d o c u m e n ta
Pedro ChorĂŁo
o que diz a pintura obra 1971-2016
Índice | Contents
Pedro Chorão pintor | Pedro Chorão Painter José-Luís Porfírio [Sempre evitei falar da minha pintura…] | [I have always avoided talking about my painting…] Pedro Chorão Um corpo a corpo | A Body-to-body Skirmish José-Luís Porfírio Obras em exposição no Torreão Nascente da Cordoaria | Works in Exhibition on East Turret of the Cordoaria
11
38
41 54
A torto e a direito | Every Which Way… But Loose José-Luís Porfírio Obras em exposição na Fundação Carmona e Costa | Works in Exhibition on Carmona e Costa Foundation
157
Lista das obras expostas | List of Exhibited Works
241
Cronologia | Chronolog y
247
Sete textos sobre Pedro Chorão | Seven Texts About Pedro Chorão Março de 1979: Fernando de Azevedo | March 1979: Fernando de Azevedo Março de 1981: Rocha de Sousa | March 1981: Rocha de Sousa 1994: Rocha de Sousa | 1994: Rocha de Sousa 1994: Alexandre Pomar | 1994: Alexandre Pomar 2002: José-Luís Porfírio | 2002: José-Luís Porfírio 2005: Jorge Silva Melo | 2005: Jorge Silva Melo 2009: Paulo Henriques | 2009: Paulo Henriques
271 273 275 278 283 285 287
Bibliografia | Bibliography
291
162
PEDRO CHORÃO PINTOR PEDRO CHORÃO PAINTER
José-Luís Porfírio
Pedro Chorão pintor
… os quadros de Pedro Chorão são feitos de um quase nada, os mais feitos, em meu entender. O que é, logo, o mais difícil para um pintor, e ainda mais de reparar, se não é isso apenas um assomo hábil, mais precisamente um despojar-se, um significar-se sem ênfase, saber que o muito se reduz ao tamanho da sua verdade na perseguição que se faça ao encontro do essencial.1 O gesto solto, a tinta líquida, a cor seca, a escrita à flor da luz, signos, colagens e afloramentos figurativos – eis alguns dados caracterizadores da Pintura de Pedro Chorão, agora, ontem, talvez amanhã.2 Vale a pena olhar estes quadros e revê-los também, deixar que o tempo participe, sem pressas, na nossa percepção deles, ir entendendo a vida oculta que se passa sob a superfície aparentemente calma, vale a pena senti-los vibrar com as diferenças de luz. Nesse tempo de olhar e perceber chegará também o tempo de entendermos a persistência do pintor na sua pintura: não um modo de vida, mas um modo de Ser.3
Estas aproximações ao trabalho de Pedro Chorão não perderam nem a sua verdade, nem a sua actualidade em relação não só à obra passada deste pintor como àquela que continua a produzir, que quer isto dizer? Monotonia ou coerência? Coerência por certo, num trabalho que já leva mais de quarenta anos de continuamente pensar a pintura, enquanto a vai continuando num duplo registo, na escala e na matéria, sobre papel, onde o desenho parece procurar a pintura e na tela onde a pintura incessantemente se inventa como espaço. Assim nasce também esta mostra na sua dupla localização, separando metodologicamente os suportes que implicam também escalas diferentes, mostrando o papel na contida Galeria da Fundação Carmona e Costa e a tela com a sua vocação crescentemente invasora nos mais amplos espaços da Cordoaria. Porém nem sempre assim acontece pois há três núcleos onde tal separação não deve ser feita: o início da obra nos anos 70, um núcleo central onde é fundamental uma meditação fotográfica, e os últimos anos. No primeiro Chorão o papel e tela correspondem-se intimamente numa pesquisa comum onde a colagem e a pintura se confundem e que marcam a aparição deste pintor, ainda na primeira metade de setenta, ainda aluno da ESBAL. Deve acrescentar-se que não
1
2
3
Fernando Azevedo, Pedro Chorão, Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, 1979. Rocha de Sousa, texto para a exposição do pintor na SNBA em 1981. Incluído em Pedro Chorão, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1983. José-Luís Porfírio, «Pedro Chorão 83 – Um Modo de Ser», in Pedro Chorão. Pintura, Espaço A / Clube 50, Lisboa, 1983.
13
4
5
6
7
8
9
10
11
14
1.ª Bienal dos Jovens Artistas / Fundação Cupertino de Miranda, Famalicão, 1973; 11 Jovens Artistas SNBA; Galeria Prisma 73; Exposição 73/SNBA, Lisboa. Mail de Pedro Chorão para o autor, 2016. José-Luís Porfírio, «Ainda a Exposição 73», na SNBA, in Diário de Lisboa, 20 de Dezembro de 1973. «Ao abrigo dessa mesma Lei Militar não era obrigado a ir às aulas e portanto, ao fim e ao cabo, só frequentei realmente a sério o 1.º ano com o Rocha de Sousa. Recordo ter ido mais tarde a 3 ou 4 aulas de pintura totalmente desinteressantes […], talvez no 4.º e 5.º anos.» Mail de Pedro Chorão para o autor, 2016. José-Augusto França, «Uma Nova Geração de Artistas», in Comércio do Porto, 13 de Março de 1956, incluído em Da Pintura Portuguesa, Ática, Lisboa, 1960. Este assunto é mais sistematicamente tratado no prefácio a A Arte em Portugal no Século XX, Bertrand, Lisboa, 1974. José-Luís Porfírio, «Situação neo-académica para a 4.ª Geração» e «Neo-academismo na jovem pintura portuguesa», em «Abstractos e Não-figurativos II», in Diário de Lisboa, 5 de Abril e 16 de Agosto de 1973, respectivamente. José-Augusto França, «A Lei do Eterno Recomeço», in Diário Popular, 20 de Março de 1956, incluído em Da Pintura Portuguesa, Ática Lisboa, 1960. Eduardo Batarda, Sempre Fixe, Semanário Popular, n.º 4, ano 2, 25-1-1975.
é um adolescente que em 1973 se matricula na Escola de Belas Artes de Lisboa, é um jovem artista com várias aparições públicas em exposições colectivas nesse mesmo ano4, cuja vocação e interesse pelas artes plásticas se tinha manifestado ao longo de uma estada em Liverpool onde estudou Biologia (entre 1963 e 1967), e depois de um ano de História da Arte na École du Louvre em Paris (1967/68). Regressado a Portugal ainda em 1968, cumpre serviço militar, tendo a sorte de ser mobilizado para Cabo Verde em 1970, o que lhe evitou a guerra. É nesse território que inicia o trabalho de pintor: – «comecei de facto a pintar em força quando ainda em Cabo Verde. «A tropa acabava às 13.00h e depois de almoço pintava até à noite num sótão onde vivia perto do quartel. Devo ter pintado para aí uns 50 quadros, não sei… ia oferecendo à malta. Tudo a óleo e em platex pois lá não tinha telas! Ainda tenho alguns (o Comandante é um deles).»5
Um começo académico? Luis Dourdil seria um bom exemplo [de pintura-pintura em esquemas derivados da 2.ª escola de Paris] se mais significativo não fosse o reaparecimento do problema em pessoas de outra geração, mais jovens, portanto, como é, no melhor dos exemplos presentes, o caso de Pedro Chorão num exercício pictórico de grande qualidade embora académico, mas o que é que não será hoje académico?6
Aí está o pintor, no ano seguinte ao regresso de Cabo Verde e enquanto aluno da ESBAL ao abrigo da lei militar7 numa das suas primeiras aparições como artista apontado como discípulo de um pintor autodidacta, aliás excelente, Luis Dourdil, e, ao mesmo tempo, apodado de académico. Estamos em plena e artificial euforia marcelista das artes e do seu mercado apontado às artes modernas portuguesas, atravessando todas as gerações, conduzindo porventura muitos dos artistas mais novos, que seriam uma 4.ª geração moderna segundo a antiga proposta de José-Augusto França8, a uma situação neo-académica9 na realidade, ou, por ventura, na aparência, já que estes artistas representavam uma geração que já não necessitava de seguir a lei do «eterno recomeço», outro conceito de José-Augusto França proposto nos anos cinquenta10. Quando, em 1975, Pedro Chorão tem a sua primeira exposição individual na Galeria da Emenda, é esse mesmo possível academismo que Batarda Fernandes assinala com alguma ferocidade ao referir: a qualidade menos má, «mas insatisfatória, tantos os compromissos e cautelas, os processos gastos e convenções usadas»; «… uma muito tradicional procura de equilíbrios “composicionais”»; «… uma tentativa de “composição” assaz clássica, em que é evidente uma preocupação com “equilíbrio” e outras “composições” espaciais». Tudo se resumindo ao navegar «em águas claras» com preferência «dada ao equilibrar, ao contrabalançar, ao igualar»11. Estas palavras sobretudo as referências ao equilíbrio
Sem título, acrílico sobre tela, col. autor.
clássico, correspondem a algumas das preocupações dominantes em todo o trabalho que o pintor, de diversos modos, desenvolveu até aos dias de hoje como veremos, preocupações de ordem sempre temperadas por pulsões caóticas e por constantes desaprendimentos voluntários; poderíamos também ligar estes trabalhos iniciais ao facto de estarmos perante um artista em fase de aprendizagem académica, porém quando comparamos um dos raros exercícios escolares que Pedro Chorão conserva (cat. 9) com outras pinturas suas contemporâneas, ou mesmo anteriores, verificamos que há um abismo entre elas, ou seja, entre uma acumulação de objectos em forma de natureza-morta e uma pesquisa de formas no espaço, onde as cores surdas nos remetem para outra grande dominante da pintura de Chorão: a Terra, aliás directamente referida em pinturas muito anteriores, um Pássaro de 1971 e uma Minhoca de 1972 (cat. 1 e 2), este com influência certa de George Braque; pássaro que também poderia ser um arado, outro sulcador de espaço mas de matéria mais densa e concreta com referência possível à obra de António Charrua. Os trabalhos do tempo de Cabo Verde (1971/72), bem como as obras não escolares do tempo da ESBAL (1973/76), constituem um conjunto autónomo que podemos classificar de aprendizagem, as marcas de Luis Dourdil, a leitura de Paul Klee, especial ponto de encontro com o professor de Belas Artes que mais o marcou, Rocha de Sousa12, tudo, no entanto submetido a um princípio de ordem, «jogo limpo» lhe chamei um dia13 onde a dúvida parecia não penetrar, dúvida essa que não deixará de percorrer o seu trabalho realizado a partir de 1976, ou seja, coincidente com a licenciatura em Pintura, dúvida que só lhe deixa espaço para uma única certeza: a vontade de ser Pintor! Tal vontade está bem manifesta num episódio ligado ao fim do seu curso de pintura; avisado por dois amigos que havia a possibilidade de um Mestre o reprovar, por não comparecer às aulas ao abrigo da lei militar, Pedro Chorão corresponde deste modo: – «Contratei uma camioneta e transportadores que levaram para a sala do exame 100 (cem) quadros todos pintados nesse ano! O [prof.] muito a contragosto, lá me passou com 18.»14
Cat. 9.
