Edição Mês de Abril

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PANIFICAÇÃO Revista bimestral do Sindicato da Indústria da

Ano 4 | #13 | Abril 2017

Panificação e Confeitaria da Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte

Mala Direta Postal

Básica

65.048.175/0001-14/2017 DR/SPI/SPI

SIPANVAP

Especial Dia das Mães

Aprenda a fazer Entremet de Morango com Mousse de Chocolate Cooper: 81 anos de sucesso no Vale do Paraíba - pág. 15

Fique atento! Não faça contribuição sindical de forma incorreta! - pág. 4

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Material dedicado exclusivamente para a prestação de informações ao varejista Souza Cruz. Não pode ser disponibilizado ao público em greral.


Mensagem da diretoria Expediente

Mais uma vez estamos aqui para conversar com os panificadores da nossa re-

Expediente: A Revista PanificAÇÃO é uma publicação bimestral do Sipanvap (Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria da Região Metropolitana do Vale do Paraíba).

Em fevereiro, foram divulgados os dados dos indicadores de 2016 do nosso

Jornalista Responsável: Letícia Ramos (MTB 81829)

do ramo alimentício. Aqui no Vale do Paraíba, nossos Encontros de Negócios

Reportagens: LRPress

gião, e agora trazendo boas notícias sobre o setor de Panificação e Confeitaria. setor e, assim como nos outros anos, continuamos crescendo. Claro que não tanto quanto queríamos, mas, tendo em vista que nossa economia está estagnada, esse resultado já é muito positivo para continuarmos nossa caminhada na contramão da crise brasileira. Muito desse resultado se deve ao fato de que estamos fomentando os negócios e Tendências já foram retomados em 2017. Começamos no Litoral Norte, em março, e ainda no primeiro semestre já temos mais um encontro marcado em São José dos Campos. É muito importante entender que são estas ações que fazem com que o nosso setor não desanime e não se afunde nesta crise. A palavra-chave nestes

Projeto gráfico e diagramação: Papaya Comunicação

momentos é inovação! É preciso entender a transformação dos consumido-

Tiragem: 1.100 exemplares

lecimento não será possível conhecer essas mudanças. Por isso, reafirmamos a

Gráfica: Gráfica Satélite Sipanvap: Avenida Andrômeda, 2380 CEP: 12233-01 Jd. Satélite - São José dos Campos–SP

res e dos novos clientes e estimular o seu estabelecimento a promover novas experiências, sabores e oportunidades. Ficando parado dentro do seu estabeimportância de participar destes eventos que trazem as principais tendências do setor e podem alavancar muito as suas vendas. Nesta edição, vocês vão conferir ainda algumas receitas especiais para colocar em prática e aumentar as vendas, além de informações sobre o setor, eventos, parcerias e todas as ações que o sindicato está planejando para garantir a todos os panificadores um ano ainda melhor! Boa leitura a todos! Fernando Augusto Evaristo Presidente do Sipanvap

Informações: (12) 3622-6737 sipanvap@hotmail.com

Índice

Diretoria

4. Fique atento! Não faça contribuição sindical de forma incorreta! 5. Receita do Mês: Brioche 6. Encontro de Tendências em Caraguatatuba! 8. Sipanvap e Prefeitura de Taubaté formam panificadores e confeiteiros 10. Sipanvap em Ação 11. Vem aí FIPAN 2017 12. Especial Dia das Mães 14. Setor de Panificação tem faturamento de 87,24 bilhões em 2016 15. Cooper: 81 anos de sucesso no Vale do Paraíba 16. Curtas da panificação 17. Pão Solidário 18. A arte da confeitaria

Presidente: Fernando Augusto Evaristo Empresa: Flor de Ypê – São José dos Campos › 1º Vice-Presidente: Robson Malta Guimarães Empresa: 5 Esquinas - Taubaté › 2º Vice-presidente: Pedro Donizeti Domingos Empresa: Estrela – São José dos Campos › Secretário Geral: Marcelino Vicente Alves Silva Empresa: Tábua de Frios - Taubaté › Tesoureiro: Breno Alves Ribeiro Filho Empresa: Doce Delícia – São José dos Campos › Tesoureiro Suplente: Hermínio Jorge Alves Silva Empresa: Tábua de Frios - Taubaté › Conselheiro de Marketing: Cézar Luiz Guimarães Empresa: 9 de Julho – São José dos Campos › Delegado para a região de Guaratinguetá: Paulo Rubens Vasconcelos Filho Empresa: Kero Mais - Guaratinguetá › Delegado para região de Lorena: José Mauricio Ligabo Empresa: Padaria Boulevard São Paulo › Delegado para a região de Cruzeiro: José Alfeu da Fonseca Junior Empresa: Padaria Pão Pão › Delegado Regional do Litoral Norte: Otávio Nuremberg Gomes Oliveira

