saramela revista quadrimestral da APAP
Pardalcomum Cosmopolita e global Sapinhodeverrugasverdes Importantes novidades taxonómicas! Raposavermelha A ardilosa personagem das fábulas Pedestrianismo Ascensão ao Peña Trevinca NÚMERO 8 | AGOSTO 2018
Editorial O Sapinho-de-verrugas-verdes é por muitos, eu incluído, considerado a joia da coroa dos nossos anfíbios. O seu reduzido tamanho, aparente baixa densidade populacional, camuflagem perfeita e distribuição fragmentada tornam-no num alvo difícil de localizar, pelo que é uma espécie muito cobiçada pelos observadores e fotógrafos de natureza. Nesta edição ficamos a conhecer o conjunto de estudos que comprovaram que na Península Ibérica ocorrem não apenas uma, mas quatro espécies distintas destes sapinhos. Ficou igualmente comprovado que a espécie que ocorre na nossa Paisagem Protegida para além de ser nova para a ciência, é com elevado grau de certeza endémica do litoral português, ou seja, será a primeira espécie de anfíbio estritamente endémica de Portugal! Este facto reforça e de que maneira a importância da sua conservação, sobretudo sabendo-se que o litoral é uma das áreas do país sujeitas a maior pressão humana. Por estes dias, ao invés da tão necessária recuperação ecológica da ROM, um dos melhores hotspots de anfíbios do país, assistimos impotentes ao alargamento abusivo dos caminhos existentes, à regularização e compactação do piso, à execução de valetas de drenagem de água e ao abate indiscriminado de árvores, incluindo nos taludes de caminhos e na orla de linhas de água, o que consiste um retrocesso ecológico e um verdadeiro atentado à conservação dos anfíbios. De uma vez por todas, é imperativo que sejam nomeados os Conselhos Directivo e Consultivo da Paisagem Protegida Regional do Litoral de Vila do Conde e Reserva Ornitológica de Mindelo, bem como seja tornado público o alegado Plano de Gestão existente, para que exista multidisciplinaridade e pluralidade de opiniões no que toca à gestão e ao futuro deste nosso património ambiental. Pedro Martins Presidente da Assembleia Geral da APAP
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Reserva Ornitológica de Mindelo | Foto: APAP
ÍNDICE 4 Mensagem da Direcção 6 Pardal-comum 8 Sapinhos-de-verrugasverdes 1 8 Raposa-vermelha 20 Pedestrianismo - Peña Trevinca 26 Referências Bibliográficas
saramela Revista da Associação Pé Ante Pé
Edição digital quadrimestral, gratuita Número 8 - Agosto de 201 8
Nesta edição: Foto de Capa: Raposa-vermelha Vulpes vulpes © Armindo Ferreira
Textos: Conceição Pedro, João Pargana, Pedro Martins e Sidónio Silva
Fotos: Ana Silva, Armindo Ferreira, Conceição Pedro, João Pargana, Patrícia Martins, Pedro Martins e Sidónio Silva
Associem-se, participem, ajudem-nos a crescer! Contactos: saramela.apap@gmail.com apeantepe@gmail.com
Com uma perspectiva conservacionista, a saramela escreve-se em bom português, não seguindo o novo acordo ortográfico. Os artigos representam a opinião dos seus autores e não necessáriamente a da APAP / saramela.
