Em tudo vejo poesia...

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Marinel Oxiela

Marinel Oxiela

Quando escrevo, eu vou desabafando E meus gritos, deste jeito, disfarçando Nesses versos de rima tão sentida… Meus ais, nas entrelinhas ecoando, São fruto das agruras desta vida. C

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Assim, com esta minha fantasia, Mascaro a dor com a poesia E vou enganando o sofrimento. A vida me ensinou, dia após dia, Que é inútil a tristeza e o lamento… Marinel Oxiela

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DISFARCE…

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tudo vejo poesia… Oxiela edição: Edições Vírgula® (Chancela Sítio do Livro) autora: Marinel

capa:

Ângela Espinha Paulo S. Resende

paginação:

1.ª edição Lisboa, abril 2022 isbn:

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978­‑989-8986-56-6 497282/22

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depósito legal:

© Marinel Oxiela

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publicação e comercialização:

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Marinel Oxiela nasceu em Vila Real de Santo António a 3 de fevereiro de 1942. Viveu nesta terra algarvia até aos 8 anos de idade, tendo aí frequentado a Escola Primária Oficial onde concluiu a 2ª classe do Ensino

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Primário. A 15 de agosto de 1950 foi viver para Lisboa, sua terra de adoção.

Em Lisboa completou o Ensino Primário.

Posteriormente, fez o Curso Liceal no Liceu de D.

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Filipa de Lencastre.

Desde sempre manifestou uma grande inclinação pela Matemática, tendo feito a licenciatura em

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Ciências Matemáticas na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Após um Estágio Pedagógico de 2 anos e de um

Exame de Estado no Liceu Normal de Pedro Nunes, seguiu a carreira de professora de Matemática do Ensino Secundário Oficial. Durante 32 anos e meio lecionou no Liceu Camões, atual Escola Secundária de Camões, onde foi professora efetiva e donde veio a aposentar-se no ano de 2003.

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Além do gosto pela Matemática também demonstrou, muito cedo, o gosto pela Poesia. São de sua autoria os seguintes livros de Poesia: “DEIXEI PALAVRAS VOAR…” (2015),

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“EU DEI VOZ À FANTASIA… (2016),

“RIMANDO ESCREVO O QUE SINTO…” (2017), “DESABAFOS DA ALMA…”(2018) ,

“DEI LUGAR AO SONHO…” (2020) e “EM TUDO VEJO POESIA…” (2022).

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Na Antologia da Artelogy de dezembro de 2016 foram publicados três poemas seus.

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BIBLIOGRAFIA

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Lancei meus gritos ao vento Para o mundo os escutar, Na loucura dum momento, Deixei Palavras Voar… Dos meus dias tão iguais, Quebrei a monotonia, Para não serem banais, Eu Dei Voz À Fantasia…

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Vou cumprindo a minha sina, Podem crer, eu não vos minto, Desde os tempos de menina, Rimando Escrevo O Que Sinto… Os versos dão-me alegria, Escrevendo-os, sinto-me calma, Espantam a melancolia, São Desabafos Da Alma… Pra que este mundo de enganos Me parecesse mais risonho, Pus, em prática, meus planos E, então, Dei Lugar Ao Sonho…

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Prossigo meu caminhar Na vida, dia após dia, Pra onde quer que eu olhar, Em Tudo Vejo Poesia…

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A autora dedica este livro a sua falecida mãe


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MÃE CORAGEM

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Muitos me perguntam a razão Da minha resposta à dor e à solidão Ser um sorriso que teimo em mostrar. Eles não sabem, mãe, que aprendi contigo, Tu foste meu exemplo e meu abrigo E me ensinaste, na vida, a lutar… Desde criança eu me apercebi Do destemor que existia em ti, Na batalha que enfrentaste sem um ai… Tu foste persistente, mulher forte Que eu tive a felicidade, tive a sorte De ter tido como mãe e como pai. Por isso, à dor resisto e ao desgosto, Evito a lágrima a rolar no rosto, Meu sorriso, para a alma, é doce aragem… Foi de ti, querida mãe, que eu nasci, Esta força que tenho herdei de ti, Eu sou filha duma mãe coragem!...

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PREFÁCIO Desde 2015 que Marinel Oxiela nos vem encantando com a sua criatividade e a beleza dos seus poemas.

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Foi com muito gosto que reli a sua obra para melhor poder responder ao desafio de escrever o prefácio do seu sexto livro de poesia.

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Se começou, muito jovem, a deixar as palavras voar, com muita imaginação, humor e alegria, sem dúvida que prosseguiu aproveitando todas as oportunidades para versejar dando voz à fantasia, foi rimando escrevendo o que sentia, desabafando a alma e, claro, sempre sonhando.

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Porque em tudo vê poesia, é sob múltiplas formas poéticas que reflete profundamente sobre os anos que passam, a coragem, a luta e a força necessárias para seguir em frente, e também sobre as coisas belas que nos rodeiam, como devemos estar gratos pela Vida e por quem no-la deu. Muito atenta ao presente, não deixou de passar pela ponta da caneta a temível pandemia. E para não quebrar a tradição, evoca a saudade, os tempos de criança e de juventude e, claro, a sua terra natal.

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Convido, assim, a desfrutar do prazer desta leitura porquanto, como afirma Marinel Oxiela, “…A vida não terá cor/Se não tiver poesia”.

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Lisboa, 14 de Março de 2022

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Mónica Mendes Pedro

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Há poesia no beijo, Há poesia na flor, Ela tem todo o ensejo Para aparecer no amor. Há poesia na lágrima Que rola no nosso rosto. Há poesia, há rima, Num lindo luar de agosto. Há poesia no sorriso, Na música, na dança, Ela entra sem aviso No olhar duma criança. Há poesia na água Correndo no rio, na fonte, Há poesia na frágua, No pôr do sol, no horizonte. Há poesia na serra, Nas revoltas águas do mar E no pó que sai da terra Se o vento passa a uivar. Há poesia nas aves Que, em bando, rasgam o espaço. Sem barreiras, sem entraves, Há poesia no abraço.

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