PANIFICAÇÃO ANUNCIE AQUI Para anunciar, ligue para (12) 3622-6737 ou entre em contato pelo e-mail sipanvap@hotmail.com

Empresa: Padaria Estrela de Caraguá › Delegado representante junto à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo: José Alfeu da Fonseca Empresa: Pão Pão - Cruzeiro › Delegado representante – suplente junto à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo: Carlos César Rezende Empresa: Santo Pani - Pindamonhangaba › Diretor de Marketing: Renato Augusto Evaristo Empresa: Padaria Flor de Ype › Conselho Fiscal: Silvana Vinhas Siqueira Alves Silva, Matheus Felipe Alves Silva, Denise Cristina Pereira da Silva, Emílio Pereira de Azevedo, Otávio Nuremberg Gomes Oliveira Júnior, Silvio Matias Ribeiro, José Luiz Resende. Conselheiros: José Maria Ramos, Maurício José da Silveira, José Aparecido Gonçalves, Eduardo Ramos de Souza, João Carlos Purcino, Félix Alcade e Paulo Sousa Pinho

Associe-se ao seu Sindicato!

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Fique atento! Não faça contribuição sindical de forma incorreta!

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Contribuição Sindical Patronal está prevista na legislação brasileira que obriga todas as empresas que participam de uma categoria econômica a contribuírem com o Sindicato Patronal. Quando este não existir, os valores correspondentes deverão ser recolhidos pela federação correspondente à categoria. No Vale do Paraíba, a classe de Panificação e Confeitaria tem como Sindicato Patronal o SIPANVAP. É preciso entender que o seguimento da indústria da panificação e confeitaria tem representação própria e, por isso, as empresas não devem recolher qualquer tipo de Imposto/Contribuição para nenhum outro sindicato que não seja o SIPANVAP. Para não ter dúvida sobre sua contribuição, verifique em seu contrato social qual é a sua atividade principal, e restará claro o tipo de negócio. Após isso, se informe sobre qual é o sindicato da sua área específica e faça a contribuição correta. Se o seu seguimento é o da Indústria da Panificação e Confeitaria, saiba que nenhum outro sindicato pode impor ao panificador e confeiteiro o recolhimento de qualquer cobrança, a não ser o Sipanvap. Se esta cobrança chegar, NÃO ACEITE! Você estará pagando de forma errada e desvalorizando seu próprio segmento! Aceitar o recolhimento indevido é prejudicial não só a si, mas também aos demais empresários do ramo da Panificação e ao Sipanvap. Não se intimide com cartas de protestos e/ou qualquer outro tipo de ação, visto que outros sindicatos não possuem legitimidade para isso. Lembre-se: Quem verdadeiramente te representa é o SIPANVAP, fundado e estabelecido desde 1991 no Vale do Paraíba. Portanto empresários de padaria e confeitaria, sua indústria e ligação representativa é a da panificação! Se você contribui para outro sindicato que não seja o Sipanvap, entre em contato conosco para receber mais orientações sobre como proceder. Se você ainda não é filiado ao seu verdadeiro sindicato, o SIPANVAP, passe a ser! Assim, sua empresa terá todo respaldo para enfrentar as adversidades, tanto políticas quanto jurídicas. Unidos como classe, todos os panificadores estarão mais preparados e melhor aparelhados para se defenderem. O SIPANVAP te espera de braços abertos, não só para dirimir esta questão, mas para muitas outras que você possa vir a ter. Vocês podem formar uma classe unida nos ideais e debaterem mais seus problemas, em busca de um melhor resultado. Mas, para que isso ocorra de forma mais estruturada é necessário ter você como sócio do SIPANVAP, ativo e participativo. O SIPANVAP para ser forte e estar motivado a enfrentar os problemas enfrentados pela classe, precisa de sua presença e participação. Portanto venha para o SIPANVAP e ajude os Diretores nessa luta diária incessante e árdua, sempre na defesa dos seus direitos. Ajudar o sindicato significa ajudar a você mesmo e aos seus negócios! Dr. José Antônio Carvalho Chicarino – OAB/SP 164.968 Dr. Rui Carlos Moreira Leite – OAB/SP 228.771.

