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título: Navegando na Vida…
autora: Marinel Oxiela
edição: Edições Vírgula ® (Chancela Sítio do Livro)
grafismo de capa: Ângela Espinha
paginação: Paulo Resende
1.ª edição
Lisboa, setembro 2024
isbn: 978‑989 8986 87 0 depósito legal: 533332/24
publicação e comercialização: www.sitiodolivro.pt publicar@sitiodolivro.pt (+351) 211 932 500 Preview
© Marinel Oxiela
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Marinel Oxiela nasceu em Vila Real de Santo António a 3 de fevereiro de 1942. Viveu nesta
terra algarvia até aos 8 anos de idade tendo aí frequentado a Escola Primária Oficial onde concluiu a 2ª classe do Ensino Primário.
A 15 de agosto de 1950 foi viver para Lisboa, sua terra de adoção.
Em Lisboa completou o Ensino Primário.
Posteriormente fez o Curso Liceal no Liceu de Dona Filipa de Lencastre.
Desde sempre manifestou uma grande inclinação pela Matemática, tendo feito a licenciatura em Ciências Matemáticas na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Após um Estágio Pedagógico de 2 anos e de um Exame de Estado no Liceu Normal de Pedro Nunes, seguiu a carreira de professora de Matemática do Ensino Secundário Oficial.
Como professora de Matemática e durante 32 anos e meio, lecionou no Liceu de Camões, atual Escola Secundária de Camões, onde foi
professora efetiva e donde veio a aposentar-se no ano de 2003.
Além do gosto pela Matemática também demonstrou, muito cedo, o gosto pela Poesia.
São de sua autoria os seguintes livros de Poesia:
“DEIXEI PALAVRAS VOAR…” (2015),
“EU DEI VOZ À FANTASIA…” (2016),
“RIMANDO ESCREVO O QUE SINTO…” (2017),
“DESABAFOS DA ALMA…” (2018),
“DEI LUGAR AO SONHO…” (2020),
“EM TUDO VEJO POESIA…” (2022),
“RETALHOS DO MEU SENTIR…” (2023) e
“NAVEGANDO NA VIDA…” (2024).
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Na Antologia da Artelogy de dezembro de 2016 foram publicados três poemas seus.
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BIBLIOGRAFIA ATUALIZADA
Lancei meus gritos ao vento
Para o mundo os escutar, Na loucura dum momento, Deixei Palavras Voar…
Dos meus dias tão iguais, Quebrei a monotonia
Para não serem banais, Eu Dei Voz À Fantasia…
Vou cumprindo a minha sina, Podem crer, eu não vos minto,
Desde os tempos de menina, Rimando Escrevo O Que Sinto…
Os versos dão-me alegria, Escrevendo-os sinto-me calma, Espantam a melancolia, São Desabafos Da Alma…
Pra que este mundo de enganos
Me parecesse mais risonho, Pus, em prática, meus planos
E, então, Dei Lugar Ao Sonho…
Prossigo meu caminhar
Na vida, dia após dia,
Pra onde quer que eu olhar, Em Tudo Vejo Poesia…
Quis partilhar minha alma,
E, em pedaços, a repartir, Recortei, com toda a calma, Retalhos Do Meu Sentir…
Rumo com mira na esperança, Sou marinheira atrevida
E com fé e confiança
Vou Navegando Na Vida… Marinel Oxiela
A autora dedica este livro
a sua falecida mãe
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MINHA QUERIDA MÃE
Quero dizer-te, hoje, num poema, Do meu amor por ti, a imensidão, Vou falar, sem qualquer problema, Ele já não cabe no meu coração.
Guardo-o com lágrimas de saudade Que vão embargando a minha voz, Choradas, no silêncio, à vontade, Quando, comigo, estou a sós.
Contigo, eu aprendi, de tenra idade, A lidar com qualquer tempestade Que aparecesse em minha vida.
Tu foste uma mulher que lutou E com seu exemplo me ensinou A seguir, sempre, de cabeça erguida!...
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PREFÁCIO
“NAVEGANDO NA VIDA...” é o último livro da, já longa, obra poética de Marinel Oxiela.
Sendo a autora uma mulher do pensamento lógico e das ciências exatas, é com uma grande sensibilidade que nos brinda com mais de quatro dezenas de poemas cujo tema central é uma reflexão sobre a vida.
Apaixonada, desde a infância, por uma poesia com ritmo e rima, é com uma linguagem poética cheia de musicalidade, que lança mais uma obra que pode ser considerada, de certa forma, biográfica.
A poetisa inicia o novo livro com uma bibliografia atualizada, em que descreve e resume, em quatro versos, cada um dos livros publicados, onde inclui este último, o oitavo, como se de uma marinheira “atrevida” se tratasse.
Numa reflexão em que expõe sentimentos que lhe vão na alma e em que o amor é o mais nobre de todos eles, dedica novamente a sua poesia à mãe, a sua principal referência e que, com o Preview
seu mais genuíno amor, com o seu exemplo, a orientou a prosseguir uma vida sempre de cabeça erguida.
Numa “navegação destemida”, passa por tempestades que enfrenta com coragem e valentia.
Em sua opinião, a vida, a amizade, a crença em Deus, a prudência, as dificuldades, os obstáculos, fazem-nos apreciar a felicidade.
E a VIDA - palavra que menciona cerca de quarenta vezes nestes poemas - não existe dissociada do TEMPO! Tempo que marca, que nos molda, que nos muda, mas que, apesar de deixar marcas, não é da sua competência transformar o CORAÇÃO.
É com rara simplicidade, beleza e ritmo que somos catapultados para uma reflexão sobre aquilo que somos e somos aquilo que vivemos. O entorno, os dias, as noites, as estrelas, o luar, as coisas singelas moldam a vida, mas as nuvens, as tempestades e o vento são passageiros... as contrariedades não são perenes e, se houver mudança, a tempestade pode transformar-se em bonança.
A importância do silêncio e de saber ouvir, a correria da vida que não nos dá tempo de perceber que, à medida que ele passa, envelhecemos sem sentirmos, são mencionados de forma poética por Marinel.
De forma “atrevida”, diz que a vida é de quem ousar vivê-la e se não houver alegria, há que inventá-la.
Divagando sobre o papel do entorno na construção da própria personalidade, a poetisa não deixa de dedicar um dos seus últimos poemas às crianças que, dramaticamente, são vítimas das guerras.
Voltando ao “tempo”, defende a sua gestão de maneira que nunca falte para o amor!
A força de viver, o estímulo à vida, em que a desistência não tem lugar, fê-la ir à luta porque é necessária coragem para vencer o dia a dia. Neste percurso encontram-se contrariedades, mas também alternativas.
Sem esquecer a SAUDADE, refere que só não a sente quem não tem coração, realçando que
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