Revista Sotaques Brasil Portugal Nº 14 Fevereiro

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Fevereiro|2017 Nยบ 14| Gratuito


Teknè Como é que as novas tecnologias podem influenciar as novas criações de arte? Nesta edição, vamos conectar-nos com o estilo de pintura de Santiago Belacqua e conhecer um pouco da sua arte, o que não nos deixará desiludidos… Ficaremos com o dilema imposto por Rô Mierling: se a tecnologia nos aproxima ou nos afasta dos outros muitos amigos virtuais e poucos reais. Será que no futuro vamos conviver só pela tela de um smartphone ou de uma tecnologia ainda mais avançada e longe dos nossos pensamentos? O Brasil aposta na moda high tech com a TRITON. E vamos ver que no mundo processado de hoje já não basta vestirmo-nos, temos de estar conectados com as tendências. Caminhemos até um bairro muito familiar para todos… o “Bairro de Silicone”. Um bairro aqui ao lado, ou aqui em cima, ou cá dentro. No âmbito arquitectónico, Hebert Júnior, conduz-nos para uma viagem entre Minas Gerais, Espírito do Santo e Fortaleza. Dos EUA, Neotides Benedito, mostra-nos como vê a ARTE, CULTURA E TECNOLOGIA. Beatriz Bettencourt apresenta RETROGRADE para a estação Primavera/Verão2017. Uma colecção citadina que retrata um movimento retrógrado até ao momento da infância. O Amor esteve no ar no Fashion Day Portugal! Assim, trazemos-vos uma sessão fotográfica na qual os modelos portugueses e brasileiros puderam mostrar o seu lado mais romântico. A ponte cultural luso-brasileira está aberta! Agora basta querer atravessá-la. António Bernardini Diretor: António Bernardini Colaboradores Portugal: Arlequim Bernardini , Miguel Barbosa , Jon Bagt , Agostinho Oliveira , Beatriz Bettencourt , Patrícia Faria Colaboradores Brasil: Hernany Fedasi, Hebert Júnior , Pablo Santos, Rô Mierling

Revista On-line Sotaques Brasil Portugal Propriedade: Atlas Violeta Associação Cultural ISSN: 2183-3028 |Tel. 351 917 852 955 | www.sotaques.pt |www.facebook.com/sotaques

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Microconto

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|Jon Bagt

Américo Fitas é especialista em informática. Conhece todos os computadores pelo número de série. Navega nas redes sociais seguindo o aroma a chip torrado que cada máquina emite. Uns computadores cheiram a solidão, outros a expiação e os demais a vaidade. Um dia, após teclar todas as letras e números possíveis, os dedos mirraram, os olhos escureceram e a coluna dobrou-se . A Direcção-Geral de Saúde obrigou todos os cidadãos a apanhar ar. Mas já era tarde de mais! Ninguém dizia a verdade, nem conseguia encarar o vizinho de frente…

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Capa

Termo grego que designa a “técnica, o meio para se criar, fabricar ou produzir algo”, aliando o conceito de arte ao de tecnologia, devido às suas semelhanças, em termos de objetivo, apenas variando no meio com que o alcançam. “A arte é o resultado da cultura de cada povo, dos valores, dos anseios e da subjetividade humana.” A tecnologia desafia os limites humanos, tornando a vida de cada um muito mais simples. A aliança das duas é o que torna tão magnífica a nossa existência.

Editorial: Teknè | Director criativo: Arlequim Bernardini | Fotografia: Miguel Barbosa Produção: Arlequim Bernadini e Agostinho Oliveira |Hair: Carla Canhola Make-up: Lia Santos | Modelo: Jéssica Rodrigues | Assistente de Produção: Davy Dias Agency: Allure Model Management

