Kees van Dongen «A Vida de Rembrandt (história a ir para onde lhe dá)»

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A VidA de RembRAndt (h i stรณr i a a i r par a o n d e lhe d รก )

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TÍTULO DO ORIGINAL: La Vie de RembRandt (HistoiRe décousue)

© SISTEMA SOLAR, CRL (2020) RUA PASSOS MANUEL, 67B, 1150-258 LISBOA tradução © ANÍBAL FERNANDES NA CAPA: REMBRANDT, auto-RetRato REVISÃO: DIOGO FERREIRA 1.ª EDIÇÃO, OUTUBRO DE 2020 ISBN 978-989-8833-51-8

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Van dongen foi, ele próprio, um pintor; vemo-lo hoje em museus de todo o mundo, mas bastante mais no Hermitage de são Petersburgo e no Púskine de moscovo, e com uma permanente e generosa presença no novo museu de belas artes do mónaco. associamo-lo sobretudo a retratos de mulheres com olhos que um traço carbonoso sublinha na sua sensualidade insolente, e que imaginamos saídas de uma noite mal dormida em lençóis amarrotados. Fernande — uma amiga íntima de Picasso nos agitados anos de Paris entre as duas guerras — anunciava-se como primeiro modelo desta sua forma descarada de passar a tintas e a tela as mais escondidas confissões de um rosto de mulher; sabemo-lo pela falsa autobiografia de alice toklas, levada à escrita pela mão de Gertrude stein: «Fernande contou-me que Van dongen se tornou famoso, graças a um retrato seu. Foi nessa altura que ele criou o tipo de mulheres com olhos amendoados que ficaram depois disso muito na moda. […] claro está que Van dongen não admitia que aquela pintura fosse um retrato de Fernande, apesar de ela ter posado com esse objectivo, e o assunto teve como consequência bastante acidez entre os dois. Van dongen era nesses dias pobre; e como tinha uma mulher holandesa vegetariana, viviam à base de espinafres. Van dongen fugia com frequência dos espinafres e ia até uma espelunca de montmartre onde as raparigas lhe pagavam o jantar e as bebidas.»

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mas há, antes de tudo isto, um holandês na Holanda; de seu nome inteiro cornelis theodorus maria «Kees» van dongen, nascido no ano 1877 em delfshaven, pequena localidade nos arredores de Roterdão; com anos de escola e jogos de uma infância sem história, e depois um adolescente que se viu longe dos bons comportamentos da sua terra natal e a frequentar, com a desenvoltura que esta nova liberdade incitava, a Real academia de belas artes de Roterdão. cornelis praticou desde logo uma militante oposição à austeridade judaica que dava nesses dias o mais alto tom aos costumes da sociedade holandesa; e viu-se envolvido num pequeno escândalo «visual» multiplicado com a ampla divulgação do Rotterdams nieuwsblad, que achou por bem publicar nas suas páginas uma porção de desenhos vandonguianos com mulheres do porto muito explicitamente entregues à sua vida com marinheiros de acaso. esta Holanda de austeras moralidades não convinha ao jovem Van dongen que só via, como seu destino previsível, o de um trabalho burocrático na fábrica de malte do seu pai; e sonhava neste desagrado com as míticas liberdades de Paris. em Julho de 1897 já lá estava, mal instalado e mal alimentado, num quarto de montmartre. em Paris andei às voltas, fazendo toda a espécie de trabalhos, veio a dizer numa entrevista. instalei-me numa praça a retratar pessoas interessadas no que eu desenhava. e também disse: Paris secava-me com o seu farol. o regresso à Holanda, determinado pelas durezas de Paris… teve curta duração. Paris com todas as suas asperezas, é que era; Paris com toda a sua fome, é que tinha de ser. e por isso voltou, embora consciente da má vida que a sua fascinante cultura

