Andrea Brandão, Lia Chaia et alii, «(Co)Habitar»

Page 1



(Co)Habitar


andrea brandĂŁo lia chaia daniel barroca joana bastos eurĂ­dice kala cinthia marcelle carolina saquel


(Co)Habitar textos

margarida brito alves giulia lamoni filomena serra emilio tarazona

D O C U M E N TA



(Co)Habitar na Casa das Galeotas

Para inaugurar a nova sede de duas instituições ligadas à cidade de Lisboa, a Casa da América Latina e a UCCLA, parece ser imprescindível uma exposição onde esses mundos possam dialogar. Estas duas instituições dedicam-se, desde há muitos anos, ao conhecimento e à partilha de mundos diversos, e irão, doravante, co-habitar na Casa das Galeotas, um espaço renovado e frente ao Tejo. Será um risco habitar com o estranho em 2016 num mundo onde se constroem muros? Será um risco abrir caminho ao diálogo com o outro? Será um risco construir pontes? Foi o desafio que aceitámos ao convidar Margarida Brito Alves, Giulia Lamoni e Filomena Serra para preparar uma exposição de trabalhos de Lia Chaia e Andreia Brandão, uma brasileira e uma portuguesa, que em conjunto habitam o nosso espaço com as suas criações. Tal como os novos empreendedores e profissionais que preferem partilhar o seu tempo, o seu talento e as suas afinidades em espaços de coworking e de coliving, estas duas artistas logram, com esta partilha de espaço, uma empatia e uma solidariedade que conferem às suas obras um carácter solidário muito particular. Estamos certos de que esta foi uma aposta ganha.

manuela júdice (Secretária-Geral da CAL)

vítor ramalho (Secretário-Geral da UCCLA)

7



(Co)Habitar en la Casa das Galeotas

Para inaugurar la nueva sede de dos instituciones vinculadas a la ciudad de Lisboa, la Casa de América Latina y el UCCLA, parece ser imprescindible una exposición adonde esos mundos puedan dialogar. Estas dos instituciones se dedican, desde hace muchos años, al conocimiento y al intercambio de diferentes mundos, y irán, de ahora en adelante a cohabitar en la Casa das Galeotas, un espacio renovado frente al Tajo. ¿Será un riesgo habitar con lo extraño en 2016 en un mundo donde se construyen muros? ¿Será un riesgo abrir el camino al diálogo con el otro? ¿Será un riesgo construir puentes? Fue el desafío que hemos aceptado al invitar Margarida Brito Alves, Giulia Lamoni y Filomena Serra para preparar una exposición de Lia Chaia y Andreia Brandão, una brasileña y una portuguesa, que en conjunto habitan en nuestro espacio con sus creaciones. Tal como los nuevos emprendedores y profesionales que prefieren compartir su tiempo, su talento y sus afinidades en espacios de coworking y de coliving, estas dos artistas logran, con este reparto de espacio, una empatía y una solidaridad que confieren a sus obras un carácter solidario muy particular. Estamos seguros de que esta fue una apuesta ganada.

manuela júdice (Secretaria General de CAL)

vítor ramalho (Secretario General de UCCLA)

9



O Problema da (Co)Habitação margarida brito alves giulia lamoni filomena serra

Com quem, e com o quê, partilhamos os espaços que habitamos – a nossa casa, mas também, numa escala diferenciada, a cidade e as suas ruas, os lugares reais, virtuais e imaginários que atravessamos? Como é negociada essa con-vivência, que designamos como co-habitar? Quais são os problemas que cria e os desafios que lança? E de que modo a história informa as suas múltiplas dinâmicas do presente? Com base nestas questões, a exposição (Co)Habitar, apresentada na Casa das Galeotas em Lisboa, entre Outubro de 2016 e Janeiro de 2017, propõe explorar a noção de partilha como processo inerente ao próprio acto de habitar. Tomando como ponto de partida tanto as particularidades arquitectónicas do edifício da Casa das Galeotas como as suas características institucionais – salientemos que nos seus espaços convivem duas associações: a Casa da América Latina e a União de Cidades Capitais de Língua Portuguesa –, a exposição apresenta um conjunto de trabalhos das artistas Lia Chaia e Andrea Brandão, em parte criados especialmente para este projecto, assim como uma série de obras vídeo de Carolina Saquel, Cinthia Marcelle, Daniel Barroca, Eurídice Kala e Lia Chaia. Paralelamente, e em diálogo com esse núcleo expositivo, (Co)Habitar inclui diferentes eventos distribuídos ao longo da sua duração: performances de Lia Chaia, Joana Bastos e Eurídice Kala, e conferências do curador Emilio Tarazona – autor de um texto neste catálogo –, de António Pinto Ribeiro, coordenador de Lisboa 2017 Capital Ibero-Americana da Cultura, e da investigadora Vanessa Díaz Rivas. Os desdobramentos deste projecto pretendem assim mobilizar algumas das vertentes que definem, de forma complexa e por vezes até problemática, diferentes processos de «co-habitação». 11


Nesse sentido, «co-habitar» refere-se aqui, em primeiro lugar, à partilha, entre vários artistas, de um espaço que se autodefine metaforicamente como uma «casa» – a Casa das Galeotas – e às implícitas negociações envolvidas nesta distribuição. Assim, convidadas para ocupar temporariamente a área expositiva do edifício, e em articulação com o projecto de curadoria, Lia Chaia e Andrea Brandão definiram, através de diálogos e de trocas, uma ocupação de espaços que não envolveu apenas a galeria de exposições, mas que se estendeu ainda ao pátio interior – ao seu relvado e aos muros que o configuram –, ao espaço de entrada do edifício, e ao seu foyer. Por outro lado, o título da exposição evoca também os modos como as próprias obras exploram processos ligados a práticas de habitar. Neste contexto, a cidade contemporânea e as suas dimensões sociais, culturais e políticas, e em particular as tensões entre local e global que incorpora, afirmam-se como uma das linhas de pesquisa mais fortes deste projecto, atravessando muitos dos trabalhos apresentados. De resto, é entre São Paulo e Lisboa que as trajectórias de Lia Chaia e Andrea Brandão se cruzam, directa ou indirectamente, tal como a história das próprias cidades. Com efeito, se, para Lia Chaia, São Paulo é a cidade do quotidiano, onde vive e trabalha, correspondendo a uma matéria de reflexão constante na sua prática artística, para Andrea Brandão trata-se de uma cidade que habitou brevemente, durante o período de uma residência que desenvolveu em 2014 na Fundação Armando Álvares Penteado, mas cujas vivências marcaram profundamente o seu percurso criativo. Inversamente, se Lisboa é a cidade onde Andrea Brandão reside, para Lia Chaia constitui-se como um contexto que, no âmbito deste projecto, teve oportunidade de revisitar, e a partir do qual criou algumas das obras que integram a exposição. (Des)Equilíbrios Abordando as texturas do espaço urbano e dos subtis equilíbrios que lhe dão forma, várias das obras expostas procuram explorar a tensão entre a construção e a destruição, entre o orgânico e o projectado, ou entre o natural e o artificial. Com efeito, a vitalidade que torna nebulosas as fronteiras entre o humano e o não humano, entre o meio natural e o meio urbano, foi activada em obras como a instalação Fauna, de 2006. Neste trabalho, Lia Chaia amplia as peças geometrizadas de um tangram – jogo de origem chinesa – e com elas constrói 12




la Casa das Galeotas. Se trata de trabajos de Andrea Brandão que nos invitan a intentar descifrarlos, y que, permanecerán en el espacio, como parte de su historia. Así, fijan la memoria de la exposición (Co)Habitar, que inauguró la programación que en adelante se desarrollará, pero señalan también el inicio de un proceso de cohabitación entre la Casa de América Latina y la União de Cidades Capitais de Língua Portuguesa – un proceso que también vamos a tener que seguir, e invertir tiempo para descifrar. Lisboa, Abril de 2018

pp. 28-29

lia chaia, Fauna, 2006-2016 Fotografia, madeira e áudio, série de 5; dimensões variáveis; voz do áudio: César Rezende