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Mensagem da Direcção
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Actividades de educação e sensibilização ambiental na ROM | Viveiro de Plantas Autóctones da APAP/MADI
Caros Associados e Amigos, Continuando as actividades que dão vida ao projecto a que nos propusemos desde o primeiro dia da Associação Pé Ante Pé, foram desde a última saramela realizadas as habituais observações mensais de aves no Estuário do Rio Ave, dando a conhecer as aves que por lá passam, bem como a importância desta zona estuarina enquanto local de refúgio, alimentação e repouso. Na ROM, (Reserva Ornitologica de Mindelo) foram realizadas actividades com as turmas do terceiro e quarto ciclo do Centro Escolar de Areia – Árvore para interpretação da fauna e flora, bem como uma saída nocturna para observação de Anfíbios com as Associações ApaisAreia e Apais Loureiro. No que respeita ao pedestrianismo, foi realizada também a 1 2ª Caminhada APAP na Pequena Rota do Castro de São Lourenço em Vila Chã - Esposende. Já no Viveiro de Plantas Autóctones APAP/MADI, para além da sua manutenção, foram efectuados melhoramentos com a colocação de uma estrutura de sombreamento e um sistema automatizado de rega, assim como um compostor biológico. É importante o crescimento saudável das plantas para no próximo Inverno serem colocadas na Natureza. Despedimo-nos, agradecendo a todos Associados e Amigos a entusiástica participação nas actividades da APAP, apelando sempre ao Associativismo e à participação da acção de limpeza que levaremos a cabo no próximo dia 1 5 de Setembro no Estuário do Ave, no âmbito do World Cleanup Day! Até Breve! Sidónio Silva Presidente da Direcção da APAP saramela | 5
PardalÂcomum Passer domesticus
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São bandos de Pardais... Aparentemente, não tantos quantos eram se comparados com algumas décadas atrás, possivelmente devido ao declínio da agricultura na periferia da cidade, no entanto vamos ainda observandoos e ouvindo os seus chilrear pelos telhados e beirais das casas. Pequena ave acastanhada e com um bico robusto, apresenta dimorfismo sexual, sendo os machos facilmente reconhecíveis por possuírem um babete preto e coroa cinzenta. Este pardal apresenta uma distribuição generalizada à escala mundial, incluindo no Continente Americano, Sul de África e Oceânia, onde foi introduzido. Talvez a ave mais conhecida pelos portugueses, é tão frequente na cidade como nos meios rurais. É uma ave tão habitada aos meios humanizados que por vezes chega a ser incómoda, entupindo caleiras com os seus ninhos, ou dando algum desbaste nas hortas, mas como seriam as nossas cidades e lugarejos sem esta ave tão simbólica, sem os seus chilreares matinais ou as suas e curiosas e embrulhadas discussões de final da tarde em luta pelo melhor local para passar a noite? São assim os Pardais!
Texto - Sidónio Silva Foto - Pedro Martins
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Sapinhosdeverrugasverdes Pelodytes spp.
Pelodytes atlanticus nov. sp. em Mindelo | Foto: Pedro Martins
Até há relativamente pouco tempo, na Europa Ocidental era considerada apenas uma espécie de Sapinho-de-verrugas-verdes (Gén. Pelodytes). Essa espécie, Pelodytes punctatus, distribuía-se pela Península Ibérica, França e algumas regiões da Bélgica, Luxemburgo e Itália. Em Portugal, o Sapinho-de-verrugas-verdes apresenta uma distribuição curiosa, ocorrendo principalmente na faixa costeira ocidental, com algumas extensões até ao interior na região do Alto Alentejo, e estando presente de forma mais contínua no sul do Alentejo e no Algarve.
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Em 1 994 alguns investigadores notaram a ocorrência de diferenças no canto de acasalamento entre algumas populações de Sapinhosde-verrugas-verdes. Constataram que as populações algarvias apresentavam uma sintaxe diferente no padrão dos sinais sonoros emitidos pelos machos para atraírem as fêmeas para o acasalamento.
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Apesar de pertencer a uma família de anfíbios anuros considerada primitiva, o Sapinho-de-verrugasverdes apresenta emissões sonoras elaboradas e relativamente complexas. O canto de acasalamento é constituído por dois motivos multi-pulsados diferentes, designados por “A” e “B”, emitidos numa ordem específica. Nas populações francesa e italiana estudadas, as emissões sonoras eram compostas por sequências de pares de notas “A-B” (figura 5). Todavia, as populações algarvias apresentavam, intercalados nas habituais sequências “A-B”, alguns conjuntos “A-B-B” e ainda outros com maior número de motivos “B”.
