Nós & OS Outros

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Nós & os Outros Instituição 127 Anos ao Serviço

Comunidade

200 Km’s Solidários

Animação

As Nossas Atividades

Espiritual

Doente Idoso

Rostos

Utentes Felizes

Equilíbrio Sem Receios

Um C.A.T.L. para todos


Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo Rua Irmã Sousa, n.º 1 - Apartado 144 7051-909 Montemor-o-Novo

515 anos ao Serviço da Solidariedade Social Telefone: 266 898 410 Fax: 266 898 411 E-mail: scmmn@mail.telepac.pt https://www.facebook.com/santacasamontemor Ficha Técnica Propriedade: Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo Rua Irmã Sousa, n.º 1 – Apartado 144 – 7051-909 Montemor-o-Novo Periodicidade: Trimestral – Tiragem: 600 exemplares N.º Depósito Legal: 395196/15

Impressão: SIRE - Gráfica Eborense PITE - Rua da Mecânica, 16-18 – Apartado 28 – 7002-501 Évora Telef. e Fax: 266 750 557 - Email: oficina@adefesa.org - Cont.: 500 416 370 Design e paginação: Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo

Distribuição Gratuita 2

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Edição

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julho 2015

Sumário

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9 6 127 Anos ao Serviço 7 A.T.L Férias de Verão 8 Dia das Misericórdias 9 Seminário Boas Práticas 11 A.T.L. Férias da Páscoa 12 Atividades

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10 13 Apoio Espiritual e Religioso ao Doente Idoso

14 Um C.A.T.L para Todos 16 Utentes Felizes 17 Caminhar sem Receios 18 Nossa Senhora da Visitação

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Editorial

Júlio Vilela Provedor

Neste segundo número da nossa Revista, gostaríamos de escrever umas linhas otimistas, mas na verdade (no mundo real) grande parte das Santas Casas, aliás, como outras Instituições de Solidariedade Social (sem fins lucrativos) vivem momentos de grandes dificuldades. Muitas dessas dificuldades derivam da austeridade que nos é imposta, que, quanto a nós, algumas são de um fundamentalismo inaceitável, que afetam especialmente aqueles que mais necessitam, portanto os mais vulneráveis. No entanto, as exigências, no que diz respeito ao funcionamento destes estabelecimentos, são cada vez mais, obrigando a despesas maiores, com prejuízo para as disponibilidades destinadas a fins sociais. São estas Instituições frequentemente auditadas e, pese embora, o esforço de se cumprirem todas as obrigações legais, existe, quase sempre, um pormenor que não se enquadra conforme as exigências definidas por aqueles que, de um modo geral, nunca se dignaram a trabalhar de forma voluntária para os mais carenciados. Dando cumprimento a mais uma alteração legislativa, através do Decreto-Lei nº 172-A/2014, de 14 de novembro, o qual, estabelece a obrigatoriedade de todas as IPSS procederem à modificação dos seus Estatutos (no nosso caso o Compromisso) sob pena de serem cancelados todos os Acordos existentes com o Ministério da Segurança Social, caso esta alteração não seja feita e aprovada pela tutela até 15 novembro do corrente ano. Esta legislação vem alterar a anterior, nomeadamente, o Decreto-Lei 119/83, de 25 de fevereiro.

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Tendo por base as exigências do Decreto-Lei mencionado, procedeu a Mesa Administrativa à sua análise e ajuste às realidades e especificidades da nossa Instituição, para análise e aprovação na Assembleia Geral Extraordinária de 26 de junho de 2015. Apelamos à participação de todos os Irmãos, para que possam dar o seu contributo e, também, poderem sentir as dificuldades que vivemos atualmente, considerando que no final do presente ano se irão realizar eleições para os novos Órgãos Sociais, nos quais, é um dos deveres definidos no Compromisso a participação de todos os Irmãos. Face às dificuldades que vivemos e sentimos, já diversas vezes e por vários meios tentámos alertar e sensibilizar todos os Irmãos da necessidade e obrigatoriedade de participarem ativamente na vida da nossa Instituição. Salientamos hoje, mais uma vez, a importância da participação de todos. Como sabem ser Irmão da Santa Casa da Misericórdia exige uma grande responsabilidade, assim como, deveres, os quais, são bem explicados a todos os Irmãos aquando da sua admissão. É, pois, importante que cada um de nós dê um pouco do seu tempo para que a nossa Santa Casa possa continuar a cumprir as Obras, Espirituais e Corporais, para com aqueles que mais necessitam na nossa comunidade. Bem hajam todos aqueles que ajudam a Santa Casa a continuar no caminho da partilha.