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Mulheres Portuguesas

Para a estação Primavera/Verão 2017, Beatriz Bettencourt apresenta uma colecção citadina que retrata um movimento retrógrado até ao momento da infância. Tendo como referência os jogos, brinquedos e peças handmade de cariz retro, Retrograde transmite a felicidade e contentamento inerentes ao período da infância, transmitindo a liberdade que tanto a inocência como o desconhecimento provocam na nossa consciência. Para tal, toda a colecção revela um espírito descontraído com linhas desportivas, reinterpretando a silhueta dos anos 70. Esta silhueta é trabalhada de um modo loose, segundo o alongamento do comprimento das peças, da ausência de cavas e das larguras oversized que enfatizam a atitude pretendida. No seguimento desta atitude, um tanto naїf, o “B” do logótipo da marca é utilizado como detalhe das peças - em bolsos, cortes e recortes - evidenciando o propósito mais experimental da coleção. Enriquecida com diversos tipos de materiais, como malhas - compactas, com riscas e em imitação de denim - e popeline – com riscas ou quadrados – usados de forma convencional ou sob a forma de peças tricotadas, a coleção revela o seu lado vintage sem preterir do seu carácter contemporâneo. As cores, inspiradas na arquitectura holandesa, aparecem de forma contrastante: o azul índigo com maior densidade, nuances de branco e bege, bem como apontamentos de laranja e vermelho ocre. Tendo como foco a mulher activa, consciente e prática, Retrograde procura transmitir uma atitude positiva e divertida baseada na nostalgia, na experiência e essência de sermos crianças.

Fotografia: Miguel Barbosa |Make-Up & Hair: Make U up by Rita Silva Modelos: Ana Catarina, Ana Alves, Carolina Araújo |Agency : Allure Model Management

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Mulheres Portuguesas

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Brasil

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|Hernany Fedasi

Neotides Benedito é Licenciada em Letras-Português e Especialista em Ensino de Línguas Estrangeiras Modernas. Mora nos Estados Unidos, onde Ensina Português como Língua Estrangeira (PLE), como Segunda Língua (PSL), como Língua de Herança (PLH). Sempre com o suporte da tecnologia.

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Brasil

No final da década de 80, eu visitei num único dia, dois museus europeus em cidades diferentes, andei por seus corredores, parei em frente a obras de arte, só não sentei em frente delas para contemplação porque já estava sentada em frente ao computador, vendo, pela primeira vez, um museu virtual. Esta lembrança me fez pensar nas possibilidades da tecnologia na minha atividade profissional. Se entendemos que cultura é o ambiente construído pela humanidade, que arte é a manifestação estética nesse ambiente, e que tecnologia é o resultado da busca por novas maneiras de fazer, fica claro que as três caminham e interagem e fazem trocas entre si, ao longo da trajetória do ser humano. No campo educacional, temos exemplos candentes do poder da tecnologia para a disseminação da arte e da cultura. Podemos citar dois momentos do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.(**) Em 2015, Luís da Câmara Cascudo, estudioso da cultura popular brasileira, ganhou uma exposição inédita, “O Tempo e Eu (e VC)”, que interagia com os visitantes através de sons, cheiros, paisagens, gestos, experimentos e costumes, a partir dos conteúdos biografia, danças, oralidade, crenças, cozinha brasileira, com base na obra desse autor. Destaque-se o parênteses do título, que estabelece a “prosa” entre o escritor e o visitante (ou seria entre o visitante e você? Ou entre o tempo e nós? Nós quem? – questão metalinguística... sem esquecer a forma como hoje se escreve “você” em internetês). Em outro exemplo, o Museu abordou o universo do esporte mais popular do Brasil (e também uma forte expressão da nossa cultura) na exposição “Futebol na Ponta da Língua”. No “acervo”, o rico repertório de comunicação do futebol, com regras e Texto: Neotides Benedito www.museudalinguaportuguesa.org.br

