Pombinhos do Amor

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Mário Moniz

Pombinhos do Amor

Poesia

Pombinhos do Amor

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título: Pombinhos do Amor

autor: Mário Moniz (mariomoniz@live.com.pt)

edição: Edições Vírgula ® (Chancela Sítio do Livro)

revisão: Liliana Simões, Bel Neto

grafismo de capa: Ângela Espinha

paginação: Paulo Resende

1.ª edição

Lisboa, fevereiro, 2023

isbn: 978‑989 8986 66 5

depósito legal: 509022/22

© Mário Moniz

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Pombinhos do Amor Poesia

Mário Moniz
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Índice Agradecimentos 13 Prefácio 15 Você, então 17 Ser feliz 18 Um dia você acorda 19 Sou daqui! 20 Você, então 22 Para a mulher mais bela 24 Beijar você 25 Pombinhos do amor 26 Tu sabes 27 Dedicatória 29 A dimensão do amor 30 Paixão 31 Olhando para ti 33 Prometo amar-te 35 Melhor de tudo 36 Escolhi você 37 Vem ouvir, amor 38 Feliz Dia dos Namorados 39 Todo o dia 40 Um dia você acorda 41 Acho que estava lá 42 Poema para o meu filho 43 Pássaro do céu 45 Preview
Pôr-do-sol 46 Achas que eu não sei 48 Crime 49 Enquanto o tempo… 50 Estou na via 51 Ser feliz 52 Venho falar-vos 54 Envelhecer 55 Feliz Dia da Criança 56 Marginal de Luanda 57 Teu dia 58 Feliz Dia da Mãe 59 Para ti, jovem 60 Caminhando 61 Do jeito que…! 63 Feliz Natal 64 Glossário 65 Obrigado pela leitura 67 Preview

«Enquanto espero eu faço poema Enquanto espero eu canto esta canção Para ela com muito Amor Para ela com muito Amor.»

Enquanto Espero, Carlos Baptista

«Um beijo nos lábios teus Era um sonho meu Sonhar com rosto teu.»

Realidade, Pedrito

«Se você quer ver seu Amor Atravessa a lagoa a pé Não vou partir meu popó Sou porque você quer dá show.»

Chofer de Praça, Luiz Visconde

«Chora, chora até meio-dia Procurando a Rosa Maria que desapareceu Eu andei noite dia procurando A mulher que mais amei Rosa Maria.»

Rosa Maria, Urbano de Castro

«Como é bom saber que estás de volta

Seu batom volta a pintar a minha camisa

O teu cheiro volta a colar na minha roupa Os teus brincos voltas a esquecer na minha banca.»

Amor Melaço, Irmãos Almeida

«Aquele jeito terno que você me olhou As coisas que um dia você me falou Esse sentimento que eu sinto, aqui, aqui Aqui dentro de mim.»

Tudo Enfim, Ângela Ferrão

«Mocinha eu sou pobrezinho

Na minha casa não tenho nada Mocinha eu sou pobre

Na minha casa dorme no luando Mocinha quando quer de mim

É melhor dizer sim.»

Mocinha, Man Ré

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Dedico este livro

À minha querida mãe, Rosalina Manuela José «Dona Rosa» (in memoriam), cujo empenho em educar-me sempre veio em primeiro lugar. Aqui estão os resultados do seu esforço.

Com muita gratidão.

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Agradecimentos

Primeiramente, agradeço a Deus pela vida.

Um agradecimento muito especial à minha equipa de trabalho: Euclid Moniz Gonçalves, Natália Coutinho Gonçalves, Pedro Bélgio, Bel Neto, Gonçalves Moniz Domingos, Edivaldo Balsa, Edmundo Gaspar, Demiurgo Capemba, Carolina Gonçalves Pedro (Mariquinha) e Arieth Fernandes.

Ao Anjo da Guarda (AG), por escrever as poesias Dedicatória e A dimensão do amor e por ter autorizado a sua publicação neste livro.

E ao Euclid Moniz Gonçalves, por escrever a poesia Paixão e ter autorizado a sua publicação neste livro.

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Prefácio

As pombas são animais que representam sentimentos de paz, ausência de dor e negatividade. O título Pombinhos do Amor cria na mente um cenário tranquilo e amoroso. Mário Moniz trespassa a leveza que carrega em sua alma e nota-se continuamente a sua preocupação com as poeiras levantadas ao redor dos olhos.

Com uma escrita branda e comovente, motiva-nos a estarmos atentos aos nossos actos e ao quotidiano. Na maneira angolana enraizada como os poemas são escritos, sente-se a terra gritante em cada estrofe, ouvem-se os musseques poeirentos em cada verso, até os silêncios do envelhecer espancam-nos com a poesia do autor.

As letras esvoaçantes de uma inspiradora história de amor, onde os pombinhos carimbaram com asas de angolanidade as poesias aqui traçadas, são arrebatantes.

O autor, nesta obra, acarreta, na bacia de costumes, pensamentos muito adentrados na terra, e o amor que ousa mostrar-nos tem diversas facetas e não se limita ao amor arrebatador. Sente-se também um respirar materno e nostálgico que nos leva a admitir que ser angolano é exactamente isso: criticar quem amamos para resgatar valores perdidos… No poema Você, então, Mário Moniz veste-se de conselheiro para trazer à tona o fio amamentável da vida.

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Você, então

Hoje do seu salário nem tira um pouco, Para levar um pouco de arroz e açúcar na casa da velha, E ainda diz que a velha é mulóji e anda a amarrá-lo? Xé! Grande andorinha!

Como não sentir amor e um arrepiar na espinha!? Como não se apaixonar diante de tanto romantismo? O autor revela-se aqui um escritor multifacetado, vestido de um amor multicolor, e pinta-nos com gotas de felicidade, uma aprendizagem sobre a valorização da simplicidade da vida em vários tons de suspiro.

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Ser feliz

Enquanto vejo todos os dias famílias

A procurarem coisas para sobreviverem nos contentores de lixo, E em casa o pão com chá, Para os meus filhos, nunca faltou.

Diga-me como… Como queres que eu não seja feliz!?

E mais ainda:

Pombinhos do amor, Somos nós.

Como as lindas melodias

De um piano,

E os acordes de uma guitarra.

Pombinhos do amor, Somos nós.

Ao abrir esta obra reconheci-me dentro de uma escola, onde, apesar de o professor estar mudo, admito existir clareza no ensino, ao deparar-me com o poema Um dia você acorda que nos remete a uma exaustiva introspecção do sentido da vida e daquilo que fazemos dela, que filosofia aplicamos nas diferenças entre os homens, na definição do belo, da riqueza e de tudo àquilo que ousamos conceituar?

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Um dia você acorda

E descobre que o julgam por ser diferente, Esquecem-se de que o mundo É feito de negros, brancos, vermelhos e amarelos.

Um dia você acorda, E descobre que o mar não é azul, E que afinal o rico e o pobre

Têm sangue vermelho.

Entrego-vos a estafeta, e considerem-se convidados para entrar nesta sala de aula repleta de amores e histórias inspiradas na terra-mãe — Angola.

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