Unicomun 2014

Page 1

NTE

O

O

NA COMUNIDADE

NOV

UNIMEP

HORIZ

NOVEMBRO/2014

AÇÃO PELA

DE PAZ Projeto mobiliza alunos da Escola Estadual Francisco Mariano da Costa

Fotos: Oficina de Fotografia na Comunidade

CULTURA


editorial

NOV

HORIZ

TE ON

2

O

Olhar cidadão

Novembro/2014

Fotos: Oficina de Fotografia na Comunidade

C

idadania se constrói com participação, com parceria, com inclusão social, com educação. E cidadania se constrói também com “ação pela cultura de paz”, o mote da ação realizada em 2014 graças ao trabalho conjunto entre a Unimep e a comunidade do bairro Novo Horizonte, sob a liderança da Escola Estadual Francisco Mariano da Costa. O evento principal ocorreu no dia 17 de maio, quando centenas de estudantes universitários, de diferentes cursos de graduação da Unimep, se dirigiram ao bairro. Realizaram atendimentos de saúde, orientação em diversos campos, coordenação de oficinas, apresentação e animação de shows. Dito desta forma, pode parecer que o ganho maior teria sido da comunidade, que foi “atendida” em suas carências. Ao contrário, o aprendizado que estes estudantes tiveram é algo inestimável, que não poderia ser conseguido de outra forma, senão através da ação conjunta, das parcerias definidas a cada pequena ou grande ação, do contato com a riqueza cultural e de vida que se propiciou. Antes deste evento, entretanto, outras ações já ocorreram, foram oficinas de treinamento de jovens e adolescentes na Unimep e reuniões preparatórios. Após, no dia 10 de outubro, uma inovação espetacular, o “Comunidade na Unimep”, quando centenas de alunos da Francisco Mariano da Costa visitaram o Campus Taquaral da Unimep. Foi uma experiência riquíssima. Este jornal, o segundo do projeto Unimep na Comunidade, apresenta uma característica muito distinta da primeira edição: a participação. Grande parte do seu conteúdo, textos e fotos, foi produzida pelos adolescentes e jovens da comunidade, que vivendo a experiência de serem “repórteres por um dia”, acompanhados por estudantes da Unimep, retratam com sua visão toda a riqueza do trabalho realizado. Boa leitura a todos e o desejo de que a cidadania seja plena e coletivamente construída a cada dia.

Expediente: O jornal Unimep na Comunidade – Ação Novo Horizonte é uma publicação do Curso de Jornalismo, com apoio da Coordenação de Extensão e Assuntos Comunitários da Unimep. Reitor: Gustavo Jacques Dias Alvim – Coordenador de Extensão e Assuntos Comunitários: Josué Adam Lazier – Diretor da Faculdade de Comunicação: Belarmino Cesar Guimarães da Costa – Coordenador do Curso de Jornalismo: Paulo Roberto Botão – Editor Responsável: Paulo Roberto Botão (MTB 19.585) – Coordenação de Reportagens: Alessandra Morgado e Paulo Roberto Botão – Reportagens: Alessandra Faveri Postali, Ana Carolina Costa Brunelli, Ana Cláudia Pimentel, Ana Rizia Caldeira dos Santos, Joel Felipe Horácio, Larissa Lima Silva, Larissa Lojo Ferreira, Lívia Maria da Silva, Lucas Jacinto, Luiz Carlos da Silva Filho, Mariana Ciscato Baltrunas Prado de Mello, Serjey Joseph Manuel Martins, Thais Fernanda Alves, Vanessa Cristina Zumesteen, Vinicius Queiroz Santos, Wesley Barbosa Sudre, Wesley Justino – Colaboração: Oliver Mann (Orientação de Fotogratia), Simone Maria Cruz de Arruda (Apoio informações) – Alunos do Curso de Fotografia: Amanda Caroline Paes Vieira, Hannytta Medici Morales, Maria Caroline Vechini, Tiago Rodrigo Degaspari Oliveira – Projeto Gráfico e Arte Final: Sérgio Silveira Campos – Impressão: Jornal de Piracicaba – Tiragem: 1.000 exemplares – Informações: Faculdade de Comunicação: (19) 3124.1677 / E-mail: fc@unimep.br.

