Edição junho 2014

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J U N H O

2014

I n d i s p e n s á v e l

GRATUÍTO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS

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A proteção do condomínio vai da conscientização do morador aos modernos equipamentos de vigilância Pags. 06 e 07


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www.sindiconews.com.br sindiconews@sindiconews.com.br SANTA LUIZA EDITORA LTDA Empresa autorizada para uso da marca Síndico News Rua Domingos de Morais, 1794 - Cj. 13 Vila Mariana - 04010-200 - São Paulo - SP PABX: (11) 5573-0333 Tiragem - 20.000 exemplares Distribuição - Gratuita para síndico de condomínios Dirigido a - condomínios residenciais e comerciais, administradoras, hotéis, shoppings, construtoras. Público leitor - síndicos, zeladores, conselheiros, administradores, construtores, prestadores de serviços em geral. Periodicidade - mensal Área de distribuição - Capital de S Paulo, Santo André, Maúa, S. Caetano do Sul, S. Bernardo do Campo, Diadema. Jornalista Responsável: Caio Girardi - MTB 39543 Diagramação, Composição: Santa Luiza Editora Ltda O Jornal Síndico News é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda Outras Praças de Publicações Associadas: J. Pessoa - PB.............. (83) 3219.0000 Diretor:............................. Inaldo Dantas Recife - PE.................... (81) 3221.9083 Diretor:............................. Inaldo Dantas Natal - RN...................... (84) 3223.5593 Diretor:............................. Inaldo Dantas S. J. do Rio Preto - SP..... (17) 9708.2506 Diretor:..........................Hércules Garcia Fortaleza - CE............... (85) 3254.7415 Diretor:............................. Inaldo Dantas Brasília - DF.................. (61) 3226.8810 J.Síndico..............(Fundação: Abril/84) Diretor:..............................Vicente Vecci Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização por escrito da Santa Luiza Editora. A Santa Luiza Editora não se responsabiliza por conceitos ou idéias emitidos em artigos ou matérias pagas ou assinadas e não expressa, necessariamente a opinião da Editora. A Santa Luiza Editora não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes. A Santa Luiza Editora tem o direito de não editar publicidade sem fundamentar motivação de recusa. DISTRIBUIÇÃO

02 Junho / 2014

EDITORIAL

A portaria é uma engrenagem essencial para o funcionamento do motor que move é o condomínio. Dentro dela, fica um profissional respeitável, que exerce uma função condominial importantíssima: o porteiro. O síndico deve dar conselhos ao porteiro para que ele esteja sempre atualizado e treinado. O zelador é outro que exerce um papel importante na rotina da portaria, fiscalizando diariamente para manter a disciplina e o bom funcionamento da portaria. 9 de junho, como poucos sabem, é o Dia do Porteiro. Não se esqueça

de parabenizá-los nesta importante data. Também tenha em mãos a lista de deveres do profissional que nos recepciona diariamente na entrada do condomínio: • Atender o interfone com educação; • Ser paciente com os condôminos; • Receber a correspondência; • Atender a todos os visitantes com educação; • Atender os prestadores de serviço e encaminhá-los ao zelador ou síndico; • Não deixar a portaria vazia. Quando for ao banheiro, avise o zelador ou outro funcionário que tenha habilidade para ficar em seu lugar;

• Permitir a entrada de visitantes somente depois da autorização do condômino anfitrião. Lembrando que todos devem ser anunciados no momento da chegada; • Ficar atento aos movimentos estranhos em frente ao condomínio; • Restringir o acesso à portaria ao zelador e síndico; • Não permitir a entrada de entregadores de pizza, flores, água, etc.; • Manter a portaria limpa e organizada; • Proibir a entrada de condôminos que queiram ficar na guarita conversando;

• Ficar atento aos monitores do circuito fechado de TV. Qualquer irregularidade deve ser comunicada ao zelador; • Anotar numa agenda ou caderno o horário de entrada e saída de prestadores de serviço e visitantes; • Não abrir o portão para carro de estranhos; • Observar com atenção a entrada e saída de carros da garagem, bem como a pessoa que está dentro dele; • Não falar palavras de baixo calão; • Cuidar bem do uniforme, que deve estar sempre limpo e passado.