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Receita do mês

Brioche { }

Os brioches são pães bastante consumidos hoje em dia nas padarias brasileiras, apesar de ser um produto francês. O destaque no consumo desse tipo de pão é para o café da manhã e o lanche da tarde, com adição de algumas especiarias que podem casar perfeitamente com a maciez do brioche e deixá-los ainda mais atrativos. Sua produção é feita com alto teor de manteiga e ovo, de forma que o pão adquire uma consistência leve e um pouco inchado de acordo com a proporção da manteiga e ovos que são inseridos na receita. Já os formatos podem ser dos mais variados, assim como os sabores e coberturas que os complementam. Aprenda a fazer:

Ingredientes: 90g de Água 27g Fermento Seco 178g de Ovo 27g de Sal 232g de Açúcar 1780g de Farinha de Trigo 534g de Ovo 1068g de Manteiga

Modo de preparo: Em uma batedeira com a raquete, bata fermento, água, farinha, açúcar, sal, por 5 minutos e ovos até obter uma massa lisa. Sem parar de bater, vá incorporando a manteiga em pedaços pequenos e misture bem até que a massa fique muito elástica.

2º Transfira a massa para uma caixa plástica, deixe repousar por 30 minutos. Depois modele a massa da forma desejada, ou coloque em formas untadas e deixe fermentar até dobrar de volume.

3º Asse os brioches em forno a 190ºC com banho de gema na superfície.

Curiosidades: O Brioche começou a se tornar famoso na França a partir da receita feita com alto teor de manteiga e ovo. Porém, ele é considerado uma “Viennoiserie”, por ter origem atribuída aos padeiros vienenses, tendo nascido na Normandia no século XVI. Na França, os brioches ainda ficaram muito conhecidos quando uma princesa – suspeita-se de Maria Antonieta – mencionou a seguinte frase: “Se não têm pão, que comam brioches”, quando em 1789 o preço do pão estava muito elevado por conta de más colheitas.

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Encontro de Tendências em Caraguatatuba! Evento reuniu panificadores, colaboradores e fornecedores, além de promover palestras informativas sobre questões jurídicas e técnicas sobre o setor.

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o dia 22 de março, o Sipanvap abriu o ciclo dos Encontros de Tendências e Negócios na Panificação e Foodservice de 2017 com o evento em Caraguatatuba, no Litoral Norte. Durante uma tarde, os panificadores e colaboradores puderam ter contato direto com produtos, máquinas e matériasprimas do mercado que estão em alta neste ano.

Além disso, o evento contou com palestras fundamentais para o aprimoramento dos conhecimentos em áreas técnicas que diminuem o risco de problemas mais sérios que podem acarretar em multas altas para os estabelecimentos. Uma das palestras da tarde foi com a colaboradora do SESI (Serviço Social da Indústria), Jessana Francisco da Silva, que falou sobre normas regulamentadoras e segurança e saúde no trabalho. Segundo ela, o objetivo principal do SESI é atuar integradamente tanto com pequenas quanto médias empresas para o cumprimento da legislação de saúde e segurança no trabalho, já que possuem algumas obrigatoriedades específicas. “Algumas empresas, inclusive padarias, não têm conhecimento prévio dessas normatizações e obrigações legais e o que isso influi nos estabelecimentos”, afirmou a colaboradora. Dessa forma, muitas informações técnicas sobre as normas foram passadas aos participantes a fim de minimizar maiores danos nos estabelecimentos. Outra palestra que os panificadores tiveram a oportunidade de assistir foi a da Delegada Regional do IPEM, Carla Cristina Lopes, que esclareceu todas as burocracias do INMETRO sobre fiscalização de leis relacionadas a instrumentos de medição, como balanças e utensílio que de alguma forma influenciam no comércio ou na prestação de serviço para a população, e também produtos que são medidos fora da vista do consumidor. Segundo ela, o IPEM (Instituto de Pesos e Medidas) faz a fiscalização desses produtos e serviços e, quando não estão de acordo, o panificador pode sofrer com multas e autuações. Carla aproveitou para exemplificar algumas situações que são pouco fiscalizadas por panificadores, mas que podem gerar problemas no estabelecimento: “Estado de conservação das balanças, botões quebrados, painel queimado. Tudo isso é motivo de fiscalização”, disse. Outro ponto fundamental que a delegada regional colocou para os participantes é a identificação da balança. “Se não tiver dados da balança e o panificador não tem mais a placa, então a balança não serve para mais

