Edição março 2014

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edição

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M A R Ç O

2014

I n d i s p e n s á v e l

GRATUÍTO PARA SÍNDICOS DE EDIFÍCIOS

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Mulher, sinônimo de força, fragilidade, garra, amor, respeito...


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www.sindiconews.com.br sindiconews@sindiconews.com.br SANTA LUIZA EDITORA LTDA Empresa autorizada para uso da marca Síndico News Rua Domingos de Morais, 1794 - Cj. 13 Vila Mariana - 04010-200 - São Paulo - SP PABX: (11) 5573-0333 Tiragem - 20.000 exemplares Distribuição - Gratuita para síndico de condomínios Dirigido a - condomínios residenciais e comerciais, administradoras, hotéis, shoppings, construtoras. Público leitor - síndicos, zeladores, conselheiros, administradores, construtores, prestadores de serviços em geral. Periodicidade - mensal Área de distribuição - Capital de S Paulo, Santo André, Maúa, S. Caetano do Sul, S. Bernardo do Campo, Diadema. Jornalista Responsável: Caio Girardi - MTB 39543 Diagramação, Composição: Santa Luiza Editora Ltda O Jornal Síndico News é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda Outras Praças de Publicações Associadas: J. Pessoa - PB.............. (83) 3219.0000 Diretor:............................. Inaldo Dantas Recife - PE.................... (81) 3221.9083 Diretor:............................. Inaldo Dantas Natal - RN...................... (84) 3223.5593 Diretor:............................. Inaldo Dantas S. J. do Rio Preto - SP..... (17) 9708.2506 Diretor:..........................Hércules Garcia Fortaleza - CE............... (85) 3254.7415 Diretor:............................. Inaldo Dantas Brasília - DF.................. (61) 3226.8810 J.Síndico..............(Fundação: Abril/84) Diretor:..............................Vicente Vecci Proibida a reprodução total ou parcial sem prévia autorização por escrito da Santa Luiza Editora. A Santa Luiza Editora não se responsabiliza por conceitos ou idéias emitidos em artigos ou matérias pagas ou assinadas e não expressa, necessariamente a opinião da Editora. A Santa Luiza Editora não se responsabiliza pelos serviços e produtos oferecidos pelos anunciantes. A Santa Luiza Editora tem o direito de não editar publicidade sem fundamentar motivação de recusa. DISTRIBUIÇÃO

02 Março / 2014

EDITORIAL

Janeiro já foi. Fevereiro também. Até o carnaval ficou lá atrás. O ano começou faz tempo e as desculpas ainda continuam? Qual a seu motivo para não dedicar-se totalmente ao trabalho condominial? Se você está esperando a Copa do Mundo e eleições, melhor deixar o cargo para alguém que queira colocar a mão na massa. Agora, falando sério, 2014 é um ano diferente, mas os síndicos não podem faltar com suas responsabilidades. A morosidade de certas áreas em todo começo de ano deveria gerar questionamentos em nossa so-

ciedade. Por outro lado, quem se dedica durante todo ano acaba recompensado. O condomínio que se planejou desde o final de 2013 está em vantagem significativa em relação aos atrasados. Quem deixou para se planejar depois do carnaval, terá muito mais dificuldades administrativas. Em junho, receberemos a Copa do Mundo de Futebol. É bem possível que nas cidades-sede (aquelas que recebem as partidas em seus estádios) seja feriado nos dias de jogos. São Paulo receberá 6 jogos no total. Quatro na primeira fase e dois du-

rante o mata-mata. Imagina a capital paulista parar seis vezes em um mês. É um absurdo. Sem contar os dias de jogos do Brasil, que paralisam o país inteiro. Vamos às contas: Caso o Brasil chegue à semifinal, disputará 7 jogos (o primeiro deles em São Paulo) + 5 jogos de outras seleções na capital = 12 partidas que devem parar a cidade. A Copa será uma bela festa, mas só para quem não precisar que resolver milhões de problemas entre 12 de junho e 13 de julho. Se forem mesmo decretados feriados em dias de jogos, diversos

setores serão prejudicados. Portanto, não espere o país parar para se planejar. Ainda é tempo de programar o ano. Esteja sempre à frente dos outros, para que apenas as urgências sejam resolvidas de última hora. A antecipação é o segredo para o administrador bem sucedido. Com todos as tarefas em dia, o síndico pode até aproveitar as datas para organizar eventos voltados aos moradores. Um telão no salão de festas, sorteios e atividades para as crianças farão com que sua avaliação suba entre os condôminos.

