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luta contra práticas de assédio moral exige união dos trabalhadores
Seminário da Educação Infantil
lUtA contrA prÁtIcAS dE ASSédIo MorAl ExIgE UnIão doS trAbAlhAdorES!
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Servidores públicos são alvos frequentes de assédio moral, que pode aparecer de diversas formas: vindos da administração, da chefia ou entre colegas de trabalho. Mas, o resultado é sempre o mesmo: trabalhadores
adoecidos e desmotivados.
E você, sabe o que é e como se caracteriza o assédio moral? É uma prática de violência que visa garantir o controle no ambiente de trabalho, o afastamento e por vezes, a demissão do trabalhador assediado. Por isso, pode se dizer que o assédio é sempre praticado em benefício dos interesses imediatos do governo ou da própria empresa.
Essa prática pode acontecer de muitas formas e pode se utilizar de características como raça, gênero, orientação sexual e porte físico para ser promovida. Além disso, os trabalhadores que
resistem às imposições vindas das chefias, em sua grande maioria, sofrem mais com o assédio
moral. Isso acontece porque o assédio é realizado para amedrontar e tentar calar os trabalhadores e trabalhadoras, tentando colocar embaixo do tapete suas opiniões e suas diferenças.
coMo SUrgIU o ASSédIo MorAl?
O assédio moral nem sempre existiu, surgiu em um contexto específico em meados da década de 70, momento de grande aumento da produtividade e das taxas de lucro das indústrias. As características de trabalho dessa época incluíam: um barateamento das forças de trabalho em países periféricos como o Brasil; a fragmentação da produção, ou seja, terceirização e divisão de plantas; e implementação da produção e emprego por demanda.
Todas essas modificações do contexto de trabalho geraram um agravamento da submissão do trabalhador à empresa. Além disso, começou a ser controlada a subjetividade do trabalhador, ou seja, o próprio trabalhador passou a ser moldado para que a lógica da empresa se tornasse a sua própria. Um exemplo disso é que agora somos chamados de colaboradores.
Foi assim que surgiu o assédio moral, praticado por governos e empresas para demitir os que questionam, não se adaptam ou adoecem.