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códigos, os bordões dos locutores, os textos literários a que deu origem, as frases memoráveis, os seus termos profissionais e gírias, a sua representação na literatura: Mário de Andrade, Gilberto Freyre, José Lins do Rego, Carlos Drummond de Andrade, estavam entre os “convocados”. Foi um jogo e tanto, em que só houve vitória! E, não resistindo ao impulso de mais um exemplo, nas décadas de 60 e 70, época em que vigorava o regime militar, circulou um tipo especial de correspondência via correios: a “arte postal”, que possibilitou a difusão de dados do meio artístico, alcançando um grande público. Hoje, ainda temos os correios, mas temos também as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). Imaginem só as possibilidades! Os educadores têm agora, à sua disposição, uma terminologia nova e sempre crescente, que inclui cinema em 3D, totem multimídia, “instalações”, “performances”, webmuseu, cibermuseu, museu digital ou virtual. Também temos conversas com vídeo pela internet, obras reproduzidas em alto relevo para vivências táteis de pessoas com deficiência visual, experiências sensoriais que alcançam os cinco sentidos. A todo instante surgem novos aplicativos, novas tecnologias digitais, novas maneiras de fazer. Mais fácil se torna difundir a arte e a cultura, mais fácil se torna ensinar línguas estrangeiras. Sigamos então, neste século XXI, abertos à diversidade e ao multiculturalismo, à inclusão e à construção de um mundo melhor e mais fraterno, onde cada indivíduo possa espraiar o seu olhar para além das barreiras entre diferentes culturas, transcender seu nicho cultural e caminhar ao encontro da sua própria natureza, derrubando muros e construindo pontes. Reais ou virtuais.


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Moda

|Arlequim Bernardini

Como não podia deixar de ser, neste mês dedicado ao amor, amizade e romantismo, o Amor esteve no ar no Fashion Day Portugal! Os modelos, que irão participar nesta próxima edição do evento de moda, aceitaram o desafio da Revista Sotaques para fazer uma sessão fotográfica para comemorar os Dia dos Namorados e Portugal. O local escolhido foi o Convento de Corpus Christi, em Vila Nova de Gaia. O mosteiro foi fundado em 1345, por D. Maria Mendes Petite, uma fidalga de Gaia, filha de Soeiro Mendes Petite, viúva do trovador Dionísio Estevão Coelho e mãe de Pero Coelho- um dos responsáveis pelo assassínio de Dona Inês de Castro. Além da sessão fotográfica, os modelos fizeram uma visita guiada ao Convento para conhecerem melhor a cidade e os seus monumentos, assim como descobrirem como viviam as pessoas, no século XIV, no âmbito do estilo e da moda. A Atlas Violeta Associação Cultural, entidade organizadora do evento, associou, mais uma vez, a moda e a cultura, mostrando que uma coisa não vive sem a outra.

Editorial:“ O amor está no Ar! “ Fashion Day Portugal Director criativo: Arlequim Bernardini Fotografia: Miguel Barbosa Modelos: Sofiya Drubko , Daniela Cerqueira ,Dalila Pedroso, Catarina Silva, Luis Oliveira, Joana Matos, Duarte Fonseca, Patrícia Correia, Ari Silva, Isabela Santos, Marcos Pereira, Maria Kificussa, Carina Sousa , João Portas ,Ana Gomes, Tiago Palhares, Bruno Bonfim, Rita Aguiar, Inês Lima Henrique Oliveira, Andreia Tavares , Davidson Lopes , Faly Embaló , Mareline Santos , Maria Poceiro , Diana Costa, Adriana Pacheco e Nelson Lopes. Assistentes de Produção: Agostinho Oliveira e Susana Barbosa Local: Convento Corpus Christi

