Activa desde os alvores do século XX ( inaugurada logo a 15 de Janeiro de 1900 sob a égide do seu fundador e primeiro grande impulsionador, João de Oliveira Casquilho), a fábrica de papel de Matrena viria a ficar a escassos três meses de completar o centenário da sua existência, tendo sido oficialmente decretada a sua falência a 12 de Outubro de 1999 – pese embora os respectivos efeitos retroagissem a Maio de 1997, ano em que deixara definitivamente de laborar.
Neste período de uma centúria constituir-se-ia, durante larga fase da sua actividade, numa unidade fabril modelar, não só em função da superior qualidade dos produtos nela fabricados (chegando a atingi estatuto ímpar em Portugal), mas, especialmente, em termos de motivações de ordem social que fomentou com tradução mais vincada na sua “Casa do Pessoal”, a qual viria a integrar também o “Grupo Desportivo” que tamanha projecção atingiria, designadamente na modalidade de futebol.
O pulsar da fábrica foi, paralelamente, em estreita articulação,...