Nós & os Outros Instituição
Espiritual
Simulacros
Consolação e Fortaleza
Comunidade
Rostos
Mês Cidadão Idoso
Lavandaria
Animação
Equilíbrio
As nossas atividades
Cuidar para um final digno
Segurança e Conforto
Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo Rua Irmã Sousa, n.º 1 - Apartado 144 7051-909 MONTEMOR-O-NOVO
515 anos ao Serviço da Solidariedade Social Telefone: 266 898 410 Fax: 266 898 411 E-mail: scmmn@mail.telepac.pt https://www.facebook.com/santacasamontemor FICHA TÉCNICA Propriedade: Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo Rua Irmã Sousa, n.º 1 – Apartado 144 – 7051-909 MONTEMOR-O-NOVO Periodicidade: Trimestral – Tiragem: 500 exemplares N.º Depósito Legal: 395196/15
Impressão: SIRE - Gráfica Eborense PITE - Rua da Mecânica, 16-18 – Apartado 28 – 7002-501 ÉVORA Telef. e Fax: 266 750 557 - Email: oficina@adefesa.org - Cont.: 500 416 370 Design e paginação: Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo
Distribuição Gratuita 2
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Edição
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dezembro 2016
Sumário
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A importância e o porquê de simulacros em edifícios
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A segurança e o conforto nos equipamentos sociais
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CATL
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Consolação e fortaleza
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Mês do cidadão idoso
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Lavandaria
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Cuidar para um final digno
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Pão com solidariedade
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Editorial
Júlio Vilela Provedor
“...é de facto nossa preocupação garantir a segurança e conforto emocional...” Cuidar dos nossos utentes é, sem dúvida, o grande fundamento da nossa existência e persistência. Todavia, cuidar efetivamente, torna-se também um desafio diário para todos os que se encontram ao serviço desta Instituição. Com objetivos diferentes, níveis de responsabilidade distintos, implicação e envolvimento ajustados a cada patamar desta pirâmide organizacional, torna-se um dever e uma obrigação de todos os envolvidos procurar, na dinâmica diária, proporcionar com qualidade, os cuidados necessários. Em simultâneo, devemos garantir o bem-estar e conforto, assegurando a integridade física e emocional de cada um, tanto para os utentes, como para os próprios colaboradores. Equilibrar estes princípios com as exigências que nos são feitas pelos Organismos Competentes, em matéria de Higiene e Segurança Alimentar, Segurança Contra Incêndios, Higiene e Segurança no Trabalho, etc, com as implicações financeiras que a elas estão associadas é uma preocupação da Mesa Administrativa. Até à data, o trabalho realizado revela a preocupação e a atenção destinada a estas matérias, assim como o esfoço financeiro que foi necessário fazer, estando a Instituição dotada de equipamentos, normas e planos devidamente certificados, assim
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como formados os colaboradores das várias Respostas Sociais. Estão criadas as condições para responder eficazmente às adversidades que possam existir, estando igualmente minorados os riscos identificados. Contudo, para além dos aspetos físicos e materiais, é de facto nossa preocupação garantir a segurança e conforto emocional tanto dos utentes como de quem deles cuida. Nestas Instituições, muitas vezes, deparamo-nos mesmo com o fim da vida, com o acompanhamento durante e após a morte, obrigando a um luto que tem de ser feito pelos outros utentes e pelas colaboradoras. O conforto emocional e espiritual é essencial nestes momentos, pois temos esta realidade como algo inevitável que se voltará a repetir na vida profissional de cada um. Antecipando este momento, é preciso dar o afeto, o calor, o olhar, o tempo, a satisfação pelos momentos de vida que em conjunto partilhamos, pois são esses que justificam o porquê desta nossa caminhada.
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Por: Rui Pedras Alvas Técnico de Manutenção Delegado de Segurança (Sub.)
