SmC NO TERRITÓRIO Articulando as políticas culturais na cidade de São Paulo
Dezembro / 2014
ÍNDICE
Introdução 4 Parte I - a PolítIca de artIculação terrItorIal da SecretarIa MunIcIPal de cultura de São Paulo 6 apresentação 8 objetivos, princípios e estratégias gerais 9 Infraestrutura e equipamentos culturais 10 Difusão e fruição cultural 10 Formação e produção cultural 10 distribuição territorial nas macrorregiões 12 Mapa da distribuição territorial nas macrorregiões 13 Ferramentas da articulação territorial 14 Mapas culturais/ SP Cultura 14 Estrutura administrativa 16 Orçamento 17 Gestão territorial e participação social 18 Gestão pública territorializada 18 Participação social 19 Parte II - PanoraMa da atuação da SecretarIa MunIcIPal de cultura de São Paulo 22 apresentação 24 equipamentos culturais 25 Sistema Municipal de Bibliotecas 25
2
Biblioteca Mário de Andrade 27 Centro Cultural São Paulo 28 Centro Cultural da Juventude 29 Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes 31 Centro Cultural da Penha 33 Casas de Cultura 34 Galeria Olido 35 Teatros Distritais 36 Theatro Municipal 37 Centros de Eeducação Unificados (CEUs) 38 Programação cultural 39 Circuito São Paulo de Cultura 39 Calendário de Eventos 40 Formação cultural 42 Divisão de Formação Cultural e Artistica 42 Fomento à produção cultural 44 Núcleo de Cidadania Cultural 44 Núcleo de Fomentos/ linguagens 47 SP Cine 49 Patrimônio cultural 50 Arquivo Histórico de São Paulo | Museu da Cidade de São Paulo 51 Departamento de Patrimônio Histórico 52 considerações Finais 53 Anexo I – Distribuição populacional por macrorregião 54 Anexo II – Distribuição dos equipamentos culturais por macrorregião 56 3
INTRODUÇÃO
A necessidade de se pensar as políticas culturais a partir dos diferentes territórios da cidade tem sido afirmada para a Secretaria Municipal de Cultura a partir da percepção tanto dos gestores municipais, quanto dos movimentos culturais. A gestão Fernando Haddad, com Juca Ferreira à frente da SMC, buscou indicar, desde o início, a necessidade de ampliação da ação cultural da prefeitura de São Paulo para toda a cidade, descentralizando recursos públicos e ampliando a circulação das atividades culturais. A ampliação dos fomentos a programas voltados prioritariamente a regiões com pouca disponibilidade de equipamentos e serviços culturais e a criação de circuitos de programação foram medidas concretas nesse sentido, para além do fortalecimento de ações anteriormente existentes e da retomada da gestão das redes de equipamentos dos CEUs e Casas de Cultura. Paralelamente a isso, constituiu uma das diretrizes estratégicas desta gestão a ampliação da participação social no universo das políticas públicas de cultura. A realização de inúmeros diálogos com os segmentos artístico-culturais e territoriais trouxe consigo um processo de escuta que reverberou na elaboração das diretrizes da Secretaria Municipal de Cultura. A III Conferência Municipal de Cultura, realizada em agosto de 2013, foi um marco nessa direção, trazendo uma série de demandas vinculadas ao território dentre as propostas aprovadas e uma participação significativa das redes e movimentos culturais das periferias. É nesse cenário que surge a necessidade de se pensar uma política de articulação territorial para ampliação e fortalecimento da atuação da Secretaria Municipal de 4
Cultura nos diversos territórios da cidade, tendo como objetivo descentralizar e democratizar a formulação, o planejamento e a execução de programas e ações culturais. A criação de um grupo de trabalho com representação das várias áreas da SMC no primeiro semestre de 2014 teve tal formulação como desafio, tendo sido esta discutida publicamente pela primeira vez na realização do Seminário #ParticipaCultura - construindo o Sistema Muncipal de Cultura, em abril de 2014. Para além da criação e fortalecimento de programas específicos, o diagnóstico que foi sendo construído foi o de que é necessário criar uma política de territorialização transversal a todas as áreas, projetos e iniciativas da SMC. Tal política tem como meta a articulação das ações nos territórios, a partir da criação de fluxos de informação, diálogo e ação em cada localidade. Esta articulação, por sua vez, tem como objetivo fortalecer o acesso aos bens e serviços culturais, passando tanto pela fruição cultural quanto pelo estímulo à produção e formação na área da cultura. A realização do encontro “SMC no território - articulando as políticas culturais na cidade de São Paulo” dá continuidade a esse processo de construção, ao ampliar esta discussão junto aos gestores culturais da prefeitura de São Paulo que atuam nas mais diversas áreas e territórios. A ideia é que possamos, a partir deste encontro, construir e pactuar um Plano de Ação para 2015 e, com base nisso, ampliar a discussão junto a todos os cidadãos, artistas e agentes culturais interessados. 5
6
Parte 1 A política de articulação territorial da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo
7
APRESENTAÇÃO A
elaboração deste documento tem como finalidade a apresentação do acúmulo na discussão sobre a política de articulação territorial da Secretaria Municipal de Cultura. Partindo do que foi construído ao longo de 2014, a expectativa é que possamos ter uma base comum, para então ampliá-la e modificá-la no que for preciso, a partir do diálogo com todos os gestores que atuam nos diversos equipamentos, programas e territórios que dialogam com a política cultural municipal. O material que aqui se apresenta, portanto, está em construção e a formulação desta política está aberta a contribuições. Buscando organizar a apresentação desta discussão de forma mais clara possível, dividimos esta primeira parte do documento nos seguintes eixos: I) Objetivos, princípios e estratégias gerais da política de articulação territorial da SMC; II) Ferramentas da articulação territorial; III) Distribuição territorial nas macrorregiões; Iv) Gestão territorial e participação social.
8
OBJETIVOS, PRINCÍPIOS E ESTRATÉGIAS GERAIS A
política de “territorialização”tem como principal objetivo articular os fluxos, processos e equipamentos culturais em cada território da cidade de São Paulo. Isso significa afirmar a necessidade de ampliação da capacidade da Secretaria Municipal de Cultura em dialogar com cada uma das regiões da cidade, bem como de estimular a interlocução entre os vários espaços, programas e ações existentes em cada localidade. Trata-se, portanto, da construção de uma estratégia que busca promover o fortalecimento das iniciativas da SMC em cada território, incluindo as várias frentes da política cultural municipal - que abarca desde a infraestrutura dos equipamentos culturais às ações de programação, formação e fomento às atividades culturais e artísticas. A construção desta política passa, portanto, pela necessidade de pensar uma integração que esteja baseada não apenas nas estruturas físicas da secretaria, mas também nos processos e agentes culturais que atuam em cada território. A ideia é que esse processo de articulação local possa estar integrado à dinâmica dos equipamentos e programas promovidos pela SMC, não como ação isolada e descolada do cotidiano de cada área, mas como ação transversal que busca potencializar a atuação da secretaria na cidade. Para isso, partimos da necessidade de identificar as potências e carências da cultura em cada território, tendo em vista o suporte para impulsionar as fortalezas e superar as fragilidades existentes. A territorialização é entendida, assim, como via de mão dupla, que fortalece a interlocução da SMC com os territórios tanto a partir da ação direta da secretaria, quanto de parceiros da própria prefeitura e da sociedade civil, que interagem com a política cultural no município. Além disso, a perspectiva da articulação local tem ainda como objetivo a integração com outras políticas setoriais, a partir de uma visão integral dos territórios e da gestão pública municipal. Retomando a perspectiva da descentralização, entendemos, no entanto, que esta não pode ser traduzida em abandono e fragmentação, o que implica em criar uma gestão do processo de articulação e integração regional que dê suporte a esse processo. É nesse sentido que apresentamos aqui uma visão geral para construção de uma política de articulação territorial, que conecte as ações da SMC com o território de forma bidirecional e leve em conta a especificidade de cada região sem perder de vista a integração com o todo da política cultural no município. A possibilidade de criar espaços de articulação regionais tem como princípios gerais integrar os territórios em circuitos de programação da cidade e intraterritórios, estabelecer ações de formação cultural e artística a partir das vocações e demandas locais, potencializar as expressões culturais locais e ampliar a comunicação acerca dos serviços e políticas ofertados pela SMC, em diálogo com as condições e demandas de cada localidade. Trata-se, portanto, de um desafio para a gestão cultural municipal, que envolve tanto os gestores culturais da prefeitura quanto os agentes,
9
redes e movimentos culturais da sociedade civil. Tendo em vista o leque de ações desenvolvidas pela SMC, aprofundamos os objetivos, princípios e estratégias gerais da política de articulação territorial a partir dos seguintes eixos: i) infraestrutura e equipamentos culturais; ii) difusão e fruição cultural; iii) formação e produção cultural:
I) INfRAESTRUTURA E EqUIPAmENTOS CUlTURAIS Tendo em vista a extensa rede de equipamentos culturais do município, a ideia é que estes possam se tornar cada vez mais pólos articuladores da política cultural em cada um dos territórios. Para isso, é preciso potencializar a ocupação e uso dos equipamentos públicos e ampliar a interlocução com as dinâmicas locais, garantindo infraestrutura mínima que dê suporte às atividades culturais e que dialogue com a vocação de cada território, ao mesmo tempo integrando-os na dinâmica geral da Secretaria Municipal de Cultura. A identificação da abrangência territorial e da vocação de cada equipamento deve contribuir com essa construção, tendo em vista a adoção de estratégias compatíveis com o escopo de cada um. Além das bibliotecas, teatros, centros culturais, museus e casas históricas e escolas de formação, a SMC passou a incorporar em sua dinâmica, a partir de 2014, a gestão compartilhada dos CEUs e a gestão das Casas de Cultura. A retomada destas duas importantes redes de equipamentos culturais amplia consideravelmente o escopo de atuação da SMC. Ao mesmo tempo, constitui um reforço na estratégia de articulação territorial, possibilitando, por sua vez, que esta contribua com o processo de adaptação e integração destes equipamentos à política cultural municipal.
II) DIfUSÃO E fRUIÇÃO CUlTURAl A perspectiva de ampliar a oferta de programação cultural por toda a cidade está diretamente relacionada à ampliação da difusão e das oportunidades de fruição cultural. A necessidade de fortalecer as ações de programação nos diferentes territórios e descentralizar o investimento destinado aos eventos culturais insere-se dentro desta perspectiva, bem como a ampliação dos circuitos culturais entre os territórios. Nesse aspecto, constitui um desafio fundamental a inserção dos grupos e artistas locais na programação dos equipamentos da SMC, bem como a circulação da produção cultural local entre os vários territórios.
III) fORmAÇÃO E PRODUÇÃO CUlTURAl Para além da infraestrutura física dos equipamentos e da oferta de programação cultural, entendemos como eixos fundamentais da articulação territorial os fluxos e processos que envolvem artistas e agentes culturais, coletivos e companhias artísticas, bem como organizações culturais em cada território. Nesse sentido, o fortalecimento das ações e programas de formação artística e cultural e o suporte para ensaios e desenvolvimento de processos culturais nos equipamentos da SMC são frentes de ação fundamentais. Em paralelo a isso, a ampliação dos programas
10
de fomento à produção cultural local, através do apoio a projetos selecionados por meio dos editais. A criação de critérios territoriais de distribuição dos recursos de fomento consiste num avanço importante, a ser burilado a partir das características e especificidades de cada uma das ações. Tendo em vista as múltiplas frentes de atuação da Secretaria Municipal de Cultural, pretendemos que a política de articulação territorial possa fortalecer a ação cultural em cada um dos territórios, integrando as iniciativas da prefeitura às demandas do meio cultural e artístico e dos cidadãos de cada localidade. No contexto da integração de novos equipamentos à estrutura da SMC e da ampliação do apoio às ações da sociedade civil, buscamos avançar ainda mais no processo de articulação regional, tendo em vista o fortalecimento da atuação da SMC na cidade.
11
DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAl NAS mACRORREGIÕES
P
ara estruturar a política de articulação territorial de forma a viabilizar a regionalização das ações desenvolvidas e/ ou apoiadas pela SMC, tornou-se necessário organizar o território da cidade a partir de algumas macrorregiões. A distribuição pelas macrorregiões tem como finalidade permitir o fortalecimento dos vínculos territoriais e, ao mesmo tempo, facilitar a interlocução com a estrutura da secretaria. A criação de fronteiras territoriais e divisões políticas e/ ou administrativas envolvem sempre limites tênues e algum grau de arbitrariedade. No entanto, tendo em vista os objetivos acima expostos, partimos de alguns critérios para delimitação das macrorregiões. A proposta abaixo apresentada buscou respeitar os fluxos culturais e identitários já existentes em cada região, da mesma forma em que levou em conta a distribuição dos equipamentos culturais pela cidade e a distribuição equânime em termos populacionais (ver anexos). A partir de debates e avaliações e do levantamento de dados e informações referentes aos critérios adotados, optamos por sugerir a criação de nove macrorregiões, com as subprefeituras distribuídas da seguinte maneira: Centro-oeste – Sé, Pinheiros e Butantã; Noroeste – Lapa, Pirituba/ Jaraguá e Perus; Norte – Freguesia do Ó/ Brasilândia, Casa verde, Santana/ Tucuruvi, Jaçanã/ Tremembé e vila Maria/ vila Guilherme; Leste 1 – Mooca, Aricanduva/ vila Formosa, vila Prudente, Sapopemba e São Mateus; Leste 2 – Penha, Ermelino Matarazzo, São Miguel Paulista e Itaim Paulista; Leste 3 – Itaquera, Guaianazes e Cidade Tiradentes; Sul 1 – vila Mariana, Ipiranga e Jabaquara; Sul 2 – Santo Amaro, Campo Limpo e M’Boi Mirim; Sul 3 – Cidade Ademar, Capela do Socorro e Parelheiros. O desenho aqui apresentado busca facilitar os processos de articulação territorial, servindo como base para o desenho de toda a estrutura que orienta a política, como veremos a seguir. Isso não significa, no entanto, que ele não esteja sujeito à avaliação, desde que justificado do ponto de vista da viabilidade e da melhor aproximação entre os equipamentos, processos e agentes culturais de cada território. O importante é que a distribuição territorial pelas macrorregiões permita a consecução dos objetivos da política - seja na interlocução regional, seja no diálogo com a estrutura geral da Secretaria Municipal de Cultura.
