Osvaldo Énio Degraus; Edição de Autor; 2011 Uma Terra Lá Longe; Vírgula®; 2012 A Margem do Rio; edições Vírgula®; 2017 Despertar; edições Vírgula®; 2019 C
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A Cegonha; edições Ex-Libris®; 2020
OSVALDO ÉNIO NÓBREGA MACHADO GODINHO, após o livro “DEGRAUS” apresenta mais um livro de poesia. Ao invés do primeiro, onde inseriu versos da juventude e mocidade, este revela versos escritos nos últimos anos. Na decorrência da sua leitura vamos encontrar três plataformas por onde deslizam versos cantando o seu berço natal, o Lubango, Angola,a sua vivência no Alentejo, a terra das areias quentes e de boa gente, local onde se acolheu após a descolonização, e por último a sua luta com a Interioridade magoada e dorida, por onde pululam tantas perguntas, Indecisões e incertezas. Refere ainda o comportamento abstruso, néscio, do Homem perante a Natureza, seguindo um caminho para a sua destruição, não entendendo os sinais gritantes e devastadores que a Terra vem dando, que deste modo sofrido pretende chamar a sua atenção para a degradação rápida do ar, da terra e da água, empurrando todos para o abismo. Como ser humano, imperfeito e filho dum pecado para alguns, agregando corpo, espírito e alma, procura encontrar-se para conhecer profundamente o seu âmago. Ser ou estar? São versos. Poesia.Por isso gozam das licenças e liberdades poéticas. A poesia não liberta apenas a mente do autor.
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São Versos
OUTRAS PUBLICAÇÕES DO AUTOR:
São Versos Osvaldo Énio
Osvaldo Énio Nóbrega Machado Godinho, como neto direto dos Cabouqueiros do Lubango, ali chegados em fins de 1884, vindos da linda ilha da Madeira, nos períodos antigos banhada pelo mar Tétis, nasceu sob o olhar complacente de Nossa Senhora do Monte, erguida no alto da serra. Teve o orgulho de assistir e acompanhar o início e o crescimento do seu berço natal, vivendo uma infância feliz e alegre que se estendeu até ser obrigado a abandonar aquele jardim por efeitos de descolonização, corria o ano de 1975. Desde muito novo se interessou por tudo o que se relacionasse com literatura, colaborando na rádio e jornal locais e eventos de iguais atributos. Com outros colegas que percorriam igual caminho fundou a República de RÁS-TE-PARTA, o que na conhecida “Coimbra”de Angola ou a “Cidade dos Estudante” com as suas tradições e praxes, era natural acontecer. Muitas tertúlias ali se fizeram com a participação ativa de muitos tertulianos que falavam sobre livros, diziam versos, falavam de escritores e poetas, tendo dali saído elementos que vieram a ganhar relevo na cultura angolana. Ao chegar ao Alentejo litoral no ano de 1978, após a passagem à reserva, a natureza proporcionou-lhe poder acompanhar o nascimento e progresso duma nova cidade, à qual vem dando com prazer todos os seus saberes e competências.