 1960) Styling é uma das estratégias do design que pretendia tornar um produto atraente para o consumidor com o objetivo de vendê-lo. Em seu conceito principal, pode-se considerar uma filosofia oposta ao funcionalismo.


História do Design | Aula 9

1929-1935 – Período crítico da Grande Depressão Mundial com a quebra da bolsa de Nova York. O Styling passou a ser usado como forma de incorporar valor estético ao produto e ajudar assim a estimular o consumidor a comprar novos artigos para substituir antigos.


História do Design | Aula 9

Styling • Manipulação estético-formal sem melhoramentos de função. • Pressupõe separação entre forma/função. • Produtos “obsoletos” apenas formalmente. • Diretamente relacionado com a massificação do consumo (alavancado pela crise de 1929).


Hist贸ria do Design | Aula 9

Desenhista europeu: busca uma sociedade ideal, Desenhista americano: curva-se ao mercado. Na Europa: Grandes nomes da arquitetura e das artes gr谩ficas tentavam dar forma ao projeto funcionalista de uma modernidade planejada, racional, sofisticada.


História do Design | Aula 9

Segundo Heskett (1997), o styling está associado à expansão da profissionalização do design nos EUA, sendo responsável pela consolidação da figura do designer como consultor de empresas, firmando parcerias importantes com a indústria norte-americana.


História do Design | Aula 9

• “O feio não vende” • Aplicação de adereços cromados, adornos e frisos ao produto; • Objetivo imediato de business (vender é o objetivo); • Formas externas eram a prioridade; • Rejuvenescer o produto; • Manter a rápida renovação da produção; • Obsolecência programada. “A verdade do design industrial capitalista é o styling.”


História do Design | Aula 9

1934: 60.000 unidades

1935 –vendas anuais: 275.000 Raymond Lowely


Hist贸ria do Design | Aula 9

O Streamlining


História do Design | Aula 9

O streamlining foi a estética dominante do design industrial durante um tempo considerável, principalmente nos EUA. Devido às suas linhas dinâmicas, ora compridas e retas, ora curvas e elegantes, ao uso de metais cromados, de pinturas brilhantes e de amplas superfícies envidraçadas foi considerado o “estilo do futuro”, amplamente utilizado em automóveis, edifícios, fogões, locomotivas, luminárias, torradeiras etc. O streamlining era ao mesmo tempo o motor do progresso tecnológico e uma metáfora de um modo de vida vertiginoso que se vivia na época. Sob certos aspectos, nenhum estilo poderia ser mais adequado à indústria.


Hist贸ria do Design | Aula 9


História do Design | Aula 9

Algumas características do Streamlining

• Estilo aerodinâmico; • Aplica o simbolismo das formas aerodinâmicas - em especial, as da aviação comercial recente a outros setores industriais; • Traz consigo a mergência do design gráfico que nem sempre está ligado a tais formas em suas representações; • Dá forma ao “american way of life”. Desprezado na europa, caracterizou a expansão dos modos de vida americano (após II G. M.).


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9

Alguns expoentes do Streamlining Norman Bell Guedes


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9

Expoentes do Streamlining Henry Dreyfuss


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9

Expoentes do Streamlining Raymond Loewy


História do Design | Aula 9

“O design consiste em uma linda curva de vendas em ascensão.”


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


História do Design | Aula 9

Exemplo: Locomotiva da Pennsylvania R. C.: (1933-1938): Mesma performance, porém faz relação com o avião, e disfarça o anacronismo dos trens. Buscava dar um desenho futurista para a locomotiva.


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9

Loewy 茅 o autor de muitos signos americanos desenhados entre 1959 e meados dos anos 70.


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


História do Design | Aula 9

Obsolência planejada:

Com o desenvolvimento dos movimentos de

principalmente na indústria automobilística.

crítica social começaram a definir novas tendên-

Desprezado pelos modernistas europeus.

cias no design no caso do trabalho de Vitor Papanek que defendeu o afastamento da produção

O claro compromisso do design americano com

em série, alertando para questões sócio-

o Styling ocasionou, ao final da década de 1960,

ambientais do sistema de consumo vigente.

um embate teórico:


História do Design | Aula 9

O Design

ORGÂNICO


História do Design | Aula 9

O conceito de design orgânico nasceu com as propostas que tentavam humanizar o modernismo da década de 1950. Este estilo não pertence a uma época específica, podendo ser observado no trabalho de vários designers, inclusive na atualidade.