Coordenadores da ação destacam parceria com a comunidade Wesley Justino O Unimep na Comunidade 2014, realizado na Escola Estadual Francisco Mariano da Costa, teve o tema “Ação pela Cultura de Paz Novo Horizonte”. Sua realização foi definida a partir de iniciativa da própria comunidade escolar e do bairro, o que foi decisivo para o sucesso e a elevada participação da população. Para o coordenador de Assuntos Comunitários da Unimep, Josué Adam Lazier, o projeto resulta da parceria entre a universidade e a comunidade. Em sua visão, ganham tanto os moradores do bairro, que têm acesso a serviços e orientações, quanto os estudantes universitários, que podem ver na prática um processo de inclusão e cidadania. Lazier ressalta a importância do trabalho e diz que o ganho é imensurável, pois a participação dos alunos da Unimep fortifica seu papel como futuro profissionais. “Sentir o cheiro da realidade é motivador e amplia a expectativa na formação do aluno”, afirma. A diretora da Escola Francisco Mariano, Solange de Oliveira, explica que esta foi a primeira vez que a comunidade recebeu um evento de uma universidade. Ela reforça que a interação positiva ente a comunidade e a escola tem sido construída com muito esforço. Solange acrescenta: “Minha expectativa é que os alunos fiquem com um gostinho de quero mais e possam, um dia, ter um sonho de frequentar uma universidade”. A supervisora de ensino Susel Cabrera, que esteve presente durante a ação, afirma que é importante destacar a parceria realizada. “A escola passa conteúdo para o aluno vivenciar, mas ele precisa de parcerias. A escola não consegue dar conta de tudo sozinha. A responsabilidade é de todos nós”, completa.


NOV

HORIZ

TE ON

Novembro/2014

O

3 Alessandra Postali

Ana Rízia

Texto: Alessanda Postali Colaboração: Joseph Martins, Luiz Silva e Wesley Sudre

G

raças a uma iniciativa do projeto “Unimep na Comunidade”, cerca de 300 alunos da Escola Estadual Francisco Mariano da Costa, do bairro Novo Horizonte, visitaram a universidade no último dia 10 de outubro. As crianças, do ensino fundamental, passaram o dia no campus Taquaral e tiveram a oportunidade de conhecer o teatro, a biblioteca e os laboratórios de fisioterapia, física, anatomia, biologia, rádio e TV, fotografia, pedagogia e as instalações da área de educação física. Um dos locais apresentados aos estudantes foi o laboratório de comunicação. Durante a visita, três grupos com aproximadamente 30 alunos, acompanhados de monitores, passaram pelos estúdios de rádio, televisão e fotografia. A estudante Bruna Cordeiro, 12, do 7º ano, ficou empolgada. “Vi coisas que nunca tinha visto antes e gostei muito”, disse. Já sua amiga Rafaela de Oliveira Silva, 13, da mesma turma, revelou que achava que não iria gostar da faculdade, mas acabou se divertindo bastante. “Tem diversas coisas aqui. Gostei de rádio, jornalismo e fotografia”, destacou. Para Laura Fernanda Pereira, 14, do 9º ano, uma das coisas mais importantes é o fato de poder pensar melhor na profissão que irá escolher. “Nós precisávamos disso para saber como é uma faculdade e os cursos. Conhecemos vários laboratórios diferentes que nunca tínhamos frequentado e isso é muito bom”, contou. A professora de matemática, Maria Margarete Ignácio, que acompanhou um grupo de alunos, ressaltou a importância da experiência. “Para essas crianças, muitas em situação de vulnerabilidade, é excelente, porque é uma oportunidade de sair da comunidade, onde acabam ficando segregadas, e de conhecer outro mundo”.

Comunidade na Unimep ALUNOS DA FRANCISCO MARIANO VISITAM CAMPUS TAQUARAL

Tiago Degaspari

Para a coordenadora da escola, Renata Setten Castilho, 46, o projeto é importante por que ajuda os adolescentes a projetarem um futuro no ensino superior. “Os alunos do estado hoje pensam que apenas o ensino médio é suficiente, não pensam em fazer faculdade. Mas, atividades assim mostram para o estudante que é possível, e de certa forma há um incentivo”, avalia. O coordenador de apoio à gestão pedagógica da escola Francisco Mariano, Lucas de Andrade Carvalho, destacou o aspecto emocional do evento. “São coisas assim que acho que as crianças nunca esquecem, se forem lembrar-se de alguma coisa legal que aconteceu esse ano na escola, provavelmente será esse evento que vão lembrar e levar para a vida toda”, salientou. A iniciativa também agradou os estudantes da Unimep, como Andressa Gonçalves de Oliveira, do oitavo semestre de psicologia. Ela avalia que foi gratificante a participação e gostaria de colaborar novamente em outras oportunidades. Ao final do dia, os estudantes se reuniram na área da de Educação Física e participaram de diversas atividades esportivas no ginásio e ao ar livre, como: slackline, pingue pongue, peteca e salto em altura. O “Unimep na Comunidade” é de responsabilidade da coordenadoria de Extensão e Assuntos Comunitários da Unimep. Trata-se de um projeto comunitário desenvolvido em bairros de vulnerabilidade social de Piracicaba por alunos de diversos cursos da universidade. Em maio deste ano, a ação foi realizada na E.E. Francisco Mariano da Costa, no bairro Novo Horizonte, com atividades na área de saúde, educação, direito, cidadania, cultura, comunicação, entre outras.