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A Importância e o Porquê de Simulacros em Edifícios Os Simulacros são de uma enorme importância de forma a conseguir-se uma formação o mais real possível em situações de emergência, promovendo deste modo a prevenção, permitindo conhecer as capacidades de reação de atuação, de modo a podermos comprovar “in loco” o grau de capacidade e formação conseguido pelas pessoas, que integram as Equipas do Plano de Emergência Interna (PEI), verificando a eficácia dos meios técnicos bem como dos recursos disponíveis, percebendo ainda os tempos de resposta, tal como a coordenação dessas mesmas Equipas. A sua repetição periódica tem como intuito evitar situações mais graves. Segundo Marques (2007), citado por Aguiar (2014: 29), “em Julho de 1989, um jato despenhou-se transformando se em chamas após falhar uma tentativa de aterragem. Apesar de terem morrido 109 dos ocupantes da aeronave, foi possível salvar 186. O autor afirma que (...) a equipa que fez a investigação ao acidente, concluiu que a elevada taxa de sobrevivência deveu-se à capacidade de resposta
da tripulação, antes desta se despenhar; à existência de unidades de resgate bem treinadas, em alerta, no solo e às comunicações centralizadas entre todas as entidades envolvidas na operação de resgate e salvamento e ainda que dois anos antes do acidente, tinha sido realizado um exercício real, cuja narrativa assentava no despenhar de um avião comercial. Foram identificados vários problemas, incluindo falhas nas comunicações e indisponibilidade de ambulâncias e de outros equipamentos. Após o exercício, o plano foi revisto e reajustado, incluindo os problemas identificados e as lições aprendidas durante a simulação.” A Santa Casa da Misericórdia de forma a cumprir a Legislação em vigor, sensibilizando os seus Colaboradores para todo este processo complexo, colocando em prática as formações ministradas durante o processo, realizou em Novembro passado o 1.º de variados cenários de simulacros que se pretende realizar, nos seus 2 Centros Sociais (Alfredo Cunhal e João Paulo II) e Lar Nossa Srª da Visitação.
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Na realização dos mesmos foram convidadas entidades externas à nossa Instituição bem como estiveram ainda presentes a força de Segurança Pública (GNR), Proteção Civil Municipal, bem com os Bombeiros da nossa Cidade. Os simulacros decorreram dentro da normalidade pretendida, as Equipas Internas realizam as suas funções agindo de forma correta, extinguindo o foco de incêndio, socorrendo os feridos bem com evacuando parcialmente ou totalmente os utentes e funcionários, conforme cenário correspondente. Toda a Equipa Interna de Emergência foi agraciada, havendo apenas alguns pontos a melhorar de forma a conseguirmos caminhar para a “situação ideal” numa atuação de Emergência, minimizando a perda de vidas Humanas, bem como de instalações e equipamentos. Para terminar, fica um alerta a todos os leitores, uma vez que, só será possível minimizar qualquer perda, se no dia a dia do funcionamento normal de um Edifício, “Todos” (Equipas Internas, Colaboradores, Utentes, Visitantes…) efetuarem pequenos gestos, tais como evitar usar os extintores como
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cabides, bloquear Saídas de Emergência, cobrir total ou parcialmente Plantas de Emergência. É também importante ainda informar os Responsáveis ou Delegados de Segurança sobre qualquer situação anómala, de forma a tornar os “Edifícios + Seguros”.
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Por: Beatriz Bilro Prates Coordenadora do C.A.T.L.