História do Design | Aula 9

Segundo FIELL (2005, p.531): “pretendia-se que o trabalho captasse algo do espírito da natureza. Crucial para este desenvolvimento orgânico foi a consideração de como elementos individuais, como objetos e mobiliário, se ligavam visual e funcionalmente ao contexto do interior dos edifícios, como um todo, o modo como os interiores se ligavam visual e funcionalmente ao conjunto do esquema, e como o próprio edifício se ligava ao ambiente envolvente através da harmonia das suas proporções, uso de materiais e cor.”


História do Design | Aula 9

Destaque para o mobiliário de • Alvar Aalto, • Eero Saarinem, • Charles e Ray Eames, e • Arno Jackobsen que expressam o conceito de design orgânico em épocas distintas.


História do Design | Aula 9

Em 1940, o MOMA (Museum of Modern Art de Nova Iorque) inaugurou uma exposição sob o título Organic Design in Home Furnishings, revelando novas formas de mobiliário doméstico e equipamento afim que denotavam pouco interesse pelas severas formas geométricas do funcionalismo, mas um notável interesse na linha fluída que estabelecia uma relação intrínseca com o corpo humano.


História do Design | Aula 9

Conceito Orgânico O casal Charles e Ray Eames e também Eero Saarinen, foram os que nessa exposição mais se notabilizaram com um organic design que viria a marcar as próximas décadas, notável no modo como integrou a Plastic Wave. Algumas das obras destes autores mencionados pelo MOMA, pareciam inspirar-se nos modelos de artistas como Henry Moore, que já explorava um conceito de escultura orgânica.


História do Design | Aula 9

Novos Materiais Eero Saarinen e Charles e Ray Eames trabalhavam com materiais como o poliester, o alumínio e o compensado, e desenvolveram novas técnicas de produção com a madeira e novos materiais sintéticos. Com estas técnicas e materiais exploraram a manufatura de formas curvelíneas e suaves. Saarinen notabilizou-se também com uma arquitetura orgânica extraordinariamente escultural.


História do Design | Aula 9

La Chaise foi desenvolvida e produzida para participar da

Graças ao minucioso projeto de ergonomia,

competição internacional de design de móveis de La Chaise é adequada tanto para se sentar como baixo custo, a Organic Design in Home Furnishings,

para se deitar, seu design foi inspirado pela escul-

no Museu de Arte Moderna de New York.

tura de Gaston Lachaise, “Floating Figure”.

Gaston Lachaise, “Floating Figure”.

La Chaise de Charles e Ray Eames


História do Design | Aula 9

La Chaise foi uma das maiores inovações do design de cadeiras, onde Charles e Ray Eames não economizaram na criação, sendo responsáveis por mudar a forma de ver e apreciar o design e o mobiliário ate hoje. Uma verdadeira obra de arte feita em fibra de vidro

com pés de madeira e aço, dona de um estilo indiscutível, é moderna e contemporânea graças às formas abstratas e suas linhas simples. Elegante mas simples, sofisticada mas funcional, La Chaise é um ícone do design orgânico.


História do Design | Aula 9

O design escandinavo dos anos 1950 e 1960

Designers como Arne Jacobsen e Verner Pan-

também alcançou proeminência com suas

ton produziram clássicos como, respectivamente,

formas orgânicas características.

a cadeira Ovo e a cadeira V, e arquitetos como Alvar Aalto que, a partir do funcionalismo, preferiram explorar a dimensão orgânica nos seus projetos.


História do Design | Aula 9

Apenas para nos situar A região escandinava é formada pela Dinamarca, Noruega, Suécia, Finlândia e Islândia, onde o frio é bastante rigoroso e predominante durante o ano todo. Por isso o lar escandinavo sempre teve grande importância para esse povo, que desejavam ambientes acolhedores, confortáveis, ergonômicos e belos, fato transmitido aos alicerces da cultura do design local. (Alguém já ouviu falar da Nokia?)


História do Design | Aula 9

Foi mais ou menos por volta dos anos 1950 que o design escandinavo ganhou importância popular devido sua funcionalidade, praticidade e simplicidade, ganhando diversos prêmios e oportunidades de exposição nos EUA e Canadá.


