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VITOR M. M. DE SOUSA
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Poesia a Brincar mais uma História
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FICHA TÉCNICA título: Poesia a Brincar mais uma História autor: Vítor M. M. de Sousa edição: edições Berbequim das Letras® (Chancela Sítio do Livro) ilustrações: Mariana Flores capa: Ângela Espinha paginação: Alda Teixeira 1.a Edição Lisboa, agosto 2021
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isbn: 978-989-8711-45-8 depósito legal: 485169/21 © Vítor M. M. de Sousa
Todos os direitos de propriedade reservados, em conformidade com a legislação vigente. A reprodução, a digitalização ou a divulgação, por qualquer meio, não autorizadas, de partes do conteúdo desta obra ou do seu todo constituem delito penal e estão sujeitas às sanções previstas na Lei. Declinação de Responsabilidade: a titularidade plena dos Direitos Autorais desta obra pertence apenas ao(s) seu(s) autor(es), a quem incumbe exclusivamente toda a responsabilidade pelo seu conteúdo substantivo, textual ou gráfico, não podendo ser imputada, a qualquer título, ao Sítio do Livro, a sua autoria parcial ou total. Assim mesmo, quaisquer afirmações, declarações, conjeturas, relatos, eventuais inexatidões, conotações, interpretações, associações ou implicações constantes ou inerentes àquele conteúdo ou dele decorrentes são da exclusiva responsabilidade do(s) seu(s) autor(es).
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ÍNDICE
POESIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 A abelha enfermeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 A aflição do Ti Joaquim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 A mosca bailarina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 A cegonha madrinha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 O gatinho Barrabás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
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Senhor cuco trapaceiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 O grilo gaiteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 A luzinha do João . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 Cuidado, tartaruga! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 STOP! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Primavera é linda! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 O pardalito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 O segredo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 O sapo meteorologista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 Adivinha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Lengalenga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 Lengalenga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 Um, dois… . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 A papa do Joãozinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
A galinha que não queria pôr ovos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
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POESIA
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A abelha enfermeira Atchim, atchim, atchim… Cafum, cafum, cafum…
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Ai Jesus! Que aflição!.. O que eu havia de arranjar! Trago uma tosse de cão e o nariz sempre a pingar.
Deixa ver… lembrei-me agora. Talvez seja boa ideia. Vou ver alguém que mora, lá fora, numa colmeia.
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Atchim, atchim, atchim… Cafum, cafum, cafum…
— Dona Abelha, por favor! Veja lá no seu farnel. Eu não quero ir ao doutor; dê-me um pouquinho de mel. Atchim, atchim, atchim… Cafum, cafum, cafum…
— O menino está doentinho? Andou aí asneirada!.. Foram charcos no caminho ou cabecinha molhada?
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Aqui tem este frasquinho. Mel da melhor produção! Veja se tem juizinho, quer de inverno, quer de verão.
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Porque se esta sua asneira não lhe servir de lição; já não é mel de primeira, leva logo uma injeção!
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A aflição do Ti Joaquim
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Na quinta do Ti Joaquim, anda coisa de pasmar; diz o pobre: — Ai de mim! Sem saber o que pensar. Certo dia bem cedinho, já com a casa acordada, lá foi o nosso amiguinho dar de comer à bicharada.
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Ainda ia a meio caminho e já em corrida passava o gato atrás do ratinho, mas não miava, ladrava.
Ti Joaquim coça a cabeça. Será que estava a sonhar? Por incrível que pareça, era o gatito a ladrar!
Deu com a casota vazia. Onde estava o seu rafeiro?! Mais tarde viu que dormia num canto do galinheiro.
O galo roía um osso. A franganada miava. A vaca caíra ao poço e em vez de mugir, relinchava.
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Ti Joaquim sentou-se um pouco. Abatido, desanimado. Estaria a ficar louco ou havia ali mau-olhado? Isto está engraçado com as trocas da bicharada; mas o senhor Joaquim, coitado, não lhe está a achar piada.
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— Meninos! Ouçam lá! Quem dá uma sugestão? É preciso acabar já esta grande confusão.
— Acorde lá, Ti Joaquim! Você só estava a dormir! O sonho já está no fim; isto era tudo a fingir.
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A mosca bailarina Z…Z…Z…Z Z…Z…Z…Z
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Que chatice! Que zunideira. Ainda ontem lhe disse, mas você, não há maneira… É da sala para o quarto. Do quarto para o corredor. Já começo a estar farto. Pare um pouco, por favor!
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Bz…Bz… Bz… Bz…Bz Bz…Bz…Bz...Bz…Bz — Ai anda a treinar!.. Festival da Moscaria!.. E a coisa está a custar na última acrobacia... Muito bem!
Confesso que não sabia! Mas, por favor, não desista! O que é uma acrobacia pró jeito de tal artista?!
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E vendo a coisa bem vista, prometo, está combinado; vou arranjar-lhe uma pista para ensaiar o bailado.
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Artista que é estrela, tem de ter uma pista sua; eu abro-lhe esta janela e vai treinar no meio da rua.
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