Pensamento do mês: “O que vale na vida não é o ponto de partida e, sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher.”

SEGURANÇA

Cora Coralina

Os bolsões de segurança como ferramenta de prevenção criminal

rem de forma preventiva e reativa de segurança. O princípio desta ação é, basicamente, uma unidade tomar conta da outra e todas entre si, através de monitoramento interligado, no próprio local, onde as portarias se comunicam e se visualizam externamente. Além disto, há a necesPara que os condomínios possam sidade do monitoramento remoto se tornar mais seguros e protegi- através de empresa especializada dos, percebeu-se a necessidade em monitoramento de alarmes. em se unir esforços entre os pré- Torna-se obrigatório criar-se um dios, a fim de minimizar os riscos mecanismo de comunicação consde invasões e assaltos. Baseados tante entre os porteiros. Os connesta ideia, a concepção de Bol- domínios do bolsão devem usar sões de Segurança surge como radiocomunicadores para que os uma forma de implantar projetos porteiros e zeladores fiquem em de segurança e ações para preve- contato permanente. nir e combater esta modalidade A maneira de agir está focada na ligação entre as portarias, onde uma de crime. Os Bolsões de Segurança podem delas faz contato, via rádio com as ser definidos como um conjunto de demais, em horários previamente condomínios ou residências, unidos estipulados, e verificam a existência pela proximidade geográfica, que de qualquer tipo de ações suspeitas, agem integrados, mediante ações não conformidades e/ou emergênpreviamente treinadas, para atua- cias na rua ou mesmo nos prédios.

A rede rádio também é utilizada para uma portaria pedir auxílio à outra em situações especiais como pedidos de socorro de quaisquer naturezas, além dos casos próprios de segurança. Para iniciar-se o sistema de Bolsões de Segurança é necessário fazer um levantamento dos prédios da rua e convidar os síndicos para uma reunião, na qual a ideia será lançada e difundida. É importante que haja uma coordenação geral do Bolsão, para se controlar as ações, e que se tenha um rodízio entre os prédios para efetuar o conteste do sistema de rádio. Além dos síndicos, que devem estar engajados e encabeçar as ações dos Bolsões de Segurança, todos os funcionários (Gerentes, Zeladores, Porteiros, Vigias, Garagistas e Auxiliares de Limpeza) devem ser treinados para participarem e operarem o sistema, bem como atuarem preventivamente e em situações emergenciais.

Os principais equipamentos utilizados nos bolsões são os aparelhos de rádio-comunicação, telefones fixos ou celulares pré ou pós pagos, centrais de alarme com botões de pânico ligados a uma empresa de monitoramento e, em alguns prédios devem instalar câmeras no condomínio vizinho, e vice-versa. A Polícia Militar do Estado de São Paulo tem apoiado essa integração e tem adotado o Programa Vizinhança Solidária, desde 2012, em bairros da zona sudoeste e tem como base a adesão dos síndicos, treinamento dos funcionários e conscientização dos moradores. O programa tem sido um sucesso na prevenção criminal. José Elias de Godoy Especialista de Segurança em Condomínios e autor dos livros “Manual de Segurança em Condomínios’’ e “Técnicas de Segurança em Condomínios”. elias@suat.com.br www.sindiconews.com.br


Pisos limpos, com brilho, e redução no consumo de água Com objetivo de reduzir o consumo de água na região metropolitana de São Paulo, daremos dica aos condomínios que consomem grande quantidade de água e produtos de limpeza, lavando as escadarias e halls do prédio, principalmente em piso de Granilite, que apesar de serem lavados semanalmente ou quinzenalmente, ficam sempre com a aparência de sujos ou encardidos. O piso de Granilite, devido ao tempo e a utilização inadequada de produtos químicos como ácido e alcalinos, sofrem grande desgaste e só ficam realmente limpos com um tratamento adequado. Existem duas maneiras de tratamento de piso granilite: dependendo do estado do piso é necessário um polimento/restauração (processo moderno utilizando máquinas a base de água sem levantamento de pó) em pisos muito velhos, com trincas e desgastados. Em seguida, somente a impermeabilização (feito em pisos novos ou bem conservados), que é indispensável à economia de água e produtos de limpeza. Ela deixa o piso bonito, com brilho e protegido contra o desgaste do tempo. A manutenção torna-se muito fácil, sendo necessário apenas passar um pano úmido com produto neutro apro-

