a poio Câmara Municipal de Vila Franca de Xira Cartoon Xira’2016 22 de abril a 28 de maio de 2017 Celeiro da Patriarcal, Vila Franca de Xira www.cm-vfxira.pt
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2016
ANTÓNIO • BANDEIRA • BRITO • CARRILHO • CID • CRISTINA GARGALO • GONÇALVES • MAIA • RODRIGO • SALGADO
apresentação
António José Teixeira comentários
José António Lima comissariado e coordenação editorial
António Antunes
DOCUMENTA
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Introdução, Alberto Mesquita
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Acessos de humor, António José Teixeira
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CARTOONS DO ANO 2016 Marcelo Presidente
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Governo das esquerdas
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Oposição
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Campeões da Europa
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Panamá papers
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Brasil, zika & Jogos Olímpicos
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Brexit
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União Europeia
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Alá e tudo à volta
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Furacão Trump
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Etc. e tal… 103 Índice de cartoons 117 Biografias 121
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Vila Franca de Xira é, uma vez mais, a capital do Cartoon em Portugal, nesta sua 18.ª edição da Cartoon Xira. Orgulhamo-nos de continuar a excelente parceria com o nosso vila-franquense António, mantendo também o espaço expositivo habitual, o «Celeiro da Patriarcal», no coração da cidade. A retrospetiva de 2016 conta com uma seleção de autores que, para além do próprio António, são: José Bandeira, Carlos Brito, António Jorge Gonçalves, Cristina Sampaio, António Maia, André Carrilho, Vasco Gargalo, Augusto Cid, Cristiano Salgado e Rodrigo Matos. Permitam-me referir a satisfação pelo facto de, neste conjunto de autores, se encontrar mais um vila-franquense, para além do António – o jovem Vasco Gargalo. É para nós uma honra receber estes talentosos autores, profissionais de mérito reconhecido nacionalmente e internacionalmente, o que só por si se constitui o garante de uma grande exposição. Teremos ainda este ano um dos Cartoonistas maiores a nível internacional, Quino, autor argentino sobejamente conhecido e reconhecido pelo público. Esta exposição de 2017 leva-nos a observar o ano de 2016 na visão crítica e brilhante destes cartoonistas e estamos certos de estar a prosseguir um caminho exemplar na promoção desta tão fantástica forma de arte que é o cartoon. A Cartoon Xira é, já há 18 anos, uma das fortes apostas do programa cultural da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, uma iniciativa pioneira nesta arte no País. É com imenso orgulho que a mantemos, porque sabemos que, com ela, proporcionamos a todos quantos nos visitam um momento cultural de excelência.
Alberto Mesquita Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira
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ACESSOS DE HUMOR
2016 é um ano único. Como todos os anos. Este trouxe-nos um presidente impensável para os Estados Unidos da América e para o mundo. Não é coisa pouca e não conhecemos ainda o muito do que terá para nos envergonhar. O farol da liberdade, da abertura ao mundo, das oportunidades, do cosmopolitismo, viu os seus alicerces ameaçados por um mal-estar larvar de injustiça social e de alheamento das elites de Washington, campo propício a populistas como Donald Trump. Trump é um cartoon de si próprio, hilariante se não fosse trágico. Triunfou contra todas as previsões, demonstrando que há um grande descontentamento com o funcionamento das democracias e que não se acredita na auto-regeneração do establishment. A tendência populista que não é um exclusivo americano. Anda por aí associada a grandes operações de manipulação comunicacional e política. De um lado, a espionagem informática, do outro, os algoritmos que padronizam oferta e procura. Um mundo mais vigiado e nem por isso mais seguro. Um mundo com informação e conexões nunca vistas, nem por isso mais autónomo e mais livre. Um mundo mais desregulado, cheio de homens sem rosto, de porquinhos-mealheiro anfíbios, de paraísos onde se pode continuar a esconder dinheiro sem perturbação de maior. 2016 fica associado à emergência, não sei se ao triunfo, da «pós-verdade», a palavra do ano para o dicionário britânico de Oxford. A pós-verdade não é uma especulação filosófica. Remete para a constatação de que os factos objetivos têm menos influência na formação da opinião pública do que os apelos emocionais e as opiniões pessoais. Emoções e opiniões movem as perceções e tornaram-se um vetor político poderoso com a expansão das redes de comunicação. 2016 trouxe-nos uma brecha enorme na União Europeia, que pode alargar-se ainda mais. Outros exits podem somar-se ao Brexit. Uma Europa que estendeu muros e arame farpado a muito desespero em busca de refúgio.