Pensamento do mês: “Um amigo insincero e mau é mais terrível do que um animal selvagem; a fera pode ferir o seu corpo, mas o mau amigo pode ferir a sua mente”

SEGURANÇA

Buda

O bom controle na entrada de veículos é fundamental na proteção dos condomínios

Na segunda metade de maio, a emissora de televisão Record exibiu, no programa Domingo Espetacular, uma reportagem sobre testes nas entradas dos condomínios, principalmente nas de veículos, sendo que na maioria dos casos o repórter conseguiu burlar os controles de acesso dos prédios. As invasões foram filmadas, sendo veiculado da seguinte maneira: “Programa jornalístico faz teste nas entradas de diversos condomínios - Raio-x do perigo: Domingo Espetacular

testa segurança de condomínios - Você considera sua casa segura? Acredita que está livre de qualquer perigo em seu condomínio? O Domingo Espetacular prova que nem tudo é o que parece.” Fonte: http://noticias.r7.com/, de 19/05/14.

Mais uma vez ficou comprovada que a entrada de veículos é um local de alta vulnerabilidade nos condomínios. Para tanto, deve-se atentar para os corretos procedimentos de entrada nas garagens. Os gestores dos condomínios de-

vem estar atentos e orientar seus funcionários para, nunca, abrirem os portões de veículos identificando, simplesmente, os carros ou suas placas e, sim, verificando quem está dentro dos mesmos. É melhor pecar pelo excesso de zelo do que agilizar a entrada de autos no condomínio e liberar o acesso para possíveis ladrões. É aconselhável que os prédios possuam sistema de enclausuramento (duplos portões). Os portões devem ser intertravados entre si, de forma que somente se abra o posterior após o fechamento do anterior. Isso serve para que os veículos sejam visualizados com maior detalhe, além de permitir o acesso de um carro por vez na clausura, bem como adquirir-se controles remotos do modelo anti-clonagem e com sistema de identificação de moradores e veículos. Tais entradas devem ser monitoradas por câmeras

de CFTV, além de possuir sistemas de interfonia e controle de acesso informatizado no interior do enclausuramento. Os condôminos devem ser orientados a seguir as normas e procedimentos de acesso ao condomínio, compreendendo a atitude preventiva do porteiro quando não libera, de imediato, o portão de entrada, ressaltando que a identificação principal é a do morador e não a do carro. Além disto, deve-se ressaltar a importância em se qualificar os colaboradores através de um bom treinamento, acarretando a melhoria da qualidade na prestação de serviço. José Elias de Godoy Especialista de Segurança em Condomínios e autor dos livros “Manual de Segurança em Condomínios’’ e “Técnicas de Segurança em Condomínios”. elias@suat.com.br www.sindiconews.com.br


Impermeabilização e revestimento de piso em poliuretano e epoxi

A infiltração da água é um dos grandes problemas, enfrentados pelo setor da construção civil. Para sanar este problema o mercado tem inovado com produtos de alta tecnologia e impermeabilização definitiva. O poliuretano (bicomponente) é uma dessas inovações. Ao ser aplicado, forma-se uma membrana monolítica (sem emendas) proporcionando maior resistência e durabilidade. Tem como diferenciais sua praticidade na limpeza, fácil aplicação, não tem cheiro, não é inflamável e tem cura rápida de até 24 horas. Por se tratar de um produto de baixa viscosidade, penetra profundamente em trincas e poros da superfície, formando uma membrana espessa. A formulação do produto possibilita a adesão a diversos tipos de substratos tais como: concreto, cerâmica porosa, fibro cimento, plástico e metais, sem precisar de proteção mecânica. Os pisos em poliuretano e epóxi são amplamente utilizados no mercado externo e disponível aqui no Brasil. Sua resistência e acabamento são

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detalhes que fazem toda diferença na satisfação e visual, podendo ser aplicados em playground, quadras, academias, garagem e estacionamento, disponível em diversas cores. Por ser um piso de alta dureza, é extremamente indicado em áreas de lazer e de práticas de esportes, pois amortecem a queda, proporcionando mais conforto para seus usuários. A facilidade da limpeza é outra característica dos pisos em epóxi ou em poliuretano. Por não apresentarem juntas, não acumulam bactérias. A impermeabilização e o revestimento de piso em poliuretano e epóxi já são utilizados em grandes condomínios, industrias, hospitais, academias e etc, pois garantem qualidade, durabilidade e, é claro, beleza e higiene.