NOV

HORIZ

TE ON

4

O

Novembro/2014

‘JORNALISTAS’ DA COMUNIDADE

‘Repórteres mirins’ escrevem sobre evento e Ana Carolina Brunelli O Curso de Jornalismo da Unimep definiu uma estratégia diferente para relatar o Unimep na Comunidade 2014, realizado no bairro Novo Horizonte, transformando adolescentes da comunidade em verdadeiros “repórteres”. Em uma oficina realizada na universidade, alunos da Escola Francisco Mariano, do Novo Horizonte, receberam treinamento sobre técnicas básicas de jornalismo. Aprenderam como coletar informações e escrever um texto básico de notícia. Em seguida, durante o Unimep na Comunidade, estes “repórteres” foram acompanhados por estudantes de Jornalismo e produziram reportagens com a sua visão do evento. Também escreveram, durante a oficina na universidade, textos com a sua análise sobre o bairro Novo Horizonte, seus problemas e suas qualidades. Orientadas por estudantes de Jornalismo, alunas do Francisco Mariano entrevistam vereador

“Gosto de ler e cozinhar” Meu nome é Janaina, tenho 13 anos e moro com a minha avó no bairro kobayate. Estudo na escola “Francisco Mariano da Costa”, no bairro Novo Horizonte. Gosto de ler, cozinhar e dos meus amigos. Também gosto muito de cálculos e português. O principal problema no bairro em que moro é a criminalidade. Além disto, a praça existente lá não oferece nada para as pessoas fazerem. Janaina Aparecida (13 anos, 7ª A) “Pratico esportes: futebol e capoeira” Meu nome é Laura, tenho treze anos e moro com minha mãe e com meus três irmãos. Gosto de ler, principalmente livros de terror como, por exemplo , ” Era uma vez a meia-noite”. Pratico muitos esportes como futebol e capoeira. Gosto do trabalho realizado com os meninos do Novo Horizonte, com esses meninos foi montado um time chamado “River Play”. No bairro também é realizado um projeto que não tem nenhum tipo de apoio do governo, esse projeto é realizado pelo grupo “Capoeira Cativeiro”. A única quadra que existe no bairro muitas vezes abre apenas das 19h30 às 20h00. Laura Fernanda (14 anos, 8ª. A)

“O que eu não gosto é da criminalidade” Olá, meu nome é Mayara, tenho 14 anos e estudo na escola Francisco Mariano da Costa. Tenho seis irmãos e moro no bairro Kobayat Líbano. Pelos três anos que eu moro no bairro, o que mais gosto é da escola e dos amigos: de importante é só. Mas o que tem de mais legal e que eu gosto de frequentar são o supermercado e a padaria, aonde compro doce caseiro. O que eu não gosto é da criminalidade, principalmente as drogas, e das pessoas que bebem e correm muito de carro. Para mim, deveria ter um clube lá aonde tem só mato. Mas tá tudo bem, nem sei se o prefeito quer trabalhar. Mayara Teixeira do Nascimento (14 anos, 8ª B) “O que deveria mudar é a falta de lazer” Meu nome é Paola Maria, tenho 14 anos. Moro no bairro Kobayat Líbano e estudo na escola Professor Francisco Mariano da Costa. Uma coisa boa que tem no bairro são os familiares, os amigos e às vezes as festas que fazem servem para distrair, mas não são seguras, por medo da violência. Em minha opinião, o que deveria mudar no bairro é a falta de lazer para os moradores, e também a necessidade de mais segurança. Paola Maria (14 anos, 8ª. A)

“Eu gostaria que tivesse uma rampa de skate” Eu sou Sthefani Linda Caetano Pereira, tenho 13 anos e moro no bairro do Kobayat Libano. Estou no 9º ano B da escola Francisco Mariano da Costa, tenho dois irmãos e uma irmã. As coisas boas do meu bairro são as mercearias onde eu compro pães, presunto, queijo, chocolates. Também gosto da lanchonete, onde nos finais de semana compro lanches e sorvete com meus amigos. E também tem a locadora, onde gosto de locar filmes de terror e suspense, e do posto de saúde, onde marco consultas e faço exames. Eu não gosto dos problemas com drogas e do barulho. As coisas vendidas nos mercados, lanchonetes, padarias têm os preços muito altos. O bairro não tem praças e eu gostaria que tivesse uma rampa de skate. Sthefani Linda Caetano Pereira (13 anos, (9ª. B) “Minhas matérias favoritas são artes, geografia e matemática” Meu nome é Ana Rodrigues. Tenho 14 anos, moro com minha mãe e tenho dois irmãos. Estudo na escola Francisco Mariano da Costa, na oitava série. Minhas matérias favoritas são artes, geografia e matemática. Gosto de sair com minhas amigas. Moro no bairro Novo Horizonte há 11

anos. O que mais gosto no meu bairro é a sorveteria, a lanchonete e a escola. Gosto também dos meus amigos do bairro e dos meus familiares. Eu não gosto muito da criminalidade – não são todas as pessoas, mas têm muitos que cometem crimes. O bairro também tem muitas ruas esburacadas e muitos animais abandonados. Ana Grazielle dos Santos Rodrigues (14 anos, 8ª A) ”Possuo vários amigos com os quais me identifico” Meu nome é Ariane Silva, tenho 14 anos. Estudo na escola E.E Profº Francisco Mariano da Costa e ooro no bairro Novo Horizonte. Gosto de morar no bairro Novo Horizonte porque possuo vários amigos com os quais me identifico. Em minha