27




andrea brandão, Oãçircsni (poema), 2016 Inscrição em chão de pedra lioz amaciado («Pari Passu»; «Alpha+Beta»; «Vai e Vem»); dimensões variáveis

30





pp. 32-33 Panorama da sala principal da exposição

34


pp. 34-35

lia chaia, Folhagem, 2012 Forro de carpete cortada e cosida; dimensĂľes variĂĄveis 35



pp. 47-53

lia chaia, Vila Minhocão, 2015 Fotografia sobre foambord e telas de protecção, série de 8; dimensões variáveis 47


48


49


50




pp. 55-57

lia chaia, 9 Pinturas, 2015 (versão 2) Fotografia de Edouard Fraipont. Na exposição foi apresentada uma obra semelhante, da mesma série. Ver pp. 56-57. Tinta de esmalte sobre impressão fotográfica sobre tela; dimensões: 60 × 100 cm (cada) 55




pp. 58-59

lia chaia, Para GB, 2015 Vídeo 8’55”, cor, sem áudio, 16:9; Fotografia: Fernanda Tanaka; Edição: Tiago Judas 58




Imaginarios, conexiones y socio-ecosistemas (por descubrir) emilio tarazona

Dedico la transcripción y adaptación de esta lectura, en mi primera visita a Lisboa, a la memoria de mi querido amigo, el artista luso peruano Juan Javier Salazar (1955-2016), quien me indicó lugares para visitar en esta ciudad tan bella, donde él cursó estudios en la Sociedade Nacional de Belas Artes durante la primera mitad de los años Setenta.

Quiero agradecer a la Casa da América Latina y a las curadoras de este proyecto de exhibición alojado temporalmente aquí, Filomena, Margarida y Giulia, la invitación que se me hace para visitar Lisboa por primera vez y ofrecerles unas palabras en este, en gran medida, encuentro inesperado. Inesperado porque, en las conversaciones que sostuve a distancia con las dos artistas, Lia Chaia y Andrea Brandão, cuyas obras podemos ver en estas salas, noté rápidamente una circunstancia que me llamó la atención (antes incluso de la emoción que me produjo conocer sus propuestas): hasta entonces yo no las conocía personalmente, ni a ellas ni a sus obras; pero me sorprendió saber que Lia y Andrea tampoco se conocían entre sí. Por eso quería llamar la atención sobre lo inesperado, sobre lo imprevisto en este encuentro. Uno podría pensar (esta fue mi primera hipótesis) que entre las curadoras hay, en cierto modo, un plan maestro, un plan articulador de nuestras presencias en esta ciudad. Podría pensar que tanto las dos artistas como yo, somos, digamos, piezas (acaso geométricas, acaso también muy bien cortadas) que van a formar una figura y que, hasta ahora, lo que nosotros ignorábamos estaba perfectamente claro para las curadoras. En mi caso, la verdad, el hecho de que no conocía tampoco personalmente a las curadoras que me estaban haciendo la invitación, me hacía todo más extraño y sospechoso. Aun si reconozco que la sospecha no es mi estado «natural» (enfatizo esta palabra porque hablaré más adelante también de naturaleza), y es así en donde me ha surgido una hipótesis 119


más interesante, porque todo empezó a tener sentido con el nombre de la exhibición que he venido a comentar: (Co)Habitar. «Cohabitar» es una palabra que particularmente me encanta. Tengo muchas cosas que podría decir al respecto, especialmente en el mundo tan convulso que tenemos hoy, en donde las fronteras que se construyen ahora mismo tanto en Europa como en América están poniendo en riesgo toda idea de convivencia y de humanidad. Pienso en la propuesta de Donald Trump de hacer más amplio, alto e impenetrable el muro que divide a los Estados Unidos y México, en el muro que Argentina ha sugerido construir para separar su territorio del de Bolivia, en el muro en Calais que evitaría el paso de inmigrantes sirios desde Francia al Reino Unido y, con esto último, en la atroz crisis de refugiados que ha sufrido este continente a lo largo de este año, y lo que implica también la frágil situación de una Comunidad Europea que parece por momentos a las puertas de su disolución. Pero quiero concentrarme en otra cosa: «Co-habitar» es un verbo, es un acto que, en cierto modo, es más intenso, es más importante y necesario cuando tiene lugar entre seres, en cierto modo, extraños: inadvertidos. Por supuesto que de ese modo es también más difícil, pero es, aunque no nos parezca, más bien esa la manera en que hemos llegado hasta aquí. Y no me refiero con esto a nosotros tres (Andrea, Lia y yo), sino que hablo de la historia de la humanidad: hemos llegado aquí asumiendo el reto de habitar con lo distinto. Lo imprevisto, lo inesperado, ha sido un motor más fuerte que el cálculo de lo planificado. Al menos así parece en la naturaleza y no tanto en las sociedades humanas de hoy, en las que siempre aparecen urbanistas, estrategas, economistas, políticos, empresarios corporativos que abierta o secretamente quieren darle un rumbo preciso a las cosas. Habitar con extraños es un riesgo y un reto que me parece importante asumir y, en una sociedad sin miedos, también disfrutar. Esta se convirtió entonces en mi primera pauta y guía para acercarme al trabajo de estas extraordinarias artistas que tengo el enorme gusto de empezar a conocer. Señalando esa distancia previa como brecha inicial, pero sin marcarla, empecé sin embargo a identificar entre nosotros las cosas en común. Entonces esa idea de que me eran completamente desconocidas empezó como a desdibujarse. Empecé a ver en lo desconocido cosas que yo podía reconocer, aunque suene a paradoja: reconocer lo desconocido. Reconocer-se en lo desconocido. 120