12
13
14
«O Rocha de Sousa foi, portanto, o único professor interessante que tive. Conversava bastante com ele. Ele foi muito receptivo em relação ao meu anterior estudo das lições do Paul Klee que eu vinha a estudar desde 1968.» Mail de Pedro Chorão para o autor, 2016. José-Luís Porfírio, «A Medida Certa», in Expresso, 6 de Julho de 2002. Mail de Pedro Chorão para o autor, 2016.
15
As marcas da dúvida Ver exposições com o António Dacosta eram grandes lições de pintura que nunca mais esquecerei.15 Pois é, uma certa perturbação agitara aquele universo rigoroso e demasiado aprendido. Dir-se-ia que o pintor se libertava o bastante da aprendizagem, conservando-a sensatamente na base de cada nova invenção transgressiva.16
15
16
17
18
16
Mail de Pedro Chorão para o autor, 2016. Rocha de Sousa, Pedro Chorão, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 1983. Permito-me aqui uma nota da minha memória pessoal e do meu convívio com Dacosta em Paris em 1967: lembro-me bem de António Dacosta ironizar bastante com as noções de equilíbrio a propósito da obra Art and Visual Perception de Rudolf Arhneim que eu andava a ler por essa altura; obra que Dacosta respeitava, mas que, mal lida, poderia levar às tais práticas de merceeiro. Cf. José-Augusto França, «Acaso pintais, Senhor…», in Situação da Pintura Ocidental, Ática, Lisboa, 1958. Artigo publicado inicialmente no único n.º da revista Cassiopeia em 1957.
Quando é que começam as mudanças? E como? E porquê? Olhando bem elas já estavam inscritas na obra iniciada em Lisboa ou até em Cabo Verde, mas intensificam-se pelo meio da década de setenta, antes ainda da bolsa da Gulbenkian que conduziria de novo a Paris o recém-formado pintor. É praticamente nos dez anos que medeiam entre duas bolsas (1977/8 e 1987/9), entre Paris e o Alentejo, que a obra de Pedro Chorão experimenta e desenvolve a gama de temas picturais que irão caracterizar todo o desenvolvimento da sua obra futura. À obra justa e certa – demasiado certa? – ao corte e recorte impecável, sucede um desajustamento, uma mancha ou série de manchas que podem sugerir caligrafias que ainda não existem, que se podem fechar sobre si mesmas num quase quadrado lembrando a ordem anterior e, sobretudo, anunciando outra ordem futura. Essa vibração da matéria aponta para uma dúvida que poderá bem ter surgido no contacto com António Dacosta e com o seu modo subtil de ver a pintura, com a ironia que sempre teve no que respeita às regras e à ordem a essa balança, do inglês balance cujo excesso transforma os pintores em merceeiros17, assim a lição de António Dacosta terá sido a de um especial desaprender, iniciando Pedro Chorão no «temor e tremor»18 que devem habitar todo o pintor autêntico. Se a mancha e um princípio de incerteza apontam para uma dúvida incipiente, já na colagem a modificação é drástica, passando do universo orgânico das cartolinas sabiamente cortadas, ao universo brusco do papel ordinário, do impresso vulgar, rasgado, raspado, colado, numa aparência bruta que o tempo irá temperando. Assim onde tudo era medido ao milímetro passam a funcionar registos de acaso, numa manifesta vontade de desordem onde, no entanto, o informe do rasgão é mero simulacro. Três excepcionais colagens de 1979/1980 marcam a entrada nesse universo de largo futuro (cat. 99, 100 e 101). A ordem, porém, nunca desapareceu, mudou de forma e passa a coabitar com a dúvida e com um certo tipo de vibração matérica que se afasta do rigor quase gráfico anterior. As medidas ordenadoras do espaço manifestam-se numa curta série de formas, com grande futuro na obra de Chorão, que podemos interpretar como portas ou janelas (1977), ou fragmentos delas, lintéis, bases, entradas, todas participando no que virá a manifestar-se logo a seguir como uma poética dos limites. A transição para a década de oitenta marca uma série de experiências praticamente concomitantes:
Sem título, acrílico e colagem sobre papel, col. autor. Sem título, acrílico sobre tela, col. autor.
• O retrato com os mais próximos modelos – a sua Mulher e a sua Mãe (cat. 74 e 73) –, o pintor agora na sua nova situação de professor do ensino secundário19; • As pinturas azuis com largo futuro que foram objecto de uma exposição individual na Galeria Módulo apresentando uma situação cromática que é, sobretudo, uma nova situação espacial que, em alguns casos, será mais tarde entendida como paisagem20; • As grandes paredes cinzentas em evidente contraste com os azuis numa espécie de reforço visual da superfície do suporte e que também tiveram a sua exposição autónoma no Espaço A / Clube 50, em 1983; • A transformação do gesto em quase escrita ou gatafunho, recuperado figurativamente como copa de árvore, numa série com esse tema que também foi objecto de exposição individual de novo no Espaço A / Clube 50, em 1984; • A continuação ininterrupta dos exercícios de acaso controlado das colagens.
L como Limite Em 1983 o artista desenha numa série de folhas de álbum uma sequência de exercícios, dir-se-ia de paginação, como se de outros tantos projectos se tratasse, onde a ortogonalidade domina. O interesse destes desenhos é, sobretudo, porque ajudam a definir uma intenção anterior que se vai manifestar até aos dias de hoje na colagem, no desenho e na pintura, tanto nas pequenas como nas maiores dimensões. Uma espécie de L maiúsculo aparecendo em todas as orientações à direita, à esquerda, definindo algo que se parece com uma porta ou uma janela, um quadrilátero, um começo de grelha, é um signo maior desta contínua necessidade de afirmar os limites físicos da pintura, criando tantas vezes uma moldura que fisicamente não está nem é necessária. Não se trata aqui de uma experiência limitada no tempo e nas obras, mas de uma necessidade recorrente de um pintor que se confronta com a dimensão física do quadro, ou da folha de papel, não para as negar ou subverter, mas para afirmar que os quadros são objectos que têm os seus limites físicos e que se devem aceitar as «suas duas dimensões como barreira e como desafio»21. Esta aceitação é, porventura, a melhor resposta à dúvida que mora no coração do pintor.
19
20
21
«Entrei para o ensino dos agora 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 9.º anos em 1979 tendo feito o estágio pedagógico do 5.º grupo nesse mesmo ano.» Mail de Pedro Chorão para o autor, 2016. A partir da primeira antologia da sua obra Pinturas de Paisagem 1972-1994, Museu de José Malhoa, Caldas da Rainha, 1994, organizada por Paulo Henriques ao tempo seu director. José-Luís Porfírio, «Dentro do Quadro», in Expresso, 20 de Março de 1993.
17
Silêncio: a fotografia como meditação Pedro Chorão é, ele próprio, avaro em propor a sua leitura… ele remete-se a um discurso monossilábico – ou feito de palavras essenciais, de frases curtas num mar de olhares e de silêncios.22 … fotografias, inéditas, realizadas entre 1987 e 89… Na selecção mostrada, não é a tipologia habitual da aplicação do branco da cal e dos frisos de cor nas paredes das casas alentejanas que mais lhe interessa, mas sim o envelhecimento dos muros, as fracturas e as manchas de humidade, os pequenos acidentes arquitectónicos que respondem a situações particulares da construção não planeada, os acasos da uma cor vivida pelo tempo.23
22
23
24
25
26
27
18
Rocha de Sousa, Pedro Chorão, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 1983. Alexandre Pomar, Blogue, a propósito da exposição de fotografias na Espaço A / Clube 50, Lisboa, 14 de Novembro de 1998. Opinião constantemente reafirmada e defendida com total pertinência por Rui Mário Gonçalves. Mail de Pedro Chorão para o autor, 2016. José-Luís Porfírio, «Pintura: lugar de estar, lugar de trânsito», in Expresso, 11 de Março de 1989, onde referia «o quadro […] como uma das portas ou janelas que exaustivamente vem fotografando por todo o Alentejo há já quase dois anos». Alexandre Pomar, «Agarrar uma ideia», entrevista a Pedro Chorão in Expresso, 12 de Novembro de 1994 (pp. 278-282).