Sonograma e oscilograma do motivo “A”
Sonograma e oscilograma do motivo “B”
Motivos “A” e “B” emitidos sequencialmente
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Nos anfíbios anuros, o canto de acasalamento desempenha um papel primordial no sucesso reprodutor. Sendo animais de pequeno tamanho, com um fraco poder de locomoção, a sinalização, por parte dos machos, da sua presença, através de sinais sonoros, é essencial para permitir que uma fêmea chegue até ele. Por outro lado, é essencial que apenas sejam atraídas fêmeas da própria espécie, já que o acasalamento entre animais de diferentes espécies resultaria num gasto de energia inútil. A estratégia reprodutiva dos anfíbios, por intermédio de posturas de ovos, dos quais nascem as larvas, sem qualquer contacto com os progenitores, impede a ocorrência de fenómenos de transmissão cultural entre gerações, não ocorrendo, nos anfíbios, fenómenos de aprendizagem das crias com os pais tão comuns, por exemplo, em aves. Desta forma, os
Pelodytes atlanticus nov. sp. em Mindelo Foto: Pedro Martins
Desta forma, os indivíduos têm que se basear na sua constituição genética para emitirem os sons característicos da sua espécie, no caso dos machos, e para os reconhecerem, no caso das fêmeas. Neste contexto, perante as diferenças encontradas nos cantos de acasalamento das populações algarvias, foi sugerido que as mesmas se deveriam a algum grau de diferenciação genética, cuja dimensão teria de ser aprofundada em estudos futuros. saramela | 11
Os referidos estudos foram realizados seis anos mais tarde, com a análise da estrutura das emissões sonoras e a sua correlação com a constituição genética das populações portuguesas de Sapinho-de-verrugas-verdes. Nesse trabalho percebeu-se que, com efeito, havia enormes diferenças nos sinais sonoros entre algumas populações, não apenas ao nível do número de motivos “B” emitidos em
cada frase, mas também ao nível da estrutura dos próprios motivos, como por exemplo o número e a duração dos pulsos ou a duração do próprio motivo. Paralelamente, as diferenças observadas no canto de acasalamento eram acompanhadas por uma significativa diferenciação genética entre as populações estudadas.
Gravação das emissões sonoras de Sapinho-de-verrugas-verdes no terreno
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Nesse trabalho foram analisadas populações de Paul do Boquilobo (PBO), Serra d’Aire e Candeeiros (AIR), Mem Martins (MMA), Alpalhão (ALP), Vila do Bispo (VBI), Mértola (MER) e Almada de Ouro (ALO). Os resultados revelaram que as populações de Mértola e Almada de Ouro são muito diferentes das restantes, tanto ao nível do canto de acasalamento como da própria estrutura genética. Num trabalho paralelo levado a cabo em Espanha, no mesmo ano, foi descrita uma nova espécie de Sapinho-de-verrugas-verdes, o Sapinho-de-verrugas-verdes-ibérico (Pelodytes ibericus), que se distribuía pela Andaluzia. Este trabalho recorreu à análise de características morfológicas e genética para as conclusões obtidas. No poto comum entre os dois trabalhos, a genética, verificou-se que as populações de Mértola e Almada de Ouro eram iguais às
Populações portuguesas de Sapinho-de-verrugas-verdes estudadas
andaluzas, pelo que se concluiu que os animais destas regiões eram, na realidade, P. ibericus. Estava assim resolvida a questão levantada em 1 994, relativamente à diferença observada nos cantos entre as populações algarvias e as francesa e italiana. saramela | 13
No entanto, outros aspectos permaneciam por resolver. As restantes populações portuguesas não pareciam ter qualquer contacto com as populações espanholas de P. punctatus, pelo que se punha a questão. Tratar-se-ia efectivamente de P. punctatus, com descontinuidades ao nível da distribuição geográfica? Ou seriam ainda outra coisa, uma vez que a descontinuidade geográfica faz pressupor a existência de uma barreira reprodutora e, consequentemente, o desenvolvimento de diferenciação genética? A resolução definitiva do problema surgiu em 201 7, com um estudo extensivo das populações ibéricas de Pelodytes, com base em análises morfológicas e genéticas. Foi assim estabelecida a relação filogenética entre as populações ibéricas dos Sapinhos-de-verrugas-verdes, com a descrição de duas espécies novas,
para além daquelas que estavam já referenciadas, P. punctatus e P. ibericus. Para além destas, naquele trabalho são descritas as espécies P. hespericus, distribuindo-se por toda a região oriental de Espanha, desde Almeria até à Catalunha, prolongando-se para oeste pela região de Burgos e P. atlanticus, que ocupa a região costeira portuguesa, desde o oeste algarvio até à região do Porto. Esta última espécie integra as populações da costa ocidental portuguesa anteriormente estudadas, apontando os dados conhecidos para que a sua distribuição esteja limitada ao território português. A confirmar-se este dado, Pelodytes atlanticus constituirá um caso único ao nível dos anfíbios, sendo a única espécie endémica de Portugal continental conhecida até à data.