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lhe prometia, mas desta vez acompanhado pela pintora augusta Preitinger, também holandesa, antiga colega sua da academia de amsterdão, com quem viria a casar-se em 1901. Foram difíceis, estes anos servidos por uma pobre mesa vegetariana, estes «anos-espinafres» vividos no bateau-Lavoir do mais típico montmartre. e se teve a oportunidade de uma pequena exposição individual, pouco reconhecimento público ela lhe deu; fê-lo porém conviver de perto com outros pintores e com os anarquistas que militavam nas zonas da sua preferência política. Van dongen pintava paisagens urbanas que ninguém queria comprar, mas privava com outros pintores que o incentivavam e acompanhavam numa radicalidade nunca vista de forma e cor — a que teria mais tarde a ruidosa e contestada exibição pública pejorativamente conhecida como «fauvista». aconteceu em outubro de 1905, no salão de outono que reuniu numa mesma manifestação de audácia matisse, derain, Vlaminck, Rouault, dufy, entre outros com menos importância na história da pintura… e Van dongen. não podia dizer-se que formassem uma «escola», mas concertavam-se num mesmo triunfo da cor elementar, num optimismo colorido que contrastava ao máximo com o sombrio humor dos seus contemporâneos expressionistas alemães. dias depois, o crítico Louis Vauxelles escrevia no Gil blas: «no centro da sala Vii há um torso de albert marquet. a candura deste busto é um choque no meio de uma orgia de cores puras: é como que um donatello entre fauves [animais ferozes].» e quando se referiu a Van dongen, escreveu: «este paisagista está bêbado de sol e reflexos. Pinta ao meio-dia de um 8 de agosto [ou seja, o dia em que começa o signo do Leão], fazendo surgir

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uma torrencial orgia de luz, calor e cor.» estava escrito o nome a que todos estes «animais ferozes», estes «Leões» ficariam ligados: eram «fauvistas». um pouco mais tarde Jean aubry, outro crítico, recorreria à mesma palavra para os designar. («sinto tudo através da cor», concordava matisse, quando se via ligado a estas observações cromáticas.) Van dongen foi «fauvista» até se descobrir como um pintor de mulheres que não renegavam a orgia da cor insolente, a joie de vivre da forma, mas fazendo-o apenas até ao sábio limite admitido pelo público que adquiria essas obras. os rostos, os corpos femininos da sua pintura sucederam-se, fizeram-se mundanos e em ruptura com os valores dos seus dias anteriores de revoltado. Van dongen fez-se um pintor de nevroses elegantes (disse-o Paul Gsell quando falou dele), uma moda consumida pela alta burguesia, comercializada com a exibição de uma sensualidade canalha mas que o não desmentia nos seus méritos como pintor. é evidente que o olhar irónico da sua facilidade mundana nunca iludiu uma vontade firme de se exercer com uma sub-reptícia sátira social; e que a sua indiferença perante resultados visuais, que se afastavam do modelo retratado, continha prazeres vingativos contra a burguesia que o alimentava. Às que diziam «não estou parecida», respondia: Quando alguém se deixa pintar por um pintor célebre, só lhe resta uma hipótese: tornar-se parecido com o retrato. teve encomendas que não deram descanso à sua mão; foi pendurado em evidência nas paredes dos salões da mais rica burguesia francesa, sem se reprimir na franqueza com que divulgava a sua receita: O essencial é tornar as mulheres altas, sobretudo delgadas. também é necessário aumentar-lhes o tamanho das jóias. Ficam encantadas. e também se lhe ouviu

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isto: Pintar é a mais bela das mentiras. o «fauvismo»? Que importância tinha? Quando lhe falavam dele e do seu enorme escândalo, desmistificava-os na importância e no estrondo: A bomba «fauvista» foi fabricada por literatos, e só foi bomba depois de andar cinco anos nas reminiscências. Até aí não foi mais do que um petardo. a sua ligação amorosa com a marquesa casati levou augusta Preitinger a exigir-lhe em 1921 o divórcio, remate de um prolongado mas tumultuoso casamento de vinte anos. em 1929 Van dongen preferiu ser francês, e obteve sem dificuldade uma nova nacionalidade; tinha vivido como um autêntico francês os tempos mais gloriosos e mundanos da sua carreira de pintor. Vinte anos mais tarde percebeu que a gente abastada do mónaco lhe daria a pintar muitos retratos; que viveria lá rodeado de clientes para a sua pintura. avançava na idade sem mostrar grandes desgastes físicos, e o clima era mais ameno. mudou para monte carlo a sua residência, instalou-se numa casa cheia de sol a que chamou — talvez saudoso do difícil montmartre de Paris — bateau-Lavoir. o principado venerou-o. convidava-o para o seu palácio, mostrava-o nas suas festas, fê-lo membro de um júri no Festival de cannes. Já muito idoso mas ainda activo, rodeado de estrelas de todos os firmamentos que não dispensavam aquele midi na sua trajectória, pintou uma má tela com brigitte bardot que nunca se sujeitou a ficar — nesses anos de glória física — parecida com o seu retrato. em 1927, exteriormente a esta profusão de retratos publicou uma Vida de Rembrandt; um texto quase sempre sedutor