A ultrapassagem dos quarenta anos constitui um marco cronológico que, em inúmeros casos de artistas portugueses do século XX, levava ao abandono e (ou) à resignação24. Em 1987 Pedro Chorão tem 42 anos e é bolseiro da Fundação Gulbenkian pela segunda vez, os objectivos desta bolsa eram bem diferentes da primeira bolsa parisiense como o artista agora confirma: «Procurar imagens o mais possível planificáveis para servirem de posterior material para a minha pintura. O Alentejo é a província que, de longe, mais me interessa em Portugal, pela simplicidade plástica tanto na forma como na cor da sua arquitectura. Lembro-me que quando entregava os relatórios de 3 em 3 meses referia que usava uma lente na máquina que planificava o mais possível as imagens tiradas. Igualmente fazia questão de dizer que todas elas eram transpostas para papel TAL E QUAL tinham sido tiradas (sem quaisquer enquadramentos ou cortes posteriores). Para mim era muito importante saber que tinha feito o quadro/pintura apanhado na altura. Nunca houve, portanto, arranjos posteriores no laboratório.»25 Lembro-me de, na altura, falarmos em conversa sobre fotografar exaustivamente portas ou janelas e de ter utilizado essa informação e o conhecimento de muitas das fotografias, no comentário a uma exposição individual do pintor26 pela relação entre as obras expostas, pinturas sobre papel kraft e muitas das imagens encontradas no Alentejo. Anos depois, em 1994, Alexandre Pomar fala de um livro «à espera de edição, Superfícies – Olhar(es) sobre o Alentejo, que é o resultado de uma pesquisa sobre o uso da cor na arquitectura alentejana: levantamento no terreno guiado pelo olhar do pintor»27. Vistas agora, à distância de várias décadas, estas fotografias pouco têm que ver com um qualquer estudo da arquitectura alentejana, nada têm que ver também com uma qualquer busca de um pitoresco mais ou menos romântico a partir de um pintor de prática abstracta dominante; elas têm, sim, que ver com uma busca do pintoresco dentro da própria obra de um artista particularmente silencioso e discreto no seu discurso sobre ela, a ponto de, em certas circunstâncias, se recusar deliberadamente a falar sobre pintura mesmo diante de uma turma de alunos de uma escola de arte, numa visita a uma exposição sua onde afirmou «que estava ali para se encontrar com as pessoas, para falar da persistência em prosseguir pintando, quando se tem uma profissão [professor] para ganhar a vida (ou perder?) e tanta coisa para
032-033_caderno fotos_16pp.qxp:23x27 06/11/16 16:50 Page 1
SuperfĂcies – Olhar(es) sobre o Alentejo
1. Elvas 2. Igrejinha
032-033_caderno fotos_16pp.qxp:23x27 06/11/16 16:50 Page 2
3. Veiros 4. Telheiro
032-033_caderno fotos_16pp.qxp:23x27 06/11/16 16:50 Page 3
5. Sรฃo Brรกsl 6. Orada
032-033_caderno fotos_16pp.qxp:23x27 06/11/16 16:50 Page 4
7. Pardais 8. Nossa Senhora da Redonda
032-033_caderno fotos_16pp.qxp:23x27 06/11/16 16:50 Page 5
9. Monsarazl 10. Sobral da Adiรงa
032-033_caderno fotos_16pp.qxp:23x27 06/11/16 16:50 Page 6
11. Vidigueira 12. Redondo
001-053_Pedro ChorĂŁo.qxp:24x29 09/11/16 09:02 Page 39
001-053_Pedro ChorĂŁo.qxp:24x29 09/11/16 09:02 Page 40
001-053_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 09:02 Page 41
UM CORPO A CORPO A BODY-TO-BODY SKIRMISH Obras em exposição no Torreão Nascente da Cordoaria Works in Exhibition on East Turret of the Cordoaria
José-Luís Porfírio
001-053_Pedro ChorĂŁo.qxp:24x29 09/11/16 09:02 Page 42
001-053_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 09:02 Page 43
Um corpo a corpo
(…) as pinturas não mostram nada para além delas próprias; não são, repito, representações, mas lugares de estar ou de trânsito; não mostram nada, são…1 … uma produção partilhada entre uma atenção apaixonada pelo imediato quotidiano, esse lastro fundamental da existência, as grandes estruturas cognitivas do indivíduo, a paisagem e o espaço, e as referências da cultura universal, uma matriz de sensibilidade mediterrânica associada a tópicos fundamentais do século XX, o Cubismo francês do princípio do século e a arte americana das décadas de 1950 e 1960.2 Sentado no vazio que, entretanto, escolheu, Pedro Chorão pinta como sempre pintou desde a sua fase claramente adulta. A grande parte dos artistas, dos que chegam a este ponto de nudez e de síntese, ao praticar uma espécie de avanço monástico pelas veredas sem fim à vista…3 A contemplação é uma experiência, uma posição ou uma atitude activa. O que é particularmente reconhecível quando a explicação dos processos ou dos interesses do artista, ou a descrição dos «significados» da obra não transferem para o domínio da informação o que o artista fez e o espectador vê.4
O percurso na pintura de Pedro Chorão, tal como o do desenho/papel, não obedece a qualquer cronologia, no entanto, na sua ordenação, dadas as suas características foi necessário mostrar, nos espaços de entrada do piso 0, trabalhos iniciais de 1971 a 1977, seguindo-se-lhe imediatamente uma selecção do ensaio fotográfico realizado numa longa travessia alentejana entre 1987 e 1989 e, no derradeiro espaço, o último e mais generoso do piso 1, apresentar os trabalhos mais recentes. Mais compartimentado o piso 0, depois das obras iniciais e do ensaio fotográfico, apresenta obras que colocam problemas e soluções de visibilidade e decifração, onde entram a abstracção, bem como a forma reconhecível como escrita vária e como figura também. Os trabalhos mais antigos, bem como as fotografias, funcionam como uma introdução com dois propósitos:
1
2
3
4
José-Luís Porfírio, «Pintura: lugar de estar, lugar de trânsito» in Expresso, 11 de Março de 1989. Paulo Henriques, «Os espaços desenhados» in PEDRO CHORÃO as formas do gesto. Desenhos 1974-1996, Casa da Cerca, Almada 2002. Rocha de Sousa, A Sublime Representação do Vazio PEDRO CHORÃO, CiDi arte Galeria, Lisboa, 2007. Alexandre Pomar «Pedro Chorão Pinturas» in Expresso, 25 de Novembro de 2006.
43
001-053_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 09:02 Page 44
5
44
Alexandre Pomar, Blogue a propósito da exposição de fotografias no Espaço A / Clube 50, 14 de Novembro de 1998. Itálicos meus.
Mostrar como, mesmo nos trabalhos do início da década de 1970, realizados em Cabo Verde, estamos imediatamente na presença de um pintor feito, com um pendor ilustrativo que depois desapareceu quase por completo; aliás o contraste entre um único trabalho escolar e outros do mesmo ano, 1974, acabam por demonstrar como a frequência da Escola de Belas Artes foi sobretudo um ritual para obter um grau académico, a licenciatura em Pintura, que seria decisivo para a sua outra vida profissional. À ironia e ao sentido da matéria das peças de Cabo Verde, junta-se o domínio dos espaços curvos do aluno de Belas Artes para se abrirem a novas experiências em 1976 e, depois, uma série de ensaios sobre o suporte, suas dimensões e limites. É aí mesmo que começa o trabalho que Pedro Chorão vem desenvolvendo até hoje. Apresentar uma selecção das fotografias mostrando, primeiro, o método de trabalho, quando o pintor experimenta diversos enquadramentos e até formatos a partir de um mesmo tema pictural, fazendo, depois, uma curta antologia desses temas com a permanente busca e afirmação da ortogonalidade, bem para além das portas e janelas sempre mencionadas aquando da realização das fotos, às quais se juntam as sugestões de colagens e descolagens, com ou sem palavras, de formas saídas do acaso, de sombras desenhantes, etc. Não se trata aqui, infelizmente, de traçar uma relação minuciosa das correspondências entre estas imagens fotográficas e as pinturas de Pedro Chorão contemporâneas delas, ou anteriores ou, também, muito posteriores. De algum modo esta reflexão fotográfica demarca o território da pintura, um território que já existia antes dela e que continuaria a existir depois e que Alexandre Pomar descreveu com acerto quando estas fotografias foram expostas: – «o envelhecimento dos muros, as fracturas e as manchas de humidade, os pequenos acidentes arquitectónicos que respondem a situações particulares da construção não planeada, os acasos de uma cor vivida pelo tempo»5. Os acidentes, o não planeado, o acaso lá estão, tal como na pintura, assim o trabalho do tempo sobre as paredes, trazendo consigo o desgaste e a patine, equivale com exactidão ao trabalho do pintor e à sua relação com a matéria que a sua pintura constantemente evoca. O ensaio fotográfico durou dois anos, o tempo de uma bolsa da Fundação Gulbenkian para estudo e devaneio, longe das obrigações do professor liceal. Envolvendo esses anos há na pintura de Pedro Chorão um deliberado acentuar da ortogonalidade e da consciência dos limites, da memória das portas por onde não se entra, das janelas que não se abrem ou, já nessa altura, dos muros, de muros de papel pardo que são outros tantos territórios para inscrever os limites e os seus instrumentos de medida, em trabalhos onde perpassam as memórias do filho de arquitecto que Pedro Chorão é, afirmando-se em pinturas que se assemelham a plantas, ou onde se inscrevem os instrumentos emblemáticos do projectista, como o T do arquitecto (cat. 30). A pintura é fragmento de casa e é quase projecto, mas sempre projecto de si própria ou construção de si mesma. Será que ela se fecha numa espécie de ensimesmamento estéril? Nos espaços seguintes encontramos uma resposta bem diversificada a esta questão através de transformações onde uma produção abstracta, ou não figurativa, dá lugar ao aparecimento quando não de figuras, pelo menos de sinais reconhecíveis em dois espaços sucessivos. O primeiro é dedicado à escrita legível enquanto tal, ou à escrita do pincel que sabe animar uma superfície, já que, neste artista, a acção de pintar é tudo menos uma pintura de ac-
001-053_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 09:02 Page 45
ção, é um somatório de vibrações, por vezes dificilmente perceptíveis quando se instauram como texturas, ou então assume-se como um quase gesto e, nesse caso – estamos próximos de uma figura vegetal pode ainda surgir como soma de letras ou de números – tão encadeados que dificilmente se conseguem ler, o que nos conduz de novo a uma sumptuosa textura, um muro mais, este feito de signos praticamente ilegíveis. O segundo é de uma legibilidade imediata e até monumental na escala de todas as suas figuras que tanto podem ser as pirâmides do Egipto, como uma natureza morta, como um objecto comum e corrente: um sapato ou uma faca, o fantasma de um copo. «Assumidamente abstracto» como tanta gente disse e viu, tratando o quadro «como se o próprio trabalho do pintor fosse o tema por eleição da pintura»6. Pedro Chorão é um mestre nesse trânsito entre o conhecido e o desconhecido, entre o decifrável e o indecifrável, onde o que se decifra pode ser de uma evidência que, depois notamos, não representa a intenção daquela figura pintada e que o sentido está sempre, não na imagem, mas no fazer da pintura de que a imagem é o mero pretexto. O piso 1 tem dois espaços mais vastos que soube bem não compartimentar a fim de poder permitir à pintura manifestar-se plenamente e na sua maior escala, bem como, no caso do primeiro grande espaço, a relação que se adivinha com o Tejo e a outra margem, pois é mesmo a paisagem «a outra banda», uma das pinturas azuis que recebe aqueles que, subindo a escada, entrarem neste piso. Esta pintura, que só ganhou o seu título numa exposição de paisagens 12 anos depois de apresentada na Galeria Módulo7 onde o azul se anunciava com veemência pela primeira vez. O azul não seria uma constante no trabalho de Pedro Chorão, mas uma variável que recorrentemente vai regressar ao seu trabalho, muitas vezes em confronto e colaboração com o cinzento ou o Gris, que é uma presença mais constante e que não poderia faltar neste espaço. As sugestões iniciais de paisagem, de profundidade labiríntica, de mar e de céu no magnífico «o azul em cima», de barra de cor construindo, sublinhando uma arquitectura, numa cor tão do Sul que viaja até Marrocos para aí se encontrar com a surdez dos cinzas, levam-me a perguntar: Será que o Azul aqui, para Pedro Chorão é a cor fria a que estamos habituados no ocidente desde que passou do Céu para a água?8 Não é só pela presença dos cinzas que essa noção de temperatura fica abalada, é pela própria veemência apaixonada dos azuis que transforma o primeiro grande espaço desta exposição num espaço ainda maior. Seguem-se dois retratos e outras presenças, mas estas presenças, mediadas pela memória, uma memória sígnica e simbólica que não figurativa, entre a Beira interior e o mar, entre o azul e outras cores quentes como o laranja, em obras onde os títulos são pertinentes e significativos – jogar à macaca à chuva no pátio da quinta, Chegada à quinta nos anos 50 – do tempo de infância do pintor, incluindo memórias de mar e de barcos onde o triângulo perde a monumentalidade da pirâmide para se transformar em vela e onde tudo acaba no jogo do Galo, sem título mas perfeitamente identificável, onde o espaço desse jogo se fecha em baixo, como num quadro dentro do quadro, e se abre em cima e em azul, como convém e é necessário. Anunciada por um quase muro de 1991 (cat. 80) a exposição chega ao fim com o seu mais vasto espaço todo revestido de muros de pintura, pinturas autónomas ou fragmentos de
6
7
8
Luísa Soares de Oliveira, «Pedro Chorão. Pinturas de Paisagem» in Público, 16 de Setembro de 1994 A exposição na Módulo é de 1982 e o título aparece na exposição Pedro Chorão. Pinturas de Paisagem 1972-1994, Museu de José Malhoa, Caldas da Rainha, 1994. Michel Pastoureau, Bleu. Histoire d’une Couleur, Seuil, Paris, 2002.