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nada. A placa de identificação é a primeira coisa que o fiscal vai ver quando chegar no estabelecimento. Por isso, sempre anote o número de identificação para que, caso aconteça algo, possa ser feito um pedido para confecção de nova placa. É muito mais barato do que a multa e do que comprar de uma balança nova”, explicou. Os participantes puderam também ouvir sobre Sucesso Profissional com Carlos Rotth e sobre a importância da assessoria jurídica na panificação com o advogado Dr. Rui Carlos Moreira Leite. O próximo encontro já tem data marcada: 22 de junho de 2017! Não deixem de participar e saber mais sobre tendências, burocracias, legislação, além de ter contato direto com fornecedores e parceiros na Panificação. Veja mais informações na página 10.

Anaconda

Comevap

Cooper

Correcta

Panvale

Seara

Souza Cruz

Superfecta

Mirella

Palestrante Jessana do SESI

Palestrante Carla Cristina do IPEM

Palestrante Advogado Rui Carlos

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Sipanvap e Prefeitura de Taubaté formam panificadores e confeiteiros

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ualificar novos profissionais para o mercado alimentício e melhorar o fornecimento de mão de obra para padarias e confeitarias da região. Este é o objetivo de uma parceria firmada entre o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Vale do Paraíba, a Prefeitura de Taubaté e o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). Neste primeiro ciclo de cursos de 2017, foram três turmas abertas, sendo duas turmas de Panificação e uma turma de Confeitaria. O curso possui 160 horas de carga horária e, ao concluí-lo, os alunos estão aptos para trabalhar em padarias e confeitarias, além de poderem também fazer produções próprias. Ao todo, 38 alunos foram formados, que saíram com a certificação emitida pelo Senai. A cerimônia aconteceu no dia 20 de abril no auditório da Escola do Trabalho, unidade Jaboticabeiras II, em Taubaté, e reuniu representantes das três entidades. Aguardem a formação de novas turmas ao longo do ano!

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CONVITE

EVENTO GRATUITO

22 DE JUNHO DE 2017 São José dos Campos Avenida Cidade Jardim 4389, Bosque dos Eucaliptos Sorteio de Brindes!

Sipanvap em Ação Mais benefícios para associados do Sipanvap

O Sipanvap fechou, no último mês, uma parceria muito bacana com a Stone – Soluções para Pagamento. A partir de agora, nossos associados terão um mês de utilização da máquina de cartão sem taxa nenhuma, e, após esse período, os panificadores poderão permanecer com inúmeras vantagens para aumentar os lucros de suas empresas. Os benefícios podem variar de acordo com o seu faturamento. Por isso, entre em contato com a representante Maria Fernanda Cunha pelo telefone (12) 98115-0700 ou pelo e-mail mcunha@stone.com.br e informe-se sobre as possibilidades para a sua empresa. Para saber mais sobre a empresa acesse www.stone.com.br.

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Vem aí... Os panificadores da região já podem anotar no calendário a data de um dos eventos mais importantes para participar em 2017. A FIPAN, principal feira de negócios no Brasil que tem foco na panificação, confeitaria e food service, acontecerá entre os dias 25 e 28 de julho e trará as maiores inovações do mercado mundial de alimentos. Considerada a maior feira do setor da América Latina, ela tem apresentado um crescimento de cerca de 15% a cada ano, contando com cerca de cinco mil representantes e fornecedores vindos do mundo todo, e fechando ao todo mais R$1 bilhão em negócios todos os anos. A participação dos empresários é fundamental para manter o bom relacionamento com os fornecedores e para obter conhecimento de novos mercados do ramo alimentício. Durante os três dias haverá também palestras que serão anunciadas próximas à data do evento. Os fornecedores que quiserem expor seus produtos na feira já podem fazer a inscrição no site www.fipan.com.br/2017.