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Por: Irene Projeto Diretora Técnica da Farmácia

127 anos ao Serviço A história da Farmácia da Misericórdia é longa, cheia de acontecimentos marcantes que determinaram o futuro do que é hoje a nossa Instituição. Desde 1888 que estamos ao lado dos que mais precisam e, apesar de muitas mudanças políticas, socioeconómicas e culturais, nunca abandonámos os nossos ideais. Somos uma das valências mais antigas da Santa Casa da Misericórdia

Instituição

de Montemor-o-Novo. A data inscrita no patamar de entrada da Farmácia, em jeito de tapete de Arraiolos, além de um bonito cartão de visita, constitui um peso muito grande na prática diária da profissão farmacêutica e no serviço social da nossa Farmácia. Porque, a cada ano que passa, a história torna-se mais rica e a responsabilidade de quem aqui trabalha torna-se mais exigente. Não somos apenas uma Farmácia. Somos muito mais. Ao longo destes anos, servimos a nossa cidade com toda a honra e dedicação e não nos podemos esquecer da população maioritariamente idosa que sempre nos viu como uma referência e sempre contou connosco. A dispensa de medicamentos e o aconselhamento farmacêutico foi acompanhado muitas vezes da partilha das tristezas e das alegrias dos nossos utentes. Foi aqui que já chorámos e rimos a ouvir as

A.T.L. férias de verão

histórias dos nossos utentes e expressámos sempre a nossa ajuda. Muitos deles, lembram-se dos pais e dos avós, virem à Farmácia da Misericórdia comprarem os seus remédios. Lembram-se quando as pomadas, xaropes e supositórios eram feitos no nosso laboratório e não haviam caixas de medicamentos como as que conhecemos hoje. Nas últimas duas décadas, a Farmácia acompanhou a evolução tecnológica mundial e foi uma das primeiras em Portugal a ser informatizada. Graças às Mesas Administrativas que passaram pela administração da Santa Casa da Misericórdia, a Farmácia sempre foi uma valência de aposta na modernização

e na otimização dos recursos e isso permitiu estar na linha da frente num dos sectores mais exigentes – a saúde. As obras realizadas recentemente, permitiram ter hoje um espaço muito agradável, iluminado e muito atrativo. Podem encontrar desde uma vasta gama de produtos de saúde e bem-estar a serviços de podologia, nutrição, medicação de parâmetros bioquímicos, entre outros. Atualmente, a Farmácia da Misericórdia tem uma equipa constituída por dois farmacêuticos e cinco técnicos ao dispor de todos os que nos queiram visitar. Visite-nos!

Por: Beatriz Bilro Prates Coordenadora do CATL

Nos meses de julho e agosto o CATL da Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo vai realizar o ATL de férias de verão, para crianças/jovens com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos. Será um projeto constituído por um conjunto de atividades lúdicas e pedagógicas, tendo por base um tema escolhido pela equipa: Os Valores. O objetivo principal é trabalhar conceitos que, acreditamos, irão influenciar positivamente a vida de cada um, sempre que os introduzam na sua prática pessoal e os tornem parte do seu quotidiano. Para a concretização deste grande objetivo foi desenvolvido um plano de atividades onde continuaremos a dinamizar diversas atividades como: ateliers, visitas culturais, piscina, ténis, cinema, Hip Hop, etc. Algumas destas atividades serão desenvolvidas em parceria com os nossos parceiros locais, nomeada6

mente: Clube de Ténis, Agrupamento de Escuteiros, Ginásio Up & Go, Campo Alegre, Alma de Arame, Centro Hípico, e tantos outros. Temos como parceiro principal o projeto “Monte Dentro” que irá dinamizar, em colaboração com a nossa equipa, uma quinzena no mês de agosto. Nesse período de tempo vão-se desenvolver outras atividades tais como: atividades teatrais, atividades multiculturais, artes plásticas, ações de cidadania ativa e participativa, dinâmicas de grupo, informática, multimédia, animação digital, fotografia, entre outras. As inscrições estão abertas a partir do dia 8 de junho, nas instalações do CATL. Esperamos ter muitos interessados e prometemos umas férias em constante animação e, mais do que tudo, muita aprendizagem. www.scmmn.com


Projeto Vidas O envelhecimento da população e o aumento da esperança média de vida apresenta-se como um dos grandes desafios dos próximos anos. Estima-se, que cerca de 25 % das Pessoas Idosas (com 65 ou mais anos) irá apresentar alguma incapacidade física e/ou psíquica, que as limitará para a plena realização das atividades de vida diária. As Demências (uma delas a doença de Alzheimer) são patologias também relacionadas com a idade, registando-se um aumento exponencial destas patologias, sendo considerado um grande problema social da atualidade. A União da Misericórdias Portuguesas avançou com um estudo sobre demências, no âmbito do Projeto Vidas, no qual a Misericórdia de Montemor-o-Novo participou juntamente com outras instituições a nível nacional. Ao todo, no Projeto Vidas estiveram envolvidas 23 instituições, foram avaliadas 1500 Pessoas Idosas e foi ministrada formação específica a cerca de 500 colaboradores. Segundo o médico responsável pelo Projeto Vidas, Dr. Caldas de Almeida, o estudo dá-nos um efetivo conhecimento da realidade, destacando-se que as Pessoas Idosas entram nas ERPIS muito dependentes, o que poderá indicar que possuem condições para permanecerem em sua casa até mais tarde, ingressando nas Respostas quando se revela totalmente impossível manter-se no domicílio. O desejo de “ficar em casa até ser possível” ou “ingressar na ERPI quando necessário” comprovam esta situação. Ainda segundo o Dr. Caldas de Almeida, no âmbito do Projeto Vidas, o perfil da Pessoa Idosa institucionalizada está a mu-