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Piso de Ardósia com Impermeabilização

Piso de mármore Traventino com Polimento Natural

Piso Cerâmico com Impermeabilização

priado. A lavagem do piso só será necessária uma vez por ano. O tratamento de pisos já é utilizado em grandes condomínios, supermercados, shoppings, hospitais, etc. O custo beneficio é ótimo e rapidamente comprovado, além, é claro, da beleza e higiene. Agilimp Carmo & Marques

TERCEIRIZAÇÃO

Cuidados na contratação da empresa terceirizadora de serviços

Participo constantemente de concorrências em condomínios que pedem até uma dúzia de propostas, para terem certeza de que contratarão por preço competitivo. Os custos que apresentamos são calculados matematicamente sobre os custos dos salários, dos benefícios, dos encargos e impostos, e de uma margem justa, necessária para cobrir os custos fixos e permitir um pequeno ganho. Quando recebo a informação de que nossa proposta está acima da média, peço para ver as propostas dos “concorrentes”. E o que vemos é basicamente a mesma coisa de sempre. As principais armadilhas são: 1) portarias 24 horas nas escalas 4 x 2 ou, 5 x 1, sem porteiro folguista. Escalas estas absolutamente ilegais, porque contrariam frontalmente a CLT, e o acordado há pouco tempo entre os sindicatos e o Ministério Público do Trabalho, no documento chamado “jornada legal”; 2) quando adota a escala 12 x 36 horas, a empresa paga apenas 50% do adicional noturno, alegando que os porteiros trabalham apenas 15 dias (ou noites) no mês; 3) as horas extras são pagas parcialmente, ou são pagas fora da folha, para não sobrecarregar os reflexos no 13º, FGTS e nas férias, assim como nos encargos do INSS. Essas táticas para reduzir custos são grotescas e ferem frontalmente a CLT. As ações trabalhistas são inevitáveis e indefensáveis, incomodando o síndico que precisa comparecer ao Fórum, passar por constrangimentos, e ainda correr o risco de arcar com o pagamento das condenações, caso sua contratada não o faça. Esses indícios de desatendimento das leis trabalhistas são também detectados quase que diariamente nas entrevistas

com candidatos, e são praticados por mais de 80% das empresas de terceirização. Essa situação decorre por dois motivos: a) mesmo diante de denúncias de seus associados, os sindicatos nada fazem para disciplinar o mercado e, b) total ausência de fiscalização, tanto do Ministério Público como da Delegacia Regional do Trabalho. Essa concorrência predatória é lamentável porque denigre a imagem das empresas de terceirização realmente honestas e competentes, preocupadas em oferecer o melhor serviço possível, não apenas provendo profissionais treinados, capacitados e bem uniformizados, mas, principalmente, provendo serviços 24 horas de supervisores motorizados e de monitoramento, proporcionando total apoio ao síndico. Portanto, se o

teu condomínio finalmente decidiu pela terceirização dos serviços, tome muito cuidado na escolha certa, não se preocupando exclusivamente com custos, porque o mais barato vai certamente oferecer péssimos serviços, deixa-lo na mão nas ausências de empregados, e até causar perdas substanciais com pagamento de indenizações. Exija uma relação de condomínios clientes para obter referências e, se possível, visite alguns desses condomínios para conversar diretamente com o zelador, para saber se os seus direitos são respeitados. Vai lhe dar um pouco mais de trabalho, porém, você estará contratando conscientemente uma empresa de confiança. Etore A. Fuzetti etore@replace.com.br

