KAAMILAH MOURAD
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CONHEÇA A CAMPEÃ DO SOLO PROFISSIONAL DERBAK
ANO 7 . Nº 42 R$ 14,90
FESTIVAL NACIONAL . EDIÇÃO SÃO PAULO
2017 COBERTURA COMPLETA DE TUDO O QUE ACONTECEU
CONCURSOS ENTREVISTAS COM OS VENCEDORES
SHOW DE GALA DIAMANTES DA DANÇA
20VER DANÇAR ESTUDO EM FOCO
MOSTRAS TALENTO EM CENA
Nar Cia de dança
Templo do Oriente
Cynthia Buratini
Ana Cardoso
Templo do Oriente
Luciana Nogueira
Isabella Blessa
Gabriela Tavares
Grupo Hathor
Cia Semiramis . Lisleine Diniz
Cia Semiramis . Lisleine Diniz
Kelly Rodrigues
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Lorena Dias
Cia Mahasin
LetĂcia Junqueira
Nahla Morani
Hariane Perereira e Cristiane Pereira
Lukas Oliver e Carol Koga
Lukas Oliver . Abertura do evento
Paula Trigueiro
Olympia Silvério
Maise Ribeiro
Cia Shalimar Mattar
Brigitte Bacha e Jonathan Lanna
apresentações . sábado
MOSTRAS
Letícia Soares e Jonathan Lanna
Lukas Oliver . Abertura do evento
Escola de Samba Unidos de Vila Maria
Tarik Troupe
Grupo de Ouro . Cia Dumuaini . Pierre Salloum shimmie.com.br
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1º LUGAR . SOLO PROFISSIONAL FUSÃO
NAJLA NAR Conheça um pouco mais da trajetória da bailarina e da preparação que garantiu o título de campeã do Solo Profissional Fusão do Festival Nacional Shimmie 2017. 1. Sobre a bailarina Experimentei várias outras danças antes de me apaixonar pelos caminhos sinuosos e ondulantes da dança do ventre. Comecei minha trajetória iniciando meus estudos em 2000. Em meios à fitas VHS e revistas, fui me descobrindo como bailarina de dança do ventre e a certeza de que eu nunca mais seria a mesma mulher. Grande parte da minha formação se deu autodidata. Para aperfeiçoar meus conhecimentos, tive como mestres grandes nomes do cenário nacional e internacional entre eles: * Nacionais: Lulu Sabongi, Aziza Mor Said, Soraia Zaied, Jorge Sabongi, Kahina, Nur, Mahaila El Helwa, Dalilah, Ju Marconato e Mahira Hasan. * Internacionais: Madame Raqia Hassam (Egito), Yousry Sharif (Egito), Saida (Argentina), Rania (EUA), Aziza Nawal (EUA), Pablo Acosta (Argentina), Mohamad Shahin (Egito). Coreógrafa e diretora da Cia Najla Nar de Danças Árabes, que tem como objetivo principal difundir a cultura árabe, a integração e troca de experiências com outras escolas de Brasília, além de bailarinos convidados de outros estados. Desde sua criação, foram realizados seis grandes mostras de dança com grande repercussão de público e mídia: Tarub(2009), Mistérios do Oriente(2010), Sonhos de Odalisca (2011), Egípcias (2012), Raqsa (2013), Miragens (2014), Mabrouk (2015) , Arabika (2016) e atualmente está em desenvolvimento o espetáculo Mística. Em 2012, conquistei o selo de qualidade em dança do ventre pela Casa de Chá Egípcia Khan El Khalili e no mesmo ano fui convidada para fazer do grupo de bailarinas Noites no Harém, onde se apresentam as melhores bailarinas do Brasil. Atualmente, integra a banca examinadora da casa onde todos anos são revelados novos talentos. Em abril/2015 a Cia Najla Nar esteve presente no maior evento de danças árabes no mundo, o Mercado Persa, realizado na cidade de São Paulo. Fui premiada em 3º lugar na categoria solo profissional Golden. No mesmo ano, tive meu trabalho reconhecido por Lulu e em 2016 obtive o selo de Qualidade em Dança Oriental por Lulu Sabongi. Em 2017, conquistei o 1o. Lugar na Categoria Master do Mercado Persa, 1o. Lugar no Solo Profissional no Festival Shimmie de Belo Horizonte, 1o. Lugar no Solo Profissional Fusão no Festival Shimmie Nacional São Paulo e mais recentemente o 1o. Lugar no Solo Profissional Folclore no Festival Internacional Hathor em Curitiba. Nesse mesmo ano, recebi o selo de Qualidade em Dança por Carla Sillveira. Em 2016, passei a integrar o rol de professoras da Dalilah Cia de Dança, uma das escolas mais conceituadas em dança do ventre de Brasília.
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POR REDAÇÃO SHIMMIE FOTO ADELITA CHOHFI BELEZA RENATO MACCHIA FIGURINO CAPA NAJLA NAR
2. Como estudou as músicas da primeira fase? Qual a metodologia para estudo de improviso? O estudo das músicas se deu de maneira bem natural. Basicamente, escutava as músicas várias vezes antes de dançar para que me acostumasse com a edição, uma vez que já conhecia todas na versão original. Depois desse processo, passei a dançá-las em treinos diários e também as usava nas aulas e em algumas apresentações. Para improvisar, utilizei do conhecimento das bases rítmicas. Sempre acreditei que para um bom improviso, ter esse feeling ajuda a ter mais segurança e confiança para ouvir os outros elementos musicais e poder improvisar com desenvoltura e organicamente. 3. Como foi o processo de criação da coreografia para a segunda fase? Qual a fusão escolhida? A escolha foi feita juntamente com minha diretora de arte Noara Beltrami. Ela trouxe a ideia do Maracatu e então fui atrás de conhecer sobre esse estilo de dança brasileira. Após a leitura de artigos, uma das fases mais difíceis: a escolha da música! Demorou, mas encontrei a música perfeita para o estilo escolhido. Contei com a ajuda do mestre Anthar Lacerda, que fez a fusão com um solo de percussão. Ficou perfeita! Depois começou a montagem coreográfica. Tive orientações da dança Maracatu com as professoras Júnia, especialista na área, e Joceline Gomes em danças africanas e montagem coreográfica com Noara Beltrami e Joice Alecx. Pensamos também em levar elementos cênicos para caracterizar ainda mais o Maracatu. Então, eu mesma confeccionei o estandarte. Também idealizei e confeccionei o figurino com colaboração de Layla Costure. A fusão escolhida foi o Maracatu de baque virado. Música: Maracatu Embolado 4. Quais as dicas para as profissionais que desejam participar de concurso? Minha maior dica: Ouse e desafie-se. Sempre fui a bailarina do estilo oriental clássico e daí me vi numa situação de sair da zona de conforto, e então decidi me ousar e experimentar. Vá com o pensamento: fazer o seu melhor e o restante é consequência! Leia as regras e se antecipe. Uma frase que sempre me norteava durante o processo:
"Nem todos podem ser grandes artistas, mas um grande artista pode vir de qualquer lugar" (Trecho do filme Ratatouli)
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concursos . SOLO FUSÃO
2º LUGAR
GISELLE BELLAS
1. Sobre a bailarina Giselle Bellas iniciou seus estudos na dança do ventre em 2005. Em 2008, recebeu um certificado de reconhecimento de sua dança pela mestra egípcia Raqia Hassan. Bailarina convidada a integrar o corpo de baile do espetáculo SIX, organizado pela Shimmie no Teatro Alfa. Em 2014 tornou-se Bailarina Noites no Harém da casa de chá Khan El Khalili. Idealizadora e organizadora do Projeto New Generation. É integrante do Grupo 1001 Noites. Em 2014 viajou para o Egito e se apresentou no Festival Ahlam Wa Sahlam. Mantém seus estudos constantemente com grandes nomes da dança do ventre do Brasil e do exterior. Bailarina convidada a participar do DVD de Mahaila El Helwa com o tema “Dinâmica musical e possibilidades de adequação” e outro com o tema “Deslocamentos em cena”. Participou também do DVD Duplo Lulu & George Dimitri Sawa – “Apreciação de Música Árabe para Bailarinas”. Recebeu o Selo de Qualidade em Dança Oriental pela mestra Lulu Sabongi. Em 2016 conquistou o 3º lugar no concurso nacional Belly Dance Factor e o 3º lugar no concurso profissional do Festival Nacional Shimmie SP. Em 2017 conquistou o 2º lugar no concurso profissional Luxor Stars e o 2º lugar no concurso profissional fusão do Festival Nacional Shimmie SP. É integrante do Grupo Mahaila El Helwa, que conquistou o 1º no Festival Nacional Shimmie SP em 2015 e 2016, e o 2º lugar em 2017; conquistou também o 1º lugar no Mercado Persa em 2016 e o 2º lugar em 2017. Giselle Bellas é professora no Centro Cultural Shangrila e assistente de Mahaila El Helwa. 2. Como estudou as músicas da primeira fase? Qual a metodologia para estudo de improviso? Escutei muitas vezes todas as músicas da primeira fase, embora elas sejam na maioria conhecidas, precisava saber certinho a edição que haviam feito em todas elas. Identifiquei as que eu teria mais dificuldade e insisti nelas, inclusive fui fazer aula de Kawleeya, pois tinha em uma das músicas e eu nunca havia dançado antes. 3. Como foi o processo de criação da coreografia para a segunda fase? Qual a fusão escolhida? A fusão que eu escolhi foi com Forró. Sempre fui apaixonada por esse estilo e quis fazer essa fusão, então aproveitei a oportunidade! Queria uma música conhecida, em alguma versão diferente, que tocasse meu coração...achei, uma linda instrumental de Asa Branca do Luiz Gonzaga. Depois vem a criação do figurino, que tivesse cara de forró, dança do ventre e a minha cara. E por fim, e mais desafiador, a coreografia...assisti muitos vídeos, buscando passos típicos que são executados na maioria em casal e que eu pudesse aplicar no meu solo junto com a dança do ventre. Me deixei levar pelo o que sinto ouvindo um forró, e foi uma delícia! 4. Quais as dicas para as profissionais que desejam participar de concurso? É preciso se sentir preparada, se dedicar muito aos estudos, se manter tranquila, e ter na cabeça que independente do resultado, você dará o seu melhor e com certeza ganhará uma super experiência com todo esse processo.
