História do Design 3

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13 Graduação em Design

História do Design


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Na aula de hoje:

O design P贸s-moderno


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Abordando:

- O conceito de “Pós-modernismo”; - O Design no final da década de 1970 e do início dos anos 80; - A revolução do Design gráfico na era digital.


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Antes de tudo isso (concluindo o design Brasileiro):

A Arquitetura e o Design de Lina Bo Bardi


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Lina Bo Bardi (1914-1992) Arquiteta de origem italiana radicada no Brasil. É responsável por inovações estéticas importantes na arquitetura nacional, entre elas o desenho arrojado, o uso de novos revestimentos, como concreto ou tijolo aparentes, e a exposição de fiações e conexões.


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Nasce em Roma e formase em arquitetura em 1946. Vem para o Brasil em seguida, acompanhando o marido, Pietro Maria Bardi, convidado para dirigir o Museu de Arte de São Paulo (Masp). Entre 1955 e 1959 desenha móveis e dá aulas na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP).


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wwNos dez anos seguintes encarrega-se do projeto e da construção da nova sede do Masp, totalmente estruturada em concreto e vidro sobre um vão livre de 70 metros de altura, o maior do mundo na época.


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Em 1977 torna-se a pioneira da “arqueologia industrial” no Brasil ao iniciar a restauração de uma antiga fábrica do início do século em São Paulo, transformando-a em centro cultural e esportivo - o Sesc Fábrica da Pompéia.


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Sua residência a “casa de vidro” foi a primeira a ser construída no Bairro do Morumbi.


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A partir dos anos 70 participa de vários planos de restauração de prédios históricos em Salvador, além de desenhar o Museu de Arte Moderna da Bahia.


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e agora sim:

O P贸s-modernismo


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Nas d茅cadas de 1950/60 triunfo do Modernismo P贸s-Guerra. Sociedade capitalista questionada por movimentos sociais (como por exemplo o Movimento de 68), principalmente pelo desenvolvimento de utopias e alternativas sociais.


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Apesar da não concretização, exerceram influência significativa nos movimentos feminista, por direitos civis, em favor do Terceiro Mundo, ecológicos…) Nome aplicado às mudanças ocorridas nas ciências, artes e sociedade desde 1950, quando por convenção se encerrou o Modernismo. (1900-1950).


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• Nasce com a arquitetura e a computação nos anos 1950. • Toma corpo com a ArtPop nos anos 1960. • Filosofia e crítica à cultura ocidental nos anos 1970. • Entre 1980 e 1990: tecnociência (ciência + tecnologia no cotidiano): alimentos processados até microcomputadores. • Moderno estava ligado a idéia do novo, no sentido de pesquisas com novos materiais, máquinas e grandes centros urbanos.


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Se a Fábrica é o templo do Moderno, o Shopping Center é o templo do Pós-Moderno: sociedade de consumo, individualismo (Pop Art).


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Posturas satíricas e sem esperança: pastiche. (Dadaísmo). Inspira-se livremente na história: paródias. Reconstrução do passado através do presente. Postura leviana: os modernistas levavam tudo muito a sério.


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Pós-Modernismo é típico das sociedades pós-industriais, baseadas na informação. (EUA, Japão, Europa). Sociedade industrial (séculos XIX/ XX): produção/máquinas (produz bens). Anos 1950: sociedade pós-industrial: consumo/informação: consome serviços.


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Cultura ocidental: desde a perspectiva renascentista até a tv: simulação perfeita da realidade. Hiper-real: um real mais interessante que o próprio real. (Cor, formas, tamanho...) Ponte entre o sujeito e o mundo (realidade) se faz atravéz de meios tecnológicos de comunicação. Ambiente pós-moderno dominado pela tecno-ciência aplicada à informação e a comunicação.


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O Pós-Modernismo não dispensa as conquistas modernas: aço, sistema fabril, automóvel, arquitetura funcionalista… Individualismo atual nasce com o moderno e extrapola-se no Pós-Moderno. Ecletismo. Simbolicamente nasce com Hiroshima em 1945.