Março / 2014 03


JURÍDICO

Está na moda falar em síndico terceirizado e muitas pessoas sem preparo algum e sem conhecimento do que é um condomínio, se propõem a trabalhar como síndicos terceirizados de condomínios. Não é tão fácil assim. Os condomínios têm que se acautelar e, antes de decidirem contratar alguém, devem solicitar o currículo do candidato e pesquisar sobre os dados nele contidos. Outro detalhe importante é o preço a ser pago mensalmente. Geralmente, os condôminos procuram contratar o que cobra mais barato, por medida de economia do prédio, o que é errado. Em matéria de condomínio, o que vale é a competência, a seriedade, a honestidade. Porque é sabido que o barato sai caro. Muito caro. O síndico contratado é eleito para exercer um mandato, ou seja, recebe poderes dos condôminos para praticar atos e administrar interesses do condomínio. Essa eleição se dá através de assembleia geral, convocada na forma da Convenção Condominial, que pode ser ordinária ou extraordinária, tanto faz, na qual deve constar o item sobre aprovação da terceirização do síndico, sua eleição e remuneração. A terceirização é instrumentalizada através de um contrato de prestação de serviços, no qual constará dentre outros itens, salário, forma de reajuste e prazo de dois anos, podendo ser renovado. O síndico terceirizado trabalhará 04 Março / 2014

SINDICO NEWS RESPONDE

Síndico Terceirizado

em conjunto com a administradora (delegação das funções administrativas), à qual cabe cuidar dos pagamentos, da cobrança e dos recebimentos das taxas condominiais e multas, da elaboração dos balancetes mensais, previsão orçamentária, distribuição das atas das assembleias gerais, do recolhimento de impostos, das guias de recolhimento e informações aos órgãos públicos, orçamentos, e tudo que disser respeito ao departamento de pessoal, inclusive recrutamento, entrevistas de funcionários, etc. Ao síndico cabe a prática de todos os atos previstos no artigo 1.348 do mesmo Código, dentre os quais o de representar ativa e passivamente o condomínio, ordenar a realização de obras e serviços, convocar a assembléia geral, mediar os problemas entre condôminos, fiscalizar e supervisionar o trabalho do zelador e as funções administrativas delegadas à administradora. Sua função essencial é fazer com que a Convenção Condominial, o Regulamento Interno e as decisões de assembleias sejam cumpridos, estabelecendo metas e cobrando-as. É muito importante constar do contrato que o síndico terceirizado tem poderes para agir sem interferências porque, não sendo condômino, nem morador do condomínio, é muito comum que as pessoas que o escolheram ou o conselho consultivo, cerceiem sua liberdade de ação. Contratam uma pessoa física ou jurídica

para que faça o que eles ordenem, dizendo o que o síndico deve ou não fazer. E, dessa forma, ele será apenas uma figura decorativa. Este é o maior problema que o síndico terceirizado encontra, mas não o único. Os moradores creem que, por ser contratado do condomínio e pago por eles, o síndico tem a obrigação de atender os interesses pessoais, e não os do condomínio. O síndico terceirizado não é empregado dos condôminos. Ele trabalha para a massa condominial. Caso contrário, não poderia propor, por exemplo, ação de cobrança de taxas contra os condôminos se fossem considerados seus empregadores. Também não é raro ocorrer que um condômino exija a presença do síndico terceirizado a qualquer hora, no prédio, sob o argumento de que ele é pago e tem a obrigação de ir. Como se vê, é necessário que o contrato de terceirização seja muito bem elaborado pelo contratado e, de preferência, conter cláusulas bem elucidativas, para que o contratante (condomínio), através de seus proprietários, tenha conhecimento verdadeiro do que consiste a sindicância terceirizada, seus direitos e suas obrigações. Daphnis Citti de Lauro, Advogado, é autor do livro “Condomínio: Conheça seus Problemas” dclauro@aasp.org.br