12
13
fERRAmENTAS DA ARTICUlAÇÃO TERRITORIAl
A
partir dos objetivos, princípios e estratégias inicialmente colocados para a política de articulação territorial e da definição dos critérios de distribuição territorial pelas macrorregiões, partimos enfim para o esforço de formulação dos meios para alcançar a implementação desta política. O grupo de trabalho de territorialização se propôs a avançar nesse sentido, em paralelo às iniciativas que já estavam em andamento para a criação de ferramentas de gestão territorial. Nesse tópico, abordamos as ações e propostas construídas ao longo dessa discussão, tendo em vista a estrutura que imaginamos para dar conta das demandas de articulação territorial. Nem todos os meios aqui apresentados poderão ser alcançados no curto prazo, mas é importante termos em mente a formulação geral da política para, a seguir, partirmos para a construção daquilo que é factível já a partir do ano de 2015.
mAPAS CUlTURAIS/ SP CUlTURA Lançada em agosto de 2014, a ferramenta dos Mapas Culturais consiste numa plataforma de georreferenciamento de espaços, agentes, projetos e eventos culturais que, na cidade de São Paulo, leva o nome de SP Cultura. Desenvolvida pelo Hacklab com apoio do Instituto Tim, a ferramenta permite o fortalecimento da integração local a partir do mapeamento dos equipamentos, ações e agentes culturais em cada território. A plataforma tem caráter colaborativo, devendo ser alimentada tanto pelos equipamentos e departamentos da SMC, como por espaços privados, agentes culturais da sociedade civil, parceiros e demais iniciativas na área da cultura. Os agentes culturais cadastrados podem ser tanto artistas, grupos e coletivos informais como instituições formalizadas, particulares ou públicas. A plataforma adota uma tipologia comum para categorização das áreas/ linguagens e tipos de equipamento/ espaços, baseada na tipologia adotada pelo SNIIC (Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais). Ao permitir o cadastro de espaços, eventos, projetos e agentes culturais, o SP Cultura possibilita a busca cruzada das informações acerca das iniciativas culturais por data, área de atuação/ linguagem e território. Como ferramenta de gestão e comunicação, a plataforma de mapeamento tem múltiplas funcionalidades: 14
• Disponibiliza a agenda cultural da cidade, permitindo a divulgação dos eventos e da programação dos espaços e agentes culturais e a busca interativa das informações por parte do cidadão/ público interessado; • Contribui com um melhor planejamento da Secretaria Municipal de Cultura, colaborando com o processo de territorialização das ações; • Permite uma maior articulação territorial das iniciativas, ampliando a possibilidade de troca entre os espaços e agentes culturais atuantes em cada território e entre os diferentes territórios da cidade; • Possibilita a realização de inscrições online no caso dos editais lançados pela SMC. Ao agregar os dados de agentes, espaços, eventos e projetos culturais que ocorrem na cidade, a ferramenta de mapeamento cultural fortalece o acesso à informação pública, sendo de interesse tanto da própria secretaria, quanto dos agentes culturais e cidadãos do município. Endereço para acesso ao SP Cultura: http://spcultura.prefeitura.sp.gov.br/
15
ESTRUTURA ADmINISTRATIVA Tendo em vista o desafio de responder às demandas da territorialização e buscando o fortalecimento da capacidade da SMC em atuar de forma regionalizada, propusemos a constituição de estruturas administrativas responsáveis especificamente pela articulação territorial, às quais denominamos inicialmente de Coordenadorias de Articulação Territorial. Conectando a política de articulação territorial à discussão da reforma administrativa da SMC, propusemos a criação de nove Coordenadorias de Articulação Territorial – sendo 1 por macrorregião. Estas Coordenadorias estariam vinculadas, por sua vez, a uma Supervisão de Territorialização da Secretaria Municipal de Cultura, cujas atribuições seriam a implantação, promoção e acompanhamento das ações de articulação territorial da SMC; a articulação e interlocução com a estrutura territorializada de participação social da sociedade civil; e a articulação e coordenação das Coordenadorias de Articulação Territorial.
Coordenadoria de Articulação Regional - Centro-oeste Coordenadoria de Articulação Regional - Noroeste Coordenadoria de Articulação Regional - Norte
Supervisão de Territorialização Secretaria Municipal de Cultura
Coordenadoria de Articulação Regional - Sul 1 Coordenadoria de Articulação Regional - Sul 2 Coordenadoria de Articulação Regional - Sul 3 Coordenadoria de Articulação Regional - Leste 1 Coordenadoria de Articulação Regional - Leste 2 Coordenadoria de Articulação Regional - Leste 3
Cada uma destas estruturas deveria contar com um coordenador, um assessor e um apoio administrativo, de modo a permitir uma estrutura mínima de recursos dedicada à territorialização. As Coordenadorias de Articulação Regional atuariam com base nos territórios de cada uma das macrorregiões, podendo estar alocadas, a princípio, em equipamentos culturais já existentes. Por outro lado, elas se articulariam a uma estrutura centralizada na SMC, de modo a não perder de vista a formulação mais geral da política cultural municipal. Como dito anteriormente, tal estrutura buscaria uma espécie de descentralização sem gerar fragmentação, garantindo, por sua vez, a centralidade e a transversalidade que a pauta concretamente exige. . É importante salientar que não se trata de uma descentralização administrativa, mas de um processo de articulação territorial. Sabemos, no entanto, que a viabilidade da criação de tal estrutura no atual momento é pequena, dado o contexto geral da SMC e a carência de recursos humanos nas suas mais diversas áreas e departamentos. No entanto, tendo como meta a reestruturação administrativa, optamos por manter a apresentação da proposta conforme formulada inicialmente, tendo em vista o fortalecimento da articulação territorial.
16
ORÇAmENTO Além da ferramenta de mapeamento para gestão da informação e de uma estrutura compatível com a perspectiva de regionalizar a atuação da secretaria, outro instrumento fundamental para o fortalecimento da gestão territorial é o próprio orçamento. Entendemos que um orçamento adequado à política de territorialização poderia fortalecer as iniciativas de apoio à programação local - com a realização de eventos pontuais ou ações continuadas -, a promoção da ocupação dos espaços e equipamentos públicos em cada região ou mesmo a realização de atividades de formação e capacitação de artistas e agentes culturais, garantindo o fomento à ação cultural conforme as demandas existentes em cada localidade. Para isso, no entanto, é preciso avançar na discussão acerca dos critérios de distribuição dos recursos e das estruturas de execução orçamentária - o que depende, por sua vez, da consolidação dos espaços e da própria política de articulação territorial.
17
GESTÃO TERRITORIAl E PARTICIPAÇÃO SOCIAl
N
a construção de uma política cultural democrática que leve em conta a descentralização e o desenvolvimento territorial, é preciso incluir a enorme diversidade de atores envolvidos com a ação cultural nos territórios da cidade. Tendo isto em mente, são considerados agentes da articulação territorial no município: os gestores dos equipamentos e programas ligados à Secretaria Municipal de Cultura (incluindo os CEUs e Casas de Cultura); os supervisores de cultura das subprefeituras da cidade; os conselheiros regionais de cultura (a serem eleitos); os conselheiros dos conselhos participativos das subprefeituras; assim como as redes, movimentos, fóruns, coletivos e agentes culturais do município, sejam eles artistas, produtores, educadores, fruidores ou militantes da cultura. Para encaminhar e dar concretude a essa construção, dividimos o processo de articulação territorial em duas frentes, necessariamente também articuladas entre si: I) gestão pública territorializada, que parte do envolvimento dos gestores públicos de cultura que atuam nas diversas regiões do município;
II) participação social, que tem como base o diálogo com os agentes culturais da sociedade civil que atuam nas diversas regiões do município. Tendo em vista a necessidade de avançarmos na efetivação de uma política cultural de articulação territorial regionalizada, a partir destes dois eixos apresentamos algumas considerações e propostas que servem como base para a discussão, a ser aprofundada durante o encontro “SMC no território – articulando as políticas culturais na cidade de São Paulo”.
GESTÃO PúBlICA TERRITORIAlIzADA Dada a impossibilidade de criarmos, desde já, uma estrutura administrativa robusta para lidar com as demandas da articulação territorial, buscaremos estabelecer uma forma de coordenação e articulação local própria a cada uma das macrorregiões, a partir da criação de instâncias regionais de formulação, implementação e compartilhamento da gestão cultural nos territórios. A proposta, a princípio, é que possam ser criados comitês locais de articulação territorial (CLATs) em cada macrorregião, formados pelos gestores 18
municipais de cultura que atuam nos vários equipamentos, programas e ações relacionados à SMC em cada região. Os comitês locais de articulação territorial, por sua vez, estarão diretamente relacionados a um comitê geral de articulação territorial na SMC, com reuniões periódicas para avaliação do andamento da política e encaminhamentos gerais. Para coordenação dos comitês locais de articulação territorial, é preciso haver pólos-articuladores em cada macrorregião, responsáveis que terão, assim, as seguintes atribuições: • Criação e coordenação de instâncias de articulação local; • Promoção da articulação territorial das políticas da SMC em cada uma das macrorregiões (equipamentos, programas, projetos e ações); • Criação de espaços de discussão entre os gestores locais para definição das estratégias da política de articulação territorial; • Conexão dos comitês locais de articulação territorial ao comitê geral de articulação territorial da SMC; • Criação dos fluxos de comunicação entre a SMC e os territórios; • Articulação da SMC às supervisões de cultura das subprefeituras; • Articulação e interlocução da SMC com a estrutura de representação da sociedade civil; • Articulação intersecretarial nos diversos territórios; Tais instâncias, vinculadas ao poder público, visam a promoção da política de articulação territorial de modo a envolver todos os equipamentos culturais, programas e ações desenvolvidos em cada macrorregião. A dinâmica de articulação local de cada macrorregião deverá ser definida pelo grupo de gestores de cada macrorregião, que estabelecerá a periodicidade e local dos encontros, bem como as formas de comunicação a serem adotadas.
PARTICIPAÇÃO SOCIAl Para além das instâncias relacionadas diretamente à estrutura da gestão pública, a política de articulação territorial deverá levar em conta ainda a articulação com a sociedade civil, no sentido de promover a participação social no universo das políticas públicas de cultura. Além de potencializar e fortalecer a atuação da SMC nos território, a política de articulação territorial tem também como objetivo a ampliação da interlocução com os agentes, redes e movimentos culturais atuantes nas várias regiões da cidade.
19
Os instrumentos para criação dos espaços e fóruns de articulação local deverão respeitar a dinâmica de cada localidade e poderão ser adequados à especificidade de cada região. Ainda assim, o principal instrumento que garantirá a interlocução com a Secretaria Municipal de Cultura será o Conselho Municipal de Políticas Culturais, estruturado a partir de representantes regionais articulados com comissões regionais amplas e participativas. Por reconhecer a importância de um Conselho Municipal de Políticas Culturais participativo, democrático e que represente a diversidade das linguagens culturais e dos territórios da cidade, a Secretaria Municipal de Cultura está encaminhando à Câmara Municipal de São Paulo projeto de lei que reorganiza o conselho, tornando-o mais plural e contemporâneo, incorporando novas linguagens e, principalmente, as manifestações e representações culturais advindas dos territórios. A consolidação do projeto de lei passou por um intenso processo de consulta pública no período entre 18 de dezembro de 2013 e 18 de fevereiro de 2014, realizada através de um portal especifico para recebimento das propostas. Além do portal, foi realizado um conjunto de reuniões, audiências e rodas de conversas com agentes e coletivos de cultura da cidade. As propostas advindas da consulta pública e dos encontros promovidos pela SMC foram, na sua maioria, incorporadas ao projeto de lei encaminhado à Câmara Municipal. Integram o Conselho Municipal de Políticas Culturais, além de representantes do poder público, membros da sociedade civil que representam diversos segmentos das linguagens culturais, tais como: dança; circo; música; artes de rua; artes visuais; audiovisual; patrimônio material e imaterial; literatura, livro e leitura; culturas populares e tradicionais; culturas afro-brasileiras; culturas indígenas; entidades de pesquisa; expressões culturais de pessoas com deficiência; cultura digital; cultura dos imigrantes e segmento LGBT. Além de garantir a diversidade das linguagens culturais, o projeto de lei do Conselho acolhe uma demanda fundamental em torno da territorialização. A representação regional do Conselho Municipal de Políticas Culturais será feita de forma a garantir 1 (um) representante de cada uma das macrorregiões da cidade que, por sua vez, coordenarão comissões regionais abertas à participação de indivíduos, artistas ou representantes de coletivos, grupos, fóruns e organizações culturais. A composição de quais as subprefeituras que pertencem a cada uma das macrorregiões será definida por decreto regulamentador, o que significa que este é um ponto ainda em discussão para efetivação da estrutura de representação regional do Conselho Municipal de Política Cultural. 20
21
22
Parte 2 Panorama da atuação da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo
23
APRESENTAÇÃO Tendo em vista o alinhamento das informações acerca da atuação da Secretaria Municipal de Cultura junto a todos os gestores culturais do município, apresentamos - para além da política de articulação territorial -, um panorama geral dos equipamentos, programas e ações desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Cultura. Para facilitar a organização deste material, dividimos as informações de acordo com as seguintes linhas estabelecidas: I) Equipamentos culturais; II) Programação cultural; III) Formação cultural; Iv) Fomento à produção cultural; v) Patrimônio cultural;
24
EqUIPAmENTOS CUlTURAIS SISTEmA mUNICIPAl DE BIBlIOTECAS O Sistema Municipal de Bibliotecas (SMB), criado pelo Decreto 46.434 de 06/10/2005 e complementado pelos Decretos 48.166 de 02/03/2007 e 49.172 de 31/01/08, é composto por 106 equipamentos culturais, sendo 51 Bibliotecas Públicas, 6 Bibliotecas Centrais (Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato; Biblioteca Mário de Andrade; Biblioteca Sérgio Milliet, Biblioteca Braille, Discoteca Oneyda Alvarenga e Gibiteca Henfil - as últimas 4 situadas no Centro Cultural São Paulo); 45 Bibliotecas dos CEUs; a Biblioteca do Arquivo Histórico Municipal; e as Bibliotecas dos Centros Culturais (Biblioteca Jayme Cortez do Centro Cultural da Juventude Ruth Cardoso; Biblioteca Temática em Direitos Humanos do Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes; e Biblioteca do Centro Cultural da Penha). A Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas(CSMB), órgão do SMB, administra as 51 Bibliotecas Públicas, a Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato e os 40 Serviços de Extensão, a saber: 12 Ônibus-Biblioteca com 72 roteiros fixos; 13 Bosques da Leitura nos Parques Anhanguera, Carmo, Cidade de Toronto, Esportivo do Trabalhador, Guarapiranga, Ibirapuera, Lajeado, Lions Clube do Tucuruvi, Luz, Raposo Tavares, Rodrigo de Gásperi, Santo Dias e Trote e os 14 Pontos de Leitura sendo 1 no Butantã, 3 em Cidade Tiradentes, 1 no Grajaú, 1 no Itaim Paulista, 1 em M’Boi Mirim, 1 em Perus, 3 em São Miguel Paulista, 1 em São Mateus, 1 no Tatuapé e 1 no Centro velho da Cidade (Galeria Olido), em parceria com Subprefeituras e Fundações conveniadas. O escopo principal da Coordenadoria é o fortalecimento da política pública do livro e da leitura, tendo como objetivo primordial a universalização do acesso da população à biblioteca pública, a partir de suas múltiplas frentes de ação: acervos e coleções; informações; produção cultural em suas diversas manifestações; memória e lazer/ convivência. Nesse sentido, a atuação da CSMB tem por objetivo fomentar a ocupação criativa da biblioteca pública enquanto espaço de legitimação, produção, fruição e difusão das culturas, a fim de estreitar zonas de vizinhança e convivência. No alcance deste intuito, algumas bibliotecas sistematizaram planos de ações conforme cada realidade e programas foram instaurados com base e como resultado de políticas desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Cultura. Como exemplo de articulação territorial, temos a Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato, que faz parte da Rede Social da vila Buarque, cujo objetivo é desenvolver projetos e ações que melhorem a qualidade de vida no bairro, estabelecendo parcerias entre os moradores, empresas e organizações locais. Citamos também o programa “Literatura Periférica: veia e ventania nas Bibliotecas de São Paulo”, composto por saraus literomusicais. O programa contempla apre-
25
sentações desenvolvidas por artistas da região, apoiando o movimento cultural já existente e reconhecido em todas as regiões da cidade de São Paulo, cuja atuação em geral se dá em locais diversos, como bares e praças. Ao aproximar estes coletivos das bibliotecas públicas, o objetivo é reconhecer o trabalho dos artistas locais e fomentar o sentimento de pertencimento ao equipamento público, entendendo ser esta uma veia do trabalho de articulação territorial.