Por: Dulce Barreiros Diretora Técnica do Centro Social João Paulo II

dar, o que obrigará as instituições a alterarem estruturas de acolhimento, de forma a responderem adequadamente ao novo paradigma, alterando formas de intervenção/ação, assegurando a qualidade de vida das Pessoas Idosas e suas famílias. O referido estudo concluiu também que a maior parte dos cidadãos idosos a residirem em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (vulgo Lar) têm defeitos cognitivos e apresentam grande fragilidade geriátrica. Além da avaliação Neuropsicológica das Pessoas Idosas em ERPI e da formação específica das colaboradoras das instituições participantes, o Projeto Vidas contemplou também a avaliação arquitetónica das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas e a Gestão das mesmas, pois importa preparar as Misericórdias para a estrutura de custos que, a criação de Unidades Especializadas em Demências envolve. Perante o cenário apresentado, a forte experiência no contato diário com estas realidades e tendo em conta a necessidade de um trabalho especializado com esta problemática, a Santa Casa está a adaptar o Centro Social João Paulo II para acolher Pessoas Idosas portadoras de patologia demencial. A estrutura arquitetónica do referido equipamento revelou-se uma grande mais-valia, tendo sido necessários pequenos ajustes que aumentam a funcionalidade, a circulação e o desenvolvimento de atividades e terapias. Simultaneamente preparam-se equipas, materiais de suporte e de estimulação que permitam prestar aos utentes com Demência os cuidados adaptados e que respondam à totalidade das suas necessidades.

Centro Social João Paulo II www.scmmn.com

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Dia das Misericórdias No passado dia 31 de Maio, assinalou-se o Dia das Misericórdias. Dia de celebração e regozijo pela existência multicentenária destas obras de bem-fazer, é também uma ocasião para olhar o caminho percorrido e perspetivar a melhor forma de, com a necessária adaptação às contingências do meio envolvente, prosseguir a atividade, sem desvirtuar os princípios fundacionais. As Misericórdias surgem pela primeira vez em Florença, no ano de 1244, como expressão organizada da caridade cristã, que se concretiza na prática das obras de misericórdia, 7 corporais e 7 espirituais. Inspirando-se neste modelo, a rainha D. Leonor, consorte de D. João II, funda em 15/08/1498 a Irmandade de Invocação a Nossa Senhora da Misericórdia, em Lisboa. D. Manuel I, ao subir ao trono, manifesta o seu apoio à iniciativa, promovendo a fundação de mais Misericórdias, na metrópole e no ultramar, que vêm marcar uma grande reforma da assistência até então prestada no país. A Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo surge em 1499, sendo uma das primeiras Misericórdias fundadas em Portugal, numa altura em que tal benefício era concedido aos concelhos pela ordem da sua importância, e é desde então uma instituição de referência na assistência aos mais carenciados. Tendo desde sempre como padroeira a Senhora das Misericórdias, assumindo a prática das obras de misericórdia de acordo com as necessidades de cada época e lugar através do trabalho empenhado dos Irmãos e dos colaboradores, as

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Por: Paula Rosado Mesária

Santas Casas têm enfrentado, ao longo da História, múltiplas adversidades, causadas, as mais das vezes, pelo poder político, que seguiu tendências liberalistas, laicizantes e estatizantes. Pode-se citar, a título de exemplo, as leis de tutela do Estado da primeira metade do século XIX (que implicou, em 1834, a dissolução da Irmandade da Misericórdia de Lisboa, sendo a partir de então o Provedor nomeado pelo Governo), e a nacionalização dos principais hospitais das Misericórdias, em 1974 e 1975. Os tempos atuais também não estão isentos de problemas: a crise económico-financeira, que se agudizou a partir do final da passada década, causou um aumento da população carenciada que não é devidamente sustentado pelo correspondente aumento das verbas alocadas pelo Estado ao suprimento das suas necessidades, assistindo-se, pelo contrário, à estagnação e degradação dos valores contratualizados com as diversas instituições que prestam serviços de caráter social. Ao celebrar o Dia das Misericórdias, é importante relembrar toda a História, mas, acima de tudo, importa ter presente que as Santas Casas têm que se reinventar, como sempre fizeram ao longo dos séculos, mantendo a inspiração cristã que norteia a sua atividade enquanto associações de fiéis católicos e desenvolvendo a atividade assistencial às populações com recurso às melhores técnicas e aos mais elevados padrões de qualidade. Só assim continuarão a ser promotoras do desenvolvimento e da dignificação do ser humano.