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e formalmente desarrumado (como nos é pedido enfaticamente para notarmos), confronto entre dois holandeses que pintaram até um limite de forças e em muitos dos seus passos — os que falam de mulheres, dinheiro, da encomenda de retratos, da inveja maledicente dos colegas do ofício — não ilude o impulso de Van dongen se rever no biografado. não é uma biografia, se lhe pedirmos que se ajuste às exigências da mais ortodoxa acepção desta palavra; Van dongen entrega-se aqui à construção de uma imagem predominante sobre todas as outras que encontramos nas complexidades de um pintor e de um homem. como suetónio quando retratou os seus doze césares, como os autores dos evangelhos, detidos em episódios demonstrativos de um deus-profeta e muito menos no que foi o cristo histórico, este é um «Rembrandt de Van dongen» — retrato de um homem que pintou até à exaustão e com uma liberdade que apenas soube colar-lhe um rótulo — um pejorativo rótulo de extravagância — e nunca no seu tempo compreendido como anunciador do que viriam a ser consideradas importantes conquistas formais da pintura. a.F.

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histรณria a ir para onde lhe dรก

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auto-retrato

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Rembrandt espantado

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Por volta de 1600, a Holanda é uma república. Os Holandeses são homens rudes e fortes, sempre a lutar com os elementos; sobretudo contra as águas, essas velhacas com falta de velhacos para seus amantes. Gabam-se por ter esta alcunha de velhacos; nascem, vivem e morrem no mar; e os que nascem nas ilhas ou na terra pantanosa cortada por rios, ribeiros e canais, não respiram menos o ar salino que chega do largo, e são ainda assim marinheiros. O céu e o mar geraram o seu país. O céu é imenso e glorioso, ora atravessado por grandes nuvens brancas ou cinzentas de um cinzento nacarado e luminoso, ora cheio de água, negro, turvo e triste, ora azul, de um azul vaporoso e leve, através do qual o sol brinca e espalha os seus raios. O país é plano e vasto, verde e azul; os seus limites afastam-se quando julgamos que se aproximam; nem a Holanda nem os Holandeses conhecem fronteiras. Os indígenas deste país estranho também navegam sempre à volta do mundo. A sua força é prodigiosa, a sua audácia fleumática. Às vezes encontram nas rotas marítimas outros marinheiros, outros velhacos; e nessa altura lutam porque querem ser livres e ir para onde lhes dá na gana. A liberdade é o seu ideal, a sua razão de ser.

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São grandes e louros; pilham e andam em patuscadas como todos os homens fortes; e de acordo com o capricho do momento berram os salmos ou descaradas canções. têm como inimigos os espanhóis e os ingleses, amigos como eles de patuscadas e audaciosos, que procuram como eles fortunas, que temem como eles deus e contra ele blasfemam. diz uma lenda que os velhacos da Holanda têm um navio célebre, temido por todos os navegadores, um navio fantasma: o Holandês Voador que nenhum inimigo conseguiu alguma vez abordar, navio que percorre sem descanso os mares. Amesterdão é o seu covil. Amontoam ali todas as riquezas que roubaram aos outros povos. em 1638 Piet Hein, capitão de uma flotilha de velhacos, conquista e aprisiona no porto de Amsterdão toda uma armada espanhola, a «frota de prata» que os espanhóis faziam regressar ao seu país carregada com tesouros, como é evidente roubados. O capitão tromp trava trinta e dois combates no mar. em 1653 o capitão ter Heyde bate perto das dunes a frota inglesa e atravessa o estreito de Calais com uma vassoura no grande mastro, para comunicar que deu uma vassourada aos ingleses. O capitão de Ruyter, outro pirata, em Junho de 1667 chega à foz do tamisa e corta-lhe a saída. É portanto deste modo que o roubo à mão armada reina constantemente como senhor em todo o lado; e os Holandeses sentem-se orgulhosos com estes feitos de armas; honram e glorificam os seus heróis. nunca se altera nada no mundo, a não ser os procedimentos. A força e a astúcia é que governam e criam.