45
001-053_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 09:02 Page 46
um todo muito maior, potencialmente infindável entre as paredes e os tabiques (cat. 95-98) sentindo a necessidade da janela. Aqui o L de limite tem alguma dificuldade em se impor já que a pintura se expande e se alarga continuamente. Por certo, o público da exposição não terá, nesta vasta sala da Cordoaria, a mesma sensação que temos no atelier do pintor: um quase esmagamento pela presença física da pintura. Neste tramo final sentimos como pintar é um corpo a corpo, físico como o amor, corpo a corpo que o pintor nos transmite aprisionando-nos na sua pintura, corpo a corpo que temos que repetir tanto no físico como no mental para, para além do ver, podermos viver com plenitude esta pintura onde o limite e o ilimitado se cruzam.
9
10
11
46
Marcel Duchamp «L’artiste doit-il aller à l’université?» Conferência integrada no simpósio Should the Artist go to the College? Hofstra College in Hempstead (Long Island, NY, 13 de Maio de 1960) in Duchamp du Signe. Ecrits. Michel Sanouillet, Paris, 1975. Duchamp fala da manualidade como um estigma e defende uma educação superior para o artista. O seu biógrafo Calvin Thomas no seu livro Duchamp (Henry Holt and Company. NY, 1996) inclui a mesma citação, mas como um fragmento de conversa tido com o artista onde Duchamp afirma que tal dito era certo pois «o pintor que se limita a reflectir o que vê é um estúpido». Esta citação tem sido atribuída ao próprio Duchamp fora de contexto no quadro de vária polémica anti-pintura. «Sem dúvida nenhuma que a profissão alimentícia foi sempre e continua a ser, agora já como aposentado, de enorme importância. Entrei para o ensino dos agora 5.º, 6.º, 7.º, 8.º e 9.º anos em 1979 tendo feito o estágio pedagógico do 5.º grupo nesse mesmo ano. Em 1989 transitei para o ensino secundário no qual passei a dar exclusivamente a disciplina de História da Arte aos 11.º e 12.º anos. Os últimos 20 anos de aulas desta disciplina foram nas escolas António Arroio e Liceu de Oeiras. Reformei-me há 6 anos.» Mail de Pedro Chorão para o autor (2016). Paulo Henriques, «Os espaços desenhados» in PEDRO CHORÃO as formas do gesto. Desenhos 1974-1996, Casa da Cerca, Almada 2002.
«Burro como um Pintor»? Marcel Duchamp 9 Se o pintor, este pintor porque é pintor, é burro, o que nos diz a pintura, a sua pintura? E o que, antes do mais, nos diz o pintor? Não falo de declarações e entrevistas de um artista muito parco em palavras e declarações sobre o seu trabalho ou sobre ele próprio; falo do que nos conta o seu percurso que é importante entender aqui como se de um discurso se tratasse. Estamos perante um pintor não propriamente tardio, mas de uma opção tardia pela pintura, depois de outros estudos que na sua fase parisiense (1967/8) já manifestavam o interesse pelas artes, artista que cumpre tardiamente o ritual do aprendiz de pintor na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Estamos perante uma obra que se experimenta na década de setenta e atinge uma primeira maturidade na década seguinte, os nossos famosos anos 80 que nunca mais acabavam de começar; porém, Pedro Chorão, mais velho e tendo começado antes, não faz parte das revelações e promoções da década. Estamos perante um percurso de vida que teve que escolher o ensino como a tal «profissão alimentícia»10, caminho comum de tantos artistas das gerações que o precederam bem como da sua e das seguintes apesar de algumas excepções notáveis. Estamos perante um percurso discreto, isto apesar de numerosas exposições, quer individuais quer colectivas, e de uma atitude pessoal avessa «mesmo por temperamento, à exploração mediática de si ou do seu trabalho»11. Vale a pena reparar nos centros em que se produziram as três exposições, excelentes aliás, retrospectivas, ou melhor, de síntese da sua carreira: Caldas da Rainha 1994, Almada 2002 e Fundão em colaboração com Castelo Branco 2009, para se entender que, apesar da quantidade e da qualidade do trabalho, estamos perante um percurso maioritariamente periférico. Há uma constância de vida e de independência nisto tudo que, desde cedo, cimentou grande respeito pela coerência e coincidência entre a obra e a atitude do seu autor, tão discreto e silencioso quanto ela; há palavras que ecoam ao longo das décadas, as mais das vezes a partir de obras bem diferentes: despojamento, elementaridade, austeridade (material), inacabamento,
054-240_Pedro Chorão_obras.qxp:24x29 07/11/16 11:47 Page 93
42. Sem título [Untitled], 2005 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas], 130 × 162 cm
93
054-240_Pedro Chorão_obras.qxp:24x29 07/11/16 11:47 Page 94
94
43. Sem título [Untitled], 2006 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas], 130 × 162 cm
054-240_Pedro Chorão_obras.qxp:24x29 07/11/16 11:47 Page 95
44. Sem título [Untitled], 2006 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas], 130 × 162 cm
95
054-240_Pedro Chorão_obras.qxp:24x29 07/11/16 11:47 Page 96
96
45. Sem título [Untitled], 2006 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas], 130 × 162 cm
054-240_Pedro Chorão_obras.qxp:24x29 07/11/16 11:47 Page 97
46. Sem título [Untitled], 2007 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas], 192 × 292 cm
97
054-240_Pedro Chorão_obras.qxp:24x29 07/11/16 11:47 Page 98
98
47. Sem título [Untitled], 2007 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas], 192 × 292 cm
054-240_Pedro Chorão_obras.qxp:24x29 07/11/16 11:47 Page 99
48. Sem título [Untitled], 2010 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas], 200 × 250 cm
99
054-240_Pedro Chorão_obras.qxp:24x29 07/11/16 11:47 Page 100
100
49. Sem título [Untitled], 1993 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas], 60 × 73 cm
054-240_Pedro Chorão_obras.qxp:24x29 07/11/16 12:18 Page 235
171. Sem título [Untitled], 1987 Acrílico e papel sobre papel [Acrylic and paper on paper], 100 × 61 cm
235
054-240_Pedro ChorĂŁo_obras.qxp:24x29 07/11/16 12:18 Page 240
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 241
Lista das obras expostas | List of Exhibited Works
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Pássaro [Bird], 1971 Acrílico sobre platex [Acrylic on platex] 51,5 × 59 cm a.d. [s.d.] (assinado e datado [signed and dated ]) Colecção do autor [Author’s collection] Minhoca [Worm], 1972 Óleo sobre tabopan [Oil on wood (chipboard )] 40 × 130 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] Duas pessoas [Two People], 1972 Óleo sobre tabopan [Oil on wood (chipboard)] 80 × 180 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] Sem título [Untitled ], 1974 Colagem de cartolinas [Collage of cardboards] 74 × 54 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] Sem título [Untitled], 1974 Colagem de cartolinas [Collage of cardboards] 74 × 54 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] Sem título [Untitled ], 1974 Colagem de cartolinas [Collage of cardboards] 74 × 54 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] Sem título [Untitled ], 1974 Colagem de cartolinas [Collage of cardboards] 74 × 54 cm a.d. [s.d.] Museu Calouste Gulbenkian – Colecção Moderna [Museum Calouste Gulbenkian – Modern Collection]
8.
9.
Sem título [Untitled], 1974 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 97 cm a.d. [s.d.] Museu Calouste Gulbenkian – Colecção Moderna [Museum Calouste Gulbenkian – Modern Collection] Sem título (exercício académico) [Untitled (academic exercise)], 1974 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 75 × 57 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
10. Sem título [Untitled], 1976 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 114 × 146 cm a.d. [s.d.] Museu Calouste Gulbenkian – Colecção Moderna [Museum Calouste Gulbenkian – Modern Collection] 11. Sem título [Untitled], 1976 Acrílico sobre papel [Acrylic on paper] 50 × 63 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 12. Sem título [Untitled], 1976 Acrílico sobre papel [Acrylic on paper] 30 × 34 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 13. Sem título [Untitled], 1976 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 114 × 146 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection] 14. Sem título [Untitled], 1976 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 97 × 130 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Otelo Saraiva de Carvalho 15. Sem título [Untitled], 1977 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 97 × 130 cm a.d. [s.d.]
