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SINDPREVS/SC
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Jornal do Sindprevs/SC
Ano XIX - No 112 - maio 2012
Campanha Salarial 2012
Negociações no Mpog não avançam O Fórum Nacional de Entidades que lutam em conjunto na Campanha Salarial dos Servidores Federais de 2012, do qual a Fenasps faz parte, reuniu-se no dia 24 de abril com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça. A audiência, segundo informações da Fenasps, foi a sexta reunião de “negociação” com o governo e, mais uma vez, não foi apresentada, pelo governo, nenhuma proposta de avanço. As entidades sindicais reiteraram a pauta geral dos Servidores Públicos Federais (SPFs), que inclui o reajuste linear, o estabelecimento de uma data-base, a reposição das perdas salariais do último período, a paridade entre servidores ativos e aposentados, o reajuste dos benefícios, entre outras questões. As entidades nacionais questionaram o porquê de o governo não estabelecer um percentual de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para política salarial dos servidores, já que para outras políticas o governo trabalha com o PIB. O secretário afirmou que nas reuniões anteriores havia sido feita uma discussão geral em torno da pauta de reivindicações do funcionalismo público federal e que não havia condições de avançar nas negociações. Segundo ele, tudo será remetido para as negociações nas mesas específicas de cada carreira. Ainda segundo o secretário, o tem-
po das entidades é diferente do tempo do governo, e neste momento não há como apresentar nenhuma definição quanto à reposição das perdas salariais de 22,08% e discutir uma política salarial e de benefícios para os servidores.
O Fórum Nacional cobrou a falta de respeito e a desconsideração demonstradas pelo governo nas cinco reuniões anteriores e o não cumprimento dos acordos firmados no ano passado. As entidades defenderam que, mesmo que seja mantido o comprometimento de 4,5% do PIB com a folha de pessoal, o governo teria em torno de R$ 32 bilhões para promover negociações efetivas. Depois de intensa rodada de intervenções do Fórum e dos representantes do governo, foi apresentado um quadro em que o governo estima que as reivindicações salariais apresentadas exigiriam R$ 66,7 bilhões, atendendo aproximadamente 1.115.000 servidores (515.697 ativos, 351.517 aposentados e 244.792 pensionistas). Sendo assim, confirmada a projeção de R$ 32 bilhões e mantendose o comprometimento do PIB em 4,5%, o governo precisaria de mais R$ 34,7 bilhões para atender ao conjunto da pauta salarial apresentada pelas entidades.
O Fórum reafirmou a sua posição de manter a luta pela reposição de 22,98%, política salarial, a definição de data-base, o reajuste dos benefícios, a retirada dos projetos que atacam os direitos do funcionalismo no Congresso e o cumprimento integral dos acordos firmados em 2011. Depois da discussão sobre o impacto financeiro, o governo apresentou os tópicos abaixo. - Racionalização dos Cargos. A ideia do governo é aproximar as carreiras estruturadas do Serviço Público Federal. - Gratificação por Qualificação (RTS, QGTS). - Extensão, regulamentação, formação dos Grupos de Trabalho. Gratificação/Adicional. Indenização para fixação de profissionais em áreas de difícil acesso, levantar necessidades. - Desenvolvimento na Carreira. Rever a legislação que trata de promoção, progressão etc. - Revisão das atribuições. Projetos no Congresso. O PLC 02 Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público (Funpresp), que só precisa da sanção da presidenta, Dilma Rousseff, já foi aprovado no Senado Federal, passando por três comissões em um único dia, demonstrando que, quando há vontade política,
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Acordos de 2011 não forum cumpridos
o governo aprova projetos em bem pouco tempo. As entidades questionaram, se existe vontade política do governo em negociar com os trabalhadores, por que ele não retira o PL 549 (congelamento salarial) do Congresso Nacional?
É preciso manter a mobilização
O Fórum repudiou as tentativas de fragmentar os servidores, impulsionando negociações setoriais que mantêm e ampliam distorções nas tabelas salariais, e exigiu negociações de fato. Na opinião da Fenasps, é importante o engajamento dos trabalhadores nas atividades chamadas pelas entidades que compõem o Fórum, mobilizando-se pelas pautas gerais e específicas e com ampla participação nas atividades da Campanha Salarial 2012. O Dia Nacional de Luta aprovado em Plenária Nacional da Fenasps para 30 de maio, com paralisação e ato público em defesa da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho (CPST), bem como o Encontro Nacional do INSS, marcado para os dias 19 e 20 de maio em Brasília, fazem parte dessa luta. Com informações da Fenasps. (Leia mais sobre a Campanha Salarial 2012 na página 12.)
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