26
BIBlIOTECA mÁRIO DE ANDRADE A Biblioteca Mário de Andrade (BMA) é a maior biblioteca pública de São Paulo e a segunda maior do Brasil em acervos bibliográficos e periódicos, atuando com consistência no território da cidade a partir de suas ações de atendimento, consulta e empréstimos de livros. A BMA conta hoje com uma biblioteca circulante com 55 mil exemplares disponíveis para empréstimo e 30 mil usuários cadastrados, oriundos das mais diversas regiões da cidade. À política cultural da BMA, em relação à articulação territorial com outros equipamentos e centros culturais, interessa tanto a diversidade de matérias, assuntos e meios (teatro, cinema, exposições, seminários, debates, saraus, espetáculos de dança e música, oficinas, etc.), quanto compreender a experiência do público também com o acervo que, ao se empoderar pelas múltiplas narrativas (e não apenas as textuais) oferecidas pela biblioteca, pode ser estimulado, ampliado e partilhado para além da localização física, in situ, da instituição.
27
CENTRO CUlTURAl SÃO PAUlO O Centro Cultural São Paulo é um dos maiores centros culturais da América Latina, concebido e construído com recursos da Prefeitura de São Paulo. A instituição é um departamento da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e firmou-se como um importante pólo de apoio às produções experimentais, ponto de encontro e discussão da comunidade artística, além de ser um espaço de convivência pública com várias ações de cidadania, como bicicletaria e horta colaborativa. Há 32 anos oferece um espaço aberto que foi ocupado e cotidianamente é utilizado pelo público para suas manifestações artísticas. Além disso, conta com bibliotecas - incluindo uma biblioteca braille e uma discoteca -, áreas expositivas, salas de espetáculos e jardins. Possui um respeitável acervo documental e de arte, que reúne desde a produção de Mário de Andrade, todo o acervo coletado pelos pesquisadores do IDART, antigo Departamento de Informação e Documentação Artística da Secretaria Municipal de Cultura, até obras de Tarsila do Amaral e Cândido Portinari, que compõem a Coleção de Arte da Cidade. A curadoria do centro cultural é organizada nas diversas linguagens artísticas: artes visuais, dança, teatro, cinema, música popular e erudita e realiza intensa programação, atrelada a um programa educativo com debates e palestras, sempre com acesso gratuito ou a preços populares. Seguindo uma importante diretriz pública, o Centro Cultural São Paulo possui um programa de acessibilidade denominado Livre Acesso, que tem por objetivo possibilitar a inclusão de pessoas com deficiência em seus acervos, programações e espaços.
28
CENTRO CUlTURAl DA JUVENTUDE O CCJ - Centro Cultural da Juventude é o maior centro público dedicado aos interesses da juventude da cidade de São Paulo. Inaugurado em 27 de março de 2006, o centro cultural é fruto da mobilização da comunidade no Orçamento Participativo. O CCJ proporciona a transversalidade das diversas temáticas relativas à vivência da condição juvenil por meio da cultura, buscando o empoderamento e o protagonismo da juventude a partir de uma programação cultural gratuita e diversificada, tendo o jovem não somente como espectador, mas como sujeito promotor, organizador e realizador dos Programas e Projetos realizados tanto no espaço como difundidos pela cidade. Dentre as várias atividades, destacam-se apresentações e oficinas teatrais, shows de música, aulas e espetáculos de circo e de dança, cinema, debates, encontros e saraus, horta comunitária, oficina de bicicletas, cozinha experimental de alimentação saudável, núcleos de comunicação comunitária e de produção audiovisual e cursos de formação profissional. É gerido por Administração Direta, como Departamento da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Pelo Decreto 50.121/2008, o CCJ ficou denominado como Centro Cultural da Juventude “Ruth Cardoso”. O CCJ tem 8.000 m², reunindo biblioteca, brinquedoteca, anfiteatro, teatro de arena, sala de projetos, laboratório de idiomas, laboratório de pesquisas, estúdio para gravações musicais, ilhas de edição de vídeo e de áudio, ateliê de artes plásticas, sala de oficinas e galeria para exposições, além de uma ampla área de convivência e com computadores com acesso à internet. O CCJ já realizou atividades artísticas e culturais em diversos locais da cidade de São Paulo. A partir de 2013, criou novas formas de interação e integração com a cidade, promovendo mais atividades fora do estabelecimento, além de fortalecer o papel de articulação com o território no qual está inserido. Com o intuito de garantir a promoção dos direitos culturais e sociais, o CCJ passou a dialogar com outras organizações do governo e da sociedade civil, estabelecendo parcerias para realização de eventos e cursos, entre outras ações. Alguns exemplos foram as audiências públicas realizadas em conjunto com as Subprefeituras da Casa verde/ Cachoeirinha e Freguesia/ Brasilândia, eventos realizados em parceria com CEU Jaçanã, Subprefeituras Santana/ Tucuruvi, vila Maria/ vila Guilherme e SPtrans – no Terminal vila Nova Cachoeirinha. vale ressaltar atividades desenvolvidas nos bairros, em parceria com organizações da sociedade civil, como shows e festas, entre outras ações. É importante destacar que além de eventos, o CCJ passou a integrar as reuniões de governo local da Casa verde/ Cachoeirinha, articular com outras instâncias da Prefeitura e da sociedade, como integração na rede da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social – frequentando as reuniões da SASF -, parceria com equipes do Programa Saúde da Família, da Secretaria Municipal de Saúde e com a Secretaria
29
Municipal de Educação, realizando contações de história nas escolas da rede, curso de contação de história para professores e, recentemente, visitas monitoradas com estudantes para subsidiar trabalhos escolares. Seguindo as diretrizes da Prefeitura Municipal de São Paulo, o CCJ faz uma gestão participativa, garantindo espaços institucionais de participação popular, como a realização de Fóruns Participativos de Gestão, e a recém eleição do Conselho Consultivo do CCJ. No final de 2014 foi lançado o novo projeto do CCJ que é o Orçamento Participativo da Programação, com objetivo de estabelecer metodologias participativas para definição de programações ao longo do ano.
30
CENTRO DE fORmAÇÃO CUlTURAl CIDADE TIRADENTES O Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes (CFCCT), ainda em fase de implantação, atualmente está vinculado ao Departamento de Expansão Cultural da Secretaria Municipal de Cultura. A construção deste espaço veio atender uma demanda histórica da população da região pelo acesso a equipamentos públicos de cultura e lazer, mas também por formação e qualificação profissional, contribuindo para melhorar a qualidade de vida dos moradores da zona leste paulistana. Além de oferecer infraestrutura para o desenvolvimento de atividades nas áreas de leitura, teatro, cinema, circo e artes visuais, algumas características inéditas deste novo equipamento estão em sintonia com reivindicações locais identificadas pela Secretaria Municipal de Cultura na concepção do projeto. O Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes promove cursos modulares de formação técnica em profissões ligadas à arte e à cultura, podendo abranger cursos em áreas como cenografia, iluminação, sonoplastia, moda, figurino, maquiagem, serigrafia, música, dança, teatro, literatura, artes circenses, artes visuais, audiovisual, animação, cultura digital, entre outros. Há ainda espaço para cursos e atividades formativas relacionadas à língua portuguesa e a línguas estrangeiras. O Centro de Formação Cultural também abrigará um Laboratório de Fabricação Digital – FABLAB e um Centro de Memória, que irá desenvolver atividades de pesquisa e documentação da história do bairro, promovendo debates e seminários e formando um acervo de cultura material e imaterial. Outra característica importante do centro cultural é a interface com os Direitos Humanos. A biblioteca do CFCCT é temática nesta área e disponibiliza, além do acervo de livros comum a todas as unidades do Sistema Municipal de Bibliotecas, um acervo específico na área de Direitos Humanos. A biblioteca dispõe também de acervo de livros em braile, espaço específico para crianças e uma filmoteca. Localizado numa região marcada por consideráveis trechos de mata atlântica nativa, uma rica hidrografia, áreas de proteção ambiental (APAs) e três grandes parques municipais, o CFCCT desenvolve ainda ações direcionadas à intersecção entre cultura e meio-ambiente,. A presença de uma ampla área verde dotada de equipamentos para esportes também distingue este equipamento de outros centros culturais municipais. O conjunto conta com um edifício de 7.300 m² de área construída implantado em um terreno com cerca de 30.000 m², organizado da seguinte maneira: Subsolo: depósito, cozinha, refeitório e vestiários para funcionários. Andar térreo: biblioteca, centro de memória e cinema.
31
1º andar: telecentro, laboratório de literatura e línguas, salão de exposições e terraço. 2º andar: ateliês de artes visuais e jardim interno. 3º andar: 6 salas de formação técnica, FABLAB, teatro. Área externa: jardim, quadra poli-esportiva, pista de skate, playground, áreas de convivência e anfiteatro ao ar livre (espaço destinado a montagem do Circo-escola).
32
CENTRO CUlTURAl DA PENHA O Centro Cultural da Penha pertence também ao Departamento de Expansão Cultural da Secretaria Municipal de Cultura. O centro cultural é composto do Espaço Cultural Mário Zan, da Biblioteca José Paulo Paes, do Teatro Martins Pena e do Telecentro, além de estúdios de gravação e salas de estudos em todos os andares do prédio. O Centro Cultural da Penha tem por objetivos garantir o acesso da população a bens culturais, propiciar o crescimento da consciência cidadã, garantindo o direito ao espaço público para reflexão, debate e crítica. Este espaço proporciona ao munícipe a experimentação do repertório cultural, respeitando e fomentando a diversidade cultural, e contribui para a afirmação da identidade cultural brasileira e da cultura como direito do cidadão, estimulando a participação da comunidade no processo de criação cultural e no incentivo à produção cultural local. O Centro Cultural da Penha destina-se a atividades de cunho exclusivamente cultural e artístico e tem as seguintes atribuições: promover atividades de inclusão cultural da população da região; promover o acesso e fruição das ações e atividades culturais; criar e manter atualizado banco de dados sobre o universo cultural regional, valorizando a memória do bairro Penha de França, sua história e suas personagens. O centro cultural promove a articulação com entidades e instituições locais ligadas à cultura e também realiza shows, espetáculos teatrais, circenses e de dança, bem como exposições de artes visuais, audiovisuais, oficinas de natureza cultural ou artística, entre outras, ou co-patrocina eventos dessa natureza no âmbito de sua atuação. A partir dos encontros do grupo de trabalho de territorialização da Secretaria Municipal de Cultura, o Centro Cultural da Penha fortaleceu um trabalho de desenvolvimento de uma série de ações com o objetivo de valorizar o patrimônio cultural do bairro da Penha e o Largo do Rosário - onde o centro está situado e onde está situada a Igreja do Rosário dos Homens Pretos de Penha de França e sua identidade. A partir desse esforço, identificamos a potencialidade e a pré-disposição na criação de encontros de coletivos compreendendo os bairros da Mooca, Belém, vila Prudente, Aricanduva, Ermelino Matarazzo e Itaquera, em parceria com diversos agentes e instituições culturais. Com isso, propusemos uma agenda cultural mensal que, além de aproximar os moradores vizinhos da região do CCP – despertando nestes o sentimento de pertencimento ao espaço que lhes és de direito -, buscamos também interagir com o contexto histórico do bairro, denominando esse encontro mensal como Ocupação Preta. Além disso, iniciamos parcerias específicas como os Seminários sobre Patrimônio Cultural da Região Leste com grupos já consolidados e residentes na região. Acreditamos que a potencialidade dessas parcerias traz a verdadeira credibilidade à importância de políticas públicas, tendo como base a articulação territorial.
