folder v7.pdf

Page 1



30 DE JULHO A 13 DE AGOSTO DE 2021 SESCSP.ORG.BR/LUTAYANOMAMI



O cinema se tornou um aliado importante dos Yanomami, levando ao mundo imagens, sons e histórias que aproximam e conectam olhares distantes da vida na floresta à beleza e aos desafios vividos na atualidade por esse povo. Os Yanomami são um dos maiores e mais conhecidos povos indígenas no Brasil, com mais de 28 mil pessoas. Suas comunidades situam-se em áreas de floresta e montanha no norte do país, nos estados de Roraima e Amazonas, fronteira com a Venezuela. Hoje, vivem um momento dramático, ameaçados pela presença ilegal de mais de 20 mil garimpeiros em seu território, pelo desmonte de políticas públicas voltadas aos povos originários e pela grave situação sanitária. Esta mostra de filmes, integrada a um ciclo de encontros, tem por objetivo ampliar o alcance das vozes yanomami. Serão exibidos sete filmes produzidos na última década por diretores yanomami e não indígenas e haverá quatro encontros com a participação de convidados indígenas e aliados da causa yanomami para aprofundar temas abordados nos filmes e os principais problemas enfrentados por eles. Fugindo de esteriótipos, os filmes apresentados aqui registram a vida dos Yanomami de uma forma sensível, com olhares voltados à beleza e à diversidade que marca a existência do grupo. Como um mosaico, os filmes trazem ao público temas como mitologia, festa, xamanismo, caçada, vida das mulheres, cotidiano comunitário e abordam problemáticas ligadas à invasão garimpeira, à luta política e à aliança com os não indígenas. Luta Yanomami: Cinema Como Aliado busca visibilizar a situação vivida pelos Yanomami e fazer ecoar os seus pedidos de socorro que têm sido ignorados nos últimos anos. Em 2020, o Fórum de Lideranças Yanomami e Ye'kwana liderou a campanha #ForaGarimpoForaCovid pela retirada dos garimpeiros da Terra Indígena Yanomami, como forma de impedir a disseminação da Covid-19, a destruição das florestas e dos rios e o ciclo de violências que o garimpo gera nas aldeias. Em 2021, a atividade garimpeira seguiu em franca expansão e a integridade física dos Yanomami está gravemente ameaçada, tendo em vista os crescentes ataques armados e o aliciamento promovidos por garimpeiros nas comunidades. Em tempos de urgência, o cinema, ao estabelecer elos entre povos, possibilita que mais pessoas se aproximem dos Yanomami e se sensibilizem por sua luta, transpondo fronteiras e permitindo o surgimento de novas alianças em defesa das florestas e dos povos que as mantêm em pé. Ana Maria Machado e Majoí Fávero Gongora assinam a curadoria de Luta Yanomami: Cinema Como Aliado.


Filmes SESSÃO ÚNICA DIA 30/7, ÀS 20H

A Última Floresta Direção Luiz Bolognesi

EM CARTAZ DE 31/7 A 6/8

Gyuri

Direção Mariana Lacerda EM CARTAZ DE 31/7 A 13/8

O Sopro Dos Xapiri – Xapiri Pë Në Mari Direção Barreira Y.

Um Filme Para Ehuana Direção Louise Botkay

Urihi Haromatimapë – Curadores Da Terra-Floresta Direção Morzaniel Iramari Yanomami

Xapiripë Yanopë –­ Casa Dos Espíritos

Direção Morzaniel Iramari Yanomami e Dário Kopenawa Yanomami

Xapiri

Direção Leandro Lima, Gisela Motta, Laymert Garcia dos santos, Stella Senrai e Bruce Albert


encontros 3/8, TERÇA-FEIRA, DAS 14H ÀS 16H

Breve história da terra indígena Yanomami e a invasão garimpeira 5/8, QUINTA-FEIRA, DAS 14H ÀS 16H

Mulheres Yanomami: Novos espaços e desafios 10/8, TERÇA-FEIRA, DAS 14H ÀS 16H

Sonhar a floresta: Outras formas de se relacionar com a terra-floresta e seus habitantes 12/8, QUINTA-FEIRA, DAS 14H ÀS 16H