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|Arlequim Bernardini

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Como caracteriza o seu estilo como artista plástico? Não poderei responder com traços objectivos aquilo que faço, pois seria uma visão subjectiva; que sejam os vossos olhares a caracterizar o “meu estilo”. A tecnologia tem influenciado as artes plásticas? A tecnologia não tem influência na criatividade, apoia, sim, a sua realização, incluindo novos suportes para as obras, sem descurar os suportes tradicionais, como a tela. Apresento aqui vários exemplos, com alguns inéditos para os leitores da Sotaques, de reprodução fidedigna de alguns trabalhos meus em azulejo, disponíveis com moldura. A religiosidade está presente nas suas obras e como reagem as pessoas com a exposição “Cristo Suspenso“? Esta pergunta merece muitas respostas com múltiplos adjectivos. As reacções de quem viu a colecção estão documentadas em vários meios de comunicação social, TV, jornais, revistas… Contudo, penso que o convite que recebi para expor no Vaticano resume a apreciação. Qual a obra inspirada no Brasil que lhe deu uma medalha de Ouro em Oslo? O Brasil tem inúmeros ícones eternos que merecem destaque; na altura optei por dar o “meu toque” ao Cristo Redentor, pois será o que melhor simboliza o Brasil no mundo. Deixo-vos aqui essa imagem.

sb05 -Colecção Vaticano Pietà 10

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Colecção Vaticano Pietà 10


Em Azulejo CRISTO REDENTOR 37


Portugal

Pode-nos falar um pouco sobre a arte na Fé? A Fé é uma realidade intrínseca da minha existência com a natural e total aceitação de todas as crenças e com o devido repúdio a fanatismos. Na pintura, deparo-me com o permanente desafio de criar emoção positiva, deslumbre em quem a mostro. Gosto de Arte Sacra e dou-lhe ‘as minhas cores’. Pergunto: Quando o último Homem deixar de acreditar em Deus, vai dirigir as suas preces a quem? Como foi a experiência de entregar um quadro ao Papa? Em Dezembro de 2013, não fiz a entrega pessoalmente, pois foram dois quadros encomendados. Confesso que no dia que foi publicada ‘aquela’ foto, fiquei profundamente comovido. Chorei.

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Nova Colecção UMA MÃE JUNTO À CRUZ

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Portugal

A ligação artística luso-brasileira precisa de ser mais estimulada. O que acha que devia ser feito para aproximar mais os artistas brasileiros e portugueses? É evidente que os respectivos Ministérios da Cultura dos dois países é de máxima importância. Haverá dificuldade de os promotores culturais conseguirem apoios para realizar os seus projectos, mas com certeza não há falta de iniciativa e ideias dos agentes. A Associação Atlas Violeta desempenha um excelente trabalho, pois também eu sou a melhor prova disso, tendo conseguido como português a Medalha de Ouro numa exposição na Embaixada do Brasil, na Noruega. Imagine a obra da Atlas com melhores recursos! Um lugar para criar? O melhor lugar é quando ando com a cabeça na Lua! E consegui pintar uma escada até lá, onde os meus amigos me visitam! Um desejo para 2017? Conseguir os recursos financeiros para realizar a exposição no Vaticano! E depois rumar com a colecção ao Rio de Janeiro!

Azulejo Fernando Pessoa

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Em Paris com Atlas Violeta Associação Cultural

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Humanidade 42


Colecção Vaticano Azulejo Cristo 43


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Azulejo NU 44


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Moda

“A Triton tem uma quedinha por tudo que é high tech. Por isso, achou um jeitinho de unir o aconchego da malharia e a atitude do jeans num produto só. E foi assim que surgiu a linha I Flex: Shapes esportivos, estilo casual e tecnologia que garantem o conforto em qualquer situação. Agora dá pra fazer aquela road trip inteira de jeans porque, pode apostar, ele é super confortável. Se quiser pedalar por aí, pode também. Pode bater perna na rua o dia todo, pode atravessar a cidade de skate, pode fazer o que quiser. Porque o jeans I Flex te segue aonde você for. Descubra todo o movimento, a flexibilidade e o estilo que só a Triton te pode dar.”