Hist贸ria do Design | Aula 9

Expoentes do Design org芒nico Eero Saarinen


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9

Expoentes do Design org芒nico Arne Jacobsen


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9

Expoentes do Design org芒nico Verner Panton


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9

Expoentes do Design org芒nico Charles e Ray Eames


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9

Expoentes do Design org芒nico George Nelson


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


Hist贸ria do Design | Aula 9


InformáticaHistória na Comunicação do Design | Aula 9

Obrigado! rvalderramas@gmail.com twitter.com/rvalderramas


A U L A

10 Graduação em Design

História do Design


Hist贸ria do Design | Aula 10

A Escola Superior da Forma (HFG - Ulm), A Braun e o Bell Design italiano


História do Design | Aula 10

Abordando:

- A formação da Escola Superior da Forma (Ulm) e o conceito da “Boa Forma” - A inovação no design de produtos da Braun - O conceito do Bell Design Italiano


História do Design | Aula 10

A situação no pós-guerra Após a Segunda Guerra Mundial, e sobre os escombros da Europa, o assim chamado american way of life, influenciou praticamente todas as áreas da vida e da cultura, música e arte, padrões de consumo e estilos de vida do planeta.


História do Design | Aula 10

O Plano Marshall norte-americano ajudou a reconstruir a Europa devastada pela guerra. Os países vencidos, a Alemanha, a Itália e o Japão, recuperavam a sua dinâmica industrial, era o “milagre econômico”.


HistĂłria do Design | Aula 10

Enquanto o design americano estava decididamente orientado para o mercado, o design alemão tendia a ser intelectualizado e o design italiano mostrava jeito para a improvisação.


Hist贸ria do Design | Aula 10

Escola Superior da Forma HFG - Ulm


Histรณria do Design | Aula 10

Max Bill foi o operรกrio da Boa forma.

Foi ele o primeiro diretor da Escola de Design de Ulm (1953), uma escola pensada para ser uma sucessรฃo da Bauhaus.


História do Design | Aula 10

Em Ulm, design significava

“desenvolver produtos partindo de sua finalidade, do material e do método de fabricação e do uso”. Entretanto, não significava apenas definir a função com exatidão e desenvolver o melhor produto possível para o preenchimento da função, como também ver a função em seu contexto.


História do Design | Aula 10

Apesar de nunca ter sido redigido, o conceito da Boa forma pode ser definido da seguinte maneira:

A Boa Forma é uma forma simples, funcional e com material adequado, de validade atemporal e alto valor de uso, longa vida útil, boa compreensibilidade, processamento e tecnologia, adaptação ergonômica e sustentabilidade ecológica.


História do Design | Aula 10

Bill acreditava que o design desempenhava um importante papel social. Nesta escola encontravam-se professores e alunos de vários países do mundo. Os produtos dos países com menor capacidade de produção – e, portanto de maior preço – teriam de ter diferenciais para competir no mercado internacional, em especial com os EUA e com o Japão. A qualidade precisava ser um diferencial constante e o conceito da Boa forma traz, em si, a idéia de qualidade. A HFG de Bill estava profundmamente ligada ao fazer.


História do Design | Aula 10

Em um segundo momento conceitual e administrativo, a HFG esteve bastante focada na cientificidade e Tecnologia. Tomás Maldonado foi a figura da Academia de Ulm que a regeu durante este período e posteriormente exerceu uma respeitável influência no design industrial alemão.


História do Design | Aula 10

Maldonado, como teórico, rejeitava o papel da arte no design (posição contrária à de Max Bill).


Hist贸ria do Design | Aula 10

Apesar de ter encerrado em 1968, o neo-funcionalismo da Escola de Design de Ulm constituiu um modelo para o ensino do design moderno em muitas escolas de todo o mundo.


História do Design | Aula 10

Os preceitos de Ulm levaram o design para o nível intelectual. Seu objetivo era um design de qualidade, com conseqüências no âmbito humano, social e cultural. O princípio norteador era o valor de uso.


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10

Expoentes da Boa Forma - HFG Max Bill


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10

Expoentes da Boa Forma - HFG Oitl Harcher


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10

A Escola Supeior da Forma HFG - Ulm


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10

O Design da Braun


História do Design | Aula 10

Design Puro e Duro Na Alemanha, tomavam-se medidas sérias para a promoção do design, os valores da simplicidade e do funcionalismo tinham tradição e rejeitavam-se tanto as tendências historicistas como as formas orgânicas o lema era a Boa Forma.


História do Design | Aula 10

Esta não era só uma estética, era ao mesmo tempo um julgamento moral, um dogma que durou até aos anos 70 e que ajudou a criar a imagem duma tecnologia alemã objetiva, de qualidade, durável, ergonômica e funcional.