TERCEIRIZAÇÃO

Não tem comparação!

Me encontro quase que diariamente com síndicos de condomínios, e constato como são semelhantes e repetitivos os problemas que relatam, como querendo ouvir uma reafirmação de que, de fato, a terceirização dos serviços que procuram é a única solução. Os confrontos e conflitos com antigos empregados são até aflitivos, comprovando o quão indispensável é o síndico ter a liberdade de poder tomar a decisão que julgar mais adequada, sem se preocupar com o tamanho da indenização a pagar, e com possíveis ações trabalhistas. A flexibilidade que a terceirização proporciona ao síndico, de poder substituir com um simples telefonema um empregado que tenha 1 mês ou 10 anos de registro em carteira, não tem preço. Essa capacidade de decisão imediata dá ao síndico dupla vantagem. Ao mesmo tempo em que lhe dá amplas condições de impor disciplina, exigindo dedicação e pontualidade dos empregados terceirizados, ele tem total liberdade para montagem de uma equipe que atenda o perfil ideal que deseja implementar para o seu condomínio. E não é só na melhoria da qualidade da equipe de empregados terceirizados que o síndico perceberá diferenças. Ele passa a contar também com supervisores que visitam o condomínio em horários aleatórios, de dia e de noite, e com frequência quase semanal, ocasião em que elaboram relatórios detalhados sobre a situação encontrada quanto aos dispositivos de segurança, postura e uniformes dos porteiros, e quanto à limpeza das áreas comuns. Assim, da mesma forma que a terceirização dos serviços

representa um alívio para os custos com pessoal dos condomínios, representa também um alívio para as responsabilidades do síndico, que conta com a supervisão 24 horas da equipe de empregados, e dos serviços executados. Se os serviços não são executados a contento, troca-se o empregado; se os empregados não se fixam em seus postos, troca-se a empresa. É simples assim. Tudo se resume na identificação e contratação de uma empresa idônea, que garanta em contrato total isenção do risco trabalhista com seus empregados. E as vantagens para o síndico não param aí: não terá mais preocupações com horas extras, com vales transporte, cestas básicas, e com uma dúzia de contribuições e programas tipo PCMSO, PPRA, CIPA, PPP, etc, que passam a

ser de responsabilidade da empresa terceirizadora. O síndico, enfim, passa a ter mais tempo para os seus assuntos profissionais, e para o lazer com sua família. Somente a terceirização elimina passivo trabalhista, e dá a flexibilidade de substituir qualquer empregado a qualquer tempo, sem custo adicional. Existem empresas terceirizadoras que financiam o custo com indenização dos empregados a juros simbólicos, para pagamento em tantos meses quanto necessários, de maneira a permitir ao condomínio o pagamento desse financiamento com a própria economia proporcionada pela terceirização. Vale a pena se inteirar do assunto! Etore A. Fuzetti etore@replace.com.br

Junho / 2014 03


JURISPRUDÊNCIA

APELAÇÃO CÍVEL. COISAS. PROPRIEDADE. CONDOMÍNIO EDILÍCIO. AÇÃO CAUTELAR INOMINADA. CONDOMÍNIO EDILÍCIO. PENALIDADE. SUSPENSÃO DO USO DE SALÃO DE FESTAS. O descumprimento de regras condominiais justifica a aplicação de penalidades previstas nas normas condominiais. No entanto, não tendo havido a reincidência prevista naquelas normas a vedação ao uso do salão de festas é indevida, além de implicar em dupla penalidade. - Circunstância em que se impõe manter a sentença que concedeu cautela assecuratória do uso. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MINORAÇÃO. Os honorários devem remunerar dignamente a atividade desenvolvida pelo profissional da advocacia. Merece reforma a decisão que arbitra honorários em valor superior àquele que representa a justa remuneração do trabalho exigido nos autos. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (Apelação Cível Nº 70058034968, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Moreno Pomar, Julgado em 08/05/2014). AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONDOMÍNIO. DIREITO CIVIL. COISAS. PROPRIEDADE. CONDOMÍNIO EDILÍCIO. EXECUÇÃO DE QUOTAS. DÍVIDA CONDO04 Junho / 2014