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Uma Europa paralisada, defensiva, desequilibrada, sem ambição, velha, viciosa, sem carta de orientação. E, no entanto, cheia de História, de progresso, de riqueza e massa crítica. A maior potência comercial mundial, mas com pouca vontade de se afirmar no contexto global. 2016 mostrou-nos um mundo a precisar de sarar as feridas. Algumas antigas, do Vietnam ao Japão, de Cuba ao Irão. Barack Obama deu passos em direções prometedoras. Mas há demasiadas feridas abertas, da Síria ao terrorismo sem fronteiras. Velhos e novos ditadores num mundo que começou a erguer barreiras à globalização. Nós por cá, temos um novo Presidente. A República ganhou em afetos, sorrisos e selfies. Anda tudo ao toque de caixa de Marcelo Rebelo de Sousa, como bem notou António. O contraste com o antecessor não podia ser maior. Marcelo desdobra-se em visitas, declarações e apertos de mão. Não se esquiva, gosta do contacto e da tribuna. Só no tempo de Mário Soares tínhamos tido um frenesim parecido. Para quem andasse distraído de tamanha energia marcelista, basta ler a promessa, segundo Maia: «… E, como Presidente, a todos os que ainda escaparam, garanto que serão, em 2017, beijados, abraçados, comentados, apalpados, condecorados, visitados, encantados, apertados…». De resto, 2016 confirmou a eficácia da «geringonça» governamental. À esquerda, os parceiros de António Costa falam, falam, mas seguram o poder. À direita, Marcelo ampara Costa. Parece que a vaca voa! Até o futebol português passou a perna aos gauleses e se tornou campeão europeu. O cartoon é uma janela rasgada sobre o nosso mundo. Não precisa de muitos artifícios para nos fazer rir (tantas vezes de nós próprios), para nos fazer pensar, para arranhar a indiferença e a prepotência. É um exercício de liberdade tão incómodo como imprescindível para aferirmos a nossa liberdade. Pôr palavras antes, depois, ao lado, em cima ou em baixo de um cartoon é redundante. Ou talvez um atrevimento, uma petulância de quem possa pensar que há algo a acrescentar ou a explicar. Não há. O cartoon não se traduz. É indizível. Resulta de uma depuração de sentido, que lhe dá uma força única. No estado de comunicação permanente em que nos ligamos são os cartoons que se distinguem na selva do falatório generalizado. São eles o gatilho, a cócega, que mexe connosco, que nos faz entender o que vai além da aparência.
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Vivemos tempos carentes de sentido crítico. Os homens e mulheres que assinam as páginas seguintes confrontam-nos com a história de 2016. Sem eles teríamos perdido outras faces deste tempo. Eles são os grandes iluminadores dos nossos dias.
António José Teixeira
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MARCELO PRESIDENTE
A 24 de janeiro, Marcelo Rebelo de Sousa é eleito Presidente da República à 1.ª volta, com 52% dos votos (mais de 2 milhões e 400 mil eleitores). O ex-líder do PSD e popular comentador televisivo deixa a grande distância os restantes candidatos: o académico Sampaio da Nóvoa recebe menos de metade dos votos (22,9%), apesar de indiretamente apoiado pelo PS, partido cujo eleitorado se dispersa por várias candidaturas, como a mal sucedida de Maria de Belém (4,2%). Também o candidato do PCP, o madeirense Edgar Silva, tem um péssimo resultado (3,9%), ficando bem abaixo da candidata do BE, Marisa Matias (10,1%) – o que causa algum embaraço aos comunistas e leva mesmo o seu líder, Jerónimo de Sousa, a falar nas «candidatas engraçadinhas» do Bloco. O Presidente Marcelo surpreende de imediato o país pelo contraste com o estilo do anterior PR – com intervenções diárias, banhos de multidão, milhares de selfies e uma incansável agenda de contactos e iniciativas. Esta Presidência de afetos e proximidade dos cidadãos rapidamente cativa os portugueses.
Os dez candidatos
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Como que por providencial simultaneidade, Marcelo tem um ano de estreia recheado de sucessos. No plano da projeção de Portugal no mundo, o país vê António Guterres ser eleito secretário-geral da ONU, no topo da política mundial, e a Seleção de Cristiano Ronaldo e Fernando Santos conquistar um inédito título de campeã da Europa (Marcelo, presente e feliz na final de Paris, já antes, em maio, tivera o prazer de entregar no Jamor a Taça de Portugal ao seu clube, o Sp. Braga, que não vencia a competição há 50 anos). No plano interno, o novo Presidente assegura a estabilidade política vendo o Governo de António Costa e da «geringonça» chegar ao fim do ano unido na sua base de apoio e com um défice público bem abaixo dos 3%. Marcelo termina o ano de 2016 com um índice de popularidade a bater recordes nas sondagens, apesar de criticado por alguns setores de direita pela sua «colagem», que consideram excessiva, ao Governo das esquerdas. Aliás, tal como acontecera na coabitação inicial entre Cavaco e Sócrates, dez anos antes.