33
CASAS DE CUlTURA No dia 27 de setembro de 2014, coroando um longo processo de discussão entre as secretarias e os grupos envolvidos, foi assinado pelo prefeito Fernando Haddad o Decreto nº 55.547, que transfere as Casas de Cultura para o Departamento de Expansão Cultural da Secretaria Municipal de Cultura. Tal transferência tem como conseqüência imediata a vinda dos funcionários e coordenadores que estão lotados nas casas para a SMC. Estes já estão lotados na SMC, mas o custeio básico e os materiais de consumo ainda correm por conta das subprefeituras até o final de 2014. As Casas de Cultura de Campo Limpo, Cidade Tiradentes, Brasilândia, São Matheus e Lajeado foram criadas através deste mesmo decreto, e vieram a se somar às mais antigas. Estas casas passam agora, até o final de 2014, por um processo de incorporação e transferência de seus funcionários, conforme art. 7º do decreto. Com a transferência das Casas de Cultura para a SMC, as ações dos coordenadores passam a ter diálogo direto com esta pasta, atendendo de imediato aos eixos da política municipal de cultura, a saber: I) Programação cultural de qualidade e fortalecimento de políticas de formação, com ampliação dos programas vocacional e PIA, realização de oficinas e desenvolvimento de cursos e programas do PRONATEC/ Cultura e Jovem Monitor. II) Reconhecimento e fortalecimento das dinâmicas e iniciativas locais, em que cabe ao coordenador a interlocução com os movimentos culturais da região buscando a democratização do uso destes espaços e a realização de encontros e fóruns locais. III) Criação de frentes conjuntas de ação com as secretarias de Educação, Esportes, e Cidadania e Direitos Humanos, visando a ampliação da rede de atendimento à população. Com a transferência das Casas de Cultura, a Secretaria Municipal de Cultura espera, conjuntamente aos seus coordenadores, reforçar os anseios dos que lutaram por este retorno, a partir de um longo caminho de diálogo para construção de nossa ação conjunta, de forma a respeitar a especificidade de cada localidade e ao mesmo tempo integrar tais equipamentos à política cultural do município.
34
GAlERIA OlIDO A Galeria Olido passou a funcionar como centro cultural a partir de 2004. Além do cinema, o local conta com salas de espetáculos, salas dedicadas à dança, dois andares expositivos, um centro de memória, um ponto de leitura e um telecentro. O conjunto é composto pelos seguintes espaços: Cine Olido; Sala Olido ; Centro de Dança Umberto da Silva – espaço que inclui uma sala de espetáculos (Sala Paissandu), sala de pesquisa e acervo e três salas de ensaio; vitrine da Dança – espaço que recebe aulas de dança e apresentações musicais; Centro de Memória do Circo – que dispões de acervo e realiza exposições e pesquisa na área do circo; Ponto de Leitura da Olido – integrado ao Sistema Municipal de Bibliotecas; Telecentro – integrado à rede de telecentros da Secretaria Municipal de Serviços. A Galeria Olido acolhe programação cultural de diversos tipos, incluindo atividades de cinema, teatro, dança, música, circo e artes visuais, recebendo espetáculos, mostras e exposições e acolhendo ainda múltiplas atividades de formação e pesquisa. O local é também sede da Secretaria Municipal de Cultura.
35
TEATROS DISTRITAIS Os Teatros Distritais são equipamentos públicos destinados à apresentação de espetáculos de diversas linguagens artísticas, de modo a possibilitar aos moradores das quatro regiões de São Paulo o acesso à produção cultural da cidade. Para a classe artística, as apresentações nos Teatros Distritais são um importante instrumento de difusão de sua produção, alcançando públicos distantes e mais diversos. Sua programação é formada prioritariamente de espetáculos de grupos profissionais nas linguagens de teatro, dança, artes circenses e música. Desde setembro de 2007, os espetáculos escolhidos para integrar a programação dos teatros distritais são recebidos por meio de um comunicado de seleção pública de projetos, e analisados por uma comissão formada por funcionários da Secretaria Municipal de Cultura. Os critérios para a definição das pautas são a qualidade artística dos espetáculos, o atendimento às demandas das comunidades de cada uma das regiões de localização dos Teatros Distritais e a diversidade de expressões, linguagens, técnicas e temáticas, de modo que a programação possa propiciar à população o acesso ao pluralismo, à criatividade e à inventividade do fazer cultural e artístico. Ao todo, dez teatros distritais são administrados pelo Departamento de Expansão Cultural: Teatro Alfredo Mesquita – Zona Norte Teatro Arthur Azevedo – Zona Leste Teatro Cacilda Becker – Zona Oeste Teatro Décio de Almeida Prado – Zona Sul Teatro Flávio Império – Zona Leste Teatro João Caetano – Zona Sul Teatro Leopoldo Fróes - Zona Sul Teatro Martins Penna – Zona Leste Teatro Paulo Eiró – Zona Sul Teatro Zanoni Ferrite - Zona Leste
36
THEATRO mUNICIPAl A Fundação Theatro Municipal de São Paulo foi instituída pela Lei 15.380 de 27 de maio de 2011 e regulamentada pelo decreto nº 53.225, de 19 de junho. São de responsabilidade da Fundação a gestão e administração do edifício histórico do Theatro Municipal de São Paulo, localizado na Praça Ramos de Azevedo, e o Complexo Cultural Praça das Artes, marco da arquitetura contemporânea brasileira na região central da cidade. A Fundação administra também as Escolas Municipais de Música e Dança e os seguintes corpos artísticos: a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, o Balé da Cidade de São Paulo, o Quarteto de Cordas da Cidade de São Paulo, o Coro Lírico Municipal de São Paulo, o Coral Paulistano Mário de Andrade e a Orquestra Experimental de Repertório. A Fundação Theatro Municipal é também responsável pela Central Técnica de Produção do Theatro Municipal, localizada no bairro do Pari, em São Paulo, onde são confeccionados e armazenados os figurinos e cenários das óperas e demais produções artísticas da FTM. Para ampliação territorial de suas ações, a Fundação vem desenvolvendo atividades artísticas e de formação cultural por toda a cidade, notadamente nos CEU´s, centros culturais municipais e demais teatros municipais. Em 2014, a Orquestra Experimental de Repertório realizou um ciclo de apresentações em 03 CEU´s: Casa Blanca e Cidade Dutra na Zona Sul, Aricanduva na Zona Leste e uma apresentação no Teatro Municipal João Caetano. O Coral Paulistano desenvolveu um projeto de formação cultural com a integração de coros comunitários locais e apresentações artísticas nos seguintes equipamentos: Centro Cultural São Paulo, Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, Centro Cultural Penha, CEU´s Casa Blanca, Bristol, Parelheiros e Paraisópolis na Zona Sul, CEU Butantã na Zona Oeste e CEU vila Curuçá na Zona Leste. Já o Balé da Cidade de São Paulo realizou 06 apresentações nos seguintes CEU´s: vila Curuçá e Parque veredas na Zona Leste, Três Lagos na Zona Sul, Pera Marmelo e Perus na Zona Oeste e Paz na Zona Norte de São Paulo. Para o ano de 2015, a FTM pretende ampliar os projetos de territorialização nos moldes de 2014, a depender de recursos disponibilizados para este fim. Além disso, formulamos e apresentamos ao Executivo projeto de política publica de formação cultural para promoção de ensino público de música na rede municipal de ensino, englobando CEI´s, EMEI´s e EMEF´s.
37
CENTROS DE EDUCAÇÃO UNIfICADOS (CEUs) Em fevereiro de 2014 foi assinado o Decreto 58.823, que retoma a gestão compartilhada dos CEUs entre as Secretarias Municipais de Educação, Esportes e Cultura. Para retomada da gestão compartilhada e ampliação das ações da cultura nos CEUs, a Secretaria Municipal de Cultura criou um Grupo de Trabalho interno com representantes de todos os departamentos, objetivando estabelecer um plano de trabalho que contemplasse as diversas ações, programas e projetos, a serem discutidas com os representantes dos Núcleos de Ação Cultural dos CEUs. Ao mesmo tempo, algumas ações que já vinham sendo desenvolvidas de maneira pontual em alguns CEUs foram fortalecidas como, por exemplo, cinema, apresentação e circulação dos grupos contemplados pelo programa vAI e ações de formação dos programas PIÁ e vocacional. Em abril de 2014 foi realizado um encontro com os gestores e coordenadores dos Núcleos de Ação Cultural dos CEUs para conhecimento das demandas e expectativas destes e apresentação das diretrizes da Secretaria Municipal de Cultura, visando à implantação da programação cultural nos Centros de Educação Unificados. Em setembro de 2014 foi apresentado para os gestores dos CEUs e coordenadores dos Núcleos de Ação Cultura (NACs) um calendário de ações até o final de 2014, bem como um Plano de Cultura dos CEUs. Atualmente está em elaboração a Matriz de Ação Cultural dos CEUs, que busca organizar as ações e criar o hábito da comunidade interna e externa dos CEUs na programação estabelecida, a partir de uma construção conjunta da SMC com os CEUs. O Plano de Cultura dos CEUs, elaborado pela Secretaria Municipal de Cultura, tem como objetivo restabelecer a vocação dos CEUs como rede de equipamentos culturais disponíveis para o acesso da população e como espaços multidimensionais de referência cultural, de integração de saberes e experiências culturais diversas e distintas. As diretrizes de ação incluem os seguintes eixos: I) Promover a Formação Cultural e a Iniciação Artística nas diferentes linguagens e práticas, valorizando os processos criativos, o aperfeiçoamento e o conhecimento estético; II) Qualificar a Programação Cultural, integrando-a por meio de circuitos e ações eventuais que garantam o acesso, a habitualidade e a fruição dos bens culturais pela comunidade escolar e pela população local; III) Fomentar a Cidadania Cultural, baseada na criação de novos territórios de convivência que assegurem a participação da comunidade na vida cultural da cidade, reconhecendo os processos culturais e valorizando a produção de artistas e grupos locais.
38
PROGRAmAÇÃO CUlTURAl CIRCUITO SÃO PAUlO DE CUlTURA Lançado em junho de 2014, o Circuito São Paulo de Cultura tem como principal objetivo levar produções artísticas de qualidade para as diversas regiões da capital paulista, ampliando a oferta de experiências culturais para o público mais amplo possível. Para tanto, o Circuito São Paulo de Cultura segue alguns pressupostos: ocupação integrada dos equipamentos culturais da Prefeitura e de outros espaços como praças, ruas e parques; incentivo à circulação dos grupos e artistas pela capital; e respeito à diversidade das manifestações artísticas da cidade. Uma nova política de programação cultural que integra todas as regiões de São Paulo por meio da música, dança, teatro, circo e atrações artísticas para o público infantil. Identificação, ocupação integrada e aproximação entre artista e público. É a cidade conectada pela arte. Reconhecer as demandas, valorizar a criação e criar condições práticas de desenvolvimento. Os equipamentos municipais e outros espaços parceiros servem de palco para o movimento de expansão cultural. São mais de 1.000 atrações ao longo de 2014, que incluem apresentações e atividades de formação e apoio à produção local de cada região da capital paulista. A curadoria é composta por membros da equipe de programação da Secretaria Municipal de Cultura e por profissionais reconhecidos em seus ramos de atuação. O programa busca incentivar o diálogo entre as culturas centrais e periféricas, estimular as manifestações locais e impulsionar a circulação de espetáculos para criar novas plateias. Uma rede descentralizada de ações culturais para promover o trânsito de produções pelos 244 pontos disponíveis.
39
CAlENDÁRIO DE EVENTOS O calendário de eventos da Secretaria Municipal de Cultura trouxe novos projetos e atividades para 2014: uma lista de atividades reconhecida pela qualidade, que se esforça por priorizar a diversidade e a pluralidade cultural em todas as regiões da cidade de São Paulo. aniversário da cidade de São Paulo Programação intensa e descentralizada foi a marca dos 460 anos da cidade de São Paulo. Cinco grandes palcos, programação infantil, feira gastronômica e festas nas ruas ocuparam a cidade no final de semana de 25 e 26 de janeiro. A novidade, além da descentralização do evento, foi a curadoria composta por artistas que são ou foram de cada uma das regiões onde foi realizada a programação: Zona Norte; Zona Leste; Zona Oeste; e Zona Sul. carnaval de rua Mais de 200 blocos e 1 milhão de foliões participaram da grande festa do carnaval de rua, que cresceu exponencialmente nos últimos dois anos após ações concretas da Prefeitura de São Paulo para valorizar e ampliar a celebração desta festa popular. Além do carnaval em si, o Seminário de Carnaval, realizado pela segunda vez em 2014, reuniu casos exemplares de gestão dos grandes carnavais de rua das cidades brasileiras e também do exterior. O evento mediou também o diálogo entre blocos, associações de moradores, conselhos municipais de segurança, empresas e órgãos públicos. carnaSka Mais de 8 mil pessoas compareceram ao Boulevard São João para curtir o pós-Carnaval em ritmo jamaicano com atrações diversas nacionais e do exterior. dia do circo A Secretaria Municipal de Cultura promoveu uma noite de gala do circo no Theatro Municipal, em parceria com a Aliança Pró-Circo. Para conduzir esta festa especial em comemoração ao dia do circo, foram reunidas no palco várias gerações de artistas, de diversas origens e estilos. Virada cultural Em sua décima edição, a virada cultural ampliou o número de curadores e retomou a programação nos Centros Educacionais Unificados (CEUs) e nos equipamentos culturais localizados fora do centro expandido. arraial de São Paulo A festa aconteceu nos dias 5 e 6 de julho no Parque Jardim da Luz, e contou com apresentação de artistas nacionais de peso, além de feirinha gastronômica, tenda de cordel, brincadeiras e uma decoração especial.
40
SP na rua O grande encontro de coletivos aconteceu duas vezes em 2014: no aniversário de São Paulo e na abertura do Mês da Cultura Independente. Pequenas pistas, intervenções artísticas, palestras e muitas outras atividades culturais atraíram cerca de 30 mil pessoas ao centro da cidade. McI 2014 (Mês da cultura Independente) Além de abordar formas alternativas de produção, difusão e distribuição das artes, o festival estimulou a convivência entre público, artistas e suas obras por meio de atividades culturais fora das salas formais de difusão cultural (como coretos, praças, ruas e pistas de skate), promovendo a ressignificação de espaços (ruas viraram playgrounds, cemitérios viraram sala de cinema, prédios viraram espaços expositivos e etc.). Em 2014, o festival aconteceu em mais de 60 locais da cidade e apoiou iniciativas da sociedade civil. Inauguração do espaço de Shows do clube regatas do tietê Cerca de 30 mil pessoas conferiram o show da banda estadunidense Public Enemy. A apresentação inaugurou o espaço de shows do Clube de Regatas Tietê, com 20 mil m² e capacidade para 40 mil pessoas. Ainda como parte da inauguração, o mesmo espaço recebeu uma programação infantil de peso ao longo do dia seguinte. consciência negra O mês de novembro foi marcado pela comemoração do mês da consciência negra em todos os equipamentos culturais da Secretaria de Cultura, com extensa lista de atrações do evento. tombamento do samba paulistano O Departamento do Patrimônio Histórico realizou estudos sobre o samba paulistano, visando o registro do Samba Urbano Paulistano como patrimônio imaterial, encaminhando pedido ao Conpresp - Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo. Em dezembro de 2013, o Secretário Juca Ferreira oficializou o reconhecimento com uma solenidade de gala no Theatro Municipal, em grande encontro de sambistas paulistanos e de outras regiões do país.