R: Se o Conselho Fiscal não aprova as contas, é sinal de que há irregularidades, como é o caso. Assim, o que deve ser feito, já que ela não aceita diálogo, é destitui-la do cargo. Para isso, basta que ¼ dos condôminos convoquem a assembleia, que deverá ter votação de metade mais ANTENA um dos seus membros para efetivar A antena do condomínio é mui- esta destituição, devendo logo em to antiga e esta desativada. ato continuo, eleger um substituto Eu acho que o condomínio é para o cargo. obrigado a instalar uma nova antena. INTERESSE DIRETO A maioria dos condôminos tem Pode participar da votação TV paga, mas quem não tem reo condômino diretamente clama do sinal que não existe. interessado em algum assunto Por favor, me esclareça se é obrida pauta? gação do condomínio a aquisiR: Não. A lei proíbe a participação ção de uma antena coletiva? R: A lei é clara quando fala que “por em voto do condômino que tenha despesas ordinárias” se entendem, interesse direto sobre algum assunto entre outras, a manutenção e con- a ser votado. servação de antenas coletivas (conVOTO DO LOCATÁRIO fira abaixo). Por esta clausula legal, é obrigação, Em que assuntos o locatário sim, do condomínio repor as condi- pode votar nas assembleias? ções normais da antena, desde que R: Todos, com exceção daqueles este valor tenha sido previsto no estritamente ligados às despesas extraordinárias, que são aquelas orçamento anual. Caso contrário, ou seja, não haven- custeadas pelo Condômino locador. do previsão orçamentária (e nem dinheiro em caixa para tal), sugiro ASSEMBLEIA EXTERNA discutir o assunto em assembleia, As assembleias podem ser já com os orçamentos do serviço. realizadas fora do condomínio? R: Desde que a Convenção não CONTAS proíba, sim. Isso ocorre muito nos O conselho fiscal não aprova as casos de Condomínio em construção, contas do condomínio, devido- onde as assembleias geralmente são mal uso dos recursos, despesas realizadas na sede da construtora excessivas inúteis e falta de responsável pela obra. manuteção obrigatória como extintores de incêndio e ilumiInaldo Dantas - Advogado nação das garagens. O que preAdministrador de Condomínio cisamos fazer, visto que a síndiPresidente do Secovi - PB ca não aceita diálogo. ? e-mail: inaldo.dantas@globo.com www.sindiconews.com.br


MESES

INDICADOR ECONÔMICO SALÁRIO INFLAÇÃO

IMPOSTO DE RENDA EM 2014 TR

POUPANÇA

Abril

R$678,00

0,15%

0,0000%

0,5000%

Maio

R$678,00

0,00%

0,0000%

0,5000%

Junho

R$678,00

0,75%

0,0000%

0,5000%

Julho

R$678,00

0,26%

0,0209%

0,5000%

Agosto

R$678,00

0,15%

0,0000%

0,5210%

Setembro

R$678,00

1,50%

0,0079%

0,5000%

Outubro

R$678,00

0,86%

0,0920%

0,5079%

Novembro

R$678,00

0,29%

0,0207%

0,5925%

Dezembro

R$678,00

0,60%

0,0494%

0,5208%

Janeiro/14

R$724,00

0,48%

0,1126%

0,5496%

Fevereiro

R$724,00

0,38%

0,0537%

0,6132%

Março

R$724,00

---------

0,0266%

0,5540%

* Índice de inflação IGP-M da FGV

** Salário Mínimo Empregados Domésticos em SP - R$ 810,00

OBRIGAÇÕES Admissão/Demissão • Comunicar ao Ministério do Trabalho até o dia 07 do mês seguinte Recolhimento do INSS conforme tabela ao lado: • Todo dia 20 do mês subseqüente. Recolhimento do FGTS, 8,0% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 7 de cada mês, ou no dia útil anterior. Recolhimento do PIS, 1% sobre a folha de pagamento: • Até o dia 20, sem multa. • Após, multa de mora de 0,33% ao dia, limitado até 20%. Recolher à Receita Federal o Imposto de Renda. Recolher à Prefeitura Municipal ISS sobre Serviços Prestados.

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Rendimento % Parc. Deduzir Até R$ 1.787,77 ........................................... isento -----De R$ 1.787,78 até R$ 2.679,29 ................... 7,5% ......... R$134,08 De R$ 2.679,30 até R$ 3.572,43 ................. 15,0% ......... R$335,03 De R$ 3.572,44 até R$ 4.463,81 ................. 22,5% ......... R$602,96 Acima de R$ 4.463,81 ............................... 27,5% .......... R$826,15 Abatimento por dependente:........................................... R$179,71 Salário Família à partir de 10/01/2013 Até R$ 646,55 = R$ 33,16 por cota Acima de R$ 646,56 Até R$ 971,78 = R$ 23,36 por cota A cota do salário familia é paga para cada filho menor de 14 anos