Arte, aliança e as lutas dos povos indígenas


Filmes



a última floresta DIREÇÃO Luiz Bolognesi Brasil. 2020. 74 minutos. Classificação 14 anos. ROTEIRO

Davi Kopenawa Yanomami e Luiz Bolognesi FOTOGRAFIA Pedro J. Márquez MONTAGEM Ricardo Farias


Em um grupo Yanomani isolado na Amazônia, o xamã Davi Kopenawa Yanomani tenta manter vivos os espíritos da floresta e as tradições, enquanto a chegada de garimpeiros traz morte e doenças para a comunidade. Os jovens ficam encantados com os bens trazidos pelos brancos; e Ehuana, que vê seu marido desaparecer, tenta entender o que aconteceu em seus sonhos.

SESSÃO ÚNICA 30/7, ÀS 20h


GYURI DIREÇÃO Mariana Lacerda Brasil. 2019. 87 minutos. Classificação livre. Pio Figueiroa, Marcelo Lacerda MONTAGEM Paula Mercedes Gustavo Fioravante PRODUÇÃO Carol Ferreira, Luiz Barbosa, Marcia Vaz

FOTOGRAFIA SOM

Gyuri traça uma linha geopolítica improvável entre uma aldeia húngara (a pequena cidade de Nagyvarad) e a Terra Indígena Yanomami, na Amazônia Brasileira. Isso se dá através da história de vida de Claudia Andujar. Judia, sobrevivente da Segunda Guerra Mundial, Claudia perdeu toda sua família em campo de concentração nazista. Exilada no Brasil, dedicou sua vida à salvaguarda dos povos Yanomami.

EM CARTAZ DE 31/7 A 6/8


O SOPRO DOS XAPIRI – XAPIRI PË NË MARI DIREÇÃO Barreira Y. Brasil. 2020. Colorido. 8 minutos. Classificação livre. ROTEIRO Barreira Y. [Gisela Motta, Isabella Guimarães e Mariana Lacerda] DESENHOS Joseca Yanomami FRASES Davi Kopenawa Yanomami ANIMAÇÃO E MONTAGEM Muniz JR e Leandro Mendes – Vigas SOM O Grivo REALIZAÇÃO Fórum de Lideranças Yanomami e Ye’kwana e Instituto Socioambiental APOIO Hutukara Associação Yanomami

Registro de animação em três canais projetada no Palácio do Congresso Nacional. Era noite em Brasília quando os Xapiri ocuparam o conjunto arquitetônico modernista do Palácio do Congresso Nacional, transfigurado em terrafloresta. O valor de um sonho, induzido pela visita dos espíritos da terra-floresta que levam à imagem dos xamãs é xapiri pë në mari, na língua Yanomami. O xamã contou: “quando estou dormindo, estou sonhando, olhando, cantando, movimentando. Tudo isso é sonho, xapiri pë në mari”.

EM CARTAZ DE 31/7 A 13/8


UM FILME PARA EHUANA DIREÇÃO Louise Botkay Brasil. 2018. Colorido. 27 minutos. Classificação livre. FOTOGRAFIA

Louise Botkay SOM Louise Botkay EDIÇÃO Barbara Daniel MIXAGEM Ricardo Mansur e Pedro Saerp

Na fronteira Brasil-Venezuela, em Watoriki, vive uma comunidade Yanomami. Passamos um tempo com Ehuana Yaira e sua família no dorso do coração da floresta.

EM CARTAZ DE 31/7 A 13/8


URIHI HAROMATIMAPË – CURADORES DA TERRA-FLORESTA DIREÇÃO Morzaniel Iramari Yanomami Brasil. 2014. 60 minutos. Classificação livre. Os trovões estão avisando: “a Terra está doente”. Para curá-la, Davi Kopenawa reuniu os xamãs Yanomami de diversas regiões. Com a ajuda do alimento dos espíritos, o rapé yakoana, eles vão tratar os males provocados pelas cidades e doenças dos brancos.

EM CARTAZ DE 31/7 A 13/8


Xapiripë Yanopë – Casa dos Espíritos DIREÇÃO Morzaniel Iramari Yanomami e Dário Kopenawa Yanomami Brasil. 2010. 24 minutos. Classificação livre. EDIÇÃO

Julia Bernstein, Pedro Portella e Morzaniel Iramari

Incursão íntima e subjetiva sobre a iniciação dos jovens xamãs Yanomami da aldeia Demini, que aprendem a se comunicar com os xapiripë (espíritos), alimentando-os com o rapé yakoana (comida dos espíritos).