1.Sobre a bailarina Monyque Munir, drt 3544, graduada em Licenciatura em Dança pela Universidade Federal de Pernambuco, atua como bailarina; professora de dança do ventre, ballet clássico, expressão corporal e ginástica rítmica; e também possui experiência em teatro infantil e durante 2 anos, durante a graduação, deu aula no colégio de aplicação da UFPE, na disciplina de teatro trazendo a dança como um processo de descoberta de movimento e criação. Proprietária da escola de dança “Anuar” em Olinda, Pernambuco. 2. Como estudou as músicas da primeira fase? Qual a metodologia para estudo de improviso? Não posso dizer que estudei as músicas do teste, pois houve um equívoco de minha parte quanto à inscrição no concurso. Me inscrevi em uma categoria que não era profissional, logo o não ter o DRT era um do pré-requisitos, quando notei, pedi ajuda a equipe da Shimmie, ainda bem que solucionaram e eu pude participar do profissional-fusão, porém não deu tempo de receber as músicas para estudo. Porém, o que costumo fazer é dançar variadas músicas, ritmos e estilos (árabes ou não), para que eu vá deixando meu corpo mais apto às respostas dos variados impulsos sonoros. Quando nas músicas aconteça algum tipo de dificuldade, procuro ouvi-la novamente tentando percebê-la melhor e refazer. 3. Como foi o processo de criação da coreografia para a segunda fase? Qual a fusão escolhida? Para fazer uma dança, eu preciso estar convencida sobre o que eu quero, depois monto a estrutura de como eu gostaria de mostrar, para depois procurar a música mais adequada que acrescente à minha proposta. No momento da prática, quando penso em fusão, não penso em já ir misturando os estilos através dos passos que conheço de cada uma, procuro estudar a fundo o novo estilo como se eu fosse fazer uma coreografia desse novo estilo, sem haver a fusão, e montar pelo menos uma sequência coreográfica do mesmo. Outra coisa que não pode passar despercebida é a história da dança, porque disso posso entender como o corpo se organiza em relação à postura e aos objetivos/intenções, fator que muda completamente a qualidade das movimentações. Saber a história que cada povo carrega determina uma corporeidade, e, ao entender este corpo/história que começo o processo de fusão. Primeiro, a associação dos “passinhos” de dança e segundo colocar no todo a corporeidade (a história e a intenção das culturas). Que foram a partir de 3 sequências dos estilos que fusionei que me baseei. Assim com a capoeira peguei da ginga, da mandinga, as movimentações sinuosas da dança do ventre para fusionar, sem esquecer do proposito luta que a capoeira traz. Do maculelê, a história de um guerreiro e sua valentia em vencerá a batalha, utilizando dois pequenos bastões, assim fiz ligação com a dança folclórica com bastão (referindo-se ao Tahtib). Por fim, o samba de roda no qual o destaque das mulheres está no mover desse quadril, num ambiente que proporciona a paquera, cada uma se exibe mais para ganhar o “espaço” e as atenções, assim trabalhar a técnica do quadril percussivo da dança do ventre. 4. Quais as dicas para as profissionais que desejam participar de concurso? Preciso acreditar que o que eu estou propondo é minha melhor opção, e estar convencida disso, além de estar aberta a me reorganizar com os imprevistos que acontecem e torná-los parte de minha performance. Porque em cena se torna mais difícil fingir que não existe algo que está ali. É estar aberta aos acontecimentos e imprevistos para que eles tornem possibilidades na sua dança.
3º LUGAR
MONYQUE MUNIR
PARTICIPANTES DO CONCURSO
Andreza Maggi
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Cynthia Buratini
Francynne Hernandez
Joice Amaral
Lidiane Souza
Luanne Oliveira
Marilia Marques
Nanda Zompero
Rayara Rodrigues
Verona Iris
Veronica Vanessa
LUGAR
ESTER SOARES E MONYQUE MUNIR
2º
CIA LETÍCIA SOARES
LUGAR
1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua cia? Divulgação do meu trabalho de coreógrafa. 2. Como foi desenvolvida e elaborada a coreografia? Em aula, nos encontramos uma vez por semana aos sábados com 2 horas de treino. 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Mantemos as aulas e anexamos um treino as quartas feiras uma hora aula. 4. Qual foi o principal desafio? Financeiro.
3º LUGAR
JÉSSICA FREITAS E BRUNA ORTEGA
1.Qual sua motivação para participar do concurso? Sem dúvida, a nossa maior motivação para participar do concurso é estar sempre impulsionando nossos estudos e aprimoramento. Escolhemos sempre os eventos com maior credibilidade e seriedade para participar, sendo assim, não poderíamos deixar de participar do Festival Nacional Shimmie. 2. Como foi desenvolvida e elaborada a coreografia? Primeiro tivemos um grande desafio que era de escolher uma música que ambas gostássemos e que não fosse tão usada em concursos, uma música forte e impactante. Após a escolha dela, as sequências coreográficas foram desenvolvidas naturalmente por nós duas. 3. Como foi a rotina de ensaios e de preparação para o festival? A melhor parte em participar dos concursos sem dúvidas são os ensaios, sempre nos divertimos muito, então é sempre um prazer estarmos juntas nos ensaios. Depois de finalizada a coreografia, ensaiamos por aproximadamente 1 mês, 2x por semana. 4. Qual foi o principal desafio? Nosso maior desafio no palco é sempre estarmos conectadas uma a outra, em perfeita sincronia e harmonia, como se fossemos uma só. Pois acreditamos que assim é possível transmitir para o nosso público todo amor, carinho, alegria e respeito que temos pela dança do ventre. Além de dançarmos e estarmos felizes, também transmitir às pessoas o amor e a alegria contagiante da dança!
PARTICIPANTES DO CONCURSO
Cia Ana Claudia Borges
Belly Epoque
Bruna e Bia
Cia Munira Magharib
Mariana e Thais
Paula e Thiemi
concursos . DUPLA CLÁSSICA
1º
1.Qual sua motivação para participar do concurso? Monyque: Nós sempre fomos parceiras e amigas de dança e realizamos trabalhos independentes. A minha motivação de participar da categoria “Dupla Clássica” já existia e, por estar grávida, fiquei com medo de esperar para o próximo ano e não poder. O maravilhoso foi a resposta super-rápida que recebi ao perguntar à minha dupla se ela gostaria de participar nesta categoria, foi um “sim” sem nem dar tempo de pensar, carregado de certezas, acho que por isso que deu certo, estávamos em sintonia. Ester: Monyque e eu sempre tivemos uma identificação muito grande e uma admiração recíproca. Para mim, foi uma honra quando ela me ligou propondo nossa participação, fiquei muito feliz de cara, porque tínhamos que fazer algo legal dessa conexão toda, até minha mãe já me dava essa ideia há algum tempo! (Risos) E sendo num evento com a proporção que tem o Festival da Shimmie, seria ainda mais lindo. 2. Como foi desenvolvida e elaborada a coreografia? Monyque: Foi tudo muito prático, cheguei com uma proposta de música, que Ester já conhecia e gostava, analisamos outras no primeiro ensaio só para ter certeza que seria aquela. Ester planejou fazer os devidos cortes na música, tentando aproveitá-la ao máximo e fomos para a prática. Dividimos a música em 6 momentos e elaborávamos a cada ensaio uma parte, assim conseguimos deixar a coreografia pronta em 6 dias. Para facilitar e não perder tempo, adaptamos muitas sequências por nós conhecidas na coreografia, outras partes elaboramos de acordo com o estímulo que a própria música nos dava. Roteirizamos a música, como se estivéssemos contando uma história, para também delimitar as possibilidades de movimento. Ester: A música parecia contar uma história, então as movimentações brotaram daí. O bom é que Monyque sempre entendia as minhas “viagens” e ajudava a pôr em prática e vice-versa. Chegou a existir uma história de “plebeia e realeza”, mas a gente sempre se sentia discrepante tentando executar essa ideia e a construção foi sendo feita no caminho oposto, na equidade e no equilíbrio. O tempo todo a gente respeitava o que tínhamos vontade de fazer e transformávamos isso em coreografia. E assim foi, de modo que no palco nós pudemos nos comunicar como fazemos sempre. 3. Como foi a rotina de ensaios e de preparação para o festival? Monyque: Ensaiamos uma vez por semana juntas, mas cada uma realizava seu papel praticando sozinha e recolhendo o máximo de ideias para o próximo encontro. Todos os dias ensaiamos de coração aberto e cheias de vontade, foi incrível, a energia circulava ao ponto de ficarmos mais estimuladas na presença uma da outra. E tudo aconteceu por estarmos 100% com o mesmo foco e sermos “uma dupla” e não duas que iriam dançar juntas. Ester: Depois que a coreografia ficou pronta, ficamos só nas repetições, mas até o último momento estávamos mudando coisas, até quase na hora de entrar modificamos algo. Por isso, acho que ficou uma dança muito viva e sincera. Não tem um vídeo de ensaio que não dê vontade de rir se você assistir. Foi uma experiência maravilhosa do começo ao fim. 4. Qual foi o principal desafio? Monyque: A gente adora desafios, e isso também, tenho certeza, que foi uma das motivações. Um deles, inclusive, foi participar de algo que nós enxergamos como grandioso, e outro, que às vezes facilita, é ter alguém que se responsabilize por “tudo”, e nós não tivemos, pois tínhamos o mesmo papel, sendo ativas e passivas com equilíbrio nas horas corretas. Ester: Equilibrar os papéis, saber ouvir e valorizar as ideias e as inquietações de quem trabalha com você requer maturidade e também gera crescimento. Há sempre uma responsabilidade e um cuidado em dividir a cena com alguém, alguém que você respeita e admira, acima de tudo. Você quer brilhar e também quer que a pessoa brilhe igual, então sua dança ganha forma de carinho... Emociona só de lembrar.
