Bruno Frazão | A rtu r J ordão C
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Artur Jordão, nasceu em Beja a 15 de janeiro de 1960. Na música começou como autodidata, tendo posteriormente estudado Piano e Formação Musical com o Prof. Francisco Torrão, e mais tarde com D.ª Maria Adelaide Rosado Pinto. É Diplomado pela Yamaha Music Foundation (Tóquio) em Órgão Electrónico. Em 1990 torna-se membro da Sociedade Portuguesa de Autores tendo registado em seu nome mais de 400 composições, onde se inclui hinos, marchas, peças para piano, musicais,etc. Três composições de sua autoria já representaram o nosso país além fronteiras, nomeadamente, em Itália, Espanha e Roménia. É o compositor e orquestrador da canção "Amor, My Love" que foi finalista juntamente com o grupo "EURO" no 38.º Festival RTP da Canção, em Março de 2001. Vários prémios de música na Grande Marcha de Setúbal, Almada (2009), e Lisboa (2011 e 2014). Lecionou durante vários anos Órgão, Piano e Formação Musical em Institutos de Música. É o compositor do Hino Oficial do Município de Setúbal, em parceria com Bruno Frazão.
Este livro pretende ser um kit de Teatro para ser trabalhado em contexto escolar, contexto informal ou em família. Contém o guião da peça de teatro “Fábrica dos Sonhos” com dicas de uma possível encenação e ilustrações de algumas cenas, partituras para piano e um CD com as músicas do espetáculo. Para melhor perceção do guião, as indicações cénicas e de encenação encontram-se em itálico e as faixas musicais e nomes das personagens a negrito. Use a sua imaginação, dê a sua própria encenação, imagine os seus próprios figurinos e coreografias, crie os seus cenários e faça deste nosso sonho o seu sonho.
Com apoio de:
www.sitiodolivro.pt
Fábrica dos s on h os | Kit de Teatro
ARTUR JORDÃO ( Pianista e Compositor )
Fábri ca dos Sonhos kit de teatro
Inclui CD e Partituras
Texto
Bruno Frazão
música
Artur Jordão
BRUNO FRAZÃO ( Autor e Encenador ) Bruno Frazão, nasceu em Setúbal a 28 de outubro de 1981. O gosto pelo teatro e pela escrita começou desde bastante novo bem como o seu envolvimento com o movimento associativo nomeadamente nas questões ligadas à cultura. Licenciado em Animação e Intervenção Sociocultural e Mestre em Teatro e Comunidade. Autor de diversos textos de teatro para comédia, revista à portuguesa, teatro para a família e teatro comunitário. Tem colaborado com diversos grupos de teatro da cidade de Setúbal na qualidade de actor, encenador e autor. É autor registado na Sociedade Portuguesa de Autores com cerca de 200 textos e letras onde se inclui o Hino Oficial da cidade de Setúbal em parceria com Artur Jordão.
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FÁBRICA DOS SONHOS
título: Fábrica edição:
dos Sonhos – Kit de Teatro Edições Vírgula® (Chancela Sítio do Livro)
textos e encenação:
Bruno Frazão Artur Jordão revisão de texto: Natália Abreu vozes : P aula Cruz, Dulce Marcos, Miká Nunes, Bruno Frazão, Guilherme Rodrigues e Sofia Becker ilustrações : Marta TEX-martisses ilustração arranjo de capa: Ângela Espinha paginação: Paulo Resende 1.ª edição Lisboa, outubro 2021 isbn:
978‑989-8986-41-2 480933/21
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depósito legal:
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música :
© Bruno Frazão; André Jordão
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Todos os direitos de propriedade reservados, em conformidade com a legislação vigente. A reprodução, a digitalização ou a divulgação, por qualquer meio, não autorizadas, de partes do conteúdo desta obra ou do seu todo constituem delito penal e estão sujeitas às sanções previstas na Lei. Declinação de Responsabilidade: a titularidade plena dos Direitos Autorais desta obra pertence apenas ao seu autor, a quem incumbe exclusivamente toda a responsabilidade pelo seu conteúdo substantivo, textual ou gráfico, não podendo ser imputada, a qualquer título, ao Sítio do Livro, a sua autoria parcial ou total.