Editorial: Revista Sotaques Looks: TRITON Coleção: I FLEX Fotografia e Edição: Laercio Lacerda | Assistente de Produção: Andreia Santos Suporte Técnico: Luciano Schmitt | Diretora de produção: Aline Lacerda Hair: Camila Souza | Make-Up: Alexandre Laurindo, Fernanda Avila, Karina Timm e Priscila Messa Modelos: André Winter, Barbie Ditadi, Lauren Nunes, Milena Bitencourtt e Pietra Recoba

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Literatura

É interessante o fato de as vezes estarmos juntos ou estarmos sozinhos. O conceito de “ter amigos” e/ou não ter ninguém. Eu ontem chamei meu namorado para ver um filme, ele disse que precisava estudar. Certo. Eu moro sozinha, logo pensei então em chamar umas amigas para virem a minha casa e papearmos, bebermos algo, qualquer coisa assim. Liguei para cinco amigas diferentes, cada qual deu uma desculpa. Era uma terça-feira, mas mesmo assim achei que nada custava dar uma passada aqui em casa. Eu tenho muitos amigos, muitos mesmo. Mas naquele momento em que eu queria companhia, sinceramente minha mente se voltou para poucos. Meu namorado, algumas amigas. Ah, sim, tem aquela tia minha que sempre vai comigo fazer compras e que às vezes aparece aqui em casa, ela é solteirona, é hiperativa e muito legal. Liguei para ela e depois de mil desculpas ela me disse que não podia, pois tinha consulta no dia seguinte logo cedo. Quem mais? Pais morando longe, as opções iam ficando cada vez menores. Lembrei-me de um professor da faculdade que sempre dava em cima de mim. Eu tenho namorado, claro, mas o tal professor é gente muito fina, educado, só passaria dos limites se eu deixasse. Liguei para ele e ele disse que infelizmente estava preparando uma prova para aplicar no dia seguinte. Não me restou muita coisa a fazer, a não ser sair para a rua sozinha e assim fui. Andei pelas ruas próximas ao meu apartamento e vi muita gente pelos bares, praças, a grande maioria com telefones celulares e equipamentos eletrônicos em uso. Postando, compartilhando, comunicando-se. Mas vi poucos grupos juntos, unidos, rindo, brincando ou mesmo brigando. Sentei em um banco, fiquei a olhar quem passava. Poucos casais de mãos dadas, poucas amigas abraçadas e rindo como eu fazia quando era adolescente. Menos ainda pais, mães e filhos andando de mãos dadas como uma família unida. Fui ficando cada vez mais triste. Que mundo é esse que temos tantos ―contatos e na verdade vivemos sozinhos em nós mesmos? Cansei e voltei para casa, já passava da meia noite. Tomei banho e antes de dormir fui ver se tinha algum e-mail importante no meu computador. Lembrei de também olhar meu Facebook e lá estavam mais de 190 recados de ― felicidades. Eu não disse a você? Pois é, eu estava procurando companhia pois era meu aniversário. Mas nesse momento percebi que eu não estava sozinha. Eu estava unida a vários ―amigos do Facebook que, avisados por um sistema automático, me desejavam ― toda a felicidade, amor e amizade do mundo.

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|RĂ´ Mierling

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Fortaleza, Minas Gerais e EspĂ­rito do Santo |Hebert JĂşnior

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CENTRO DRAGÃO DO MAR Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, localizado em Fortaleza, capital do estado do Ceará. Está situado na região boêmia da Praia de Iracema e possui 14,5 mil metros quadrados de área construída para vivenciar a arte e cultura locais. A arquitetura do Centro Dragão do Mar se caracteriza por linhas arrojadas, concebidas pelos arquitetos cearenses Delberg Ponce de Leon e Fausto Nilo. Inaugurado em 28 de abril de 1999, na antiga área portuária da Praia de Iracema, o Dragão do Mar possui hoje em seu entorno bares, restaurantes, lojas de artesanato, teatros e outros centros de cultura, como a Caixa Cultural e o Sesc Iracema.