Ao longo de todo o seu percurso escolar, considera-se que o aluno aprende para vir a ter sucesso… No entanto, nem todos os alunos são iguais na escola, que transforma as desigualdades de cada aluno em sucessos e em insucessos escolares. Todos nós sabemos que um dos fatores que leva ao insucesso escolar é a distância desigual entre a cultura familiar e a cultura escolar. O contraste entre uma casa repleta de livros de uma família escolarizada e as suas conversas ricas em referências eruditas, com o apartamento exíguo e a vida simples de uma família pouco escolarizada, desprovida de quaisquer recursos culturais valorizados pela escola: sem livros, sem visitas ao museu, sem jogos de linguagem, sem conversas críticas a propósito da televisão, sem revistas que falam sobre o mundo, a política, a criação, o saber. Há efetivamente, em certos domínios, um forte parentesco entre a cultura e os valores da escola e os das classes favorecidas. Mas, no entanto, hoje em dia, a evolução do ensino já não permite aos pais, mesmo aos que são fortemente escolarizados, manifestarem uma familiaridade permanente com os conteúdos dos currículos escolares.1 19/04/16 12:23 PressPrémios_210x148_AF.pdf
Para além do que foi referido, por vezes, ambos os pais trabalham e quando chegam a casa estão demasiados cansados para dar apoio aos seus filhos. Todos nós passamos por esta realidade e sabemos como é difícil contribuir para o sucesso escolar dos nossos filhos. Como forma a colmatar estas dificuldades este ano letivo foi feita uma restruturação na equipa do CATL de forma a poder ajudar os alunos e os pais a alcançarem bons resultados escolares. Com uma equipa composta por profissionais especializados e altamente qualificados pretendemos responder de forma eficaz às necessidades dos alunos e dos pais. O CATL integra um conjunto de serviços que vão ao encontro ao sucesso das crianças/jovens, nomeadamente: apoio ao estudo, apoio aos T.P.C, preparação para testes e explicações que, também estão abertas à comunidade. “Nunca considerar o estudo como uma obrigação, mas como uma oportunidade de penetrar no mundo lindo e maravilhoso do conhecimento” - Albert Einstein
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Mais do que um café, Delta é partilha. É acordar com um bom dia e desejá-lo aos outros. É o pretexto para mais uma conversa sem horas contadas. A desculpa para estar com os amigos vezes sem conta. Em 2016 continuamos a ser o café da vida dos portugueses. E os portugueses continuam a ser quem diariamente nos enche de vida. Esta é a partilha diária que queremos continuar a saborear consigo. Sempre. DELTA, O CAFÉ DA SUA VIDA.
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15.º ANO CONSECUTIVO
4.º ANO CONSECUTIVO
2.º ANO CONSECUTIVO
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Comunidade
Mês do Cidadão Idoso Por: Anabela Bilro Casadinho Coordenadora do SAD e do Centro de Dia
Decorreu em Montemor-o-Novo, durante o mês de outubro, o mês do Cidadão Idoso. Este tipo de evento visa dar relevo à importância de prevenir e compensar situações relacionadas com o envelhecimento da população. Ou seja, uma das principais preocupações das pessoas idosas prende-se com o facto de manterem a sua independência, combaterem a solidão e a possibilidade de participarem de forma plena no mundo social. É necessária uma ação conjunta entre a população idosa, instituições locais e sociedade civil, com vista a facilitar o acesso destas pessoas a uma vida mais ativa e a uma participação na vida da comunidade local. A população que envelhece precisa de ações desta natureza, permitindo-lhe envelhecer com alegria, vontade de viver e acima de tudo, partilhar o prazer em estar vivo.
Encontro Entre Instituições - Espaço Jogos de Memória
Encontro Entre Instituições - Espaço Saúde e Bem-estar
São estas ações culturais e recreativas, que proporcionam a algumas pessoas idosas expressarem as suas potencialidades artísticas, como o canto, a poesia ou mesmo o teatro, numa participação ativa e criativa de entretenimento. Para o público assistente, revivem-se os tempos já passados e reativam-se memórias e recordações. Reencontram-se velhos amigos e contam-se as novas experiências quotidianas. De realçar que o processo de envelhecimento provoca alterações significativas na vida das pessoas, as quais, se traduzem essencialmente em perdas fisiológicas. Neste contexto, o “prolongar a vida”, não constitui por si só o maior desafio da pessoa idosa, mas sim alcançar um elevado nível de qualidade de vida e felicidade. Daí o enorme significado social destas ações conjuntas entre parceiros da comunidade local.
