Banhada pelos rios Paiva e Paivó, considerados durante muitos anos como os rios menos poluídos da Europa, a Paradinha, tal como muitas aldeias do interior do País, começou a sofrer, sobretudo a partir dos anos 80, uma progressiva desertificação, a ponto de ficar totalmente abandonada por volta de 1990. Este abandono teve como consequência o início de uma progressiva e rápida degradação das habitações, todas elas construídas em xisto, com cobertura em ardósia, materiais esses que abundam na região. Por volta de 1995 e já quando muitas das habitações se encontravam em processo de degradação acentuada, começaram a surgir várias pessoas interessadas em comprar as casas e recuperá-las para habitação de fim de semana ou de férias. Foi então que, tal como a Fénix renascida das cinzas, também esta aldeia começou, lentamente, a erguer-se das suas ruínas, transformando-se progressivamente e recebendo boas condições para a prática de um turismo de natureza saudável e ordenado...