opinião no bairro Novo Horizonte acontece muita violência e tráfico de drogas e isso na minha visão é desagradável Ariane Silva (14 anos, 8ª. A) “(Gostaria) que aumentasse o número de vagas para consultas com médicos” Meu nome é Beatriz Santos da Silva, tenho 14 anos e moro no bairro kobayat Líbano, com meus pais e meus oito irmãos. Estudo na escola Francisco Mariano da Costa, cursando o 9º ano, o período final de ciclo fundamental. Em meu bairro existem várias coisas boas, como as pequenas lojas onde eu compro roupas ou lembrançinhas, as padarias, onde eu compro pães, bolo e as lanchonetes que frequento quase todos finais de semanas para encontrar amigos,

Parceria com Curso de Fotografia: repórteres fotográficos mirins em ação


NOV

desafios do bairro

HORIZ

TE ON

Novembro/2014

O

5

Para diretora, evento irá incentivar alunos a estudarem mais

Fotos: Vanessa Zumstein

Oficina: primeiro passo foi conhecer princípios básicos do jornalismo

comer lanche e conversar. O bairro também tem várias festas típicas como festa junina, festa da primavera e outras. Por outro lado, em meu bairro também há vários problemas, que em minha opinião devem ser melhorados, como a venda de drogas. Gostaria muito que a prefeitura fizesse uma rampa de skate para termos mais lazer e também que aumentasse o número de vagas para consultas com médicos. Beatriz Santos da Silva (14 anos, 8ª B) “Além disso, falta água quase todos os dias” Meu nome é Milena de Souza, tenho 15 anos, moro com meus pais e tenho duas irmãs. Eu estudo na escola Francisco Mariano da Costa, na 8ª série. Gosto de ficar com o meu

Adolescentes aprendem a redigir e colocar notícias na Internet

cachorro, de pintar as unhas, de ver TV, e de cozinhar. Moro no bairro Kobayat há um ano. O que eu mais gosto do meu bairro são as padarias, sorveterias, lanchonetes e a minha família. O que eu não gosto é da criminalidade, da falta de respeito. Além disso, falta água quase todos os dias, e acontecem muitos acidentes de carro e moto. Milena de Souza Campos (15 anos, 8ª A) “No bairro faltam shoppings, faltam clubes, que ficam muito longe” Meu nome é Eliseu. Tenho 14 anos, moro no bairro Novo Horizonte e estudo na escola Francisco Mariano da Costa. Moro com meus pais e minha avó e tenho seis irmãos. O que eu gosto de fazer no bairro é ir pra lan house, jogar bola na quadra e conversar com os amigos. Lá também fizeram uma academia, aí dá pra gente praticar exercícios. Uma coisa que eu acho que tem de ruim no bairro são as praças que tem lá, porque fica muita gente fumando e também facilita a criminalidade. Lá também tá tendo muita morte até de pessoas que a gente conhece. No bairro faltam shoppings, faltam clubes, que ficam muito longe Eliseu Soares dos Santos (14 anos, 8ª B)

Uyhara Letícia dos Santos Eguti, 7ª A

O projeto Unimep na Comunidade 2014 foi promovido na Escola Estadual Professor Francisco Mariano da Costa, no bairro Jardim Novo Horizonte. A iniciativa traz muitas atividades para os moradores e alunos. Segundo estimativa da diretora da escola, Solange de Oliveira, cerca de 500 pessoas participaram do evento. Ela afirma que os benefícios são vistos na forma de maior visibilidade para os alunos, que terão orgulho de estudar aqui, e para a escola. Solange acrescenta: “Minha expectativa é que os alunos fiquem com um gostinho de quero mais e possam, um dia, ter um sonho de frequentar uma universidade”. Ana Maria De Toledo, que é coordenadora de apoio da escola, af irma que esse evento traz muitos benefícios à comunidade, além de incentivar

A diretora da escola, Solange de Oliveira, é entrevistada pelas aprendizes de repórteres

os alunos a uma dia cursarem uma universidade. Ana Grazielle dos Santos Rodrigues (14 anos, 8ª A) e Milena de Souza Campos Gonçalves (15 anos, 8ª A). Supervisão de Vanessa Zumstein Leilaine Dias de Sousa, 13 anos

Baja produzido na universidade chamou a atenção dos visitantes

Alunos de engenharia expõem Baja Unimep Alunos do curso de Engenharia da Unimep apresentaram à comunidade o veículo Baja, projetado e construído para participar de competições. Na criação do Baja, a maior dificuldade dos criadores foi o projeto, porque envolve diversos tipos de engenharia, como mecânica e elétrica. O carro é conhecido

como veículo off-road, pois não é veloz e é próprio para andar no deserto, bastante usado para passar em cima de troncos, montanhas, buracos e ultrapassar obstáculos. Beatriz Santos da Silva (14 anos, 8ª B) e Sthefani Linda Caetano Pereira (13 anos, 9ª B). Supervisão de Thais Fernanda Alves