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Por: Rita Saiote de Oliveira Diretora Técnica

Comunidade

Seminário de Boas Práticas No passado dia 29 de maio realizou-se o I Seminário de Boas Práticas em Gerontologia organizado pela Santa Casa da Misericórdia de Pernes. “Mais do que um Encontro, uma partilha”… era este o princípio deste encontro e de facto foi esta a sua concretização. Sendo uma ideia resultante dos encontros proporcionados pelo projeto VIDAS, a Santa Casa de Pernes convidou algumas Misericórdias a partilharem experiências consideradas como boas práticas. Foi rica a partilha pela diversidade dos temas apresentados e pela riqueza e substância das comunicações. De temas tão vastos como os Projetos Transnacionais apresentados pela Misericórdia de Santarém, à organização interna e planos de trabalho diários apresentados pela Misericórdia anfitriã, muitos foram os temas abordados. A estas duas Misericórdias juntaram-se as Misericórdias de Torres Novas, Abrantes, Golegã e Ponte de Sôr. Montemor-o-Novo também fez parte das instituições convidadas tendo apresentado como temática para a Comunicação

– “(Re)Pensar a Sustentabilidade”. Por ser uma necessidade partilhada e pela pertinência da sua integração na gestão diária das IPSS, a apresentação tocou particularmente a assistência. Para a nossa instituição foi um enorme prazer partilhar a nossa Boa Prática. Aprendemos com todas as comunicações e saímos orgulhosos pela singela contribuição que conseguimos deixar.

À Misericórdia de Pernes apenas podemos agradecer o convite que nos dirigiram e a forma carinhosa, profissional e humilde com que nos receberam. Parabéns pela excelente organização.

Semana da Família No passado dia 15 de maio celebrou-se o Dia Mundial da Família. Sendo esta a principal célula da sociedade, o nosso porto seguro, o nosso bem mais valioso, quisemos celebrá-lo de forma diferente e acima de tudo, marcante. Para os nossos idosos, a ausência de contato diário com a sua família (na maioria dos casos) é fator de sofrimento. Não querendo substituí-la, tudo fazemos para dar afeto, calor, amor, um verdadeiro Lar aos nossos utentes. Apesar de tudo, família é família e nada do que façamos consegue colmatar a ausência ou o desejo insatisfeito de permanecer sempre junto dela. Nesta sequência, a Santa Casa da Misericórdia decidiu celebrar esta data de forma diferente. Em vez de celebrarmos o Dia da Família, celebrámos a Semana da Família. Convidámos todos os familiares, entre o dia 11 e 15 de maio, a partilharem com o seu pai, mãe, tio, avô, avô dependendo de cada situação, uma refeição. Mais, abrimos as portas da instituição e convidámos todos www.scmmn.com

a virem assistir ao dia-a-dia da instituição, a integrarem as atividades realizadas pela animação (aulas de movimento, Cinema, Ateliers, etc.), e verem por dentro as nossas Respostas Sociais (ERPI e CD). Os nossos utentes foram os anfitriões. Receberam a sua visita, sentaram-se à mesma mesa e partilharam a refeição. Puderam mostrar ao grupo o seu filho ou neto, riram, contaram histórias e encheram-se de felicidade e orgulho por receberem na sua casa tão ilustre convidado. Da mesma forma, os utentes de SAD puderam receber também no seu domicílio o convidado que quisessem. A Santa Casa fornecia a refeição em duplicado para que, também eles, pudessem celebrar a sua família. A adesão foi significativa sendo a avaliação final muito positiva. Será sem dúvida uma atividade a repetir. De forma transparente mostrámos como trabalhamos, demos a provar as nossas ementas, cuidámos como sempre cuidamos. Os idosos agradeceram e deixaram um pedido: “Não podemos fazer isto mais vezes?”. E porque não….

“Como galhos de uma árvore, todos crescemos em direções diferentes, mas a nossa raiz continua a ser a mesma”

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200Km’s solidários Seixal-Terena

Realizou-se no passado dia 11 de abril de 2015 a 6.ª edição do passeio solidário que ligou, uma vez mais, Seixal ao Santuário da Boa Nova em Terena, no Alandroal. Este passeio tem a particularidade de ser feito em bicicleta, em total autonomia, numa extensão de 200 km e que este ano teve passagem por Montemor-o-Novo. Para além da participação dos grandes impulsionadores do evento, os irmãos Nelson Rosado e Sérgio Rosado (Anjos) e das centenas de ciclistas amadores que participaram no evento, houve outras figuras públicas que se juntaram a este passeio nomeadamente os ex-ciclistas Marco Chagas, Cândido Barbosa, Manuel Zeferino, o atual ciclista profissional Rui Sousa da equipa Boavista, o ex-futebolista João Tomás, o ator Alexandre Silva e ainda os atletas paraolímpicos da seleção nacional André Venda e Telmo Pinão. De forma a garantir a presença neste evento, cada participante teria de fazer um donativo em géneros alimentares ou vestuário, para assim assegurar a sua participação. A estes juntaram-se algumas empresas privadas e marcas reconhecidas no

