Cidade de Viseu, 1950. A família Monteiro, constituída por cinco elementos, parte para Angola, em busca de melhores condições de vida. Dois anos passados em Nova Lisboa, opta por Sá da Bandeira, Lubango, indo morar num agrupamento tipicamente angolano, onde todos vivem em sã confraternização e harmonia, principalmente quando o luar tudo iluminava e uma música bem alegre se fazia ouvir, pondo o grupo a cantar e a pular.
A Cila e o Pencas (alcunha desde menino) em 1953 começam a namoriscar e, passados dez anos, na igreja do Bairro, o amigo Padre Noronha declarava-os marido e mulher. O Valdo, que seguiu a carreira militar, é transferido em 1961 para a zona onde se desenrolava a guerrilha, ali regressando em 1966, onde viveu com a Quiquinha e três filhos até 1975. Sempre atenta e disponível, era o agente dinamizador e pilar granítico que garantia a harmonia e o bem-estar da família, suportando com inquietação contida as duras ausências do marido provocadas pela actividade do inimigo, vivenciando de perto...