Cia Shiva Nataraj shimmie.com.br
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concursos . DUPLA MODERNA
2º LUGAR
ARIANNE DANÇA & ART
1. Qual sua motivação para participar de um concurso com sua CIA? Incentivar as alunas na participação de eventos e estabelecer novos desafios que acrescentem no desenvolvimento delas na dança.
1º LUGAR
ACADEMIA SEMÍRAMIS - LISLEINE DINIZ
Bailarinas: Lidiane Souza e Mariana Cuztódio. 1. Qual sua motivação para participar de um concurso com sua CIA? Participar do Festival Shimmie é sempre muito gratificante. Nele, podemos divulgar nosso trabalho como bailarinas além de obter as avaliações por escrito das juradas, o que ajuda muito para uma próxima apresentação . 2. Como foi desenvolvido e elaborado o tema moderno da coreografia? Através da dança, formamos uma amizade que completou 12 anos e estamos há mais de 5 anos no grupo na Academia Semíramis de Taboão da Serra - SP. E nos perguntamos, por que não fazer uma dupla? Pesquisamos primeiramente a música e qual acessório se encaixaria melhor dentro da proposta que tínhamos em mente. 3. Como foi a rotina de ensaios e preparação para o festival? Inicialmente elaboramos juntas, (Lidiane e Mariana), a parte coreográfica, visando unir os nossos estilos de uma forma limpa e harmoniosa. Em um segundo momento, após a conclusão da coreografia, tivemos o direcionamento de nossa professora, Lisleine Diniz, para limpeza técnica e sincronia. 4- Qual foi o principal desafio? O principal desafio foi deixar a coreografia homogênea e sincronizada, pois temos estilos completamente diferentes e ainda optamos por usar um acessório moderno, que aumentou o nível de dificuldade técnica na preparação da rotina.
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2. Como foi desenvolvido e elaborado o tema moderno da coreografia? A coreografia foi desenvolvida após um curso específico de véu duplo e baseada em sequências trabalhadas em aula. 3. Como foi a rotina de ensaios e preparação para o festival? Os ensaios aconteciam duas vezes por semana. 4. Qual foi o principal desafio? O principal desafio foi trabalhar sincronia na movimentação com os véus.
CIA KAAMILAH MOURAD
2º
BETO WALKER E HADARAH ROCHA
LUGAR
LUGAR
1.Qual sua motivação para participarem do concurso? Tivemos várias... - Participar de um evento notório e de grande credibilidade como o Festival Nacional Shimmie - O espaço que o evento oferece para os artistas mostrarem seus trabalhos - Oportunidade de sermos avaliados e receber feedback de profissionais e estudiosos gabaritados que compuseram o corpo de jurados da nossa categoria 2. Qual o folclore escolhido e como foi o desenvolvimento coreográfico do tema? O folclore escolhido foi o Shaabi. Nossa coreografia foi baseada nas festas populares egípcias, que tem como principal característica a alegria. Utilizamos uma música do cantor Hakim, que tem uma grande visibilidade no Egito, e a letra remete a festejos. Procuramos utilizar movimentos que retratam essa expressão artística popular, adaptando ao nosso estilo próprio de dançar 3.Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Nos preparamos durante 3 meses com ensaios intensos, incluindo fins de semana e feriados, tendo sempre a preocupação de adquirir uma coreografia dinâmica, sincronizada, com qualidade técnica e adequada ao tema proposto. 4. Qual foi o principal desafio? Durante a construção surgiram alguns desafios: adequação de movimentos comuns no Egito e a diferença dos movimentos que comumente são vistos e utilizados aqui no Ocidente; conciliar agendas e compromissos dos dois para ensaios; conseguir ajustar estilos bastante diferentes dos profissionais envolvidos em uma proposta em comum.
3º LUGAR
CIBELE GARCIA E GABRIELLE GONZALLI
1.Qual sua motivação para participarem do concurso? Vou contar uma história: eu era totalmente contra concursos, até que conheci a dança de salão, onde todos usam concursos para seu desenvolvimento nesse meio, se você não participa, fica para trás. Foi nesse momento que corri atrás do prejuízo Em uma época que na dança do ventre isso era praticamente um tabu, concorri muito e fui percebendo que a inteligência emocional era muito acionada. Hoje, aplico tudo o que aprendi para desenvolver minhas alunas e tem dado muito certo! Minha maior motivação é ver que a evolução das alunas está sendo inevitável. 2. Qual o folclore escolhido e como foi o desenvolvimento coreográfico do tema? O folclore escolhido foi Ghawazee, para desenvolver esse tema precisei de muita pesquisa, por se tratar de um folclore cuja as informações são escassas, o cuidado foi redobrado, o figurino eu deixei nas mãos de uma figurinista que não precisa de apresentações, Simone Galassi - ela foi perfeita! Tudo foi muito conversado, até que chegamos na perfeição. A coreografia inicialmente foi desenvolvida para um grupo, mas acabou virando dupla à partir de um convite para um festival, tudo foi adequado, mas com a mesma essência. 3.Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Como disse anteriormente, essa coreografia era de um grupo, então foi adequada para um concurso, mas vale ressaltar que até chegar no festival Shimmie, ela foi sendo aprimorada com os feedbacks das juradas de outros concursos, isso está sendo essencial para a constante evolução coreográfica. Do mais sem mistérios, muito ensaio e coragem para encarar todos esses festivais. 4. Qual foi o principal desafio? O principal desafio é desenvolver minhas alunas por dentro. Dançar todas conseguem, mas para ser um artista completo é preciso humildade para receber as críticas e crescer com isso, é preciso sabedoria, o trabalho é feito em equipe, com a professora e as alunas ali com um único objetivo: mostrar a arte com cuidado e muito respeito.
concursos . DUPLA FOLCLÓRICA
1º
1.Qual sua motivação para participar de concurso com sua cia? É sempre muito bom estar em um palco com meu grupo fazendo aquilo que eu amo, com meninas que eu amo e para pessoas que nós amamos! No Festival Shimmie ainda temos o presente de receber um feedback de profissionais sensacionais (aliás, o júri desse ano foi muito especial) para dar continuidade aos nossos estudos. Isso, sem dúvida, é uma grande motivação, aliada ao fato de podermos assistir outras apresentações lindas e inspiradoras de nossos colegas no palco também. Ou seja, nos impulsiona ainda mais a estudar porque estudamos muito para nos preparar, fazemos nossas alunas estudarem muito e ainda assistimos apresentações de nossos colegas que nos inspiram e ensinam. É aprendizado antes, durante e depois; antes: com os estudos de preparação; durante: assistindo tantas apresentações lindas; e depois: com o feedback e correções do júri. 2.Qual o folclore escolhido e como foi o desenvolvimento coreográfico do tema? O folclore escolhido foi o dabke, folclore pelo qual tenho um amor muito especial porque minha família é uma legítima família libanesa e essa dança só me traz boas recordações e bons sentimentos. Escolhi uma música que gosto muito! Gosto do arranjo, gosto da letra, gosto de tudo nela...editei porque ela é muito longa, e comecei a desenvolver a coreografia para dançar em dupla com minha aluna e amiga Gabriela Malak que também é bailarina profissional e também adora dabke; ao escolher a música, eu já tinha algumas coisas em mente então desenvolvi a coreografia em duas aulas e começamos os ensaios. 3.Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Essa coreografia vem sendo trabalhada desde abril desse ano (2017), mas como não tínhamos muitas oportunidades de estar juntas por conta da incompatibilidade de nossas agendas, ensaiamos muito menos do que gostaríamos, mas em cada ensaio demos o nosso melhor e procuramos também nos concentrar na sintonia e amizade que temos para que a coreografia fluísse. Ensaiávamos separadamente, cada uma em sua casa, e quando podíamos nos encontrar fazíamos 3 horas seguidas de ensaio, foram cerca de 4 encontros de 3 horas cada um. A gente se divertia muito nos ensaios e eu acredito que isso os tornou muito mais produtivos. 4.Qual foi o principal desafio? Foram alguns desafios. Primeiro precisei passar para a Gabi alguns movimentos que ela não conhecia; depois precisei contar sobre a letra da música para ela e incorporar um gestual à nossa coreografia para que pudéssemos contar a história que estava sendo cantada; e como a dabke segue uma contagem, não é tão simples assim dançar e gesticular ao mesmo tempo, pois contar uma história com as mãos sem perder a conta dos pés requer treino. Depois, veio o maior desafio que era conseguir marcar os ensaios. Tivemos que ser persistentes, mas, graças a Deus, no final deu tudo certo!