Por: Luís Miguel Henriques Técnico de Investigação Social

mercado o que possibilitou a recolha significativa de artigos desportivos, roupa e calçado infantil, bens alimentares, carne, etc. Mais tarde, os donativos recolhidos seriam distribuídos por 4 instituições sociais ao longo do percurso, sendo elas a “Janela Aberta”, no Seixal, a “Pão e Paz” de Évora, a “Cueiro” de Alandroal e a Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo. Em Montemor-o-Novo, os ciclistas foram recebidos pelo Vereador Dr. João Marques, em representação da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo e pela Dra. Rita Saiote de Oliveira, Diretora Técnica da Santa Casa da Misericórdia, enquanto representante da instituição, à qual foram entregues alguns dos bens recolhidos. Os bens alimentares foram integrados nos cabazes que a Santa Casa distribui semanalmente, tendo as roupas e brinquedos sido distribuídos através da “Lojinha Social”. De referir que, no total, esta iniciativa conseguiu angariar cerca da 4 toneladas de produtos e bens alimentares, situação que comprova, uma vez mais, o sucesso que esta iniciativa tem vindo a alcançar de ano para ano.

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Animação

A.T. L. férias da Páscoa

Caça aos Ovos da Páscoa

Aula de Zumba - Ginásio

Sessão sobre as Alergias com o Dr. João Barata

Atividade Oficina da Criança

Passeio Fluviário de Mora

Rugby

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Sede: Avenida Gago Coutinho, 19 Telefone: 266 899 280 / 10 Linhas 7050-097 Montemor-o-Novo Filial: Rua S. João Deus Telefone: 265 892 123 7080-031 Vendas Novas www.scmmn.com

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À Conversa na Primavera Sessão sobre o Colesterol

Dia Mundial da Dança Aula de Dança com a Prof. Lena

13.º Aniversário do Centro Social Dr. Alfredo Maria Cunhal Atuação pela Tuna da Universidade Sénior

Caminhada Ananil

Intercâmbio com o Centro Social e Paroquial de Santo António, em Lavre

21.º Aniversário do Lar Nossa Senhora da Visitação Atuação com o Grupo Coral “As Escouralenses”

Marcha do C. A.T. L.

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Coro da Marcha

Aula de Zumba

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Por: Pe. Luís Hélder dos Santos Capelão

Espiritual

Apoio espiritual e religioso ao doente idoso Numa sociedade onde se reivindicam tantos direitos humanos importa recordar um direito que tem todo aquele que adoece, e que ao necessitar de internamento num hospital, muitas vezes acaba por ser ignorado, porque não solicitado. As leis mudam constantemente e de acordo com o decreto-lei 253/2009, define-se que o serviço de assistência espiritual e religiosa (SAER) existe para prestar cuidados espirituais e religiosos aos utentes internados e seus familiares, bem como a funcionários e voluntários, em todos os hospitais do Serviço Nacional de Saúde, respeitando as convicções espirituais e religiosas do utente e de cada um. É um serviço que se revela necessário, contribuindo para uma assistência melhorada e integral da pessoa humana necessitada de cuidados. O próprio doente ou também a família poderá pedir ou informar da sua vontade em receber assistência espiritual e religiosa. Esta é uma presença que requer uma solicitação prévia. O capelão ou o assistente espiritual poderá visitá-lo, escutá-lo, atendê-lo, acompanhá-lo na fase da sua doença, ajudá-lo a ultrapassar dificuldades no caminho da fé, celebrar com ele algum sacramento… Em síntese o papel do SAER, na colaboração com outros profissionais é assistir, cuidar e tratar. Quando olhamos para uma pessoa nem sempre percebemos que “uma pessoa é uma

realidade plural, estruturada e constituída pelas dimensões física, psíquica, espiritual e social”. De tal modo estão interligadas estas dimensões da pessoa humana, que quando alguma não está bem, se verificam também disfunções ou repercussões nas outras.Assim, um doente que se vê afetado por alguma doença no seu físico sentirá também algum mal-estar a nível psicológico, na relação com os outros e até na sua atitude espiritual e religiosa. O médico tem o seu papel, o enfermeiro ajudará com os cuidados prestados, o psicólogo terá oportunidade de dar o seu contributo, o assistente social atenderá a alguma necessidade concreta, mas para uma assistência integral e completa há que atender e cuidar também da dimensão espiritual e religiosa da pessoa. Para a dor espiritual não existem analgésicos, mas o acompanhamento espiritual e religioso do doente através de uma relação empática persistente e continuada poderá ajudá-lo a sentir-se amado, a celebrar e viver a fé, a encontrar algum alívio, conforto e sentido para a sua doença. O facto de se estar doente não pode ser impedimento para se viver e celebrar a fé. Poderá ser antes um motivo maior para se viver ainda mais a fé e a espiritualidade. Fica a informação para que todos os doentes possam beneficiar dos seus direitos aquando do período de internamento no hospital. Pedir é necessário…