publicação e comercialização :
www.sitiodolivro.pt publicar@sitiodolivro.pt (+351) 211 932 500
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FÁBRICA DOS SONHOS
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TEXTOS DE BRUNO FRAZÃO
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MÚSICA DE ARTUR JORDÃO
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AGRADECIMENTOS:
José Santos, Vítor Pereira, Lurdes Viegas, Ricardo Jorge, Pedro Paulino, Manuel Carlos Casalão, João Pereira Bastos, Duarte Jones,
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Carolina Santos, Susana Jordão, Carlos Luz, Flávio Fernandes,
Gabriel Carpelho, Liliana Mendonça, José Teodósio, Matilde Garcia, Cátia Teodósio, Catarina Chaves, Maria José Freire, Carlos
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Gonçalves, Elias Chaves e Margarida Marcelino
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PREFÁCIO
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A “Fábrica dos Sonhos” é uma viagem por sentimentos como a amizade, o amor, a tolerância… Uma viagem conduzida pela ingenuidade de uma criança que fala com as flores e que quer lutar contra a diferença, contra aqueles que, de uma forma ou de outra, nos impedem de prosseguir os nossos sonhos e as nossas convicções… É essa capacidade de sonhar, protagonizada pelo Apolo e pelas suas memórias de infância, espelhadas no Lacaio, que nos levam num caminho por questões relacionadas com a proteção do Meio Ambiente, com a deficiência física e a diferença, com a homossexualidade e os estigmas a ela associados.
De forma suave, leve, acompanhada pelas músicas a lembrar os filmes da Disney e pelos cenários, singelos, mas harmoniosos, a peça toca em pontos fulcrais da educação, da cidadania, da amizade.
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As quatro personagens, Apolo e Lacaio, a Flor Estrelícia e a Maldiva, encaminham o espetador nesta viagem que é também uma viagem de introspeção a cada um de nós, crianças e adultos, disponíveis para sonhar e para pensar (ou repensar) a sua forma de estar na sociedade. Longe de ser uma lição de moral ou de moralismo, a “Fábrica dos Sonhos” obriga quem assiste a refletir! Sem impor uma forma de pensar, mas dando ao espetador motivos que o levam a ponderar algumas das suas atitudes e comportamentos.
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Os mais jovens encantam-se com os cenários, com as músicas, com a graça das personagens. Os mais velhos revêm-se, por ventura, nos sonhos de menino do Apolo e do Lacaio ou nas convicções da Flor Estrelícia, mas também conseguirão encontrar paralelismos nos comportamentos da Maldiva, nas suas inseguranças, na sua postura de maldade apenas porque não quer que os outros sejam felizes, já que ela não o consegue ser por ser incapaz de concretizar os seus sonhos. A “Fábrica dos Sonhos” é tudo isto! E é também tudo aquilo que cada um for capaz de sonhar, deixando-se levar pela imaginação e pela sensibilidade, sendo um bocadinho ingénuo e livre de estigmas e preconceitos. Independentemente da idade!
Natália Abreu
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CRÍTICA AO ESPETÁCULO
A FÁBRICA DOS SONHOS
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AUTORIA: BRUNO FRAZÃO E ARTUR JORDÃO
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Com gosto recordo um espetáculo de há três anos que marcou de forma muito clara a apresentação de teatro infantil com qualidade e que como diretor do Fórum Municipal Luísa Todi, pude escolher e recomendar, repetitivamente, para o equipamento que dirigi entre julho de 2012 e novembro de 2019. Foi uma época de total liberdade em que o que era bom e o que era menos bom, responsabilizava apenas o signatário. Foi uma época em que não houve qualquer necessidade de me chamarem à atenção para o facto de ser um espaço cultural que pertencia a um município, cujo leme me tinha sido integralmente confiado, com projeto delineado a longo prazo, e em que o nome do diretor se confundia com o nome da sala. A referência merecia o lugar cimeiro dos responsáveis por todos os setores, junto do público, limitando-se a
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competência da tutela camarária ao fornecimento de meios de execução das propostas apresentadas, nomeadamente orçamentais, que quadrimestralmente enviava à Camara Municipal de Setúbal para aprovação. Sem nunca me ter sido imposto qualquer linha de conduta para além da que eu próprio delineava. Havia exceções totalmente compreensivas, mas eram muito poucas. A regra geral definia as competências de um verdadeiro diretor de teatro, na sua multifuncionalidade artística, técnica e de direção geral. E assim pude proceder sem autorização de terceiros em muitos dos passos dados, em regresso de espetáculos em temporadas seguintes, como o caso de Lar Doce Lar, entre outros. Foi perante este modo normal de procedimento que me senti impelido a planear também, a programação periódica da vossa peça, aos domingos, respetivamente, depois de ter comprovado a qualidade da proposta no dia da estreia. Era bom para o público que dispunha duma produção residente aos domingos para crianças e para a ACTAS que via o seu investimento a render algum income, passe o estrangeirismo. O mesmo aconteceu com outros produtores, nomeadamente o GATEM.