Aparecieron así, con estos muy breves diálogos, que en realidad se encuentran en una fase apenas iniciada, algunos temas vinculados a sus obras como si fueran conexiones invisibles, subterráneas, vehiculadas momentáneamente por la fibra óptica de la conexión a internet que nos permitió las primeras conversaciones (pero que en realidad, sentíamos, pasaba también por otra parte). Temas que espero el tiempo me permita desplegar un poco esta tarde. Lia Chaia Fauna, obra de Lia (voy a mencionar solo nombres aquí porque, ya que apenas nos conocemos, es más interesante borrar la brecha formal de los apellidos: como si nos conociéramos de toda la vida), me llevó con su simplicidad a una serie de ideas cada vez más complejas. Aquí vemos cinco piezas (dos pájaros, un jabirú, un chigüiro y un caimán). Cuando vi las imágenes fotográficas por primera vez pensé que se trataba de un juego de Origami, pero es mejor aún: se trata de un Tangram, una tablilla con cortes que inicialmente forma un cuadrado que, dividido en siete piezas, invita a formar siluetas más o menos sintéticas (o rudimentarias) de cosas muy distintas. Lia se ha centrado en escoger seres del mundo animal, sin embargo, la piel inicial del cuadrado es la foto de un follaje, entonces, es una piel vegetal la que va constituyendo estas figuras. ¿Mimetismo? ¿Camuflaje?: fauna confundida en la flora, flora pretendiendo ser fauna. En realidad, si nos centramos en la importancia eco-biológica de ambas taxonomías (o reinos), no hay una diferencia: deberíamos, en cierto modo, volver a esa fase del periodo cámbrico en donde muchos seres vivos tenían todavía elementos entre lo animal y vegetal y el mundo era tan reciente, que no importaba ni la identidad ni el nombre. También pensaba en los contornos: en la teoría de la historia del arte, incluso en la más rancia teoría de la historia del arte (aunque por momentos también, bastante útil) se habla muchas veces de la diferencia entre el fondo y la figura. Pensemos en retratos, interiores o plein air, donde la figura es el personaje, el que reclama en primer plano la atención, y el fondo es el «paisaje», casi un elemento no-relevante o que solo es relevante en la medida que destaca cualidades del personaje. El paisaje, entendido como parte fundamental de los eco-sistemas, ha ganado actualmente enorme protagonismo y generado también gran preocupación. El paisaje no es ya aquello permanente o inmutable sino, por el con121


trario, algo tan amenazado como muchas especies animales. Tenemos una naturaleza en disolución: el mundo que conocemos se está desdibujando. Es cierto que siempre ha tenido un carácter mudable, pero nunca tan drástico ni acelerado como ahora. Hay otro contorno aquí, entre lo natural y lo artificial: Lia alude a esos modelos de representación, esquemáticos, sintéticos, que operan como modelos o conceptos gráficos de algo que por lo general es más complejo. El esquema, la síntesis. Pero para comentar esta obra destaco el primero: el fondo (el follaje, la selva), es aquí la figura. Y como si la figura no encontrara su fondo apropiado, pues parece imposible mimetizarla en la arquitectura: como si estuviera en un lugar inadecuado. Este es un sentimiento cada vez más frecuente: nuestro mundo es, quizás, un lugar inadecuado o, al menos, los modelos que lo rigen están rivalizando con él y poniéndolo en grave riesgo. Quizás esa ortogonalidad, esa geometría articulada, hace que la obra de Lia transite fácilmente también por temas vinculados a la arquitectura y el diseño urbano: Aleph, obra en video realizada en São Paulo, alude en el cuento famoso de Jorge Luis Borges a ese microcosmos minúsculo en forma de esfera tornasolada que el personaje principal observa en un ángulo entre el paso y contrapaso de una escalera que conduce a un sótano y que contenía, de pronto, la imagen del infinito universo (cuyo centro está en todas partes y la circunferencia en ninguna). Allí, en ese redondo mundo de acrílico, usado por malabaristas en las calles, se condensa una vista invertida de un inmenso barrio denominado Jardins. La sola idea de que una «metrópoli descomunal» (en palabras de Lia) pueda caber en una esfera manipulable, ligera; contrasta con una realidad en la que, normalmente, parecemos nosotros los que somos devorados todos los días por el monstruo (particularmente, pensando en la mega-urbe de São Paulo). El paisaje que nos ofrece la ciudad ciertamente es muy distinto. Quizás tiene su propia belleza pero es evidente que muchas veces es también víctima de una degradación que podemos a veces percibir: antes en pocos años, ahora incluso en pocos meses. La imagen o paisaje urbano de la serie Vila Minhocão, nombre popular dado a un viaducto elevado cuya presencia vino a devaluar una zona de la ciudad que había resultado en cierto modo, hasta ese momento, perfecta para la 122




Biografias

ANDREA BRANDÃO (Vila Nova de Gaia, Portugal, 1976) Licenciou-se em Design Industrial (FA-UTL) e concluiu o Curso Avançado de Artes Plásticas (Ar.Co) em Lisboa. Como artista plástica tem desenvolvido o seu trabalho na área do desenho, da performance, das intervenções e das instalações, explorando a noção de «processo» e procurando testar os limites da definição e materialização da obra de arte. Fez formação em Artes Performativas dentro e fora de Portugal. Foi bolseira Dance Web Europe 07, em Viena, com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Obteve a nomeação portuguesa do Prémio União Latina Jovem Criação em Artes Plásticas em 2017. Como performer e criadora tem colaborado em projectos diversos com coreógrafos e artistas plásticos, como foi o caso da sua mais recente participação em Artigo 19, projecto de Urândia Aragão para o Teatro Maria Matos, Lisboa (2016). Participou em festivais, exposições colectivas e individuais em Portugal, Estónia, Áustria e Brasil. Das exposições mais recentes destaca-se a individual Momento I, Espaço Arte Tranquilidade, com curadoria de Maria do Mar Fazenda, Lisboa (2014) e as colectivas (Co)Habitar, curadoria de Filomena Serra, Giulia Lamoni e Margarida Brito Alves na Casa da América Latina, Lisboa (2016) e Estática Esfinge, Desenho e Animismo Parte II, curadoria de Nuno Faria, patente no CIAJC, Guimarães (2017). Tem vindo a realizar residências artísticas de âmbito nacional e internacional – entre as mais recentes conta-se a sua participação no Ateliê Aberto em Campinas, com a exposição Caderno de Viagem (2013), apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela FAAP-Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo (2014). É bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian no programa Residência Artística Internacional Künstlerhaus Bethanien, na presente edição de 2017-2018. Actualmente vive e trabalha entre Berlim e Lisboa. Licenciada en Diseño Industrial (FA-UTL), completó el Curso Superior de Artes Visuales (Ar. Co) en Lisboa. Como artista plástica ha desarrollado su trabajo en el área del diseño, de la performance, de las intervenciones y de las instalaciones, explorando la noción de «proceso» y buscando probar los límites de la definición y materialización de la obra de arte. Lo hizo formación en artes escénicas dentro y fuera de Portugal. Fue becaria Dance Web Europe 07, en Viena, con el apoyo de la Fundación Calouste Gulbenkian. Logró el nombramiento portugués del Premio União Latina Jovem Criação em Artes Plásticas en 2017. Como intérprete y creadora ha colaborado en varios proyectos con coreógrafos y artistas, como fue el caso con su último papel en el proyecto Artigo 19 de Urândia Aragón para el Teatro Maria Matos, Lisboa (2016). Participó en festivales, exposiciones colectivas e individuales en Portugal, Estonia, Austria y Brasil. De las exposiciones más recientes se destaca la individual Momento I, Espaço Arte Tranquilidade, con