PARTICIPANTES DO CONCURSO
Grupo Rá
Muneerah Runny
Nadjara e Vivi
Silvia Castro
Malak e Falak shimmie.com.br
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concursos . GRUPO MODERNO
1º
CIA LETÍCIA SOARES
2º
CIA SHIVA NATARAJ
LUGAR
LUGAR
1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua Cia? O principal motivo é divulgar a escola e destacar as alunas que dela fazem parte, proporcionando experiências e aprendizados através dos eventos e festivais e melhorar nossos pontos como bailarinas, através das avaliações e feedbacks dos jurados. Dessa forma, todos ganham, a escola e a bailarina. 2. Como foi desenvolvida e elaborada a coreografia? Meu ponto de partida como coreógrafa foi a combinação entre música, potencial individual de cada integrante e a correções gerais dos últimos feedbacks dos concursos anteriores. Quis trazer para cena todo dinamismo e expressividade que a música nos trouxe da melhor maneira que pude, combinando os talentos individuais das alunas para trazer para a cena um resultado mais realista e dinâmico. 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Ensaiamos cerca de 3 horas por semana durante o ano todo. Em nossa rotina de aulas trabalhamos parte técnica, cênica e expressiva, além da coreográfica. 4- Qual foi o principal desafio? Trabalhar uma coreografia tão dinâmica com um grupo maior, foi um desafio. Tivemos também que lidar com situações inesperadas que geram tensões e preocupações. Duas semanas antes do festival, houve uma substituição de uma das integrantes e tivemos que manter a calma e confiar umas nas outras para que o trabalho acontecesse com a máxima qualidade. Foi uma nova experiência e aprendizado para todas nós, e nesse sentido, fez com que eu pudesse ver o quão valioso esse trabalho em equipe é de verdade! Com a colaboração e acolhimento de todo o grupo, conseguimos seguir e conquistar o segundo lugar na categoria e superar esses desafios!
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PRIMEIRO LUGAR – CIA LETÍCIA SOARES 1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua cia? Foi nosso segundo ano na categoria grupo moderno e tentamos mostrar nossas correções das fichas do ano anterior. 2. Como foi desenvolvido e elaborado o tema moderno da coreografia? Como o derback não é minha zona se conforto, foi desafiador coreografar 12 meninas em uma percussão. Mas mantive 40 minutos de nossas aulas, que acontecem somente 1 vez na semana aos sábados, para este estudo coreográfico com as alunas 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Infelizmente, não conseguimos nos encontrar em outros dias que não aos sábados pois o grupo na verdade não é formado somente por bailarinas, e todas tem muitas funções e trabalhos distintos. Tenho aqui veterinária, advogada, dona de casa, universitária, mães, engenheira, policial, estudante, empresária e todas com muitas funções nessa vida, lutando para ser bailaLindas. 4. Qual foi o principal desafio? Dinheiro para inscrição, hospedagem, passagem e disponibilidade nos trabalhos de cada durante o evento.
3º LUGAR
GABH DINIZ ORIENTAL DANCE GROUP
1. Qual a motivação para participar de concursos com sua CIA? A motivação está em desenvolver meus alunos para um caminho profissional na dança. Acredito que experiências em concursos agregam em vários aspectos, sendo eles: trabalho em equipe, superação de diversas inseguranças quando estamos em cena, e até mesmo quesitos mais técnicos como agilidade, precisão, tempo, noção espacial. Todas essas experiências são essenciais para um artista em sua construção e quando se sobe ao palco. 2. Como foi desenvolvido e elaborado o tema moderno da Coreografia? O primeiro ponto ao criar a coreografia foi que seria necessário ter Dança Oriental, é uma essência que se perde muito quando nos colocamos diante do tema “moderno”. Precisa ter Dança Árabe! A partir daí, comecei a explorar elementos, movimentações que complementassem a dança oriental, muito disso busco em outras vertentes de dança, algumas que já estudei durante minha formação. Ao final, sempre busco dar um toque de virtuosismo para dar ênfase ao tema. 3. Como foi a rotina de ensaio e a preparação para o festival? Tenho desenvolvido esse trabalho coreográfico já há algum tempo, então foi um processo mais calmo e com tempo para que a consciência geral da coreografia fizesse sentido para cada um, no corpo de cada um. Claro! Não posso esquecer que existiram momentos de tensões, pressão, cobranças, desencontros, puxões de orelhas(risos). Tudo faz parte do processo, é necessário e nos faz crescer. 4- Qual foi o principal desafio? Torna-se única a linguagem corporal dos meus alunos, o estilo. Na verdade, é um desafio diário em aulas que vem dando resultados para a construção de uma identidade, de um pensamento dentro da Dança Oriental.
PARTICIPANTES DO CONCURSO
Cia Adriana D’Angelo
Cia Ana Claudia Borges
Cia Camila Arruda
Grupo Compor
Cia Mahasin
Templo de Ísis
Grupo Tati Lamas
CIA SHIVA NATARAJ
2º
CIA MAHAILA EL HELWA
LUGAR
LUGAR
1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua Cia? Este é o terceiro ano de trabalho do Grupo Mahaila El Helwa. O objetivo, além do grande prazer de dançarmos juntas, é desenvolver meu trabalho como coreógrafa, que é uma grande paixão que tenho ao lado de alunas que já me acompanham há alguns anos e que possuem, além de uma boa qualidade técnica, o espírito de grupo que para mim é tão importante e essencial. 2. Como foi desenvolvida e elaborada a coreografia? Quando tive o primeiro contato com essa música fiquei apaixonada. Comecei trabalhando com ela como solista e depois resolvi desenvolver com o meu grupo. Fiz a edição da música priorizando por momentos que iriam valorizar a coreografia e fui montando aos poucos, tendo ideias, testando com o grupo, até chegarmos à versão final. 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Ensaiamos por três meses, uma vez por semana. Eu primeiro desenvolvo a coreografia e as integrantes aprendem com foco na qualidade técnica para, ao final, colocarmos os posicionamentos e desenhos de palco. Minha assistente Giselle Bellas foi essencial para o desenvolvimento da coreografia ao meu lado. 4- Qual foi o principal desafio? Acredito que seja querer sempre mostrar nossa melhor versão em relação à técnica, musicalidade, sincronia e expressividade, além de procurar sempre manter a qualidade de trabalhos anteriores.
3º LUGAR
CIA ANA CLAUDIA BORGES
1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua Cia? Nossa motivação é poder estudar cada vez mais para conseguir bons resultados nas avaliações dos festivais. Além disso, receber o feedback dos jurados para ter uma avaliação do nosso trabalho e estudo em sala de aula. 2. Como foi desenvolvida e elaborada a coreografia? Inicialmente, a coreografia foi elaborada de uma forma mais simples para a realização da audição das novas integrantes da CIA. Após definidas as integrantes, a coreografia sofreu pequenas alterações para que pudesse se adequar aos desenhos coreográficos realizados. A concepção inicial foi para o festival Mercado Persa, com 4 minutos de duração, onde conseguimos a 4º colocação. Como no Festival Shimmie o tempo poderia ser maior, ou seja, música com até 5 minutos de duração, tentamos aperfeiçoar alguns pontos, bem como aumentar as partes folclóricas da música, acrescentando dinâmica à coreografia. 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Desde o início do ano, a CIA se reúne para ensaios da coreografia clássica todas as segundas com 1 hora de ensaio. Próximo ao festival, aumentamos para ensaios mais longos e mais frequentes. 4- Qual foi o principal desafio? Na verdade, são vários. Dentre os principais desafios, temos o de conseguir reunir todo o elenco para os ensaios. Apesar de já termos pré-definidos os dias em que eles ocorrem, na CIA temos bailarinas que tem outros empregos, então, muitas vezes não podiam estar presentes por conta de suas funções, o que prejudicava bastante os ensaios.Também é muito difícil conseguir ter uma perfeita harmonia, sincronização dos passos e da técnica, bem como da expressão com um grupo com 12 integrantes, mas esse tem sido nosso desafio e objetivo para esse e próximos festivais. Além do elencado acima, a categoria grupo clássico tem sido a mais disputada nos festivais, a cada ano que passa os grupos estão se preparando cada vez mais para essa categoria, o que a torna uma das mais difíceis de se atingir colocação.
concursos . GRUPO CLÁSSICO
1º
1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua Cia? O principal motivo é divulgar a escola e destacar as alunas que dela fazem parte, proporcionando experiências e aprendizados através dos eventos e festivais e melhorar nossos pontos como bailarinas, através das avaliações e feedbacks dos jurados. Dessa forma, todos ganham, a escola e a bailarina. 2. Como foi desenvolvida e elaborada a coreografia? A categoria grupo clássico sempre foi um grande desafio para nós e muito desejada. Como coreógrafa, meu ponto de partida foram nossos erros e acertos em coreografias anteriores, junto à avaliação dos jurados dos eventos em que participamos nos anos anteriores. Tive um grupo maior para trabalhar dessa vez, então, depois de escolher a música, minha intenção foi trazer as melhores sensações dessa música para a cena. Força, delicadeza, volume e expressão foram os meus quesitos primários no trabalho coreográfico e depois de muitos ensaios, ajustes, ensaios e ensaios, o resultado foi esse!!! 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Ensaiamos cerca de 3 horas por semana durante o ano todo. Em nossa rotina de aulas, trabalhamos parte técnica, cênica e expressiva, além da coreográfica. Em épocas próximas aos principais concursos, ensaios aos finais de semana também aconteceram! 4- Qual foi o principal desafio? Além das situações inesperadas, como disse acima, trabalhar a parte técnica dentro de um grupo é sempre desafiador quando temos integrantes novas na equipe. Equalizar essa questão não é tarefa fácil em um ambiente mais clássico. Trazer à tona a identidade de um grupo e não vários solos numa mesma coreografia é meu primeiro desafio como coreógrafa e também como integrante do grupo. Deixar as movimentações com as mesmas energias e dinâmicas corporais dá um trabalho!!!! Por vezes, temos que renunciar ao próprio estilo em prol do grupo e nem sempre é fácil fazer isso, mas na minha opinião, é isso que dá nome à uma coreografia em grupo genuinamente!