Texto e Sonogramas - João Pargana
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Distribuição das espécies de Sapinho-de-verrugas-verdes actualmente consideradas na Península Ibérica (adaptado de Crespo et al. , 2008)
Pelodytes atlanticus Pelodytes ibericus Pelodytes hespericus Pelodytes punctatus
Pelodytes atlanticus nov. sp. em Mindelo Foto: Pedro Martins
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DisponĂvel em apeantepe@gmail.com
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RaposaÂvermelha Vulpes vulpes
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Personagem de livros e folclore, a raposa é um dos primeiros animais que nos é dado a conhecer na infância, com o epíteto de astuta, ardilosa, traiçoeira e pilha-galinhasT Desde os tempos imemoriais do grego Esopo, de La Fontaine, e chegando aos dias de hoje, a raposa inspirou fábulas, como a da Raposa e as Uvas, ou a da Raposa e a Cegonha. Este papel tão central da raposa no nosso imaginário, estará relacionado com a sua extraordinária capacidade de adaptação e sentido de oportunidade, que lhe permitiram viver e sobreviver junto de áreas humanas, onde tão bem consegue passar despercebida, não obstante as suas vistosas cores. A raposa-vermelha é de toda a Ordem Carnívora, a espécie que apresenta maior área de distribuição a nível global, ocorrendo ao longo de todo o Hemisfério Norte, do Círculo Polar Ártico ao Norte de África, ao Médio Oriente de onde os estudos genéticos comprovaram ser originária (Statham et al. 201 4), à Índia ou ao Japão. Na América do Norte, assim como na Austrália é uma espécie introduzida. Ainda que se trate de um carnívoro, o seu caracter oportunista permite à raposa uma dieta omnívora. Simultaneamente a sua elevada adaptabilidade permitem-lhe prosperar em locais tão diversos e surpreendentes como a tundra, o deserto (não-extremo), em montanha alpina (acima da linha de árvores) até aos 4.500 m, ou inclusivamente centro de cidades como Londres e Paris! Não obstante, o seu habitat natural por excelência consiste em zonas de mosaico onde alternem áreas de floresta, de matos e zonas agrícolas. Texto - Pedro Martins Foto - Armindo Ferreira
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Ascensão ao Peña
- Sanabria
Trevinca
Na mira há aproximadamente 4 anos, finalmente em Julho consegui concretizar o objectivo de pisar o ponto mais alto da vizinha Galiza, o Peña Trevinca. Com os seus 21 27 metros de altitude, constitui o limite entre as províncias de Orense, Zamora e León, daí o nome Trevinca ou três encostas ou limites. Sanabria é magnífica e já lá tinha feito alguns trilhos, mas este havia sido inviabilizado pelas condições atmosféricas adversas.
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Tratando-se de um percurso classificado com grau de dificuldade elevado, para mim e para os meus companheiros fazê-lo em segurança foi fundamental. Com uma distância total de 24,5 Km, fizemos o percurso em 7:30 horas, incluindo as paragens normais numa actividade de 1 dia. As épocas recomendadas para o concretizar são a Primavera, o Verão e o Outono. Fazê-lo no Inverno requere uma grande experiência de montanhismo e, por precaução, ir munido de material específico (cordas, raquetes de neve, crampons e piolet). Em qualquer das situações é conveniente uma boa preparação física.