131


curaduría de Maria Fazenda do Mar, Lisboa (2014) y las colectivas (Co)Habitar con curaduría de Filomena Serra, Giulia Lamoni y Margarida Alves Brito en la Casa de América Latina, Lisboa (2016) y Estática Esfinge, Desenho e Animismo Parte II, con curaduría de Nuno Faria, en CIAJG, Guimarães (2017). Ha desarrollado varias residencias artísticas de ámbito nacional e internacional, entre las más recientes se cuenta su participación en el Ateliê Aberto en Campinas, con la exposición Caderno de Viagem (2013), apoyada por la Fundación Calouste Gulbenkian y la FAAP-Fundación Armando Azeredo Penteado, São Paulo (2014). Es becaria de la Fundación Calouste Gulbenkian en el programa Residencia Artística Internacional Künstlerhaus Bethanien, en la presente edición de 2017-2018. Actualmente vive y trabaja entre Berlín y Lisboa. Agradecimentos | Agradecimientos: Rui Aleixo, Ana Eliseu, Rita Mendes, António Matos Silva (CAL), Sr. Armindo Lopes (Arte Moldura), Nuno e Teresa (Arte Moldura), João Calixto (Fosso de Orquestra), Sr. Octávio Gonçalves, Sr. Ermelindo Oliveira e a Eng. Alexandra Berger (Horto do Campo Grande), Sr. Domingues Pardal (Mármores Pardal) e Dr.ª Manuela Júdice, Dr. Rui Lopes (Direcção / Equipa CAL) e Eng. Rui Lourido (UCCLA). Apoios | Apoyos: Artemoldura Fabrico e Restauros Lda.; Quadrimóvel, Horto do Campo Grande; Fosso de Orquestra.

CAROLINA SAQUEL (Concepción, Chile, 1970) É licenciada em Artes e ex-advogada. Em 2003 foi seleccionada em Le Fresnoy, França, para um programa de residência que apostava no cruzamento entre arte contemporânea e cinema. Saquel utiliza a imagem em movimento para alterar a percepção da temporalidade de assuntos aparentemente banais e sem importância. Os gestos corporais, a história da pintura e os seus géneros, a observação da natureza despojada da presença humana, referências cinematográficas e documentais são alguns dos pontos de partida da sua obra em vídeo. A fotografia, a serigrafia e outros procedimentos gráficos acompanham também a sua reflexão sobre a imagem em movimento. O seu trabalho tem sido apresentado em exposições individuais e colectivas, em festivais de cinema e videoarte, entre os quais, Espai 13, na Fundación Joan Miró, em Barcelona; na Kadist Art Foundation, Paris; no Harbourfront Centre, Toronto, Canadá; no Musée d’Art Moderne et Contemporain de Strasbourg; Grand Palais, Paris; Espace Culturel Louis Vuitton, Paris; Bloomberg Space, Londres; Württembergischer Kunstverein Stuugart. Vive e trabalha em Paris desde 2005. Es licenciada en Arte y ex abogada. El 2003 es seleccionada en Le Fresnoy, para un programa de residencia que apostaba al cruce entre arte contemporáneo y cine. Saquel utiliza la imagen en movimiento para alterar la percepción de la temporalidad de asuntos aparentemente banales y sin importancia. Gestos corporales, la historia de la pintura y sus géneros, la observación de la naturaleza despojada de presencia humana, referencias cinematográficas y documentales son algunos de los puntos de partida de su obra video. Fotografía, serigrafía y otros procedimientos gráficos

132


acompañan también su reflexión sobre la imagen en movimiento. Su trabajo ha sido presentado en exposiciones personales y colectivas, en festivales de cine y videoarte, entre los cuales, Espai 13, Fundació Joan Miró, Barcelona; Kadist Art Foundation, Paris; Harbourfront Centre, Toronto, Canadá; Musée d’Art Moderne et Contemporain de Strasbourg; Grand Palais, Paris; Espace Culturel Louis Vuitton, Paris; Bloomberg Space, Londres; Württembergischer Kunstverein Stuttgart. Desde el 2005 vive y trabaja en París.

CINTHIA MARCELLE (Belo Horizonte, 1974) Graduada em Belas Artes na Universidade Federal de Minas Gerais (1997-1999). O seu trabalho tem circulado em importantes exposições como as Bienais de Havana (2006) e de Lyon (2007); a Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2013 e 2014); a Bienal de Istambul (2013) e a Bienal de Sharjah (2013 e 2015). Das suas exposições contam-se Panorama da Arte Brasileira, São Paulo e Madrid (2007-2008); To come to, Sprovieri Gallery, Londres (2009); Bienal de São Paulo, Brasil (2010); Zero de Conduta, Galeria Vermelho, São Paulo (2011); No Lone Zone, Tate Modern, Londres (2012); Triennial of New Museum, Nova Iorque (2012); Sala de Arte Publico Siqueiros, Cidade do México (2012); Dundee Contemporary Art, Escócia (2012); Secession, Viena (2014); Em-entre-paraperante, Silvia Cintra + Box4, Rio de Janeiro (2015); Duplex Gallery, PS1, Nova Iorque (2016). Em 2017 ocupou o Pavilhão Brasileiro na 57.ª Bienal de Veneza e em 2018 desenvolveu a exposição individual The Family in Disorder: Truth or Dare no Modern Art Museum, Oxford. Foi vencedora de prémios como o International Prize for Performance, Trento (2006); o Annual TrAIN Artist in Residency award at Gasworks, Londres (2009); e The Future Generation Art Prize, Kiev (2010). Recebeu uma Menção Honrosa na 57.ª Bienal de Veneza (2017). Actualmente vive e trabalha em São Paulo. Licenciada en Bellas Artes por la Universidad Federal de Minas Gerais (1997-1999). Su trabajo ha circulado en importantes exposiciones como las Bienales de La Habana (2006) y de Lyon (2007); la Bienal do Mercosul, Porto Alegre (2013 y 2014); la Bienal de Estambul (2013) y la Bienal de Sharjah (2013 y 2015). De sus exposiciones se cuentan Panorama da Arte Brasileira, São Paulo e Madrid (2007-2008); To come to, Sprovieri Gallery, Londres (2009); Bienal de São Paulo, Brasil (2010); Zero de Conduta, Galería Vermelho, São Paulo (2011); No Lone Zone, Tate Modern, Londres (2012); Triennial of New Museum, Nueva Iorque (2012); Sala de Arte Publico Siqueiros, Ciudad de México (2012); Dundee Contemporary Art, Escócia (2012); Secession, Viena (2014); Em-entre-paraperante, Silvia Cintra + Box4, Rio de Janeiro (2015); Duplex Gallery, PS1, Nueva Iorque (2016). En 2017 ocupó el Pabellón Brasileño en la 57.ª Bienal de Venecia y en 2018 desarrolló la exposición individual The Family in Disorder: Truth or Dare en el Modern Art Museum, Oxford. Fue ganadora de premios como el International Prize for Performance, Trento (2006); el Annual TrAIN Artist in Residency Award at Gasworks, Londres (2009); y The Future Generation Art Prize, Kiev (2010). Recibió una Mención Honrosa en la 57.ª Bienal de Venecia (2017). Actualmente vive y trabaja en São Paulo.