PARTICIPANTES DO CONCURSO
Cia Dib
Cia Kaamilah Mourad
Cia Leticia Soares
Cia Mahasin
Cia Mahira Hasan
Cia Mari Mahaila
Cia Pandora Danças
Cia Patricia Saldanha
Cia Semiramis . Lisleine
Cia Tatyana Carla shimmie.com.br
13
Joyce Amaral
Cia Regiane Macedo
Veronica Vanessa
Cia Dumuaini
Cia Mahasin
Mandacaru Tribal
Liana Matos
Najla Nar
Grupo Kamal
Cia Regiane Macedo
Cia Ana Claudia Borges
Cia Sekmet
14
shimmie.com.br
Grupo KDance
Cia Zaleekhan
Rebeca Sasaki
Clara Azevedo
Bellykids. Kimberly Ayumi
Cia Lu Zambak
Hannyah
Gisele Targa
apresentações . domingo
MOSTRAS
Apresentação Destaque do Evento . Cia Talub
Belly Kids . Cia Gisele Trude
Najmah al Nureen
Paty Saad
shimmie.com.br
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1º LUGAR . SOLO PROFISSIONAL
POR REDAÇÃO SHIMMIE
FOTO ADELITA CHOHFI BELEZA RENATO MACCHIA
KAAMILAH MOURAD 1.Sobre a bailarina Sou nascida e criada em uma legítima família libanesa e desde criança tenho a felicidade de vivenciar de perto e diariamente a cultura árabe. Conviver com os costumes, os sabores, as cores, os cheiros, os trejeitos, as crenças, as texturas, a música e a dança do nosso povo desde pequena despertou dentro de mim uma paixão! Quando eu era criança e começava a tocar uma música árabe em casa, eu largava qualquer brinquedo e corria para frente do espelho para dançar! Dançar sempre foi a minha brincadeira favorita! Foi assim que iniciei meus estudos e minha história de amor e total dedicação à dança do ventre e às demais danças árabes! De lá para cá, foi muito estudo e muitas experiências maravilhosas! Tive a honra de fazer shows ao lado de grandes músicos e grandes bailarinas e bailarinos. Bailarina desde 1998, professora desde 2004. Em 2012 fundei o Studio Kaamilah Mourad de dança do ventre e danças árabes, e nesse mesmo ano conquistei o selo de qualidade Khan El Khalili casa de chá. Minha primeira competição foi em 2011 já em nível profissional, e desde então tive a felicidade de ser premiada algumas vezes, entre elas: 2013: Campeã do Festival Racks Sharki nas categorias Solo Profissional e Grupo Fusão com minhas alunas. 2014: Campeã Mundial pelo CIAD em Buenos Aires em três categorias do Solo Profissional (clássica, folclore e percussão) e eleita a melhor bailarina de todo o circuito Mundial com premiação máxima. 2015: Campeã Mundial pelo CIAD em Buenos Aires com prêmio de melhor coreógrafa do evento na categoria grupo clássico com minhas alunas. 2015 e 2016: terceiro lugar na categoria Master do Mercado Persa. 2016: segundo lugar no concurso BD factor. 2017: segundo lugar Dupla Folclórica no Mercado Persa/ Primeiro lugar Dupla Folclórica CIAD /Primeiro lugar grupo clássico CIAD / Primeiro lugar Grupo Clássico no Encontro Sahira Fatin/ Campeã da seletiva Troféu destaque Bellydance do SBT. E agora essa grande felicidade de ser campeã do Festival Shimmie no Solo Profissional e na Dupla Folclórica. Em 2015, tive a honra de ministrar workshops, compor a banca de jurados e me apresentar no show de gala do CIAD em Oran, na Argentina. Em julho de 2017 fiz uma viagem para Dubai, Abu Dhabi, Líbano (minhas origens) e Egito e lá pude aprender ainda mais convivendo com aquelas pessoas, com as vivências que tive lá e também com os workshops que tive a oportunidade de fazer com os mestres internacionais Wael Mansour, Omar Jamil, Aida Nour e Yousry Sharif. Nessa viagem, tive a oportunidade de me apresentar no Egito duas vezes (uma no navio Radamis II que navegava pelo Nilo e outra no festival Cairo Khan) Atualmente, ministro aulas e workshops no meu Studio em São Caetano do Sul, produzo eventos e realizo shows e workshops por todo o país. Agradeço a cada pessoa que eu encontrei no meu caminho que acreditou no meu trabalho e me deu uma oportunidade! Respiro dança árabe 24 horas por dia. Amo muito representar essa dança, essa arte, essa cultura que habitam em meu corpo, minha alma, meu coração e meu sangue. Amo representar meu povo.
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shimmie.com.br
2.Como estudou as músicas da primeira fase? Qual a metodologia para estudo de improviso? Participar de concursos certamente nos impulsiona e motiva a estudar e isso é um dos principais motivos pelos quais eu participo mas, na verdade, eu gosto de estudar sempre! E as músicas da primeira fase já haviam sido objeto de meus estudos em outros momentos. Isso me ajudou muito! O fato de eu dar aulas todos os dias para alunas desde o nível iniciante até o nível profissional também faz com que eu esteja sempre estudando. Por isso, com relação às músicas, não fiquei sobrecarregada tendo que estudar no último momento. Sobre a metodologia de estudo para improviso, eu gosto de ouvir bastante as músicas que vou improvisar (quando isso é possível, claro! risos) para entender a sua composição no que diz respeito à sua ritmologia e a forma com que ela interage com os arranjos melódicos, porque isso me dá as diretrizes do que a música quer de mim em cada momento, aí então eu posso começar a fazer uma leitura corporal dessas dinâmicas musicais. É importante identificar seus momentos principais como abertura, introdução, melodias, taksim, folclore, percussão, finalização, etc., para identificar em quais momentos a música pede deslocamentos e em quais ela nos quer paradas; em quais momentos ela quer uma leitura mais detalhada do nosso quadril ou em quais ela precisa da expressividade de nossos braços, etc.. Feito isso, gosto de linkar o meu repertório corporal à alguns desses momentos, de modo a ajustar intensidades e velocidades para otimizar essa leitura. Para mim, o mais importante é entender a música. Se eu conseguir entendê-la e me conectar com ela, o improviso flui. 3. Como foi o processo de estudo para a segunda fase? Eu adoro percussão! Adoro estudar ritmos! Eu toco um pouquinho de derbak então esse é um assunto muito presente em minhas aulas e eu ministro diversos workshops com o tema também. Quando a gente estuda sobre o tema e começa a entender os ritmos, sua origem, estilo musical em que são mais usados e a simetria musical que os rege, fica um pouco mais fácil entender qual a leitura corporal mais adequada a cada ritmo e fica mais fácil também prever algumas das transições entre eles. Como era impossível saber o que seria tocado nesse improviso de derbak, eu não pude estudar algo pontual e específico para aquele momento; mas levei para o palco comigo tudo que eu estudei e estudo ao longo da minha vida. 4. Quais as dicas para as profissionais que desejam participar de concurso? Estudar muito e estudar sempre! Obviamente que a preparação para o festival é muito importante, mas, estudar sempre é o que realmente vai fazer a diferença. Para quem só estuda quando vai para festivais, o festival é uma tensão; se você estuda sempre, o festival vai ser uma oportunidade de você mostrar aquilo que você sabe, uma vitrine do seu trabalho. Mas, especificamente em caso de concurso, inscreva-se com o máximo de antecedência possível, leia muito atentamente o regulamento, estude, e, se necessário, procure profissionais que conhecem o tema em questão para te ajudar. No caso do festival Shimmie, leia as revistas com calma e antecedência. Enfim, dê o seu melhor porque, no final, independentemente de qualquer resultado, você será uma bailarina melhor do que era antes de toda essa preparação; no final, tudo o que você estudou para isso vai enriquecer a sua dança então, de qualquer forma, você ganha!