MINIAL. OBRIGAÇÃO PROPTER REM. PENHORA. A obrigação condominial edilícia é propter rem e a execução das suas quotas autoriza a penhora da unidade independente de estar, ainda, registrada em nome de promitente-vendedor que nesta hipótese deve ser intimado do gravame. A natureza da obrigação dispensa a penhora de direitos decorrentes da promessa de compra e venda sobrepondo-se aquela constrição com base na maior facilidade de sua conversão à espécie e à efetividade da execução. RECURSO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70058576547, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: João Moreno Pomar, Julgado em 18/02/2014). APELAÇÃO. CONDOMÍNIO EDILÍCIO. AÇÃO DE COBRANÇA. DEVOLUÇÃO DE TAXAS CONDOMINIAIS PAGA A MAIOR. DIVISÃO IGUALITÁRIA DAS DESPESAS COMUNS ENTRE AS ECONOMIAS. No caso, conforme os elementos de prova colhidos no feito, a divisão das despesas comuns condominiais, há muito temo, é feita de forma igualitária entre as unidades autônomas. Assim, não se verifica a existência de valores a serem ressarcidos à autora, porquanto a cobrança das quotas condominiais não segue o critério de fração ideal. A convenção de condomínio, ainda que não registrada, submete a todos os condôminos, possuidores e detentores, anda que dela não tenham participado. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70057340275, Vigésima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Glênio José Wasserstein Hekman, Julgado em 27/11/2013).

Jurídico

Taxa de condomínio O síndico não tem poder para isentar multa de pagamento de taxa em atraso

Definição

As taxas condominais destinam-se ao custeio das despesas e devem ser calculadas tendo por base o resultado da soma das despesas, dividido pela fração ideal de cada unidade (salvo disposição em contrário na Convenção), cobrada mensalmente, com vencimentos estabelecidos pela Convenção do Condomínio, ou no silêncio dela, pela Assembleia Geral.

instalações e equipamentos hidráulicos, elétricos, mecânicos e de segurança, de uso comum; e) manutenção e conservação das instalações e equipamentos de uso comum destinados à prática de esportes e lazer; f) manutenção e conservação de elevadores, porteiro eletrônico e antenas coletivas; g) pequenos reparos nas dependências e instalações elétricas e hidráulicas de uso comum; h) rateios de saldo devedor, salvo se referentes a período anterior ao início da locação; i) reposição do fundo de reserva, total ou parcialmente utilizado no custeio ou complementação das despesas referidas nas alíneas anteriores, salvo se referentes a período anterior ao início da locação.

Art. 1.336. São deveres do condômino: I - Contribuir para as despesas do Taxa Extraordinária condomínio, na proporção de suas É aquela taxa proposta e aprovada frações ideais; salvo disposição em em Assembleia Geral devidamente contrário na convenção; convocada, destinada a obras de melhoramentos, benfeitorias e ou Taxa Ordinária inovações na edificação ou no conÉ toda aquela necessária para cusdomínio, entre elas: tear as despesas normais do condoArt. 22 Parágrafo único. Por desmínio, tanto para sua conservação pesas extraordinárias de condomínio como para sua administração, e se entendem aquelas que não se estão definidas na Lei 8.245/91: Art. 23 Parágrafo Primeiro: Por refiram aos gastos rotineiros de madespesas ordinárias de condomí- nutenção do edifício, especialmente: nio se entendem as necessárias à a) obras de reformas ou acréscimos administração respectiva, especial- que interessem a estrutura integral do imóvel; mente: a) salários, encargos trabalhistas, con- b) pintura das fachadas, empenas, tribuições previdenciárias e sociais poços de aeração e iluminação, bem como das esquadrias externas; dos empregados do condomínio; b) consumo de água e esgoto, gás, c) obras destinadas a repor as conluz e força das áreas de uso comum; dições de habitabilidade do edifício; c) limpeza, conservação e pintura d) indenizações trabalhistas e predas instalações e dependências de videnciárias pela dispensa de empregados, ocorridas em data anteuso comum; d) manutenção e conservação das rior ao início da locação;

e) instalação de equipamentos de segurança e de incêndio, de telefonia, de intercomunicação, de esporte e de lazer; f) despesas de decoração e paisagismo nas partes de uso comum; g) constituição de fundo de reserva.