133


DANIEL BARROCA (Lisboa, Portugal, 1976) Daniel Barroca estudou Artes Plásticas na Escola de Arte e Design das Caldas da Rainha entre 1996 e 2001. Fez o programa individual no Ar.Co em 2002. Foi artista residente na Künstlerhaus Bethanien em 2008 com a Bolsa João Hogan, atribuída pela Fundação Calouste Gulbenkian, e na Rijksakademie van Beeldende Kunsten, em 2010 e 2011. Entre 2013 e 2014 foi artista participante no Home Works Program no Ashkal Alwan em Beirute. Participou no programa Open Sessions no Drawing Center em Nova Iorque. Entre 2014 e 2015 foi bolseiro da Fundação Botín. Mostrou o seu trabalho em espaços como o Hunter College Art Galleries, Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação EDP, MACE, Hangar, DeLaCharge, Uma Certa Falta de Coerência, Fundação Botin, NCCA, CIAJG, Museu de Serralves, entre outros. Desde 2016 que frequenta o programa de Doutoramento em Antropologia na Universidade da Flórida, Estados Unidos da América, com uma Bolsa Fulbright. Daniel Barroca estudió Artes Plásticas en la Escola de Arte e Design de Caldas da Rainha entre 1996 y 2001. Hizo el programa individual en el Ar.Co en 2002. Fue artista residente en la Künstlerhaus Bethanien en 2008, con la Beca João Hogan atribuida por Fundación Calouste Gulbenkian y en la Rijksakademie van Beeldende Kunsten en 2010 y 2011. Entre 2013 y 2014 fue un artista participante en el Home Works Program en el Ashkal Alwan en Beirut. Participó en el programa Open Sessions en el Drawing Center, en Nueva York. Entre 2014 y 2015 fue becario de la Fundación Botín. Ha mostrado su trabajo en espacios como el Hunter College Art Galleries, Fundación Calouste Gulbenkian, Fundación EDP, MACE, Hangar, DeLaCharge, Uma Certa Falta de Coerência, Fundación Botín, NCCA, CIAJG, Museo de Serralves, entre otros. Desde 2016 que asiste al programa de Doctorado en Antropología en la Universidad de Florida, Estados Unidos, con una Beca Fullbright.

EMILIO TARAZONA (Ancash, Perú, 1975) Es un investigador y curador peruano radicado en Bogotá, Colombia. Autor de algunos libros y docenas de ensayos incluidos en revistas y catálogos de arte en América y Europa. Ha sido curador de: La Deriva a Ciegas. Antología de Acciones de Constanza Camelo (Valenzuela Kleener, Bogotá, 2018); ¡Otros Mundos, Ahora! (ArteCámara, Bogotá, 2016), Frecuencia e Intensidad (Valenzuela Kleener, Bogotá, 2014), Cuerpo en Disolvencia. Flujos, Secresiones, Residuos. Arte Colombiano Contemporáneo (Pancho Fierro, Lima; y FUGA, Bogotá, 2013). E ainda co-curador de: Perder la Forma Humana. Una Imágen Sísmica de los Años Ochenta en América Latina (Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid; MUNTREF, Buenos Aires; 2013), Die Chronologie der Teresa Burga; y Subversive Practices. Art under Conditions of Political Repression, 60s-80s (W-Kunstverein Stuttgart, Stuttgart, 2011 y 2009), entre otras. É um investigador e curador peruano radicado em Bogotá, Colômbia. É autor de alguns livros e de dezenas de ensaios incluídos em revistas e catálogos de arte na América e na Europa. Foi curador das seguintes exposições: La Deriva a Ciegas. Antología de Acciones de Constanza

134


Camelo (Valenzuela Kleener, Bogotá, 2018); ¡Otros Mundos, Ahora! (ArteCámara, Bogotá, 2016), Frecuencia e Intensidad (Valenzuela Kleener, Bogotá, 2014), Cuerpo en Disolvencia. Flujos, Secresiones, Residuos. Arte Colombiano Contemporáneo (Pancho Fierro, Lima; y FUGA, Bogotá, 2013). E ainda co-curador de: Perder la Forma Humana. Una Imágen Sísmica de los Años Ochenta en América Latina (Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, Madrid; MUNTREF, Buenos Aires, 2013), Die Chronologie der Teresa Burga; y Subversive Practices. Art under Conditions of Political Repression, 60s-80s (W-Kunstverein Stuttgart, Stuttgart, 2011 y 2009), entre outras.

EURIDICE KALA (Maputo, Moçambique, 1987) Concluiu os seus estudos de fotografia no Market Photo Workshop, em Joanesburgo. Os seus interesses pela História levaram-na a trabalhar temáticas relacionadas com os espaços de metamorfoses, mitologias, manipulações culturais, ou seja, a cultura como poder. Foi membro fundador do PAN! C, uma plataforma para espaços independentes de arte contemporânea no continente africano, bem como da e.a.st. (Estação Arquivística Ephemeral ), um laboratório de pesquisa artística. Participou na 12.ª Bienal de Dak’Art, no Senegal (2016); na 3.ª Bienal de Casablanca (2016); na Galeria SMAC, Stellenbosch, África do Sul (2016); no MUSART, Maputo & Ansteys Building, Joanesburgo (2015); Framer Framed, Amsterdão (2014); Fundação Centro de Arte de Blachère, Apt, França (2014); e Bonendale, Douala, Camarões (2014). O seu trabalho mais recente inclui performances e exposições como: Feedback, Art Africa and the 80s, Iwalewahaus, Bayreuth (2018); Being Her(e), Banco Económico, Luanda (2017); Infecting the City Festival, Cidade do Cabo (2017); Mistake! Mistake! disse o galo… e desceu do pato, Lumiar Cité, Lisboa (2017); e (Co)Habitar, Casa da América Latina, Lisboa (2016). Kala tem ainda desenvolvido várias residências artísticas, como exemplificam as que realizou no Centro Cultural Português do Maputo (2016) e no Hangar, Lisboa (2016) ou, mais recentemente, na Maison des Arts, George e Claude Pompidou, Cajarc (2018). Actualmente reside em Paris e prepara a primeira exposição individual, intitulada Scores of Labour, a ocorrer em Novembro de 2018. Agradecimento: Agradeço a Téo Betin todo o seu apoio e colaboração, aquando da exposição (Co)Habitar, na Casa da América Latina em Lisboa. Concluyó sus estudios de fotografía en el Market Photo Workshop, en Johannesburgo. Sus intereses por la historia la llevaron a trabajar temáticas relacionadas con los espacios de metamorfosis, mitologías, manipulaciones culturales, o sea, la cultura como poder. Fue miembro fundador del PAN! C, una plataforma para espacios independientes de arte contemporáneo en el continente africano, así como de la entidad e.a.st. (Estación Archivística Ephemeral), un laboratorio de investigación artística. Participó en la 12.ª Bienal de Dak’Art, en Senegal (2016); en la 3.ª Bienal de Casablanca (2016); en la Galería SMAC, Stellenbosch, Sudáfrica (2016); en el MUSART, Maputo & Ansteys Building, Johannesburgo (2015); Framer Framed, Amsterdam (2014); Fondation Centre d’Art de Arte de Blachère, Apt, Francia (2014); y Bonendale, Douala, Camerún (2014). Su trabajo más reciente incluye performances y exposiciones como: Feedback, Art Africa and the 80s, Iwalewahaus, Bayreuth (2018); Being Her(e), Banco Económico, Luanda (2017);

135


Infecting the City Festival, Ciudad del Cabo (2017); Mistake! Mistake! disse o galo… e desceu do pato, Lumiar Cité, Lisboa (2017); e (Co)Habitar, Casa de América Latina, Lisboa (2016). Kala también ha desarrollado varias residencias de artistas, como se ejemplifica las celebradas en el Centro Portugués Cultural de Maputo (2016) y en el Hangar, Lisboa (2016) o, más recientemente, en Maison des Arts, George e Claude Pompidou, Cajarc (2018). Actualmente reside en París y prepara la primera exposición individual, titulada Scores of Labour – que se producirá en noviembre de 2018. Reconocimiento: Gracias Teo Betin por su apoyo y colaboración durante la exposición (Co)Habitar en la Casa de América Latina en Lisboa.

