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º Conselheiro Raphael Bonatto

nacionalização, as universidades também estão desenvolvendo suas estruturas para a abertura de novos projetos e programas que envolvam experiências para um aprendizado sem fronteiras. De acordo com o diretor da PUCPR Internacional, unidade administrativa voltada à promoção e apoio à internacionalização da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Marcelo Mira, os programas ofertados atualmente vão muito além da tradicional imagem que se tem dos intercâmbios. “As pessoas confundem internacionalização com intercâmbio, mas na verdade é muito mais que isso. Hoje, nós temos programas de dupla diplomação, formações internacionais de curta duração e também estamos lançando uma série de cursos para o período das férias de verão, além de iniciativas de internacionalização que podem ser realizadas em casa, para quem não pode viajar mas quer fazer parte desse processo”, afirma. Mas apesar da ampla gama de opções, o formato mais procurado pelos alunos segue sendo o intercâmbio. “Esse é o mais clássico, sem dúvidas, até por estar presente na maior parte das universidades, já que o processo de internacionalização muitas vezes começa com o intercâmbio. Aos poucos, contudo, os estudantes estão compreendendo que há oportunidades variadas”, explica Mira.

PRIMEIRO PASSO PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO Além do processo de escolha dos estudantes, as universidades também precisam se adequar aos requisitos exigidos para um processo de internacionalização. Segundo o diretor da PUCPR Internacional, o primeiro passo para essa adaptação é a decisão institucional. “A internacionalização não é fácil, pois há custos, leva tempo, demanda investimento no setor de Recursos Humanos. Então, ela só acontece se houver uma decisão clara e forte da gestão da instituição, colocando isso como prioridade para o investimento de recursos e de atenção”, conta. No mesmo sentido, a coordenadora do Núcleos de Relações Internacionais da FAE Centro Universitário, Areta Ulhana Galat, pontua que o apoio interno é essencial. “Para os profissionais que trabalham promovendo a internacionalização em uma instituição, é primordial contar com o apoio da gestão. O projeto não é de uma ou outra pessoa, é da equipe toda”, ressalta. Outro ponto essencial para o processo de expansão de projetos internacionais é a capacitação do time que dará andamento ao novo projeto. Assim, ter um professor ou uma pessoa responsável que seja articulada para comandar a iniciativa é primordial. “Às vezes, os coordenadores ou professores são tímidos, mas nesse processo de internacionalização é essencial ter conhecimento e preparo para propor seus pontos fortes, ter argumentos e saber ‘vender’ os carros-chefes da sua instituição”, sa - lienta Areta. Ainda, na busca por resultados, é crucial que na equipe que conduz

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