“Às vezes, o nosso mundo esquece o valor especial que tem o tempo gasto à cabeceira do doente, porque, obcecados pela rapidez, pelo frenesim do fazer e do produzir, esquece-se a dimensão da gratuidade, do prestar cuidados, do encarregar-se do outro. No fundo, por detrás desta atitude, há muitas vezes uma fé morna, que esqueceu a palavra do Senhor que diz: «a Mim mesmo o fizestes» (Mt 25, 40).” Papa Francisco

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Por: Beatriz Bilro Prates Marisa de Oliveira e Silva

Com mais de 30 anos de existência, narrar a história do CATL é ir ao encontro de todas as histórias das crianças e jovens que o frequentaram, pois a história de vida de cada uma delas é que dá a cor e a alegria, numa comunhão de afetos, aprendizagem e sonhos, à história que hoje queremos contar… Mas como contar a história de mais de 500 crianças e jovens? Talvez tivéssemos que narrar histórias fantásticas de princesas e príncipes, de dragões e dinossauros, de lobos maus e de monstros, de escolas e professores, de amigos, de desamores e amores, talvez assim consigamos falar de todos e de cada um… E a esta narrativa de vida, para além de se enfatizar o grupo de crianças e a comunhão, devia-se incluir também a palavra resiliência. Sim, é uma história de resistência pois foi a sua forte capacidade de adaptação e planeamento estratégico, que fez o CATL ultrapassar barreiras e potenciar a mudança, com vista à melhoria e inovação. Lá atrás, quando o ATL nasceu, foi criado para dar apoio e acompanhamento a crianças e jovens oriundos das freguesias rurais do concelho de Montemor-o-Novo, pois a necessidade de as orientar era tão pertinente que marcava claramente a missão da Misericórdia, no domínio da infância e juventude. Nessa altura, e permita-nos o leitor um breve enquadramento da época, a chegada à cidade de Montemor-o-Novo era um verdadeiro desafio para estas crianças com o 6.º ano concluído. Com desfasamentos entre os horários dos transportes (que garantiam o circuito casa-escola) e o horário académico e em que o tempo extra aulas era muito longo, a cidade de Montemor era um mundo novo e desconhecido para a maioria, e nesse sentido poderia ser potenciador de risco e perigo, até porque estavam relativamente longe dos seus.

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Um C.A.T.L. para Todos

“Todos nós somos iguais e diferentes ao mesmo tempo, no entanto, nem todos estamos preparados para lidar com a diferença.” Com a chegada das férias grandes, o ATL desenvolvia atividades de ocupação de tempos livres no âmbito da costura, bordados e pintura, para as crianças do sexo feminino, de caráter totalmente gratuito. Estes ateliers eram dinamizados por voluntárias com experiência reconhecido no saber-fazer. Com a requalificação do espaço, e com os anos de experiência adquiridos na intervenção com crianças, o ATL sofreu uma mudança conceptual em direção à formalização, qualificação e estruturação dos serviços. Assim, mantendo-se fiel à sua missão e ao público-alvo, procurou desenvolver as mesmas duas linhas de ação, de forma mais qualificada: o lúdico (brincar, realizar trabalhos manuais) e o educativo (apoio ao estudo e à realização dos trabalhos de casa), já com o apoio do Centro Distrital da Segurança Social. Nessa altura, um dia no nosso CATL era marcado por um frenesim de entradas e saídas, de crianças e jovens na sua maioria das freguesias rurais, que circulavam autonomamente entre o espaço escola e o CATL, de acordo com as suas necessidades e horários. O CATL era um espaço para conviver, estudar, com fortes sentimentos de pertença… era um porto seguro, a sua casa num local estranho.

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Testemunho...

No período de férias grandes, a vida do CATL ia no seguimento daquilo que já se fazia. Elaborava-se um plano de atividades lúdicas vinculadas a uma temática, criando diferentes atividades para as crianças do concelho, com passeios ao exterior e visitas a instituições locais, numa rede de parcerias. Paulatinamente a realidade do CATL em tempo de aulas foi-se alterado, fruto de muitos fatores: as crianças mudaram, as necessidades dos pais alteraram-se e o contexto educativo, essencialmente com as AEC (atividades de enriquecimento curricular), também se transformou. Sobre as crianças: as idades foram ficando cada vez mais precoces (crianças com 6 anos). As crianças pertencentes às freguesias rurais foram deixando de aparecer. E os pais: as necessidades de apoio ao estudo foram ganhando maior relevância e a necessidade de transportar as crianças do espaço escola para o do CATL tornou-se uma prioridade. E estes dois fatores marcam o aqui e agora do nosso CATL. Mas a nossa história do CATL só estará completa se acrescentarmos o capítulo da inclusão, pois foi e é um princípio basilar que norteou toda a nossa intervenção. Todos nós somos iguais e diferentes ao mesmo tempo, no entanto, nem todos estamos preparados para lidar com a diferença. Temos de mudar a nossa forma de ver o mundo, de ver o nosso próximo e aprender com a diferença. Em suma: crescer e viver na inclusão. De acordo com o modelo histórico-cultural, as características comportamentais, emocionais e cognitivas de um determinado indivíduo estão intimamente relacionadas com o contexto social e cultural em que se insere, bem como com as suas experiências e história educativa.

