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PARTICIPAÇÃO ESPECIAL COM O ESCRITOR EDMILSON EUFRÁSIO
“Um neorromântico Pós-moderno” O título lhe foi atribuído pelo Mestre em Literatura Brasileira (UFRGS), Eduardo Jablonski, que conheceu numa viagem feita a Gravataí/RS, por ocasião da 33° Feira do Livro, no final de 2019. Eduardo é de Santo Antônio da Patrulha, cidade que Eufrásio teve o prazer de conhecer através do amigo e escritor Borges Netto, presidente-fundador do CLG – Clube Literário de Gravataí. O poeta e escritor paulista de Americana/SP, Edimilson Eufrásio por ocasião de seu encontro com o crítico Jablonski, e lhe teria solicitado que elaborasse um manuscrito sobre críticas de suas obras e, prontamente, foi atendido. Porém, um convite feito pela Universidade de Porto Alegre a Eduardo, o impediu de concluir o trabalho e sua análise sobre as quatro obras de Eufrásio. Mas foi o tempo suficiente para que Eduardo Jablonski com toda sua capacidade intuitiva e genialidade de exímio profissional, pudesse definir o poeta Edimilson Eufrásio como: Um neorromântico Pós-moderno e exemplificou: “usar a expressão ‘lágrimas’ é coisa de poeta romântico ou, no caso, neorromântico, porque estamos no começo do século XXI. O lado positivo é que os autores daquela escola cultivavam a liberdade criadora, e por essa razão Hegel (2000) os definiu como o ápice da cultura”. 84
Ainda segundo Jablonski, uma outra possível comprovação de que Edimilson Eufrásio seria um neorromântico é que defende a inspiração, o que era uma das características desses autores. “Há escritores que acreditam na inspiração como uma espécie de despejamento da alma. Existem formas diferentes de se chamar ao mesmo objetivo, que é proporcionar ao leitor que atinja o sublime ao ler um texto”. O crítico gaúcho disse mais: Edimilson Eufrásio se desnuda através da palavra. Seus pensamentos e crenças aparecem numa reflexão, num verso, numa imagem e o leitor vai se dando conta de que ser humano está ali, representado em texto”. Sua poesia assemelha-se a um bate-papo com o leitor, mas sempre em outro patamar, porque ele não apenas conversa, faz mais do que isso: filosofa e dá lições de vida”, analisou Jablonski. A literatura de Edimilson Eufrásio é puro sentimento. Quando percebe que as sensações transbordam de dentro de si, ele necessita colocá-las no papel ou num arquivo de computador. Provavelmente seja dessa forma o seu processo criativo. Edimilson Eufrásio é um poeta ou cronista, dependendo de como sua produção está disposta, porém, de tanto escrever acerca do amor e suas mais variadas nuances, é como se perambulasse pelo ensaios, porém um ensaio mais livre, como fazia Montaigne (1996). Mas tudo se baseia na inspiração e no sentimento. Trata-se de um caminho pedregoso e difícil de trilhar. Rilke www.divulgaescritor.com | junhol | 2020
(Rainer Maria) já ensinou que não deveríamos percorrer os grandes temas, porque todos os maiores já haviam escrito a respeito. No entanto, o escritor de Americana, cidade do interior de São Paulo, não se importa e vai adiante, construindo todas as suas reflexões em nome do amor. A característica principal da poética de Edimilson Eufrásio, como ele próprio revelou num texto metalinguístico, é cultivar a inspiração e escrever em forma de desabafo, talvez sem revisar depois, como vários poetas fazem. Mas, às vezes, alguns versos se aproximam dos autores que têm por hábito reescrever os seus poemas. Alguns escritores lidam com certos elementos da vida como se fossem simbólicos. Edimilson Eufrásio trata as beldades como a luz da sua existência, e até por essa razão disse: “A minha estrada é escura sem o teu olhar.” (EUFRÁSIO, 2005, p. 163). O poeta Edimilson Eufrásio acredita conhecer os mistérios da vida após a morte e disse que se encontravam na sua obra chamada Pra toda vida, publicado em São Paulo, em 2018. Suas reflexões vão ao encontro do pensamento cristão, fé que o autor já mostrou em Lágrimas de Poeta. Ele acredita em tudo que os teólogos do medievo escreveram sobre a tradição cristã, que Deus existe, que Deus é amor, que só há salvação por intermédio dos ensinamentos de Jesus. Edimilson Eufrásio comenta a sensação que possui de ter condições de estar em vários locais ao mesmo