FILOMENA SERRA (Lisboa, 1958) Licenciada em História (FLUL), doutorou-se em História da Arte Contemporânea pela FCSH/NOVA. A sua formação inclui estudos em artes plásticas na SNBA e no AR.CO. É membro integrada do Instituto de História da Arte. Publicou estudos sobre artistas contemporâneos como René Bertholo e Fernando Lanhas, (Ed. Caminho 2005 e 2006). Tem publicado artigos em diversas revistas como em Literatura e Sociedade (São Paulo, 2013). Colaborou no livro 1915 Orpheu (Tinta-da-China, Lisboa, 2015) e, em 2017, em co-autoria em Salazar, o Estado Novo e os Media (Edições 70, 2017). Recentemente co-editou um número temático sobre «Fotografia e Propaganda no Estado Novo Português», na Revista Comunicação Pública. Em 2016, foi co-curadora da exposição de arte contemporânea (Co)Habitar, na nova sede da Casa da América Latina-UCCLA. É Investigadora Responsável do Projecto FCT-Fotografia Impressa. Imagem e Propaganda em Portugal (1934-1974), PTDC/CPC-HAT/4533/2014. Es licenciada en História (FLUL) y se doctoró en Historia del Arte Contemporaneo en la FCSH/NOVA. Su formación inicial incluye estudios de artes plásticos en la SNBA y en AR.CO. Es miembro integrado del Instituto de Historia del Arte. Há publicado estudios sobre artistas contemporaneos como René Bertholo y Fernando Lanhas (Lisboa, Editora Caminho, 2005 y 2006). Há tanbién publicado artículos en várias revistas como Literatura e Sociedade (São Paulo, 2013) y en el libro colectivo 1915 Orpheu (Tinta-da-China, Lisboa, 2015), así como fué co-autora de un ensayo en la colectánea Salazar, o Estado Novo e os Media (Edições 70, 2017). Recientemente, ha co-editado un número temático sobre «Fotografia e Propaganda no Estado Novo Português» en la revista Comunicação Pública. En 2016, ha sido co-curadora de la exposición de arte contemporaneo (Co)Habitar, en el nuevo edifício de la Casa da América Latina-UCCLA, Lisboa. É Investigadora Responsável do Projecto FCT-Fotografia Impressa. Imagem e Propaganda em Portugal (1934-1974)», PTDC/CPC-HAT/4533/2014.

GIULIA LAMONI (Turim, 1977) É investigadora FCT no Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa / FCSH e Professora Auxiliar Convidada na mesma universidade. O seu trabalho de investigação foca-se nas relações entre arte contemporânea e feminismos, produção artística con-

136


temporânea e processos migratórios, e na história da arte contemporânea na e além da América Latina através da articulação de perspectivas transnacionais. Tem publicado textos em livros e catálogos de exposições de museus como Tate Modern, Centre Pompidou e Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, e em revistas internacionais tais como Manifesta Journal, Third Text e n.paradoxa. Foi co-curadora da exposição (Co)Habitar na Casa da América Latina / UCCLA em 2016-2017 e curadora de Eugénia Mussa: Meridiano Pacífico na Galeria Quadrum em 2017, ambas em Lisboa. Es pesquisadora FCT en el Instituto de História del Arte de la Universidade Nova de Lisboa y Profesora auxiliar invitada en la misma Universidad. Su pesquisa se concentra en las relaciones entre arte contemporaneo y feminismo, producción artística contemporanea y processos migratórios, así mismo que la historia del arte contemporaneo en América Latina y más allá, por medio de la articulación de perspectivas transnacionales. Ha publicado textos en libros y catálogos de exposiciones de museos como Tate Modern, Centre Pompidou y Centro de Arte Moderno de la Fundación Calouste Gulbenkian, así como en revistas tales como Manifesta Journal, Third Text e n.paradoxa. Há sido co-curadora de la exposición (Co)Habitar en la Caxsa de América Latina / UCCLA en 2016-2017 y curadora de Eugénia Mussa: Meridiano Pacífico en 2017, las dos en Lisboa.

JOANA BASTOS (Lisboa, Portugal, 1979) É mestre em Artes Plásticas pelo Chelsea College of Art and Design de Londres, (2008) e pós-graduada em Artes Plásticas pela mesma universidade. É licenciada em Artes Plásticas (Pintura) pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa (2004). Exposições individuais: 2013: … If I were you I´d paint it pink and place a chair upside down… Vera Cortês Agência de Arte, Lisboa; 2012: Gustav Metzger (1926-Fridge), Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa; 2010: To whom it may concern, Vera Cortês Agência de Arte; A$T, Project Room, CAV Centro de Artes Visuais, Coimbra; No money, no honey, Threshold Artspace, Perth, Escócia; 2009: Ask me, Kunsthalle Lissabon, Lisboa; 2006: Black Journeys, Lagar do Azeite, Oeiras; 8&80, Instituto Camões, Luxemburgo; 2005: Blindfolded, Way of Arts, Estoril; 2003: Ink, Lagar do Azeite, Oeiras. Exposições colectivas (selecção): 2016: (Co)Habitar, Casa da América Latina e UCCLA, Lisboa. 2015: Trabalhador, Central Galeria de Arte, São Paulo BR; Libertas VII, Jafre Bienal, Espanha; Good luck with your natural, combined, attractive and truthful attempts in two exhibitions, CRAC Alsace, Altkirch. 2013: CAM30 30 years of Performance, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Visões do Desterro, Caixa Cultural Rio de Janeiro; Chantier d´Europe Lisbonne-Paris, Palais de Tokyo, Paris; Hetero q.b., Museu do Chiado, Lisboa. 2012: RISO, Museu da Electricidade, Lisboa; Verritas, Palácio de Santa Catarina, Lisboa; Our Work Is Never Over, Photoespaña, Matadero, Madrid. 2010: Verbo, Galeria Vermelho, São Paulo; A Filosofia do Dinheiro, Museu da Cidade, Lisboa; POVO, Museu da Electricidade, Lisboa; Opções e Futuros #5, Fundação PLMJ, Lisboa. 2009: Impossible Exchange, Frieze Projects, Frieze Art Fair, Londres; Entre o Céu e o Mar – Allgarve, CAV no Centro Cultural de Lagos; 9 to 5. Art Out of the Cubic, Bucketworks Gallery, Milwaukee; Exploring Photography and Video Art, Rietveld Arsenal, Veneza; Job Interviews, Battersea Art Centre, Londres; Propeller Island, South Kensington Artists Run Space, Londres. 2008: Jovens do Cinema Português, Cinema São Jorge, Lisboa; Employability, Chelsea College of Art and Design, Londres;