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1955: arquitetos italianos debatem-se contra a Arquitetura Internacional: revalorização do passado e da cor local. Colagem histórica: velho/novo. Revitalização de edifícios e/ou áreas urbanas. Adequação de velhos edifícios, (espaço/forma) a novos usos (função): a função, ou a boa resolução da função pode ser desvinculada da forma.


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Contra a Bauhaus (a forma segue a função). Ataque ao Modernismo: que seria elitista, ininteligível e sem apelo. Objetivo: popularizar o erudito e tornar o intelectual acessível. Liberdade de cores, texturas e materiais.

No Modernismo: Forma segue a Função. No pós-modernismo: Forma segue a Emoção.


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Modernismo Internacional: “cartilha” para a compreensão de toda a sociedade (ideal). Pós-Modernos: rejeitam a estética universal. Contra o estilo internacional: “cores locais”, arquitetura com a linguagem cultural das pessoas que vão utilizá-la. Função passa a obedecer a forma e a fantasia.


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Autonomia em relação ao uso do espaço, relacionada a tecnologia moderna. Relações dos habitantes com a cidade. O Pós-Moderno é mais claro na arquitetura e nas artes plásticas. Recuperação dos ornamentos. Materiais industriais + materiais “abandonados” + materiais mais recentes (laminado plástico).


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Valores simbólicos. Arte utiliza as novas tecnologias, não é mais “sacralizada”. Happening, BodyArt: museus só guardam registros. Anos 1950: sociedade de consumo incorpora as vanguardas. ArtPop; anti-arte: dá valor aos objetos cotidianos.


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Arte Pós-Moderna: não quer representar, (realismo) nem interpretar, (modernismo) e sim apresentar a vida através de seus objetos. Combinações formais contra o rigor modernista. Releituras das obras de outros designers. Reviver o Dadaísmo: o que importa é a atitude.


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Design Memphis (Milão): móveis com desenhos fantasiosos e revestimentos em cores berrantes (também contra a Bauhaus). Elitista: piadas internas, produção limitada e mercado reduzido. Em resumo: mudanças ocorridas nas sociedades pós-industriais desde os anos 1950.


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Cotidiano tecnológico, sociedade de consumo, importância da mídia e individualismo (sem consciência de classe). Condição Pós-Moderna: dificuldade de sentir e representar o mundo onde se vive. A vida não é um problema para ser resolvido, e sim experiências em série a serem realizadas.


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Anos 1980: a década do design: Propagação da palavra na linguagem cotidiana. Objetos conhecidos mais pelos meios de comunicação do que por serem sucessos de venda. Produtos semanticamente diferenciados para uma crescente necessidade de satisfação simbólica. Rejeição ao Funcionalismo;


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Influências de subculturas (punk, etc) e do cotidiano; Tratamento eclético de estilos históricos; Ironia, humor e provocação; Trabalho experimental; Utilização de materiais não usuais;


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Formação de grupos; Desligamento da produção industrial em série; Produção de peças únicas e pequenas séries; Uso dos meios de comunicação como pódio; Transposição dos limites com a arte.


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Exemplos do design p贸s-moderno:

Studio Alchimia


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Exemplos do design p贸s-moderno:

Grupo Memphis


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A revolução do Design Gráfico:

“Desktop Publishing Revolution”


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A revolução industrial trouxe uma fragmentação do processo de criação e impressão no que tange a comunicação visual transformando-a em uma série de etapas especialiadas, quase sempre realizadas por profissionais independentes.


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Com o surgimento do computador Macintosh (em 1984 - o primeiro com uma interface gráfica) têm início as experimentações gráficas com a tecnologia digital - capitaneadas por April Greyman, Zuzana Licko e Rudi Vanderlans.


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SEM Interface grรกfica

COM Interface grรกfica


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O computador mudou o processo do design de forma fundamental, inserindo a incerteza e a instabilidade no design (undo). A revolução digital foi marcada pelos hardwares e softwares a preços acessíveis, sendo desencadeada basicamente por três empresas durante os anos 1980: Apple - Computador Macintosh Adobe Systems - Linguagem PostScript Aldus - Software PageMaker


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Ícone da experimentação no design gráfico digital: cartaz de April Greyman com 60 x 180 cm com arte final impressa em uma Laserwriter abriu as portas para o designer como personalidade criativa do mundo pós-moderno.