Museu Calouste Gulbenkian – Colecção Moderna [Museum Calouste Gulbenkian – Modern Collection] 16. Sem título [Untitled], 1977 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 97 × 130 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 17. Sem título [Untitled], 1977 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 97 × 130 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection] 18. Sem título [Untitled], 1990 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection] 19. Sem título [Untitled], 1988 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 55 × 38 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection] 20. Sem título [Untitled], 1985 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 92 × 130 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 21. Sem título [Untitled], 1986 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 196 × 147 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] Prémio AICA-Philae [AICA-Philae Award], 1986 22. Sem título [Untitled], 1981 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 23. Sem título [Untitled], 1985 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 92 × 130 cm
a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 24. Sem título [Untitled], 1983 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 146 × 97 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection] 25. Sem título [Untitled], 1988 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 146 × 107 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 26. Sem título [Untitled], 1988 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 146 × 107 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 27. Sem título [Untitled], 1988 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 146 × 107 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 28. Sem título [Untitled], 1988 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 146 × 107 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 29. Sem título [Untitled], 1988 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 196 × 147 cm a.d. [s.d.] Colecção do Fundo de Arte do Ministério das Finanças [From the Art Collection of the Finance Ministry] 30. Sem título [Untitled], 1988 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 146 × 107 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
241
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 242
31. Sem título [Untitled], 1988 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 146 × 107 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 32. Sem título [Untitled], 1988 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 146 × 107 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 33. Sem título [Untitled], 1983 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 146 × 97 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection] 34. Sem título [Untitled], 1983 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 146 × 97 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Alexandre Pomar 35. Sem título [Untitled], 1983 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 146 × 97 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 36. Sem título [Untitled], 1983 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 180 × 80 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 37. Sem título [Untitled], 1983 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 146 × 97 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection]
242
42. Sem título [Untitled], 2005 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
53. Sem título [Untitled], 1994 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 97 × 163 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Gonçalo Monteiro
64. Azul em cima [Blue on Top], 1982 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 95 × 150 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection]
43. Sem título [Untitled], 2006 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
54. A faca da Maria de Lurdes [The Knife of Maria de Lurdes], 1994 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 97 × 195 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection]
65. Sem título [Untitled], 1981 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 200 × 250 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
44. Sem título [Untitled], 2006 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
55. TA, 1993 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection]
66. Sem título [Untitled], 2012 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 200 × 250 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
45. Sem título [Untitled], 2006 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
56. Sem título [Untitled], 1993 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Luís Campos e Cunha
67. Sem título [Untitled], 2012 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 200 × 250 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
46. Sem título [Untitled], 2007 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 192 × 292 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 47. Sem título [Untitled], 2007 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 192 × 292 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 48. Sem título [Untitled], 2010 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 200 × 250 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
38. Sem título [Untitled], 1985 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 146 × 97 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection]
49. Sem título [Untitled], 1993 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 60 × 73 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
39. Sem título [Untitled], 1983 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 146 × 97 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
50. Sem título [Untitled], 1999 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 46 × 55 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
40. Sem título [Untitled], 1998 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 114 × 196 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Patrícia Chorão
51. Sem título [Untitled], 2012 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 100 × 150 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
41. Sem título [Untitled], 2005 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
52. Sem título [Untitled], 2012 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 80 × 120 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
57. Sem título [Untitled], 1993 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 158 × 196 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Gonçalo Monteiro 58. MUD/alâdu, 1992 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 60 × 92 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Galeria 111 59. MER/per-djet, 1992 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Pedro Tamen 60. KHA RESI, 1992 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 194 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection] 61. A outra banda [The Other Side], 1981 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 194 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 62. Sem título [Untitled], 1981 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 85 × 115 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection] 63. Sem título [Untitled], 1982 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 150 × 95 cm a.d. [s.d.] Museu Calouste Gulbenkian – Colecção Moderna [Museum Calouste Gulbenkian – Modern Collection]
68. Sem título [Untitled], 2008 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção da [Collection from] Câmara Municipal de [of] Castelo Branco 69. Sem título [Untitled], 2007 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 192 × 242 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 70. Sem título [Untitled], 2008 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 150 × 250 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 71. Sem título [Untitled], 2009 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 114 × 140 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 72. Sem título [Untitled], 2009 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 89 × 116 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Ramalho Eanes 73. Mãe [Mother], 1980 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 146 × 114 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 74. Graça, 1979 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 114 × 195 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection]
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 243
75. Passagem difícil [Difficult Passage], 1994 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção de [Collection of] José Pedro Cabrita Carneiro 76. Chegada à quinta nos anos 50 [Arrival at the farm in the 1950s], 1994 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 77. Jogar à macaca à chuva no pátio da quinta [Playing Hopscotch in the Rain in the Farm’s Courtyard], 1994 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Rolando Martins 78. SKY BAY, 1996 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Carmo Duarte Pacheco 79. Sem título [Untitled], 1998 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 114 × 146 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Câmara Municipal de Lisboa 80. Sem título [Untitled], 1991 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 146 × 196 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 81. Sem título [Untitled], 2013 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 80 × 120 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
85. Sem título [Untitled], 2010 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 200 × 250 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
96. Sem título [Untitled], 2016 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
86. Sem título [Untitled], 2009 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
97. Sem título [Untitled], 2016 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 168 × 209 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
87. Sem título [Untitled], 2009 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 89 × 116 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
98. Sem título [Untitled], 2016 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
88. Sem título [Untitled], 2016 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 168 × 209 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
99. Sem título [Untitled], 1979 Colagem, papel e grafite sobre papel [Collage, paper and graphite on paper] 80 × 110 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
89. Sem título [Untitled], 2016 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 168 × 209 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 90. Sem título [Untitled ], 2013 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 168 × 209 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 91. Sem título [Untitled], 2013 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 168 × 209 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 92. Sem título [Untitled], 2013 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 168 × 209 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
100. Sem título [Untitled], 1979 Colagem, papel impresso e grafite sobre papel [Collage, printed paper and graphite on paper] 80 × 110 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Catarina Rosendo 101. Sem título [Untitled], 1980 Colagem e grafite sobre papel [Collage and graphite on paper] 80 × 110 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 102. Sem título [Untitled], 1991 Colagem, papel impresso, grafite e acrílico sobre papel [Collage, printed paper, graphite and acrylic on paper] 60 × 90 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 103. Sem título [Untitled], 1991 Colagem, grafite e acrílico sobre papel [Collage, graphite and acrylic on paper] 60 × 80 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
82. Sem título [Untitled], 2014 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 190 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
93. Sem título [Untitled], 2013 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 168 × 209 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
83. Sem título [Untitled], 2015 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
94. Sem título [Untitled], 2015 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 168 × 209 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
104. Sem título [Untitled], 1991 Colagem, grafite e acrílico sobre papel [Collage, graphite and acrylic on paper] 60 × 80 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
84. Sem título [Untitled], 2015 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 114 × 140 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
95. Sem título [Untitled], 2016 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 130 × 162 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
105. Sem título [Untitled], 1989 Acrílico sobre papel [Acrylic on paper] 100 × 70 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection]
106. Sem título [Untitled], 1988 Colagem e acrílico sobre papel [Collage and acrylic on paper] 100 × 70 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 107. Sem título [Untitled], 1991 Colagem, cartão e acrílico sobre papel [Collage, cardboard and acrylic on paper] 60 × 80 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 108. Sem título [Untitled], 1993 Colagem, acrílico e papel impresso sobre papel [Collage, acrylic and printed paper on paper] 30 × 43 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 109. Sem título [Untitled], 1993 Colagem, acrílico, papel impresso e grafite sobre papel [Collage, acrylic, printed paper and graphite on paper] 43 × 61 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 110. Sem título [Untitled], 1986 Colagem, acrílico e papel impresso sobre papel [Collage, acrylic and printed paper on paper] 73 × 55 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 111. Sem título [Untitled], 1986 Colagem, acrílico e papel impresso sobre papel [Collage, acrylic and printed paper on paper] 73 × 55 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 112. Sem título [Untitled], 1986 Colagem, acrílico e papel impresso sobre papel [Collage, acrylic and printed paper on paper] 73 × 55 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 113. Sem título (série Árvores) [Untitled (Trees series)], 1984 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 55 × 72 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Joana Cintra Gomes
243
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 244
114. Sem título [Untitled], 1990 Colagem, acrílico e papel sobre papel [Collage, acrylic and paper on paper] 23 × 29 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Gonçalo Carrêlo