EM CARTAZ DE 31/7 A 13/8


XAPIRI DIREÇÃO Leandro Lima, Gisela Motta, Laymert Garcia dos santos,

Stella Senrai e Bruce Albert

Brasil. 2012. 54 minutos. Classificação livre. Davi Kopenawa Yanomami ARGUMENTO Laymert Garcia dos Santos, Davi Kopenawa Yanomami e Bruce Albert REALIZAÇÃO Instituto Século 21 e Hutukara Associação Yanomami

INICIATIVA E MOBILIZAÇÃO DOS ENCONTROS DE XAMÃS

É um filme experimental, inspirado no xamanismo yanomami, e uma homenagem à riqueza intelectual e poética desse povo. Busca tornar sensível, através de nossas imagens digitais, ideias yanomami sobre as imagens xamânicas (utupë), sua ontologia e sua estética, sua transdução e mutabilidade nos corpos.

EM CARTAZ DE 31/7 A 13/8


encontros



Breve história da Terra Indígena Yanomami e a invasão garimpeira ENCONTRO 1 – 3 DE AGOSTO DE 2021, TERÇA-FEIRA, DAS 14H ÀS 16H Décadas atrás, uma “corrida do ouro” tomou conta do território yanomami, causando degradação social e ambiental. Após a demarcação da Terra Indígena Yanomami, em 1992, com a expulsão de grande parte dos invasores, a situação melhorou. Entretanto, a partir de 2019, a invasão garimpeira assumiu proporções inimagináveis e voltou a ameaçar o destino dos Yanomami e Ye’kwana. Neste encontro, uma grande liderança yanomami e um dos mais destacados advogados indígenas abordam a luta dos povos indígenas pelo exercício pleno de seus direitos constitucionais e a gravidade da presença garimpeira na TI Yanomami no contexto da pandemia. MEDIAÇÃO

Majoí Fávero Gongora Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, com ênfase em Etnologia Indígena, e ativista no movimento em defesa dos direitos indígenas no país. Desde 2013, atua ao lado do povo Ye’kwana e colabora em projetos com os povos da Terra Indígena Yanomami. É pesquisadora associada ao Centro de Estudos Ameríndios da USP, colaboradora do Instituto Socioambiental e integrante da Rede Pró-Yanomami e Ye’kwana. Também desenvolve trabalhos como editora, curadora e produtora cultural.


CONVIDADOS

Dário Vitório Kopenawa Yanomami Vice-presidente da Hutukara Associação Yanomami (HAY), professor de educação intercultural bilíngue e estudante de Gestão Territorial Indígena na Universidade Federal de Roraima. Milita em defesa dos direitos dos povos Yanomami e Ye’kwana ao lado de seu pai, o xamã e grande líder, Davi Kopenawa Yanomami.

Luiz Eloy Terena Advogado indígena, com atuação no Supremo Tribunal Federal e Organismos Internacionais, é coordenador do departamento jurídico da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) e da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB). Doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional (UFRJ), pós-doutor em Antropologia pela École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) e fundador da Revista Terena Vukápanavo.


Mulheres yanomami: novos espaços e desafios ENCONTRO 2 – 5 DE AGOSTO DE 2021, QUINTA-FEIRA, DAS 14H ÀS 16H As mulheres yanomami têm ocupado novos espaços e expandido o seu protagonismo político na relação com os não indígenas ao participarem de reuniões e assembléias das organizações e promoverem encontros de mulheres. Um marco nesse movimento foi a criação da primeira associação de mulheres yanomami: a Kumirayoma. Esses novos espaços se entrelaçam à vida cotidiana de cuidado com os filhos, com as roças e com as atividades na floresta, sempre em um equilíbrio fino com os outros seres que vivem ali. Neste encontro, uma convidada yanomami e duas não indígenas, que atuam em parceria com esse povo, conversam sobre os novos desafios vividos pelas Yanomami e as iniciativas que têm fortalecido esse protagonismo. MEDIAÇÃO

Maryelle Ferreira Antropóloga, pesquisadora em etnologia indígena. Doutoranda em Antropologia Social pela Universidade de Brasília e integrante do Laboratório Matula (UnB) e da Rede Pró-Yanomami e Ye’kwana. Trabalha com temas relacionados a socialidades, mulheres yanomami e política indígena.