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Especial Dia das Mães

Toda forma de amor ainda mais doce!

Mãe é sinônimo amor, carinho e de muitas lembranças maravilhosas! E uma das datas mais especiais não poderia passar batida, sem aquele sabor especial que traz o gosto do afeto e do laço materno. Nesta edição, a confeiteira Melissa Toffani, da Sweet Mel Confeitaria, ensina uma receita incrível de Entremet de Morango com Mousse de Chocolate que vai deixar as mães se sentindo ainda mais especiais na data comemorativa. Lembrando que o Entremet é uma técnica europeia de montagem de torta com diferentes camadas, texturas e sabores que permite que o confeiteiro abuse da criatividade. Assim, ele poderá dar o seu toque especial para a sobremesa. Confira:

1ª Etapa: Creme de Morango

Ingredientes:

150g de morango fresco (1) 1 unidade de raspas de limão 45g de açúcar refinado 2g de pectina 34g de massa de gelatina (2) 100g de morango fresco

Modo de Preparo:

Em uma panela, aqueça os morangos (1) e as raspas de limão. Adicione o açúcar misturado à pectina e cozinhe até engrossar. Retire do fogo, incorpore a massa de gelatina e morango frescos picados (2). Despeje no aro de 16cm e deixe congelar.

2ª etapa: Biscuit de Chocolate

Ingredientes:

85g de farinha de amêndoas 25g de farinha de trigo 75g de açúcar refinado (1) 150g de ovos 90g de claras de ovo 10g de açúcar (2) 30g de manteiga sem sal (derretida) 20g de cacau em pó 12

Modo de Preparo: Processe as farinhas com o açúcar (1) e reserve. Em outro recipiente, bata a clara em neve com açúcar (2) e reserve. Na batedeira, junte um ovo por vez à mistura processada de farinhas. Junte as claras manualmente com delicadeza preservando a aeração das claras. Por último, acrescente a manteiga. Espalhe no aro de 16cm, asse em forno 200 graus por seis minutos e congele em seguida.


3ª etapa: Mousse de chocolate

Ingredientes:

95g de creme de leite fresco 35% gordura (1) 95g de leite integral 52,5g de açúcar invertido 2,5 unidades de fava de baunilha 95g de gema de ovo 250g de chocolate amargo (70% cacau) 450g de creme de leite fresco (35% gordura)

Modo de Preparo: Ferva o creme de leite (1), o leite integral, o açúcar e a baunilha. Tempere as gemas, junte as preparações e cozinhe a 84°C. Vire sobre o chocolate amargo e misture até obter uma ganache. Quando atingir 45°C misture o creme de leite fresco (2). Batido em ponto molhe a ganache, aplique a ganache.

4ª etapa: Montagem 1º

Envelope um aro de 16cm com papel filme, tanto na parte de cima quanto em baixo, fechando totalmente e deixando a superfície lisa. Após fechado o aro, fure um dos lados e deixe destampado, sem tirar o papel das laterais e do fundo. Por dentro do aro, forre as laterais com acetato para não ter problemas na hora de

2º desenformar. É importante também colocar uma bandeja em baixo do aro para que o fundo do aro fique firme e o conteúdo não escorra. Comece despejando a mousse de chocolate, passando um pouco também nas

3º laterais.

Em seguida, coloque o creme de morango congelado. E por cima, mais uma camada

4º de mousse de chocolate. 5º

Coloque por último o biscuit de chocolate. E leve ao congelador por um dia.

5ª etapa: Glaçagem fina

Ingredientes:

Modo de Preparo:

150g de água 300g de açúcar 300g de glucose 200g de leite condensado 140g de massa de gelatina 300g de chocolate branco Corante

Ferva a água, o açúcar, a glucose e o corante. Despeje sobre o leite condensado a gelatina e o chocolate e misture até dar o ponto. Após desenformar o Entremet, é a hora da glaçagem. Forre a mesa com papel filme e coloque a sobremesa em cima de um apoio. Despeje delicadamente o glacê sobre o Entremet. E pronto!

Use a criatividade! O Entremet é uma ótima forma de presentear aquelas pessoas que amamos. Então, lembre-se: a decoração é fundamental para deixar a experiência ainda mais deliciosa e o presente ainda mais especial!