123. Sem título [Untitled], 2010 Acrílico e grafite sobre cartão [Acrylic and graphite on cardboard] 31 × 40 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
115. Sem título [Untitled], 1990 Colagem, acrílico e grafite sobre papel [Collage, acrylic and graphite on paper] 20 × 24 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
124. Sem título [Untitled], 2010 Acrílico sobre cartão [Acrylic on cardboard] 40 × 50 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
116. Sem título [Untitled], 2004 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 22,5 × 31 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 117. Sem título [Untitled], 2003 Acrílico sobre papel [Acrylic on paper] 38 × 48 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 118. Sem título [Untitled], 2003 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 48 × 57 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 119. Sem título [Untitled], 2003 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on cardboard] 48 × 57 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 120. Sem título [Untitled], 2010 Papel impresso, acrílico e grafite sobre cartão [Printed paper, acrylic and graphite on cardboard] 31 × 40 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 121. Sem título [Untitled], 2010 Papel impresso, acrílico e grafite sobre cartão [Printed paper, acrylic and graphite on cardboard] 31 × 40 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 122. Sem título [Untitled], 2010 Papel impresso, acrílico e grafite sobre cartão [Printed paper, acrylic and graphite on cardboard] 31 × 40 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
244
125. Sem título [Untitled], 2010 Acrílico sobre cartão [Acrylic on cardboard] 40 × 50 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 126. Sem título (série Árvores) [Untitled (Trees series)], 1984 Acrílico e grafite sobre cartão [Acrylic and graphite on cardboard] 55 × 72 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 127. Sem título (série Árvores) [Untitled (Trees series)], 1984 Acrílico e grafite sobre cartão [Acrylic and graphite on cardboard] 55 × 72 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 128. Cricket, 1991 Colagem, papel impresso, acrílico e grafite sobre papel [Collage, printed paper, acrylic and graphite on paper] 60 × 80 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 129. Sem título [Untitled], 1985 Colagem, papel impresso e acrílico sobre papel [Collage, printed paper and acrylic on paper] 52 × 34 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 130. Sem título [Untitled], 1985 Colagem, papel e acrílico sobre papel [Collage, paper and acrylic on paper] 73 × 55 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 131. Sem título [Untitled], 1993 Colagem, papel impresso e acrílico sobre papel [Collage, printed paper and acrylic on paper] 30 × 40 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection]
132. Sem título [Untitled], 1993 Acrílico sobre papel [Acrylic on paper] 43 × 61 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 133. Sem título [Untitled], 1993 Acrílico sobre papel [Acrylic on paper] 43 × 61 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 134. Sem título [Untitled], 1993 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 43 × 61 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 135. Sem título [Untitled], 1993 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 30 × 43 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 136. Sem título [Untitled], 1993 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 43 × 61 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 137. Sem título [Untitled], 1993 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 43 × 61 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 138. Sem título [Untitled], 1993 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 43 × 61 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 139. Sem título [Untitled], 2013 Acrílico e grafite sobre cartolina [Acrylic and graphite on cardboard] 70 × 100 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 140. Sem título [Untitled], 2009 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 70 × 100 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 141. Sem título [Untitled], 2015 Acrílico sobre papel [Acrylic on paper] 70 × 100 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
142. Sem título [Untitled], 2015 Acrílico sobre cartão [Acrylic on cardboard] 80 × 120 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 143. Sem título [Untitled], 2015 Acrílico sobre cartão [Acrylic on cardboard] 80 × 120 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 144. Sem título [Untitled], 2015 Acrílico sobre cartão [Acrylic on cardboard] 80 × 120 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 145. Sem título [Untitled], 2011 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 76 × 57 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 146. Sem título [Untitled], 2010 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 80 × 120 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 147. Sem título [Untitled], 2012 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 39 × 49 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection] 148. Sem título [Untitled], 1982 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 40 × 64 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 149. Sem título [Untitled], 2011 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 50 × 64 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 150. Sem título [Untitled], 2011 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 50 × 64 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 245
151. Sem título [Untitled], 2008 Acrílico sobre papel [Acrylic on paper] 57 × 76 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 152. Sem título [Untitled], 2008 Acrílico sobre papel [Acrylic on paper] 57 × 76 cm a.d. [s.d.] Colecção [Collection] Carlos Faria 153. Sem título [Untitled], 2009 Acrílico sobre papel [Acrylic on paper] 103 × 103 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 154. Sem título [Untitled], 2009 Acrílico sobre papel [Acrylic on paper] 75 × 103 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
161. Sem título [Untitled], 1985 Acrílico e papel impresso sobre papel [Acrylic and printed paper on paper] 73 × 55 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
170. Sem título [Untitled], 1988 Acrílico e giz sobre papel [Acrylic and chalk on paper] 100 × 70 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
162. Sem título [Untitled], 1985 Acrílico e papel impresso sobre papel [Acrylic and printed paper on paper] 73 × 55 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
171. Sem título [Untitled], 1987 Acrílico e papel sobre papel [Acrylic and paper on paper] 100 × 61 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
163. Sem título [Untitled], 1985 Acrílico, grafite e papel impresso sobre papel [Acrylic, graphite and printed paper on paper] 73 × 55 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
172. Sem título [Untitled], 1987 Acrílico e papel sobre papel [Acrylic and paper on paper] 75 × 55 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
155. Sem título [Untitled], 2009 Acrílico sobre papel [Acrylic on paper] 75 × 103 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
164. Sem título [Untitled], 1985 Acrílico, grafite e papel impresso sobre papel [Acrylic, graphite and printed paper on paper] 73 × 55 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
156. Sem título (Rebajas) [Untitled (Rebajas)], 1989 Acrílico e papel impresso sobre papel [Acrylic and printed paper on paper] 63 × 84 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
165. Sem título [Untitled], 1985 Acrílico, grafite e papel impresso sobre papel [Acrylic, graphite and printed paper on paper] 73 × 55 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
157. Sem título (Segredo) [Untitled (The Secret)], 1989 Acrílico e papel impresso sobre papel [Acrylic and printed paper on paper] 63 × 84 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
166. Sem título [Untitled], 1987 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 60 × 43 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
158. Sem título [Untitled], 1983 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 42 × 30 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
173. Sem título [Untitled], 1987 Acrílico e papel impresso sobre papel [Acrylic and printed paper on paper] 75 × 55 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection] 174. Sem título [Untitled], 1987 Acrílico e papel impresso sobre papel [Acrylic and printed paper on paper] 75 × 55 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
167. Sem título [Untitled], 1987 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 100 × 70 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
159. Sem título [Untitled], 2012 Acrílico sobre tela [Acrylic on canvas] 63 × 84 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
168. Sem título [Untitled], 1987 Acrílico e giz sobre papel [Acrylic and chalk on paper] 100 × 70 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
160. Sem título [Untitled], 1984 Acrílico e grafite sobre papel [Acrylic and graphite on paper] 54 × 45 cm a.d. [s.d.] Colecção do autor [Author’s collection]
169. Sem título [Untitled], 1987 Acrílico e giz sobre papel [Acrylic and chalk on paper] 100 × 70 cm a.d. [s.d.] Colecção particular [Private collection]
245
241-296_Cronologia_Pedro ChorĂŁo.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 246
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 247
CRONOLOGIA CHRONOLOGY
241-296_Cronologia_Pedro ChorĂŁo.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 248
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 249
1945 Nasceu em Coimbra, filho de Júlia e Raul Chorão Ramalho.
Born in Coimbra, son of Júlia and Raul Chorão Ramalho.
1950 Pedro Chorão com a irmã Salomé.
Pedro Chorão with his sister Salomé.
1963-1967 Viveu em Liverpool, onde estudou Biologia no North East Liverpool Technical College e teve contacto com a arte inglesa contemporânea.
1967 Muda-se para Paris onde frequentou o curso de História da Arte e Arqueologia na École du Louvre e na École Pratique des Hautes Études, Sorbonne.
He lived in Liverpool, where he studied Biology at the North East Liverpool Technical College and was acquainted with english contemporary art.
Moves to Paris, where he attends the History of Art and Arqueology course at the École du Louvre and at the École Pratique des Hautes Études, Sorbonne.
249
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 250
1968 Regressado a Lisboa, é obrigado a cumprir o Serviço Militar.
1970 Mobilizado para Cabo Verde. Primeiras pinturas. comecei de facto a pintar em força quando ainda em Cabo Verde. A tropa acabava às 13.00h e depois de almoço pintava até à noite num sótão onde vivia perto do quartel. Devo ter pintado para aí uns 50 quadros, não sei… Tudo a óleo e em platex pois lá não tinha telas! Ainda tenho alguns (o Comandante… é um deles).
Returning to Lisbon, he is obliged to perform military service.
Mobilized to Cape Verde. First paintings. in fact I started to paint intensively when I was still in Cape Verde. My military duties ended at 13:00 and after lunch I painted until night-time in an attic where I lived, near to the barracks. I must have painted around 50 paintings while I was there. I don’t know exactly how many… They were oil paintings on platex, because there were no canvases available! I still have some (one of them is the Commander).
1971 O Comandante, óleo sobre platex, col. autor.
The Commander, oil on platex, author’s collection.
Pedro Chorão e a mulher Graça Santa-Bárbara em Cabo Verde | Pedro Chorão and his wife Graça Santa-Bárbara in Cape Verde.
250
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 251
1972 1.ª Bienal Nacional dos Artistas Novos, Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão, e Exposição 73, SNBA, Lisboa.
1.ª Bienal Nacional dos Artistas Novos, Cupertino de Miranda Foundation, Vila Nova de Famalicão, and Exposição 73, SNBA, Lisbon. Pedro Chorão fotografado por Graça Santa-Bárbara em Cabo Verde. | Pedro Chorão photographed by Graça Santa-Bárbara in Cape Verde.
1974 Salão de Março, SNBA, Lisboa. Série de colagens a negro. | Series of collages in black.
1975 Primeira exposição individual, Galeria da Emenda, Lisboa. Gravura portuguesa actual, Módulo, Porto, Abstracção Hoje e Colagem Montagem, SNBA, Lisboa; Arte Moderna Portuguesa, Galeria Nikko, Tóquio. Faz pinturas sobre papel. First solo exhibition, Galeria da Emenda, Lisbon. Exhibitions of current portuguese Prints, Módulo, Porto, Abstracção Hoje e Colagem Montagem, SNBA, Lisbon; Arte Moderna Portuguesa, Nikko Gallery, Tokyo. Produces paintings on paper.
251
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 252
1976 Licenciou-se em Pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris (1976-78). Em Paris foi fundamental a convivência com artistas mais velhos como Júlio Pomar e António Dacosta. Exposição individual, Galeria S. Francisco, Lisboa e Centre Culturel Portugais, Fundação Calouste Gulbenkian, Paris. Arte Moderna Portuguesa e Arte Portuguesa Actual, Salão contra a pena de morte, SNBA, Lisboa; Arte Portuguesa Actual, Caracas, Venezuela, Jeune peinture portugaise, Fundação Calouste Gulbenkian, Paris, e Lunds Kunsthall Portugisiskt, Museu de Lund, Suécia.
1977 1.ª Exposição Nacional de Gravuras, FCG, Lisboa; Salon de la Jeune Peinture, Paris; Peinture Portugaise Actuel, Centro Cultural de Brétigny, Écouen e Paris; Arte Portuguesa Contemporânea, itinerante por Bucareste, Atenas, Sofia e Florença; Portuguese Contemporary Art / Portuguese Paintings and Prints. 1977. Internacional Exhibition of Arts, Belgrado. Primeiras colagens com papéis impressos.
Degree in Painting at the School of Fine Arts in Lisbon. Received grants from the Calouste Gulbenkian Foundation in Paris (1976-78). It was of major importance, in Paris, the acquaintanceship with older artists such as Júlio Pomar and António Dacosta. Solo exhibition, Galeria S. Francisco, Lisbon, and Centre Culturel Portugais, Calouste Gulbenkian Foundation, Paris; Arte Moderna Portuguesa and Arte Portuguesa Actual, Salão contra a pena de morte, SNBA, Lisbon; Arte Portuguesa Actual, Caracas, Venezuela, Jeune peinture portugaise, Calouste Gulbenkian Foundation, Paris, and Lunds Kunsthall Portugisiskt, Lund Museum, Sweden. 1.ª Exposição Nacional de Gravuras, FCG, Lisbon; Salon de la Jeune Peinture, Paris; Peinture Portugaise Actuel, Cultural Centre of Brétigny, Écouen and Paris; Arte Portuguesa Contemporânea, presented in Bucharest, Athens, Sofia and Florence; Portuguese Contemporary Art / Portuguese Paintings and Prints. 1977. Internacional Exhibition of Arts, Belgrade.