41
fORmAÇÃO CUlTURAl DIVISÃO DE fORmAÇÃO ARTÍSTICA E CUlTURAl (DIVfORm) a dIVISão de ForMação artíStIca e cultural (dIVForM) tem como missão provocar e instaurar novas formas de convivência na cidade de São Paulo, fomentando as relações de alteridade e contribuindo para a potencialização de uma rede cultural descentralizada e integrada através da experimentação artística em processos criativos emancipatórios, da criação de artefatos e de experiências culturais múltiplas. A dIVForM tem como diretrizes: I) Promover formação artística e cultural livre, de curta e longa duração, continuada e profissionalizante na cidade, considerando a ênfase no desenvolvimento dos processos culturais e a formação ao longo da vida; II) Fortalecer as políticas de cidadania cultural, desenvolvendo ações de formação a partir dos diálogos locais, a formação de públicos da cultura e a criação de novos territórios de convivência; III) Democratizar o acesso à formação artística e cultural, considerando a ampliação e articulação dos programas, projetos e ações na extensão territorial da cidade; o desenvolvimento de ações de iniciação artística para todos os públicos, ampliando a possibilidade de acesso a diferentes linguagens e práticas culturais; e a implantação e implementação de programas, projetos e ações abrangendo novos equipamentos públicos da rede de cultura; Iv) Contribuir para as políticas setoriais da formação cultural, incluindo: as políticas de livro e leitura no âmbito da rede municipal de bibliotecas; a política de educação integral no âmbito das unidades escolares; a formação artística e cultural para a primeira infância; a articulação das políticas de formação intersetoriais e intersecretariais; v) Contribuir para a memória cultural da cidade e de suas políticas de formação; vI) Estabelecer projetos de formação para formadores, servidores e agentes culturais públicos. A DIvFORM coordena e implementa anualmente as ações do Programa vocacional, Programa de Iniciação Artística (PIÁ), e da Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA). Os programas da DIvFOM acontecem por meio de parceria entre a Secretaria Municipal de Cultura (SMC) e Secretaria Municipal de Educação (SME), celebrada há mais de 10 anos.
Atualmente as ações da DIvFORM atendem públicos de todas as idades em todas as regiões da cidade. São mais de 7.000 atendidos diretamente, entre crianças, jovens, adultos e idosos, em cerca de 80 equipamentos públicos nas 32 subprefeituras, incluindo bibliotecas, casas de cultura, centros culturais, CEUs,
42
escolas e teatros, além de parcerias com outros espaços públicos. Para a realização destas ações a DIvFORM contrata anualmente, por meio de chamamento público, cerca de 300 artistas orientadores em diferentes linguagens artísticas. Programa Vocacional O Programa vocacional foi criado em 2001 como Projeto Teatro vocacional no extinto Departamento de Teatros da SMC - atual Departamento de Expansão Cultural. O Programa vocacional promove e estimula a atividade artística nas linguagens de artes integradas, artes visuais, dança, música e teatro, através da formação e orientação de grupos e turmas. O Programa vocacional é aberto a todos os interessados maiores de 14 anos. O vocacional acontece em bibliotecas, casas de cultura, CEUs, centros culturais, teatros e no Programa De Braços Abertos. Programa de Iniciação artística (PIÁ) O PIÁ, inspirado na metodologia criada da EMIA, tem como objetivo estimular processos criativos e promover a iniciação artística através da integração das linguagens artísticas de artes visuais, dança, música e teatro. O PIÁ atende crianças de 5 a 14 anos desde 2008 em CEUs, Centros Culturais e Bibliotecas. Em 2014 foi implantado o piloto do PIÁ na EMEF H. Fontenelle. escola Municipal de Iniciação artística (eMIa) A Escola Municipal de Iniciação Artística (EMIA) promove há mais de 30 anos uma aprendizagem baseada no fazer artístico, na criatividade e expressividade e no respeito pelas diferenças e pelas diferentes culturas para crianças dos 5 aos 12 anos. Isso é realizado através de uma metodologia própria, inovadora e em constante integração com as linguagens de música, dança, teatro e artes visuais. A EMIA está localizada no Parque Lina e Paulo Raia no Jabaquara. Projeto ludocidade Além destas ações, a Divisão desenvolve, para o público de 5 a 14 anos, em parceria com o Arquivo Histórico e o Centro de Memória do Circo da Secretaria Municipal de Cultura, as oficinas do projeto Ludocidade. O projeto Ludocidade, implementado em 2014 nos CEUs, busca criar um ambiente de experimentações artísticas e interações culturais com a cidade a partir de encontros que valorizam a alteridade e expressividade de crianças em processos criativos em fotografia, moda e criação de games. Nos encontros, as crianças tem a possibilidade de experimentar modos de produção num primeiro contato com práticas artísticas a partir do fazer, da troca livre de ideias e da vivência de repertórios e acervos específicos, dialogando com os artistas educadores e com o imaginário sobre o território e a cidade.
43
fOmENTO À PRODUÇÃO CUlTURAl NúClEO DE CIDADANIA CUlTURAl O Núcleo de Cidadania Cultural foi criado na gestão Fernando Haddad/ Juca Ferreira a partir de uma Política Pública existente na Secretaria Municipal de Cultura, o Programa vAI – valorização de Iniciativas Culturais. O vAI atende principalmente jovens de baixa renda ou oriundos de populações que apresentam, do ponto de vista do direito, alguma vulnerabilidade. No sentido de ampliar as ações da Secretaria para um atendimento de uma parcela maior dos munícipes, foram criados outros programas, tais como: Agente Comunitário de Cultura, Aldeias, Pontos de Cultura e a modalidade II do Programa vAI. Juntos, eles compõem a área de Cidadania Cultural. Além destes programas, acessados por meio de editais, o Núcleo desenvolve outras ações de parceria e articulação com segmentos culturais e linguagens artísticas características das periferias da cidade. O Núcleo de Cidadania Cultural tem como objetivo fomentar o livre exercício de iniciativas artísticas e culturais, compreendidas como direito fundamental à cidadania, reconhecendo a diversidade de práticas culturais existentes na cidade, especialmente de pessoas, coletivos e organizações que vivem e atuam em territórios ou situações de vulnerabilidades. Para atingir esse objetivo, a noção de “território” é uma categoria fundamental do planejamento e da prática cotidiana, acompanhada de conceitos como equidade social e orçamentária, identidade cultural e diversidade de ações e práticas artístico-culturais – tanto na construção de políticas públicas como no acompanhamento de sua execução. Há uma especial preocupação para que os programas de Cidadania Cultural atendam a todas as subprefeituras e distritos da cidade, sobretudo os territórios que apresentam um contexto de maior vulnerabilidade socioeconômica.
Programa para a Valorização de Iniciativas culturais – VaI O Programa vAI foi implementado pela lei municipal nº 13.540/2003 e alterado pela lei municipal nº 15.897/2013. Sua criação deve-se à reivindicação da juventude paulistana pelo reconhecimento e apoio do Estado no que tange a produção cultural dos coletivos informais que atuam, principalmente, nas regiões periféricas da cidade. Após 10 anos e mais de 1.300 projetos contemplados, a conjuntura no qual o vAI está inserido se complexificou e demandou a criação de uma modalidade que apoiasse quem já passou por ele, e que se encontrava numa situação “intermediária” da produção cultural: não habilitado para acessar editais maiores e, ao mes-
44
mo tempo, fora do perfil do Programa vAI, por não serem mais jovens ou iniciantes. Com a primeira edição do Programa vAI modalidade I e II, foram aprovados 238 projetos. O processo de seleção utiliza como critérios o mérito da proposta, interesse público, a viabilidade do projeto, o histórico do grupo e lugar de atuação – com vistas a privilegiar aqueles de regiões do município desprovidas de recursos ou equipamentos culturais. Um dos objetivos do Programa é “promover a inclusão cultural e estimular dinâmicas culturais locais e a criação artística em geral”. Para tanto, o acompanhamento dos coletivos fomentados é pensado a partir do território, para articulação e fortalecimento de cenas culturais locais e complementares à paisagem cultural da cidade.
Programa cultura Viva Municipal – Pontos de cultura O Programa Cultura viva Municipal é uma política desenvolvida em parceria com o Ministério da Cultura. O programa atualmente é responsável pela gestão de uma rede de 85 Pontos de Cultura na cidade, selecionados mediante Edital lançado em dezembro de 2013. Os Pontos de Cultura são organizações que articulam e impulsionam um conjunto de ações em suas comunidades, agregam agentes culturais e compõem uma rede horizontal de articulação, recepção e disseminação de iniciativas culturais. Como parceiros na relação entre estado e sociedade, atuam na efetivação do direito à cultura, principalmente para segmentos e populações historicamente excluídos e que atuam em áreas, regiões e territórios que apresentem precariedade na estrutura e na oferta de bens e serviços culturais. Dentro desta lógica, o Edital obedeceu à preocupação de selecionar Pontos de Cultura cujas ações ocorram em áreas da cidade com maior vulnerabilidade social e considerável defasagem no número de equipamentos e serviços culturais, notadamente nas regiões periféricas da cidade. Outro critério territorial utilizado na seleção buscou garantir uma distribuição equitativa no número de Pontos de Cultura, de acordo com os dados populacionais de cada um das macrorregiões.
Programa agentes comunitários de cultura O Programa Agente Comunitário de Cultura (Bolsa-Cultura) foi criado a partir de reivindicações de coletivos culturais da cidade de São Paulo, em conjunto com pesquisadores de políticas públicas e cultura. Esta reivindicação foi pactuada com a Gestão Fernando Haddad e incluída no Programa de Metas. O objetivo do edital é apoiar financeiramente, por meio de bolsas, indivíduos envolvidos na produção e na promoção do acesso à cultura, priorizando aqueles com menores condições socioeconômicas e residentes em áreas com menor oferta de serviços e equipamentos culturais. Tais indivíduos, denominados Agentes Comunitários de Cultura, são reconhecidos por sua atuação cultural, seja em um território, uma determinada linguagem artística ou, ainda, em assuntos relevantes para a promoção da cidadania cultural,
45
constituindo-se como uma referência na democratização das formas de produção, circulação e fruição de bens culturais. Para o atendimento das premissas do programa, foi utilizado como critério para distribuição das vagas disponíveis a proporcionalidade de “domicílios particulares (permanentes ou improvisados) com renda per capita de até meio salário mínimo” (IBGE2010), distribuído pelos distritos da cidade. O resultado foi a criação de 3 áreas para distribuição das vagas do programa: Área 1 – 10% das famílias moradoras dessa área com renda até meio salário mínimo per capta, com 7% das vagas; Área 2 – entre 10% e 20% das famílias moradoras dessa área com renda até meio salário mínimo per capta, com 23% das vagas; e Área 3 – com mais de 20% das famílias moradoras dessa área com renda até meio salário mínimo per capta, com 70% das vagas.
Programa aldeias O Programa Aldeias é resultado do desdobramento do Programa vocacional Aldeias, realizado de 2008 a 2013. Os diálogos instaurados no âmbito do vocacional com as lideranças indígenas apontaram para a necessidade de uma mudança de objetivos e atividades em consonância com a Cultura Tradicional Guarani Mbya. Com a finalidade de promover o fortalecimento da cultura indígena no município de São Paulo, e como resultado do diálogo instaurado com as lideranças indígenas do povo Guarani Mbya, a Secretaria Municipal de Cultura (SMC) implantou em 2014 o Programa Aldeias, com o objetivo de fortalecer a Cultura Tradicional Guarani M’bya nas aldeias (tekoa) Krukutu, Tenonde Porã e Kalipety, inseridas na Terra Indígena Tenondé Porã - região sul, e Pyau, Ytu e Itakupe, inseridas na Terra Indígena Jaraguá - região noroeste.