Foto: Hebert Júnior

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CENTRO BH Centro de Belo Horizonte, no cruzamento entre duas vias muito importantes da cidade: Avenida Augusto de Lima e Rua da Bahia. O primeiro edifício à esqu e seu uso é tanto comercial quanto residencial. Os apartamentos são predominantemente ocupados por estudantes (alugados ou em repúblicas), ou pessoas q beleza e lojas de informática. Destaca-se entre os estabelecimentos comerciais, o restaurante Cantina do Lucas, bem tombado pelo Património Histórico-Cul

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Foto: Hebert Júnior


uerda da fotografia, Edifício Arcângelo Malleta, é considerado um dos locais mais tradicionais da cidade. Foi construído sobre o Grande Hotel no ano de 1957, que moravam no interior e precisavam se estabelecer na capital. No hall de entrada e no pilotis funcionam bares, restaurantes, sebos, livrarias, salões de ltural de Belo Horizonte.

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VIADUTO Vista de Viaduto Férreo sobre rodovia estadual, tendo ao fundo a Serra de Ouro Branco, em Minas Gerais. A Serra do Ouro Branco tem uma área aproxima 250 e 1 568 metros e encostas íngremes a nordeste. É considerada o marco inicial sul da Cadeia do Espinhaço, um dos mais ricos ecossistemas do mundo, os nascentes e cursos d’água, que, em sua maioria, formam o Lago Soledade. Além disso, fornece toda a água que é consumida pela cidade de Ouro Branco.

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Foto: Hebert Júnior


ada de 1 614 hectares, e compõe-se por um paredão com cerca de vinte quilômetros de extensão a sudeste, que delimita um planalto cuja altitude varia entre 1 s campos rupestres. A Serra do Ouro Branco é uma importante área de recarga das bacias do rio Paraopeba e rio Doce. Apresenta uma grande quantidade de

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VISTA CENTRO Vista parcial do centro de Belo Horizonte, Minas Gerais. Em primeiro plano, à esquerda da fotografia, encontra-se o Viaduto Santa Tereza sobre linha férre turas de concreto armado no Brasil. O arrojado viaduto, imortalizado também em “Encontro Marcado”, obra do escritor mineiro Fernando Sabino, passada n

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Foto: Hebert Júnior


ea. O viaduto é um dos símbolos da cidade, construído em 1929, foi projetado pelo engenheiro Emílio Baumgart, um destaque entre os profissionais das estrunas ruas da capital mineira, cumpre também o papel de portal para o bairro que lhe deu o nome: Santa Tereza.

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SERRA DO ROLA MOÇA Vista da Cidade de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, a partir do alto da Serra do Rola Moça. O Parque Estadual da Serra do Rola-Moça, localizado nos municípios de Belo Horizonte, Nova Lima, Ibirité e Brumadinho, é uma das mais importantes áre como a onça parda, a jaguatirica, lobo-guará, o gato-do-mato, o macuco e o veado campeiro.

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Foto: Hebert Júnior


eas verdes do Estado. É o terceiro maior parque em área urbana do Brasil, possuindo 3.941,09 hectares, e abriga espécies da fauna ameaçadas de extinção

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PRAÇA DO PAPA “Que belo horizonte!” Esta frase foi dita pelo Papa João Paulo II, diante da paisagem vista da Praça Israel Pinheiro, em Belo Horizonte. Depois da missa ca do Curral, a praça é um ótimo local visitar e apreciar a vista panorâmica da capital mineira.

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Foto: Hebert Júnior


ampal, realizada em 1980, passou a ser chamada de Praรงa do Papa, onde foi erguido um monumento para homenagear o ilustre visitante. Cercada pela Serra

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TERCEIRA PONTE Localizada em Vitória, a chamada “Terceira Ponte” conecta capital do estado do Espírito Santo à vizinha Vila Velha. Foi a maior obra já realizada no estado 3,33 km de extensão, vão principal com 70 m de altura e 260 m de um pilar ao outro, permitindo assim o acesso de navios de grande porte à baía de Vitória.

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Foto: Hebert Júnior


o e uma das maiores do Brasil, tornando-se um dos cartões-postais das duas cidades. A Terceira Ponte é a quinta maior ponte, em extensão, do Brasil. Possui . Oficialmente seu nome é Ponte Deputado Darcy Castello de Mendonça.

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