Tu brincas, ele brinca, todos brincamos…
Desta vez, decidi brincar com a poesia. Jogar com as palavras e com as rimas usando personagens que fui buscar ao baú das minhas memórias; do tempo em que as ruas e os campos eram os nossos recreios. Conhecíamos as árvores, as flores, os nomes dos pássaros, dos insetos, dos peixes do rio e da ribeira, enfim, quase tudo; e o que não sabíamos inventava-se. Um dia, confuso e admirado, vi um cuco trapaceiro deitar uns ovos para fora de um ninho. Acreditem! A cena ficou-me cá!..
Deixo, também, a história da Pena Preta. Uma galinha de pescoço gracioso e bem formado com uma plumagem preta, linda e luzidia. Com ares de vaidosa e uma certa rebeldia, fazia tudo para guardar a sua beleza e elegância. Um dia a sua dona, senhora Ana, passou-se e…