Centro Comunitário abriga eventos do bairro O Centro Comunitário fica na rua 1 e existe há 9 anos. O responsável por ele é a prefeitura e também uma moradora do bairro, a Dinda, que mora no Novo Horizonte há 34 anos. É mantido pela comunidade através de doações e trabalhos voluntários. Os moradores de vários bairros têm a opção de promover diversos eventos no Centro Comunitário, entre eles: Ação Jovem, capoeira, casamentos, reuniões da comunidade. Não há custo para a utilização do Centro, os moradores devem colaborar com a manutenção de seu evento, diz Dinda. Segundo o morador do bairro Flavio Ricardo, 16, o Centro Comunitário é bastante frequentado” e serve como incentivo para a comunidade. Ariane Silva (14 anos, 8ª A) e Paola Maria (14 anos, 8ª A). Supervisão de Larissa Ferreira


NOV

HORIZ

TE ON

6

O

Novembro/2014

OFICINA Fotos: Vanessa Zumstein

Fanzines produzidos mostram criatividade e atenção aos problemas da comunidade

Fanzines expõem ideias, reclamações e propostas das crianças Vanessa Zumstein

F

anzine nada mais é do que um jornal, ou revista, ‘feito por um fã’. A palavra se origina da fusão dos termos fanatic e magazine, do inglês. É uma produção geralmente alternativa, uma técnica de construir um meio de comunicação com os recursos que estiverem disponíveis. A proposta foi colocada em prática no Unimep na Comunidade Novo Horizonte, a partir de oficina desenvolvida por estudantes do curso de Jornalismo da Unimep. A intenção era que os participantes fizessem um ‘jornal’ utilizando folha sulfite, lápis de cor e giz de cera. Segundo Lucas Jacinto, aluno do 5º semestre de jornalismo, cerca de 40 crianças passaram pela oficina durante o evento. O objetivo, além de descobrir problemas no bairro, foi fazer com que os participantes refletissem sobre a ela-

boração de um jornal, sobre como todas as disciplinas ensinadas na sala de aula estão entrelaçadas. “Procuramos passar conhecimentos sobre editorial, carta de leitor, pauta, crítica e pensar o que é relevante para comunicar”, explica. Para facilitar o trabalho, foram sugeridas pautas e seções comuns para os jornais, como: cultura, esporte, escola, um “salve” para a prefeitura e um “salve” para alguém – o editorial foi transformado em “salve”, ou seja, espaço para mandar recados – e agradecimentos. “O legal, além de ver que a oficina funcionou, é que mesmo as crianças que tiveram algumas dificuldades e que não tinham tanta capacidade – ou de desenho ou de escrita – fizeram um jornal com conteúdo. Um outro ponto legal foi que além dos alunos, os professores da escola se interessaram pela oficina e querem desenvolver um projeto com o uso da técnica”, finaliza Jacinto.


NOV

HORIZ

TE ON

Novembro/2014

O

7 Fotos: Mariana Ciscato

Jornal auxilia ensino e pesquisa de história Lívia Maria da Silva e Mariana Ciscato O jornal já é algo que existe na rotina da Escola Estadual Professor Francisco Mariano da Costa, no bairro Novo Horizonte. A professora de história Sandra Maria Vacchi, 46, realiza o Jornal Histórico com seus alunos do

6º ao 9º anos do ensino fundamental. Os alunos pesquisam sobre história e transformam o material em pergaminhos, quadrinhos e textos jornalísticos. Sandra explica que a ideia surgiu em oficinas pedagógicas que participou. E complementa: “É preciso usar a criatividade para chamar atenção dos alunos”. O método da professora cativou a ex-aluna Manuelle Garcia de Nazario, 14, que participou da Oficina de Fanzine no Unimep na Comunidade e se interessa pela área. “Acho legal porque ela é uma ótima professora e o jeito que ela explica é muito bom”, destaca a aluna.

A professora Sandra exibe edição sobre o movimento de Canudos; acima, exemplares produzidos pelos alunos revelam a personalidade dos autores


NOV

HORIZ

TE ON

8

O

Novembro/2014 Larissa Ferreira

Escola é considerada

“ponto de luz” no bairro Alessandra Postali

O

bairro Novo Horizonte possui 8.840 habitantes, representando 2,42% da população do município, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A criminalidade e o tráfico de drogas sãs as questões que mais incomodam os seus moradores e na luta contra estes problemas a Escola Estadual Francisco Mariano da Costa é vista como um verdadeiro ponto de refúgio. Cerca de 300 alunos, entre 10 e 15 anos de idade, frequentam a escola, do 6º ao 9º ano, quanto têm a oportunidade de aprender Português, Matemática, Geografia,

História, Ciências, Inglês, Artes e Educação Física. A instituição conta ainda com uma biblioteca, sala de informática, pátios abertos, quadra coberta, refeitório e laboratório. O coordenador de apoio à gestão pedagógica da escola, Lucas de Andrade Carvalho, explica que a comunidade apresenta muitos problemas que afetam as crianças. “ Elas entram em contato com os entorpecentes muito cedo, seja em sua venda ou consumo”. Ele ainda acrescenta: “Nosso objetivo, como escola, é mostrar e provar aos nossos alunos que o estudo e a formação são os melhores caminhos para que eles possam mudar suas vidas e vislumbrar um futuro diferente”.