Hist贸ria do Design | Aula 10

Esses adjetivos eram claramente encontrados no desenho dos produtos da empresa Braun, em especial pela figura de seu expoente maior: Dieter Rams.


História do Design | Aula 10

“Síndrome da caixa preta”: tudo que fosse desnecessário ao funcionamento era eliminado.


História do Design | Aula 10

Linhas simples, durabilidade, equilíbrio e unificação eram exigências fundamentais.


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10

O Bell Design italiano


História do Design | Aula 10

Afirmação Italiana

A linea italiana mostrava ao mundo uma expressão internacional e um estilo de vida cosmopolita. Surgiam Vespas e Lambrettas e o Fiat 500.


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10

Pininfarina aunciava as formas poderosas do Alfa Romeo, a Lancia e da Ferrari.


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


História do Design | Aula 10

Os italianos tinham uma certa alegria na experimentação que os conduzia para formas dinâmicas e individualizadas.


História do Design | Aula 10

Os irmãos Castiglioni apresentavam assentos que não eram alheios ao conceito de ready-mades de Duchamp e nessa atitude faziam pressentir a vocação pós-moderna do design italiano.


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Histรณria do Design | Aula 10

Na Itรกlia, o que mais se aproximava da Boa forma chamou-se Bell Design. Os produtos da Olivetti eram emblemรกticos do melhor design industrial italiano.


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Hist贸ria do Design | Aula 10


Histรณria do Design | Aula 10

Muitos designers italianos distinguiram-se com produtos que se tornaram clรกssicos em design tais como Marco Zanusso e a televisรฃo portรกtil Algol (1962), Ettore Sottsass e a mรกquina de escrever Valentine (1969).


Informática na Comunicação Aula10 1 História do Design | |Aula

Obrigado! rvalderramas@gmail.com twitter.com/rvalderramas


A U L A

11 Graduação em Design

História do Design


Hist贸ria do Design | Aula 11

Na aula de hoje:

O Antidesign (ou a crise do funcionalismo)


História do Design | Aula 11

Abordando:

- A relação entre o Design e os movimentos e manifestações sociais, - A crise do funcionalismo, - O surgimento do Antidesign.


História do Design | Aula 11

Cenário político brasileiro - 1955 a 1979 1955 - Juscelino Kubitschek é eleito presidente da República. 1957 - Início da construção de Brasília. 1960 - Eleições presidenciais. Vitória de Jânio Quadros e João Goulart. Inauguração de Brasília. 1961 - O presidente Jânio Quadros toma posse em janeiro e renuncia em agosto. Institui-se provisoriamente um governo parlamentar. 1964 - É deflagrado o golpe político-militar que afasta João Goulart (Jango). 1968 - Movimentos de oposição são reprimidos com violência. AI-5 cassa mandatos dos parlamentares. 1970 - Oposição ao governo se intensifica com guerrilhas na cidade e no campo. Regime endurece com prisões, torturas e censura. Futebol brasileiro é Tricampeão Mundial. 1978 - Geisel inicia processo de abertura. Fim do AI-5. Eleição indireta do general Figueiredo, chefe do SNI. 1979 - Início do governo do general João Figueiredo. Aprovada a lei da anistia; centenas de exilados retornam ao Brasil.


História do Design | Aula 11

Cenário político americano - 1958 a 1975 1958 - Explorer I, o primeiro satélite, é lançado. 1959 - Início da Guerra do Vietnã. 1961 - John F. Kennedy toma posse como o 35º Presidente americano. 22.11.1963 - Kennedy é assassinado pelo atirador Lee Harvey Oswald em Dallas, Texas. 1965 - Malcolm X, líder afro-americano, é assassinado na cidade de Nova York Governo americano envia tropas ao Vietnã 1968 - Dr. Martin Luther King Jr. é assassinado em Memphis,TN. 1968 - Robert F. Kennedy, senador norte-americano, é assassinado em Los Angeles. 1969 - Astronautas Neil Armstrong e Edwin Aldrin Jr. tornam-se os primeiros homens a pisar na Lua. 1972 - Eleição presidencial: Presidente Nixon é reeleito. 1974 - Nixon renuncia à presidência da República após o escândalo de Watergate. 1975 - Fim da Guerra da Vietnã.