46
NúClEO DE fOmENTOS CUlTURAIS / lINGUAGENS O Núcleo de Fomentos Culturais/ Linguagens é a área da Secretaria Municipal de Cultura responsável pela gestão das políticas de financiamento direto nas linhas de fomento às linguagens artísticas, por meio de equipes de coordenação e acompanhamento de projetos selecionados por editais e outras iniciativas. Sua missão é contribuir significativamente para a democratização de todas as formas de acesso a recursos públicos que possam incentivar, promover, fortalecer, profissionalizar e impulsionar o desenvolvimento cultural dos fazedores culturais da cidade, em sinergia com os processos criativos realizados em diferentes esferas. Atualmente o Núcleo de Fomentos Culturais conta com os programas de Fomento à Dança, Fomento ao Teatro e Prêmio Zé Renato de Teatro (regulamentados por leis); edital de Fomento ao Circo e edital Redes e Ruas, como novas linguagens artísticas. Além do acompanhamento de projetos, a equipe técnica realiza diversas ações como mostras, exposições e publicações, sempre no intuito de aproximar a gestão pública e a sociedade civil. Fomento à dança O Programa Municipal de Fomento à Dança para a Cidade de São Paulo foi criado em setembro de 2006, através da Lei 14.071/05. O programa destina recursos para pesquisa, produção, circulação e manutenção de companhias estabelecidas na cidade há pelo menos três anos, trabalhando pela difusão, reflexão e formação de novos públicos e criadores em dança contemporânea. São realizados dois editais ao ano, um por semestre, sendo selecionados no máximo 30 projetos por ano. Os projetos apresentados são avaliados por comissões julgadoras compostas por membros com notório saber em dança. O programa tem como objetivo principal subsidiar grupos, selecionar projetos de trabalho continuado em dança contemporânea e difundir a produção artística da dança independente, promovendo o acesso da população à produção em arte e aos bens públicos. Até o ano de 2014, o Programa Municipal de Fomento à Dança realizou 17 editais, sendo 231 propostas contempladas de 69 núcleos artísticos distintos. Fomento ao teatro Estabelecido pela Lei 13.279/02, o Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo tem por objetivo apoiar a manutenção e criação de projetos de trabalho continuado de pesquisa e produção teatral visando o desenvolvimento do teatro e o melhor acesso da população, por intermédio de grupos profissionais que são financiados diretamente por este programa. São realizados dois editais ao ano, um por semestre, sendo selecionados no máximo 30 projetos por ano, com duração de até 24 meses. Os projetos apresentados são avaliados por comissões julgadoras compostas por membros com notório saber em teatro. O programa é desenvolvido em diversos espaços públicos da cidade, desempenhan-
47
do o importante papel de revitalização de áreas degradadas, inaugurando novos espaços teatrais e levando o teatro às ruas da cidade. Suas atividades ocorrem em todas as regiões da cidade, tendo como meta levar a atividade teatral do centro para as regiões periféricas da capital. Ao longo de 12 anos de existência do programa, foram realizados 372 projetos. Prêmio Zé renato Instituído pela Lei nº 15.951/2014, o Prêmio Zé Renato foi criado para apoiar a produção e o desenvolvimento da atividade teatral para a cidade de São Paulo, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura. Por meio desta nova modalidade de fomento ao teatro, os projetos poderão ser contemplados com prêmios de até 200 mil reais. O objetivo é apoiar núcleos artísticos e pequenos e médios produtores independentes com vistas à produção de espetáculo e realização de temporada ou circulação na cidade de São Paulo. São realizados dois editais ao ano, um por semestre e os projetos são avaliados por comissões julgadoras compostas por membros com notório saber em teatro. Fomento a outras linguagens artísticas Com o intuito de ampliar o apoio de projetos artísticos via financiamento direto como ação de política pública, meta da gestão da Prefeitura de São Paulo, a área de Fomentos está em processo de expansão. Em 2014 foram lançados dois novos editais: Fomento ao circo Fruto de um processo de diálogo com representantes deste segmento, o edital de Fomento ao Circo contemplou 25 projetos, divididos em três categorias: circos itinerantes, grupos circenses e artistas circenses. O apoio inclui circulação, criação e montagem de espetáculo inédito ou renovação de espetáculo de repertório, que podem conter processos de formação e pesquisa, e experimentação ou criação de números inéditos. edital redes e ruas – apoio a projetos de inclusão, cidadania e cultura digital Desenvolvido em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania e Secretaria de Serviços, a iniciativa contemplou 59 projetos com ações a serem desenvolvidas em telecentros, praças do programa WiFi Livre SP e em parceria com os Pontos de Cultura de São Paulo. A ideia é promover e fortalecer ações de cultura e inclusão digital e promover iniciativas de ocupação dos espaços públicos na cidade. Os projetos contemplam pessoas físicas e jurídicas subdivididas em três grupos diferenciados pelo valor do aporte, horas das atividades e números de telecentros e macrorregiões contempladas.As linhas de ação do edital estão sintetizadas em cinco temas principais: formação, produção artístico-cultural, comunicação, desenvolvimento e ocupação do espaço público pela cidadania.
48
SP CINE A SPCine é a Empresa de Cinema e Audiovisual de São Paulo, iniciativa da Prefeitura de São Paulo em parceria com o Governo do Estado de São Paulo e Ministério da Cultura, por meio da ANCINE (Agência Nacional do Cinema). A partir de uma demanda do próprio setor e da identificação de necessidades e claros benefícios da atividade para São Paulo, iniciou-se a elaboração de um projeto que tem como principal objetivo impulsionar o desenvolvimento do cinema e do audiovisual, em suas várias dimensões. A SPCine nasce da necessidade de investimento em desenvolvimento, em co-produção e co-distribuição, de maior facilidade e incentivo para filmagens e na atração de investimento em infra-estrutura de serviços inerentes à atividade. De outro lado, da necessidade de ampliar o público dos filmes brasileiros, o mercado em seus diversos segmentos e os resultados para os conteúdos produzidos. Criada pela Lei Nº 15.929, de 20 de dezembro de 2013, a SP Cine é resultado da colaboração com 10 associações representativas do setor audiovisual. A empresa tem como objetivo financiar e implementar políticas públicas para promover o desenvolvimento econômico, social, cultural, artístico, tecnológico e científico do cinema e audiovisual de São Paulo, a partir das seguintes linhas de ação: I) Inovação, atuando em toda a cadeia do audiovisual com atividades de produção, distribuição e exibição de conteúdos em diferentes formatos, modelos de negócio e durações a fim de fomentar a produção cinematográfica, publicitária, televisiva, games, animação e conteúdos transmídia, para serem veiculados em diferentes plataformas; II) Desburocratização, tendo em vista facilitar a realização de filmagens na capital, estimuladas desde a criação do Escritório de Cinema (São Paulo Film Comission) Ecine, mas ainda represada pela burocracia e outras limitações; III) Promoção da cidade e do estado de São Paulo, visando o fortalecimento da economia da cultura, a geração de emprego e renda e a adoção de incentivos para atrair filmagens nacionais e internacionais, assim como a atualização da imagem de São Paulo; Iv) Fomento ao cinema e ao audiovisual, explorando o potencial de desenvolvimento da indústria cinematográfica e audiovisual a partir do investimento contínuo no aprimoramento técnico da produção. Desde o início da década de 90, a Secretaria Municipal de Cultura incentiva a produção cinematográfica por meio de editais de co-patrocínio, publicados ao longo dos anos apoiando importantes produções nacionais. Com a criação da SPCine, o fomento ao cinema passa a pertencer a esta esfera dentro da organização da Secretaria Municipal de Cultura.
49
PATRImÔNIO CUlTURAl ARqUIVO HISTÓRICO DE SÃO PAUlO | mUSEU DA CIDADE DE SÃO PAUlO unidade de referências, Bens e experiências (urBe) O Arquivo Histórico e o Museu da Cidade de São Paulo propõem uma recomposição do escopo de atuação destas duas importantes instituições sob uma nova matriz lógica de estruturação no território, criando na Secretaria Municipal de Cultura uma sistemática de gestão de acervos arquivísticos e museológicos. O ponto de partida é a circunscrição conceitual de universos de atuação do Museu e do Arquivo, dando maior capilaridade a suas presenças no território, gerando unidades curatoriais aos registros de memória urbana, dando vida aos elementos guardados no tempo, dinamizando a própria presença territorial dos equipamentos culturais, aprimorando a sistematização de coleções e atualizando os acervos com novas incorporações de bens, de forma integrada como Política Pública. O Museu da Cidade e o Arquivo Histórico se ocupam de sete campos semânticos estruturantes para sua atividade finalística, a saber: arquitetura, arte, imagem, antropologia, história da cidade, arqueologia urbana e memória social. Este escopo combinado das duas instituições passa então a balizar todo o desafio organizacional que se traduz no arranjo de cada URBE. O conceito de URBE significa reunir alguns edifícios e equipamentos culturais por regiões, sendo em cada uma destas Unidades estabelecida um foco de Referência dominante para a sua atuação constante. Esta Unidade acabará promovendo a reunião de acervos e edificações sobre um mesmo propósito, bem como a apresentação curatorial dos Bens guardados ali. E isso de tal sorte que essa nova circunscrição de assuntos e acervos constitua-se como um lugar de experimentação e um laboratório de pesquisas, como unidades de Experiência onde é possível mergulhar na cidade. Assim, surge a sigla que significa: Unidades de Referências, Bens e Experiências “URBE”. Constituem os focos de atuação especializada das URBE: 50
1 – URBE Bom Retiro | Casa Verde > Arquivo Histórico e Arqueológico + Centro de Digitalização + Laboratório de Acervos. 2 – URBE Sé | Tatuapé > Escritório de Equipamentos Culturais e Núcleo Educativo + Centro de Museologia. 3 – URBE Butantã | Morumbi > Residências Artísticas + Escritório da Paisagem. 4 – URBE Ibirapuera | Vila Mariana > Centro de Referência do Modernismo + Gabinete do Desenho e Coleção de Arte. 5 – URBE República | Higienópolis > Escola de Curadoria + Centro de Referência em Arquitetura, Moda e Design + Centro de Memória do Circo. 6 – URBE Ipiranga | Jabaquara > Biblioteca da Cidade + Acervo do viver Afro + Centro de Patrimônio Imaterial e Social + Memória da Nação e da Independência.
51
DEPARTAmENTO DE PATRImÔNIO HISTÓRICO – DPH O Departamento de Patrimônio Histórico foi criado em 1975, através da Lei N°8.252, de 20 de maio de 1975. Passados quase quarenta anos, a estrutura inicialmente proposta foi se especializando e se transformando. Hoje o DPH tem seus trabalhos principalmente fundamentados na Divisão de Preservação e acompanhados pelo CONPRESP – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da cidade de São Paulo, criado em 1985. O DPH possui como atribuição principal a salvaguarda dos bens culturais através de ações e instrumentos, tais como: a elaboração de estudos e propostas de inventários e tombamentos de bens culturais; definição e regulamentação de áreas envoltórias de bens tombados; o desenvolvimento de projetos de restauração de bens tombados próprios; análise de projetos de intervenções em bens protegidos; a tutela de monumentos e obras artísticas dos espaços públicos municipais; a elaboração de propostas de valorização dos bens culturais protegidos como, por exemplo, através de projetos de educação patrimonial. O CONPRESP se reúne quinzenalmente e é composto pelo presidente e por oito membros, representantes da Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Secretaria Municipal de Negócios Jurídicos, Secretaria Municipal de Licenciamento, da Câmara Municipal, do Instituto dos Arquitetos, da Ordem dos Advogados do Brasil e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia, e atua na deliberação dos trabalhos técnicos do DPH. A participação do DPH na rede de territorialização cultural municipal tem por objetivo contribuir para o reconhecimento, em conjunto com a população, do patrimônio cultural material e imaterial das diversas regiões, visando a preservação, principalmente através de projetos de educação patrimonial e programas de valorização dos bens listados. Numa outra esfera, a participação das subprefeituras no licenciamento das intervenções em bens e áreas protegidas vem colaborar para a agilidade das análises e para a aproximação da população e o poder público nas diversas áreas. Seguindo este princípio, o treinamento destes profissionais para dar suporte quanto à legislação protecionista aos proprietários e usuários de bens tombados é de suma importância para a preservação do patrimônio edificado.
52
CONSIDERAÇÕES fINAIS A
construção do documento aqui apresentado partiu de dois objetivos: em primeiro lugar, apresentar a formulação sobre a política de articulação territorial da SMC e registrar a discussão acumulada até o momento; em segundo lugar, alinhar as informações acerca da atuação da SMC em suas mais variadas frentes, tendo isto como base para a articulação territorial. Além de apresentarmos um panorama geral da política cultural no município, entendemos como fundamental a consolidação da política de articulação territorial, a partir da pactuação junto a todos os gestores municipais de cultura. As bases da formulação inicial desta política estão aqui colocadas. Resta-nos agora atuar de maneira a viabilizar sua implementação. Os desafios são enormes, concretamente. No entanto, os ganhos e resultados da articulação territorial serão igualmente válidos e potentes, desde que possam ser encampados por todos os gestores envolvidos. Esperamos que o encontro “SMC no território - articulando as políticas culturais na cidade de São Paulo” possa cumprir com este objetivo, de modo a darmos continuidade ao fortalecimento da política cultural municipal nas diversas regiões da cidade.
Além de uma resposta concreta à complexidade da cidade de São Paulo e à sua dimensão territorial, a perspectiva da territorialização é ainda uma pauta fundamental para consolidação do Sistema Municipal de Cultura. Em verdade, ela constitui a base para implantação de uma série de medidas que dialogam com a institucionalização da política cultural municipal. A criação das representações regionais dentro da estrutura do Conselho Municipal de Políticas Culturais é um primeiro esforço nesse sentido, a ser acompanhado pela criação do Fundo Municipal de Cultura, cujo projeto está também em tramitação na Câmara Municipal de vereadores. Além destes, na dependência da aprovação do legislativo, em 2015 daremos início ao processo de elaboração do Plano Municipal de Cultura - um planejamento dos objetivos, metas e ações da política cultural municipal pelos próximos dez anos, que deverá ser desenvolvido de forma participativa e territorializada. Tendo em vista a consolidação do Sistema Municipal de Cultura e o fortalecimento da política cultural municipal, contamos com a colaboração de todos na construção destes instrumentos e da política de territorialização, certos de que a construção de espaços e ferramentas de articulação regional beneficiará a todos os envolvidos sejam eles gestores públicos da cultura, sejam artistas, agentes culturais ou cidadãos paulistanos.
53
54
Leste 1
Norte
320 607 292 651 1 626 128
Santana/ Tucuruvi vila Maria/ vila Guilherme; TOTAL
265 102
300 653
Jaçanã/ Tremembé
Formosa Aricanduva/ vila Formosa
407 411
Freguesia do Ó/ Brasilândia
921 555
TOTAL
304 804
448 631
Pirituba/ Jaraguá Casa verde
158 903
Perus
1 177 662
TOTAL
314 020
445 231
Sé Lapa
291 981
Pinheiros
Noroeste
440 450
Butantã
Centro-oeste
População
Subprefeitura
Macrorregião
DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL POR MACRORREGIÃO
ANEXO I
55
Sul 3
Sul 2
Sul 1
Leste 3
Leste 2
Leste 1
147 677 1 164 844
Parelheiros TOTAL
Fonte: Deinfo/ SMDU/ 2013.