concursos . SOLO DERBAK
2º LUGAR
3º
INGREDI MENDES
LUGAR
1.SOBRE A BAILARINA Iniciou seus estudos de dança do ventre em 2002. Começou a dançar profissionalmente em restaurantes e eventos em 2006, bailarinas Noites no Harém da Khan el Khalili. Em 2013, ganhou o 1º lugar no arab festival em Camboriú, em 2015 conquistou a 1º colocação no Festival Hathor em Curitiba, em 2016 1º lugar no CIAD São Paulo e 1º lugar no troféu Carla Silveira regional Curitiba e em 2017 1º lugar no concurso internacional Miami Bellydance Convention e 2º lugar no Festival Shimmie. Ministra workshops e aulas. 2. Como estudou as músicas da primeira fase? Qual a metodologia para estudo do improviso? Na verdade, não tive muito tempo para estudar para a Shimmie. Quanto às músicas, a maioria eram clássicas conhecidas, porém cortadas, então quando eu chegava do trabalho eu escutava elas uma vez para observar os cortes, e improvisava elas numa segunda, terceira vez. Já o improviso sempre foi uma paixão! Desde que que comecei meus estudos de dança do ventre, minhas professoras sempre incentivavam o improviso, trabalhei muito pouco com coreografias, e depois que entrei pra Khan el Khalili, onde tudo era de improviso, fiquei ainda mais viciada! Estudei muito sobre a estrutura da música árabe, ritmos, instrumentos, humores, etc, o que me facilitou muito para trabalhar com improviso de músicas que nunca ouvi. Sempre que consigo músicas novas e desconhecidas, danço elas sem nunca ter ouvido e filmo para ver o resultado. 3. Como foi seu processo para estudo da segunda fase? Eu não tive um estudo focado especificamente para a segunda fase da Shimmie. Derbake, há um ano atrás mais ou menos, era o meu desespero, então comecei a estudar e me aprofundar mais no assunto para perder esse medo, e com isso já tive a preparação para o concurso. Estudei sempre improvisando derbakes desconhecidos, estudando ainda mais ritmos e treinando muito shimies e movimentos secos. 4. Quais as dicas para as profissionais que desejam participar de concurso? Eu sempre gostei muito de participar de concursos, pela adrenalina, por me ver obrigada a estudar e a me superar sempre! Acredito que os concursos nos fazem crescer muito em vários aspectos. Acredito que quando podemos escolher um concurso, cujo os temas nós já estamos estudando, facilita, pois você não está preparada apenas para aquela ocasião, e muitas vezes conseguimos competir com mais naturalidade e entrega, porém quando pegamos um tema que não temos tanto domínio, nos obrigamos a estudar mais, vencer barreiras e evoluir, trabalhar nosso ponto fraco é sempre um desafio, que no final é muito recompensador. Então, resumindo: se você gosta de concursos e se identifica com as regras deles, se joga! Temos muito mais a ganhar do que a perder ao participar desses eventos, uma vez que com um compromisso com data marcada, nos obrigamos a estudar e sair da zona de conforto!
LAÍS JARDIM
1. Sobre a bailarina Iniciei os meus estudos de dança aos 5 anos no ballet clássico, aos poucos comecei outras modalidades como o sapateado e jazz, onde sou formada, e também dança de rua e contemporâneo. Aos 11 anos, comecei a dança do ventre com a Carol Charis e não parei mais! Tive a oportunidade de ir para países árabes vivenciar a cultura e estudar como Líbano, Emirados Árabes e Egito, onde pude me apresentar no restaurante Fairuz no Cairo junto à banda da bailarina Soraia Zaied. 2. Como estudou as músicas da primeira fase? Qual a metodologia para estudo de improviso? Eu busquei ouvir sempre que possível as músicas da primeira fase. Eu sempre dancei de improviso, e assim foi no dia do festival. Estudei as músicas nas aulas de musicalidade na Salihah, em casa e também com minhas amigas e colegas que me apoiaram muito para que tudo desse certo. Buscamos compreender o que a música pede em cada momento e ter uma leitura o mais fiel possível aos acordes musicais, e também reconhecer os ritmos e folclores existentes em muitas das músicas para que na hora isso fluísse naturalmente na dança. 3. Como foi o processo de estudo para a segunda fase? Para a segunda fase, busquei improvisar em cima de diversos solos de derback, já que não seria possível saber qual era o solo que seria tocado pelo Pierre no dia. É importante diferenciar os tamanhos de shimmie de acordo com a intensidade do rush e o que a música pede em cada momento. O solo de derback é uma modalidade que envolve precisão, espontaneidade e criatividade. Outra coisa importante é lembrar que efeitos são bem-vindos, mas não é o principal, o importante para mim é mostrar sua técnica de quadril, pois esse é um dos momentos mais esperados numa apresentação de dança do ventre, é o momento em que a técnica da bailarina é realmente testada. 4. Quais as dicas para as profissionais que desejam participar de concurso? Eu diria para estudar sempre e não desistir nunca, sempre podemos nos superar e crescer ainda mais. Eu fiquei um momento sem me dedicar completamente por conta do nascimento da minha filha e sinto muita diferença, portanto não deixem de estudar nunca, se possível estudem diariamente pois ainda dá para correr atrás do tempo perdido! Procurem uma boa professora para lhe dirigir e saiba que nunca aprendemos o suficiente, sempre há mais o que aprender e aperfeiçoar, a sabedoria e as nossas vivências são as únicas coisas que nunca perderemos e levaremos sempre com a gente! Temos professoras maravilhosas no Brasil, tenho certeza que não será difícil encontrar alguém para lhe ajudar! Boa sorte para todas!
PARTICIPANTES DO CONCURSO
18
Ariel Fareda
Bia Samia
Cecília Kfouri
Dih Rayzel
Fran Leão
Ila Cassandra
Isis Mahasin
Karina Vieira
Karol Salua
Lili Pardini
Luana Lucca
Mariana Cuztódio
Muneerah Runny
Natascha Eggers
shimmie.com.br
1º LUGAR
2º LUGAR
2. Como foi sua rotina de estudos? Não tive uma super rotina de estudos, pois na verdade eu não tinha conseguido uma vaga para o solo clássico. Mas na semana do festival, uma amiga me ofereceu a vaga dela, pois não poderia mais ir. Então nos meus três dias restantes, fiquei extremamente focada, me organizei sobre o tempo de montar a coreografia, escutando a música várias vezes ao dia, e os ensaios eram em todo momento possível, para que pudesse memorizar bem e na hora sair o máximo do planejado. Mesmo com pouco tempo, não deixei para ser improviso, pois considerei o meu nervosismo/ansiedade e optei por uma dança certa. Foram dias em que eu não olhava nem para o lado praticamente (risos), mas valeu muito a pena!
CINTHIA SALGUEIRO
LINE TELLES
1. Qual sua motivação para participar do concurso solo clássico? Para mim, a principal motivação dos concursos num geral é a possibilidade de crescimento e evolução que podemos ter. O Solo Clássico do Festival Shimmie é ainda mais desafiador pelo júri espetacular que sempre encontramos. Poder ter feedback de profissionais tão incríveis da Dança do Ventre faz com que nossa dança cresça muito a cada ano. 2. Como foi sua rotina de estudos? Meus estudos contam com o direcionamento da incrível profissional Nanda Zompero. Além de todo meu direcionamento para o estudo de improvisação, ela é minha coreógrafa. Durante a criação da coreografia, além de me esforçar para decorá-la e executar os movimentos da melhor forma possível, escuto e estudo a música ao máximo para tê-la melhor trabalhada tanto de ouvido quanto no corpo. Em seguida partimos para a limpeza da coreografia para ter o resultado desejado no palco. 3. Qual seu recado para quem tem vontade de participar de concursos? Desafiar a si mesma e querer ser melhor do que em sua última participação é o que você mais ganha dentro de um concurso. Para mim, as três primeiras posições são uma consequência de um bom trabalho no palco, e que estou evoluindo e melhorando com o tempo, e não minha principal meta. Além do friozinho gostoso na barriga antes de subir no palco, você conhece pessoas incríveis que vão competir junto com você e aprende muito com o que os jurados apontam. Não deixe de participar, pois concursos mantém e aumentam o amor pela dança se souber aproveitar tudo o que ela te proporcionará.
3º LUGAR
RENATA GARCIA
1. Qual sua motivação para participar de concurso solo clássico? Minha preferência na dança árabe é a rotina clássica, assim, para mim é sempre um prazer estudá-la! Esse ano escolhi uma música que tivesse um trecho folclórico, para também já aproveitar e estudá-lo. 2. Como foi sua rotina de estudos? Contei com a ajuda de minha professora Munira Magharib, que me orientou em aula e dei continuidade estudando sozinha, em casa. 3. Qual seu recado para quem tem vontade de participar de concursos? Se joga e estude!
concursos . SOLO CLÁSSICO
1. Qual sua motivação para participar do concurso solo clássico? Minha motivação em participar de concursos é pelo desafio e experiência que pode nos trazer. Porque além do trabalho técnico, temos também o fator psicológico a ser considerado, onde precisamos encarar aquele medo e ansiedade, respirar fundo, e desenvolver nossa coragem e confiança! E além disso, temos a oportunidade de conhecer bailarinas, ver lindos trabalhos... é gratificante estar em um ambiente onde todos partilham da mesma paixão!
3. Qual seu recado para quem tem vontade de participar de concursos? Estudar bastante, acreditar em si. Medo a gente tem no começo né, mas não permitir que ele te impeça de fazer algo. E respeito ao próximo sempre!