Escola e Centro de lazer são opções para a participação dos moradores na comunidade

Carvalho destaca a importância de trabalhar junto com a comunidade e as famílias dos alunos. “É um relacionamento muito próximo. Existe um trabalho constante de acompanhamento de alunos faltosos, ligando ou indo à residência dos pais, e contamos também com o apoio de entidades como o Conselho Tutelar, Cras, Creas e a Casa do Bom Menino de Piracicaba”, explica. A professora de matemática Maria Margarete Ignácio concorda com Carvalho e chama a atenção também para a falta de espaços de lazer adequados e seguros. “Muitas vezes, os parquinhos que são construídos em praças, por exemplo, são tomados por comerciantes de drogas, lamenta. A aluna Laura Fernanda Pereira, do 9º ano, conta que, em comparação ao que era antes, o bairro melhorou muito, mas ainda há muito a fazer. “Acho que o que deveria melhorar mesmo é o combate à criminalidade”, diz. Para Laura, sua escola pode ser considerada um “ponto de luz” no Novo Horizonte. “Nós aprendemos muito lá e podemos nos divertir com nossos amigos”, revela. Segundo a mãe de Laura, Giovania Aparecida de Oliveira, 40 anos, a escola é realmente o lugar onde as crianças podem brincar. “A quadra está sempre cheia, porque no bairro não tem muitos brinquedos”, diz. Ela indica outro problema enfrentado pela comunidade: o acúmulo de lixo em terrenos abandonados e nas ruas. “A coleta demora muito, então sempre tem entulho acumulado”, conclui.

“Feirão” garante doação de roupas Oficina de Fotografia na Comunidade

Larissa Lima Um verdadeiro “feirão” de roupas animou chamou a atenção dos participantes do Unimep na Comunidade Novo Horizonte. A ideia é simples. Antes do evento um grupo de pessoas saiu pelo próprio bairro para arrecadar roupas fora de uso. Todo o material foi exposto em bancas e cada pessoa pode levar para casa até 20 peças. Peças de roupas doadas foram escolhidas pelos participantes Mães escolheram roupas para os filhos, marido e até peças para a casa. no, mas muitas outras peças, inclusive A moradora Ana Barroso, 53, achou a de itens na moda, foram doadas. “O que iniciativa muito boa, pois trouxe bene- gostamos, pegamos”, disse a moradora fícios diretos para aqueles que não têm Edijaine, 24, durante o evento. A moracondições de comprar roupas novas. dora Luzia Aparecida de Oliveira, 28, As roupas de frio foram as mais pro- procurou roupas até para os vizinhos que curadas, como preparação para o inver- estavam trabalhando.


NOV

HORIZ

TE ON

Novembro/2014

O

9

A prática que ensina Vanessa Zumstein

O

contato com a população e com uma realidade diferente da sala de aula foram os principais ganhos para os alunos da Unimep que participaram do Projeto de Extensão Unimep na Comunidade. A presença no evento e em sua preparação proporcionou aos alunos maior compreensão sobre o dia a dia das profissões que vão exercer no futuro. As alunas do quinto semestre de pedagogia, Mayara Oliveira Brás e Adriana de Almeida Santana, avaliam que sair da teoria e viver a prática proporciona não só experiência profissional como aprendizado pessoal. “Fomos muito bem recebidas, as crianças estão interagindo mais do que esperávamos. Não estamos só ensinando, estamos aprendendo com eles” afirma Mayara. O curso de nutrição levou ao Novo Horizonte atrações inusitadas: brigadeiros alternativos, feitos a partir de alimentos diferentes como feijão preto. Para as estudantes Bruna Lourenço e Stela Grecchi, alunas do terceiro semestre, foi uma experiência diferente. “As pessoas ficaram muito curiosas e após provar e aprovar o sabor, surpresas por saber do que era feito”, conta Bruna. Raiza Cruz de Souza, aluna do quinto semestre de psicologia, disse que já participou de eventos similares e que