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Não é novidade que o espetáculo infantil é muitas vezes mais difícil de atingir alto gabarito de realização, do que congéneres dirigidos aos adultos, como foi o caso. O universo de vivências tem de cumprir estilos de mensagens infantis não rebuscadas, que os adultos compreendam ser as mais adequadas para as crianças no conceito e na linguagem. É relativamente comum, em quase todas as produções de teatro infantil, que vão à cena pelo país fora, haver resultados abaixo do que os criadores desejam e cujas carências estão à vista dos produtores, se analisados de forma imparcial.
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Partindo do princípio da qualidade subscrita pelo criador, a insatisfação quanto ao produto geral em digressão, é vulgarmente atribuída a erros de casting, outras vezes por deficiente e paupérrima realização plástica, quando esta se desliga dos propósitos iniciais do autor e do encenador. E, finalmente, por culpa da carência de meios, sim o do vil metal, imprescindível para que o ideal estético seja respeitado, sem levar o produtor à bancarrota e sempre cumprindo objetivos sem mácula.
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Fiquei contente por saber que o novo projeto que me anunciou e a que se destina este despretensioso texto, tem intenção de ser realizado em estreita colaboração com os educadores, para que possa ser trabalhado nas escolas ou mesmo em casa, como me descreveu.
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Se houvesse algo a sublinhar na ação da ACTAS e muito especificamente para o espetáculo A FÁBRICA DOS SONHOS, foi a sua qualidade ter sido garantida sem condenar os produtores a gastarem o que não tinham. Assim me pareceu. O nível do espetáculo dependeu também da qualidade e equilíbrio do elenco principal escolhido. Tal cuidado foi claramente observado quando num dos espetáculos, houve necessidade de recorrer a uma substituição de última hora, neste caso uma intérprete, que por estar menos familiarizada com a atuação conjunta durante vários espetáculos desde a origem, fez ressentir a homogeneidade do elenco original que casava entre si de forma determinante. É comum que a função understudy seja desempenhada por alguém do elenco que faça um papel secundário e salte para o papel principal sabendo por contacto diário o modo de comportamento do protagonista. É
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por esse facto facilmente substituído por terceiros na secundária atuação que lhe estava confiada originalmente, mas não perdendo de vista a possibilidade, in extremis, de saltar um dia para o papel mais importante.
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Sabendo que os responsáveis criativos da nova Companhia de Teatro de Setúbal serão os mesmos, só me parece a priori possível contar com nível idêntico à da proposta em referência. Sem hesitação, recomendaria, depois de o comprovar numa nova produção em estreia que, tal como A FÁBRICA DOS SONHOS, o espetáculo o merecia. Recomendá-lo-ia, portanto, aos congéneres culturais espalhados pelo país, desde que se conseguisse manter uma sobrevivência apreciável de todos os elementos em digressão, seja do ponto de vista de figurinos, cenografia, iluminação, desenho de som e encenação e contando sempre com um elenco de primeira linha, como foi o caso e em que substituições de última hora, só pudessem acontecer com elementos que tivessem tido a mesma oportunidade de ensaios desde o início da preparação; sem deixar de garantir sempre o nível pessoal e otimizante dos intérpretes, dos mais importantes personagens, aos menos relevantes.
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Aceitem os meus votos de muitas felicidades para os projetos futuros que acompanharei, possivelmente só à distância, mas com muito gosto.