First collages with printed paper.
Sem título, acrílico sobre tela, Paris, 1977. Col. particular. | Untitled, acrylic paint on canvas, Paris, 1977. Private collection.
1978 Exposição individual, Centre Culturel Portugais, Fundação Calouste Gulbenkian, Paris. Salão de Arte Contemporânea, SNBA, Lisboa.
Solo exhibition, Centre Culturel Portugais, Calouste Gulbenkian Foundation, Paris. Salão de Arte Contemporânea, SNBA, Lisbon.
1979
252
Exposição individual, Escola Superior de Belas Artes, Lisboa. Arte Moderna Portuguesa, SEC-FCG, Lisboa; Arte Portuguesa Hoje, SNBA, Lisboa.
Solo exhibition, School of Fine Arts, Lisbon. Arte Moderna Portuguesa, SEC-FCG, Lisbon; Arte Portuguesa Hoje, SNBA, Lisbon.
Inicia a sua carreira como professor no Ensino Secundário. Auto-retrato, acrílico sobre tela, col. autor.
Starts his career as a secondary school teacher. Self-portrait, acrylic paint on canvas, author’s collection.
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 253
Homenagem a Braque, acrílico sobre tela, col. Autor. | Tribute to Braque, acrylic paint on canvas, author’s collection.
Horário, acrílico sobre tela, col. autor. | Schedule, acrylic paint on canvas, author’s collection.
Sem título (Verão 79), acrílico sobre tela, col. autor. | Untitled (Summer 79), acrylic paint on canvas, author’s collection.
253
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:48 Page 254
1980 Exposição individual, SNBA, Lisboa. II Bienal Internacional de Arte, Vila Nova de Cerveira; Novas Perspectivas na Pintura Portuguesa, Galeria Módulo, Lisboa. Série Pássaros.
Solo exhibition, SNBA, Lisbon. II Bienal Internacional de Arte, Vila Nova de Cerveira; Novas Perspectivas na Pintura Portuguesa, Galeria Módulo, Lisbon. Series Pássaros [Birds].
Sem título, acrílico sobre tela, 1980, colecção particular. | Untitled, acrylic paint on canvas, 1980, private collection.
1981 Exposição individual SNBA, Lisboa, Museu Infante D. Henrique, Faro, Galeria Jornal de Notícias, Porto. Aspectos da Arte Abstracta (1970-1980), SNBA, Lisboa; Situação I, Galeria Módulo, Lisboa; Fernando Pessoa, Fundação Juan March, Madrid. Série de pinturas azuis.
Solo exhibition, SNBA, Lisbon, Infante D. Henrique Museum, Faro, Galeria Jornal de Notícias, Porto. Aspectos da Arte Abstracta (1970-1980), SNBA, Lisbon; Situação I, Galeria Módulo, Lisbon; Fernando Pessoa, Juan March Foundation, Madrid. Series of blue paintings.
Sem título, acrílico sobre tela, 1980, colecção particular. | Untitled, acrylic paint on canvas, 1980, private collection.
1982 Exposições individuais Galeria Módulo e Espaço A / Clube 50, Lisboa. 1.ª Exposição de Arte Moderna-ARUS, Porto e Lisboa; Desenhos. Projecto SEMA, Edifício Móbil, Lisboa; O Papel como Suporte, SNBA, Lisboa.
Solo exhibitions at Galeria Módulo and Espaço A / Clube 50, Lisbon. 1.ª Exposição de Arte Moderna-ARUS [First Exhibition of Modern Art-ARUS], Porto and Lisboa; Desenhos. Projecto SEMA, Edifício Móbil, Lisbon. O Papel como Suporte, SNBA, Lisbon.
1983
254
Exposições individuais Galeria da Imprensa Nacional-Casa da Moeda e Espaço A / Clube 50, Lisboa. Perspectivas Actuais da Arte Portuguesa, SNBA, Lisboa.
Solo exhibitions at Galeria da Imprensa Nacional-Casa da Moeda and Espaço A / Clube 50, Lisbon. Perspectivas Actuais da Arte Portuguesa, SNBA, Lisbon.
Publicado Pedro Chorão de Rocha de Sousa, IN-CM, Lisboa.
Published Pedro Chorão by Rocha de Sousa, IN-CM, Lisbon.
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:49 Page 267
gesso ou o céu. É bom confrontar pontos de vista, sobretudo num autor tão estimulante e surpreendente pelos escassos recursos que manipula. Rocha de Sousa, JL, 26 Março 2008
gives us something to see and to feel, as Jorge Silva Melo says, earth, sand, plaster or sky. It is good to compare points of view, above all about an artist who never fails to stimulate and surprise with the spare means he uses. Rocha de Sousa, JL, 26 March 2008
2009 Exposição antológica Pedro Chorão. Pintura 1971-2009, Moagem, Cidade do Engenho e das Artes, Fundão.
Anthological exhibition Pedro Chorão. Pintura 1971-2009, Moagem, Cidade do Engenho e das Artes, Fundão.
35 Anos de Pintura de Pedro Chorão, Galeria de Arte, Castelo Branco.
2010 Exposição Pedro Chorão. Pintura, Galeria Municipal, Galeria 100-102 e Câmara Municipal de Torres Vedras.
2011 Exposições Pedro Chorão: Trabalhos Recentes, Galeria João Esteves de Oliveira, Lisboa.
Exhibition Pedro Chorão. Pintura, Galeria Municipal, Galeria 100-102 and Câmara Municipal de Torres Vedras.
Exhibitions Pedro Chorão: Trabalhos Recentes, Galeria João Esteves de Oliveira, Lisbon.
Pinturas com copos. | Paintings with glasses.
267
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:49 Page 268
2012 Exposição individual Pintura, Bloco 103, Lisboa.
2013 Exposição individual Pintura, Sala do Veado, Faculdade de Ciências, Lisboa. Regressso às ortogonais.
Solo exhibition Pintura, Bloco 103, Lisbon.
Solo exhibition Pintura Sala do Veado, Faculdade de Ciências, Lisbon. Return to the orthogonals.
2015 Exposição Pedro Chorão, Teatro da Politécnica, Artistas Unidos, Lisboa.
Exhibition Pedro Chorão, Teatro da Politécnica, Artistas Unidos, Lisbon.
2016 Exposição retrospectiva Pedro Chorão. O que diz a pintura. Apresentada em dois espaços: Corpo a Corpo com a pintura, Torreão Nascente da Cordoaria Nacional e A Torto e a Direito, galeria de exposições da Fundação Carmona e Costa, Lisboa.
268
Retrospective exhibition Pedro Chorão. What Painting Tells Us, presented in two exhibition spaces: A Body-to-body Skirmish, East Turret of the Cordoaria Nacional and Every Which Way… But Loose, Carmona e Costa Foundation, Lisbon.
241-296_Cronologia_Pedro ChorĂŁo.qxp:24x29 09/11/16 19:49 Page 269
269
241-296_Cronologia_Pedro ChorĂŁo.qxp:24x29 09/11/16 19:49 Page 270
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:49 Page 291
Bibliografia | Bibliography
AAVV, Fernando Pessoa e a Europa do Século XX, Fundação de Serralves, Porto, 1991. Álvaro, Egídio, La representation intuitive du quotidien, Centre Culturel Portugais, F.C.G., Paris, 1977 (catálogo). Azevedo, Fernando de, Pedro Chorão, ESBAL, Lisboa, 1979 (catálogo). —, Pedro Chorão, Loja de Desenho, Lisboa, 1988 (catálogo).
Sousa, Rocha de, Pedro Chorão, IN-CM, Lisboa, 1983. —, Pedro Chorão, SNBA, Lisboa, 1981 (catálogo). —, Galeria Jornal de Notícias, Porto, 1981 (catálogo). —, A Sublime Representação do Vazio, Galeria CiDi Arte; Lisboa, 2007 (catálogo). Tannock, Michael, Portuguese 20th Century Artists, Philimore & Co, Lda., Sussex 1978.
Barroso, Eduardo Paz, Geografia da Alma, Galeria Jornal de Notícias, Porto, 1987 (catálogo). Chicó, Sílvia, Bienal de Lagos, 1990 (catálogo).
Periódicos
Gonçalves, Rui Mário, Pintura e Escultura em Portugal, 1940-80. ICP, Lisboa, 1981. —, 10 Anos de Artes Plásticas (1974-1984), Editorial Caminho, Lisboa, 1985. —, 100 Pintores Portugueses do Século XX, in História de Arte em Portugal, Publicações Alfa, Lisboa, 1989. —, Pedro Chorão, Galeria Lambertini, Lisboa, 1989. —, Galeria do Teatro Romano, Lisboa, 1990 (catálogo). —, A Arte Portuguesa no Século XX, Temas e Debates, Lisboa, 1998. Graça-Moura, Vasco, Quadros de uma Exposição, José Nuno da Câmara Pereira, Pedro Chorão, Pires Vieira, SNBA, Lisboa, 1986 (catálogo).
1975 Batarda, Eduardo, «Pedro Chorão na Galeria da Emenda, 25-1-1975», Sempre Fixe, Semanário Popular, n.º 4, ano 2, 25-1-1975. 1981 «Liturgias poéticas», Diário de Notícias, «Ver, ouvir e ler», 12-8-1981. 1987 França, José-Augusto, «AICA 86», Colóquio Artes, n.º 71, F.C.G., Lisboa, 1987. 1988 Soares, Alberto, «Uma estética do precário – a pintura de Pedro Chorão», JL, Lisboa, 5-5-1988.
Henriques, Paulo, Pinturas de Paisagem 1972-1994, Museu de José Malhoa, Caldas da Rainha, 1994 (catálogo). —, Passagem Difícil, Galeria Quadrado Azul, Porto, 1995 (catálogo). —, As Formas do Gesto, Desenho 1974-1996, Casa da Cerca, Almada, 2002 (catálogo). —, Pedro Chorão / Pintura, 1971-2009, Câmara Municipal, Fundão, 2009 (catálogo).
1989 Jorge, João Miguel Fernandes, «Joaquim Bravo e Pedro Chorão», Independente, «Sentir o olhar», 24-3-1989.
Jorge, J.M. Fernandes, Pedro Chorão in Paisagens com muitas figuras, Assírio & Alvim, Lisboa, 1984; Abstract e Tartarugas, Relógio d’Água, Lisboa, 1995.