Fotos: Vanessa Zumstein

ALUNOS DA UNIMEP PRESTAM SERVIÇOS, INTERAGEM E APRENDEM Equipe da nutrição atuou com foco na orientação de hábitos alimentares

isso ajuda no relacionamento com a população e que é muito satisfatório pelo carinho recebido em troca de uma simples atitude. Raiza salienta: “É importante para que possamos ver que devemos ser profissionais que pensem no bem da comunidade e não só em dinheiro”. Isabela Schmidt, aluna do terceiro semestre do curso de Gestão de Recursos Humanos, orientou interessados em confeccionar currículos. Em sua opinião, o

importante, além de praticar o que aprende em sala de aula, foi conhecer as histórias das pessoas, ficas torcendo para que elas encontrem um emprego. Também foram prestados à comunidade serviços de orientação jurídica e os responsáveis foram os alunos do curso de Direito. Roberta Prestes, do nono semestre, destaca a importância da ligação dos estudantes com a comunidade e conta que além dos adultos

algumas crianças procuraram o setor. No circuito saúde a procura foi grande, pois foram oferecidos serviços como aferição de pressão, teste de glicemia, pesagem e medição de altura, orientação nutricional, orientação fisioterapêutica e orientação de fonoaudiologia. As alunas do quinto semestre de farmácia deram sua opinião sobre o evento. Nathália de Rezende Borin, que já trabalha na área, diz que foi uma experiência nova e Karolina Arrivabene acredita que o projeto ajudou a ter uma nova visão da profissão. Em meio a todas essas atividades estavam os alunos do curso de Jornalismo e fotografia, que ficaram responsáveis por orientar uma oficina de Fanzine e fazer a cobertura jornalística e fotográfica do evento. Joel Felipe Horácio, do terceiro semestre de Jornalismo, conta que foi uma experiência muito importante, tanto pessoal quanto profissional, e afirma que foi um meio de treinar o improviso e o raciocínio rápido. “Acredito que isso ajuda a ganhar confiança para eventos futuros”.

Oficina de Fotografia na Comunidade

Saúde realiza atendimento e orientação Larissa Ferreira Lojo Mariana Ciscato O “circuito saúde” foi um dos mais procurados pelas pessoas que participaram do Unimep na Comunidade Novo Horizonte. Durante o evento, estudantes dos cursos de Farmácia, Nutrição e Fisioterapia prestaram atendimento e orientações à população do bairro. Foram realizados testes de equilíbrio e glicemia, aferição de pressão, medição de altura e pesagem. Na área de fisioterapia, segundo o professor e coordenador do curso, Sérgio Henrique Borin, estiveram presentes alunos do 7°, 9° e 10° semestres. As ações prioritárias foram

a conscientização corporal e as avaliações de equilíbrio e coordenação. “É uma ação positiva, pois disponibiliza para a população uma boa orientação e possibilita aos alunos a oportunidade de praticar o que aprenderam na sala de aula”, avalia Borin. Entre as ações do curso de Nutrição destacaram-se avaliação antropométrica e uma oficina de culinária. A avaliação antropométrica consiste na medição de peso, altura e circunferência da cintura. “As duas primeiras medidas são para identificar riscos de baixo peso e obesidade e a terceira pode acusar riscos cardiovasculares”, explica a professora Valéria Ferratone.

Estudantes da área de saúde da Unimep realizam testes de glicemia nos participantes


NOV

HORIZ

TE ON

10

O

Novembro/2014

Oficina de Fotografia na Comunidade

Vanessa Zumstein

EDUCAÇÃO, CULTURA E CIDADANIA Carol Brunelli

PESSOAS DA COMUNIDADE, ALUNOS DA UNIMEP E VOLUNTÁRIOS MOSTRAM SUA ARTE E OFERECEM ORIENTAÇÃO

E

ducação, cultura e cidadania foram os destaques do Unimep na Comunidade 2014, realizado na Escola Professor Francisco Mariano da Costa, no bairro Novo Horizonte, no dia 17 de maio. O tema gerador, indicado pela própria escola, foi “Ação pela Cultura de Paz”. Como em anos anteriores, as atividades da área de educação, voltadas principalmente às crianças, atraíram muitos participantes. Durante toda a manhã ocorreram ações de: contação de histórias, teatro de fantoches, jogos cooperativos, mural de desenho, pintura, música, dança, pintura de rosto e massinha de modelar. As crianças também tiveram a oportunidade de aprender a confeccionar esculturas de argila, em oficina coordenada pela terapeuta artística antroposófica Raquel Schramm. A ação contou com apoio do Lions Clube de Piracicaba.