História do Design | Aula 11

No final dos anos 50 - a geração Beat Geração beat (Beat Generation em inglês) é um termo usado tanto para descrever a um grupo de artistas norte-americanos, principalmente escritores e poetas, que vieram a se tornar conhecidos no final da década de 1950 e no começo da década de 1960, quanto ao fenômeno cultural que eles inspiraram (posteriormente chamados beatniks – nome de origem controversa, considerado por muitos um termo pejorativo). Mostrado no sentido horário a partir da esquerda: Jack Kerouac, Allen Ginsberg, Peter Orlovsky, Orlovsky Lafcadio, e Gregory Corso, em 1956. O movimento Beat foi caracterizada por uma rejeição do materialismo, ao militarismo, ao consumismo e a conformidade dos anos 1950, em favor da liberdade individual e de espontaneidade.


Hist贸ria do Design | Aula 11

Estes artistas, levavam vida n么made ou fundavam comunidades. Foram, desta forma, o embri茫o do movimento hippie, se confundindo com este movimento, posteriormente. Muitos remanescentes hippies se auto-intitulam beatnicks e um dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, John Lennon, se inspirou na palavra beat para batizar o seu grupo musical, The Beatles.


História do Design | Aula 11

Na verdade, a “Beat generation”, tal como os Beatles, o movimento hippie e, antes de todos estes, o Existencialismo, fizeram parte de um movimento maior, hoje chamado de “contracultura”.

Jean-Paul Sartre, pai do Existencialismo.


História do Design | Aula 11

Nos anos 60 - A contracultura Surgida nos Estados Unidos na década de 1960, a contracultura pode ser entendida como um movimento de contestação de caráter social e cultural. Nasceu e ganhou força, principalmente entre os jovens desta década, seguindo pelas décadas posteriores chegando até os dias atuais.


História do Design | Aula 11

De um modo geral, podemos citar como características principais deste movimento, nas décadas de 1960 e 1970: • valorização da natureza; • vida comunitária; • luta pela paz (contra as guerras, conflitos e qualquer tipo de repressão); • vegetarianismo: busca de uma alimentação natural; • respeito às minorias raciais e culturais; • experiência com drogas psicodélicas, • liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos, • anticonsumismo • aproximação das práticas religiosas orientais, em especial o budismo; • crítica aos meios de comunicação de massa como, por exemplo, a televisão; • discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado.


História do Design | Aula 11

Os precursores da revolução contracultural foram os chamados beatniks, cuja característica mais importante foi o inconformismo com a realidade do começo da década de 1960. Os líderes do movimento beatnik, que serviu de base para o movimento hippie, foram Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William Burroughs.


História do Design | Aula 11

Com relação ao mundo musical, podemos citar a cantora Janis Joplin como o símbolo deste movimento na década de 1960. As letras de suas canções e seu estilo fugiam do convencional, criticando, muitas vezes, o padrão musical estabelecido pela cultura de massa. Os músicos Jim Morrison e Jimi Rendrix também se encaixam neste contexto cultural.

Atualmente a contracultura ainda vive, porém esta preservada em pequenos grupos sociais e artísticos que contestam alguns parâmetros estabelecidos pelo mercado cultural, governos e movimentos tradicionalistas.


História do Design | Aula 11

O movimento Hippie As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades. Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-anarquista ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnam, bem como todas as guerras, e abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduismo ou as religiões das culturas nativas norte-americanas.


História do Design | Aula 11

Estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas e totalitárias. Eles enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma “instituição” única, e que não tinha legitimidade.


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


História do Design | Aula 11

No cenário musical: O festival de Woodstock Woodstock Music & Art Fair “Uma Exposição Aquariana em White Lake, N.Y. 3 Dias de Paz & Música”


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


História do Design | Aula 11

Na Pintura - Arte ótica ou Op Art A expressão “op-art” vem do inglês (optical art) que significa “arte óptica”. Defendia para arte “menos expressão e mais visualização”. Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo. Os trabalhos de op art são em geral abstratos, e muitas das peças mais conhecidas usam apenas o preto e o branco. Quando são observados, dão a impressão de movimento, clarões ou vibração, ou por vezes parecem inchar ou deformar-se.


História do Design | Aula 11

Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia. O termo surgiu pela primeira vez na Time Magazine em Outubro de 1964, embora já se produzissem há alguns anos trabalhos que hoje podem ser classificados como “op art”.