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nos Países baixos tudo é ao mesmo tempo transparente; o ar está saturado de vapores de água, a terra é lamacenta; as casas são gaiolas bem fechadas, com móveis bem polidos que reflectem as horas e as estações. Os objectos familiares vêm de todos os lados e evocam outros países distantes, quentes e exóticos. Vive-se lá como num aquário. tudo é artifício e trabalhos de arte. A terra é mais baixa do que o nível do mar; o céu mais vasto do que a terra e o mar juntos. As brumas e as nuvens entram nas casas e nos cérebros dos indígenas. muitos homens são atacados por febres, e em todos há cérebros com uma ponta de loucura. As doenças nervosas estão muito espalhadas, os reumatismos são hereditários, bem como uma sensibilidade e um sentimentalismo levados ao extremo. nestas terras estranhas onde a volúpia se mete nas alcovas bem fechadas, primeiro por cortinas e depois com portas de madeira, onde as habitações são retiros solitários, a moral é severa e puritana; mas como a natureza tem mais força do que a razão, faz muitas vezes entorses à moral.

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fig. 22: Polaco

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fig. 23: sansรฃo a ameaรงar o seu padrasto

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fig. 24: a Ronda da noite e pormenor

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fig. 25: Paisagem

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a papisa Joana — segundo o texto de alfred Jarry, emmanuel Rhoides o raposo, d.H. Lawrence bom crioulo, Adolfo Caminha o meu corpo e eu, René Crevel manon Lescaut, Padre Prévost o duelo, Joseph Conrad a felicidade dos tristes, Luc dietrich inferno, August Strindberg um milhão conta redonda ou Lemuel Pitkin a desmantelar-se, nathanael West Freya das sete ilhas, Joseph Conrad o nascimento da arte, Georges bataille os ombros da marquesa, Émile Zola o livro branco, Jean Cocteau Verdes moradas, W.H. Hudson a guerra do fogo, J.-H. Rosny Aîné Hamlet-Rei (Luís ii da baviera), Guy de Pourtalès messalina, Alfred Jarry o capitão Veneno, Pedro Antonio de Alarcón dona Guidinha do Poço, manoel de Oliveira Paiva Visão invisível, Jean Cocteau a liberdade ou o amor, Robert desnos a maçã de cézanne… e eu, d.H. Lawrence o fogo-fátuo, drieu la Rochelle memórias íntimas e confissões de um pecador justificado, James Hogg Histórias aquáticas — o parceiro secreto, a laguna, mocidade, Joseph Conrad o homem que falou (un de baumugnes), Jean Giono o dicionário do diabo, Ambrose bierce a viúva do enforcado, Camilo Castelo branco o caso Kurílov, irène némirowsky a costa de Falesá, Robert Louis Stevenson nova safo — tragédia estranha, Visconde de Vila-moura Gaspar da noite — fantasias à maneira de Rembrandt e callot, Aloysius bertrand Rimbaud-Verlaine, o estranho casal o rato da américa, Jacques Lanzmann as amantes de dom João V, Alberto Pimentel

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os cavalos de abdera e mais forças estranhas, Leopoldo Lugones Preceptores – Gabrielle de bergerac seguido de o discípulo, Henry James o cântico dos cânticos – traduzido do hebreu com um estudo sobre o plano a idade e o carácter do poema, ernest Renan derborence, Charles Ferdinand Ramuz o farol de amor, Rachilde diário de um fuzilado, precedido de Palavras de um fumador de ópio, Jules boissière a minha vida, isadora duncan Rakhil, isabelle eberhardt Fuga sem fim, Joseph Roth o castelo do homem ancorado, Joris-Karl Huysmans tufão, Joseph Conrad Heliogábalo ou o anarquista coroado, Antonin Artaud Van Gogh o suicidado da sociedade, Antonin Artaud eu, antonin artaud a morte difícil, René Crevel a lenda do santo bebedor seguido de o Leviatã, Joseph Roth o chancellor (diário do passageiro J.R. Kazallon), Jules Verne orunoko ou o escravo real (uma história verídica), Aphra behn as Portas do Paraíso, Jerzy Andrzejewski tirano banderas (novela de terra Quente), Ramón del Valle-inclán caustico Lunar seguido de Ghostkeeper, malcolm Lowry balkis (a Lenda num café), Gérard de nerval diálogos das carmelitas, Georges bernanos o estranho animal do Vaccarès, Joseph d’Arbaud Riso vermelho — fragmentos encontrados de um manuscrito, Leonid Andreiev a morte da terra, J.-H. Rosny Aîné nossa senhora dos Ratos, Rachilde o colóquio dos cães incluído no casamento enganoso, miguel de Cervantes entre a espada e a parede, tristan bernard

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