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Sede: Avenida Gago Coutinho, 19 Telefone: 266 899 280 / 10 Linhas 7050-097 MONTEMOR-O-NOVO Filial: Rua S. João Deus Telefone: 265 892 123 7080-031 VENDAS NOVAS www.scmmn.com
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A Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo dinamizou e participou em várias atividades, entre as quais: - Dia 7 de Outubro – Encontro Entre Gerações “Contos Cantados”, no Parque Urbano: atividade dinamizada pela Biblioteca Municipal Almeida Faria, onde participaram diversos utentes séniores das Instituições das freguesias. No entanto, contou também com um público muito especial que deu uma “outra vida” à atividade. Estamos a falar da participação das escolas do 1.º ciclo, um público muito participativo, alegre e encantador. - Dia 14 de outubro - Encontro Entre Instituições, no Parque de Exposições: no período da manhã evidenciou-se a importância da mobilidade da pessoa idosa com uma aula de movimento. De seguida, deu-se lugar ao entretenimento com o grupo “Cant’ Abrigo” pela Associação de Proteção Social Abrigo dos Velhos Trabalhadores. No período da tarde, as atividades centraram-se num espaço com diversas iniciativas tais como o espaço saúde e bem-estar, jogos de memória, uma lojinha social, jogos tradicionais, café, espaço de trabalhos manuais, beleza / manicura e segurança. - Dia 17 e 24 de outubro – Intercâmbio com a Instituição o Sobreiro e os utentes do Centro Social João Paulo II e nos dias 18 e 25 de outubro, Intercâmbio com o Lar do Escoural e o Centro de Dia, do Centro Social Dr. Alfredo Maria Cunhal. Os utentes puderam visitar as Instituições e participar nas atividades que cada grupo organizou e que proporcionaram momentos de partilha, de experiência, de estimulação. E no final, em volta da mesa saborearam um lanche apetitoso que permitiu conviver e recordar outros tempos.
Intercâmbio com a Associação de Proteção Social à População de Santiago do Escoural
Intercâmbio com o Sobreiro, Associação de Proteção Social à População de Cortiçadas de Lavre
Campanha Alimentar Pão com Solidariedade No passado dia 1 e 2 de outubro de 2016, a Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo em parceria com o Pingo Doce da cidade, realizou a 2.ª campanha de recolha de bens alimentares. Trata-se de uma iniciativa que começou em 2015, e que visa a recolha de géneros alimentares para serem posteriormente distribuídos pelas famílias mais carenciadas do concelho, que mensalmente recorrem à Santa Casa, a fim de colmatar esta carência. É também uma forma de aliviar financeiramente os gastos que a Santa Casa tem na aquisição dos produtos para a elaboração dos cabazes, isto porque, ao contrário daquilo que se pensa, os alimentos que são atribuídos mensalmente nos cabazes, são adquiridos somente para esse propósito, ou seja não provêm do banco alimentar nacional. Assim, este ano voltámos a contar com o espírito solidário da população do concelho de Montemor-o-Novo, o que nos permitiu alcançar cerca de 720 kg de géneros alimentares, entre massas, azeite, enlatados, arroz, bolachas, etc… Por fim, um agradecimento especial a todos os colaboradores e voluntários que ao fim-de-semana dispensaram um pouco do seu tempo, para participar nesta campanha.
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Animação - As nossas atividades
Visita ao Padre Luís Sa
ntos - Mourão Teatro: O Natal C. S. Dr. Alfredo Mari
rta A.T.L. nas Piscinas Cobe
a Cunhal
s
Coro de Natal Lar Nossa Senhora da Visitação
Teatro: O Natal ulo II Centro Social João Pa
Aula de Movimento A.T .L www.scmmn.com
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Noite de Fados no Centro Social Dr. Alfredo Maria Cunhal
O Natal no A.T.L. 12
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Por:
Rita Saiote de Oliveira Diretora Técnica
Pedro Miguel Carvalho Delegado de Segurança
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A Segurança e o conforto nos Equipamentos Sociais Desde tempos ancestrais que o Homem, teve sempre presente a preocupação com a sua segurança, mesmo que muitas das vezes, de forma inconsciente. Da procura de abrigos para descansar e se proteger dos fenómenos atmosféricos até à utilização do fogo para afastar os animais perigosos, o Homem, procurou sempre, e, cada vez, de forma mais complexa, criar processos e mecanismos para assegurar a sua segurança e conforto. Com o passar dos tempos e dos anos, esta busca tem sido cada vez mais acentuada, profunda e vasta, mesmo que, para a maioria das pessoas, tal não seja percetível no dia-a-dia. Mas se passarmos, um breve olhar pela nossa sociedade, depressa chegamos a essa conclusão. A segurança social que todos queremos, aliada à segurança militar e policial, em conjunto com a segurança alimentar, a segurança com os brinquedos, com os incêndios, com os automóveis, com os diversos sistemas, má-
quinas e equipamentos que utilizamos todos os dias, são alguns dos aspetos que de alguma forma, temos por garantidos, mas que nem damos por eles, ou que à maioria das pessoas passa despercebida. Por outro lado existe cada vez maior consciência para a segurança das pessoas, das crianças e dos idosos, que merece, cada vez maior atenção, questionando-se situações que coloquem em perigo a sua segurança, como são os casos de violência, abandono, maus tratos, exploração e discriminação. Nos equipamentos e respostas sociais ao cuidado e da responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia de Montemor-o-Novo, a preocupação com as questões de segurança sempre existiu, existe e continuará certamente a existir, mesmo com a crescente e cada vez mais complexa legislação aplicável, que obriga a um conjunto de procedimentos e imperativos legais permanentes, procurando garantir a maior diminuição, possível, do grau de risco em face dos perigos existentes.