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11

Antes da Op Art, acontecia a Action painting que culminou no expressionismo abstrato que tem entre seus grandes representantes o pintor Jackson Pollock


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11

Mais tarde a Pop Art com Andy Warholl


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11

Roy Lichtenstein


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11

Jasper Johns


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11

Na arquitetura, o start do Antidesign


História do Design | Aula 11

Archigram Archigram foi um grupo de arquitetos ingleses formado em 1961 - embora o grupo só tenha adotado o nome de fato em 1963 - com base na Architectural Association School of Architecture, em Londres, cujas propostas buscavam um diálogo mais próximo com o contexto cultural da época. Se inspirou na tecnologia como forma de expressão para criar projetos hipotéticos, na tentativa de resgatar as premissas fundamentais da arquitetura moderna resguardadas as particularidades da época. Seus principais membros foram Peter Cook, Warren Chalk, Ron Herron, Dennis Crompton, Michael Webb e David Greene.


História do Design | Aula 11

O Archigram representou a confiança no poder libertador da tecnologia, recuperando o espírito heroíco das vanguardas do início do século XX. Entretanto, ao contrário das vanguardas do início do século, não se trata de exaltar a máquina como o artefato da industria-

lização, mas sim um processo abstrato da mecanização. Ou seja, não é a utilização da tecnologia que é importante, mas a vivência daquele mundo modificado pelas novas relações de produção e consumo.


História do Design | Aula 11

A cidade idealizada pelo grupo é vista como rede, ou um local des-hierarquizado, que pudesse expandir-se indefinidamente. Daí a necessidade da reformulação da arquitetura, que compreendesse a nova vida urbana e sua mobilidade, metamorfoses e contemplasse o novo nomadismo possível com a evolução dos transportes. A obsolescência e a prática constante da substituição deveria se refletir na atividade arquitetônica gerando uma nova arquitetura descartável, móvel, mutável e aberta.


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


História do Design | Aula 11

Archizoom Fundado em 1966, o grupo italiano Archizoom produziu uma vasta série de projetos de design, arquitetura e visões urbanas à escala territorial, que vieram a constituir fontes de inspiração fundamentais para as gerações de arquitetos vindouras.


História do Design | Aula 11

Autores de projetos de megaestruturas e cidades utópicas, os Archizoom foram, em 1966, os inventores da “Superarquitetura” juntamente com os Superstudio, e de afirmação da cul-

tura e dos processos criativos Pop aplicados aos projetos de arquitetura e design, em competição com obras de grupos internacionais como os Archigram ou os Metabolistas.


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11

Superestudio O Superstudio foi um grupo arquitet么nico radical fundado em 1966 pelos italianos Adolfo Natalini e Cristiano Toraldo di Francia, aos quais se juntaram Alessandro e Roberto Magris e Piero Frassinelli.


História do Design | Aula 11

Fez parte das vanguardas arquitetônicas e do design dos anos 60. Utilizou a colagem, foto-montagem, filmes e outras técnicas para imaginar novos espaços e formas de representação e promover o “anti-design”. O grupo se dissolveu no final dos anos 70.


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


História do Design | Aula 11

O Centro George Pompidou em Paris, projetado por Renzo Piano, Richard Rogers e Gianfranco Franchini, foi construído entre 1971 e 1977 e o China central televisions HQ são exemplos de obras influenciadas pela estética de projetos gerados por estes grupos.


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


História do Design | Aula 11

No Design gráfico internacional temos a atuação do Push Pin Studio em NY formado por Milton Glaser, Seymor Chwast entre outros, a obra psicolélica de Wes Wilson para os conjuntos de Rock dos anos 60 até hoje.


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


História do Design | Aula 11

No Brasil, a Atuação primorosa de cartunistas como Ziraldo e Jaguar que elevaram o status do discurso visual das ilustrações em publicações como o Pasquim, além das tiras de Maurício de Souza que daria origem à sua famosa Turma da Mônica em 1970.


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11

Produtos expressivos do Antidesign


Hist贸ria do Design | Aula 11

Blow Chair

Design de Carlo Scolari para a Zanotta


Hist贸ria do Design | Aula 11


História do Design | Aula 11

Puffe “Sacco”

Design de Piero Gatti, Cesare Paolini e Franco Teodoro


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11

Pratone

Design do Grupo Strum


Hist贸ria do Design | Aula 11


História do Design | Aula 11

Joe

Design de Paolo Lomazzi, Donato D’Urbino e Jonathan De Pas


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11

Cactus

Design de Guido Drocco e Franco Mello


Hist贸ria do Design | Aula 11

Up 5 Chair

Design de Gaetano Pesce


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11

Zocker

Design de Luigi Colani


Hist贸ria do Design | Aula 11


Hist贸ria do Design | Aula 11

Obrigado! rvalderramas@gmail.com twitter.com/rvalderramas


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.