Memória histórico-corográfica dos concelhos do distrito de Coimbra

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Memória Histórico-Corográfica dos Diversos Concelhos do Distrito Administrativo de Coimbra, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1853. Mapa do Distrito Administrativo Coimbra, Coimbra, Imprensa Universidade, 1854.

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As Eleições Municipais em Coimbra para o Biénio de 1854 a 1855, Coimbra, Imprensa de Elvira Trovão, 1856. Novos Elogios dos Reis de Portugal, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1856.

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Oratio quam pro annua studiorum instaurationem idibus Octobris anni MDCCCLIV in Conimbricensi Academia ... habuit Antonius Ludovicus de Sousa Henriques Secco, Conimbricae, Typis Academicis, 1856. Estrada de Coimbra a Mucela ‒ Documentos mandados publicar pela Câmara Municipal do Concelho de Coimbra, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1863. Relatório da Gerência da Câmara Municipal de Coimbra desde 4 de fevereiro de 1863 até 2 de janeiro de 1864, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1864. Memórias do Tempo Passado e Presente para Lição dos Vindouros, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1880. Código Penal Português, precedido pelo Decreto com força de lei de 10 de dezembro de 1852, seguido de um Apêndice anotado por António Luís de Sousa Henriques Seco, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1881. Memórias do Tempo Passado e Presente para Lição dos Vindouros, Tomo II, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1889. Colaboração nos jornais A Oposição Nacional (Coimbra, em 1844), O Observador (Coimbra, de 1847 a 1854), O Conimbricense (Coimbra, em 1854 e 1855), A Época (Coimbra, em 1856), O Constitucional (Coimbra, em 1859), A Opinião (Lisboa, em 1863), O Progressista (Lisboa, em 1871), e na Revista de Legislação e de Jurisprudência (Coimbra, de 1871 a 1876).

António Luís de Sousa Henriques Seco, Presidente da Câmara Municipal de Coimbra (1863). www.sitiodolivro.pt

António Luís de Sousa Henriques Seco

Manual Histórico de Direito Romano, Coimbra, Imprensa da Universidade, 1848.

Memória histórico-corográfica dos concelhos do distrito de Coimbra

BIBLIOGRAFIA

António Luís de Sousa Henriques Seco (Antuzede, 22/1/1822 - Coimbra, 4/12/1892) foi uma personalidade marcante em vários setores da vida política e cultural portuguesa do século XIX: na política, no jornalismo, na docência universitária, na historiografia. Na política, foi um convicto liberal, participando nas revoltas populares de 1844 e 1846 e no movimento da Regeneração (1851), sendo eleito, por diversas vezes, Deputado às Cortes. Na Administração Pública, chefiou o Distrito de Coimbra em 1847 e de 1852 a 1854, salientando-se, neste último período, o seu decidido combate ao banditismo, mesmo quando associado ao clientelismo político eleitoral. Em 1862 e 1863, exerceu, com generalizados elogios, a presidência da Câmara Municipal de Coimbra. No combate ao cabralismo, esteve na origem de várias publicações periódicas. Como professor universitário, na Faculdade de Direito de Coimbra, de que foi Diretor, deixou obra relevante, sobretudo na área do Direito Criminal, mas também na História do Direito. No bicentenário do seu nascimento, lutando contra o esquecimento a que a sua obra tem sido injustamente votada, e após termos recuperado extratos das suas Memórias do Tempo Passado e Presente para Lição dos Vindouros relativos à luta contra o banditismo, inseridos, como anexo, à recente reedição de Os Assassinos da Beira, de Joaquim Martins de Carvalho, coloca-se à disposição pública duas outras obras de António Luís de Sousa Henriques Seco, elaboradas enquanto exerceu funções de Governador Civil de Coimbra: Memória Histórico-Corográfica dos Diversos Concelhos do Distrito Administrativo de Coimbra (1853) e Mapa do Distrito Administrativo de Coimbra (1854).

António Luís de Sousa Henriques Seco

Memória histórico-corográfica dos concelhos do distrito de Coimbra

Recolha de textos, introdução e notas por

Mário Araújo Torres

ANTÓNIO LUÍS DE SOUSA HENRIQUES SECO

Nasceu na Casa de Antuzede (arredores de Coimbra), em 22 de janeiro de 1822, e faleceu em Coimbra, em 4 de dezembro de 1892. Doutorado em Direito em 1843, só em 1855 foi despachado Lente substituto, alcançando em 1861 a cátedra de Direito Penal. De 1881 até à sua jubilação, em 1885, foi Diretor da Faculdade de Direito. Publicou diversas obras jurídicas, em especial no domínio do Direito Penal, mas também da História do Direito, Direito Romano e Administração Pública. Por escolha da Junta Governativa do Porto (1847), exerceu funções de Governador Civil de Coimbra, cargo que voltou a desempenhar, após a Regeneração, em 1851 e em 1853-1854. Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, em 1862-1863. Eleito diversas vezes Deputado às Cortes (1845, 1857, 1858, 1860), pelo Partido Histórico, com intervenções em defesa dos interesses da região de Coimbra, e como convicto defensor da abolição da pena de morte. Foi nomeado Par do Reino, em 1881. Ingressou na Maçonaria, em 1844, na loja Filadélfia, com o nome simbólico de Viriato, e na Carbonária Lusitana, em 1848, com o nome de Cicioso. Colaborou nos jornais A Oposição Nacional (em 1844), O Observador (de 1847 a 1854), O Conimbricense (em 1854 e 1855), A Época (em 1856), O Constitucional (em 1859), O Progressista (em 1871) e na Revista de Legislação e de Jurisprudência (de 1871 a 1876). Foi sócio do Instituto de Coimbra. Em 1880 e 1889 editou os dois volumes das suas Memórias do Tempo Passado e Presente para Lição dos Vindouros. Legou a sua valiosa biblioteca à Câmara Municipal de Coimbra, com o propósito de servir de fundamento à criação de uma Biblioteca Municipal.


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