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Todos os sistemas e equipamentos, bem como a dedicação, atenção, cuidado e interesse das colaboradoras, estão inteiramente focados na segurança das instalações e no conforto dos utentes, porque, a segurança é da responsabilidade de todos, mas começa em cada um de nós! No significado da palavra conforto, encontramos conceitos tão ou mais importantes. Conforto alia-se ao bem-estar, à consolação, à comodidade, ao aconchego físico, moral e afetivo. Se para a Santa Casa cumprir com as normas legais no que respeita à segurança das pessoas (utentes, colaboradores, famílias, etc) é uma prioridade, evitando litígios com os organismos competentes, é igualmente uma preocupação legítima e intrínseca na procura da qualidade geral dos serviços prestados. Contudo, não se limita apenas à questão da segurança em si, aleando-a aos conceitos anteriormente apresentados e que se revelam de extrema importância no dia-a-dia de funcionamento da instituição. Manter a segurança não só em termos de integridade física, mas também em termos emocionais, afetivos e de bem estar geral, é um pilar da nossa intervenção.Tornar a “nossa casa” aconchegante, onde os idosos se sintam acolhidos, confortáveis, tal como nas suas próprias casas, mantendo alguma da decoração que lhes é mais familiar e tornando o espaço funcional também para quem presta os cuidados. Nesta procura de conforto é essencial também olhar para quem cuida. O esforço diário prestado aos utentes exige muito das colaboradoras, tanto a nível físico, como emocional e AF_Sinal Mais_Revista Nós & os Outros.pdf 1 26-04-2016 12:23:29
psíquico. Para que permitam aos idosos viver os seus últimos tempos de vida com conforto é essencial que também quem cuida se sinta confortável, seguro e em comodidade. Para tal a Santa Casa procura disponibilizar equipamento adequado, formação necessária para a autossegurança e um olhar individual na estabilidade emocional e psíquica de cada um. Segurança, conforto e bem estar são assim agrupados e indissolúveis, sendo essencial o cumprimento de cada um para que no geral, todos os envolvidos nesta instituição a vivam como um lugar onde se sentem bem, acolhidos, protegidos. Um verdadeiro lar de família.