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Iniciamos o percurso na Laguna de los Peces, junto ao parque de estacionamento aí existente, seguindo para Noroeste por um caminho largo, que facilita a marcha. Continuamos sem dificuldade, passando pelo Collado de la Ventosa e descemos para a encosta média, na direcção do vale do rio Tera. À esquerda avistamos a barragem de Vega del Conde. Cruzamos o rio através de uma ponte de madeira aí existente e continuamos pelo vale do Tera, seguindo as estacas azuis que sinalizam o trilho, com Peña Trevinca como pano de fundo. Em algumas zonas o piso estava bastante enlameado, o que dificultou um pouco a marcha. O vale do Tera, de origem glaciar, é magnífico avistado ao longe, mas aproximarmo-nos progressivamente dele e atravessa-lo até atingirmos a base da montanha foi uma experiência incrível. 22 | saramela
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Da base do Peña Trevinca até ao cume sobe-se sensivelmente 2,5 Km, com um desnível de aproximadamente 500 metros e uma inclinação média de 21 % e, em alguns pontos, mais de 30%. Trata-se da parte verdadeiramente difícil da actividade. Apesar da temperatura agradável e quase ausência de vento, as previsões apontavam para alguma precipitação da parte da tarde, mudanças normais quando estamos em altitude. Enquanto subíamos ouviam-se trovões de ambos os lados da montanha, que apimentaram ainda mais a atividade. Atingindo o cume esqueci-me da dificuldade passada e o coração, que batia acelerado pelo esforço, passou a bater forte de contentamento. 24 | saramela
É lá que jaz uma enorme cruz de pedra, colocada pelos montanheiros zamoranos no ano de 1 957, que por duas vezes foi erguida e por duas vezes tombou, dadas as condições climatéricas adversas da montanha. A paisagem circundante é fascinante e transmite-nos muita calma. Apesar de ser verão, as encostas pintadas de branco pela neve, davam uma especial envolvência ao cenário. Depois de almoçarmos no cume, o regresso foi efetuado quase na totalidade pelo mesmo caminho, com uma alteração na parte final, seguindo a sinalização que nos conduziu aos moinhos e daí de volta à Laguna de los Peces. Texto e Fotos - Conceição Pedro
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Referências Bibliográficas
- Crespo, E.G., Márquez, R., Pargana, J.M. & Tejedo, M. (2008). Pelodytes spp. Bonaparte, 1 838. In: Loureiro, A. Ferrand de Almeida, N., Carretero, M.A. & Paulo, O.S. (Eds.) Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal. Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, Lisboa, pp. 11 2-11 5. - Díaz-Rodríguez, J., Gehara, M., Márquez, R., Vences, M., Gonçalves, H., Sequeira, F., Martínez-Solano, I. & Tejedo, M. (201 7). Integration of molecular, bioacoustical and morphological data reveals two new cryptic species of Pelodytes (Anura, Pelodytidae) from the Iberian Peninsula. Zootaxa 4243, (1 ): 001 -041 . https://doi.org/1 0.11 646/zootaxa.4243.1 .1 - Luis López Vásquez y Miguel Ángel Acero - Las Mejores Excursiones porT SANABRIA – Guía del Parque Natural del Lago de Sanabria, El Senderista - Mullarney, K., Svensson, L., Zetterström, D. & Grant, P. J. (2003). Guia de Aves. Assírio & Alvim, Lisboa. 400pp. - Paillette, M., Oliveira, M.E., Rosa, H.D. & Crespo, E.G. (1 992). Is there a dialect in Pelodytes punctatus from southern Portugal? Amphibia-Reptilia 1 3: 97-1 08. https://doi.org/1 0.11 63/1 56853892X00292 - Pargana, J.M. (1 998). Características espectrais e temporais e correlações genéticas do canto de acasalamento de Pelodytes punctatus (Amphibia, Anura). Tese de Mestrado, Departamento de Biofísica, Univesidade de Lisboa, 1 63 pp. - Portal Aves de Portugal. Disponível em avesdeportugal.info - Sánchez-Herráiz, M.J., Barbadillo, L., Machordom, A. & Sanchiz, B. (2000). A new species of Pelodytid from the Iberian Peninsula. Herpetologica, 56: 1 05-11 8. - The IUCN Red List of Threatened Species: Vulpes vulpes – published in 201 6.
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Observação de aves no Estuário ou na ROM sempre ao primeiro Domingo do mês!
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