137


7/10, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; MA Final Show, Chelsea College of Art and Design, Londres; RCA Secret, Royal College of Arts, Londres. Tiene un master de Artes Plásticas del Chelsea College of Art and Design de Londres (2008) e una pos graduación de Artes Plásticas por la misma universidad. Es licenciada en Artes Plásticas (Pintura) por Facultad de Belas Artes de Lisboa (2004). Exposiciones individuales: 2013: … If I were you I´d paint it pink and place a chair upside down… Vera Cortês Agência de Arte, Lisboa; 2012: Gustav Metzger (1926-Fridge), Carpe Diem Arte e Pesquisa, Lisboa; 2010: To whom it may concern, Vera Cortês Agencia de Arte; A$T, Project Room, CAV Centro de Artes Visuales, Coimbra; No money, no honey, Threshold Artspace, Perth, Escócia; 2009: Ask me, Kunsthalle Lissabon, Lisboa; 2006: Black Journeys, Lagar do Azeite, Oeiras; 8&80, Instituto Camões, Luxemburgo; 2005: Blindfolded, Way of Arts, Estoril; 2003: Ink, Lagar do Azeite, Oeiras. Exposiciones colectivas (selección): 2016: (Co)Habitar, Casa de América Latina y UCCLA, Lisboa. 2015: Trabalhador, Central Galería de Arte, São Paulo; Libertas VII, Jafre Bienal; Good luck with your natural, combined, attractive and truthful attempts in two exhibitions, CRAC Alsace, Altkirch. 2013: CAM30 30 years of Performance, Fundacíon Calouste Gulbenkian, Lisboa; Visões do Desterro, Caixa Cultural Rio de Janeiro; Chantier d’Europe Lisbonne-Paris, Palais de Tokyo, Paris; Hetero q.b., Museo do Chiado, Lisboa. 2012: RISO, Museo de la Electricidad, Lisboa; Verritas, Palacio de Santa Catarina, Lisboa; Our Work Is Never Over, Photoespaña, Matadero, Madrid. 2010: Verbo, Galeria Vermelho, São Paulo; A Filosofia do Dinheiro, Museo de la Ciudad, Lisboa; POVO, Museo da Electricidad, Lisboa; Opções e Futuros #5, Fundacíon PLMJ, Lisboa. 2009: Impossible Exchange, Frieze Projects, Frieze Art Fair, Londres; Entre o Céu e o Mar-Allgarve, CAV, Cientro Cultural de Lagos; 9 to 5. Art Out of the Cubic, Bucketworks Gallery, Milwaukee; Exploring Photography and Video Art, Rietveld Arsenal, Veneza; Job Interviews, Battersea Art Centre, Londres; Propeller Island, South Kensington Artists Run Space, Londres. 2008: Jovens do Cinema Português, Cine São Jorge, Lisboa; Employability, Chelsea College of Art and Design, Londres; 7/10, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; MA Final Show, Chelsea College of Art and Design, Londres; RCA Secret, Royal College of Arts, Londres.

LIA CHAIA (São Paulo, Brasil, 1978) Formada em Artes Plásticas pela FAAP (1998-2002). Realizou, entre outras, as seguintes exposições individuais: 2018: Estacionamente, Galeria do Senac Rua Scipiã, São Paulo. 2017: Pulso, Galeria Vermelho, São Paulo; É como Dançar sobre a Arquitetura, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo. 2016: (Co)Habitar, Casa da América Latina, Lisboa. 2013: Contratempo, Galeria Vermelho, São Paulo. 2012: Solo Project, ARCO 2012, Madrid. 2009: Rodopio, Centro Universitário Maria Antonia, São Paulo. 2006: Fauna, Paço das Artes, São Paulo. 2005: Lia Chaia, Centre de Creation Bazouges la Perouse. 2002: Experiências com o Corpo, Instituto Tomie Othake, São Paulo. Participou igualmente em inúmeras exposições colectivas, de que se destacam as dos últimos anos como: 2018: Que Barra, Ateliê 397, São Paulo; Yoyo: Tudo o que Vai Volta, Sesc Belenzinho, São Paulo; Ação e Reação, Casa do Brasil: Colegio Mayor Universitario, Madrid. 2017: How to Remain Silent? A4 Arts Foundation, Cidade do Cabo; Past/Future/Present: Contemporary Brazilian Art from the Museum of Modern Art, Phoenix Art Museum; Metrópo-

138


le: experiência Paulistana, Estação Pinacoteca, São Paulo. 2016: O Útero do Mundo, Museu de Arte Moderna [MAM SP]; Os Muitos e o Um: a Arte Contemporânea brasileira na coleção de José Olympio e Andrea Pereira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo; O Estado da Arte, Instituto Figueiredo Ferraz (IFF), Ribeirão Preto. 2015: Parati em Foco, Casa da Cultura de Parati; Paisagem Opaca, Museu de Arte Moderna [MAM SP]. 2014: Pinacoteca de São Paulo visita o MAC de Sorocaba, Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba; Entre Tiempos… Presencias de la Colección Jozami en el Museo Lázaro Galdiano, Museo Lázaro Galdiano, Madrid; 140 Caracteres, Museu de Arte Moderna [MAM SP]. 2013: ExpoProjeção 1973-2013, Sesc Pinheiros, São Paulo; Cleaning Up, Johanes Vogt Gallery, Nova Iorque; Circuitos Cruzados: O Centre Pompidou encontra o MAM, Museo de Arte Moderna [MAM SP]. 2012: XI Bienal Internacional de la Habana: Práticas Artísticas e Imaginários Sociales, Havana; Daquilo que me habita, Centro Cultural Banco do Brasil-Brasília. 2011: Os primeiros 10 anos – Instituto Tomie Ohtake; São Paulo; Geração 00 – A Nova Fotografia Brasileira, Sesc Belenzinho, São Paulo; Ordem e Progresso, Museu de Arte Moderna [MAM SP]. 2010: Vidéo et Aprés, Centre Pompidou, Paris; Convivências: dez anos da Bolsa Iberê Camargo, Fundação Iberê Camargo, Porto Alegre; Film and Video from Brazil, New Museum, New York. Bolsas e residências: 2009: Currents-Art & Music, Beijing. 2005: Bolsa Iberê Camargo/ Sala de Arte Publico Siqueiros e Galeria Garash, México DF. 2003: Programa de Residência/ Artist In Residence Programme, Cité des Arts, Paris; 2002: Faxinal das Artes, Pinhão, Curitiba. Vive e trabalha em São Paulo. Licenciada en Artes Plásticas por la FAAP (1998-2002). Realizó, entre otras, las siguientes exposiciones individuales: 2018: Estacionamento, Galería del Senac Rua Scipiã, São Paulo. 2017: Pulso, Galería Vermelho, São Paulo; É como dançar sobre a arquitetura, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo. 2016: (Co)Habitar, Casa de América Latina, Lisboa. 2013: Contratempo, Galería Vermelho, São Paulo. 2012: Solo Project, ARCO 2012, Madrid. 2009: Rodopio, Centro Universitario Maria Antonia, São Paulo. 2006: Fauna, Paço das Artes, São Paulo. 2005: Lia Chaia, Centre de Creation Bazouges la Perouse. 2002: Experiências com o Corpo, Instituto Tomie Othake, São Paulo. Participó también en innumerables exposiciones colectivas de las que se destacan las de los últimos años como: 2018: Que Barra, Ateliê 397, São Paulo; Yoyo: Tudo o que Vai Volta, Sesc Belenzinho, São Paulo. Ação e Reação, Casa de Brasil: Colegio Mayor Universitario, Madrid. 2017: How to Remain Silent? A4 Arts Foundation, Ciudad del Cabo; Past/Future/Present: Contemporary Brazilian Art from the Museum of Modern Art, Phoenix Art Museum; Metrópole: experiência Paulistana, Estação Pinacoteca, São Paulo. 2016: O Útero do Mundo, Museo de Arte Moderna [MAM SP]; Os Muitos e o Um: a Arte Contemporânea Brasileira na Coleção de José Olympio e Andrea Pereira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo; O Estado da Arte, Instituto Figueiredo Ferraz (IFF), Ribeirão Preto. 2015: Parati em Foco, Casa de la Cultura de Parati. Paisagem Opaca, Museo de Arte Moderna [MAM SP]. 2014: Pinacoteca de São Paulo visita o MAC de Sorocaba, Museo de Arte Contemporânea de Sorocaba; Entre Tiempos… Presencias de la Colección Jozami en el Museo Lázaro Galdiano, Museo Lázaro Galdiano, Madrid; 140 Caracteres, Museo de Arte Moderna [MAM SP]. 2013: ExpoProjeção 1973-2013, Sesc Pinheiros, São Paulo; Cleaning Up, Johanes Vogt Gallery, New York; Circuitos Cruzados: O Centro Pompidou encontra o MAM, Museo de Arte Moderna [MAM SP]. 2012: XI Bienal Internacional de la Habana: Práticas Artísticas e Imaginários Sociales, Havana; Daquilo que me Habita, Centro Cultural Banco de Brasil, Brasília. 2011: Os Primeiros 10 anos, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo; Geração 00 – A Nova Fotografia Brasileira, Sesc Belenzinho, São