419 195
Cidade Ademar
1 462 317
Total
597 972
241 707
Santo Amaro Capela do Socorro
582 777
M’Boi Mirim
1 044 565
TOTAL
637 832
350 883
vila Mariana Campo Limpo
224 249
Jabaquara
1 013 947
TOTAL 469 433
528 934
Itaquera Ipiranga
269 251
Guaianazes
1 411 230
TOTAL 215 762
362 814
São Miguel Paulista Cidade Tiradentes
469 109
1 581 627
TOTAL
Penha
527 439
vila Prudente
373 229
-
Sapopemba (criada em 2013)
Itaim Paulista
437 155
São Mateus
206 078
351 931
Mooca
Ermelino Matarazzo
265 102
1 626 128
Aricanduva/ vila Formosa
TOTAL
ANEXO 2 DISTRIBUIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS CULTURAIS POR MACRORREGIÃO
EQUIPAMENTOS POR MACRORREGIÃO Subprefeitura
Sé
Centro-oeste
56
Equipamento
Endereço
Telefone
Biblioteca Mario de Andrade
Rua da Consolação, 94 - Sé
3775-0002 3775-0003
bma@prefeitura.sp.gov.br @prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Monteiro Lobato
R. Gal. Jardim, 485 - vila Buarque
3256-4438 3256-4038
bcsp.mlobato@prefeitura.sp.gov.br bmmonteirolobato@yahoo.com.br
Biblioteca Raul Bopp
R. Muniz de Sousa, 1155 Aclimação
3208-1895
bmraulbopp@yahoo.com.br
Ponto de Leitura Olido
Av. São João, 473 - Sé
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
Bosque de Leitura Parque Jardim da Luz
Praça da Luz, s/n. - Bom Retiro
96051-6535
bosquedaleitura@prefeitura.sp.gov.br
Centro Cultural São Paulo
Rua vergueiro, 1000 -Paraíso
3397-4002
ccsp@prefeitura.sp.gov.br
Galeria Olido
Av. São João, 473 - Sé
3331-8399 3397-0171
Centro de Memória do Circo
Avenida São João, 473 - Sé
3397 0177
Praça das Artes
Av. São João, 281 - Sé
4571-0429
Theatro Municipal
Praça Ramos de Azevedo, s/nº - Sé
3053 2100
Centro de Referência da Dança
Baixos do viaduto do Chá s.n., Galeria Formosa – Centro
Arquivo Histórico de São Paulo Edifício Ramos de Azevedo.
Pça Coronel Fernando Prestes, 152 - Bom Retiro
3396-6000
Casa da Imagem (antiga Casa nº 1)
R. Roberto Simonsen, 136-B
3241-4238
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
Beco do Pinto
R. Roberto Simonsen, 136 - Sé
3105-6118
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
Solar da Marquesa de Santos
R. Roberto Simonsen, 136.
3105-6118
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
Gabinete do Desenho (antiga Chácara Lane)
Rua da Consolação, 1.024 - Centro.
3129-3574
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
centrodereferenciadadancasp@gmail.com
Pinheiros Butantã Pirituba
Lapa
Noroeste
Biblioteca Alceu Amoroso Lima
Rua Henrique Schaumann, 777 - Pinheiros
3082-5023 3063-3064
bmalceualima@gmail.com
Biblioteca Alvaro Guerra
Av. Pedroso de Moraes, 1919 - Pinheiros
3031-7784
bcsp.aguerra@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Anne Frank
R. Cojuba, 45 - Itaim Bibi
3078-6352
bmannefrank@yahoo.com.br
Teatro Décio de Almeida Prado
Rua Cojuba, 45 B – Itaim Bibi
3079-3438
teatrodecioaprado@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Camila Cerqueira César
R. Waldemar Sanches, 41 - Butantã
3731-5210
bibliotecacamila@gmail.com
Ponto de Leitura Butantã
Junta Mizumoto, 13 - Jd. Peri Peri
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
Bosque de Leitura Parque Raposo Tavares
Rua Telmo Coelho Filho, 200 - v. Albano
96051-6535
bosquedaleitura@prefeitura.sp.gov.br
Casa de Cultura do Butantã
R. Junta Mizumoto, 13 Butantã/ vila Sônia
37444369 37426218 960513505
casadeculturabt@gmail.com cfsilva@ prefeitura.sp.gov.br
Casa do Bandeirante
Em reforma
Casa do Sertanista
Pça Dr. Ênio Barbato, s/ nº - Caxingui.
3726-6348
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
Capela do Morumbi
Av. Morumbi, 5.387 Morumbi
3772-4301
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
CEU Butantã
Rua Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia, 1.700/1.870 - Jardim Esmeralda
3732-4500 / 3732-4550
smeceuButanta@prefeitura.sp.gov.br
CEU Uirapuru
Rua Nazir Miguel, 849 Jardim Paulo vI
3782-3143
ceuirapuru@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Clarice Lispector
R. Jaricunas, 458 - Siciliano
3672-1423
bmclarice@gmail.com
Biblioteca Mario Schenberg
R.Catão, 611 - Lapa
3672-0456 3675-1681
bpmschenberg@gmail.com bcsp.mschenberg@prefeitura.sp.gov.br
Teatro Cacilda Becker
Rua Tito, 295 - Lapa
3864-4513
teatrocacildabecker@prefeitura.sp.gov.br
Tendal da Lapa/ CC e Convívio da Lapa
R. Guaicurus, 1000 - Lapa
38621837 99131-0022
carlalopes@prefeitura.sp.gov.br camomcine@gmail.com
CEU Pera Marmelo
Rua Pêra Marmelo, 226 Jaraguá
3948-3915 / 3948-3964
smeceuperamarmelo@prefeitura.sp.gov. br
CEU Jaguaré
Av. Keikiti Simomoto, 80 Jaguaré
3719-2250 / 3719-2343
ceujaguare@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Brito Broca
Av. Mutinga, 1425 - Pirituba
3904-1444 3904-2476
bmbritobroca@yahoo.com.br
Biblioteca Érico veríssimo
R. Diógenes Dourado, 101 - Cohab de Taipas
3972-0450
bmericoverissimo@gmail.com
Bosque de Leitura Parque Rodrigo de Gaspari
Av. Miguel de Castro, 321 - v. Zatti
96051-6535
bosquedaleitura@prefeitura.sp.gov.br
Bosque de Leitura Parque Cidade de Toronto
Av. Cardeal Mota, 84 - City América
96051-6535
bosquedaleitura@prefeitura.sp.gov.br
CEU vila Atlântica
Rua Coronel José venâncio Dias, 840 Jardim Nardini
3901-8746 / 3901-8744
smeceuvlatlantica@prefeitura.sp.gov.br
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
57
Perus Casa verde Jaçanã
Freguesia do Ó
Norte
58
Biblioteca Padre José de Anchieta
R. Antonio Maia, 651 Perus
3917-0751
bmjosedeanchieta@yahoo.com.br
Bosque de Leitura Parque Anhanguera
Av. Fotunata Tadiello Natucci, 1000 - Perus
96051-6535
bosquedaleitura@prefeitura.sp.gov.br
Ponto de Leitura UMPA
Rua Alberto Alvarez, 841 Jd. Santa Fé
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
CEU Parque Anhanguera
Rua Pedro José de Lima, 1020 Jardim Anhanguera
3911-2183
smeceupqanhanguera@prefeitura.sp.gov. br
CEU Perus
Rua Bernardo José de Lorena, s/n Perus
3915-8745 / 3915-8752
smeceuperus@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Menotti Del Picchia
R. São Romualdo, 382 Limão
3966-4814 3956-5070
bmmenottidelpicchia@yahoo.com.br
Centro Cultural da Juventude
Avenida Deputado Emílio Carlos, 3641 - vila Nova Cachoeirinha
3984-2466
comunica@ccj.art.br
Biblioteca Afonso Schmidt
Av. Elisio Teixeira Leite, 1470 - Freguesia do Ó/ Brasilândia
3975-2305
bcsp.aschmidt@gmail.com
Biblioteca Thales Castanho de Andrade
R. Dr. Artur Fajardo, 447 Freguesia do Ó
3975-7439
bmthalescandrade@yahoo.com.br
Casa de Cultura da Brasilândia
Praça Benedicta Cavalheiro s/n - Brasilândia
3922.9123 39227664 981501838
acarloscamargo@prefeitura.sp.gov.br
Casa de Cultura Salvador Ligabue
Largo da Matriz, 215 Freguesia do Ó
39327113 39318266 947215771
rodrigocarvalho@prefeitura.sp.gov.br
CEU Paz
Rua Daniel Cerri, 1549 Jardim Paran
3986-3405 / 3986-3407
smeceupaz@prefeitura.sp.gov.br
CEU Jardim Paulistano
Rua Aparecida do Taboado, s/n Jardim Paulistano
3397-5410
ceujardimpaulistano@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca José Pça. Com. Eduardo OliveiMauro vasconcelos ra, 100 - Pq. Edu Chaves
2242-8196
josmaurovasconcelos@yahoo.com.br
Casa de Cultura do Tremembé
Rua Maria Amália Lopes de Azevedo, 190 - Tremembé
29914291 965698621
magnolialima@prefeitura.sp.gov.br
CEU Jaçanã
Rua Antonio Cesar Neto, 105 Jardim Guapira
3397-3950 / 3397-3977
smeceujacana@prefeitura.sp.gov.br
Santana vila Maria Mooca
Leste 1
Biblioteca Pedro da Silva Nava
Rua Helena do Sacramento, 1.000 - Mandaqui
2973-7293
bmpedrosnava@yahoo.com.br
Biblioteca Narbal Fontes
Rua Cons. Moreira de Barros, 170 - Santana
2973-4461
bmnarbalfontes@yahoo.com.br
Biblioteca Nuto Sant’Anna
Pça. Tenório Aguiar, 32 Santana
2973-0072
bmnutosantanna@yahoo.com.br
Biblioteca Sylvia Orthof
Av. Tucuruvi, 808 - Santana
2981-6263 2981-6264
bmsylviaorthof@yahoo.com.br
Bosque de Leitura Parque Lions Clube Tucuruvi
Rua Alcino Bueno de Assis, 500 - Tucuruvi
96051-6535
bosquedaleitura@prefeitura.sp.gov.br
Teatro Alfredo Mesquita
Avenida Santos Dumont, 1770 - Santana
2221-3657
teatroalfredomesquita@prefeitura.sp.gov. br
Sítio Morrinhos
R. Santo Anselmo, 102 Jardim São Bento
2236-6121
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Álvares de Azevedo
Pça. Joaquim José da Nova, s/n - vila Maria
2954-2813
bpalvaresdeazevedo@gmail.com
Bosque de Leitura Parque do Trote
Av. Nadir Dias de Figueiredo Portaria 1 - vila Guilherme
96051-6535
bosquedaleitura@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Paulo Sérgio Duarte Milliet
Pça. Ituzaingó, s/n - Tatuapé
2671-4974
bmpaulosdmilliet@yahoo.com.br
Biblioteca Affonso Taunay
R. Taquari,549 - Mooca
2292-5126
bmaffonsotaunay@yahoo.com.br
Biblioteca Adelpha Figueiredo
Pça. Ilo Ottani, 146 - Pari
2292-3439
bmadelphafigueiredo@yahoo.com.br
Biblioteca Prof. Arnaldo M. Giácomo
R. Restinga, 136 - Tatuapé
2295-0785 2092-0108
bmarnaldomgiacomo@yahoo.com.br bmarnaldomgiacomo@gmail.com
Biblioteca Cassiano Ricardo
Av. Celso Garcia ,4200 Tatuapé
2092-4570 2942-9952
bmcassianoricardo@yahoo.com.br
Biblioteca Hans Christian Andersen
Av. Celso Garcia, 4142 Tatuapé
2295-3447 2227-2453
bibliotecahans@gmail.com
Ponto de Leitura Parque do Piqueri
Rua Tuiuti, 515 - Tatuapé
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
Teatro Arthur Azevedo
Avenida Paes de Barros, 955 - Mooca
2605-8007
Casa do Tatuapé
R. Guabiju, 49 - Tatuapé
2296-4330
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
59
Aricanduva vila Prudente São Mateus
60
Biblioteca Milton Santos
Av. Aricanduva, 5777 - Jd. Aricanduva
2726-4882
bmmiltonsantos@gmail.com bmmiltonsantos@yahoo.com.br
Biblioteca Lenyra Fraccaroli
Pça. Haroldo Daltro, 451 vila Nova Manchester
2295-2295
lenyrafraccaroli@yahoo.com.br
Biblioteca Paulo Setubal
Av. Renata, 163 - vila Formosa
2211-1508 2211-1507
bm11paulosetubal@yahoo.com.br
Bosque de Leitura Parque Esportivo dos Trabalhadores
Rua Canuto Abreu, s/n vila Formosa
96051-6535
bosquedaleitura@prefeitura.sp.gov.br
Teatro Zanoni Ferrite
Av. Renata, 163 vila Formosa
2216-1520
CEU Formosa
Rua Sargento Claudiner Evaristo Dias, 10 - Parque Santo Antônio
2216-0526
smeceuformosa@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Aureliano Leite
R.Otto Schubart, 196 - Pq São Lucas
2211-7716
bmaurelianoleite@yahoo.com.br
Biblioteca Gilberto Freyre
R. José Joaquim, 290 Sapopemba
2143-1811
bmgilbertofreyre@yahoo.com.br bmgilbertofreyre@gmail.com
Biblioteca Ricardo Ramos
Pça.Centenário de vila Prudente, 25 - vila Prudente
2273-4860
bmricardoramos@yahoo.com.br
CEU Rosa da China
Rua Clara Petrela, 113 Jardim São Roberto
2701-2357 / 2701-2300
smeceurosachina@prefeitura.sp.gov.br
CEU Sapopemba
Rua Manuel Quirino de Mattos, s/n Jardim Sapopemba
2075-9100
smeceusapopemba@prefeitura.sp.gov.br
Ponto de Leitura São Mateus
Rua Fortaleza de Itapema, 268 - J. vera Cruz
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
Casa de Cultura de São Mateus
R. José Francisco dos Santos, 502 - São Mateus
37931071 33971160
CEU São Mateus
Rua Curumatim, 201 Parque Boa Esperança
2732-8154 / 2732-8158
smeceusaomateus@prefeitura.sp.gov.br
CEU Alto Alegre
Rua Bento Guelfi, 1802 Jardim Laranjeira - Iguatemi
2075-1000
smeceualtoalegre@prefeitura.sp.gov.br
CEU São Rafael
