Portugal é um país de poetas? Será? Assim parece, e diz a “voz” popular que de “poeta e de louco” todos temos um pouco. Contudo, quando a questão se prende com o aspeto comercial, a “poesia” não vende e acaba por ser mesmo “loucura”. Quer dizer que o poeta está à mercê de todas e das mais graves vicissitudes. A sua arte não passa de uma “insensatez” quotidiana que resiste e resigna na utopia “do sublime”.
Não interessa, quem corre por gosto não cansa! É assim que, mesmo mais de trinta anos depois, chega aos leitores o segundo título de poesia de Virgílio Saraiva. Que seja bem recebido e desfrutem do seu conteúdo. O autor agradece.