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A FLORESTA DO ALTO

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CARLOS NOBRE

CARLOS NOBRE

Quando Carlos Nobre estava no ITA, um diretor da escola defendeu que os alunos precisavam conhecer o país em que viviam. O Instituto tinha alunos civis e militares, muitos desses pilotos de avião, os quais a Aeronáutica exigia que voassem pelo menos uma vez por ano. Então, durante as férias, eles pilotavam um avião antigo usado na Segunda Guerra Mundial, o modelo DC3, e levavam os demais companheiros de turma para conhecer uma parte remota do Brasil. Carlos Nobre teve muita sorte, pois conseguiu se inscrever duas vezes para sobrevoar a Amazônia: em 1971 foi a Macapá, no Amapá, e em 1972 foi ao extremo oeste do Acre, a uma cidade chamada Cruzeiro do Sul. O avião voa baixo, a uns cinco quilômetros de altitude, o que proporcionava uma belíssima visão da floresta.

As viagens, que duravam cerca de 15 dias, despertaram no jovem a vontade de trabalhar na Amazônia. Depois de formado, Carlos Nobre ingressaria no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, como engenheiro, apoiando os laboratórios.

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