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Perante este paradigma, o desafio do CATL tem sido conseguir colocar todo o tipo de diversidade no mesmo espaço convivendo lado a lado de forma natural preparando as nossas crianças para uma relação mais humana, solidária, cooperativa… Neste momento o nosso grupo é constituído por meninos das freguesias rurais e do meio urbano, de diferentes estratos socioeconómicos, quer se trate de casos sociais ou famílias com mais recursos económicos, por crianças portadores de deficiência e com NEE (necessidades educativas especiais), de vários tipos de famílias, raças ou cores. Com todas estas crianças, desenvolvemos uma intervenção focada na animação lúdico-pedagógica, que promove um espaço de aprendizagem não formal, facilitadora da comunicação e da compreensão de si e do mundo que os rodeia. Acreditamos que é primordial formar crianças e jovens que sejam cada vez mais solidários, curiosos, atentos, críticos e participativos. No entanto nós, CATL, temos noção que sozinhos não conseguimos ultrapassar a barreira da diferença. Necessitamos do apoio da família, pois é nela que as crianças encontrarão o modelo necessário para enfrentar o mundo, onde existe crueldade e preconceitos, e da comunidade, pois nela será visível o reflexo da sua forma de ser e atuar. Igualdade é tão-somente isto: sermos iguais incluindo as diferenças individuais. Em forma de conclusão, todas as diferenças físicas, mentais, emocionais, intelectuais e/ou sensoriais, fazem parte da essência do ser humano. Uma criança portador de deficiência ou não, rica ou pobre, academicamente bem sucedido ou não, deve ter a esperança de um futuro… Incluir é sempre: nós e os outros.

As razões que me levaram a procurar o CATL da Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo não foram diferentes das da maioria dos pais que o fazem hoje em dia. As exigências da vida profissional, aliadas às preocupações crescentes que sentimos em relação ao desenvolvimento que queremos saudável para os nossos filhos, leva-nos a procurar instituições onde a oferta da ocupação dos seus tempos livres possa ser feita não só de um modo lúdico, mas também onde eles possam desenvolver, de forma estruturada, atividades que promovam a sua autonomia, o gosto pela descoberta e o convívio entre pares. Foi a pensar nestas questões que escolhi o CATL da SCMMN. O Francisco frequenta o CATL da SCMMN há sensivelmente 11meses. O ambiente é agradável, acolhedor, o que o faz gostar bastante de lá estar; sente-se muito à vontade, quer com os Técnicos, quer com o pessoal auxiliar, fez muitos amigos, o que são para mim, requisitos importantes para que possa avaliar este período de uma forma positiva.

O CATL tem também contribuído, de alguma forma, para o progresso do Francisco na medida em que a sua participação em atividades lúdicas com os seus colegas sem Necessidades Educativas Especiais [NEE] tem-lhe permitido um desenvolvimento intelectual e social dentro do espírito de pertença ao grupo. Por outro lado, os seus amiguinhos sem NEE têm, com ele, tido a possibilidade de perceber que somos todos diferentes e, por conseguinte, que as diferenças de cada um devem ser respeitadas e aceites por todos. Aos outros pais tenho a dizer que todos saem a ganhar com esta “parceria”: o Francisco aprende com os seus pares sem NEE, em moldes idênticos de aprendizagem, o que favorece uma adequada integração social, ao mesmo tempo que aos colegas lhes é permitido aprender que cada um, independentemente dos seus atributos, tem sempre algo de valor a acrescentar aos outros. Carla Malagueira Mãe do “KiKo” 15


Por: Raquel Relvas Ajudante de Lar e Centro de Dia

“...ver os utentes felizes.” Rostos

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Chamo-me Raquel, tenho apenas 22 anos sou de Mora distrito de Évora, mas neste momento estou a residir em Montemor-o-Novo. Sou uma pessoa que luta pelos seus ideais, daí procurar este emprego para poder realizá-los. Antes de vir, enquanto terminava o meu ensino, durante as férias escolares sempre tive ocupação. Aos 15 anos estive no OTL (Ocupação de Tempos Livres) no armazém do Fluviário de Mora, aos 16 e 17 estive numa Florista, com os meus 18 anos estive numa Escola de Condução onde fazia o trabalho de Rececionista, e ainda no Verão na Sopragol (Fábrica do Tomate) em Mora. Acabei o meu ensino secundário, procurei trabalho e tive uma grande sorte ao “cair” no Lar da Nossa Senhora da Visitação em Montemor-o-Novo. Estou aqui a trabalhar há um 08/04/15

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ano e meio, adaptei-me super bem, superei as minhas próprias expectativas. Adoro o que faço e jamais pensei em desistir, muito antes pelo contrário, quero aprender cada vez mais, mais e mais. No início tive algum receio, é verdade, mas desistir nunca. Este é o meu trabalho a sério e quero dar sempre o meu melhor tanto pelos idosos como pelas colegas. O que mais gosto neste trabalho é poder cuidar “cuidadosamente” cada idoso para que se sintam confortáveis e bem consigo próprios. Adoro a interação com eles, as brincadeiras e é uma satisfação minha, tanto a nível pessoal bem como profissional, ver os utentes felizes. É um orgulho trabalhar aqui e não me arrependo de nada do que fiz até ao dia de hoje. Estou muito feliz e assim quero continuar.

