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No futuro serei alguém feliz (espero eu

Até podem ter ouvido a história do incrível Chuck, mas conto-vos a história do

grandioso Diogo.

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Segundo reza a história, nasci a 26 de abril de 2001, na Ordem do Terço, no Porto. Com 8 meses fui para a Suíça, onde passei grande parte da minha vida. Tive a sorte de ter uma

infância que me proporcionou bastante contacto com a

natureza. Julgo que foi nesta altura que surgiu a minha paixão por animais e plantas. Tenho inúmeras memórias fantásticas no meio da floresta com amigos e professores. Ao acabar o quinto ano, os meus avós ponderaram voltar para o seu país de origem (Portugal) e eu, na minha inocência, gostei da ideia.

Cheguei a Portugal num avião bastante jeitoso e nem imaginava o que ia acontecer depois de chegar.

Naturalmente, tive de me inscrever numa escola uma vez que, por convenção da sociedade, a escola ainda é necessária depois do 6º ano.

Os meus encarregados de educação decidiram inscrever-me no Colégio Internato dos Carvalhos, que mais tarde veio a ser conhecido por Colégio Internato Claret.

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Inicialmente eu era um pequeno pupilo de ser humano, dominado pelo ID, como já dizia o grandioso Sigmund Freud, era sempre dominado pela curiosidade… procurava os limites de tudo e (menos eticamente) de todos.

A minha capacidade de ponderar as consequências nunca foi muito boa, e nesta altura, era praticamente inexistente, combinada com a minha impulsividade, resultava na receita perfeita para dores de cabeça de qualquer professor.

Tive a oportunidade única de passar um ano extra nesta casa de claretianos que me ensinaram uma grande lição: numa situação em que não se tem mais nenhuma escolha, mais vale fazer à primeira do que fazer à segunda.

Nesta época, recebi o melhor presente da minha vida. No meu primeiro dia do meu segundo 11º ano, a minha namorada ofereceu-me um pato, ou melhor dizendo uma Pata. Eu, desde pequeno, adorava ver os patos quando ia a algum lago com a minha mãe e andar com um pato ao colo de um lado para outro é dos meus passatempos favoritos.

Relembro o meu passado como sendo tudo quanto não consegui ser. Falar do passado é fácil, julgar ou oferecer uma explicação para um acontecimento ainda mais fácil é, no entanto, é no presente que se vive. Falar de mim nunca foi o meu forte daí falar de mim no presente é uma tarefa um pouco complicada.

Hoje considero-me uma pessoa simples, brincalhão e pouco preocupado com o que me rodeia. Mantenho algumas das minhas características, a impulsividade ainda não me abandonou, nem a curiosidade, embora estejam mais controladas.

No futuro serei alguém feliz (espero eu). Duvido que o meu futuro passe por estudar numa faculdade de renome nacional ou até mesmo internacional, uma vez que as minhas notas não o permitem. Os meus interesses e curiosidade vãose manter e vão-me provavelmente levar a trabalhar com animais ou em algum trabalho relacionado com mecânica.

Diogo Henriques

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