1991 Chicó, Sílvia, «Pedro Chorão», Colóquio Artes, n.º 90, Setembro.
Machado, José Sousa, Zonas de Fronteira, Pedro Chorão Pinturas, Artistas Unidos, Lisboa, 2006 (catálogo). Melo, Jorge Silva, «Lágrimas na natureza», Pedro Chorão. Vintage + obras recentes, Galeria João Esteves de Oliveira, Lisboa, 2005 (catálogo). —, «O recibo da vida», Pedro Chorão / Pintura, 1971-2009, Câmara Municipal, Fundão, 2009 (catálogo). —, «Pedro Chorão: Voltar atrás»; «Pedro Chorão: Lágrimas na Natureza», in O Século Passado, Cotovia, Lisboa, 2007.
1993 Oliveira, Luísa Soares de, «Pedro Chorão. Pintura», Público, 19-3-1993. Gonçalves, Eurico, «O elogio da pintura», Diário de Notícias, 1-4-1993.
Pamplona, Fernando, Dicionário de Pintores e Escultores Portugueses, Livraria Civilização Editora, Vol. II, Barcelos, 1987. Porfírio, José-Luís, Um Modo de Ser, Espaço A / Clube 50, Lisboa, 1983 (catálogo). —, Pintura sobre Papéis, Teatro Taborda, Lisboa, 2005 (catálogo).
1994 L.S.O. (Luísa Soares de Oliveira), «Pedro Chorão “Pintura de paisagem”» Público/Fim-de-semana, 16-9-1994. Pomar, Alexandre, «Do espaço à paisagem. Um Museu repensa a paisagem como género actual e ensaia um olhar retrospectivo sobre a pintura de Pedro Chorão», Expresso/Cartaz n.º 1150, 17-9-1994. L.S.O. (Luísa Soares de Oliveira), «Pedro Chorão “Pintura de paisagem”» Independente/Zap, 8-10-1994. —, «Pedro Chorão “Pintura de paisagem”», Independente/Zap, 22-10-1994.
291
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:49 Page 292
Pomar, Alexandre, «Pedro Chorão “Agarrar uma ideia”/Novas pinturas de Pedro Chorão na Galeria Palmira Suso exploram os caminhos da memória e confirmam a singularidade da sua obra», Expresso/Cartaz n.º 1150, 12-11-1994. L.S.O. (Luísa Soares de Oliveira), «Pedro Chorão», Independente/Zap, 12-11-1994. —, «Pedro Chorão», Expresso/Actual, 19-11-1994. J.P. (João Pinharanda), «Pedro Chorão», Independente/Zap, 19-11-1994. Pinharanda, João, «Pedro Chorão», Independente/Zap, 26-11-1994. —, «Pedro Chorão», Independente/Zap, 17-12-1994. Pinharanda, João, Oliveira, Luísa Soares de, «Lisboa… com paisagem ao fundo», Público/Zoom, 30-12-1994. Sousa, Rocha de, «Pedro Chorão. Exprimir em escassez», Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XIV, n.º 631, 21-12-1994. Pinharanda , João, «Pedro Chorão», Independente/Zap, 31-12-1994. 1995 Pinharanda, João, «Memórias e narrativas», Independente/Zap, 3-2-1995. A.P. (Alexandre Pomar), «Pedro Chorão», Expresso/Cartaz 11-2-1995. —, «Pedro Chorão», Expresso/Cartaz 25-2-1995. L.S.O. (Luísa Soares de Oliveira), «Colectiva. Galeria Palmira Suso», Independente/Zap, 16-9-1995. Raimundo, Orlando, «Sampaio faz leilão à moda de Soares», Expresso, 11-11-1995. 1996 «Cascais. Exposição na Capela da Gandarinha / Uma pintura marcada por profunda serenidade», A Capital, 31-1-1996. 1997 Porfírio, José-Luís, «Uma vela no mar / A regra contida no equilíbrio do quadro, temperada pela emoção da cor: Classicismo», Expresso/Cartaz, n.º 1271, 15-3-1997.
292
1999 Machado, José Sousa, «Pedro Chorão», Arte Ibérica, n.º 2, ano 3, Lisboa, 1999. Pomar, Alexandre, «Pedro Chorão», Expresso/Cartaz, n.º 1370, 30-1-1999. Porfírio, José-Luís, «À maneira de um diário», Expresso/Cartaz, n.º 1371, 6-2-1999. 2002 Porfírio, José-Luís, «Antologia de vinte dois anos de desenho de Pedro Chorão. A medida certa», Expresso/Cartaz, n.º 1549, 6-7-2002. Sousa, Rocha de, «Pedro Chorão: as formas do gesto», Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XII, n.º 832, 21-8-2002. 2005 A.P. (Alexandre Pomar), «Pedro Chorão», Expresso/Cartaz, n.º 1689, 12-3-2005. Sousa, Rocha de, «Pedro Chorão, sempre começo», Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XXV, n.º 901, 26-4-2005. 2006 A.P. (Alexandre Pomar), «Pedro Chorão / Pinturas», Expresso/Actual, n.º 1778, 25-11-2006. 2007 Sousa, Rocha de, «Pedro Chorão. Pela representação do vazio», Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XXVIII, n.º 978, 21-11-2007. 2008 Sousa, Rocha de, «Pedro Chorão. Tudo em quase nada», Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XXVII, n.º 969, 26-3-2008. 2012 Fernandes, Maria João, «Uma panorâmica de arte moderna e contemporânea», Jornal de Letras, 11-1-2012.
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:49 Page 293
agradecimentos Uma exposição retrospectiva como esta, bem como o seu catálogo, não acontecem sem o trabalho e empenho de muitas vontades; no caso presente o autor e o comissário sentem-se na obrigação de sublinhar a enorme e desinteressada contribuição de Paulo Henriques, indispensável quer na iniciativa da exposição, quer na sua concretização. José-Luís Porfírio Pedro Chorão
A EGEAC / Galerias Municipais agradecem a: Pedro Chorão, José-Luís Porfírio, Paulo Henriques e a todos os emprestadores. João Mourão
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:49 Page 294
EXPOSIÇÃO | EXHIBITION Curador Curator José-Luís Porfírio
Galeria Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, Lisboa 11 de Novembro de 2016 a 19 de Fevereiro de 2017 11 November 2016 to 19 February 2017 Fundação Carmona e Costa, Lisboa 19 de Novembro de 2016 a 7 de Janeiro de 2017 19 November 2016 to 7 January 2017
fundação carmona e costa Coordenação Coordination Pedro Valdez Equipa de montagem Installation staff Heitor Fonseca Laurindo Marta
egeac – galerias municipais torreão nascente da cordoaria nacional Produção Production José Brito André Maranha Serviço Educativo Education department Rita Duro Margarida Rodrigues Elisa Aragão Divulgação Communication João Gerardo Susana Sena Lopes Manuela Costa Equipa de montagem Installation staff António Vieira António Puga
241-296_Cronologia_Pedro Chorão.qxp:24x29 09/11/16 19:49 Page 295
CATÁLOGO | CATALOGUE Concepção Concept José-Luís Porfírio Paulo Henriques Concepção gráfica Graphic design Manuel Rosa Traduções Translations John Elliot Martin Dale Revisão Proofreading António d’Andrade Cristina Guerra Helena Roldão Fotografia Photography Paulo Cintra & Laura Castro Caldas Nuno Moreira Inácio José Paulo Ruas Pré-impressão, impressão e acabamento Pre-press, printing and binding Gráfica Maiadouro, SA, Maia, Portugal Depósito legal: 417603/16 ISBN: 978-989-8834-46-1
EGEAC Galerias Municipais Rua Alberto Oliveira, Palácio dos Coruchéus, 51 1700-019 Lisboa Portugal Tel: + 351 218 170 532 / 4 www.cm-lisboa.pt
Fundação Carmona e Costa Edifício Soeiro Pereira Gomes (antigo edifício da Bolsa Nova de Lisboa) Rua Soeiro Pereira Gomes, Lte 1- 6.º D 1600-196 Lisboa Portugal Tel: + 351 217 803 003 / 4 www.fundacaocarmonaecosta.pt
D O C U M E N TA Sistema Solar, Cooperativa Editora e Livreira, Crl. Rua Passos Manuel, 67 B 1150-256 Lisboa Portugal Tel: + 351 213 583 030 www.sistemasolar.pt
© 2016 Fundação Carmona e Costa e/and EGEAC © 2016 Pedro Chorão © das fotografias e dos textos: os Autores of photographs and texts: the Authors Todos os direitos reservados. Esta obra não pode ser reproduzida, no todo ou em parte, por qualquer forma ou quaisquer meios electrónicos, mecânicos ou outros, incluindo fotocópia, gravação magnética ou qualquer processo de armazenamento ou sistema de recuperação de informação, sem prévia autorização escrita dos editores. All rights reserved. No part of this publication may be printed or used in any form or by any means, including photocopying and recording, or any information or retrieval systems, without permission in writing of the publishers.
Agradecimentos Acknowledgements Museu Calouste Gulbenkian. Colecção Moderna Ministério das Finanças. Fundo de Arte Câmara Municipal de Castelo Branco Câmara Municipal de Lisboa Alberto Soares Alexandre Pomar António Bacalhau Carlos Faria Carlos Nunes Filipe Carmo Duarte Pacheco Catarina Rosendo Clara Martins David Rodrigues Diogo Pires Aurélio Eduardo Rosado Pinto Família Sérvulo Correia Fátima Melo Gonçalo Carrêlo Gonçalo Chorão Ramalho Gonçalo Monteiro Graça Santa-Bárbara Irene Buarque Isabel Andrade Dias Joana Cintra Gomes João Belchior Nunes João Castel-Branco Pereira João Esteves de Oliveira João Nuno Azevedo Joaquim Menezes Gonçalves José Carlos Santana Pinto José Carmona José de Morais Neves José Eduardo Rosado Pinto José Pedro Cabrita Carneiro Luís Campos e Cunha Luz Andresen Manuel Ramalho Eanes Maria Arlete Alves da Silva Maria do Rosário Pessanha Maria Emília Sebastião Maria Helena Simões Maria Madalena Parreira Maria Teresa Carvalho Mário Pinho da Cruz Miguel Grilo Miguel Justino Miguel Navas Noémia Marques Nuno Thomaz Otelo Saraiva de Carvalho Palmira Suso Patrícia Chorão Ramalho Pedro Gallego Pedro Tamen Penny Salter Rolando Martins Rui Magalhães Baião Virginia Vasconcelos E a todos que tornaram possível esta exposição.