NOV

HORIZ

TE ON

Novembro/2014

O

Larissa Ferreira

Mas, se as crianças aproveitaram o evento, as pessoas de mais idade não deixaram por menos. Sob a coordenação da Universidade Aberta à Terceira Idade, da Unimep, ocorreram várias iniciativas destinadas a este público. O programa utilizou a quadra da escola, para promover atividades com músicas, coreografias e exercícios leves. Além disto, houve apresentação do Coral da Terceira Idade. A proposta foi proporcionar benefícios para o corpo e para a mente. “Gosto muito de trabalhar com a terceira idade. Os idosos são ativos e participativos. É sempre uma alegria”, contou Elizangela Real, coordenadora do programa. Maria Teresa, 61, disse que gostou muito do evento. “Não faltaram atividades. Ganhamos bastante em qualidade de vida. Ficamos sem tempo de ficar estressadas ou deprimidas”, salientou. Os visitantes também tiveram a oportunidade de conferir uma mostra de 20 caricaturas que ficaram expostas na entrada da unidade. O material foi selecionado pelo presidente do Salão Universitário de Humor de Piracicaba, professor Camilo Riani. Ele explica a opção por este tipo de arte: “É um humor universal, ou seja, é facilmente compreendido por crianças, por adultos ou idosos”. Também neste campo, chamou a atenção o conjunto de apresentações artísticas realizadas em palco montado no pátio da escola. Passaram pelo local: grupos de teatro, músicos de diversos estilos, entre outros. A maior parte das atrações foi de pessoas da própria escola e comunidade, mas grupos da Unimep também marcaram presença. Um dos destaques foi o coral formado por alunos da Alunos da Macrobyte, escola de formação profissional de Piracicaba, que cantou músicas em inglês, idioma que os alunos estão estudando há quatro meses.

11

Vanessa Zumstein

Direitos Um serviço também bastante procurado durante o Unimep na Comunidade foi o de orientação jurídica, oferecido pelo Curso de Direito. A atividade foi coordenada pelo professor Benjamin Garcia de Matos, para quem esta ação é importantíssima. Os atendimentos envolveram dúvidas relacionadas a Código do Consumidor, divórcio, direitos de viúvos, direitos familiares, proteção da mulher e direitos da criança, além de assuntos criminais. “O atendimento é voltado para pessoas sem condições financeiras para contratar um advogado”, diz Matos. A aluna Roberta Prestes, 24, do 9o semestre de direito, informou que após a orientação, as pessoas são encaminhadas para o Escritório Experimental Jurídico de Piracicaba da Unimep. A unidade fica na rua Campos Sales, próximo ao Fórum Francisco Moratto de Piracicaba. O encaminhamento e atendimento são gratuitos. Também na perspectiva da garantia de direitos e inclusão, os alunos do curso Tecnólogo em Recursos Humanos da Unimep auxiliaram os participantes na elaboração de currículos. Segundo a coordenadora do curso Carolina Lagrotta Sanchez, até 10h30 já haviam sido atendidos cerca de 40 pessoas e a expectativa era de atender até 150. “Percebi que as pessoas atendidas pos-

suem pouca experiência profissional e qualificação, o que prejudica a inserção no mercado de trabalho”, disse Carolina. O estudante Eliseu Soares, 14, um dos atendidos, afirmou que sempre teve dificuldade, mas saiu animado com o resultado. “Agora estou preparado para montar um bom currículo”, afirmou. Colaboraram: Ana Carolina Brunelli, Joel Horácio, Larissa Lima, Vanessa Zumstein e Vinicius Queiroz.

Apresentação com jovens, crianças e idosos entusiasmaram os presentes; cidadania privilegiou direito e emprego

Vanessa Zumstein


NOV

HORIZ

OLHAR ADOLESCENTE

Estudantes da Francisco Mariano registram evento Ana Carolina Brunelli Como parte das ações do Unimep na Comunidade, um grupo de alunos da Escola Francisco Mariano tive a oportunidade de participar de uma oficina de fotografia. Coordenada pelo professor Oliver Mann, do Curso de Fotografia da universidade, a atividade teve como principal objetivo incentivar a interação com as crianças e reforçar a importância do trabalho em equipe. Em uma oficina realizada na Unimep os alunos aprenderam conceitos da fotografia, percepção e construção visual, partes básicas de aparelhos fotográficos e manuseio da câmera. Nesta etapa os participantes

foram preparados para colocar em prática a fotografia, fazendo o registro do evento realizado no Novo Horizonte. Durante o projeto, as crianças das oficinas de fotografia se reuniram com as crianças das oficinas de jornalismo e trabalharam juntas. Enquanto uma buscava informações sobre os fatos, a outra registrava tudo em fotografias. “Foi uma experiência muito boa e deu uma visão radial de como funciona e interage a comunidade dentro do recinto escolar. A experiência de trabalhar com os adolescentes foi gratificante”, diz Mann, que acompanhou todos desde o início. Confira nesta página parte das fotos produzidas pelos alunos da Francisco Mariano.

As fotos desta página foram produzidas a partir de Oficina de Fotografia para a Comunidade, sob a orientação do professor Oliver Mann, com monitoria dos estudantes do Curso de Fotografia da Unimep: Amanda Caroline Paes Vieira, Hannytta Medici Morales, Maria Caroline Vechini e Tiago Rodrigo Degaspari Oliveira. Estudantes da Escola Francisco Mariano participantes e autores das fotos: Uyhara Leticia dos Santos Eguti, Jenifer Diana Amaro Pereira, Luiz Gustavo de Lima Cordeiro, David Vitor Grisotto, Leilaine Dias de Souza, Tainara Kelly Cardoso Camilo, Renan Willians Barros de Freitas, Bianca Beatriz da Silva Bicudo, Walisson da Silva Santos, Talita Caroline Morais Neves.

TE ON

12

O

Novembro/2014


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.