João Pereira Bastos Diretor do FMLT (2012 - 2019)
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FÁBRICA DOS SONHOS – GUIÃO PARA TEATRO
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PERSONAGENS Este guião está preparado para seis figurantes e as quatro personagens seguintes:
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APOLO O Apolo é um “menino diferente”! Uma criança com vivências especiais! Com sonhos! Que fala com plantas e animais! Que brinca com bonecas e carrinhos! Que cresce sem crescer e que sonha com a sua infância, recordando as vivências e partilhando as ansiedades. ESTRELÍCIA A flor que conversa com Apolo e que o ajuda a expressar-se e a apresentar-se. A Estrelícia é uma espécie de “consciência” que alerta para questões como o preconceito, a poluição e o meio ambiente. É a “fada” em contraposição com a Maldiva que será a “bruxa”.
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MALDIVA A Maldiva é a personagem má desta história! A que destrói sonhos! A que não quer ver os outros felizes porque não é feliz! Mas que, no final, acaba por assumir que também ela tem um sonho como todos os outros e, talvez por não o ter concretizado, seja má e mesquinha.
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LACAIO O personagem medroso e, simultaneamente, divertido da peça. Treme de medo da Maldiva, sua patroa, mas ao mesmo tempo ironiza as suas decisões. Vive os mesmos sonhos que o Apolo e, será ou não, o próprio Apolo nos seus sonhos?
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Preâmbulo de Abertura (do musical Fábrica dos Sonhos) Música: Artur Jordão
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C opyright © S .P .A . 2017
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FAIXA 1 PREÂMBULO DE ABERTURA (ABERTURA DE CORTINA)
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FAIXA 2 ABERTURA COM SONS DE PÁSSAROS, RIO E FLORESTA (INÍCIO DE ESPETÁCULO)
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Um lindo dia de primavera, flores a nascer (representadas por figurantes), sol radiante, um rio, uma ponte, um banco de jardim, árvores, pequenos arbustos, chão verde com pequenas flores. Apolo é um jovem sonhador, num dos sonhos voltou a ser criança entra a rir por entre as flores, sobe e desce a ponte como se estivesse a brincar.
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Apolo – Ah Ah Ah… Sou de novo uma criança… É uma seca ser-se adulto… Sinto-me tão apertado que acho que as calças se vão rasgar
FAIXA 3 (AS CALÇAS RASGAM-SE NA ALGIBEIRA)
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…ups desculpem… (olha para si) bem as crianças rasgam as roupas sem querer, sempre sem querer… aliás as crianças são umas santinhas, não é?
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(Dirige-se a uma flor) Senhora flor, senhora flor, menina flor, menina flor… (com ar triste) não me responde. Talvez tenha de ser com maior delicadeza.
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Exma. Sra. princesa, duquesa, baronesa, “rainhesa” senhora flor… Que disparate… a falar com as flores como se elas me fossem responder... É claro que as flores não falam. (Para o público) Por acaso vocês já falaram com flores, árvores ou ervas daninhas? (Aguarda resposta) Eu sim falava com elas, mas elas nunca me responderam, deve ser porque não têm ouvidos.
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(Menino de costas para as flores)
Estrelícia – Eu ouvi muito bem tudo o que disseste e todas ouvimos não foi? (todas as flores abanam a cabeça) Apolo – (De costas para as flores a perguntar ao público) – Foram vocês que falaram? (aguarda resposta do público) Estrelícia – Fui eu. Não sejas tolinho apenas estava adormecida à espera que a primavera chegasse.
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CANÇÃO DA PRIMAVERA (do musical Fábrica dos Sonhos) L etra: B runo F razão
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FAIXA 4 CANÇÃO DA PRIMAVERA (CANTA ESTRELÍCIA)
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(As flores figurantes fazem uma coreografia durante a canção da primavera, desenvolva a sua coreografia)
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A primavera chegou E todas as flores cantam Cada uma do sono acordou Com a beleza que a todos encanta Refrão
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São lírios, são rosas Somos giras, girassóis Somos lindas, famosas Parecemos faróis A girar, a girar À procura do sol Para nos embelezar Com baba de caracol
Apolo – Mas vocês são completamente doidas…