139


Paulo; Ordem e Progresso, Museo de Arte Moderna [MAM SP]. 2010: Vidéo et Aprés, Centre Georges Pompidou, Paris; Convivências: Dez Anos da Bolsa Iberê Camargo, Fundación Iberê Camargo, Porto Alegre; Film and Video from Brazil, New Museum, New York. Becas y residencias: 2009: Currents – Art & Music, Beijing. 2005: Bolsa Iberê Camargo/ /Salón de Arte Publico Sicheros y Galería Garash, México DF. 2003: Programa de Residencia/Artist In Residence Programme, Cité des Arts, Paris; 2002: Faxinal de las Artes, Pinhão, Curitiba. Vive y trabaja en São Paulo.

MARGARIDA BRITO ALVES (Tomar, 1972) É Professora Auxiliar no Departamento de História da Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa. É vice-directora e investigadora integrada do Instituto de História da Arte, sendo coordenadora do Grupo de Estudos de Arte Contemporânea. É autora dos livros O Espaço na Criação Artística do Século XX. Heterogeneidade. Tridimensionalidade. Performatividade (Lisboa: Colibri, 2012) e A Revista Colóquio / Artes (Lisboa: Colibri, 2007). Foi co-curadora das exposições Salette Tavares: Poesia Espacial (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2014) e (Co)Habitar (Casa das Galeotas, Lisboa, 2016). Es Profesora Auxiliar en el Departamento de Historia del Arte de la Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa. Es tanbién vice-directora y pesquisadora integrada del Instituto de Historia del Arte, aí como coordenadora del Grupo de Estudios de Arte Contemporaneo. Y es autora de los libros O Espaço na Criação Artística do Século XX. Heterogeneidade. Tridimensionalidade. Performatividade (Lisboa: Colibri, 2012) y A Revista Colóquio / Artes (Lisboa: Colibri, 2007). Ha sido co-curadora de las exposiciones Salette Tavares: Poesia Espacial (Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 2014) y (Co)Habitar (Casa das Galeotas, Lisboa, 2016).

140


Este livro foi produzido para a exposição (CO)HABITAR com curadoria de Margarida Brito Alves, Giulia Lamoni e Filomena Serra realizada nas novas instalações do edifício da Casa da América Latina em Lisboa e da UCCLA – União de Cidades Capitais de Língua Portuguesa, Lisboa 30 de Setembro de 2016 a 30 de Janeiro de 2017 Este libro fue producido con motivo de la exposición (CO)HABITAR con el comisariado de Margarida Brito Alves, Giulia Lamoni e Filomena Serra que se realizó en Casa da América Latina, Lisboa e de UCCLA – União de Cidades Capitais de Língua Portuguesa, Lisboa 30 de septiembre de 2016 a 30 de enero de 2017


agradecimentos | agradecimientos As curadoras querem agradecer o entusiasmo e confiança em nós depositados por parte da CAL e da UCCLA, em particular pelos seus Presidentes, a Dr.ª Manuela Júdice e o Dr. Vitor Ramalho. Um agradecimento muito especial aos artistas que participaram connosco neste projecto, ao Dr. Rui Lopes e a António Silva pela sua preciosíssima colaboração na organização e montagem da exposição. A Emilio Tarazona, António Pinto Ribeiro e Vanessa Díaz Rivas pelas suas conferências; à Embaixada do Chile em Lisboa pelo seu apoio generoso; a todos os membros da CAL e da UCCLA que trabalharam para a divulgação da exposição; e ao Professor Manuel Villaverde Cabral pelo seu apoio à revisão da tradução dos textos. Las curadoras quieren agradecer el entusiasmo y la confianza que en nosotros ha sido depositada por parte de la CAL y de la UCCLA, y en particular por sus Presidentes, la Dra. Manuela Júdice y el Dr. Vitor Ramalho. Un agradecimiento muy especial a los artistas que participaron con nosotros en esta aventura, así mismo que al Dr. Rui Lopes y a António Silva por su preciosísima colaboración en la organización y montaje de la exposición. A Emilio Tarazona, António Pinto Ribeiro y Vanessa Díaz Rivas por sus conferencias; la Embajada de Chile en Lisboa por su generoso apoyo; a todos los miembros de la CAL y de la UCCLA que trabajaron para la difusión de la exposición; y al Profesor Manuel Villaverde Cabral por su apoyo a la revisión de la traducción de los textos.


© Casa da América Latina, 2018 Av. da Índia 110, 1300-300 Lisboa © Sistema Solar (Documenta) Rua Passos Manuel 67 B, 1150-258 Lisboa imagens e textos © os Autores ISBN 978-989-8902-39-9 fotografia Luísa Ferreira traduções G-LAP

depósito legal 447962/18 impressão e acabamento na ACDPrint Rua Marquesa de Alorna, 12-A 2620-271 Ramada Portugal



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.