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Setor de Panificação tem faturamento de 87,24 bilhões em 2016 Faturamento com produtos de fabricação própria foi um dos responsáveis por desempenho positivo

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Instituto Tecnológico de Panificação e Confeitaria (ITPC), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (ABIP), divulgou o levantamento “Indicadores 2016 – Desempenho de Empresas de Panificação e Confeitaria Brasileira” em conferência realizada em Belo Horizonte em fevereiro. A pesquisa ouviu mais de 400 empresas de todo o país, desde micro e pequenas até grandes panificadoras, a fim de obter um resultado preciso sobre a atual situação econômica das padarias e confeitarias brasileiras. Segundo os dados, o setor obteve um crescimento de 3,08% (não descontada a inflação) em relação ao ano anterior e um faturamento que chegou a mais de 87 bilhões de reais. Apesar de registrar pequeno crescimento, o que já é positivo devido à crise econômica, os dados revelam uma desaceleração do

setor nos últimos anos. Outro dado interessante divulgado pela pesquisa é sobre as vertentes de faturamento dos estabelecimentos. De acordo com o indicador, empresas que investiram em fabricação própria no ano de 2016 saíram na frente. Isso porque, com relação a 2015, o faturamento com a produção própria aumentou 11,20%, enquanto o faturamento com produtos de revenda diminuiu 6,95%. Quando se trata de fluxo de clientes, os resultados também foram negativos e reafirmam a desaceleração do setor, com clientes migrando para outros estabelecimentos. Com relação ao ano anterior, o fluxo de clientes teve uma queda de 4,06%, mas que foi compensada pelo aumento no tíquete médio (7,50%).

Mesmo com todos os desaos que o mercado suporta, a WS Embalagens continua sendo há mais de 25 anos seu melhor parceiro, oferecendo as melhores soluções de embalagens para seus produtos. Agradecemos e renovamos a conança com todos nossos clientes. 14

A EIW TO M ETAS N E ÇAM S PR LAN NDEJA BA


Cooper: 81 anos de sucesso no Vale do Paraíba

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ltrapassar os 80 anos de história não é nada fácil, ainda mais quando falamos de empresas que possuem alta concorrência de mercado. A trajetória da Cooper – Cooperativa de Laticínios de São José dos Campos – sabe muito bem o que é ter esse prazer e ainda com o título de líder de mercado. Sua história começou em 1935, quando um grupo de produtores se uniu para montar a Cooperativa de São José dos Campos, que seria filiada à Cooperativa Central de Laticínios do Estado de São Paulo, fundada na cidade de Roseira em 1933 pelo produtor Roque Vieira da Silva, avô de Benedito Vieira (atual Diretor Presidente da Cooper).

A cooperativa foi então montada às margens da Estrada de Ferro, de onde saía o transporte do Leite Paulista para a capital paulista, via transporte ferroviário. Assim acontecia até meados da década de 80, quando a cooperativa se desvinculou da Cooperativa Central e passou então a se chamar Cooper. De lá para cá, muita coisa mudou. A Cooper criou uma marca tradicional, dando continuidade ao trabalhado do Leite Paulista, conquistou o seu espaço e, por meio da localização estratégica, teve uma grande força para se tornar referência no mercado regional até a capital paulista. Atualmente, a Cooper distribui Leites Pasteurizados e toda linha de derivados para cerca de 2 mil estabelecimentos em todo o Vale do Paraíba, Litoral Norte, Região Serrana e São Paulo Capital. São aproximadamente 70 mil litros de leite diários dos quais 10 a 15% são destinados a indústrias e o restante são comercializados. Segundo Benedito Vieira, atual Diretor Presidente da cooperativa, 75% dos leites são produzidos pelos cooperados e cerca de 25% são captados por fornecedores selecionados da região. Quando o assunto é leite pasteurizado ele ainda garante a melhor qualidade e explica as diferenças para o Leite Longa Vida – mais encontrado em supermercados e mais consumido no Brasil. “O processo de pasteurização leva o leite à temperatura de 75 graus por 20 segundos e depois volta a 2 graus. Esse choque de temperatura faz com que todas as bactérias nocivas à saúde sejam eliminadas, deixando ao máximo aquelas que são benéficas à saúde, inclusive os lactobacilos vivos, ao contrário do Leite Longa Vida”, explica. Por isso, o leite pasteurizado exige muitos cuidados. Mas, com a Cooper o controle de qualidade é garantido. Ele começa na fazenda e, ao chegar na cooperativa, passa por outras novas análises. Se, porventura, o leite tiver algum problema em determinada boca de análise, todo o material é descartado e inicia-se um processo de pesquisa para encontrar onde ocorreu o problema. Após a embalagem também são recolhidas amostras de leite que vão diretamente para um laboratório com equipamentos de última geração para fiscalização. Com uma história de tanto sucesso, Benedito Vieira garante que a parceria com as panificadoras é fundamental. “Nossa parceria com a panificadora é o que fortalece os dois segmentos. A padaria precisa valorizar a venda de leite pasteurizado, pois o consumidor de leite pasteurizado é o que está todos os dias na padaria”, afirma. Para finalizar, ele resumiu os 81 anos de história da Cooper: “Nós não somos o maior, mas somos os melhores. Quem mora em São José ou próximo de São José e, tem a informação devida, consome leite pasteurizado. E consome leite pasteurizado Cooper, porque sabe que ele é melhor não só pela tecnologia que oferece, mas também pela exigência da matéria prima, e pela proximidade da produção”, concluiu.