CONVIDADAS

Tuíra Kopenawa Yanomami Nascida em 1993 na comunidade de Watoriki, na região do Demini (Amazonas), é estudante de enfermagem e atuou como intérprete na maternidade de Boa Vista, apoiando as mães yanomami. Atualmente, trabalha como intérprete na Casa de Saúde Indígena, ajudando os Yanomami que estão na cidade realizando tratamentos de saúde. É filha do grande xamã e liderança política Davi Kopenawa Yanomami.

Ana Maria Machado Graduada em Pedagogia e mestre em Antropologia. Desde 2007, atua em diversos projetos em parceria com os Yanomami voltados à educação, pesquisa, fortalecimento linguístico e cultural. Organizou e revisou diversos livros voltados aos Yanomami em suas línguas maternas e recentemente coorganizou a publicação As Línguas Yanomami no Brasil: Diversidade e Vitalidade (2019). Foi orientadora de pesquisa de Urihi Haromatimapë: curadores da terra-floresta e tradutora de A Última Floresta. É integrante da Rede Pró-Yanomami e Ye'kwana.

Marina Vieira Assessora dos povos Yanomami e Ye'kwana desde 2015. Como parte da equipe do Instituto Socioambiental, assessorou a construção do Plano de Gestão e do Protocolo de Consulta da TI Yanomami e o trabalho das mulheres yanomami na região do Maturacá. Bióloga de formação, desenvolve, atualmente, seu doutorado em Ciências Sociais sobre os direitos dos povos indígenas na Universidad Carlos III de Madrid. Também integra a Rede Pró-Yanomami e Ye'kwana. PARTICIPAÇÃO ESPECIAL

Floriza da Cruz Pinto Desde jovem, participa do movimento indígena. Em 2015, esteve à frente da fundação da primeira organização de mulheres de seu povo, a Associação de Mulheres Yanomami Kumirayoma. Mulher yanomami da região Maturacá, no Amazonas, e mãe de dois filhos, Floriza promoveu, por meio da Kumirayoma, a comercialização mais justa da cestaria yanomami, coorganizou o livro Përisi: o fungo que as mulheres yanomami usam na cestaria (2019) e fez com que as vozes das mulheres yanomami fossem conhecidas muito além de sua região de origem.


Sonhar a Floresta: outras formas de se relacionar com a terra-floresta e seus habitantes ENCONTRO 3 – 10 DE AGOSTO DE 2021, TERÇA-FEIRA, DAS 14H ÀS 16H A floresta é habitada por uma infinidade de seres e, da perspectiva yanomami, é essencial relacionar-se com eles, especialmente aqueles invisíveis aos olhos humanos com os quais os xamãs mantêm diálogos contínuos por meio de sonhos e experiências sob efeito da yakoana - pó alucinógeno e alimento de seus espíritos auxiliares. A profusão de vidas na floresta, os sonhos e o xamanismo yanomami são os temas centrais desta conversa conduzida por um professor yanomami e uma antropóloga que estuda essa temática. MEDIAÇÃO

Ana Maria Machado Graduada em Pedagogia e mestre em Antropologia. Desde 2007, atua em diversos projetos em parceria com os Yanomami voltados à educação, pesquisa, fortalecimento linguístico e cultural. Organizou e revisou diversos livros voltados aos Yanomami em suas línguas maternas e recentemente coorganizou a publicação As Línguas Yanomami no Brasil: Diversidade e Vitalidade (2019). Foi orientadora de pesquisa de Urihi Haromatimapë: curadores da terra-floresta e tradutora de A Última Floresta. É integrante da Rede Pró-Yanomami e Ye’kwana.