PARTICIPANTES DO CONCURSO
Beatriz Anghievisck
Bruna Pires
Carol Lima
Jamila
Jenifer Leigre
Karina Albuquerque
Larissa Dias
Leia Olivier
Paula Yung
Sarah Botelho
Thais Alvarez shimmie.com.br
19
concursos . TRIO CLÁSSICO
2º LUGAR
1º LUGAR
Bailarinas: Lidiane Souza, Lisleine Diniz e Mariana Cuztódio. 1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua cia? Nossa Cia de Danças participa do Festival Nacional Shimmie desde sua segunda edição e, assim que lemos no regulamento que teria a categoria Trio Clássico, decidimos nos inscrever para divulgar a Escola, que está há 35 anos em Taboão da Serra, o nosso trabalho como bailarinas e o meu, Lisleine Diniz, como coreógrafa. Somos bailarinas unidas e amamos nos apresentar no palco, e trabalhar em trio poderia nos proporcionar novas possibilidades coreográficas, além de podermos aprimorar nossa técnica com passos novos. 2. Como foi desenvolvida e elaborada a coreografia? Além de pesquisas e estudos, como já dançamos juntas, nossa sintonia facilita na elaboração e execução dos passos, instintivamente surgem as ideias e sugestões para incrementar a nossa rotina coreográfica. 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Intensa, nós nos dedicamos ao máximo nas semanas que antecederam ao festival, para que tudo saísse perfeito, pois foi uma coreografia inédita montada apenas três semanas antes do festival. As integrantes do Trio também participaram do concurso em outras categorias como grupo Clássico e Fusão, duplas e solos, mas com a dedicação e esforço de todas integrantes, conseguimos nos reunir em sala de aula para passarmos as sequências inúmeras vezes com o direcionamento da Professora e Diretora Geral da Academia Semíramis, a Semíramis Diniz, para a sincronia e limpeza coreográfica. 4. Qual foi o principal desafio? O principal desafio foi sincronizar a coreografia em pouco tempo e equalizar os estilos de dança, pois cada uma tem o seu estilo particular.
CIA TALUB
1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua cia? O que nos motivou foi a possibilidade de recebermos um feedback de profissionais experientes e mostrar ao público o trabalho que temos realizado como companhia. 2. Como foi desenvolvida e elaborada a coreografia? Ela foi resultado de vários estudos de rotina clássica, tendo como responsável a nossa bailarina Verona Íris. Além de tentar aplicar seus estudos em desenhos e movimentações criativas, foi tido o cuidado de destacar e explorar individualmente cada uma das 3 integrantes no decorrer da coreografia. 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Ensaiamos semanalmente durante 3 meses. Nos ensaios, não só a coreógrafa fazia correções, mas também ensaiávamos em duplas e individualmente com frequência, para que todas pudéssemos participar e contribuir com a harmonia e sincronia do grupo. 4. Qual foi o principal desafio? Cada uma das integrantes da cia tem seu próprio estilo de dança e personalidade, por isso, quando dançamos em grupo é sempre um desafio sincronizar tamanhos de movimentos e expressão. Mas acreditamos que foi possível construir um trabalho bem executado usando esse desafio a nosso favor.
PARTICIPANTES DO CONCURSO
20
Cia Camila Arruda
Cia Dib
Espaço La Luna
Cia Kaamilah Mourad
Cia Nanda Zompero
Tatiana Sodero
shimmie.com.br
ACADEMIA SEMIRAMIS
3º LUGAR
BELLY ART’ CIA DE DANÇA
1.Qual motivação para participar do concurso com sua Cia? A principal motivação é proporcionar às bailarinas evolução na dança. Com o desafio de se apresentar em competição os estudos se intensificam, além do intercâmbio que é sempre produtivo e enriquecedor para todos. 2.Como foi desenvolvido e elaborada a coreografia? Desenvolvo sempre explorando o nível técnico até então alcançado pelo grupo. Após escolher a música, estudo cada parte da mesma, depois experimento no corpo das bailarinas diversos movimentos e sequencias que se encaixam em cada parte da música escolhida, preparo os desenhos coreográficos e iniciamos os ensaios. Fazemos também, diversas dinâmicas de interpretação musical. 3.Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Acredito muito na repetição incansável para busca da excelência na execução, limpeza e interpretação coreográfica. Procuramos ensaiar no mínimo 3 vezes por semana, duas horas de ensaio. Os ensaios trazem uma maior convivência e intimidade entre as bailarinas e acredito que assim elas podem transmitir a arte com mais alegria. 4.Qual foi o principal desafio? Foi conciliar os horários de ensaio, pois a Cia e formada por bailarinas de duas Escolas de Cidades diferentes, (Sorocaba e Itu), e também a responsabilidade de expô-las em um concurso onde a categoria que elas se encaixavam concorreriam com muitas profissionais da Dança do Ventre.
2. Como foi desenvolvido e elaborado o tema moderno da coreografia? Temos essa coreografia com nosso grupo, e então adaptamos para 3 integrantes. 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Nos encontrávamos as terças e sábados durante 2 meses. 4. Qual foi o principal desafio? Figurino, dinheiro para inscrição e custos da viagem.
1º LUGAR
2º LUGAR
CIA LETÍCIA SOARES
ACADEMIA SEMIRAMIS
3º LUGAR
GRUPO KAMAL
Bailarinas: Lisleine Diniz , Nataly Pires e Thais Hayra 1.Qual sua motivação para participar do concurso com sua CIA? A motivação em participar do Concurso no Festival Shimmie é divulgar o trabalho da Escola que está há 35 anos em Taboão da Serra, divulgar as bailarinas integrantes e também divulgar o meu , Lisleine Diniz, como coreógrafa; além de agregar crescimento , conhecimento e vivência de palco para nós, bailarinas.
1.Qual sua motivação para participar do concurso com sua CIA? Participamos de outros festivais, porém devido ao fato do Festival Shimmie ser específico de dança do ventre, e não misto, como normalmente encontramos, teríamos a oportunidade de expor nosso trabalho e ter a certeza que iriamos ser avaliadas por um júri realmente qualificado em nossa área.
2. Como foi desenvolvido e elaborado o tema moderno da coreografia? Para desenvolver o tema escolhido, buscamos encaixar passos modernos, tanto os que estavam escritos no regulamento, como os que usamos em nossas rotinas coreográficas. Também escolhemos a espada como acessório, pois combinava com a música que usaríamos no concurso.
2. Como foi desenvolvido e elaborado o tema moderno da coreografia? Infelizmente não possuímos o número de solistas para levarmos um conjunto, mas acreditamos que em trio poderíamos arriscar. O número em si foi inicialmente desenvolvido como fusão, mas resolvemos inserir a versão pop de Enta Omri para deixarmos com perfil moderno.
3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Nossas rotinas de ensaios foram bem intensas, pois as integrantes do Trio também estavam participando de grupos, duplas e solo ... Como somos professoras da Escola de Danças, estávamos atarefadas com o Espetáculo de final de ano, mas com a dedicação de todas conseguimos nos reunir para que pudéssemos dar atenção ao trio... E deu super certo!!
3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? A rotina dos trabalhos foi bem estressante. Este ano muitas solistas tiveram problemas familiares ou estavam gestantes, infelizmente isso prejudica muito o crescimento da equipe e evolução dos trabalhos.
4. Qual foi o principal desafio? Nosso principal desafio, além dos horários para ensaio, foi a sincronia, pois cada integrante tem um estilo de dança. Nossa Diretora Geral, Semíramis Diniz, nos ajudou com a limpeza coreográfica e sincronia de passos.
concursos . TRIO MODERNO
1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua cia? Arriscar com uma linha nova que foi o Shaabi.
4. Qual foi o principal desafio? Não somos bailarinas, apenas dançarinas, não somos muito jovens, favoritas, mas tentamos crescer um pouco todo dia, estudando, perguntando, treinando...o maior desafio é e será sempre fazer um bom trabalho para que possamos desenvolve-lo com determinação e confiança o suficiente para sempre seguir em frente. Muito obrigada por essa oportunidade!!!!
PARTICIPANTES DO CONCURSO
Cia Fadas do Jardim
shimmie.com.br
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concursos . GRUPO FOLCLÓRICO
1º LUGAR
CIA MUNIRA MAGHARIB
1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua cia? Participar de concursos ajuda no desenvolvimento da bailarina, porque faz com que ela ensaie e estude para dar o seu melhor. Todos os participantes ensaiam para que o movimento fique o mais parecido possível e melhor acabado. Além da parte técnica, o concurso ajuda a desenvolver o autocontrole e a segurança de palco. Além disso, os ensaios são alegres e divertidos. Todas do grupo adoram essa interação. 2. Qual o folclore escolhido e como foi o desenvolvimento coreográfico do tema? O nosso folclore escolhido foi Dabke Libanês. Usei elementos tradicionais e modernos na concepção coreográfica, já que a música é atual. 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Os ensaios aconteciam de sexta à tarde, durante a aula de folclore e também à noite, quando faltava uns 2 meses para o concurso. 4. Qual foi o principal desafio? O principal desafio geralmente é deixar a energia do grupo mais uniforme; algumas bailarinas têm mais força, outras são mais suaves. Nas coreografias de Dabke, eu peço sempre para colocar o máximo de energia e expressão. Não é fácil conseguir uma energia uniforme. Além da limpeza de detalhes, como mãos, cabeças, direção do corpo e tamanho do movimento. Mas todo esse esforço vale muito a pena! Muito orgulho do meu grupo sempre!
