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A Festa do Solstício

Não é necessário recordar a história, da vida e dos povos, para nos situarmos nos porquês da celebração do Solstício de Verão.

Apetece dizer que são suficientes as razões espirituais, aliadas às razões da natureza, para dar expressão a esta realidade insubstituível que representa a reabilitação da vida e significa o renascimento da alma.

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Solstício é crescimento, é remodelação, é recuperação, é o renascer do dia, com projeções de Luz dentro de cada um de nós, como se a nova manhã fosse o acordar de novas consciências.

Por aí se chega a felicidade de estarmos juntos nesta celebração do Solstício de Verão que corresponde a mais um passo em frente na caminhada da Grande Loja Soberana de Portugal.

E como na vida os acasos não contam, porque a realidade procura – se em paralelo com a Verdade, esta “festa do pão e das flores” transforma – se, por mercê da razão, no milagre da existência.

Mas é um milagre procurado, trabalhado, lutado, conquistado, através da consciência e da fraternidade. Um milagre de querer. E, sobretudo, o resultado de uma tarefa constante de aperfeiçoamento interior.

Chegamos ao quarto ano da esperança. Quatro anos. Quatro gritos de boa nova. Quatro abraços de alegria. Quatro “alqueires de trigo” na sementeira do amor, transformando a seara em abraços para uma boa colheita de vida nova.

Abrimos os olhos às lágrimas da expiação e estendemos os braços à luz da purificação.

Para que nos banhe o Sol da compreensão nesta Mãe – Terra que nos há – de conduzir ao Oriente eterno da espiritualidade, pelo caminho do crescimento interior.

É hora de continuar a construir, sem desfalecimentos nem hesitações.

A fraternidade não pode ser, apenas, uma palavra de dicionário, um vocábulo enraizado nos costumes.

Tem de ser muito mais do que isso.

Tem de ser verdade.

E com a verdade construímos o Solstício do Futuro.

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