INSS Salário Contribuição (R$) ............................................Alíquota Até R$ 1.247,70 ............................................................................ 8 % De R$ 1.247,71 até R$ 2.079,50.................................................. 9 % De R$ 2.079,51 até R$ 4.159,00................................................11 % 20% sobre a folha, como parcela do condomínio 2% sobre a folha, como seguro de acidente de trabalho (verificar de acordo com o fator FAP de cada condomínio) 4,5% sobre a folha, contribuiçãode terceiros (Sesc, Senai, etc)

PISO SALARIAL Zeladores ..................................................................... R$ 1.043,90 Porteiros ou Vigias, Garagistas, Manobristas e Folguistas.........................................................................................R$ 999,97 Cabineiros ou Ascensoristas ........................................R$ 999,97 Faxineiros e demais empregados ................................ R$ 956,05 Acúmulo de cargo ................................................................... 20% Adicional noturno ................................................................... 20% Horas extras ............................................................................ 50% Folgas trabalhadas e feriados ............................................. 100% Cesta Básica ................................................................... R$ 172,80 Ticket Refeição ...................................................................R$ 5,40 Reajuste de 8% para salários acima do piso vigência a partir de 1o de outubro/13 até 31/09/14.

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Uma seleção feminina para o mês da mulher Ao longo dos 22 anos do Síndico News, conhecemos personagens fascinantes neste vasto mundo condominial. Sem dúvida, as mulheres ocupam um lugar de destaque nesta lista de amigos leitores e colaboradores. Para comemorar março, o mês da mulher, fizemos uma seleção de ótimas entrevistas. São quatro síndicas e uma zeladora, que sempre exerceram suas funções com muita seriedade e competência. Superação Em 2006, Mara de Fátima Moreira Acco nos concedeu entrevista como síndica do Edifício Panorama, na famosa rua Oscar Freire, em São Paulo. Ela estava em sua terceira gestão e há seis anos, lutava para conseguir o que era melhor para o condomínio. Como em todo o trabalho, Mara enfrentou algumas dificuldades. “A maior dificuldade em ser síndica é realizar um trabalho em que todos os condôminos fiquem satisfeitos. Também é difícil lidar com a inadimplência” contou a síndica. “Outro empecilho é a hora de priorizar as obras mais necessárias quando elas são muitas. Este prédio é dos anos 50 e nunca havia sofrido nenhum tipo de restauração”, completou. “Enfrentei muitas dificuldades sendo mulher. Por exemplo: tenho que resolver problemas com um condômino completamente exaltado, tenho que conviver com empreiteiros e funcionários, cobrando deles eficiência. Muitas vezes, essas situações são constrangedoras para mim. No entanto, ter enfrentado tudo isso e muitos outros obstáculos, fizeram de mim uma mulher mais forte e com muita coragem. Tenho orgulho do meu trabalho” comemorou Mara. Mara definiu uma síndica eficiente: “Para ser uma bom síndica, acredito que é necessário entusiasmo para realizar as obras, amor pelo que faz,

paciência para com os condôminos, administrar junto com os funcionários para que tudo funcione da melhor forma possível”. Transparência e preparo Transparência e diálogo fazem parte do segredo da síndica Aparecida Irene Agustoni na conquista da harmonia e inadimplência zero em seu condomínio, localizado no bairro do Jabaquara, zona sul de São Paulo. O semblante tranquilo revelou, durante nossa conversa em 2011, sua competência no árduo trabalho de administrar duas torres de 56 unidades cada. "Eu comecei acompanhado o trabalho da outra síndica, de 1996 a 1998. Era mais um amiga que ajudava nos trabalhos, olhando e auxiliando no necessário", explicou Aparecida. "Em 1998, quando não quis mais ser síndica, ela chegou em mim e disse o quanto me achava preparada para o cargo. Como eu já não trabalhava mais fora e conhecia tudo do condomínio, aceitei o convite", completou. O grande problema enfrentado por diversos condomínios é a falta de preparo dos síndicos. A tentação de tentar resolver tudo rapidamente e a ilusão de que o trabalho é muito fácil transformam a moradia em um caos total. Este não foi o caso da nossa entrevistada. "Eu já gostava de arrumar tudo, mexer com obras,