Rua Cinira Polônio, 100 Conjunto Promorar Rio Claro
2752-1064 / 2752-1066
smeceusaorafael@prefeitura.sp.gov.br
teatrozanoniferrite@prefeitura.sp.gov.br
Itaim Paulista
Ermelino Matarazzo
São Miguel
Penha
Leste 2
Biblioteca Jovina Rocha A. Pessoa
Av. Padre Francisco de Toledo, 331 - Artur Alvim
2741-7371 2741-0371
Biblioteca José Paulo Paes
Largo do Rosário, 20 Penha
2295-0401
Centro Cultural da Penha
Largo do Rosário, 20 Penha
2092-3007 2227-2668
Teatro Martins Pena
Largo do Rosário, 20 Penha
2295-0401
Teatro Flávio Império
Rua Alves Pedroso, 600 Cangaíba
2621-2719
CEU Quinta do Sol
Av. Luís Imparato, n 564 Cangaíba
3396-3430 / 3396-3431
ceuquintadosol@prefeitura.sp.gov.br
CEU Tiquatira
Av. Condessa Elisabeth de Robiano, s/n Penha
2075-7500
smeceutiquatira@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Raimundo de Menezes
Av. Nordestina, 780 - São Miguel Paulista
2297-4053
bmraimundomenezes@gmail.com bcsp. rmenezes@prefeitura.sp.gov.br
Ponto de Leitura Jardim Lapenna
Rua Serra da Juruoca, s/n - Jd. Lapenna
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
Ponto de Leitura Tide Setúbal
Rua Mário Dallari, 170 Jd. São vicente
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
Ponto de Leitura vila Mara
Rua Conceição do Almeida, 170 - São Miguel Paulista
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
Casa de Cultura de São Miguel
Endereço Rua Irineu Bonardi, 169 - São Miguel
22979177 2037.5009
ricardoreis@prefeitura.sp.gov.br
CEU Três Pontes
Rua Capachós, 400 Jardim Célia
CEU Parque São Carlos
Rua Clarear, 643 Jardim São Carlos
2045-4247 / 2045-4250
smeceupqsaocarlos@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Rubens Borba de Moraes
R.Sampei Sato, 440 - Ermelino Matarazzo
2943-5255
bmrubensbmoraes@gmail.com bmrubensbmoraes@yahoo.com.br
Biblioteca vicente Paulo Guimarães
R. Jaguar, 225 - vila Curuçá
2035-5322 2034-0646
bmvicentepguimares@gmail.com bmvicentepguimaraes@yahoo.com.br
Ponto de Leitura Severino do Ramo
Rua Barão de Alagoas, 340 - Itaim Paulista
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
Casa de Cultura do Itaim
Rua Barão de Alagoas, 340 - Itaim Paulista
25216411 25216064 952705430
casadeculturaitaimpta@gmail.com
CEU Parque veredas
Rua Olga Fadel Abarca, s/n Jardim Santa Terezinha
2723-7557 2723-7558
smeceuaricanduva@prefeitura.sp.gov.br
CEU vila Curuça
Av. Ernesto de Souza Cruz, 2.171 Cidade AE Carvalho
3397-9000 3397-9014
smeceuazuldacordomar@prefeitura. sp.gov.br
3678-5384 / 3678-5383
bmjovinarapessoa@gmail.com bcsp.jralvares@prefeitura.sp.gov.b
centroculturaldapenha@gmail.com
ceutrespontes@prefeitura.sp.gov.br
61
Itaquera
Cidade Tiradentes
Guaianases
Leste 3
62
Biblioteca Sérgio Buarque de Holanda
R. vitório Santim, 44 Itaquera
2205-7406
bmsergiobholanda@gmail.com bmsergiobholanda@yahoo.com.br
Biblioteca vicente de Carvalho
R. Guilherme valência, 210 - Itaquera
2521-0553
bmvicentedecarvalho@gmail.com
Biblioteca vinícius de Moraes
Av. Jardim Tamoio, 1119 Cohab José Bonifácio
2521-6914
bmviniciusdemoraes@gmail.com bcsp.vmorais@prefeitura.sp.gov.br
Bosque de Leitura Parque do Carmo
Av. Afonso de Sampaio e Souza, 951 - Itaquera
96051-6535
bosquedaleitura@prefeitura.sp.gov.br
Casa de Cultura Raul Seixas
Rua Murmúrios da Tarde, 211 - José Bonifácio
25216411 968430373
ccraulseixas@ig.com.br smcinti@prefeitura.sp.gov.br
CEU Aricanduva
Rua Olga Fadel Abarca, s/n - Jardim Santa Terezinha
2723-7557 / 2723-7558
smeceuaricanduva@prefeitura.sp.gov.br
CEU Azul da Cor do Mar
Av. Ernesto de Souza Cruz, 2.171 - Cidade AE Carvalho
3397-9000 / 3397-9014
smeceuazuldacordomar@prefeitura. sp.gov.br
Biblioteca Cora Coralina
R. Otelo Augusto Ribeiro, 113 - Guaianazes
2557-8004
bmcoracoralina29@gmail.com bmcoracoralina@yahoo.com.br
Biblioteca Jamil Almansur Haddad
R. Andes, 491-A - Guaianazes
2557-0067
bmjamilahaddad@gmail.com bmjamilahaddad@yahoo.com.br
Bosque de Leitura Parque Lajeado
Rua Antonio Thadeo, 74 Guaianases
96051-6535
bosquedaleitura@prefeitura.sp.gov.br
Casa de Cultura de Guaianazes
Rua Capitão Pucci altura nº3 - Lajeado
25535095 77322284
CEU Lajeado
Rua Manuel da Mota Coutinho, 293 Guaianases
3397-6940/ 2153-9966
smeceulajeado@prefeitura.sp.gov.br
CEU Jambeiro
Av. José Pinheiro Borges, 60 Guaianases
2960-2055 / 2960-2059
smeceujambeiro@prefeitura.sp.gov.br
Ponto de Leitura André vital
Av. dos Metalúrgicos, 2255 - Cidade Tiradentes
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
Ponto de Leitura Juscelino Kubitschek
Av. Inácio Monteiro, 55 Cidade Tiradentes
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
Ponto de Leitura Parque do Rodeio
Rua Igarapé da Bela Aurora, s/n - Cidade Tiradentes
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes
Av. Inácio Monteiro nº 6900 – COHAB Barro Branco II
2555-2840
Casa de Cultura de Cidade Tiradentes
Av. Sarah Kubitschek, 165 - Cidade Tiradentes
33960004 960513800
CEU Água Azul
Av. dos Metalúrgicos, 1.262 Cidade Tiradentes
2016-4476
smeceuaguaazul@prefeitura.sp.gov.br
CEU Inácio Monteiro
Rua Barão Barroso do Amazonas, s/n - Conjunto Inácio Monteiro
2518-9028 2518-9043
smeceuinaciomonteiro@prefeitura.sp.gov. br
Ipiranga
Sul 1
Biblioteca Amadeu Amaral
R. José C. Castro s/n - Jd. da Saúde
5061-3320
bmamadeuamaral@yahoo.com.br
Biblioteca Roberto Santos
R. Cisplatina,505 - Ipiranga
2273-2390 2063-0901
bmrobertosantos@yahoo.com.br
Biblioteca Castro Alves
R. Abrahão Mussa, s/n Jd. Patente
2946-4562
bmcastroalves@gmail.com
Casa do Grito
Parque Independência, s/ nº - Ipiranga
2068-0032
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
Casa de Cultura Chico Science
Av Tancredo Neves, 1265 Cursino/ Sacomã
29697066 979995313 972105790
afsimoes@prefeitura.sp.gov.br
CEU Meninos
Rua Barbinos, 111 - São João Clímaco
2945-2539 / 2945-2543
smeceumeninos@prefeitura.sp.gov.br
CEU Parque Bristol
Professor Artur Primavesi, s/n - Parque Bristol
2334-1405
ceupqbristolgestao@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Paulo Duarte
R. Arsênio Tavollieri, 45 Jabaquara
5011-8819 5011-7445
bmpauloduarte@yahoo.com.br
Sítio da Ressaca
R. Nadra Raffoul Mokodsi, 3 - Jabaquara
5011-7233
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
EMIA
Rua volkswagem, s/nº Parque Lina e Paulo Raia - Jabaquara
5017-7552 5017-2192
emia@prefeitura.sp.gov.br
CEU Caminho do Mar
Rua Eng. Armando de Arruda Pereira, 5.241 Jabaquara
3396-5544 / 3396-5540
smeceucaminhomar@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Chácara do Castelo
R. Brás Lourenço, 333 Jd da Glória
5573-4929
bmchacaradocastelo@yahoo.com.br
Biblioteca viriato Corrêa
R. Sena Madureira, 298 -vila Mariana
5573-4017 5574-0389
bibliotecavilamariana@hotmail.com bmviriatocorrea@yahoo.com.br
Bosque de Leitura Parque do Ibirapuera
Av. República do Líbano, 1151 – Portão 7 - Ibirapuera
96051-6535
bosquedaleitura@prefeitura.sp.gov.br
Teatro João Caetano
Rua Borges Lagoa, 650 vila Clementino
5573-3774 5549-1744
Auditório Ibirapuera
R. Pedro Álvares Cabral, s/nº - vila Mariana
3629-1075
OCA (Pavilhão Lucas Nogueira Garcez)
R. Pedro Álvares Cabral, s/nº - vila Mariana
Pavilhão das Culturas Brasileiras
R. Pedro Álvares Cabral, s/nº - vila Mariana
5083-0199
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
Casa Modernista
R. Santa Cruz, 325 - vila Mariana.
5083-3232
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
vila Mariana
Jabaquara
CEU Heliópolis
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
63
M’Boi Mirim
64
Santo Amaro
Campo Limpo
Sul 2
Biblioteca Helena Silveira
R.Jose viriato de Castro, s/ n - Campo Limpo
5841-1259
bmhelenasilveira@yahoo.com.br
Biblioteca Marcos Rey
Av. Anacê, 92 - Jd. Umarizal
5845-2572
bmmarcosrey@yahoo.com.br bmmarcosrey@gmail.com
Bosque de Leitura Parque Santo Dias
Rua Jasmim da Beirada, 71 - Capão Redondo
96051-6535
bosquedaleitura@prefeitura.sp.gov.br
Casa de Cultura do Campo Limpo
Rua Aroldo de Azevedo, 100 - Campo Limpo
58418164 948987508
CEU Campo Limpo
Av. Carlos Lacerda, 678, Campo Limpo
5843-4841 5843-4837
smeceucampolimpo@prefeitura.sp.gov.br
CEU Cantos do Amanhecer
Avenida Cantos do Amanhecer, s/n, Jardim Eledy
3397-9720 3397-9730
ceucantosdoamanhecer@prefeitura. sp.gov.br
CEU Capão Redondo
Rua Daniel Gran, s/n Capão Redondo
5873-8067
smeceucapaoredondo@prefeitura.sp.gov. br
CEU Feitiço da vila
Rua Feitiço da vila, 399 Chcara Santa Maria
3397-6550 / 3397-6559
smeceufeiticovila@prefeitura.sp.gov.br
CEU Paraisópolis
Rua Doutor José Augusto Souza e Silva, s/n - Jardim Parque Morumbi
3501-5660
smeceuparaisopolis@prefeitura.sp.gov.br
Ponto de Leitura Praça do Bambuzal
Rua da Colônia Nova s/n Jd. Angela
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
Casa de Cultura do M’Boi Mirim
Av Inácio Dias da Silva s/n
55143408 960512857
pessoaismarcos@hotmail.com
CEU Guarapiranga
Estrada da Baronesa, 1.120, Jardim Kagohara
3397-9550 3397-9571
ceuguarapiranga@prefeitura.sp.gov.br
CEU vila do Sol
Av. dos Funcionários Públicos, 369, Jardim Capela
3397-9800 3397-9811
smeceuviladosol@prefeitura.sp.gov.br
CEU Casa Blanca
Rua João Damasceno, 85, Jardim São Luís
5519-5206 5519-5214
smecasablanca@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Belmonte
R. Paulo Eiró, 525 - Santo Amaro
5687-0408 5691-0433
bmbelmonte@yahoo.com.br
Biblioteca Prestes Maia
Av. João Dias, 822
5687-0513 5523-8418
bmprestesmaia@yahoo.com.br
Teatro Paulo Eiró
Av. Adolfo Pinheiro, 765 Alto da Boa vista
5686-8440 5546-0449
Teatro Leopoldo Fróes
Rua Antonio Bandeira, 114 Santo Amaro
5541-7057
Casa de Cultura Cora Coralina
Rua Santana, 201 - Campo Grande
56310740 98705-7235
Casa de Cultura Manoel Cardoso de Mendonça
Praça Dr Francisco Ferreira Lopes, 434 - Santo Amaro
55228897 55310382 982446482
denisefg_5@hotmail.com
Centro Cultural Júlio Guerra
Praça Floriano Peixoto, 130
77553798 55236455
pbaggini@gmail.com
teatroleopoldofroes@prefeitura.sp.gov.br
Biblioteca Malba Tahan
R. Brás Pires Meira, 100 veleiros
5523-4556
bmmalbatahan@hotmail.com
Ponto de Leitura Graciliano Ramos
Rua Prof. Oscar Barreto Filho, 252 - Grajaú
96051-2165
renatasilva@prefeitura.sp.gov.br
Bosque de Leitura Guarapiranga
Av. Guarapiranga, 1091 Portão 2 - Guarapiranga
96051-6535
bosquedaleitura@prefeitura.sp.gov.br
Casa de Cultura Palhaço Carequinha
Rua Prof. Oscar Barreto Filho, 252 - Grajaú
33972703 5925-4943 5924-9135
dcaramaschi@prefeitura.sp.gov.br
CEU Cidade Dutra
Av. Interlagos, 7.350 Cidade Dutra
5668-1950 5668-1954
smeceucdedutra@prefeitura.sp.gov.br
CEU vila Rubí
Rua Domingos Tarroso, 101 - vila Rubi
5662-6512 5663-1779
ceuvilarubi@prefeitura.sp.gov.br
CEU Três Lagos
Estrada do Barro Branco, s/n - Jardim Três Corações
5976-5642 5976-5643
smeceutreslagos@prefeitura.sp.gov.br
CEU Navegantes
Rua Maria Moassab Barbour, s/n, Parque Residencial Cocaia - Grajaú
5976-5528 5976-5529
smeceunavegantes@prefeitura.sp.gov.br
Parelheiros
CEU Parelheiros
Rua José Pedro de Borba, 20, Jardim Novo Parelheiros
5921-4479 5926-0510
smeceuparelheiros@prefeitura.sp.gov.br
Cidade Ademar
CEU Alvarenga
Estrada do Alvarenga, 3.752, Pedreira
5672-2541 5672-2542
smeceualvarenga@prefeitura.sp.gov.br
Capela do Socorro
Sul 3
65
66
67