CONVIDADOS

Pedrinho Yanomami É xamã e importante liderança da comunidade Watorikɨ. Integrou o elenco do longa-metragem A Última Floresta de Luiz Bolognesi e, ao lado de Davi Kopenawa Yanomami e Levi Malamahi Alaopeteri Yanomami, realizou sessões de pajelança por ocasião da exposição Claudia Andujar: a luta Yanomami no Instituto Moreira Salles em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Hanna Limulja Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina, trabalha com os Yanomami desde 2008. Atuou na Comissão Pró-Yanomami e no Instituto Socioambiental como assessora em Projetos de Educação Escolar Indígena e, na Venezuela, assessorou a conformação da Horonami Organização Yanomami. Atualmente, integra a Rede Pró-Yanomami e Ye’kwana.

Morzaniel Iramari Yanomami É o primeiro cineasta yanomami. Dirigiu os filmes Xapiripë Yanopë: Casa dos Espíritos (2010), que venceu o prêmio de melhor filme segundo o júri popular na Mostra Aldeia SP, em 2014, e Urihi Haromatimapë: Curadores da Terra-Floresta (2014), premiado como melhor filme da Mostra Nacional do Forumdoc. BH no mesmo ano. Morzaniel produziu também diversos filmes pela Hutukara Associação Yanomami, voltados ao público yanomami.


Arte, aliança e as lutas dos povos indígenas ENCONTRO 4 –12 DE AGOSTO DE 2021, QUINTA-FEIRA, DAS 14H ÀS 16H No cinema e nas artes em geral, vemos um estreitamento de vínculos entre artistas não indígenas e indígenas motivado pela tomada de consciência de que é preciso reunir esforços para lutar contra frentes genocidas e ecocidas e construir espaços para visibilizar os saberes e as trajetórias dos povos originários. O trabalho de Cláudia Andujar com os Yanomami é pioneiro e referência para quem compreende que a arte, o afeto e a luta estão sempre imbricados. Poética e política são fios de uma mesma trama e, neste encontro, vamos conversar sobre as produções recentes dos diretores convidados e a centralidade da arte na luta por direitos. MEDIAÇÃO

Majoí Fávero Gongora Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, com ênfase em Etnologia Indígena, e ativista no movimento em defesa dos direitos indígenas no país. Desde 2013, atua ao lado do povo Ye’kwana e colabora em projetos com os povos da Terra Indígena Yanomami. É pesquisadora associada ao Centro de Estudos Ameríndios da USP, colaboradora do Instituto Socioambiental e integrante da Rede Pró-Yanomami e Ye’kwana. Também desenvolve trabalhos como editora, curadora e produtora cultural.


CONVIDADOS

Luiz Bolognesi Roteirista e diretor de cinema, escreveu com Davi Kopenawa Yanomami e dirigiu o filme A Última Floresta (2021), que recebeu o prêmio do público de melhor filme na mostra Panorama, do Festival de Berlim de 2021, e de melhor filme pelo júri no Festival de Seul, na Coréia do Sul. Também assina o roteiro e a direção de produções premiadas como Ex-pajé (2018) e a série documental Guerras do Brasil.Doc.

Mariana Lacerda Artista visual, atua como pesquisadora, roteirista e diretora de filmes documentais. Em 2020, lançou Gyuri, seu primeiro longa-metragem, e nesse mesmo ano, ao lado de Gisela Motta e Isabella Guimarães [Barreira Y.], realizou uma projeção no Congresso Nacional, em uma aliança com o Instituto Socioambiental, que resultou no filme O Sopro dos Xapiri (2021). A intervenção artística fez parte do encerramento da campanha #ForaGarimpoForaCovid, liderada pelo Fórum de Lideranças Yanomami e Ye’kwana.

Alberto Álvares Cineasta Guarani Nhandewa da aldeia Porto Lindo (MS). Reside no Rio de Janeiro desde 2010, ano em que começou a trabalhar com audiovisual como realizador e formador de cineastas indígenas. Cursou Licenciatura Intercultural na Universidade Federal de Minas Gerais e hoje faz mestrado em Cinema e Audiovisual na Universidade Federal Fluminense. Dirigiu inúmeros filmes, entre eles, O Último Sonho (2019). Integrou a equipe indígena que realizou o especial Falas da Terra (2021), da TV Globo, dedicado aos povos indígenas.


Luta Yanomami: Cinema como Aliado 30 de julho a 13 de agosto de 2021 sescsp.org.br/lutayanomami

CineSesc Rua Augusta 2075 São Paulo - SP Tel.: 11 3087 0500 /cinesescsp sescsp.org.br

Realização


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.