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PresidĂŞncia aberta
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Com decorações
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Caras
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O candidato
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O desplante
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O pacificador
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Mona Lisa
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Marcelices
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Pilhas Marcell‌
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FURACÃO TRUMP
A 8 de novembro, para surpresa de meio mundo, Donald Trump é eleito como o 45.º Presidente dos EUA. O candidato apoiado a contragosto por grande parte do Partido Republicano conquista 304 grandes eleitores contra 227 para a sua opositora, a candidata do Partido Democrata (e favorita à partida) Hillary Clinton. Trump vence em 30 estados contra 20 estados para Hillary, apesar de somar menos votos: 62,9 milhões contra os 65,8 milhões da sua adversária. Controverso, fanfarrão, grosseiro nas respostas, recorrendo a um discurso político primário, useiro e vezeiro em falsidades e contradições, Trump é o espelho do populismo à solta. Advoga o nacionalismo e a xenofobia, o regresso ao protecionismo comercial e industrial contra a livre circulação, afasta-se dos aliados históricos dos EUA e aproxima-se da Rússia de Vladimir Putin, defende a prática
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da tortura contra os terroristas, promete construir muros e fechar as fronteiras a imigrantes. Apoiado por extremistas, como o movimento racista Ku Klux Klan, com acusações múltiplas de assédio sexual, Trump é visto como uma espécie de King Kong revisitando a Bela e o Monstro. Ou como um elefante numa loja de porcelanas, destruindo delicados acordos, como o do clima ou do comércio com o Japão e a China, e espezinhando valores essenciais, como os direitos humanos e a proteção dos cuidados de saúde. Ao grito do mundo apavorado com a ascensão de Trump (inspirado em Munch) junta-se uma visão mais impiedosa do magnata tornado Presidente americano: como um exibicionista patológico ou um monte de excremento em forma da melena de Trump. O susto é tal que atormenta até os próprios pais fundadores dos EUA.
Elefante em loja de porcelana
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A AmĂŠrica de Trump
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Enfim sós!…
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Primeiro debate
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A bola de neve
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O selo presidencial
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Vitรณria de Trump
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A arma (quase) secreta de Putin
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O beijo
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O clima de Trump
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Trumpices
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O grito pós-eleitoral (d’après Munch)
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O problema global
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Trump(a)
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Moscas
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A tatuagem
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Antes fosse chuva
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Prever 2017
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Liberdade de circulação. USA mas não abusa!
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Suores frios
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ETC. E TAL…
2016 é o ano de despedida do Presidente Obama, que tentou sarar antigas feridas abertas pelos EUA (Japão, Vietname, Cuba, Irão) e consolidar novas relações de amizade, mas termina os seus mandatos sem conseguir fechar, como prometera, a prisão de Guantánamo. Já Putin, visto como implacável exterminador que exibe Bambi como troféu de caça, reforça o seu poder nuclear, enquanto o ditador norte-coreano Kim Jong-Un tenta ameaçar o mundo montado no seu cavalinho de pau. A cada vez mais poderosa China vê as estrelas socialistas da sua bandeira substituídas pelo símbolo do yuan, a influente moeda chinesa. A
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morte de Fidel assinala um fim de ciclo de velhos ditadores, mas o líder cubano é sempre desenhado com simpatia pelos cartoonistas e vê Che Guevara à sua espera no outro mundo. Já a Durão Barroso não se lhe perdoa o novo emprego na Goldman Sachs, símbolo das piores práticas capitalistas. No remoinho inescapável do ano 2016 podem ainda ver-se, entre botes de desesperados refugiados, um Dylan feito Nobel, o adeus de Bowie ou o jogo da moda global, o Pokemon Go. É um Planeta Terra em sofrimento, vítima da poluição e da sobre-exploração de recursos, que continua em declínio, vítima do consumismo.