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PEST CONTROL
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Espiritual
Consolação e Fortaleza Por: Pe. Alberto Martins
O tema deste número da revista «Nós e os Outros» inclui dois conceitos de grande relevância no cuidado oferecido aos utentes de qualquer Instituição Social de Solidariedade Social: conforto e segurança. Assegurar o conforto e zelar pela segurança são, de facto, tarefas incontornáveis na promoção da dignidade da pessoa humana, mais ainda em circunstâncias de fragilidade e dependência. Se os conceitos de conforto e segurança são fundamentais na promoção social e humana, poder-se-ia traduzi-los, no âmbito da fé, através de outros dois conceitos essenciais no acompanhamento espiritual daqueles que experimentam uma qualquer condição de debilidade: consolação e fortaleza. 1. Consolação. O conceito de consolação está diretamente relacionado com o conforto oferecido numa adversidade e também com a alegria trazida pela esperança de superar uma dificuldade. A Sagrada Escritura refere a consolação como dom divino: no Antigo Testamento, são sobretudo os profetas que testemunham e anunciam a consolação de Deus, traduzida em acolhimento, perdão e bênção diante das tribulações do seu povo: «Como a mãe consola o seu filho, assim Eu vos consolarei; em Jerusalém sereis consolados» (Is 66,13). O apóstolo Paulo, no Novo Testamento, sublinha que a consolação que cada um experimenta na misericórdia do Senhor deve ser oferecida depois àqueles que, pela perseguição ou a própria fragilidade, se sentem atribulados: «Ele nos consola em toda a nossa tribulação, para que também nós possamos consolar aqueles que estão em qualquer tribulação, mediante a consolação que nós mesmos recebemos de Deus» (2 Cor 1,4). A consolação recebida na fé é, pois, a certeza da proximidade de Deus junto daqueles que sofrem e a confiança na solidariedade divina que, em Jesus Cristo, Se identifica com a nossa condição naquilo que de mais dramático ela possui – a dor e a morte.
Católica (CIC) diz-nos que a fortaleza é «a virtude moral que, no meio das dificuldades, assegura a firmeza e a constância na prossecução do bem. Torna firme a decisão de resistir às tentações e de superar os obstáculos na vida moral. A virtude da fortaleza dá capacidade para vencer o medo, mesmo da morte, e enfrentar a provação e as perseguições. Dispõe a ir até à renúncia e ao sacrifício da própria vida, na defesa duma causa justa» (CIC 1808). Esta breve resenha revela como a missão de consolar e fortalecer é parte integrante da Pastoral da Saúde e do serviço de Capelania: na celebração regular da Eucaristia, nos sacramentos da Reconciliação e da Unção dos Doentes, na oração comum, no contacto pessoal com os utentes, fragilizados pela doença, pela solidão ou a tristeza, transmitir a consolação de Deus e cultivar a fortaleza que nasce da fé é tarefa imprescindível da comunidade cristã. Se a promoção do conforto e da segurança nas diversas valências da Santa Casa da Misericórdia é essencial para cuidar da dignidade dos que nos são confiados, o testemunho da consolação e da fortaleza, dons de Deus, não é menos importante para oferecer paz e sentido àqueles que se confrontam com as suas próprias limitações.
2. Fortaleza. A virtude da fortaleza, enumerada entre as virtudes chamadas «cardeais», é também testemunhada de inúmeras formas na Sagrada Escritura. No Antigo Testamento, são vários os Salmos que contém preces e súplicas para alcançar a fortaleza: «Sê para mim uma rocha de refúgio, uma fortaleza que me salve.Tu és o meu rochedo e a minha fortaleza; por amor do teu nome, guia-me e conduz-me» (Sl 31[30], 3-4). Por seu lado, São Paulo, na Carta aos Efésios, convida os cristãos a tomarem as armas espirituais da fé no combate contra o mal e o pecado: «Por isso, tomai a armadura de Deus, para que tenhais a capacidade de resistir no dia mau e, depois de tudo terdes feito, de vos manterdes firmes» (Ef 6,13). O Catecismo da Igreja www.scmmn.com
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Por: Equipa da Lavandaria
Lavandaria Rostos “...na nossa lavandaria impera a concentração, o profissionalismo e a preocupação da roupa ser bem lavada e tratada…”
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A lavandaria é um dos sectores de máxima importância, que faz parte da nossa instituição. É composta por 6 funcionárias, as quais fazem um esforço muito grande para garantir aos utentes a roupa lavada e passada em menor tempo possível. São vários sectores que procuram a nossa lavandaria, o Centro de Saúde, Farmácia, Apoio Domiciliário, Centro de Dia, Centro Social João Paulo II e também não menos importante, servimos a comunidade carenciada, não esquecendo o nosso Lar Nossa Senhora da Visitação. Como se pode imaginar, é um grande número de utentes, no entanto, na nossa lavandaria impera a concentração, o profissionalismo e a preocupação da roupa ser bem lavada e tratada.