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Curtas

da panificação

Rotulagem de alimentos integrais Está em análise na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 6797/17, que determina que apenas os alimentos com ao menos 50% de matéria prima integral podem ser rotulados como produtos integrais. Atualmente, a legislação sanitária não aplica nenhum tipo de critério para produtos integrais e também não possui uma definição sobre farinha refinada e integral regulamentada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, o projeto vai qualificar o alimento integral como aquele que, mesmo tendo sofrido beneficiamento para o consumo, mantém todas as suas características e a totalidade dos nutrientes essenciais.

Convenção Coletiva no site do Sipanvap Já está no site do Sipanvap o arquivo referente à Convenção Coletiva de Trabalho da categoria de Panificação e Confeitaria para o ano de 2017. O documento é válido para as 39 cidades do Vale do Paraíba, Litoral Norte, Região Serrana e Fundo do Vale. Qualquer dúvida referente às informações, o panificador pode entrar em contato com o Sipanvap pelo telefone (12) 3622-6737.

Lojas de bolos caseiros crescem no Brasil No último ano, um novo tipo de comércio começou a se disseminar no Vale do Paraíba: o de bolos caseiros. Muitos estabelecimentos abriram as portas e passaram a oferecer um gostinho de “casa de vó”, com receitas mais simples, porém especiais.

A atividade ainda tem muito a crescer, mas vive um momento delicado diante da abertura de tantas empresas do mesmo ramo de atividade. O apelo do produto natural é capaz de resgatar da infância os cheiros da cozinha e os sabores da comida feita pelas mães, tias e avós e tem de ser bem trabalhado para alimentar as vendas. Em sua maioria, as lojas de bolos caseiros possuem a proposta de utilizar ingredientes naturais, com menor quantidade de açúcar e gordura, e o seu grande diferencial é o frescor do produto. Nesses estabelecimentos, o cliente encontra produtos frescos, quentinhos e com cheirinho de que acabou de sair do forno. A dica é que as boutiques de bolos caseiros invistam em criatividade e inovação, já que o mercado está bastante concorrido, mas sempre olhando as receitas tradicionais, para fazer os clientes sentirem a emoção de um retorno à infância.

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FoodService fatura R$184 bilhões 2016 Apesar da crise econômica que fez com que os consumidores passassem a priorizar as refeições em casa, o mercado de alimentação fora de casa, conhecido como FoodService, cresceu 3% em 2016 e atingiu um faturamento de R$184 bilhões. Os dados foram apurados pela empresa GS&MD – Gouvêa de Souza, por meio da pesquisa CREST, a maior e mais completa pesquisa do segmento de FoodService no Brasil e no mundo. Outro dado interessante divulgado pela pesquisa é que a quantidade de transações do setor teve uma queda de 4% no ano, demonstrando que o crescimento se deu por conta do aumento do ticket médio dos estabelecimentos alimentícios. Além disso, a queda nas transações não significou diminuição na quantidade de pessoas que frequentam restaurantes. O que caiu foi a quantidade de vezes – ou de refeições – que essas pessoas passaram a fazer fora de casa durante o dia. Ou seja, se antes o consumidor fazia o seu café da manhã e almoço fora de casa, agora ele está escolhendo entre uma refeição ou outra, por exemplo. E não foram só as refeições diárias que caíram nos estabelecimentos. Outra mudança importante foi a forte queda das refeições de entretenimento. Refeições com três pessoas ou mais no grupo caíram 20% em 2016. Já as refeições de grupos com crianças reduziram 16% no mesmo período.