OUTRAS RECOMENDAÇÕES

• As taxas para serem cobradas devem ser anteriormente aprovado seu valor em assembleia geral. • Os condôminos em atraso não podem ser impedidos de usarem as áreas comuns, tampouco serem discriminados dos demais serviços do condomínio. • Para o critério de rateio deve ser seguido rigorosamente o que determina a Convenção de cada condomínio. No silêncio dela, vale o critério do rateio pelo coeficiente de proporcionalidade (fração ideal). • As taxas devem ser cobradas de todas as unidades (exceto critério de remuneração do síndico), estando elas ocupadas ou não. • O síndico não tem poder para isentar multa de pagamento de taxa em atraso. • Não prevê a lei nenhuma multa diária pelo pagamento em atraso das taxas. Apenas a multa de 2% e mora de 1% ao mês, salvo juros moratórios convencionados (Art. 1.336 parágrafo Primeiro – CCB). • A cobrança judicial pode ser feita desde o primeiro mês de atraso, porém, é aconselhável aguardar o 3º. mês de inadimplemento, evitando assim acúmulo de ações e mais trabalho para o síndico (participação em audiências). Inaldo Dantas - Advogado Administrador de Condomínio Presidente do Secovi - PB e-mail: inaldo.dantas@globo.com www.sindiconews.com.br


MESES

INDICADOR ECONÔMICO SALÁRIO INFLAÇÃO

IMPOSTO DE RENDA EM 2014 TR

POUPANÇA

Julho

R$678,00

0,26%

0,0209%

0,5000%

Agosto

R$678,00

0,15%

0,0000%

0,5210%

Setembro

R$678,00

1,50%

0,0079%

0,5000%

Outubro

R$678,00

0,86%

0,0920%

0,5079%

Novembro

R$678,00

0,29%

0,0207%

0,5925%

Dezembro

R$678,00

0,60%

0,0494%

0,5208%

Janeiro/14

R$724,00

0,48%

0,1126%

0,6132%

Fevereiro

R$724,00

0,38%

0,0537%

0,5440%

Março

R$724,00

1,67%

0,0266%

0,5267%

Abril

R$724,00

0,78%

0,0459%

0,5461%

Maio

R$724,00

-0,13%

0,0604%

0,5607%

Junho

R$724,00

----------

0,0465%

0,5467%

* Índice de inflação IGP-M da FGV

** Salário Mínimo Empregados Domésticos em SP - R$ 810,00

OBRIGAÇÕES Admissão/Demissão • Comunicar ao Ministério do Trabalho até o dia 07 do mês seguinte Recolhimento do INSS conforme tabela ao lado: • Todo dia 20 do mês subseqüente. Recolhimento do FGTS, 8,0% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 7 de cada mês, ou no dia útil anterior. Recolhimento do PIS, 1% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 20, sem multa. • Após, multa de mora de 0,33% ao dia, limitado até 20%. Recolher à Receita Federal o Imposto de Renda. Recolher à Prefeitura Municipal ISS sobre Serviços Prestados.

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Rendimento % Parc. Deduzir Até R$ 1.787,77 ........................................... isento -----De R$ 1.787,78 até R$ 2.679,29 ................... 7,5% ......... R$134,08 De R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43 ................. 15,0% ......... R$335,03 De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81 ................. 22,5% ......... R$602,96 Acima de R$ 4.463,81 ............................... 27,5% .......... R$826,15 Abatimento por dependente:........................................... R$179,71 Salário Família Até R$ 682,50 = R$ 35,00 por cota De R$ 682,51 até R$ 1.025,81 = R$ 24,66 por cota A cota do salário familia é paga para cada filho menor de 14 anos

INSS Salário Contribuição (R$) ............................................Alíquota Até R$ 1.317,07 ............................................................................ 8 % De R$ 1.317,08 até R$ 2.195,12.................................................. 9 % De R$ 2.195,13 até R$ 4.390,24................................................11 % 20% sobre a folha, como parcela do condomínio 2% sobre a folha, como seguro de acidente de trabalho (verificar de acordo com o fator FAP de cada condomínio) 4,5% sobre a folha, contribuiçãode terceiros (Sesc, Senai, etc)