organizar documentos. Eu sempre fui ligada em tudo isso e não tive problema algum quando assumi o cargo. Além do mais, sempre montei conselhos eficientes", contou. Bom relacionamento Glaucia Reis, síndica do Condomínio Edifício Alto de Pinheiros, nos disse, no ano passado, não sentir muitas dificuldades em sua gestão. "Nossas reuniões são produtivas e divertidas. Se algum morador não gosta de algo, diz diretamente para mim e, assim, não há fofocas. Nosso zelador é jovem, vigoroso e trabalhador. Temos também excelentes fornecedores", comentou. Glaucia Reis exige resultados e integridade financeira durante sua gestão. "Acho que para realizar um bom trabalho, o essencial é administrar o prédio como um negócio. Isto é: é preciso apresentar resultados que valham a pena para a qualidade de vida dos moradores e valorização da propriedade", elencou. "Estou conseguindo dar conta de um plano, que apresentei em assembleia, de melhorias significativas no prédio e conseguindo ir além, mas dentro do orçamento. Tenho conseguido ótimas negociações com fornecedores. Acho horrível ter que ficar pedindo contribuição extra aos condôminos quando há um orçamento aprovado", completou.

Dedicação total Não é difícil conhecer histórias de brasileiros batalhadores, que não têm medo de trabalhar e que, ainda por cima, gostam demais do que fazem. Marita Moura se encaixa neste perfil e é mais uma personagem dessa saga chamada vida condominial. Em 2010, Marita conversou com o Síndico News no cargo de auxiliar de serviços gerais do Condomínio Sonia Maria, localizado no bairro de Perdizes, na capital paulista. É um edifício pequeno, de 14 unidades, no qual era a única funcionária. “Eu cuido, no geral, do prédio inteiro. Dou suporte na área administrativa, limpeza, conservação, portaria e entrega de correspondência. Faço praticamente tudo”, explicou a profissional multitarefa. Ela não ligava de trabalhar sozinha. Na verdade, até preferia. “Com mais gente, em um prédio pequeno, acaba dando mais confusão. O fato de eu ser sozinha aqui, me aproxima dos moradores, que confiam muito em mim”, disse. A pergunta que não quer calar: como dar conta do recado? Ela respondeu: "De manhã limpo a portaria, os vidros, escada. Por volta de 9h30, recolho o lixo e depois vejo se tem mais alguma coisa para limpara, arrumar, inspecionar. Durante a tarde, quando precisa, varro as garagens. Também preciso tirar novamente o lixo. Tirando os serviços diários necessários, existe dia certo para cada trabalho”

Muito trabalho e paciência No ano de 2005, Jane Lourenço era uma jovem síndica de um edifício residencial da região central de São Paulo. Ela enfrentava a falta de apoio dos moradores e tentava fazer sempre o melhor para o condomínio. O Edifício Katharina João Rady já teve 90% de inadimplentes e ainda sofria com os maus pagadores. Mesmo assim, Jane não desistiu e contou um pouco da trajetória desgastante como administradora deste condomínio. "O pessoal não respeita normas. O prédio era muito sujo. Todos os problemas de uma favela tinha aqui dentro. Tinha pessoa que pendurava roupa fora da janela, alguns cuspiam e urinavam dentro do elevador. Essas pessoas compraram por financiamento e não têm noção do que é morar dentro de um condomínio”, reclamou. Aqui tem muito peruano, boliviano, que estão ilegais e não respeitam nada. Os antigos responsáveis pelo prédio são os que mais dão trabalho. Você faz, eles destroem." "A inadimplência já chegou a 90% aqui no prédio. Agora estamos cobrando judicialmente quem não paga. Mas mesmo assim, não resolve muito. Então, eu vou na porta de cada um, explico a situação e mostro os projetos de melhoria do prédio. Com isso, consegui muitos acordos e recebi de gente que não pagava há cinco anos."