Aquecimento global
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Barroso na Goldman Sachs
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A taça é nossa
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O adeus a Fidel Castro
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Retoques
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Putin, o papão ideal para incrementar a expansão da NATO
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Trumpsunami – o ano que ainda não começou
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Carros novos em Cuba
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«Yes, we didn’t…»
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Supermercado hipermundializado
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Kimjongun
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Paraíso fiscal sob proteção reforçada
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Guerra fria
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ÍNDICE DE CARTOONS
Marcelo Presidente Os dez candidatos, Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Presidência aberta, Carrilho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Com decorações, António . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Caras, Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O candidato, Cristina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O desplante, Cid . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O pacificador, Cid . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Mona Lisa, Gargalo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Marcelises, Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pilhas Marcell, António . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Governo das Esquerdas Busca nas finanças, Bandeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Almofada financeira, Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . «Passos» por alto, Cid . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Geringonça I, Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Votação, Cid. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2017 em construção, António . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Depois da vaca que voa, Cid . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Grande penalidade, Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Geringonça II, Maia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O engraçadinho, Cid . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Metafisíca do olhar, Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Geringonça III, Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Oposição A espera, António . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Sem comentários, Cid . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . He’s back!, Cid . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Campeões da Europa Noticiário chocante, Bandeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Cristiano Ronaldo euro2016, Carrilho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Depois do cante, o dance!, Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Apaga fogos, Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Panamá Papers Panamá style, António . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A fauna do Panamá, Carrilho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Faits diver´s (d’aprés Magritte), Gargalo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Panamá onda, Rodrigo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Brasil, Zika & Jogos Olímpicos Zika, Cistina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vírus zika, Carrilho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Olimpíadas, Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Ginástica brasileira (pouco) artística, António . . . . . . . . . . . . . . . Refugiados, António. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O fim, Cid . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Impeachment, Gargalo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Brexit Atualizações, Bandeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Brexit, Carrilho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Brexit, Brito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Jogo, Cristina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Retiro, Rodrigo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Brexit, Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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A caminho do Brexit, Cristina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Brexit… muito… pouco… nada, António . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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União Europeia Nórdicos e refugiados, Bandeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Refugiados, Cristina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fragmentação, Gargalo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Europa hostil, Salgado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Eleições, Gargalo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O precipício, António . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Fronteiras, Gargalo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Passevite, Gonçalves. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O fim do segredo bancário na União Europeia, Brito . . . . . . . . . O rei do euro, Cristina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Deutsche Bank über alles!, Brito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Pedinte, Cristina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Alá e Tudo à Volta Multiplicação de atentados anticristãos, Brito . . . . . . . . . . . . . . . . Terror em Bruxelas, Rodrigo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Proteger mulheres, Carrilho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Vestido e despido, Cristina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A Turquia de Erdogan, Carrilho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Terrorismo, Cristina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Censura prévia, Brito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Furacão Trump Elefante em loja de porcelana, Cristina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A América de Trump, Carrilho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Enfim sós, António . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Primeiro debate, Carrilho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A bola de neve, Gargalo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O selo presidencial, Cristina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Vitória de Trump, Salgado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A arma (quase) secreta de Putin, Carrilho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . O beijo, António . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O clima de Trump, Bandeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Trumpices, Maia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O grito pós-eleitoral (d’aprés Munch), Rodrigo . . . . . . . . . . . . . . O problema global, Salgado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Trump(a), Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Moscas, António . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A tatuagem, Cristina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Antes fosse chuva, Bandeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Prever 2017, Bandeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Liberdade de circulação. USA mas não abusa, Brito . . . . . . . . . . Suores frios, Carrilho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Etc. e Tal… Aquecimento global, Salgado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Barroso na Goldman Sachs, Carrilho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . A taça é nossa, Gonçalves . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . O adeus a Fidel Castro, Carrilho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Retoques, António . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Putin, o papão ideal para incrementar a expansão da nato, Brito Trumpsumani, o ano que ainda não começou, Gonçalves . . . . . Carros novos em Cuba, Bandeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . «yes, we didn’t…», Brito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Supermercado hipermundializado, Brito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Kimjongun, Salgado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Paraiso fiscal sob proteção reforçada, Brito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Guerra fria, Salgado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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BIOGRAFIAS
António Antunes Nasceu em Vila Franca de Xira, em 1953. Inicia-se no cartoonismo em março de 1974 no Jornal República e é colaborador permanente do semanário Expresso desde fins de 1974. Colabora regularmente no Courrier International. Dos prémios recebidos destacam-se: Grande Prémio do XX International Salon of Cartoons (Montreal, Canadá, 1983), 1.º Prémio de Cartoon Editorial do XXIII International Salon of Cartoons (Montreal, Canadá, 1986), Grande Prémio de Honra do XV Festival du Dessin Humoristique (Anglet, França, 1993), Award of Excellence – Best Newspaper Design, SND – Estocolmo, Suécia (1995) Premio Internazionale Satira Politica (ex-æquo, Forte dei Marmi, Itália, 2002), Grande Prémio Stuart Carvalhais (Lisboa, Portugal, 2005) e o Prix Presse Internationale (Saint-Just-le-Martel, França, 2010). Exposições individuais: Lisboa, 1982; Porto, 1983; Rio de Janeiro, 1983; Bona, 1983; Osnabruck, 1983; Dusseldorf, 1983; Wiesbaden, 1983; Macau, 1987; Rio de Janeiro, 1991; Estoril, 1994; Porto, 1995; Macau, 1996; Vila Franca de Xira, 1997; Brasília, 1998; Barcelona, 1999; Recife, 1999; Porto, 2000; St. Estêve Perpignan, 2000; Lisboa, 2000; Madrid, 2001; Paris, 2004; St. Just-Le-Martel, 2004; Vila Franca de Xira, 2004; Vila Nova de Famalicão, 2007; Ettelbrück, 2009; Lisboa, 2013. Antologias: The 1970s: Best Political Cartoon of Decade, McGraw-Hill PaperBacks, Nova Ior-
que; The Finest International Political Cartoon of our Time, Wittyworld Books, EUA, 1992; The Finest International Political Cartoon of our Time II, Wittyworld Books, EUA, 1993; Cartoonometer, Wittyworld Books, EUA, 1994. Autor da animação plástica da estação de metro Aeroporto de Lisboa Figuras de Lisboa constituída por 50 caricaturas de personalidades relevantes da vida política, cultural e artística da cidade, realizadas em pedra encastrada. Comissaria a Cartoon Xira e é o diretor da Word Press Cartoon.
José Bandeira Lisboa, 1962. Iniciou-se no cartoon político em 1983, no Diário de Notícias, onde passou a publicar, a partir de 1990, a série diária Cravo & Ferradura. Trabalhou em simultâneo para outros jornais e revistas, entre os quais o Diário de Lisboa e o Diário Popular. Fez BD (área em que conquistou diversos prémios) e ilustração para livros. Durante uma década publicou fotografia em revistas do DN. Em 2002, pu-blicou o álbum Namoros, Casamentos e Outros Desencontros (Gradiva), distinguido com o prémio Melhor Álbum de Tiras Humorísticas 2003 do Salão de Banda Desenhada da Amadora. Tem participado em inúmeras exposições coletivas em Portugal e no estrangeiro (Brasil, Croácia, Costa Rica, Dinamarca, Espanha, China e Turquia, entre outros países). Está representado no Sammlung Karikaturen & Cartoon Basel (Suíça) e na antologia inter-
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nacional Os Melhores Cartoons Políticos da Actualidade (vol. 1992). Atualmente publica séries diárias de tiras cómicas no Diário de Notícias (Cravo & Ferradura) e no Jornal de Notícias (Bandeira de Canto). Trabalhou também como Diretor Criativo em geração gráfica para televisão e multimédia (desporto, eleições e outros eventos, fazendo uso de recolha estatística) na empresa Infordesporto. Fundou, com Nuno Artur Silva, Carlos Fogaça e Fernando Marques, a Bandeira Digital, empresa dedicada à produção de multimédia. Nos anos mais recentes optou por se dedicar por inteiro ao desenho, à escrita e à fotografia. É desde 2005 autor do blogue Bandeira ao Vento.
Carlos Brito Carlos Alberto Brito Ferreira do Amaral nasceu em Lisboa em 1943 por acaso e em Paris em 1963 por necessidade… político-militar. Estudos de comércio em Lisboa, licenciatura de sociologia em Paris e formação artística em parte alguma. Múltiplos empregos com função alimentar entre 1957 e 1979; desenhador de imprensa desde 1980. Publicou desenhos em numerosos títulos franceses, entre os quais La Vie Ouvrière, Les Nouvelles Littéraires, L’Événement du Jeudi, Le Monde Diplomatique, L’Humanité, Citoyens du Monde e alguns portugueses, em 1974/75: República, Sempre Fixe, Diário de Lisboa; colaborou regularmente no quotidiano Le Monde de 1983 a 2011 e no semanário satírico Le Canard Enchaîné de 1987 a 2012. Participou em exposições coletivas em vários países da Europa, das Américas e da Ásia; exposições individuais em França e
Portugal; recebeu vários prémios nacionais e internacionais; participou em júris internacionais na Grécia, Portugal, Alemanha, Brasil e Dinamarca. Publicou igualmente alguns livros e participou noutros. Atualmente é vice-presidente geral da FECO, Federation of Cartoonists Organizations, que federa uns 2000 desenhadores de cerca de 30 países nos 5 continentes.