PISO SALARIAL Zeladores ..................................................................... R$ 1.043,90 Porteiros ou Vigias, Garagistas, Manobristas e Folguistas.........................................................................................R$ 999,97 Cabineiros ou Ascensoristas ........................................R$ 999,97 Faxineiros e demais empregados ................................ R$ 956,05 Acúmulo de cargo ................................................................... 20% Adicional noturno ................................................................... 20% Horas extras ............................................................................ 50% Folgas trabalhadas e feriados ............................................. 100% Cesta Básica ................................................................... R$ 172,80 Ticket Refeição ...................................................................R$ 5,40 Reajuste de 8% para salários acima do piso vigência a partir de 1o de outubro/13 até 31/09/14.

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Soluções para segurança condominial

O morador deve estar consciente de que a verdadeira proteção inicia-se com a prevenção. A segurança de um condomínio começa pela escolha de um bom corpo de funcionários. Os contratados deverão possuir, no mínimo, o 1° grau de instrução; com estabilidade funcional comprovada em Carteira de Trabalho; aptos em exame de saúde; sem antecedentes criminais; possuírem cursos e treinamentos em sua área de atuação. Eles precisam ser submetidos a testes psicotécnicos e entrevista antes da contratação. Todos os condôminos devem colaborar com o síndico na formação de medidas, as quais garantam o cumprimento de todo o sistema de controle implantado, obedecendo as normas preconizadas e adotadas. É fundamental os moradores compreenderem e elogiarem as ações preventivas dos funcionários, mesmo quando estas atitudes representem algum transtorno para você ou para suas visitas. Por isso, nunca se deve hostilizar as pessoas que zelam por toda comunidade residencial. Adquirir equipamentos de qualidade não significa que o cliente irá gastar demais. O síndico deve ter consciência que a análise da pro06 Junho / 2014

cedência, garantia e capacitação técnica da empresa licitante é fundamental no processo de compra. Isso serve não só para comprar itens de segurança, mas para aquisição de qualquer tipo de material para o condomínio. A empresa tem a obrigação de fazer uma análise de risco junto às informações coletadas de porteiros e moradores, avaliando os pontos críticos do condomínio. É fundamental aliar a instalação do sistema de segurança ao treinamento especifico de porteiros e zeladores em todas as rotinas do dia-a-dia. A avaliação de risco, por si só, tem muita importância no contexto da segurança quando feita por um consultor profissional. Ele pode avaliar de acordo com a percepção estratégica e dentro de um quadro de segurança global, integrada e sistêmica. A avaliação de risco é um componente para o planejamento estratégico. Deve ser avaliada no contexto de um projeto integrado de segurança. Essa fase é muito importante pois, muitas vezes, é necessário implementar reformas para alterar a arquitetura em função das necessidades de segurança. Nos condomínios mais antigos, a situação pode

ser ainda mais complexa em razão da infraestrutura não se adequar às necessidades atuais e as modificações resultarem em investimentos adicionais aos moradores. Com o grande número de produtos disponíveis no mercado, a segurança se faz através de sistemas informatizados tais como: controle de acesso, sensoriamento perimetral, circuito interno de TV, centrais de alarme, sirenes, botões de pânico, captura de imagens, entre outros. O condomínio deve cuidar para seguir o projeto integrado, uma vez que a compra de equipamentos variados poderá resultar na montagem de um sistema falho e sem a integração adequada. O funcionamento eficiente do sistema de segurança, no entanto, dependerá da colaboração dos usuários (moradores, visitantes, prestadores de serviços e funcionários). Cada tipo de usuário precisa de um tratamento diferenciado do serviço de segurança para que se possa maximizar sua eficácia. As normas de procedimentos devem ser seguidas rigorosamente por todos, a partir da conclusão de treinamentos e conscientização dos moradores. A condição de segurança precisa ser preventiva.