Os perigos da restrição ao glúten Recentemente, foi divulgado um estudo da universidade de Illinois, em Chicago, que alerta os consumidores para os perigos de cortar o glúten da alimentação. Atualmente, grande parcela da população está fazendo a chamada dieta sem glúten, para obter melhores resultados em emagrecimento e na saúde em geral, porém, pesquisadores descobriram que quem segue esse tipo de dieta está mais exposto a metais pesados, como o arsênico e o mercúrio. Por que? Porque eles acreditam que o problema está no principal substituto ao glúten – a farinha de arroz, que absorve metais da água e do solo. A pesquisa usou uma base de dados de mais de sete mil pessoas nos Estados Unidos. Os pesquisadores analisaram os exames de urina e de sangue e concluíram que a concentração de arsênico na urina de quem não comia glúten era duas vezes maior do que na de quem comia. Os níveis de mercúrio inorgânico no sangue também eram bem mais altos. Segundo uma das autoras da pesquisa, as pessoas que seguem uma dieta livre de glúten tendem a aumentar o consumo diário de arroz e também produtos sem glúten que contém farinha de arroz. Não é possível ainda saber exatamente como acontecem os efeitos de exposição maior aos metais, mas acredita-se que esse é um fator que pode influenciar na decorrência de câncer e doenças crônicas.

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O Sipanvap está preparando uma ação muito especial este ano. Previsto para acontecer no 1º semestre de 2017, o Dia do Pão Solidário irá unir as padarias de São José dos Campos em benefício de uma causa muito nobre: o câncer infantojuvenil. Na data estipulada, as padarias parceiras conscientizarão sobre a importância de ajudar as entidades que prestam atendimento às crianças que sofrem da doença e parte da verba arrecadada com a venda de pão francês das padarias participantes será revertida para o hospital do GACC (Grupo de Apoio à Criança com Câncer), que hoje é mantido por meio de doações e da verba do SUS (Sistema Único de Saúde). Assim, convidamos você para juntos nos mobilizarmos em prol do bem comum. Aos interessados em aderir ao Dia do Pão Solidário, favor entrar em contato com o Sipanvap para registrar a participação e receber os materiais de apoio da campanha.

Entidade beneficiada

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A arte da confeitaria

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á passou da época em que a confeitaria era algo exclusivo de padarias. Hoje em dia, confeitaria é muito mais do que um bolo decorado ou saboroso, ela é uma experiência à parte que aguça todos os sentidos e revela os mais diversos paladares. Não é apenas ter açúcar, mas sim ter ousadia, sofisticação e sabores atrativos.

Nos últimos anos, com o aumento na concorrência nas confeitarias e casas de bolos, o segredo foi investir em criatividade e inovação. Uma novidade aqui, outra ali, e assim começou a “gourmetização” dos confeiteiros, a partir de uma necessidade dos clientes em ter algo mais diferenciado e não mais os antigos “bolos de padaria”. Os tradicionais nunca deixaram de ser produzidos. Porém, confeitarias e algumas padarias já abriram suas vitrines para novas opções, como bolos trufados, de frutas vermelhas, Sonho de Valsa, doce de leite, e diversos outros recheios. Além do sabor, é preciso estar atrativo. A decoração é fundamental na hora de vender o seu produto e tirar a impressão de que “bolo de padaria” é aquele bolo simples e “sem graça”. Na mesma linha de festas, outro segmento que está muito valorizado no mercado é o de brigadeiros gourmet. A onda foi tão grande e a aceitação do público tão positiva que começaram a ser abertas as lojas de brigadeiro, especializadas nos mais variados tipos, sabores e texturas. E aqui vão alguns dos sucessos: brigadeiro de pistache, de café, de paçoca, de creme brulée, de avelã, de caipirinha, Romeu e Julieta, de churros, de doce de leite, entre tantos outros. O importante é colocar a criatividade em ação!

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