André Carrilho Nasceu na Amadora em 1974. Trabalha desde 1992 como ilustrador, designer gráfico, animador e caricaturista, colaborando com as mais importantes publicações portuguesas. Vencedor de vários prémios nacionais e internacionais, já viu o seu trabalho exposto em Portugal, Espanha, Brasil, França e EUA. Em 2002 foi galardoado com o prémio Gold Award para Portfolio de Ilustração pela Society for News Design (EUA), um dos mais importantes prémios de ilustração a nível mundial. The New Yorker, The New York Times, Word, Vanity Fair, Harper’s, The Independent on Sunday, Bilboard e Diário de Notícias são apenas alguns dos títulos em cujas páginas se podem encontrar trabalhos seus. Realizou a curta-metragem de animação Jantar em Lisboa, com argumento de J.P. Simões, cuja produção terminou em 2007. Em 2004, iniciou uma parceria de criação new media com o músico/programador Nuno Correia, batizada Video Jack, que editou o CD/DVD Heat Seeker, divulgado amplamente no Reino Unido, França, Polónia, Estónia, Finlândia e Alemanha. Mais recentemente, a dupla realizou o projeto AVOL (Audio-Visual OnLine), a convite
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da Direção Geral das Artes, e Master and Margarita, adaptação audiovisual da obra homónima de Mikhail Bulgakov. Em 2008 criou com João Paulo Cotrim o projeto de cartoons animados Spam Cartoon, que conta com a colaboração dos ilustradores Cristina Sampaio e João Fazenda. Spam Cartoon é transmitido semanalmente no canal SIC, SIC Notícias e SIC Internacional. André Carrilho vive e trabalha em Lisboa. www.andrecarrilho.com www.videojackstudios.com www.spamcartoon.com
Augusto Cid Natural de Faial (Horta), Açores (1941). Livros publicados: Que se passa na frente; PREC I e II; O Superman; Eanito el Estático; O último Tarzan; O fim do PREC; Demito-me uma Ova; Camarate: Como, Porquê e Quem; Agarra Mas Não Abuses; Alto Cão Traste; O Produto Interno Brito; Cão Traste; Desculpe o Mau Jeito; Soares é Fixe; O Fenómeno; Porreiro Pá. Jornais e Revistas: A Parada da Paródia; A Mosca; Diário de Lisboa; Lorentis; Observador; O Século; Vida Mundial; O Jornal Novo; A Tarde; O Dia; O Diabo; Semanário; O Independente; Focus; Grande Reportagem; e O Sol. Exposições: 1995 – Exposição coletiva no Palácio de Belém; 1999/2013 – Exposição coletiva: Cartoon Xira, Vila Franca de Xira. Prémios: 1987 – 1.º Prémio de Desenho Humorístico, do Salão Nacional de Caricatura; 1989 – Prémio C.P.P.M. – Humor e Património; 1994 – Grande Prémio do Salão de Caricatura; 1996 – Prémio Nacional de
Humor de Imprensa; 2004 – Menção Honrosa Prémio Stuart; 2008 – Grande Prémio, Porto Cartoon World Festival; 2009 – 2.º Prémio Porto Cartoon World Festival; 2010 – Menção Honrosa Porto Cartoon World Festival – Escultura. Esculturas: 1995 – Escultura Gonçalves Zarco, na Avenida Gonçalves Zarco, no Restelo, Lisboa; 1997 – Escultura urbana do Aeroporto de Macau, Macau; 2001 – Escultura alusiva às vítimas do atentado do 11 de setembro, na Av. Estados Unidos da América; 2002 – Escultura Cauda da Baleia, Câmara Municipal de Oeiras; 2005 – Escultura Imperador Carlos I da Áustria, Câmara Municipal do Funchal, Madeira; 2008 – Escultura Três Cavalos, Câmara Municipal de Oeiras; 2009 – Escultura Infante D. Henrique, Câmara Municipal de Vila do Bispo, Sagres; 2009 – Escultura D. Diogo de Menezes, Câmara Municipal de Cascais.