Alarmes

É um sistema de proteção formado por um conjunto de equipamentos eletrônicos interligados. A captação é feita por sensores infravermelhos, magnéticos e ultrassônicos. Uma central de alarme microprocessada no prédio se reporta, via linha telefônica, a uma operadora. Em caso de emergência, a central de monitoramento é acionada e toma as providências necessárias. Alguns alarmes são acionados por rádio ou celular. Assim, se o ladrão cortar a linha telefônica, o sinal é emitido de qualquer maneira. Os sistemas costumam ter também botão de pânico e controle remoto. A parte periférica (muros e arredores) é monitorada por meio de detectores. Quando tocada, um sinal é remetido para uma central, que alerta o vigilante. Os sensores estão mais tecnicamente elaborados, com um número extremamente reduzido de disparos falsos. A central processa as informações recebidas através de um microprocessador, os periféricos de entrada são o teclado de acesso, o controle remoto, o botão de pânico e os sen-

sores de todos os tipos. Os periféricos de saída são a sirene e a porta de comunicação, que pode acionar telefones diversos (inclusive o da empresa de monitoramento e do condomínio). Existem no mercado diversos tipos de centrais de alarme. Algumas são centrais simples por não possuírem um microprocessador de dados. Elas fazem o envio local das informações com a possibilidade de uma discadora para linhas telefônicas comuns, que podem emitir um sinal de modem ou ainda uma mensagem gravada. Os sensores devem obedecer às suas restrições técnicas e, por esse motivo, existem diversos tipos para os diferentes locais e necessidades. Estão disponíveis os sensores de contato ou magnéticos, que são mais baratos, porém de instalação mais difícil. São comumente utilizados em portas e janelas, disparando o alarme em caso de abertura das mesmas. O serviço de monitoramento de alarmes consiste em um sistema computadorizado ligado ao alarme 24 horas. É simples: instala-se no condomínio uma central de alarwww.sindiconews.com.br


mes com os periféricos distribuídos (através de um planejamento prévio). A central é ligada à linha telefônica. Quando há uma ocorrência, através de um disparo do alarme, a central busca a linha telefônica e comunica a empresa de monitoramento através de um protocolo de comunicação sobre o sinistro.

Câmera falsa

Esse tipo de instalação pode ser feita desde que o prédio possua um sistema completo de circuito fechado. As câmeras falsas deverão ser colocadas no mesmo padrão das demais, funcionando como um recurso adicional. Utilizar só a câmera falsa não é eficiente.

CFTV

É um circuito fechado de câmeras, posicionadas conforme a necessidade do local e a conveniência do cliente. Elas transmitem as imagens para um ou vários monitores de televisão. A observação pode ser local ou em lugar remoto. Com o desenvolvimento da tecnologia e o acesso à internet é possível, através de equipamentos e software especiais, visualizar o local que possui CFTV de um computador remoto e até de smartphones, 24 horas por dia. A primeira consideração a ser feita é sobre o local onde cada câmera será instalada. As de uso interno são mais simples e as externas devem www.sindiconews.com.br

ter escolha mais criteriosa, uma vez que, no caso de ficarem expostas ao tempo, devem ser à prova d’água. As melhores marcas possuem lentes de qualidade superior, dando um foco perfeito nos ambientes. O posicionamento ideal das câmeras é o fator fundamental para o bom resultado do sistema. É importante certificar se a câmera vai cobrir a área a ser observada. A maioria das câmeras é projetada para a cobertura de áreas não muito grandes, entre dois e seis metros de distância do aparelho e a área observada. O síndico deve ter o cuidado de não colocar as câmeras em locais onde a luz (solar, de holofotes ou luminárias), atinja o campo de visão das mesmas, prejudicando a qualidade da imagem e a identificação de movimentos. Os monitores podem ser escolhidos entre os dedicados exclusivamente ao CFTV (convenientes para a central de monitoramento das imagens), ou em monitores de televisão, permitindo que os moradores verifiquem em um canal próprio para o CFTV as movimentações no condomínio. A instalação e manutenção do sistema de CFTV são aspectos relevantes da segurança condominial. O ideal é realizar a instalação do sistema totalmente independente (principalmente o de alimenta-

ção), utilizando baterias auxiliares para o caso de uma interrupção de energia. A utilização de cabos e conexões adequadas e de alta qualidade, bem como a correta ligação entre os diversos equipamentos do sistema, permitirá o funcionamento desejado e eficiente. A gravação digital de imagens é um complemento do CFTV. Com um arquivo digital, fica mais fácil acessar o histórico das filmagens. Muitos casos de assalto e vandalismo têm sido solucionados pelas autoridades com a ajuda dessas gravações.

