No mundo em que esta “Súcia” é quem mais ordena, é difícil distinguir o agressor da vítima, porque ambos não conhecem limites para a violência física e moral e para a retaliação, que, numa espiral vertiginosa praticam, mútua e reciprocamente, entendendo que os fins justificam a utilização de quaisquer meios.
É um cosmos em que os valores mais essenciais e básicos que devem reger a vida em sociedade, são espezinhados no altar do poder e do dinheiro que se tem de conquistar e obter a qualquer preço.
Mas há ainda quem, cruzando-se com esta “Súcia”, a quem faz frente, de forma corajosa, não esquece que nem ela deixa de ter direitos cívicos e legais que devem ser respeitados em todas as circunstâncias.
Por fim, retira-se desta história, contada à maneira policial, que o amor é o melhor anti-corpo contra o vírus da vilania, que só consegue contaminar quem não acredite que amar alguém, nesta sociedade minada pela mentira, pelo egoísmo e pela sede do poder, ainda é possível.