Não tendo nós uma costureira afeta à lavandaria, todas as funcionárias da mesma, fazem pequenos arranjos na roupa, para garantir aos utentes/clientes um serviço com perfeição. A separação das roupas entre os sectores é uma preocupação das funcionárias para se distinguirem. Por vezes, as máquinas que temos, tornam-se poucas para tão grande quantidade de roupa, mas a nossa missão obriga-nos a ultrapassar todos os obstáculos, fazendo por isso, conseguir todos os objetivos. O espaço não é o ideal, mas não se previa no início (à 23 anos) que a lavandaria tivesse tão grande afluência, no entanto, não é por isso, que não se realiza o trabalho pretendido.
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Por:
Teresa Cornacho Fisioterapeuta
Marisa Silva Psicóloga
Cuidar para um final digno A morte faz parte das nossas vidas, é visível, é universal, é única, é experiencial, é dos outros, é nossa… No ciclo da vida a morte é um desfecho inevitável. Para o idoso, na etapa de vida em que se encontra, o sentimento de proximidade do fim é mais forte do que nunca. Dependendo da história de cada idoso e do seu estado de saúde, pode ser um caminho lento, perturbador, difícil de aceitar, que pode levar ao sofrimento físico, emocional e social. É essencial, definir um conjunto de boas práticas geriátricas de forma a prestar cuidados e intervenções individualizadas, garantindo que cada um tenha um final digno.
QUALIDADE DE VIDA “Tenho o direito de ser aliviado na dor e no desconforto” Um dos medos frequentes, verbalizado pelos idosos em fim de vida, não é a morte por si só, mas sim o sofrimento e a solidão que podem persistir até morrer. O sofrimento é uma experiência subjetiva que pode ser mais do que dor física, também pode implicar desamparo, desespero, vulnerabilidade, perda de satisfação consigo próprio e com a vida.
“O período que antecede a morte pode ser a ocasião de uma transformação profunda do Ser” - Hennezel, 1995 -
Robert Pope faleceu com 35 anos, vítima de cancro. Nesse período, devido à sua formação artística, pintou inúmeras situações que presenciou como paciente. Algumas das experiências que vivenciou denotam falta de humanização na prestação dos cuidados de saúde, o que está representado de uma forma pungente nos seus quadros. Acreditava que a arte era uma experiência potenciadora de mudança, de modo a celebrar a vida e a melhorar o bem-estar e a saúde.
Robert Pope - Visitors www.scmmn.com
Fundação Robert Pope
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“O senhor é importante por ser quem é. Continua a ser importante até ao último dia da sua vida, e faremos tudo quanto pudermos, não só para que morra em paz, mas para que viva até morrer.” - Cicely Saunders, 1991-
Robert Pope (1989) - Sparrow
Neste sentido a Equipa Multidisciplinar deve focalizar a sua intervenção no controlo dos sintomas, no alivio psicológico, no conforto e bem-estar, indo ao encontro da individualidade. A Qualidade de Vida deve ser assegurada não só ao idoso, mas também à sua família, que tem um papel preponderante neste última etapa.
DIGNIDADE “Tenho direito de ser tratado como ser humano até que eu morra”
Num momento, em que o idoso está numa situação tão vulnerável, é fundamental prestar cuidados especializados e técnicos, num clima de respeito integral pela sua dignidade enquanto ser humano. Por isso, a intervenção das Equipas deve-se basear em pressupostos de tolerância, solidariedade, convivência e diálogo. Defendendo que o idoso tem direitos reconhecidos que lhe permitem ter um papel ativo e participativo, que pode passar pelo acordar de prioridades e objetivos terapêuticos, discutir opções de tratamento ou até recusar o mesmo. Deste modo, cuidar com dignidade, pressupõe que o idoso seja respeitado na sua autenticidade, tenha direito à sua identidade, privacidade, verdade e confidencialidade.
Robert Pope (1990) - Hug Bibliografia: Dias, C. (2014). Construção de uma boa morte numa estrutura residencial. Tese de Mestrado em Cuidados Paliativos. Não publicada. Carvalho, M. (2014). O cuidado paliativo a idosos institucionalizados: Vivência dos cuidador. Tese de Mestrado em Cuidados Paliativos. Não publicada.
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*Fonte: hmR-MAT Dez’14.
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