Cristina Sampaio Nasceu em Lisboa. Tem o curso de Pintura da ESBAL. O seu trabalho tem-se repartido entre cartoon, ilustração, animação e multimédia. Principais publicações onde colabora ou colaborou: Público, Expresso, Independente, África 21, Combate, Courrier International, The New York Times, Wall Street Journal, Washington Post, Puls Biznesu, Kleine Zeitung, Die Presse. Principais exposições: O Desenho dos Dias, Bedeteca de Lisboa, 2001; Na Ponta da Linha, Cartoon Xira, 2003; Ilustrace Cristiny Sampaiové, Praga, 2007; Combate Ilustrações 88/89, A Comuna, 1989; Por Timor, Padrão dos Descobrimentos, 1992; Declaração
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Universal dos Direitos Humanos, Malaposta, 1996; 25 Bandas Desenhadas Comemorativas do 25 de Abril, Cordoaria Nacional, 1999; 500 anos de Brasil, Casino Estoril / Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, 2000; Coisas que Acontecem, Cordoaria Nacional, 2004; World Press Cartoon, Centro Cultural Olga Cadaval, 2005 a 2010; Ilustração Portuguesa, Bedeteca de Lisboa, 1998 a 2004; World Press Cartoon – Prix 2005-2008, Fundação Calouste Gulbenkian, Paris, 2008; Cartoons from the 27 Countries of the EU, Zappeion Megaron, Atenas, 2008; Cartoon Xira, Celeiro da Patriarcal, Vila Franca de Xira, 2009 a 2011; Expressions – International Cartoon Exhibition, Global Forum on Freedom of Expression, Drøbak, 2009; Um Século, Dez Lápis, Cem Desenhos, Museu da Presidência da República, 2009; Taches d’Opinion, Mémorial Cité de l’Histoire, Caen, 2010; Res Publica, Fundação Calouste Gulbenkian, 2010; L’Exil, La Maison des Journalistes, Paris; Cartooning for Japan, Komische Pinakothek München, Munique, 2011; Jogo da Glória – O Século XX Malvisto pelo Desenho de Humor, Palácio da Cidadela de Cascais, 2011; SIHG, Galeria Janete Costa, Recife, 2012; Riso – Uma Exposição a Sério, Museu da Electricidade, Lisboa, 2012; Sketch Freedom, 37th Göteborg International Film Festival, Göteborg, 2014; Elles vident leur sac!, Pierres Vives, Montpellier, 2014. Principais prémios e distinções: Society of News Design USA – Award of Excellence, 2002, 2005 e 2009; Society of News Design de Pamplona, Medalha de Prata, 2009; Prémio Stuart de Desenho de Imprensa, categoria Cartoon, El Corte Inglés / Casa da Imprensa, 2006 e 2010; 1.º Prémio World Press Cartoon, 2007, categoria Cartoon Editorial; Menção Honrosa World Press Cartoon, 2009; Desa-
fios – Prémio Ciência Viva Montepio Media, 2014.
Vasco Gargalo Vasco Gargalo nasceu em Vila Franca de Xira em 1977. Ilustrador em regime free-lancer, reside e trabalha em Vila Franca de Xira. Formação e experiência nas Artes de Ilustração e Banda Desenhada no Ar.co e Faculdade de Belas-Artes de Lisboa. Frequenta atualmente o mestrado em Ilustração Artística do Instituto Superior de Educação e Ciências (ISEC) em protocolo com a Universidade de Évora. Nutre desde sempre um grande interesse pelas áreas acima mencionadas, pretende continuar na mesma direção, embora, se possível, com escolhas cada vez mais abrangentes. Até ao momento participou em diferentes publicações de tiragem nacional: editoras, jornais, revistas, agências de publicidade, projetos artísticos de Ilustração e Banda Desenhada. Participou em várias exposições coletivas e individuais em Portugal. Prémios: Em 2014, Prémio Especial da Humorgrafe, na IV Bienal de Humor Luís d’Oliveira Guimarães, em Penela. Vencedor do Concurso Sardinhas das Festas de Lisboa, promovido pela EGAC, 2011. Em 2009 recebeu o Prémio Stuart de Desenho de Imprensa do El Corte Inglês, para melhor cartoon/ caricatura da Imprensa Portuguesa. Prémio Juventude de Ilustração, XIX Salão Nacional Humor de Imprensa em Oeiras, 2005. Menção Honrosa no IX Salão Luso-Galaico de Caricatura em Vila Real, 2005.