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Baudrillard coloca que na cultura contemporânea vive-se sob “uma saturação incessante e instantânea de informações”. O software QuarkXPress, possibilitou que os elementos tipográficosfossem manipulados e ajustados milimetricamente.


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Dois designers gráficos marcaram as décadas de 80 e 90 com experimentações gráficas feitas a partir do uso da tecnologia digital: David Carson (EUA) e Neville Brody (Inglaterra) Carson explorou essas novas possibilidades e “zombou” das convenções de design - em especial do grid, promovendo uma Desconstrução do texto, tanto estrutural quanto visualmente.


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Na Inglaterra:

Neville Brody


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Nos Estados Unidos:

David Carson


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A fotografia perdeu seu status de documento da realidade, já que novos programas possibilitaram a manipulação de imagem. Todo o processo ficou centralizado no computador como ferramenta. O designer gráfico passou a ter “poder absoluto”sobre o processo. O processo de formulação e expressão parece inxicar-se com a própria retórica.


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Finalmente, com o advento da mídia intertiva, da internet e da world wide web ocorreria uma grande mudança de percepção visual que entrará em contraste, especialmente, com a comunicação impressa.


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Obrigado! rvalderramas@gmail.com twitter.com/rvalderramas


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14 Graduação em Design

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Na aula de hoje:

O “Novo Design” e a “Nova simplicidade”


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Abordando:

- A influência do Pós-modernismo: o “Novo Design”. - O Design na década de 1990: a “Nova simplicidade”. - Introdução ao Design contemporâneo.


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Concluindo o tema “As influências do Pós-modernismo no Design” e o surgimento do

“Novo Design”


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O conjunto de influências diretas da situação pós-moderna sobre o Design, em especial nos anos 1980 culminou no surgimento de um estilo batizado de – segundo alguns autores – “Novo Design”.


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Algumas características comuns ao “Novo Design”: • Rejeição ao Funcionalismo; • Influências de subculturas (punk, etc.) e do cotidiano; • Tratamento eclético de estilos históricos; • Ironia, humor e provocação; • Trabalho experimental; • Utilização de materiais não usuais; • Formação de grupos; • Desligamento da produção industrial em série; • Produção de peças únicas e pequenas séries; • Uso dos meios de comunicação como pódio; • Transposição dos limites com a arte.


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No Modernismo: Forma segue a Função. No Novo Design: Forma segue a Emoção.


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Antes:

Less is Moore. (Menos ĂŠ mais. - Mies Van der Rohe) Agora:

Less is a bore. (Menos ĂŠ uma chatice. - Robert Charles Venturi Jr.)


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No novo Design, torna-se emblemática a presença do Design de autor, ou seja, a peça torna-se mais importante pela assinatura do designer criador (e portanto, por seu valor estético-simbólico) do que por seu valor utilitário. O design de autor também fortalece o vínculo do designer enquanto artista-criador. Um exemplo marcante a ser considerado é Philippe Starck.


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Philippe Starck


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“Salif” (de Philippe Starck)

Espremedor (anônimo)


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Alto valor estético Baixo valor utilitário

Baixo valor estético Alto valor utilitário


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Aprox. R$ 400,00

Aprox. R$ 2,00


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Retr么


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Ron Arad


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Karim Rashid


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Gaetano Pesce


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Irm茫os Campana


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Enfim, o Design dos anos 1990 e

A “Nova simplicidade”


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Originada principalmente a partir do design Inglês e da recessão da década de 1990 a “Nova simplicidade” tem como algumas características principais: • Não tinha a fabricação industrial de massa como meta; • Não tinha o objetivo de empregar os meios disponíveis da forma mais eficiente possível – apesar de sua simplicidade, alguns objetos possuíam construções bastante complexas; • Deixou de lado as pretensões educacionais e a teoria doutrinária das décadas de 20, 30, 50 e 60. • Pode ser considerado um “funcionalismo menos ideológico e estéticamente mais maduro”. Apesar de não se encaixar necessariamente como sendo parte da Nova simplicidade os anos 90 recebem bem o “Retro Design”


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Jasper Morrison


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