Cerca eletrificada

As cercas elétricas não podem ser instaladas sem antes conhecer bem seu funcionamento. Somente técnicos podem executar a instalação de forma correta e segura. A cerca elétrica deve ser instalada em muros acima de dois metros de altura, com angulação das hastes de acordo com as necessidades do local. Requer manutenção constante, sobretudo quando há vegetação próxima. Qualquer ramo ou galho encostados nos fios pode gerar disparo falso. As placas de advertência são obrigatórias. Os técnicos consultados afirmam que esse recurso de segurança não acarreta nenhum problema ao condomínio (síndico). As cercas são de alta voltagem, mas com correntes baixas, que produzem pulsos e não prendem o intruso, como acontecia no passado. A inspeção deve ser feita diariamente.

Portões

A segurança não é composta somente de equipamentos eletrônicos. Existem soluções físicas para melhorar a segurança das pessoas que moram nos condomínios. O efeito clausura, aplicado nas entradas sociais e de veículos, tem inibido inúmeros eventos contra o patrimônio e a vida. O marginal evita ficar em posição desvantajosa por

menor que ela seja. A necessidade de esperar que o segundo portão seja aberto somente depois que o primeiro esteja fechado coloca-o em vulnerabilidade. O controle do acesso de pessoas e veículos em áreas restritas garante a integridade de moradores, visitantes, funcionários e do patrimônio. Os sistemas de controle de acesso utilizam os mais modernos recursos de reconhecimento, tais como: cartões de proximidade, reconhecedores de impressão digital, reconhecedores de íris, softwares e transponders para veículos. Os sistemas de acesso podem identificar e analisar a permissão de acesso a determinadas áreas e registrar a passagem de pessoas e veículos. Diferentes produtos permitem soluções personalizadas, desde uma única porta até o controle de milhares de pontos distribuídos em instalações de múltiplas localidades.

Interfonia

O interfone não é mais só utilizado como comunicador entre o morador e a portaria. Ele é um equipamento importante na segurança da residência. Hoje, os aparelhos podem conter dispositivos e até monitores, que mostram ao condômino quem está em frente ao condomínio. Outra evolução da interfonia é o a comunicação privada interna. Esse sistema faz ligações de apartamento para apartamento sem precisar falar com o porteiro.

Guarita

A construção de guaritas especiais com paredes, teto, vidros e portas blindadas protege tanto o porteiro quanto o condomínio. Podem ser na forma "turn key", ou seja, totalmente equipadas, com sistemas de comunicação e segurança instalados e integrados às redes de telefonia, informática, controle de acesso e vídeo vigilância. O local que recepciona as pessoas

deve ser construído em posição estratégica. Precisa ser bastante iluminada e com película de proteção visual, tendo de ser dotada de sanitário e porta resistente. O trabalho do porteiro não pode falhar em hipótese alguma.

Iluminação

A iluminação cumpre papel essencial nas soluções de segurança física dos edifícios, proporcionando aos moradores um ambiente confortável, diminuindo o risco de acidentes, tornando os funcionários mais produtivos e reduzindo automaticamente a vulnerabilidade. É fundamental instalar holofotes em locais de grande aproveitamento e adequar a luminosidade das lâmpadas em função da área coberta.

Serviço Alarm-Line - Tel: 2950.7170 www.alarmline.com.br

StopPower - Tel: 2702.2086 www.stoppowersp.com.br

PicoSat - Tel: 5573.5727 picosat@uol.com.br

Skyblue - Tel: 2268-0666

www.skybluetecnologia.com.br

Grupo Siaa - Tel: 3419.7911 www.gruposiaasolucoes.com.br

Eletrotec- Tel: 9805.59552 eletrotec2002@hotmail.com

MCF - Tel: 4811.5034

mcfservicos@yahoo.com.br

Eletromatic - Tel: 2674.5805 elematic@terra.com.br

Portomatic - Tel: 3497.0902 www.portomaticsp.com

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