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Por: Mª Teresa Capela Cornacho Fisioterapeuta

Equilíbrio

Pulseira Verde Baixo Risco de Queda Pulseira Amarela Médio Risco de Queda Pulseira Vermelha Alto Risco de Queda

Caminhar sem Receios Um acontecimento que assinala o declínio funcional do idoso é a queda. Sabe-se que 30% a 50% das lesões nos idosos resultam de quedas, tendo um impacto negativo sobre a mobilidade, além de gerar momentos de ansiedade, depressão e medo de voltar a cair, o que acaba por aumentar o risco de um novo episódio de queda. Mas será que as quedas podem ser prevenidas? Existem muitos fatores que levam o idoso a cair, mas a boa notícia é que as quedas podem ser prevenidas através de alterações em casa e no estilo de vida. Apesar dos episódios de queda serem mais frequente à medida que envelhecemos é importante lembrar-se que cair não é normal e podem resultar consequências graves da queda, por isso previna-se! O que se está a fazer nesse sentido… Uma das preocupações da Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo é proporcionar aos seus utentes um ambiente seguro. Neste sentido surgiu o Projeto de Prevenção de Quedas que engloba todos os utentes em contexto de lar. Numa primeira fase os utentes são avaliados quanto ao risco de queda, sendo atribuída uma pulseira consoante o risco de cada utente. Esta pulseira servirá como sinalização para toda a equipa de cuidados, tendo sido estabelecido um conjunto de boas práticas e medidas de segurança a aplicar para cada cor da pulseira. Então e o que fazer para prevenir as quedas? - Manter um estilo de vida saudável – realizar atividade física, ter uma alimentação equilibrada, não ingerir bebidas alcoólicas em excesso, não se automedicar. - Calçar sapatos fechados e com sola antiderrapante. - Sentar para se vestir e calçar em segurança.

- Não vestir roupas que estejam muito compridas e arrastem no chão. - Manter o ambiente bem iluminado. - Trocar as borrachas gastas dos auxiliares de marcha (bengala, andarilho, etc.). - Segurar o corrimão para subir e descer escadas. - Colocar uma fita anti derrapante e se possível com cor para sinalizar o final do degrau. Na sala... - Retirar os tapetes ou fixá-los utilizando uma fita anti-derrapante no avesso do tapete. - Não deixar fios elétricos e objetos soltos ou desarrumados. Prender os fios à parede e dispor a mobília de forma a manter os espaços livres para circulação. - Optar por sofás com assentos que não sejam demasiado macios e baixos. Na quarto... - Permanecer algum tempo sentado na cama antes de se levantar para evitar tonturas e cair. - Ter acessível um candeeiro ou um interruptor de forma a ligar a luz antes de se levantar da cama. Na cozinha... - Não utilizar bancos ou cadeiras para chegar a objetos fora do seu alcance. - Colocar os utensílios e alimentos que utiliza frequentemente numa zona de acesso fácil. Na casa de banho... - Utilizar uma cadeira/banco (com apoios de borracha) para tomar banho sentado. - Colocar, caso necessite, barras de apoio nas paredes junto à sanita e banheira. - Utilizar adaptadores para a sanita que acrescentam altura à mesma, facilitando o levantar/sentar. - Nunca fechar a porta da casa de banho à chave pois pode precisar de ajuda e para evitar a acumulação de vapor que torna o piso mais escorregadio.

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A Visitar Nossa Senhora da Visitação

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“..a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança sendo por isso, indispensável à prática educativa”.

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O Santuário de Nossa Senhora da Visitação localizado em Montemor-o-Novo, de estilo manuelino-mudejar, foi construído no século XVI. No seu interior é possível encontrar painéis de azulejos alusivos à vida de Maria. Na sacristia, pode-se apreciar uma coleção de ex-votos, retábulos pintados, fotografias, partes do corpo em cera, fitas e dois animais embalsamados (uma jibóia e um jacaré). Um local de culto e oração, que permite uma vista pela cidade e pelo campo, deslumbrando o castelo e a paisagem alentejana.

Pensamento

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* PORTUGAL EUROPA

Dupla Revolucionária na Muda da Fralda

*Fonte: hmR-MAT Dez’14.

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Mustela, a especialista da pele dos bebés e das futuras mamãs há mais de 60 anos.www.scmmn.com



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