Cartografias de Ação e Desenvolvimento Social: povos indígenas do ABC

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Limites transponíveis Demarcar fronteiras pode ter diferentes impactos e motivações. Servindo a fins diversos, as delimitações podem auxiliar na observação e conhecimento de certa realidade, permitindo deter-se em aspectos confluentes para uma constituição territorial. Tal proximidade instiga olhares mais detalhados, cuja imersão propicia entendimentos de como algumas relações se estabelecem, tanto dentro de uma mesma localidade quanto dela com seu entorno. Conhecer as peculiaridades de um território pode facilitar uma conexão com ele e com seus habitantes. Saberes que uma vez divulgados corroboram para o pensamento acerca de comunidades distintas, embora próximas geograficamente, permitindo a um número maior de pessoas um contato mesmo que indireto. Nessa perspectiva insere-se o projeto Cartografias de Ação e Desenvolvimento Social. A partir de um olhar regional, pesquisadores, educadores, coletivos e lideranças debatem questões socioculturais, com o intuito de pensar realidades e fenômenos em sua complexidade e dinâmicas específicas. Em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do ABC, a primeira edição do projeto aborda a temática indígena, com questões como o fortalecimento das culturas originárias, o direito à terra e à educação. O recorte espacial foi a comunidade de Guyrapaju, terra indígena Tenondé Porã, localizada em São Bernardo do Campo e habitada por membros da etnia Guarani. Desta forma, ao propor atividades que estimulem maior conheci­ mento das diversidades presentes em sociedade, o Sesc mantém seu compromisso com a difusão de saberes, colaborando para a formação de indivíduos cientes de fronteiras que podem ser transponíveis. Sesc São Paulo


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