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António Jorge Gonçalves Nasceu em Lisboa em 1964. Licenciou-se em Design de Comunicação pela Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa e fez mestrado no Theatre Design na Slade School of Fine Art em Londres (onde foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian). Leciona no mestrado em Artes Cénicas da Universidade Nova de Lisboa. Desenha semanalmente um cartoon editorial para O Inimigo Público (Público). Publica banda desenhada em jornais e revistas, desde 1978, em Portugal, Espanha, França e Itália. Dos vários livros editados destacam-se a trilogia de Filipe Seems (com Nuno Artur Silva), A Arte Suprema e Rei (com Rui Zink) ou O Senhor Abílio. Criou o projeto «Subway Life» (http://www. subway-life.com/) desenhando pessoas sentadas nas carruagens do Metro em Londres, Berlim, Estocolmo, Nova Iorque, São Paulo, Tóquio, Atenas, Moscovo e Cairo. Concebeu cenografia e figurinos para teatro nas peças O que diz Molero, Arte ou Como fazer coisas com palavras, entre outras. O Desenho Digital em tempo real tem sido uma das suas principais atividades: integrou várias performances com músicos, bailarinos e atores em Portugal, França, Alemanha, Japão e EUA, entre as quais o Concerto Desenhado com o pianista Mário Laginha ou a ópera Antígono com a orquestra Divino Sospiro.
António Maia Nasceu em Rio Maior em 1951. Frequentou os cursos de Sociologia, Direito e História da Arte. Artista plástico e jornalista, a sua atividade divide-se entre o cartoon e a pintura. Começou a publicar car-
toons em 1978 no semanário Edição Especial. Entre 1979/80, no jornal Tempo e também no jornal A Tribuna. De 1981 a 1983 publica no jornal Expresso. Segue-se o Semanário 1983/2000, a A Capital 1984/2000. De 2000 a 2009 o jornal 24 Horas. Colaborou também nas revistas Fortuna e Villas & Golfe e atualmente na Golf Digest. No presente, publica cartoons nos jornais Correio da Manhã, O Ribatejo e Jornal do Algarve. Desde 1979 que tem feito inúmeras exposições individuais e coletivas, tanto de cartoons como de pintura, em Portugal e no estrangeiro. Prémios: Prémio Desenho do Ano – Salão Nacional de Caricatura, Vila Real, 1987; 1.º Prémio do Salão de Tecnologia e Desenvolvimento, Instituto Superior Técnico, 1988; Prémio Cartoon de Imprensa – Salão Nacional de Caricatura, Porto de Mós, 1988; Prémio Cartoon de Imprensa – Salão Nacional de Caricatura, Porto de Mós, 1990; Prémio Cartoon de Imprensa – VII Salão Nacional de Caricatura, Oeiras, 1992; Prémio Humor de Imprensa – VIII Salão Nacional de Caricatura, Oeiras, 1994; Grande Prémio – IX Salão Nacional de Caricatura, Oeiras, 1995; Prémio Gazeta, Cartoon 1995 – Clube de Jornalistas, Lisboa, 1995. Entre os vários livros de cartoons publicados, contam-se a série Cartoons do Ano, em parceria com outros cartoonistas e que se publicam desde 1999. Como cartoonista, está representado nos museus Sammlung Karikaturen & Cartoons, Basileia, Suíça e Herausgeber – Haus der Bundesrepublik Deutschland, Bonn, Alemanha.
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Rodrigo de Matos
Cristiano Salgado
Cartoonista editorial do semanário Expresso, em Portugal, desde 2006 – publicando no caderno de Economia e na edição online. Nascido em Silva Porto (Angola) em 1975, viveu até aos 15 anos no Brasil, licenciou-se em Jornalismo em Coimbra e trabalhou como jornalista durante seis anos em Lisboa, até mudar-se para Espanha onde se formou em Ilustração Editorial e de Imprensa na Esdip, em Madrid. Em Macau desde 2009, publica todas as semanas nos diários Ponto Final e Macau Daily Times. Galardoado no ano passado, na Bélgica, com o Grande Prémio no concurso Press Cartoon Europe 2014. Site oficial: www.rodrigocartoon.com
Nasceu a 30 de janeiro de 1977. Trabalha como animador, caricaturista, e ilustrador para jornais, revistas, agências de publicidade, produtoras, etc. Formou-se na escola António Arroio em 1996, curso de Cinema e Animação na Fundação Calouste Gulbenkian, em 1997 e curso de Animação de Volumes na Fundação Calouste Gulbenkian em 1998.
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Edição © Sistema Solar, CRL (Documenta) Rua Passos Manuel, 67 B, 1150-258 Lisboa (2017) Imagens © Autores (2017) Textos © Autores (2017) Capa: António Antunes 1.ª edição, março de 2017 ISBN 978-989-8834-67-6 Revisão: António d’Andrade Depósito legal: 000000/17 Este livro foi impresso na Gráfica Maiadouro, SA Rua Padre Luís Campos, 586 e 686 – Vermoim 4471-909 Maia
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