2º LUGAR
GRUPO RÁ
1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua cia? O que me motiva sempre, seja para participar de um concurso, deixar de fazer muitas outras coisas só para pagar aquele work, fazer aula com professor (a) X, e etc. é sempre o conhecimento que retemos depois do processo. Para um concurso (sobretudo o folclórico) é essencial a pesquisa, a troca de informações com colegas da área e, em uma Cia, é importante que todas estejam em consonância com este estudo. O resultado para a vida de bailarina é sempre incrível e isso é extremamente motivante! 2. Qual o folclore escolhido e como foi o desenvolvimento coreográfico do tema? O folclore escolhido foi o Baladi e foi pensado em partes. Precisávamos de um figurino que fosse do agrado de todas do grupo, depois de uma música inspiradora, pois todas participaram de alguma forma do processo coreográfico e, por fim, a pesquisa da corporalidade, da expressão, da letra e das mudanças de humor da música. A coreografia foi então criada (definida como “difícil” pelas integrantes!) e ensaiada exaustivamente para estrear no Festival Shimmie. 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? O Grupo Rá conta com aulas/ensaios semanais aos sábados, com duração de três horas e ensaios extras quando há necessidade. Quem consegue, também se reúne para estudos fora do horário habitual e buscamos nossas inspirações em aulas, works ou mesmo DVDs e vídeos na web. 4. Qual foi o principal desafio? Era uma coreografia pensada para ser desafiante, exigia dedicação e um tempo que muitas vezes não tínhamos, então o fator “tempo pessoal” foi um grande desafio para todas, sobretudo quando alguém precisava faltar. Entendemos que cada uma tem sua vida pessoal e faltar, às vezes, é inevitável, mas para quem está no ensaio se torna um desafio a mais naquele dia. Também há diferentes níveis de aprendizado entre as integrantes, então, frequentemente, era necessário estudar determinado ponto da coreografia de modo exaustivo e isso gera um stress a mais, pois sempre fica o suspense da mudança (ou não) da sequência ou do posicionamento da bailarina. No final tudo deu certo, os feedbacks do júri e de outras pessoas no evento foram incríveis e concluímos que, sem emoção, não teria a menor graça.
22
shimmie.com.br
3º LUGAR
CIA ANA CLAUDIA BORGES
1.Qual sua motivação para participar de concurso com sua cia? Nossa motivação é poder participar de festivais e mostrar nosso trabalho. Além disso, ao encarar tal desafio, com data marcada, somos “obrigadas” a nos esforçar ao máximo possível para melhorar a técnica e execução dos passos em nossa dança. 2. Qual o folclore escolhido e como foi o desenvolvimento coreográfico do tema? Escolhi trabalhar dois folclores que são muitas vezes confundidos: said e dabke. A intenção foi mostrar dois países e folclores diferentes em uma única apresentação. Primeiro o said, utilizando o bastão, e em seguida o dabke. O desenvolvimento coreográfico teve que ser bem rápido e utilizamos diversas sequências que já tínhamos estudado e desenvolvido em aulas, já que a decisão para participar do festival foi mais ou menos um mês antes da realização do mesmo. 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? A rotina de ensaios foi bem exaustiva, pois já estávamos inscritas em outras duas três categorias de grupo então, para conseguir conciliar todos os ensaios, a categoria de folclore teve que ficar para os horários disponíveis, ou seja, ensaios quase todos os dias, após as 22 horas para conseguir reunir todas as integrantes. 4. Qual foi o principal desafio? O principal desafio foi ter fôlego para dançar toda a coreografia (folclore é uma das danças que mais cansa para ser executada...risos) bem como trabalhar a sincronia e memorização da coreografia em tão curto espaço de tempo.
PARTICIPANTES DO CONCURSO
Cia Mahasin
LUGAR
concursos . GRUPO FUSÃO
1º
KAHINA CIA DE DANÇA
1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua cia? A principal motivação sem dúvida é o trabalho em grupo! Uma das minhas maiores paixões é coreografar e poder colocar minhas ideias em cima do palco. Para minhas meninas, além do aprendizado e trabalho corporal, acredito que elas cresçam e se desenvolvam muito nesse processo. 2. Como foi desenvolvido e elaborado o tema (fusão) da coreografia? Minha proposta foi fusionar Ballet Clássico (minha primeira formação) e Dança do Ventre que é a especialidade das minhas alunas, porém todas praticam também Ballet Clássico... Meu trabalho foi só unir as duas técnicas. 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Já vínhamos com uma rotina intensa de ensaios desde o ano passado. Acredito que, para o sucesso completo de um grupo e de uma coreografia, é necessário pelo menos um ano de ensaios. Sem contar todo o cuidado com cada detalhe: música, figurino, maquiagem, cabelo etc. 4. Qual foi o principal desafio? Participar de competições nunca é algo confortável, a responsabilidade é muito grande, principalmente quando se carrega o nome da sua escola. O principal desafio para mim é manter a disciplina e controle emocional do grupo para que tudo corra bem no momento da apresentação.
PARTICIPANTES DO CONCURSO Cia Adriana D’Angelo
Butterflies Cia Dança
Cia Camila Alcovér
Grupo Camila Arruda
2º LUGAR
CIA ANA CLAUDIA BORGES
1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua cia? Uma das principais motivações é que, com o objetivo de participar de um festival, acabamos ensaiando e nos esforçando cada vez mais para realizar um bom trabalho em grupo. No caso do grupo fusão, a maior motivação também foi estudar e treinar uma vertente da dança que mistura dois ou mais estilos sendo necessário, além do repertório árabe, um bom repertório da dança a ser fusionada. Além disso, receber o feedback dos jurados nos ajuda bastante a ter uma avaliação externa de como está sendo o resultado do trabalho feito dentro da sala de aula. 2. Como foi desenvolvido e elaborado o tema (fusão) da coreografia? O tema elaborado para a fusão foi o tango árabe. Na verdade, tal proposta já tinha sido desenvolvida para outro festival, então para o Shimmie já estava com o trabalho pronto, mas, quando da concepção do mesmo, foi necessário trazer para a sala de aula um pouco do repertório do tango, através não só da técnica da dança, mas também através do olhar, da expressão, do sentimento que essa dança traz ao ser realizada. Num primeiro momento, foi feito um esboço da coreografia, mas senti que faltava mais elementos da dança fusionada, então, fui aos poucos inserindo mais elementos para trazer à coreografia um pouco mais do tango. Também foi necessário pesquisar sobre o figurino para que ficasse com as características das duas danças sem perder a identidade da dança do ventre. 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Como já tínhamos utilizado essa apresentação em outras ocasiões, então foi uma das coreografias mais “fáceis” de ser executada e ensaiada. Acredito que, quanto mais vezes dançamos o mesmo número, mais bonito ele fica, pois o grupo cria uma melhor sintonia e sincronia entre as integrantes. Como já tínhamos ensaios para as demais coreografias participantes do festival, aproveitávamos para ensaiar essa também, mas de uma forma mais tranquila. 4. Qual foi o principal desafio? Apesar de ser uma coreografia que as integrantes já sabiam executar, o principal desafio foi encontrar todas as integrantes em um mesmo ensaio. Muitas vezes, os ensaios aconteciam somente com uma parte do elenco.
3º LUGAR
ACADEMIA SEMÍRAMIS
1. Qual sua motivação para participar de concurso com sua cia? Assim que soube que teria Fusão no Festival Shimmie, corri para inscrever minha Cia. de Danças, pois, além de divulgar a Escola, que está há 35 anos em Taboão da Serra e divulgar as integrantes do grupo, poderíamos nos divertir fusionando Salsa com Dança do Ventre, que são dois estilos que amamos. Sempre levo minhas alunas para participar de mostras e concursos, pois acredito que o palco é muito importante na formação de uma bailarina. 2. Como foi desenvolvido e elaborado o tema (fusão) da coreografia? As integrantes da Cia de Danças Lisleine Diniz além, das aulas de Dança do Ventre também fazem Ballet Clássico, Jazz Dance, Tribal Fusion e Dança de Salão. Então, acabamos escolhendo a Salsa pois teríamos liberdade para trabalhar movimentos super sensuais, expressões faciais exageradas, além de acharmos este estilo musical divertidíssimo. 3. Como foi a rotina de ensaios e a preparação para o festival? Os ensaios aconteceram após as aulas regulares da Cia. de Danças e foram mais intensos no mês de Setembro. 4. Qual foi o principal desafio? O principal desafio foi sincronizar os passos, pois cada uma tem um estilo, mas com a dedicação de todas e o empenho para que estivessem presentes na sala de aula, conseguimos, com a supervisão da Diretora Geral, Semíramis Diniz.
Cia Nur el Hob shimmie.com.br
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Lulu Sabongi Fernanda Guerreiro
Nesrine
Ana Claudia Borges
Nar
Amar
Aziza Mor
Malak Alaoani
Amara Saadeh
Mayara al Jamila
Danny Negri
Esmeralda
Lu Zambak
Priscila Samra e Pierre Salloum
24
shimmie.com.br
Carla Silveira
Shirley Salihah
Tarik
Munira Magharib
Show de Gala
DIAMANTES DA DANÇA by Kahina Bellydance
Kahina
Mahira Hasan
Ju Marconato
Mahaila el Helwa
Shalimar Mattar
Nur
Jade el Jabel
Aysha AlmeĂŠ shimmie.com.br
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