Geradores evitam apagões nos condomínios Nos primeiros meses de 2014, diversos bairros de São Paulo sofreram com quedas de energia. Seja por causa das tempestades ou das falhas no fornecimento, quem sempre acaba sofrendo é o usuário. A falta de luz atrapalha o andamento de todo o condomínio, aumentando o risco de invasões - por causa do desligamento do circuito fechado de TV - e dificultando o trabalho dos porteiros, que preci-

Vantagens dos condomínios que contrata a empresa certa • Comodidade; • Equipamento correto; • Evita processos; • Seguro ambiental; • Preservação do meio ambiente; • Produto de qualidade (combustível); • Não coloca em risco a saúde dos funcionários; • Profissionais treinados e equipados. www.sindiconews.com.br

sam sair de seus postos para abrir portões. Também não podemos esquecer do elevador, outro equipamento essencial. A única solução viável é a instalação de um gerador potente, que atenda a todas as normas ambientais. Este equipamento produz energia elétrica a partir de motores a diesel, podendo entrar em operação em situações de emergência, quando existe queda de energia elétrica, e podem estar dispostos em convencionais, silenciosos, super silenciados e móveis. O síndico precisa chamar um técnico para verificar a demanda do edifício e confirmar o tipo de gerador que será utilizado. Em prédios baixos, um motor de 5 a 6 cavalos é suficiente. A prioridade do uso é definida pelo síndico: o equipamento pode suprir energia só dos elevadores, circuitos de TV e portões eletrônicos, como também de todos os equipamentos do prédio. Existem diversos modelos de geradores, com operação em paralelo e também podem ser automáticos ou manuais, com potência de até 2.500 KVA isolados ou 20.000 KVA em paralelo.

Uma empresa especializada no fornecimento e manutenção de tal equipamento poderá oferecer todo o serviço de engenharia de sua aplicação, peças de reposição e serviços, apoio técnico para serviços especiais, manutenção preventiva, bem como a instalação e colocação em funcionamento do aparelho. Por questões de economia e racionalidade, o gerador deve ficar o mais próximo possível do quadro geral de distribuição do prédio. Quanto à manutenção, recomenda-se que o zelador deixe (uma vez por semana) o gerador funcionar por cerca de 15 minutos e, caso apresente alguma anormalidade, o mesmo deve avisar imediatamente a empresa fornecedora. Os fabricantes dos geradores recomendam que a cada seis meses o óleo diesel não aproveitado seja recolhido. Este recolhimento é feito por outro tipo de empresa credenciada. Para evitar o desperdício de combustível e não ter que pagar mais um prestador de serviços, o funcionamento do gerador pode ser feito por 15 minutos semanais,

nos horários de picos de energia. Assim, nunca irá faltar óleo durante algum apagão e também não ocorrerá desperdício de material, além de economizar com a conta de luz. É bem improvável que o condomínio, sem o apoio de uma empresa especializada e credenciada, possa atender a todos os requisitos necessários para não cometer infração. Pra começar, não é permitida a venda de combustível em recipientes inadequados. Mas é bem comum encontrar postos que vendem para zeladores em galões e até em garrafas de plástico. Pelo que pode ser visto na lei, utilizar de maneira errada substâncias tóxicas pode, sim, dar cadeia. Isso vale também para quem compra. A importância de contratar uma empresa que segue todas as normas se dá no transporte, manuseio e abastecimento. Além de tudo isso, as empresas idôneas do ramo só trabalham com combustível de qualidade. O que não falta por aí é posto vendendo produtos adulterados, que danificam permanentemente o gerador. No caso de derramamento no solo,

a empresa autorizada tem todo o equipamento necessário para isolar a área e evitar a contaminação. Algo que um zelador ou qualquer outro funcionário do condomínio não teria a condição de fazer. Uma dica para o síndico não contratar de maneira equivocada: é muito importante verificar se a empresa cumpre todas as normas, se tem seguro ambiental e se possui um sistema logístico capaz de atender as necessidades do condomínio. Na parte estrutural, a companhia deve ter veículos especialmente equipados e profissionais treinados. O síndico deve pensar sempre em toda esta estrutura e não apenas no combustível. O profissional que fará o transporte e manuseio do diesel precisa utilizar todos os equipamentos de segurança necessários para garantir sua integridade física como luvas, botas e óculos.

Serviço Tecnicargo - Tel: 4044-0155 www.tecnicargo.com.br

Essencial - Tel: 4997-5033 www.essencialenergia.com

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